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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

Centro de Ciências Biológicas e da Natureza


Curso: Engenharia Florestal
Disciplina: PATOLOGIA FLORESTAL II - CCBN - 062
SINTOMATOLOGIA DE DOENÇAS DE PLANTAS
Prof. Dr. Nei S. Braga Gomes
• CONCEITOS:

• SINTOMATOLOGIA:

• É a parte da Fitopatologia que estuda os sintomas e sinais, visando a


diagnose de doenças de plantas;

• SINTOMA:

• Qualquer manifestação das reações da planta a um agente nocivo;

• SINAIS:

• Estruturas ou produtos do patógeno: ocorrem no tecido doente, estando


associados à lesão num estádio mais avançado do processo infeccioso;
• As estruturas patogênicas podem ser:

• Células bacterianas, micélio, esporos e corpos de frutificação fúngicos,


ovos de nematóides, etc.,

• Exemplos:

• As frutificações de alguns fungos, como esclerócios de Sclerotium rolfsii


em feijoeiro;

• Picnídios de Lasiodiplodia theobromae em frutos de manga;

• Peritécios de Giberella em trigo;

• Apotécios de Sclerotinia em soja;

• Micélio branco de Oidium em caupi;

• Massa de uredósporos ou teliósporos produzidas em pústulas por fungos


causadores de ferrugens em diversas plantas.
• Em algumas doenças, como os carvões, os sinais confundem-se com os
sintomas.

• Exsudações ou cheiros provenientes das lesões também podem ser


considerados como sinais.

• Exsudações viscosas compostas de células bacterianas liberados de órgãos


atacados constituem importantes sinais para a diagnose.

• Exemplos:

• Os talos de tomateiro infectados por Ralstonia solanacearum quando


submetidos a condições de alta umidade;

• Odor que constitui como sinal de doença, citando-se o mau cheiro emanado
do colmo de cana-de-açúcar atacado por Pseudomonas rubrilineans.
• Quadro sintomatológico:
• Sequência completa dos sintomas que ocorrem durante o desenvolvimento
de uma doença.

Mancha foliar Galha Verrugose


Pinta-preta do tomateiro Meloidoginose da cenoura Verrugose do abacateiro
(Alternaria solani) (Meloidogyne spp.) (Sphaceloma perseae)
SINAIS

Crescimento micelial e esporulação de


Geotrichum candidum
Esclerócios e (Podridão azeda da batata-baroa) Ascostromas de
crescimento micelial de Spaerodothis torrendiella
Sclerotium rolfsii (Lixa do coqueiro)
(Murcha-de-esclerócio
do feijoeiro)
• CLASSIFICAÇÃO DOS SINTOMAS:

• Conforme a localização em relação ao patógeno, as alterações produzidas no


hospedeiro e a estrutura e/ou processos afetados; .

• Quanto a localização dos sintomas em relação ao patógeno:

• SINTOMAS PRIMÁRIOS:

• Resultantes da ação direta do patógeno sobre os tecidos do órgão afetado;

• Exemplos.: manchas foliares e podridões de frutos;

• SINTOMAS SECUNDÁRIOS ou REFLEXOS:

• Exibidos pela planta em órgãos distantes do local de ação do patógeno;

• Exemplos.: murchas vasculares e subdesenvolvimento da planta.


SINTOMAS PRIMÁRIOS

Mancha Verrugose Mancha


Cercosporiose do caupi Verrugose do maracujá Alternariose da couve-chinesa
(Cercospora cannescens) (Cladosporium herbarum) (Alternaria brassicicola)
SINTOMAS SECUNDÁRIOS
OU REFLEXOS

Murcha bacteriana do pimentão Murcha-de-esclerócio do Mal-do-Panamá da bananeira


(Ralstonia solanacearum) feijoeiro (Fusarium oxysporum f.sp.
(Sclerotium rolfsii) cubense)
• Quanto as alterações produzidas no hospedeiro, podem ser classificados em:

• SINTOMAS HABITUAIS: Alterações no hábito de crescimento da planta

• Exemplos: superbrotamento, nanismo, esverdeamento das flores e


escurecimento dos vasos.

