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Vincent Cheung
Para dizer isto de uma outra forma ainda, embora eu afirme que temos um
conhecimento inato de Deus, eu não baseio nossa fé e certeza ou a nossa
teologia e apologética neste conhecimento inato; antes, devemos basear estas
coisas na revelação verbal.
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O Conhecimento Inato do Homem - Vincent Cheung Page 2 of 3
despeito das reivindicações ao contrário dos incrédulos.
Assim, nos referimos ao conhecimento inato não para provar a Escritura (antes,
é a Escritura que prova o conhecimento inato), mas somente para explicar por
que podemos nos comunicar com incrédulos e como nos relacionar propriamente
com eles.
Algumas pessoas têm falhado em notar esta distinção em meus escritos (ou
equivocadamente pensam que eu tenho falhado em fazer esta distinção em
meus escritos), de forma que elas falsamente me acusam de ser incoerente
sobre este ponto (isto é, como se eu negasse a intuição e então apelasse a ela).
Antes, no meu sistema de teologia e apologética, (se não fosse o fato de que a
Escritura o ensina) podemos jogar fora o conhecimento inato do homem e ele
permanecerá essencialmente não afetado (embora alguns ajustes práticos
seriam precisos), visto que ele não depende do conhecimento inato do homem.
Então, você escreve: “Estou pensando que talvez o que seja suprimido é o
conhecimento inato de Deus que está escrito em todo coração do homem”. Isto
está exatamente correto. Mas você poderia gostar de saber o porquê isto ainda
é chamado de conhecimento, se ele é suprimido ao ponto de ser negado. A
explicação é que apenas porque você conhece algo não significa que você
conscientemente pense sobre ele em todo tempo. Contudo, se você conhece
algo, isso implica que ele pode potencialmente ser recordado.
Isto tem similaridades com o que as pessoas querem dizer quando elas se
referem à memória reprimida, embora eu seja cauteloso quanto às implicações
que podem vir do uso desta palavra. Quando chega ao conhecimento inato de
Deus, a Escritura ensina que os pecadores conhecem a Deus em suas mentes,
mas que eles têm, de uma maneira moralmente culpável, suprimido ou
reprimido este conhecimento. Greg Bahnsen chama isto de o “auto-engano” do
pecador.
“Mas, tudo o que é exposto pela luz torna-se visível, pois a luz torna
visíveis todas as coisas. Por isso é que foi dito: Desperta, ó tu que
dormes,, levanta-te dentre os mortos e Cristo resplandecerá sobre
ti” (Efésios 5:13–14)
Para ler mais sobre o conhecimento inato de Deus, e suas implicações e usos,
por favor, veja minha Systematic Theology, Ultimate Questions, e
Presuppositional Confrontations.
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