Comprimido PROCESSO COMPLETO - GUILHERME SALOMÃO (2) - Compressed PDF

Processo: 5215864.05.2015.8.09.
0051
Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:31:03

GOIÂNIA - 4º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Procedimento do Juizado Especial Cível
Valor: R$ 1.000,00 | Classificador: Mérito
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Documento Assinado e Publicado Digitalmente em 20/10/2015 16:48:09
Assinado por DEBORA DE OLIVIERA LARA RASSI; DEBORA DE OLIVIERA LARA RASSI
Validação pelo código: 102845239145, no endereço: https://projudi.tjgo.jus.br/PendenciaPublica
Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051

Estado de Goiás
Poder Judiciário
Comarca de Goiânia
Goiânia - 4º Juizado Especial Cível
Praça Universitária, s/n, Faculdade de Direito - UFG, Setor Universitário, Fone:(62)3501-9100, CEP: 74.605-220
CARTA DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO - PROCESSO DIGITAL
4º Juizado Especial Cível

Processo nº 5215864.05.2015.8.09.0051
Nome Identidade CPF/CNPJ
Guilherme Salomão Guimarães
2616803151
Oliveira
Endereço:
Logradouro: Rua da Lagosta
Primeiro Número:
Requerente Complemento:
Bairro:JARDIM ATLANTICO
Cidade: GOIÂNIA
Estado: Goiás CEP: 74343400
Nome Identidade CPF/CNPJ
RIVOLI VEICULOS LTDA 73534471000153
Endereço:
Logradouro: Av 85
Número: 2867
Requerido
complemento:QUADRA 221, LOTE 22
Bairro: SETOR MARISTA
Cidade:GOIÂNIA
Estado:Goiás
Ação
Off-Line Valor da Causa: 1.000,00
Citação
Juízo
Audiência conciliatória designada para o dia 11/01/2016, às 16:30:00 horas
O(A) MM(A). Juiz(A) de Direito CITA a parte requerida, nos termos do art. 172, § 2º do CPC,
combinado com o art. 12 da Lei 9.099/95, para todos os termos da ação supra indicada, cuja
cópia da petição inicial segue anexa a presente, e INTIMA a comparecer pessoalmente perante
este Juízo à audiência de conciliação na data e hora designadas, no endereço supramencionado
(Ponto de referência: Faculdade de Direito da UFG, Praça Universitária).
=>Advertência: O não comparecimento pessoal às audiências importará em REVELIA,
reputando-se como verdadeiras as alegações iniciais do autor e proferindo-se o julgamento de
plano. Comparecendo a parte requerida (ré) e, não obtida a conciliação, poderá a ação ser
julgada antecipadamente, se for o caso, quando então a parte requerida será intimada a
apresentar contestação no prazo de 10 (dez) dias ou designar-se-á Audiência de Instrução e
Julgamento, antes da qual deverá ser apresentada a defesa, via sistema PROJUDI,
havendo, em qualquer caso, necessidade de se fazer assistir por advogado, em causas cujo
valor ultrapasse 20 (vinte) salários mínimos. Em se tratando de pessoa jurídica, o preposto da
parte requerida deverá apresentar, VIA PROJUDI e ANTES da audiência respectiva, carta de
preposição e cópia dos atos constitutivos, sob pena de REVELIA. => Fica, ainda, ressalvada
a possibilidade de inversão do ônus da prova nos processos que versarem sobre relações de
consumo (art. 6º, VIII, Lei 8.078/90 - Código de Defesa do Consumidor).
=>Observações:

Assinado por BRUNO DE SOUSA SARMENTO
Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051

Este processo tramita através do sistema computacional Projudi, cujo endereço na web é
http://www.tjgo.jus.br/projudi/ . Para se cadastrar neste sistema o advogado deverá comparecer
na sede do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, na Divisão de Gerenciamento de Sistemas,
munido dos seguintes documentos: fotocópia da carteira de identidade, CPF, OAB e comprovante
de endereço.
=>OS DOCUMENTOS PARA AUDIÊNCIAS (PROCURAÇÃO, CARTA DE PREPOSIÇÃO,

SUBSTABELECIMENTO, ATOS CONSTITUTIVOS, CONTESTAÇÃO ETC) DEVERÃO SER
EXCLUSIVAMENTE EM FORMATO DIGITAL, EM FORMATO PDF, COM NO MÁXIMO 1MB
(UM MEGABYTE) CADA E JUNTADOS AOS AUTOS ANTES DAS AUDIÊNCIAS
DESIGNADAS.
ATENÇÃO: Para visualizar o inteiro teor dos autos, acesse o site do Tribunal de Justiça,
utilizando o Mozila Firefox como navegador, e selecione na opção "SISTEMA PROJUDI", o
ícone "CONSULTA PROCESSO POR CÓDIGO".
Goiânia, 21 de outubro de 2015
___________________________________________
p/ Secretária de Juizado

Assinado por BRUNO DE SOUSA SARMENTO
Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Assinado por JOANA NEVES FERREIRA
Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Assinado por JOANA NEVES FERREIRA
Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051
Usuário: Lucia Regina Araújo Falcão - Data: 06/04/2016 16:15:08


Assinado por PEDRO GUIMARAES DE ALMEIDA CAIADO CUNHA E CRUZ
Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051

CARTA DE PREPOSIÇÃO
Pela presente Carta de Preposição, autorizamos a Sr. MARCOS VINÍCIO ROCHA

TAVARES, brasileiro, portador da Carteira de Identidade RG 6002442 SSP/GO e do CPF
nº 030.878.031-03, para representar a empresa RIVOLI VEÍCULOS LTDA., pessoa
jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF de nº 73.534.471/0001-53, com sede na
Avenida 85, nº 2.867, Qd. 221, Lt. 21/22, Setor Marista, Goiânia - GO, na qualidade de
preposto, perante a audiência de conciliação, a ser realizada não 4º juizado especial cível
de Goiânia no dia 11/01/2016 às 16:30 horas, referente ao Processo de nº
5215864.05.2015.8.09.0051 movido em seu desfavor por GUILHERME SALOMÃO
GUIMARÃES OLIVEIRA, podendo o mesmo transigir, fazer declarações, acordos e
composições judiciais, enfim realizar todos os atos visando o fiel cumprimento deste
mandato.
Goiânia/GO, 07 de janeiro de 2016.

Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO 4º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
DA COMARCA DE GOIÂNIA, ESTADO DE GOIÁS
REFERÊNCIAS:
PROCESSO Nº: 5215864.05.2015.8.09.0051
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
REQUERENTE: GUILHERME SALOMÃO GUIMARÃES OLIVEIRA
REQUERIDA: RIVOLI VEÍCULOS LTDA ME
RIVOLI VEÍCULOS LTDA ME., pessoa jurídica de direito

privado, inscrita no CNPJ sob o nº 73.534.471/0001-53, com sede na Avenida 85, nº
2.867, Quadra 221, Lote 21/22, Setor Marista, Goiânia - GO, neste ato devidamente
representada por seu representante legal DANIEL BARROS ARANTES, brasileiro,
solteiro, empresário, inscrito no RG de nº 324.9793-3186628 SSP-GP, CPF sob o nº
661.084.461-53, residente e domiciliado na Rua T-35, Quadra 105, Lt. 14, Setor
Bueno, CEP 74223-230, Goiânia-GO, por intermédio de seus procuradores
regularmente constituídos (DOC. 01), com endereço profissional constante neste
rodapé, onde receberão as intimações de praxe, vem à digna presença de Vossa
Excelência, apresentar
CONTESTAÇÃO
à ação de indenização por danos morais e materiais movida em seu desfavor por
GUILHERME SALOMÃO GUIMARÃES OLIVEIRA, pelos fatos e fundamentos a
seguir expendidos.
1
Avenida 2ª Radial, nº 415, QD. 48, LT. 26, Setor Pedro Ludovico, CEP 74.820-090, Goiânia/GO
Fone: (62) 3921-0364 – www.bmmadvocacia.com

Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051

1. SÍNTESE DOS FATOS DEDUZIDOS NA PETIÇÃO INICIAL
Em apertada síntese, o Requerente alega que teria se dirigido ao

feirão do Serra Dourada para adquirir um veículo, momento em que teria conhecido
um corretor de veículo de sobrenome FERREIRA. Afirma ainda, que teria ficado
interessado por um dos veículos mostrados pelo referido corretor, qual seja, um AUDI
A4 2.0, ano de fabricação 2011, modelo 2011, placa NWA-8008. Alega que na ocasião,
o referido corretor lhe teria dito que o veículo seria de propriedade da Requerida
RIVOLI VEÍCULOS.
Assim, para a concretização do negócio, afirma que se dirigiu a

loja da Requerida, momento em que esta teria confirmado a propriedade do veículo e
o interesse na realização do negócio. Dessa forma, alega que a venda teria ocorrido no
dia 09 de junho de 2015, sendo que o pagamento teria sido realizado na conta
corrente do corretor de nome Ferreira.
Informa que teria sido vítima de venda casada, já que a

Requerida teria realizado o serviço de despachante pelo valor de R$665,00 (seiscentos
e sessenta e cinco reais).
Alega que após a aquisição do veículo, mais especificamente no

dia 26 de junho de 2017, ele teria apresentado diversos defeitos, motivo pelo qual foi
levado à oficina SÓ ALEGRIA. A análise da oficina teria constatado que o veículo estaria
prestes a fundir, razão pela qual seriam necessárias algumas medidas de urgência,
como a substituição do motor.
2

Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051

Aduz que a Requerida teria se negado a reparar o veículo, sob a
alegação de que não seria a proprietária dele. Assim, em razão da suposta recusa da
Requerida em arcar com as despesas do conserto do veículo, o Requerente teria
arcado com o conserto do veículo sozinho.
Desta forma, ingressou com a presente demanda requerendo

basicamente:
a) A condenação da Requerida ao pagamento dos supostos

prejuízos materiais que teria sofrido, no valor de R$
19.900,00 (dezenove mil e novecentos reais);
b) A condenação da Requerida na reparação dos supostos danos

morais sofridos;
c) A inversão do ônus da prova
Entretanto, como será demonstrado, a seguir todas os fatos

aduzidos pelo Requerente não condizem com a verdade, razão pela qual nenhuma das
teses por ele levantados merecem prosperar. Passa-se, então, a impugnação específica
dos fatos e fundamentos aduzidos na exordial:
2. PRELIMINARMENTE –
2.1-DA CARENCIA DE AÇÃO POR ILEGITIMIDADE PASSIVA DA REQUERIDA
Antes de adentrar no mérito, necessário demonstrar a

ilegitimidade passiva da Requerida para figurar no polo passivo da presente demanda.
3

Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051

Ao contrário do que foi afirmado pelo Requerente, a Requerida
não era a proprietária do veículo no momento em que ele foi comprado. Isso porque,
a Requerida o vendeu a BRUNO HENRIQUE DE SOUSA NASCIMENTO, inscrito
no CPF nº 940.810.692-04, no dia 27 de junho de 2014, ou seja, quase 1 ano
antes de o Requerente comprá-lo, conforme contrato de compra e venda e
documento pessoal do comprador anexados a essa defesa (Doc.2 e 3,
respectivamente).
O senhor BRUNO HENRIQUE DE SOUZA NASCIMENTO,

aliás, assinou, no dia 07 de julho de 2014, um termo no qual confirma o
recebimento do veículo e assume total responsabilidade por ele, conforme
termo em anexo (Doc.4).
Contudo, ocorre que o adquirente do veículo jamais

realizou a sua transferência junto ao DETRAN-GO, razão pela qual, quando o
Requerente comprou o veículo, a Requerida ainda constava em seu
certificado de registro como proprietária.
Em razão da demora do cliente BRUNO HENRIQUE DE SOUZA

NASCIMENTO em transferir o veículo no DETRAN-GO, a Requerida o contatou
diversas vezes, seja por telefone, por notificação extrajudicial enviada por cartório no
dia 27/11/2014 (Doc.5) e até por e-mail, encaminhado no dia 06 de março de 2015
(Doc.6), conforme documentos em anexo.
Ocorre que o antigo proprietário do veículo se manteve inerte e,

além de não transferi-lo no DETRAN-GO, ainda o negociou, fazendo transparecer que a
Requerida ainda era a sua proprietária.
4

Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051

Nesse ponto, forçoso reconhecer que, nos termos do artigo 1267
do Código Civil (CC), a propriedade de bens móveis se transfere com a tradição.
Assim, sendo um veículo um bem móvel, a sua propriedade é transferida
exclusivamente com a sua entrega. No presente caso, o veículo foi entregue a BRUNO
HENRIQUE DE SOUZA NASCIMENTO no dia 07 de julho de 2014, situação
comprovada pelo termo de recebimento do veículo.
Assim, a partir do dia 07 de julho de 2014, BRUNO HENRIQUE

DE SOUZA NASCIMENTO passou a ser seu único e exclusivo proprietário, ainda que
no certificado de registro do veículo ainda constasse o nome da Requerida.
Aliás, o registro no DETRAN tem apenas a função de dar

publicidade às transferências e de ajudar o controle administrativo de
veículos pelo Estado, não sendo ele o responsável pela transferência da
propriedade. Nesse sentido, Sérgio Cavalieri Filho leciona que:
“...a propriedade da coisa móvel se transmite pela

tradição (traditio), diferentemente da coisa imóvel, que
se faz pelo registro. Consequentemente, consumada a
venda e entregue o veículo (traditio) ao adquirente, o
vendedor deixa de ser seu dono, independentemente da
transferência a ser feita no DETRAN, ou do registro do
contrato no Registro de Títulos e Documentos- registros,
esses, que, no caso, têm apenas o efeito de publicidade
e controle administrativo. Logo, o vendedor não pode ser
responsabilizado a título de dono, porque proprietário ele não
mais é.” (Grifo Nosso).
Destarte, frise-se que, apesar de o senhor BRUNO HENRIQUE

DE SOUZA NASCIMENTO, não ter agido em conformidade com o código de trânsito
brasileiro, e procedido à expedição de novo certificado de registro do veiculo no prazo
5

Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051

de 30 dias (artigo 123 §1º do CTB), tornou-se proprietário dele desde o momento de
sua entrega, que ocorreu no dia 07 de julho de 2014.
Assim, não há como a Requerida ser responsabilizada por

qualquer vício que o veículo tenha apresentado, já que deixou de ser a sua
proprietária no dia 07 de julho de 2014, quase 1 (um) ano antes de ele ser
adquirido pelo Requerente.
Importante asseverar ainda, que no momento em que o veículo

foi vendido ao senhor BRUNO HENRIQUE DE SOUZA NASCIMENTO ele se
encontrava em perfeitas condições. Ademais, o veículo pode ter se deteriorado
facilmente nesse intervalo de quase 1 (um) ano entre a venda para o senhor BRUNO
HENRIQUE DE SOUZA NASCIMENTO e a sua aquisição pelo Requerente.
De outra forma, forçoso reconhecer que a Requerida, em

nenhum momento, participou da venda do veículo, nem mesmo de forma indireta,
como intermediadora. Veja que a Requerida não conhece e nem possui qualquer
vínculo com o suposto corretor de veículos de nome Ferreira, citado pelo Requerente.
Aliás, caso ele tenha feito qualquer alegação no sentido de que possui qualquer tipo de
vínculo com a Requerida, estará mentindo e, possivelmente, praticando um crime, ao
utilizar o nome de uma empresa reconhecida no mercado para ludibriar consumidores.
O que de fato aconteceu, foi que o Requerente, acompanhado do

senhor BRUNO HENRIQUE DE SOUZA NASCIMENTO e mais um homem,
compareceram à loja da Requerida, no dia 08 de junho de 2015, com o fim de que a
empresa emitisse autorização para transferência do veículo junto ao DETRAN, já que,
conforme salientado em linhas volvidas, apesar de tê-lo vendido ao senhor BRUNO
HENRIQUE DE SOUZA NASCIMENTO no dia 07 de julho de 2014, ele jamais havia
6

Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051

providenciado a transferência junto ao supracitado órgão de trânsito, tendo à
autorização anterior perdido a validade.
Na oportunidade, a Requerida alertou o Requerente de que não

era mais a proprietária do veículo desde o dia 07 de julho de 2014, tendo lhe mostrado
todos os documentos que comprovavam a sua venda e entrega ao senhor BRUNO
HENRIQUE DE SOUZA NASCIMENTO.
Portanto, ao contrário do que o Requerente, de má-fé, tenta

fazer transparecer, ele tinha pleno conhecimento de que o veículo não pertencia à
Requerida, sendo que ele jamais foi negociado nas dependências dela ou por seus
representantes.
Apesar de não ser mais a proprietária, a Requerida realizou o

serviço de despachante para se certificar de que o veículo seria realmente transferido,
até porque, vinha tentando contato com o senhor BRUNO HENRIQUE DE SOUZA
NASCIMENTO para que ele providenciasse a transferência junto ao DETRAN há mais
de um ano. Logo, não há que se falar em venda casada, até porque o único serviço
prestado pela Requerida foi o de despachante.
Na ocasião, o senhor BRUNO HENRIQUE DE SOUZA

NASCIMENTO assinou um termo autorizando a transferência do veículo diretamente
para o Requerente (Doc.7), conforme termo em anexo, que apenas confirma tudo o
que foi alegado nessa defesa.
Veja que em nenhum momento a Requerida recebeu

qualquer valor pela venda do veículo, até porque jamais participou dela e de
qualquer de suas tratativas, já que o veículo não lhe pertencia. Toda a
7

Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051

negociação foi realizada entre o Requerente, o senhor BRUNO HENRIQUE DE
SOUZA NASCIMENTO e o suposto corretor de veículos de nome FERREIRA,
sendo esses que deveriam figurar no polo passivo dessa demanda. Aliás, o
próprio Requerente confirma em sua exordial, que todo o dinheiro do negócio
foi pago ao suposto corretor de veículos.
É nítido, então, que o Requerente parece querer se

aproveitar da boa condição econômica da Requerida para ser indenizado dos
prejuízos que alegado ter sofrido. Prejuízos esses, que a sua negligência na
condução do negócio e, a má fé do senhor BRUNO HENRIQUE FERREIRA DE
SOUZA NASCIMENTO e do suposto corretor de veículos, lhe causaram. Tal
atitude, aliás, faz até parecer que estejam agindo em conluio.
Logo, diante do que aqui foi exposto, não há qualquer

fundamento fático ou jurídico que torne a Requerida parte legítima para figurar na
presente demanda e, consequentemente, a indenizar o Requerente. Assim, deve o
processo ser extinto sem resolução do mérito, nos termos do artigo 267, inciso VI, do
Código de Processo Civil (CPC), por ausência de uma das condições da ação, qual seja,
a legitimidade da Requerida em figurar no polo passivo dessa demanda.
2.2 DA NECESSIDADE DE PROVA PERICIAL PARA VERIFICAÇÃO DA ORIGEM

DO VÍCIO DO VEÍCULO
Ultrapassada a preliminar de ilegitimidade passiva da Requerida,

faz-se necessário asseverar que em função do tipo de problema apresentado pelo
veículo, faz-se necessária a produção de prova pericial em seu motor a fim de que se
possa descobrir qual a origem do vício. A realização da prova pericial, fatalmente
demonstrará que o vício decorreu da má utilização do veículo pelo Senhor BRUNO
8

Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051

HENRIQUE DE SOUZA NASCIMENTO, o que isentará a Requerida de qualquer
responsabilidade.
Entretanto, sabe-se que os juizados especiais cíveis são

orientados pelos princípios da simplicidade, informalidade, economia processual e
celeridade, conforme se depreende da leitura do artigo 2º da lei 9099/1995. Assim,
demandas mais complexas, que exijam a produção de prova pericial para a formação
de convicção do juiz, deverão ser ajuizadas na justiça comum e não nos juizados
especiais. É o caso da presente demanda, em que a prova pericial é
fundamental para demonstrar que o vício surgiu quando o senhor BRUNO
HENRIQUE DE SOUZA NASCIMENTO já era proprietário do veículo e em
decorrência de sua má utilização.
Destarte, há que ser reconhecida a incompetência absoluta dos

juizados especiais cíveis para o julgamento da presente demanda. Neste sentido a
seguinte jurisprudência:
JUIZADOS ESPECIAIS. PERÍCIA. NECESSIDADE.