Superbrotamento Subdesenvolvimento Subdesenvolvimento


Malformação floral da mangueira Virose do pimentão Mosaico do mamoeiro
(Fusarium subglutinans) (Geminivirus) (Papaya ringspot mosaic virus)
• SINTOMAS LESIONAIS: Lesões na planta ou em um de seus órgãos

• Exemplos.: manchas necróticas, podridões e secas de ponteiro.

Mancha Podridão Mancha


Cercosporiose da alface Antracnose da pêra Queima das folhas do inhame
(Cercospora longissima) (Colletotrichum (Curvularia eragrostidis)
gloeosporioides)
• CRITÉRIOS PARA A CLASSIFICAÇÃO DE SINTOMAS:

• Um dos principais critérios utilizados se baseia nas alterações da estrutura


e/ou de processos do hospedeiro, podendo ser separados em:

• SINTOMAS HISTOLÓGICOS: Quando as alterações ocorrem a nível celular;

• Granulose: Produção de partículas granulares ou cristalinas em células


degenerescentes do citoplasma;

Granulose
Melanose dos citros
(Phomopsis citri)
• Plasmólise: Perda de turgescência das células, devido à perda de água pelo
protoplasma, causada por distúrbios na membrana citoplasmática;

• Exemplos.: podridões moles causadas por Pectobacterium spp.

• Vacuolose: Formação anormal dos vacúolos no protoplasma das células,


levando à degeneração.

Plasmólise Plasmólise
Podridão mole da batata Podridão mole da alface
(Pectobacterium spp.) (Pectobacterium spp.)
• SINTOMAS FISIOLÓGICOS:

• Podem ocorrer na fisiologia do hospedeiro, das seguintes formas:

• Utilização direta de nutrientes pelo patógeno:

• Por serem heterotróficos, necessitam de carboidratos e proteínas do


hospedeiro para seu desenvolvimento;

• Exemplo: a produção de grãos de centeio é inversamente proporcional à


produção de esclerócios de Claviceps purpurea, agente do esporão;

• Aumento na respiração do hospedeiro:

• O processo infeccioso nos tecidos do hospedeiro gera na área lesionada um


aumento na taxa de respiração das células atacadas e adjacentes;

• Exemplo: plantas de trigo atacadas por Ustilago tritici, agente do carvão,


apresentam um aumento em 20% a respiração em relação a plantas sadias;
• Alteração na transpiração do hospedeiro:

• Conforme o estádio de colonização pelo patógeno, o hospedeiro pode


apresentar aumento ou redução na taxa de transpiração;

• Exemplo: Plantas de bananeira e tomateiro, infectadas por Fusarium


oxysporum, agente de murchas vasculares, exibem no início do ataque um
aumento na transpiração e, posteriormente, uma redução na respiração e
inibição do sistema de transpiração;

• Interferência nos processos de síntese:

• Devido a destruição da superfície da folha pela ação do patógeno, ou


indiretamente, pela interferência nas vias metabólicas do hospedeiro;

• Resultantes do acúmulo ou falta de hidrato de carbono, aminoácidos, sais


minerais, hormônios, enzimas ou até mesmo no balanço energético;

• Exemplo.: Em tomateiro atacado por Ralstonia solanacearum, ocorre a


descoloração vascular (devido ao acúmulo de melanina) e a produção de raízes
adventícias (excessiva produção de auxinas sob o estímulo da bactéria).
• SINTOMAS MORFOLÓGICOS:

• Quando as alterações exteriorizam-se ao nível de órgão, com


modificações visíveis na forma ou na anatomia.;

• Dependendo do tipo de modificação exibida pelo órgão afetado, estes


podem ser qualificados:

• SINTOMAS NECRÓTICOS :

• Necroses são caracterizadas pela degeneração do protoplasma, seguida


de morte de células, tecidos e órgãos, sendo classificados como:

• SINTOMAS PLESIONECRÓTICOS:

• Presentes antes da morte do protoplasma, devido a degeneração


protoplasmática e desorganização funcional das células;

• Os mais frequentes são:


• Amarelecimento:

• Devido a destruição da clorofila (do pigmento ou dos cloroplastos), variando


desde leve descoramento do verde normal até amarelo brilhante;

• Exemplo.: halo amarelado ao redor de manchas causadas por Alternaria,


Cercospora e Curvularia.

Queima das
folhas do
Míldio da
inhame
videira
(Curvularia
eragrostidis)

• Encharcamento ou Anasarca
• Condição translúcida do tecido encharcado devido à expulsão de água das
células para os espaços intercelulares, principalmente causadas por bactérias;
• Exemplo.: míldio da videira causado por Plasmopara viticola.
• Murcha:

• Causa a flacidez das folhas ou brotos devido à falta de água, devido a


distúrbios nos tecidos vasculares e/ou radiculares;

• As células perdem a turgescência, podendo ser permanente, ou temporária,


nos períodos quentes do dia, mas recuperando a turgidez durante a noite.

• Exemplo: murchas causadas por patógenos vasculares, como Fusarium e


Ralstonia solanacearum.

Murcha bacteriana
do tomateiro
(Ralstonia
solanacearum)
• SINTOMAS HOLONECRÓTICOS :

• Presentes após a morte do protoplasma, em qualquer parte da planta, devido


morte das células, provocando mudanças de coloração do órgão afetado:

• Os mais frequentes são:

• Cancro:

• Lesões necróticas deprimidas, mais frequentes nos tecidos corticais de


caules, raízes e tubérculos, porém, pode ser observado em folhas e frutos;

• Exemplos:

• Cancro do hipocótilo do caupi causado por Rhizoctonia solani,

• Cancro dos ramos, caule e folhas da videira causado por Xanthomonas


campestris pv. viticola e;

• Cancro em folhas e frutos de plantas cítricas causado por Xanthomonas


campestris pv. citri.
CANCROS

Cancro Cancro cítrico


Cancro da videira
Rhizoctoniose do caupi (Xanthomonas
(Xanthomonas campestris pv. viticola)
(Rhizoctonia solani) campestris)
• Crestamento:

• Também denominado "requeima", refere-se à necrose repentina de órgãos


aéreos (folhas, flores e brotações);

• Exemplo: das folhas do tomateiro, causado por Phytophthora infestans.

• Tombamento:

• Também denominado "damping-off", caracteriza-se pelo tombamento de


plântulas, resultado da podridão de tecidos tenros da base do caulículo;

• Antes da emergência, reduzindo a germinação, é denominado "tombamento


de pré-emergência" e se for após, "tombamento de pós-emergência”;

• Exemplo: Tombamentos causados por fitopatógenos habitantes do solo,


como Rhizoctonia solani e Pythium spp.
• Escaldadura:

• Caracterizado pelo descoramento da epiderme e de tecidos adjacentes em


órgãos aéreos, parecendo que foi escaldado por água fervente;

• Exemplo: escaldadura da folha da cana-de-açúcar, causado por Xanthomonas


campestris pv. albilineans.

Crestamento Tombamento Escaldadura


Requeima do tomateiro Rhizoctoniose do caupi da cana-de-açúcar
(Phytophthora infestans) (Rhizoctonia solani) (Xanthomonas
albilineans)
• Estria:

• Lesão alongada, estreita, paralela à nervura das folhas de gramíneas;

• Exemplo: folhas de cana-de-açúcar com estria vermelha, causada por


Pseudomonas rubrilineans.

Estria vermelha da cana-de-


açúcar
(Pseudomonas rubrilineans)
• Gomose:

• Exsudação de goma a partir de lesões provocadas por patógenos que


colonizam o córtex ou o lenho de espécies frutíferas.

• Exemplo.: frutos de abacaxi com gomose, causada por Fusarium


subglutinans.

Gomose
Fusariose do abacaxi Podridão gomosa do meloeiro
(Fusarium subglutinans) (Didymella bryoniae)
• Mancha:

• Morte de tecidos foliares, que se tornam secos e pardos, sendo que a


forma varia conforme o tipo de patógeno envolvido, podendo ser de;

• Exemplos:

• Forma circular (zonas concêntricas): Pinta-preta do tomateiro, causada por


Alternaria solani;

• Forma angular delimitada pelos feixes vasculares (mancha angular do


feijoeiro, causada por Phaeoisariopsis griseola) ou;

• Forma irregular (helmintosporiose do milho, causada por Exserohilum


turcicum).

• São mais comuns em folhas mas podem estar presentes em flores, frutos,
vagens ou ramos.
MANCHAS

Circular Angular Irregular


Antracnose da mangueira Mancha angular do feijoeiro Sigatoka-amarela da bananeira
(Colletotrichum gloeosporioides) (Phaeoisariopsis griseola) (Pseudocercospora musae)
• Morte dos ponteiros:

• Morte progressiva de ponteiros e ramos jovens de árvores;

• Exemplo: morte descendente da mangueira, causada por Lasiodiplodia


theobromae.;

• Mumificação:

• Secamento rápido de frutos apodrecidos, consequente enrugamento e


escurecimento, formando uma massa dura, conhecida como múmia;

• Exemplo: podridão parda do pessegueiro, causada por Monilinia fructicola.

• Perfuração:

• Queda de tecidos necrosados em folhas, provocada pela formação de uma


camada de abscisão ao redor dos sintomas;

• Exemplo: folha de beterraba com cercosporiose, causada por Cercospora


beticola.
Morte dos ponteiros
Morte descendente da
mangueira (Lasiodiplodia
theobromae)

Mumificação
Podridão parda do
pessegueiro Perfuração
(Monilinia Cercosporiose da
fructicola) beterraba
(Cercospora beticola)
• Podridão:

• Aparece quando o tecido necrosado encontra-se em fase adiantada de


desintegração;

• Exemplos: podridão mole, podridão dura, podridão negra, podridão branca,


etc.

Podridão azul da laranja Podridão radicular do Podridão azeda da cenoura


(Penicillium italicum) feijoeiro (Geotrichum candidum)
(Fusarium solani f.sp.
phaseoli)
• Pústula:

• Pequena mancha necrótica, com elevação da epiderme, que se rompe por


força da produção e exposição de esporos do fungo.

• Exemplos: Ferrugens em vários hospedeiros.

Ferrugem do feijoeiro
(Uromyces
appendiculatus)
Ferrugem da goiabeira
(Puccinia psidii)
Ferrugem branca do
rabanete
(Albugo candida)
• Mosaico:

• Em áreas cloróticas aparecem intercaladas


com áreas sadias (verde mais escuro) nos
órgãos aclorofilados, típico de algumas viroses.

• Exemplos:

• Plantas de cana-de-açúcar com mosaico,


causado pelo vírus do mosaico da cana-de-
açúcar;

• Folhas de mamoeiro com mosaico, causado pelo


vírus do mosaico anelar do mamoeiro e ;

• Folhas de fumo com mosaico, causado pelo Mosaico do mamoeiro


vírus do mosaico do fumo. (Papaya ringspot mosaic virus)
• SINTOMAS PLÁSTICOS:

• Devido a anomalias no crescimento, multiplicação ou diferenciação de células


vegetais que levam a distorções nos órgãos da planta, classificados como:

• SINTOMAS HIPOPLÁSTICOS:

• Subdesenvolvimento devido à redução ou supressão na multiplicação ou


crescimento das células, os mais frequentes são;

• Albinismo:

• Por falta congênita da produção de clorofila, apresentando-se como


variegações brancas nas folhas, mas podendo, tomar todo o órgão;

• Exemplo: folha de cana-de-açúcar com escaldadura, causada por


Xanthomonas campestris pv. Albilineans.

• Estiolamento:

• Sintoma complexo, embora classificado como hipoplástico devido a falta de


clorofila, envolve hiperplasia das células, com alongamento do caule.
• Clorose:

• Esmaecimento do verde em órgãos clorofilados, por falta de clorofila, mas


diferencia-se do albinismo pois, os órgãos não ficam totalmente brancos;

• Exemplo: folhas de laranja com clorose variegada dos citros, causada por
Xylella fastidiosa.

Clorose variegada dos citros


(Xylella fastidiosa) Estiolamento do caupi
(Deficiência de luz)
Albinismo
Virose da catléia
• Enfezamento:

• Também conhecido por "nanismo“ e, refere-se à redução no tamanho da


planta toda ou de seus órgãos;

• Ex.: plantas de milho com nanismo, causado pelo vírus do nanismo do milho.

• Roseta:
• Caracteriza-se pelo encurtamento dos entrenós, brotos ou ramos,
resultando no agrupamento de folhas em rosetas;
• Exemplos:
• Plantas de abacaxi infectadas por Fusarium subglutinans;
• Roseta da roseira causada por vírus.
Enfezamento
Roseta da roseira
Nanismo do milho
(vírus)
(Spiroplasma kunkelli)
• SINTOMAS HIPERPLÁSTICOS:

• Superdesenvolvimento, por hipertrofia (aumento do volume celular) e/ou


hiperplasia (multiplicação celular exagerada), os mais frequentes são:

• Bolhosidade:

• Aparecimento, no limbo foliar, de saliências de aparência bolhosa;

• Exemplo: causada pelo vírus do mosaico severo em folhas de caupi.

• Bronzeamento:

• Mudança de cor da epiderme, que fica com cor de cobre (bronzeada) devido
à ação de patógenos;

• Exemplo: plantas de tomateiro infectadas pelo vírus do vira-cabeça, no


estádio inicial da doença.

• Encarquilhamento:

• Ou "encrespamento", pela deformação de órgãos (devido a hiperplasia ou


hipertrofia das células) localizando-se em apenas uma parte do tecido.

• Exemplo.: folhas de pessegueiro com crespeira, por Taphrina deformans.


Bronzeamento
Enrolamento da folha da videira
(Closterovirus)
Bolhosidade Encarquilhamento
Mosaico severo do caupi Crespeira do
(Cowpea severe mosaic pessegueiro
virus) (Taphrina deformans)
• Epinastia:

• Curvatura da folha ou do ramo para baixo, devido à rápida expansão da


superfície superior desses órgãos;

• Exemplo: epinastia da mostarda causada por Beet curly top virus.

• Fasciação:

• Estado achatado, muito ramificado e unido de órgãos da planta;

• Exemplo: fasciação do gerânio causada por Rhodococcus fascians.

• Galha:

• Desenvolvimento anormal de tecidos de plantas resultante da hipertrofia


e/ou hiperplasia de suas células;

• Exemplos: galhas nas raízes de vários hospedeiros causadas por Meloidogyne


spp. e galhas em rosáceas por Agrobacterium tumefaciens.
v

Fasciação basal do gerânio Galha da coroa da videira


(Rhodococcus fascians) (Agrobacterium vitians)

Epinastia da mostarda
(Beet curly top virus)
• Superbrotamento:

• Ramificação excessiva do caule, ramos ou brotações florais e, os órgãos


afetados podem adquirir o formato semelhante ao de uma vassoura;

• Exemplos: Vassoura de bruxa em plantas de cacaueiro e de cupuaçuzeiro


causadas por (Moniliophthora (= Crinipellis) perniciosa).

Vassoura-de-bruxa do cacaueiro Vassoura-de-bruxa em cacaueiro


•Superbrotamento:

Vassoura-de-bruxa em cupuaçuzeiro
(Moniliophthora (= Crinipellis) perniciosa)

Vassoura-de-bruxa em cupuaçuzeiro
(Moniliophthora (= Crinipellis) perniciosa)
• Verrugose (sarna):

• Crescimento excessivo de tecidos epidérmicos e corticais, geralmente


modificados pela ruptura e suberificação das paredes celulares;

• Lesões salientes e ásperas em frutos, tubérculos e folhas;

• Exemplos: verrugose em citros causada por Elsinoe spp., lixa do coqueiro por
Sphaerodothis torrendiella e sarna da batata por Streptomyces scabies.

Verrugose do laranja
(Elsinoe spp.) Crosta negra do araçá
(Phyllachora sp.)

Lixa do coqueiro
(Sphaerodothis torrendiela)

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