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Etiologia
Ter cuidadores que eram emocionalmente insensíveis, negligentes e distantes durante a infância
pode contribuir para o desenvolvimento do transtorno de personalidade esquizoide, alimentando a
sensação da criança de que relacionamentos interpessoais não são gratificantes.
Sinais e sintomas
Pacientes com transtorno de personalidade esquizoide parecem não ter nenhum desejo de manter
relacionamentos íntimos com outras pessoas, incluindo parentes. Eles não têm amigos íntimos ou
confidentes, exceto às vezes um parente de primeiro grau. Eles raramente namoram e muitas vezes
não se casam. Eles preferem estar sós, escolhendo atividades e hobbies que não exigem interação
com os outros (p. ex., jogos de computador). A atividade sexual com os outros é de pouco, se algum,
interesse para eles. Eles também parecem sentir menos prazer com as experiências sensoriais e
corporais (p. ex., uma caminhada na praia).
Esses pacientes não parecem incomodados com o que os outros pensam deles— seja bom ou ruim.
Como eles não percebem indícios normais da interação social, eles podem parecer socialmente
ineptos, indiferentes ou autoabsorvidos. Eles raramente reagem (p. ex., sorrindo ou gesticulando) ou
demonstram emoção em situações sociais. Eles têm dificuldade de expressar raiva, mesmo quando
são provocados. Eles não reagem adequadamente a acontecimentos importantes da vida e podem
parecer passivos em resposta a mudanças nas circunstâncias. Como resultado, eles podem parecer
não ter direcionamento na vida.
Raramente, quando esses pacientes se sentem à vontade expondo-se, eles admitem que sofrem,
especialmente em interações sociais.
Diagnóstico
Critérios clínicos (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth
Edition [DSM-5])
Nenhum desejo ou prazer com relacionamentos íntimos, incluindo aqueles com membros da
família
Causas
Não se sabe ao certo quais são as causas do transtorno de
personalidade antissocial. É muito provável que o fator genético esteja
envolvido, mas há indícios de que fator ambiental também esteja
relacionado ao aparecimento desse transtorno, principalmente na
infância. Por exemplo, sabe que crianças que foram abusadas na
infância ou que cresceram com pais alcoólatras ou que tinham o
transtorno de personalidade antissocial tem maior tendência a
desenvolver a condição.
Pode haver também uma relação entre a falta de empatia desde cedo
(capacidade de entender o sentimento do outro e se colocar em seu
lugar) e o aparecimento desse transtorno mais para frente.
Fatores de risco
O transtorno de personalidade antissocial é mais comum em homens
do que mulheres. Além disso, crianças que cresceram em ambientes
instáveis, com pais alcoólatras ou que abusavam dela seja verbal,
física ou sexualmente, são mais propensas a adquirirem o transtorno.
Transtorno de personalidade
histriônica: Você conhece alguém
muito sedutor e influenciável?
·
A origem do sentimento constante de abandono
Uma pessoa com transtorno de personalidade histriônica se
caracteriza por um padrão de tendências cognitivas,
comportamentais e emocionais onde se destacam
o comportamento sedutor, dramático, muito influenciável, e
uma grande instabilidade emocional. Além disso, aqueles que
têm um transtorno de personalidade histriônica, a curto prazo,
geram um magnetismo que atrai o restante das pessoas.
Etiologia
Pesquisas sugerem que as experiências de rejeição e marginalização durante a infância e
características inatas da ansiedade e esquiva sociais podem contribuir para transtorno de
personalidade esquiva. Esquiva em situações sociais foi detectada tão cedo quanto aos 2 anos de
idade.
Sinais e sintomas
Pacientes com transtorno de personalidade esquiva evitam interação social, incluindo aquelas no
trabalho, porque temem que eles serão criticados ou rejeitados ou que as pessoas vão desaprová-los,
como nas situações a seguir:
Eles podem recusar uma promoção porque temem que colegas de trabalho vão criticá-los.
Eles evitam fazer novos amigos a menos que tenham certeza de que serão aprovados.
Esses pacientes pressupõem que as pessoas serão críticas e vão desaprová-los até que passem por
testes rigorosos provando o contrário. Assim, antes de ingressar em um grupo e formar um
relacionamento íntimo, pacientes com esse transtorno exigem garantias repetidas de suporte
aceitação acrítica.
Pacientes com transtorno de personalidade esquiva anseiam por interação social, mas temem colocar
seu bem-estar nas mãos dos outros. Como esses pacientes limitam suas interações com as pessoas,
eles tendem a ser relativamente isolados e não têm uma rede social que possa ajudá-los quando
precisam.
Esses pacientes são muito sensíveis a qualquer coisa ligeiramente crítica, desaprovação ou
ridicularização porque pensam constantemente sobre serem criticados ou rejeitados por outros. Eles
estão atentos a qualquer sinal de resposta negativa a eles. Sua aparência tensa e ansiosa pode
provocar zombaria ou ridicularização, parecendo assim confirmar suas autodúvidas.
Pacientes com transtorno de personalidade esquiva são muito relutantes em assumir riscos pessoais
ou participar de novas atividades por razões semelhantes. Nesses casos, eles tendem a exagerar os
perigos e usar sintomas mínimos ou outros problemas para explicar seu lado esquivo. Eles podem
preferir um estilo de vida limitado por causa da sua necessidade de segurança e certeza.
Diagnóstico
Critérios clínicos (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth
Edition [DSM-5])
Falta de vontade para se envolverem com as pessoas, a menos que tenham certeza de que
são amados
Diagnóstico diferencial
O transtorno de personalidade esquiva deve ser diferenciado dos dois transtornos a seguir:
Fobia social: as diferenças entre fobia social e transtorno de personalidade esquiva são
sutis. O transtorno de personalidade esquiva envolve ansiedade e esquiva mais
generalizadas do que a fobia social, que muitas vezes é específica para situações que podem
resultar em constrangimento em público (p. ex., falar em público, encenar no palco). Mas a
fobia social pode envolver um padrão de esquiva mais amplo e, assim, pode ser difícil de
distinguir. Os dois transtornos frequentemente ocorrem juntos.
Tratamento
Terapia cognitivo-comportamental focada nas habilidades sociais
Psicoterapia de suporte
Psicoterapia psicodinâmica
Ansiolíticos e antidepressivos
Terapias eficazes para pacientes tanto com fobia social como transtorno de personalidade esquiva
incluem
Outras terapias em grupo se o grupo for composto por pessoas com as mesmas dificuldades