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Introdução..........................................................................................................................2
QUESTIONÁRIO.............................................................................................................4
TIPO DE QUESTÕES......................................................................................................6
ENTREVISTA..................................................................................................................6
OBSERVAÇÃO................................................................................................................7
ANALISE DOCUMENTAL.............................................................................................9
GRUPO FOCAL.............................................................................................................10
Características Do Gf......................................................................................................10
Conclusão........................................................................................................................12
Referencia Bibliografica..................................................................................................13
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Introdução
Segundo o Pardal & Correia (1995) que consideram a técnica como “um instrumento
de trabalho que viabiliza a realização de uma pesquisa”.(p.48)
Para Lessard-Hérbert, Goyette & Boutin (1990) que indicam que o “pólo técnico” de
uma investigação é representado pelo processo de recolha de dados sobre o “mundo
real”, sendo este susceptível de ser observado, considerando a sua subjectividade.
Para Turato (2003) que considera método, como sendo um conjunto de regras que
elegemos num determinado contexto para se obter dados que nos auxiliem na
explicação ou na compreensão dos constituintes do mundo. (p.53)
Segundo o Hegenberg (1976), para ele, método é o “caminho pelo qual se chega a
determinado resultado, ainda que esse caminho não tenha sido fixado de antemão de
modo refletido e deliberado”. Já, o Leopardi (1999) corrobora a afirmação de
Hegenberg, acrescentando no entanto que “exige a organização do conhecimento e
experiências prévias”.(p.111-115)
De acordo com este conceito, podemos perceber que Existem muitas contradições neste
meio científico, contudo os autores tem em comum a definição de que para recolha de
dados científicos é preciso técnicas em comum e bases. Apesar de se apresentar como
um conhecimento acerca do real, a ciência produz esse conhecimento não a partir do
facto bruto, do fenómeno tal como ocorre na natureza, mas de todo um trabalho de
construção conceptual e técnica que o transforma em facto científico, ou seja, em objeto
para estudo da investigação que origina o conhecimento científico.
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parte do processo de coleta, levantamento e, por fim, tratamento das informações e
divulgação dos resultados.
O agrupamento de dados tem como principal função direcionar o sentido pelo qual a
pesquisa deve seguir. Esse recolhimento pode ser feito de diversas formas, dentre as
quais podemos citar:
Questionário
Segundo o Fachin (2006) Os questionários são formados de uma série de questões que
serão submetidas a um determinado grupo de pessoas a fim de se obter informações
específicas sobre um determinado assunto. (p.162).
Segundo Goldenberg (2011) o pesquisador deve ter em mente que cada questão precisa
estar relacionada aos objetivos de seu estudo. As questões devem ser enunciadas de
forma clara e objetiva, sem induzir e confundir. Deve-se, portanto evitar que a
subjetividade do pesquisador interfira nas questões e consequentemente nas respostas
identificadas durante a pesquisa. (p.86).
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Vantagens do Questionário
Segundo o Goldenberg (2011) Além do baixo custo, existem outros benefícios no uso
dos questionários como instrumento de coleta de dados. A pouca dificuldade para
aplicação é uma delas, torna-se mais simples solicitar que determinado grupo de alunos,
professores, gestores respondam uma série de questões, do que conduzir uma entrevista
ou grupo focal, por exemplo. Outra questão interessante é a liberdade que os sujeitos da
pesquisa possuem no processo de apresentação de suas opiniões e ideias. Destaca-se
ainda, a menor pressão exercida sobre o investigado, durante a resolução do
questionário, os sujeitos possuem neste sentido maior liberdade para apresentar sua
resposta.
Já para o Fachin (2006) refere que, é interessante que mesmo com a presença do
pesquisador no momento da aplicação do questionário, sejam fornecidas garantias para
preservação da identidade dos colaboradores da pesquisa. Ressaltamos ainda, que o
questionário pode ser utilizado em estudos com diferentes sujeitos e contextos de todo o
país, especialmente quando o trabalho for comparativo.
Por fim, destacamos que os questionários podem fornecer dados que possibilitem o
surgimento de outras questões para o aprofundamento do trabalho e utilização de outras
técnicas, como a entrevista. Assim, a partir de estudo inicial roteiros de investigação
mais bem elaborados podem ser traçados.
Desvantagens do questionário
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a aplicação ocorra acompanhada do pesquisador. Por fim, como o questionário é
respondido pelo próprio sujeito a sua amostra deve ser alfabetizada (FACHIN, 2006).
Tipo De Questões
Questões abertas: oferece maior condição para análise da opinião dos sujeitos
sobre determinado tema. Sua interpretação é mais complexa, porém representa
melhor as ideias dos pesquisados em comparação aos questionários fechado.
Questões Fechadas: ao contrário das questões abertas, as fechadas apresentam
uma série de alternativas já determinadas pelo pesquisador. Cabe ao investigado,
apenas escolher uma ou mais alternativas apresentada neste tipo de pergunta.
Entrevista
O uso de entrevistas como instrumento científico de coleta de dados deve ser o reflexo
de um planejamento metodológico consciente e informado. Isto porque, por trás de uma
escolha técnico-instrumental, há o enquadramento da pesquisa em um paradigma
científico, que oferece ao pesquisador contornos e definições claras a respeito do tipo de
problema que é possível investigar, como é possível fazê-lo, qual tipo de raciocínio
envolvido, qual a postura adotada pelo pesquisador e, finalmente, que tipo de
conhecimento pode ser obtido (KUHN, 1992; DENZIN; LINCOLN, 2006).
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seguida, a amostra dos indivíduos a entrevistar deve ser selecionada segundo métodos
representativos da população ou de oportunidade.
Observação
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situação permite e facilita a apreensão do real, uma vez que estejam reunidos aspectos
essenciais em campo.
Não podemos deixar de referir a importância dos Mesmos, porque muitas vezes, quase
sempre, após abandonar fisicamente o campo e para além do momento de registos
expandidos, que tem de ser muito próximo a fim de correr menos risco de perda de
qualidade no pormenor retido na memória e que necessitamos rever para o registo,
assim como a não interferência de outras vivências pessoais que poderão igualmente
interferir, continuamos reflectindo em torno do que experienciámos na observação, na
tentativa de explicar, para além do descrever.
Vantagens
Desvantagens
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Presença do pesquisador pode provocar alterações no comportamento dos
observados, destruindo a espontaneidade dos mesmos e produzindo resultados
pouco confiáveis, por poder provocar alterações no comportamento do grupo
observado;
Para Lima (2011) utilizou em seu estudo a análise de documentos com dois objetivos
principais. Primeiro, para compreender melhor as alterações ocorridas na matriz
curricular do curso de licenciatura em Química, após adequação às Novas Diretrizes
Curriculares para formação de professores aprovadas em 2002. Segundo, pela técnica
permitir a triangulação com as entrevistas e com referencial teórico adotado.
De acordo com o Ludke e André (1986) apresentam vantagens quanto ao uso da técnica,
como: custo baixo, acesso a dados quando não se pode ter contato com os sujeitos, seja
pela morte de quem elaborou os documentos ou por dificuldades de acesso, além da
possibilidade de indicativos de outras técnicas utilizadas durante a pesquisa.
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Em relação às desvantagens, destaca-se que nem sempre os documentos retratam a
realidade. Por exemplo, ao buscar compreender os temas e as atividades desenvolvidas
por um determinado professor por meio da análise do diário de aula, pode-se perceber
que diferenças entre o registro escrito e o que realmente é apresentado e discutido na
sala de aula. Esta situação pode ocorrer também em propostas estabelecidas pelo
Ministério da Educação (MEC), projetos políticos pedagógicos, etc. É preciso, portanto
que a garantia e a validade da análise seja acompanhada de outras técnicas, como a
observação e entrevistas.
Grupo Focal
Segundo o Martins (2004) orienta que o pesquisador qualitativo deve procurar entender
a realidade como ela é, e não como ele gostaria que fosse, tratando o sujeito como
portador de um conhecimento e agente social daquele contexto, e não como um simples
objeto da pesquisa.
Para Stewart e Shamdasani (1990) definem o GF como uma fonte rica e detalhada de
informações, cujos sujeitos participantes expressam-se com suas próprias palavras.
De acordo com o Wibeck, Dahlgren e Öberg (2007), é nesse momento que ele ganha
um valor especial, pois permite ao pesquisador compreender como um determinado
tema, que é o foco da discussão, é concebido a partir da perspetiva dos integrantes do
grupo.
É importante destacar que, com o GF, é possível obter um número de informações sobre
o objeto estudado em um curto prazo de tempo, principalmente quando comparado a
outras técnicas de investigação: a observação, a entrevista individual e os questionários,
que consomem muito tempo para a coleta de informações ou para a coinfecção dos
instrumentos (GONDIM, 2003; GATTI, 2005; FLICK, 2009).
Características Do Gf
O uso do GF deve atender a algumas especificidades descritas por Gatti (2005), como:
as características dos integrantes do grupo, o número de integrantes, a forma de coleta
dos dados e o ambiente da sessão, a condução do GF, a elaboração de um roteiro e a
finalização.
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Os integrantes do grupo focal são escolhidos de modo a apresentarem alguma
característica em comum: idade, gênero, contexto social, etc. Pois segundo Gatti (2005),
eles devem possui alguma relação com o tema a ser discutido e assim, fortalecer a
proposição de questões que partam de suas experiências e auxiliem no desenvolvimento
da comunicação na interação grupal.
O número de integrantes no grupo focal não deve ser muito pequeno o que limitaria a
comunicação e a interação entre os membros, e nem muito grande, o que tornaria a
discussão impossível de ser mediada e possivelmente nem todos os integrantes
conseguiriam participar efetivamente.
As vantagens sobre esses instrumentos também são apontadas por Subramony (2002),
que destaca o fato de que, durante a discussão, o fluxo e a troca de informações entre os
participantes será o catalisador de novas emoções e pensamentos de cada indivíduo,
possibilitando ações e declarações que não seriam apresentadas em outros instrumentos.
Nesse contexto, Sim (2008) nos chama a atenção para o importante papel do
pesquisador no processo de codificação dos dados e na sua qualidade, ainda
comparando-se a outros instrumentos investigativos.
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Conclusão
Para que uma coleta de dados seja realizada com sucesso, é importante se atentar a
alguns fatores que influenciam diretamente no bom desenvolvimento da pesquisa. É
importante, por exemplo, entender o nível de conhecimento dos seus entrevistados sobre
o tema em questão, já que é impossível conseguir bons resultados se a pessoa não sabe
do que você está falando.
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Referencia Bibliográfica
Boff, L. (2002). Saber Cuidar. Ética do humano: compaixão pela terra. 8 ed. São
Paulo: Vozes.
Galego, C.; & Gomes, A. (2005). Emancipação, ruptura e inovação: o “focus group”
como instrumento de investigação. Revista Lusófona de Educação.
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GONDIM, S. M. G. (2003). Grupos focais como técnica de investigação qualitativa:
desafios metodológicos. Paideia: cadernos de Psicologia e Educação, Ribeirão Preto, pp.
149-161.
STEWART D.; SHAMDASANI P.N. Focus Groups: Theory and Practice. Newbury
Park, CA, USA, Sage Publications, 1990
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