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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ - CAMPUS CASTANHAL
DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL E AÇÕES INCLUSIVAS
NÚCLEO DE ATENDIMENTO MÉDICO E DE ENFERMAGEM
Febre amarela urbana: em que um humano infectado anteriormente pela febre amarela
silvestre a transmite para mosquitos urbanos, como o Aedes aegypti, que a espalham.
É importante alertar que em ambos os casos a doença é a mesma, a diferenciação do
ciclo de transmissão apenas ajuda nas estratégias para evitar a disseminação da febre
amarela.
A pessoa permanece em estado de viremia, ou seja, capaz de transmitir o vírus para
mosquitos, por até 7 dias após ter sido picada.
Normalmente o vírus causa sintomas em pessoas que nunca tiveram a doença ou que
nunca tomaram a vacina contra febre amarela.
Não há relatos de transmissão de febre amarela direta entre pessoas.
Em casos mais graves o paciente pode apresentar delírios, convulsões e até entrar em coma.
Dependendo do dano causado no organismo, esta fase da febre amarela pode levar a morte no
intervalo entre sete e dez dias. Por isso, pessoas que são diagnosticadas com febre amarela
devem estar atentas ao aparecimento dos sintomas iniciais e observar se os sintomas mais graves
se manifestarem, para busca de ajuda médica.
Os sintomas da febre amarela podem ser confundidos
com malária, leptospirose, hepatite viral e dengue hemorrágica. Já os sintomas de dengue comum
também se assemelham, apesar de serem um pouco mais leves.
A febre amarela apresenta alta letalidade, por isso é importante que a população atenda aos
alertas dos serviços de saúde para vacinação, e desta formar prevenir a ocorrência de casos,
óbitos e surtos de maior magnitude. A vacina é segura e altamente eficaz (acima de 95%).
Para fortalecer o sistema de vigilância com informações precisas e rápidas, o Ministério da
Saúde implantou, em 2019, o aplicativo móvel do Sistema de Informação em Saúde Silvestre
(SISS-Geo). Ele já está disponível nas lojas Google Play e Apple Store e permite que
trabalhadores dos parques ecológicos, profissionais de saúde e a população em geral relatem
quando verem uma epizootia, ou seja, um macaco morto. Assim, ao ver o animal, o cidadão pode
fazer uma foto e enviar pelo próprio aplicativo. Neste caso, pode ser um alerta da circulação do
vírus da febre amarela naquela área.
No ano passado, a região Sul participou do projeto-piloto e a ideia é expandir para todo o
Brasil, em 2020. No estado do Paraná, o aplicativo começou a ser utilizado gradativamente pelos
municípios no ano passado e cerca de 95% dos gestores de saúde já fazem uso do aplicativo.
Neste ano de 2020 o Ministério da Saúde realizou campanha de vacinação contra Febre
Amarela até 31 de março em seis estados vizinhos ou limítrofes onde há circulação do vírus:
Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Pará. A vacina é a
forma mais segura e eficaz de evitar a doença e é indicada para pessoas entre 9 meses e 59
anos de idade. Contudo, grávidas ou pessoas com 60 anos ou mais devem procurar orientações
no serviço de saúde para avaliar a pertinência da vacinação.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
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INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ - CAMPUS CASTANHAL
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NÚCLEO DE ATENDIMENTO MÉDICO E DE ENFERMAGEM
Além desses estados, o Ministério da Saúde decidiu incluir os estados da Região Sul por
causa da dispersão do vírus para esses locais, por meio dos chamados ‘corredores ecológicos’,
faixas de vegetação interligadas que possibilitam o deslocamento da fauna e flora.
Referências
www.saúde.gov.br
www.minhavida.com.br