COMPLEXIDADE FÁTICA. INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA.
RECURSO CONHECIDO, INCOMPETÊNCIA RECONHECIDA.
1.A APURAÇÃO DO FATO DEMANDA PROVA PERICIAL
INCOMPATÍVEL COM O PROCEDIMENTO, TORNANDO A
CAUSA COMPLEXA E AFASTANDO A COMPETÊNCIA DOS
JUIZADOS ESPECIAIS. 2.RECURSO CONHECIDO,
RECONHECIDA A INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DOS
JUIZADOS ESPECIAIS. 3.RECORRENTE VENCIDO, ARCARÁ
COM CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS DE ADVOGADO
FIXADOS EM 10% DO VALOR CORRIGIDO DA CAUSA.
(TJ-DF - ACJ: 20130710039735 DF 0003973-19.2013.8.07.0007,
Relator: FLÁVIO AUGUSTO MARTINS LEITE, Data de Julgamento:
20/08/2013, 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do DF, Data de Publicação: Publicado no DJE :
21/08/2013 . Pág.: 298) (GRIFO NOSSO)
9

Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051

Assim, faz-se necessário a extinção da presente demanda, com fulcro
no artigo 51, inciso II da lei 9099/1995 e no artigo 267, inciso IV do CPC.
3. DA VERDADE DOS FATOS E DO MÉRITO
Caso as preliminares suscitadas acima não sejam acolhidas por

este douto juiz, hipótese que não se admite e, em homenagem ao princípio da
eventualidade e da impugnação especificada dos fatos, passa a Requerida a adentrar
no mérito da questão e a impugnar os argumentos levantados pelo Requerente em sua
exordial.
3.1- Da não aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor à presente

demanda
A presente demanda não poderá ser regida pelos preceitos

estabelecidos no Código de Defesa do Consumidor (CDC), já que a Requerida jamais
realizou qualquer tipo de negociação ou venda ao Requerente, estando, portanto,
ausentes a figura do consumidor, do fornecedor e qualquer relação de consumo.
Conforme afirmado em linhas volvidas, o veículo adquirido pelo

Requerente lhe foi vendido pelo Senhor BRUNO HENRIQUE DE SOUZA
NASCIMENTO que é pessoa física e, não vende carros com habitualidade. Logo, trata-
se de uma relação meramente civil. Ademais, o senhor BRUNO HENRIQUE DE
SOUZA NASCIMENTO sequer figura no polo passivo da presente demanda, sendo
este mais um motivo para serem aplicados os preceitos do Código Civil.
10

Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051

Assim, inaplicáveis os preceitos do CDC tais como
responsabilidade civil objetiva, inversão do ônus da prova, dentre outros.
3.2- Da ausência dos pressupostos da responsabilização civil.
Inicialmente, cumpre asseverar que não é à toa que a Requerida

está a mais de 20 (vinte) anos atuando de forma sólida na revenda de carros. É
exatamente por sempre agir com total transparência em suas negociações e sempre
visar à satisfação de seus consumidores, que ganhou grande reconhecimento no
mercado. Tamanha, então, foi à surpresa de seus proprietários ao serem informados
da existência da presente demanda. Trata-se, nada mais, nada menos, de uma
aventura jurídica totalmente absurda, intentada pelo Requerente, em que a Requerida
não possui qualquer tipo de responsabilidade.
Isso porque, conforme afirmado nos tópicos precedentes,

a Requerida jamais vendeu o veículo Audi a4 2.0, ano de fabricação 2011,
modelo 2011, placa NWA-8008 ao Requerente. O que de fato ocorreu, foi que
a Requerida vendeu o veículo ao senhor BRUNO HENRIQUE FERREIRA DE
SOUZA NASCIMENTO que o recebeu no dia 07 de julho de 2014.
Portanto, algumas considerações importantes devem ser

realizadas. A primeira delas, é a de que o senhor BRUNO HENRIQUE FERREIRA DE
SOUZA NASCIMENTO, adquiriu o veículo da Requerida, já usado, quase 1 ano
antes do momento em que o Requerente alega tê-lo adquirido.
Assim, o senhor BRUNO HENRIQUE FERREIRA DE SOUZA

NASCIMENTO o utilizou por um período de tempo bastante considerável,
sendo que o defeito alegado pelo Requerente pode ter surgido nesse espaço
11

Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051

de tempo, principalmente levando-se em consideração as condições a que o
veículo foi submetido.
De outra forma, tem-se que o senhor BRUNO HENRIQUE
FERREIRA DE SOUZA NASCIMENTO, nesse quase 1 ano de utilização do veículo,
jamais acionou a garantia legal dele, o que faz-se presumir que ele encontrava-se em
perfeitas condições. Aliás, nos termos do artigo 26, inciso II do CDC, houve até
decadência de seu direito de reclamar acerca de eventuais vícios apresentados pelo
veículo.
Não se pode esquecer ainda, que os requisitos ensejadores da

responsabilidade civil estão ausentes, quer adote-se o Código Civil (CC) como
referência, quer adote-se o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Ora, para que
surja o dever de indenizar são necessários, em regra a reunião dos seguintes
requisitos: conduta danosa, dano, nexo de causalidade entre a conduta e o
dano e a culpa lato sensu (caso o CC seja adotado como referência).
Veja-se que não há que se falar em qualquer conduta danosa

por parte da Requerida, que sequer vendeu ou negociou o veículo com o Requerente. A
Requerida foi colocada no polo passivo da presente demanda sem qualquer motivo,
aparentemente porque seria mais fácil para o Requerente receber de uma pessoa jurídica do
que de uma pessoa física. Se o veículo que o Requerente adquiriu possui qualquer defeito, eles
devem ser ressarcidos por quem o vendeu, no caso o senhor BRUNO HENRIQUE
FERREIRA DE SOUZA NASCIMENTO.
De outra forma, não há qualquer nexo de causalidade entre

a conduta da Requerida e o supostos danos sofridos pelo Requerente.
Novamente, ressalte-se, que o veículo não foi vendido pela Requerida, não possuindo
ela qualquer informação sobre o modo como ele estava sendo utilizado ou seu estado
de conservação.
12

Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051

Quanto aos supostos danos suportados pelo Requerente,
estes decorreram diretamente da conduta negligente do senhor BRUNO HENRIQUE
FERREIRA DE SOUZA NASCIMENTO, que vendeu um veículo sem que ele estivesse
em boas condições.
Nenhum tipo de culpa da Requerida foi comprovada. Veja

que não existe qualquer comprovação que tenha agido com dolo, negligência,
imperícia ou imprudência.
Destarte é visível que além de os pressupostos do dever

de indenizar não estarem presentes, há ainda uma excludente da
responsabilidade civil, qual seja, a culpa exclusiva de terceiro.
Assim, é evidente que os pedidos de condenação da Requerida

ao pagamento de indenização por danos morais e materiais devem ser julgados
totalmente improcedentes, porque ausente os pressupostos da responsabilidade civil.
Aliás, quanto à alegação de que o Requerente teria sofrido

danos morais, tem-se que além de a Requerida de não ter contribuído em
nenhum momento para a situação pela qual ele alega ter passado, problemas em
automóveis, ainda mais usados, são relativamente comuns na sociedade
moderna e, portanto, não passam de uma situação corriqueira, um mero
dissabor, que nã é passível de indenização.
3.3- Da impossibilidade de inversão do ônus da prova
13

Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051

Incabível a inversão do ônus da prova no presente caso, já
que como afirmado alhures, inaplicáveis às disposições do Código de Defesa do
Consumidor (CDC), já que a Requerida jamais negociou qualquer veículo com o
Requerente. Dessa forma, devem ser aplicadas as disposições do Código Civil.
Além do mais, as alegações e documentos trazidos aos autos

pela Requerida, nessa defesa, desmentem por completo todas as afirmações
realizadas, de má-fé, pelo Requerente. Assim, inexistente a verossimilhança de
suas alegações. De outra forma, o Requerente não é hipossuficiente. Aliás, tem
muito mais conhecimento e acesso a documentos referentes ao veículo e a sua
venda do que a Requerida, que não participou em nenhum momento do negócio.
Assim, o pedido de inversão do ônus da prova deve ser

indeferido.
4- DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ
O Requerente, como exposto em linhas pretéritas, modificou,

de forma maliciosa, a verdade fática, já que, ao contrário do alegado na exordial,
a Requerida jamais negociou o veículo Audi com ele. Assim, através de afirmações
inverídicas, o Requerente tenta, maliciosamente, responsabilizar a Requerida por
danos causados por outrem.
Ao fazer a afirmações inverídicas em juízo, o

