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Cadernos PDE
Relação Interdisciplinar:
PLANO DE TRABALHO
MARINGÁ
2013
CELIA REGINA CALVO
MARINGÁ
2013
IDENTIFICAÇÃO
NRE: Maringá
Para Fromm (1971) citado por Soler (2008) expõe que para aprender uma arte é
necessário o domínio da teoria e o domínio da prática. Nessa unidade didática
retrataremos conceitos e características dos jogos cooperativos para assim embasar
nossas aulas e atividades, pois, “falar em cooperação é falar em aceitação, ajuda
mútua, divertimento, prazer, qualidade de vida, enfim, criar possibilidades de
mudanças” (SOLER, 2008, p.23).
Os jogos cooperativos tem como foco principal a busca por uma meta comum,
assim, a união entre os participantes e que levará ao alcance da vitória. “Nos jogos
cooperativos, joga-se para superar desafios e não para derrotar os outros; joga-se para
gostar do jogo, pelo prazer de jogar” (BROTTO, 2001, p. 54). Amaral (2004) concorda
com Brotto (2001) quando expõe que os jogos cooperativos constituem uma atividade
coletiva que tem por objetivo a conquista de objetivo. Porém, o autor frisa que nem
sempre este objetivo precisa ser comum entre as partes, desde que o processo da
conquista satisfaça todos os envolvidos.
Brotto (2001) entende que temos no jogo uma oportunidade concreta de nos
expressarmos com um todo harmonioso, um todo que integra virtudes e defeitos,
habilidades e dificuldades, bem como as possibilidades de aprender a “ser” por inteiro
e, não, pela metade. Jogando por inteiro, podemos “desfrutar da inteireza uns dos
outros e descobrir o jogo como um extraordinário campo para a descoberta de si
mesmo e para o encontro com os outros” (BROTTO, 2001, p. 87). O autor ainda
complementa dizendo que aprendendo a jogar dentro do estilo cooperativo,
desfazemos a ilusão de sermos separados e isolados uns dos outros e percebemos o
quanto é bom e importante ser a gente mesmo, respeitar a singularidade do outro e
compartilhar para o bem-estar comum.
Brown (1994) explica que os jogos cooperativos podem interferir no
estabelecimento de relações mais harmoniosas. O autor entende que esta forma de
jogar visa à contribuição participativa, busca eliminar o clima agressivo e ajuda o
desenvolvimento da empatia e da comunicação. Soler (2008) complementa os estudos
de Brotto (2001) ao considerar que os jogos cooperativos favorecem algumas atitudes
essenciais para o exercício da convivência, pois evitam situações de exclusão;
diminuem as chances de experiências negativas; favorecem o desenvolvimento das
habilidades motoras e capacidades físicas (universo psicomotor) de forma prazerosa;
estimula um clima de alegria e descontração; promove o respeito e a valorização pelo
diferente e ensina para além das regras e estruturas do jogo.
Orlick (1989) baseou-se nos esportes e jogos tradicionais e foi inserindo
valores e princípios dos jogos cooperativos. Dividiu os jogos cooperativos em
diferentes categorias: Jogos cooperativos sem perdedores, Jogos cooperativos de
resultado coletivo, Jogos de inversão, Jogos semi-cooperativos.
Estas categorias nos possibilita a aplicação das atividades e favorecem de
forma significativa a prática pedagógica, e na presente proposta desta unidade didática
estaremos proporcionando todos estes tipos de jogos educativos cooperativos. Amaral
(2008) explica que ao selecionar uma atividade, os objetivos devem estar claros,
adequar as atividades ao interesse dos alunos e ao ambiente. Procurar estabelecer
gradativamente o nível de dificuldades, à motivação e cooperação deste mesmo grupo.
Soler (2008) lista 11 habilidades que são desenvolvidas a partir do trabalho em
grupo por meio dos jogos cooperativos: participação igual; ouvir atentamente os outros
integrantes do grupo; olhar para quem fala; negociar; integrar no jogo as ideias
propostas; ser responsável; contribuir com as ideias e ideais; agir como líder e liderado
dependendo da situação; discordar com amorosidade e ampliar propostas de outros
participantes.
A participação igual é suscitada pelo jogo cooperativo, no qual todos os
participantes têm o mesmo grau de importância durante a atividade.
Consequentemente, evita-se o sentimento de rejeição e faz com que cada integrante
se sinta valorizado. As habilidades de ouvir atentamente os outros integrantes do
grupo, assim como olhar para quem fala é atitude de puro respeito, que os jogos
cooperativos prezam tanto, pois não se deve interromper a linha de raciocínio de outro
colega e a questão de olhar demonstra interesse no que o colega tem para falar.
A negociação está presente na maior parte das atividades cooperativas, pois
quando o professor propõe o desafio os alunos precisam discutir sobre a melhor forma
de alcançar o objetivo. Para isso é necessário que seja escutado a opinião de todos
para que se chegue a uma estratégia comum ao grupo, a um acordo. Para que haja
coerência na atividade é importante que durante a prática do jogo cooperativo seja
respeitada a ideia ou as ideias discutidas antes de ser iniciada a atividade.
3. ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
REFERÊNCIAS
AMARAL, J. D. Jogos Cooperativos. São Paulo: Phorte, 2004.
___________. Jogos Cooperativos. São Paulo: Phorte, 2007.
BREGOLATO, R. A. Cultura Corporal do Jogo. São Paulo: Ícone, 2005.
BROTTO, F. Os Jogos Cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de
convivência. São Paulo: Projeto Cooperação, 2001.
BROWN, G. Jogos Cooperativos: teoria e prática. São Leopoldo: RS Sinodal, 1994.
CAILLOIS, R. Os jogos e os Homens: a máscara e a vertigem. Lisboa: Cotovia, 1990.
HUIZINGA, J. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo:
Perspectiva, 1996.
ORLICK, T. Vencendo a Competição. São Paulo: Círculo do livro, 1989.
PAES, R. R. Educação Física Escolar: o esporte como conteúdo pedagógico do
ensino fundamental. Canoas: ULBRA, 2001.
PIAGET, J. O nascimento da Inteligência na Criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
SOLER, R. Educação Física: Uma Abordagem Cooperativa. Rio de Janeiro: Sprint,
2006.
_________. Brincando e Aprendendo com os Jogos Cooperativos. Rio de Janeiro:
Sprint, 2008.
ANEXO A
Questionário
1. Você considera que houve uma melhora positiva no comportamento dos alunos
dos 6º e 7º anos após a aplicação do projeto “JOGOS COOPERATIVOS” em
relação à última avaliação pedagógica de 2013? Por favor, justifique.
4. Você considera que houve uma melhora no clima em sala de aula, tornando o
ambiente mais calmo e atrativo após os alunos dos 6º e 7º participarem do
projeto “JOGOS COOPERATIVOS” em relação à última avaliação pedagógica
de 2013? Por favor, justifique.
1ª Atividade:
2ª Atividade:
Neste mural as crianças fará uma autobiografia, e no papel colocará nome, idade,
endereço, diversão, a disciplina e comida favorita, as coisas que mais gosta e menos
gosta de fazer.
Fica livre para colocar no papel outras informações que acharem necessário.
Em um segundo momento as crianças devem desenhar mãos em cartolinas coloridas e
recortá-las, e nelas escreverem o que entendem por cooperação, solidariedade,
valores, atitude, e depois colar no mural.
Assim, o visual das mãos coloridas recortadas e coladas ficará visualmente
representado no sentido de representar a ideia de grupo, união, cooperação.
3ª Atividade:
1. A AMEBA
Material: Nenhum.
Disposição: O grupo deve ser dividido, e uma pessoa é escolhida para ser o pegador,
o restante deverá fugir.
Desenvolvimento: O pegador e os fugitivos devem se mover lentamente. Se o
pegador conseguir apanhar sua presa, os dois passam a formar uma ameba que
continua a se movimentar o mais devagar possível. Quando o par capturar uma
terceira pessoa, esta se agrega à ameba, que é quase adulta. Quando uma quarta
pessoa se juntar ao grupo, a ameba vira adulta e deve então se dividir em duas
amebas adolescentes. As duas amebas continuam a caçada. O jogo termina quando
todos fizerem parte da ameba, e agora podem cantar e dançar pelo espaço do jogo.
Objetivos:
a) Estimular a cooperação;
b) Desenvolver habilidades motoras, tais como: andar, correr, saltar etc.
c) Propiciar descontração e alegria.
2. BALÃO MALUCO
4. BASQUETE COOPERATIVO
5. BATE E VOLTA
Material: Tiras de borracha. As tiras são amarradas em forma circular. (As tiras de
borracha podem ser substituídas por um elástico resistente).
Disposição: Todos os participantes dentro d circulo formado pelas tiras de borracha,
cuidando para que essa fique ao nível da cintura.
As pessoas devem inclinar-se para trás (frente a frente), deixando que a tira as
sustente. Ao final do facilitador, dois participantes trocam de lugar rapidamente,
fazendo-o várias vezes até alcançar um ritmo de vaivém.
Quando se consegue com duas pessoas, integra-se outro par, e depois outro, e assim
sucessivamente.
Variação: Podem-se numerar os participantes (aos pares), e o facilitador, fora do
círculo, vai chamando os números. Os pares trocam de lugar quando forem chamados
pelo número.
Objetivos:
a) Trabalhar a atenção;
b) Desinibir e reforçar a ideia de grupo;
c) Desenvolver a atenção e a observação.
Material: Nenhum.
Disposição: Todos à vontade destacam-se um para começar, sendo o “pegador”.
Desenvolvimento: Dado o sinal de início, o jogador sorteado para começar o jogo
corre em perseguição a todos os outros. O que for apanhado deverá dar-lhe a mão e,
assim, unidos, partirão à conquista de outro.
Os novos amigos incorporar-se-ão ao grupo dos perseguidores, unindo as mãos em
fileira, que será a rede. Correrão assim em perseguição aos que estiverem dispersos.
Os fugitivos tentarão escapar. O jogo termina quando se formar uma grande rede com
todos os jogadores.
Objetivos:
a) Incentivar o trabalho em equipe;
b) Desenvolver hábitos e habilidades de trabalho em grupo;
c) Desenvolver habilidades motoras, tais como: andar, correr e desviar.
7. COBRA GIGANTE
Material: Nenhum.
Disposição: Todos formando pares de bruços com as pernas e os braços esticados,
uma pessoa segurando nos tornozelos da pessoa frente.
Desenvolvimento: O objetivo dos pares é se arrastar pelo solo em movimentos
ondulatórios. Logo, elas se juntam para formar uma cobra de quatro pessoas, de oito,
dez etc. até que o grupo todo forme uma imensa cobra.
Objetivos:
a) Estimular a cooperação;
b) Reforçar o trabalho em equipe;
c) Desenvolver habilidades motoras, tais como: arrastar, desviar etc.
8. CORDA AMIGA
Material: Uma corda bem grossa amarrada nas pontas, para formar um círculo.
Disposição: Todos ao redor da corda, esticando-a. Quando a corda estiver bem
esticada, todos se agacham e, à contagem de três, todos se levantam, ao mesmo
tempo.
Desenvolvimento: Essa experiência pode ser repetida várias vezes. O efeito é como
se houvesse alguma energia que impulsionasse todos. Também se pode fazer este
jogo com o grupo sentado sobre a corda e girando.
Para fazer isso, o grupo estica a corda ao nível da cintura. O facilitador convida um
grupo de cinco ou seis participantes para sentar-se, todos se apoiando nos ombros dos
vizinhos. O grupo estica a corda, levantando os companheiros sentados, girando-os.
Pondo a corda no chão, podem-se convidar alguns companheiros para pararem sobre
a corda e apoiarem-se com as mãos nos ombros dos vizinhos.
Num grupo de trinta participantes, pode haver cinco ou seis que param sobre a corda.
Essas pessoas têm que estar distribuídas ao redor do círculo.
O facilitador explica que tentarão levantar seus companheiros, subindo pouco a pouco
a corda. Todos ao mesmo tempo.
Objetivos:
a) Integrar-se ao meio social;
b) Incentivar o trabalho em grupo;
c) Discutir valores;
d) Desenvolver habilidades motoras, tais como; girar, levantar, flexionar e
estender.
12. EQUILÍBRIO
Material: Nenhum.
Disposição: Divididos em pares, frente a frente, dando as mãos e juntando os
pés.
Desenvolvimento: O objetivo é que os pares consigam alcançar um ponto de
equilíbrio, fazendo movimentos e cooperando. A partir da disposição inicial, e
sem levantar os pés do solo, cada integrante vai se deixando cair com o corpo
completamente reto. Cada um tenta conseguir o ponto de equilíbrio dentro da
dupla. Uma vez alcançado o ponto de equilíbrio, a dupla pode tentar fazer
movimentos cooperando e sem flexionar os braços. Podem-se fazer algumas
perguntas: “Como nos sentimos?” “Foi fácil encontrar o ponto de equilíbrio?”
“O que acontece quando os pares são desproporcionais?”.
Objetivos:
a) Aprimorar a relação interpessoal;
b) Estimular a cooperação;
c) Exercitar o equilíbrio.
15. FOTOGRAFIAS
Material: Nenhum.
Disposição: Formar o grupo como se fosse tirar uma foto. Na fileira da frente,
sentados, na fileira do meio, ajoelhados ou agachados e na fileira de trás, em pé.
Todos bem juntinhos colocam as palmas das mãos à altura da cabeça.
Desenvolvimento: Um de cada vez sairá do grupo e, tomando impulso, correrá e
saltará sobre o grupo que acolhe, sem deixar que caíssem no chão. O grupo
deve encorajar os participantes que se preparam para o voo.
Objetivos:
a) Adquirir hábitos saudáveis de relações interpessoais;
b) Incentivar o espírito de equipe;
c) Discutir valores.
Material: Nenhum.
Disposição: À vontade pelo espaço destinado ao jogo.
Desenvolvimento: Andar livremente, e ao sinal do facilitador, começar a imitar o
modo de andar de outro participante, tentando fazer com que ele não perceba.
Imitar por algum tempo, e cada vez que o facilitador disser: “Agora troca”,
procurar outra pessoa para continuar imitando. Após algum tempo, o facilitador
dirá: “Agora pega!” E cada pessoa tentará pegar aquela que perseguia neste
momento. O jogo fica muito divertido, pois você foge de um, e persegue outro.
Objetivos:
a) Adquirir hábitos saudáveis de relações interpessoais;
b) Aprimorar a atenção e a observação.
19. FUTPAR
25. LEVANTE-SE
Material: Nenhum.
Disposição: Todos formando duplas, sentados um de costas para o outro.
Desenvolvimento: O facilitador explica que as duplas devem levantar sem a
ajuda das mãos.
Objetivos:
a) Estimular a cooperação;
b) Reforçar o trabalho em equipe;
c) Afirmação enquanto grupo.
Material: Nenhum.
Disposição: Em duplas.
Desenvolvimento: Quando as duplas já estão formadas, o facilitador explica que,
na dupla, um será a câmera, e o outro, o fotógrafo. As câmeras estarão
carregadas com filmes de apenas três poses. Os fotógrafos saem a passear com
suas câmeras. Eles as guiarão, porque as câmeras terão que manter os olhos
fechados (para que o filme não seja velado). Quando o fotógrafo vê algo
interessante, ajusta sua câmera e no instante em que está pronto dispara,
esfregando o lóbulo da orelha. Quando sente que a estão disparando, a câmera
abre os olhos, capta a cena e fecha os olhos. Quando consegue fazer suas três
fotos, o par troca de papéis, e a câmera se convertem em fotógrafo. Terminando,
retornam ao local de saída e conversam sobre a experiência.
Objetivos:
a) Adquirir hábitos saudáveis de relações interpessoais;
b) Vivenciar uma situação sem usar um dos sentidos (visão);
c) Discutir valores.
Material: Nenhum.
Disposição: Todos de pé em uma grande roda
Desenvolvimento: Cada pessoa deverá pensar em um barulho e num movimento.
Uma pessoa começa e gradualmente todo mundo se junta, até que uma máquina
completa tenha sido criada.
Objetivos:
a) Estimular a cooperação;
b) Propiciar a relação interpessoal;
c) Permitir a maios aproximação do grupo.
Material: Nenhum.
Disposição: Todos formando um grande círculo.
Desenvolvimento: Cada participante escolhe em segredo o seu tesouro (pode ser
objeto de sua propriedade, uma qualidade que possua ou uma atividade que
pratique). Esse é seu tesouro e o grupo tem que tentar adivinhar o tesouro de
cada um, fazendo perguntas. Quando o grupo acertar o tesouro, a pessoa terá
que explicar por que escolheu aquilo como seu tesouro. E o grupo passa a tentar
adivinhar o tesouro de outro participante.
Variação:
Passar o seu tesouro através de mímica.
Objetivos:
a) Estimular a cooperação;
b) Exercitar a criatividade;
c) Discutir valores.
30. MURMURANDO
Material: Nenhum.
Disposição: Os participantes formando dois círculos, de mãos dadas.
Desenvolvimento: As pessoas dos círculos se deslocarão em direções
diferentes, passando por baixo ou por cima das mãos dos participantes. O
objetivo será formar um grande nó humano, e depois do nó feito, tentar voltar à
posição inicial. O grupo que conseguir terminar primeiro deverá ajudar o outro.
Objetivos:
a) Integrar-se ao meio social;
b) Enfatizar a importância do trabalho em grupo;
c) Desenvolver a atenção e o raciocínio;
d) Discutir valores.
32. NUNCA SÓ
Material: Nenhum.
Disposição: à vontade pelo espaço destinado ao jogo, entre os participantes
escolher um para ser o pegador.
Desenvolvimento: Dado o sinal de início, todos os participantes deslocar-se~
Ao pelo espaço à vontade (andando, correndo, saltando etc.). o pegador tem a
missão de pegar qualquer um que estiver sozinho. Os demais, para não serem
pegos, deverão dar a mão para alguém, formando uma dupla; estes não poderão
ser pegos. O pegador se afasta, todos soltam as mãos, e voltam a andar à
vontade.
Objetivos:
a) Integrar-se ao meio social;
b) Trabalhar a atenção e a sociabilidade;
c) Investir em relações interpessoais.
d) Discutir valores.
Material: Um bambolê.
Disposição: Um grande círculo, todos de mãos dadas, entre duas mãos coloca-
se um bambolê.
Desenvolvimento: Tentar fazer passar o bambolê pelo círculo. Como estão de
mãos dadas, os participantes devem fazê-lo com o movimento do corpo.
Importante à participação de todos do grupo, pois só assim o objetivo comum
será alcançado. Objetivos:
a) Integrar-se ao meio social;
b) Incentivar o espírito de equipe;
c) Enfatizar a importância do trabalho em grupo;
d) Discutir valores.
36. PEGA-BAMBOLÊ
Material: Vários bambolês.
Disposição: À vontade pelo espaço destinado ao jogo.
Desenvolvimento: Um pegador é escolhido e entrega-se a ele um bambolê. Este
procura apanhar alguém para substituí-lo, enfiando o bambolê pela cabeça da
pessoa perseguida. Para evitar que isto aconteça, os participantes devem se
juntar dando um grande abraço. (No mínimo, três pessoas).
Variação: Escolher mais pegadores, utilizando vários bambolês.
Objetivos:
a) Integrar-se ao meio social;
b) Desinibir e descontrair o grupo;
c) Desenvolver habilidades motoras, tais como: andar, correr e saltar.
Material: Nenhum.
Disposição: Todos à vontade pelo espaço destinado ao jogo, o facilitador
escolherá um para ser o pegador.
Desenvolvimento: O pegador terá que perseguir os outros participantes. Quando
conseguir, segurará a sua mão procurando pegar outro. Quem vai sendo pego,
forma uma corrente que, ao chegar a oito integrantes, se divide em dois grupos
de quatro pessoas que continuam perseguindo os outros, que ainda não foram
pegos. Sempre que a corrente tiver o número de oito integrantes, ela se divide
em duas.
Objetivos:
a) Estimular a cooperação;
b) Aprimorar a relação interpessoal;
c) Desenvolver habilidades motoras, tais como: andar, correr saltar, desviar
etc.
38. PIPOCAS MELADA
Material: Nenhum.
Disposição: Todos à vontade pelo espaço destinado ao jogo.
Desenvolvimento: O jogo começa com o facilitador pedindo para as crianças
pularem, como se fossem pipocas. Quando duas pipocas entram em contato
uma com a outra, elas devem ficar juntas. Uma vez grudadas, as crianças devem
continuar a procurar outras pipocas, até que todos formem uma grande bola de
pipocas.
Objetivos:
a) Estimular a cooperação;
b) Aprimorar a relação interpessoal;
c) Permitir a maior aproximação do grupo.
Material: Bambolês.
Disposição: Todos colocados dentro dos bambolês, menos um.
Desenvolvimento: O facilitador dará o nome de uma fruta para cada um. Quem
estiver no centro sem bambolê, dirá: “quero um coquetel de frutas de...”, e
menciona as frutas que vai querer nesse coquetel (tem que ser, no mínimo,
quatro). As pessoas das frutas mencionadas deverão trocar de bambolês, e a
pessoa do centro tentará entrar em um.
Quem sobrar reinicia o jogo, pedindo um novo coquetel.
Objetivos:
a) Exercitar a agilidade;
b) Desenvolver habilidades motoras, tais como: andar, correr, saltar etc.
c) Aprimorar a capacidade de liderança.
46. SALVEM-SE COM UM ABRAÇO
Material: Bexigas.
Disposição: Todos à vontade pelo espaço destinado para o jogo.
Desenvolvimento: O facilitador explica que se trata de um jogo de pega-pega, no
qual o objetivo é que todos se salvem. O pegador, com uma bexiga, tenta tocar o
peito de alguém. Se conseguir ele passará a bexiga e se inverterão os papéis.
Para não serem pegos, os participantes tem que se abraçar aos pares,
encostando o peito um no outro, salvando-se mutuamente.
O facilitador pode ir aumentando o número de pegadores, e propor abraços em
trio, quarteto, e grupos maiores.
Objetivos:
a) Estimular a cooperação;
b) Propiciar a relação interpessoal;
c) Permitir uma maior aproximação do grupo.
47. SAPATOS