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Trabalho em Grupo
Tete
Maio, 2023
Gabriela Isaías Ginó;
Guente Mateus Rimpo Guente;
Iracelma Agostinho António;
Maria Mário Pedro Viandro;
Micheque Raice;
Miguel Fernando Jairosse; e
Tete
Maio, 2023
Índice
Introdução...................................................................................................................................4
Objectivos................................................................................................................................5
Objectivos Gerais....................................................................................................................5
Objectivos Específicos........................................................................................................5
1.2. Questionários................................................................................................................7
1.3. Entrevista......................................................................................................................9
1.4. Observação.................................................................................................................12
Conclusão..................................................................................................................................17
Referência Bibliográfica...........................................................................................................18
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Introdução
No presente trabalho vamos falar sobre as técnicas ou instrumentos de recolha de dados,
iremos apresentar os principais instrumentos de recolha de dados aplicados nas pesquisas.
Para tal destacamos, Análise de documentos, Questionários, Entrevistas, Observação e Grupo
focal. E também abordaremos sobre a importância de cada uma das técnicas ou instrumentos,
onde iremos detalhar as vantagens e desvantagens da utilização de algumas destas técnicas.
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Objectivos
Objectivos Gerais:
Objectivos Específicos:
Por exemplo: “Descobrimos o assassino graças aos dados fornecidos por uma testemunha”.
Nem todos os dados estão completos (por exemplo: registos de 2 anos atrás não
estão completos);
Os dados disponíveis estão excessivamente agregados, dificultando seu uso;
Mudanças de padrões com o tempo inviabilizam a comparação entre dados obtidos
em épocas diferentes; e
Dados só são disponíveis para uso confidencial.
(MEC), projectos políticos pedagógicos, etc. É preciso, portanto que a garantia e a validade
da análise sejam acompanhadas de outras técnicas, como a observação e entrevistas.
1.2. Questionários
(Cervo; Bervian 2002, p. 48), o questionário “refere-se a um meio de obter respostas às
questões por uma fórmula que o próprio informante preenche”. Ele pode conter perguntas
abertas e/ou fechadas. As abertas possibilitam respostas mais ricas e variadas e as fechadas
maiores facilidades na tabulação e análise dos dados.
De forma idêntica, (Marconi; Lakatos 1996, p. 88) definem o questionário
estruturado como uma “série ordenada de perguntas, respondidas por escrito
sem a presença do pesquisador”. Dentre as vantagens do questionário,
destacam-se as seguintes: ele permite alcançar um maior número de pessoas; é
mais económico; a padronização das questões possibilita uma interpretação
mais uniforme dos respondentes, o que facilita a compilação e comparação das
respostas escolhidas, além de assegurar o anonimato ao interrogado.
Contudo, o questionário também possui alguns inconvenientes, dentre os quais podem ser
citados: o anonimato não assegura a sinceridade das respostas obtidas; ele envolve aspectos
como qualidade dos interrogados, sua competência, franqueza e boa vontade; os interrogados
podem interpretar as perguntas da sua maneira; alguns temas podem deixar as pessoas
incomodadas; há uma imposição das respostas que são predeterminadas, além de poder
ocorrer um baixo retorno de respostas (Laville; Dionne, 1999, citado por Malhotra et al..,
2001).
Vantagens:
Desvantagens:
Especialmente pelo baixo índice de resposta. Isso requer bastante cuidado do pesquisador
durante a elaboração do seu roteiro de questões.
Se as perguntas estiverem mal redigidas ou com duplo sentido pode levar o pesquisado a
interpretá-las de maneira errada, e de forma tendenciosa. Quando o pesquisador não está
presente durante a aplicação ou dependendo do número de sujeitos, questionários podem ser
perdidos ou extraviados.
“Pode ocorrer também atraso na devolução dos questionários. Neste caso, sugerimos sempre
que possível que, a aplicação ocorra acompanhada do pesquisador. Por fim, como o
questionário é respondido pelo próprio sujeito a sua amostra deve ser alfabetizada” (Fachin,
2006).
1.3. Entrevista
A entrevista é uma das principais técnicas de recolha de dados e pode ser definida como
conversa realizada face a face pelo pesquisador junto ao entrevistado, seguindo um método
para se obter informações sobre determinado assunto (Cervo; Bervian, 2002)
A entrevista é uma das técnicas de recolha de dados mais utilizadas nas pesquisas sociais.
Esta técnica de recolha de dados é bastante adequada para a obtenção de informações acerca
do que as pessoas sabem, crêem, esperam e desejam, assim como suas razões para cada
resposta. Para tanto, o responsável pela entrevista deverá dedicar especial atenção ao
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Entrevistas estruturadas: são aquelas nas quais as questões e a ordem em que elas
comparecem são exactamente as mesmas para todos os respondentes. Todas as
questões devem ser comparáveis, de forma que, quando aparecem variações entre as
respostas, elas devem ser atribuídas a diferenças reais entre os respondentes.