Requerente descumpre deveres inerentes às partes em um processo
judicial, que estão previstos no artigo 14, incisos I e II, do Código de
Processo Civil (CPC), quais sejam: expor os fatos em juízo conforme a
verdade e proceder com lealdade e boa fé.
14

Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051

Isto posto, nos termos do artigo 17, inciso II do CPC é
um litigante de má-fé. A punição para esta conduta está disposta no artigo 18 do
supracitado código, senão veja-se:
O juiz ou tribunal, de ofício ou a requerimento,

condenará o litigante de má-fé a pagar multa não
excedente a um por cento sobre o valor da causa e
a indenizar a parte contrária dos prejuízos que
esta sofreu mais os honorários advocatícios e
todas as despesas que efetuou.
§ 1o Quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé,

o juiz condenará cada um na proporção do seu
respectivo interesse na causa, ou solidariamente
aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.
§ 2o O valor da indenização será desde logo fixado

pelo juiz, em quantia não superior a 20% (vinte
por cento) sobre o valor da causa, ou liquidado por
arbitramento. (Grifo nosso)
Destarte, diante do exposto, deve o Requerente,

litigante de má-fé, ser condenado ao pagamento de multa não excedente a um
por cento do valor da causa, e a indenizar a Requerida dos prejuízos sofridos com
deslocamentos até às audiências e gastos com honorários advocatícios.
5. DOS PEDIDOS
Diante do exposto, e por tudo mais que dos autos consta,

requer-se a Vossa Excelência que:
15

Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051

a) Preliminarmente, seja a Requerida excluída do polo passivo
da presente demanda tendo em vista ser parte ilegítima, já que
jamais negociou o veículo com o Requerente, sendo o processo
extinto sem resolução do mérito, nos termos do artigo 267, VI do
CPC.
b) Ultrapassada a preliminar de ilegitimidade passiva da

Requerida para figurar na presente demanda, necessário que
seja acolhida a preliminar de incompetência absoluta do juizado
especial, em virtude da complexidade da causa, que necessita da
produção de prova pericial, extinguindo-se o processo sem
resolução do mérito, com fulcro no artigo 51, inciso II da lei
9099/1995 e no artigo 267, inciso IV do CPC;
c) No mérito julgue TOTALMENTE improcedentes os pedidos

formulados na exordial já que ausentes os pressupostos da
responsabilidade civil;
d) Indefira o pedido de inversão do ônus da prova pelas razões

expostas acima;
e) Condene o Requerente em litigância de má-fé e,

consequentemente, ao pagamento de multa não excedente a
um por cento do valor da causa, e a indenizar a Requerida
dos prejuízos sofridos com deslocamentos até às audiências
e gastos com honorários advocatícios,
16

Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em
especial, por prova documental, testemunhal e pericial.
Nesses termos, confia-se no deferimento.
Goiânia, 06 de janeiro de 2015.
PEDRO GUIMARÃES DE ALMEIDA

OAB/GO Nº 39.674
RENATO MULSER
OAB/GO Nº 33.497
17

Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051


Processo: 5215864.05.2015.8.09.0051



Comprimido PROCESSO COMPLETO - GUILHERME SALOMÃO (2) - Compressed PDF

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Comprimido PROCESSO COMPLETO - GUILHERME SALOMÃO (2) - Compressed PDF

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Processo: 5215864.05.2015.8.09.

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:31:03

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:31:03

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:31:03

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:31:03

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:31:03

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:31:03

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:31:03

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:31:03

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:31:03

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:31:21

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:28:28

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:28:28

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:28:28

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:28:28

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:29:54

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:29:17

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:29:17

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:30:32

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:39:22

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:39:22

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:39:22

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:39:22

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:41:03

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:41:03

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:40:12

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:40:12

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:40:12

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:42:11

CARTA DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO - PROCESSO DIGITAL

4º Juizado Especial Cível

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: DÉBORA DE OLIVIERA LARA RASSI - Data: 06/04/2016 15:42:11

=>OS DOCUMENTOS PARA AUDIÊNCIAS (PROCURAÇÃO, CARTA DE PREPOSIÇÃO,

Goiânia, 21 de outubro de 2015

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás