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De acordo com estudos, a Estimulação Cognitiva diminui

o risco de declínio cognitivo, da depressão em idosos,


melhora a autonomia dos idosos e diminui a
probabilidade do aparecimento de demências.

A prática de atividades que estimulam as funções


cognitivas como memória, raciocínio, atenção, linguagem
entre outras é um excelente recurso não medicamentoso
que auxilia na prevenção e retardo de perdas de
capacidades mentais.

Ivan Izquierdo destaca-se entre os cientistas mais citados


em todas as áreas do conhecimento. Segundo ele,
memória é a capacidade geral do cérebro e de outros
sistemas para adquirir, guardar e lembrar-se de
informações. Ela pode ser subdividida em vários tipos ou
“memórias”.

Quando falamos em dimensão temporal, a memória


pode ser dividida em categorias de acordo com o
conceito de estágios de armazenamento: de curta e de
longa duração. Memória de curta duração refere-se a um
componente da memória capaz de estocar informações
durante breve período de tempo, enquanto a memória
de longa duração é relativa a processos de resgate de
informações que já não mais estão presentes na
consciência.
Entre os tipos de memória de curto prazo, nós temos a
memória de trabalho ou operacional – a capacidade de
realizar uma tarefa complexa que envolve duas ou mais
atividades ao mesmo tempo – e é a que apresenta maior
declínio com o passar do tempo.

Recentemente, pesquisadores da Universidade Federal


do Rio de Janeiro descobriram que a Irisina, um
hormônio produzido pelos músculos durante as
atividades físicas, é importante para o desenvolvimento e
proteção da memória.

Portanto, concluímos que é de extrema importância não


só fazermos exercícios físicos, mas também fazermos
exercícios que estimulem a capacidade cerebral!
Em primeiro lugar, devemos sempre nos lembrar de que as
atividades devem ser prazerosas para os idosos. Mesmo que
tenham alguma resistência no início, vocês podem, com muito
carinho, dizer a eles o quanto elas podem ajudar na preservação
de sua memória e de outras funções cerebrais, além de
proporcionarem um momento de descontração e relaxamento.
Lembrem-se, também, de que as atividades não devem ser
fáceis demais, nem difíceis demais. Assim, a motivação para
realizá-las será maior.

Muitas vezes os familiares encontram dificuldades para


iniciarem as atividades com os idosos. Uma alternativa
interessante é contar com a ajuda de profissionais que
trabalham com isso. Como psicólogos, terapeutas ocupacionais,
musicoterapeutas.
Aliás, a música é uma forte aliada contra o Alzheimer. É sabido
que a área do cérebro que abriga as memórias musicais é a
menos danificada pela doença de Alzheimer.

Portanto, a primeira dica é:

Coloquem músicas para os idosos ouvirem! E vocês podem


fazer brincadeiras com eles... por exemplo, parar a música e
pedir que continuem cantando. Podem colocar uma música e
pedir que adivinhem o cantor, etc.
Jogos como dominó, quebra-cabeça, cartas, jogo de dama,
“resta um”. São jogos simples, facilmente encontrados e que
ainda remetem a um tempo passado. Certamente já brincaram
muito com esses jogos.
Aquelas revistinhas de palavras-cruzadas, ligar pontos, sudoku...
São excelentes para estimulação da memória e atenção.

Para os idosos que usam celular, há vários aplicativos com


jogos para treino cognitivo.

Aprender alguma atividade nova. Sempre é hora de aprender


algo novo e isso ainda estimula (e muito) as capacidades
cerebrais. Bordado, pintura, desenho, tocar algum instrumento,
um novo idioma. Ninguém precisa se tornar um “expert”, mas
realizar novas atividades trará um grande benefício para as
funções cognitivas.

Atividade física. Como já falei anteriormente da importância


dos exercícios físicos (para produção da Irisina. Lembra?)...
podemos sugerir algumas atividades como caminhada,
hidroginástica, natação... Respeitando sempre os limites físicos
de cada um e com acompanhamento médico, se necessário.

Alimentação balanceada.
Conversar com os idosos. Deixar que falem de suas
lembranças, contem suas histórias. Muitos idosos sentem-se
sozinhos e sem ninguém para conversar, mesmo que estejam
rodeados de pessoas.

Essas foram algumas dicas para ajudar que os idosos tenham


qualidade de vida na terceira idade e que possam desfrutar de
uma boa memória ou, pelo menos, possam preservar por mais
tempo as suas funções cognitivas.

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