Geralmente, abrangem um número maior de entrevistados, para o que a própria
padronização das perguntas auxilie na tabulação das respostas (Marconi; Lakatos,
1996).
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Entrevistas semi-estruturadas: podem ser definidas como uma lista das informações
que se deseja de cada entrevistado, mas a forma de perguntar (a estrutura da
pergunta) e a ordem em que as questões são feitas irão variar de acordo com as
características de cada entrevistado. Geralmente, as entrevistas semi-estruturadas
baseiam-se em um roteiro constituído de uma série de perguntas abertas, feitas
verbalmente em uma ordem prevista, apoiadas no quadro teórico, nos objectivos e nas
hipóteses da pesquisa. Durante a realização da entrevista é importante seguir algumas
recomendações, tais como fazer boas perguntas e interpretar as respostas; ser um bom
ouvinte, não deixando se enganar por ideologias e preconceitos, no sentido de buscar a
“objectivação” (Laville; Dionne, 1999).
Vantagens:
Flexibilidade na aplicação;
Facilidade de adaptação de protocolo;
Viabiliza a comprovação e esclarecimento de respostas;
Taxa de resposta elevada; e
Pode ser aplicada a pessoas não aptas à leitura.
Desvantagens:
Custo elevado;
Consome tempo na aplicação;
Sujeita à polarização do entrevistador;
Não garante o anonimato;
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1.4. Observação
Este método de recolha de dados baseia-se na actuação de observadores treinados para obter
determinados tipos de informações sobre resultados, processos, impactos, etc. Requer um
sistema de pontuação muito bem preparado e definido, treinamento adequado dos
observadores, supervisão durante aplicação e procedimentos de verificação periódica para
determinar a qualidade das medidas realizadas. Observações realizadas em fases iniciais de
um projecto ou mesmo antes de seu início podem ser de carácter não estruturada, ou
seja, realizadas de maneira informal.
Vantagens:
Uma das vantagens desta técnica é que o pesquisador não precisa se preocupar com
as limitações das pessoas em responder às questões.
Desvantagens:
Grupo Focal não é útil para inferências precisas a respeito de toda a população; e
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Seja como for, mesmo quando o moderador vier a assumir uma conduta mais directiva,
evitará a expressão de suas próprias opiniões a respeito do tema em discussão. O seu papel
deve ser percebido pelos participantes como o de um facilitador do fluxo de comunicação.
(Mattar e Giovinazzo, 2001) considera que o número ideal dos participantes para os grupos
deve ficar entre 8 e 12 pessoas. Segundo o autor, experiências mostram que grupos acima de
12 pessoas inibem e reduzem as possibilidades de participação de todos. Assim, quando o
número de integrantes exceder a 12 pessoas, é aconselhável dividir o grupo. Segundo
Morgan (1997), é necessário que se formem de três a cinco grupos, composto de seis a dez
pessoas cada. Observou-se que um número maior de grupos raramente produz mais
informações. Aqui, intervém a habilidade do pesquisador em cessar a recolha de dados
quando perceber que o ponto de saturação já foi atingido.
Vantagens
A principal vantagem do grupo focal consiste na oportunidade de observar uma
quantidade muito maior de interacção entre os participantes a respeito de um tópico,
em um limitado intervalo de tempo, podendo o pesquisador direccionar e focalizar o
tema da pesquisa;
A interacção em ambientes naturais, objecto da observação participante, possibilita a
recolha de informações sobre uma ampla variedade de comportamentos
Maior variedade de interacção entre os participantes e discussão mais aberta sobre os
tópicos da pesquisa; e
Possibilita o acesso a uma grande variedade de tópicos, seleccionados segundo o
interesse do pesquisador.
Desvantagens
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Conclusão
Feita a pesquisa, percebemos que as técnicas ou instrumentos de recolha de dados devem ser
vistas como uma actividade que consiste em compilar informação dentro de um determinado
contexto. Recolha de Dados é o processo de recolher reunir ou apanhar informação que
permite gerar determinado conhecimento. Por fim, destacamos que os questionários podem
fornecer dados que possibilitem o surgimento de outras questões para o aprofundamento do
trabalho e utilização de outras técnicas, como a entrevista. Assim, a partir de estudo inicial
roteiros de investigação mais bem elaborados podem ser traçados.
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Referência Bibliográfica
González Rey, F. L.. (2002). Pesquisa Qualitativa em Psicologia – Caminhos e Desafios. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning.