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A trilha sonora para o cinema surgiu por meio da música programática musica a cena/

imagem, com relação a psicologia e psicoacustiva, trazendo assim as manifestações que a


musica tem com os sentimentos humanos.
Através dos compositores Brahms e Listz e outros, a idéia de associação da musica
como formadora das imagens foi alcançada por meio do Poema Sinfônico.
A trilha sonora do século XX, apropriou-se destas idéias musicais/extra musicais
exploradas durante e no fim do século XIX. Por meio do avanço das estruturais musicais
(dodecafonismo, atonisto,etc), o espaço dos compositores conservadores acabam sendo
tomados e toda a tradição de música programática, , desembocou na trilha sonora
cinematográfica.
Com a vinda dos diálogos, que poderiam exaltar a interpretação do ator, a música
acabou caindo no seu uso, servindo para tapar buracos sem diálogos do que propriamente
construir um clima, dava apenas uma ilustração audiovisual .
A grande guinada foi dada pela produção de Walt Disney, com Fantasia, que mostrava a
todos a imensa capacidade significante da música, que pela primeira vez a ação dos
personagens animados no desenho era subordinada à narrativa da música, o roteiro
de Fantasia  é a própria música, nos termos de público o filme foi um fracasso.
Após Fantasia, o cinema começou a acrescentar a música como elemento primordial,
levando muitos compositores de teatro e opereta tentarem a sorte no cinema, recebidos de
maneira positiva e por essa razão, os primeiros grandes autores de trilhas são europeus. A
tradição da música sinfônica era um elemento de peso, e sem dúvida eles sabiam construir
climas, como o cinema queria e assim: a 'trilha sonora cinematográfica' mas tarde, trilha sonora
hollywoodiana, e este tipo de trilha ainda eram poemas sinfônicos pós-românticos.
A partir de 1940, a indústria cinematográfica americana precisava inovar as formas
específicas, para outros gêneros de filmes como policiais e de faroeste, assim a vinda da nova
geração de compositores típicos americanos. Nos anos 1960 trazem a música popular como
trilha sonora, o que nunca havia acontecido antes. Poderiam haver canções compostas para o
filme, mas sempre o clima era destacado por uma partitura orquestral. E nos anos 70 explodiu
com musicais, nos 80 praticamente exploraram toda a vertente pop da música, até como clima
subjacente, com filmes como Amadeus e ET, a partitura orquestral à narrativa do cinema,
concomitante à música pop e à canção-tema do filme. Assim, ambas coexistem em muitas
produções, mas cuja necessidade estética varia de filme para filme, idéia que se permanece
até os dias atuais.

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