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Índice

Introdução..........................................................................................................................2

Conceito de Recolha de dados...........................................................................................3

Instrumentos e técnicas de recolha de dados utilizados na pesquisa.................................3

QUESTIONÁRIO.............................................................................................................4

Vantagens e desvantagens do uso de questionários..........................................................4

TIPO DE QUESTÕES......................................................................................................6

ENTREVISTA..................................................................................................................6

OBSERVAÇÃO................................................................................................................7

Vantagens e desvantagens do método de Observação......................................................8

ANALISE DOCUMENTAL.............................................................................................9

Vantagem e Desvantagem de analise documental.............................................................9

GRUPO FOCAL.............................................................................................................10

Características Do Gf......................................................................................................10

Conclusão........................................................................................................................12

Referencia Bibliografica..................................................................................................13

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Introdução

O presente trabalho tema como o principal tema “ Instrumentos e técnicas de recolha


de dados utilizados na pesquisa” a bordarei neste trabalho a respeito destes instrumentos
e técnicas de recolha de dados.

Agora, apresentaremos os principais instrumentos de coleta de dados aplicados nas


pesquisas. Destacam-se, a análise de documentos, os questionários, Observação, as
entrevistas e o grupo focal. Trazemos discussões sobre a importância de cada um dos
instrumentos, acompanhado das vantagens e desvantagens da utilização de algumas
destas técnicas.

Cientes de que uma explanação profunda dos diferentes quadros metodológicos e


epistemológicos ultrapassa os limites deste debate. essencialmente, sobre aspetos de
natureza prática que permeiam estas técnicas e respetivos instrumentos de recolha de
dados.
Conceito De Recolha De Dados

Segundo o Pardal & Correia (1995) que consideram a técnica como “um instrumento
de trabalho que viabiliza a realização de uma pesquisa”.(p.48)

Para Lessard-Hérbert, Goyette & Boutin (1990) que indicam que o “pólo técnico” de
uma investigação é representado pelo processo de recolha de dados sobre o “mundo
real”, sendo este susceptível de ser observado, considerando a sua subjectividade.

Para Turato (2003) que considera método, como sendo um conjunto de regras que
elegemos num determinado contexto para se obter dados que nos auxiliem na
explicação ou na compreensão dos constituintes do mundo. (p.53)

Segundo o Hegenberg (1976), para ele, método é o “caminho pelo qual se chega a
determinado resultado, ainda que esse caminho não tenha sido fixado de antemão de
modo refletido e deliberado”. Já, o Leopardi (1999) corrobora a afirmação de
Hegenberg, acrescentando no entanto que “exige a organização do conhecimento e
experiências prévias”.(p.111-115)

Segundo o Moresi (2003) define técnica de recolha de dados como “o conjunto de


processos e instrumentos elaborados para garantir o registro das informações, o controle
e a análise dos dados” 

De acordo com este conceito, podemos perceber que Existem muitas contradições neste
meio científico, contudo os autores tem em comum a definição de que para recolha de
dados científicos é preciso técnicas em comum e bases. Apesar de se apresentar como
um conhecimento acerca do real, a ciência produz esse conhecimento não a partir do
facto bruto, do fenómeno tal como ocorre na natureza, mas de todo um trabalho de
construção conceptual e técnica que o transforma em facto científico, ou seja, em objeto
para estudo da investigação que origina o conhecimento científico.

Instrumentos E Técnicas De Recolha De Dados Utilizados Na Pesquisa

A coleta de dados de pesquisa é um processo de apuração de informações para


comprovar uma problemática levantada. Para isso, são desenvolvidas técnicas de
averiguação. A pesquisa é, geralmente, o primeiro passo para dar início a uma coleta de
dados. Os instrumentos de coleta de dados de pesquisa são as ferramentas que farão

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parte do processo de coleta, levantamento e, por fim, tratamento das informações e
divulgação dos resultados.

O agrupamento de dados tem como principal função direcionar o sentido pelo qual a
pesquisa deve seguir. Esse recolhimento pode ser feito de diversas formas, dentre as
quais podemos citar:

Questionário

Segundo o Fachin (2006) Os questionários são formados de uma série de questões que
serão submetidas a um determinado grupo de pessoas a fim de se obter informações
específicas sobre um determinado assunto. (p.162).

Uma particularidade dos questionários sem dúvidas é a praticidade e a rapidez com a


qual os dados podem ser coletados a um indivíduo ou um grupo. Outro ponto
importante é o pouco tempo necessário em sua aplicação e durante a coleta de dados

Segundo Goldenberg (2011) o pesquisador deve ter em mente que cada questão precisa
estar relacionada aos objetivos de seu estudo. As questões devem ser enunciadas de
forma clara e objetiva, sem induzir e confundir. Deve-se, portanto evitar que a
subjetividade do pesquisador interfira nas questões e consequentemente nas respostas
identificadas durante a pesquisa. (p.86).

Os questionários devem ser construídos, após o contato do pesquisador com outros


trabalhos e a partir da compreensão clara dos objetivos de seu estudo. Deve-se ao
máximo manter a objetividade e evitar a indução de respostas. Para tal, é necessário
validar os questionários antes de sua aplicação, isso pode ocorrer por meio da análise de
juízes (pesquisadores da área) e uso de pré-testes.

Vantagens E Desvantagens Do Uso De Questionários

De acordo com o Fachi (2006) e Goldenberg (2011) apresentam algumas vantagens e


desvantagens do uso de questionários como instrumento de coleta de dados. Iremos
discutir as que consideramos como principais.

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Vantagens do Questionário

Segundo o Goldenberg (2011) Além do baixo custo, existem outros benefícios no uso
dos questionários como instrumento de coleta de dados. A pouca dificuldade para
aplicação é uma delas, torna-se mais simples solicitar que determinado grupo de alunos,
professores, gestores respondam uma série de questões, do que conduzir uma entrevista
ou grupo focal, por exemplo. Outra questão interessante é a liberdade que os sujeitos da
pesquisa possuem no processo de apresentação de suas opiniões e ideias. Destaca-se
ainda, a menor pressão exercida sobre o investigado, durante a resolução do
questionário, os sujeitos possuem neste sentido maior liberdade para apresentar sua
resposta.

Já para o Fachin (2006) refere que, é interessante que mesmo com a presença do
pesquisador no momento da aplicação do questionário, sejam fornecidas garantias para
preservação da identidade dos colaboradores da pesquisa. Ressaltamos ainda, que o
questionário pode ser utilizado em estudos com diferentes sujeitos e contextos de todo o
país, especialmente quando o trabalho for comparativo.

Por fim, destacamos que os questionários podem fornecer dados que possibilitem o
surgimento de outras questões para o aprofundamento do trabalho e utilização de outras
técnicas, como a entrevista. Assim, a partir de estudo inicial roteiros de investigação
mais bem elaborados podem ser traçados.

Desvantagens do questionário

Dentre as principais limitações da utilização dos questionários, destacamos: a limitada


compreensão do problema a ser estudado, especialmente pelo baixo índice de resposta
(GOLDENBERG, 2011).

Isso requer bastante cuidado do pesquisador durante a elaboração do seu roteiro de


questões. Se as perguntas estiverem mal redigidas ou com duplo sentido pode levar o
pesquisado a interpretá-las de maneira errada, e de forma tendenciosa (FACHIN, 2006).

Quando o pesquisador não está presente durante a aplicação ou dependendo do número


de sujeitos, questionários podem ser perdidos ou extraviados. Pode ocorrer também
atraso na devolução dos questionários. Neste caso, sugerimos sempre que possível que,

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a aplicação ocorra acompanhada do pesquisador. Por fim, como o questionário é
respondido pelo próprio sujeito a sua amostra deve ser alfabetizada (FACHIN, 2006).

Tipo De Questões

As perguntas dos questionários podem ser classificadas de duas formas: abertas e


fechadas.

 Questões abertas: oferece maior condição para análise da opinião dos sujeitos
sobre determinado tema. Sua interpretação é mais complexa, porém representa
melhor as ideias dos pesquisados em comparação aos questionários fechado.
 Questões Fechadas: ao contrário das questões abertas, as fechadas apresentam
uma série de alternativas já determinadas pelo pesquisador. Cabe ao investigado,
apenas escolher uma ou mais alternativas apresentada neste tipo de pergunta.

Entrevista

Segundo o Bogdan e Biklen, (1999) A entrevista é uma técnica de investigação utilizada


de forma comum não só em estudos empíricos em CSH e em Educação, bem como em
investigações de natureza qualitativa.

Para Ketele & Roegiers, (1999) define a entrevista é um método de recolha de


informações que consiste em conversas orais, individuais ou de grupos, com várias
pessoas seleccionadas cuidadosamente, cujo grau de pertinência, validade e fiabilidade é
analisado na perspectiva dos objectivos da recolha de informações.

O uso de entrevistas como instrumento científico de coleta de dados deve ser o reflexo
de um planejamento metodológico consciente e informado. Isto porque, por trás de uma
escolha técnico-instrumental, há o enquadramento da pesquisa em um paradigma
científico, que oferece ao pesquisador contornos e definições claras a respeito do tipo de
problema que é possível investigar, como é possível fazê-lo, qual tipo de raciocínio
envolvido, qual a postura adotada pelo pesquisador e, finalmente, que tipo de
conhecimento pode ser obtido (KUHN, 1992; DENZIN; LINCOLN, 2006).

Através de um questionamento oral ou de uma conversa, um indivíduo pode ser


interrogado sobre os seus actos, as suas ideias ou os seus projectos. Previamente, a
entrevista carece de um propósito (tema, objectivos e dimensões) bem definido. De

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seguida, a amostra dos indivíduos a entrevistar deve ser selecionada segundo métodos
representativos da população ou de oportunidade.

O guião de entrevista é um instrumento para a recolha de informações na forma de texto


que serve de base à realização da entrevista propriamente dita. O guião é constituído
por: um conjunto (ordenado ou não) de questões abertas (resposta livre), semi-abertas
(parte da resposta fixa e outra livre) ou fechadas (resposta fixa). Deve incluir uma
indicação da entidade e/ou pessoa, data, local e título. Um texto inicial apresenta a
entrevista e os seus objectivos, devendo ser lido ao entrevistado.

Embora a área da Computação colha bons resultados de pesquisas baseadas no


paradigma quantitativo-experimental, mais recentemente, vimos observando o
surgimento de pesquisas que se voltam para aspectos não mensuráveis das experiências
humanas com tecnologias computacionais. A identificação de fatores de resistência e de
fracasso na adoção de um ambiente computacional e as diferenças culturais envolvidas
no uso de tecnologias da informação são dois exemplos de questões de estudo que
parecem não se encaixar no paradigma quantitativo-experimental. Justamente por
envolverem tipos de problemas de natureza distinta, essas pesquisas exigem modelos de
execução e de soluções igualmente distintos, rompendo com o raciocínio hipotético
dedutivo e com a crença na neutralidade mais tradicionalmente adotada pelos
pesquisadores da Computação (LEITÃO & PRATES, 2017).

Observação

Podemos considerar que a Observação constitui uma técnica de investigação, que


usualmente se complementa com a entrevista semi-estruturada ou livre, embora também
com outras técnicas como análise documental, se bem que a mesma possa ser aplicada
de modo exclusivo. Para a sua utilização como procedimento científico, é preciso que
estejam reunidos critérios, tais como o responder a objectivos prévios, ser planeada de
modo sistemático, sujeita a validação e verificação, precisão e controle.

De acordo com Spradley (1980) na abordagem por “Observação participante” há que


realçar que os objectivos vão muito além da mera descrição dos componentes de uma
situação, permitindo a identificação do sentido, a orientação e a dinâmica de cada
momento. Face à intersubjetividade presente em cada momento, a observação em

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situação permite e facilita a apreensão do real, uma vez que estejam reunidos aspectos
essenciais em campo.

Segundo o Bogdan e Taylor (1975) definiram Observação participante como uma


investigação caracterizada por interações sociais intensas, entre investigador e sujeitos,
no meio destes, sendo um procedimento durante o qual os dados são recolhidos de
forma sistematizada.

A expressão “Observação Participante” tende ainda, de acordo com Lapassade (2001), a


designar o trabalho de campo no seu conjunto, desde a chegada do investigador ao
campo de pesquisa, quando inicia negociações para conseguir acesso a este e se
continua numa visita prévia, com o reconhecimento do espaço ou campo de observação.
Pode conjugar o estatuto de investigador/observador, mesmo que seja conhecido por
uma parte do grupo, sendo que este trabalho de campo continua em cada momento de
tempo” de presença e até que o investigador o abandona depois de uma estadia mais ou
menos longa.

Não podemos deixar de referir a importância dos Mesmos, porque muitas vezes, quase
sempre, após abandonar fisicamente o campo e para além do momento de registos
expandidos, que tem de ser muito próximo a fim de correr menos risco de perda de
qualidade no pormenor retido na memória e que necessitamos rever para o registo,
assim como a não interferência de outras vivências pessoais que poderão igualmente
interferir, continuamos reflectindo em torno do que experienciámos na observação, na
tentativa de explicar, para além do descrever.

Vantagens E Desvantagens Do Método De Observação

Vantagens

 Possibilita elementos para delimitação de problemas;


 Favorece a construção de hipóteses;
 Aproxima-se das perspetivas dos sujeitos;
 Útil para descobrir aspectos novos de um problema;
 Obtenção de dados sem interferir no grupo estudado.

Desvantagens

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 Presença do pesquisador pode provocar alterações no comportamento dos
observados, destruindo a espontaneidade dos mesmos e produzindo resultados
pouco confiáveis, por poder provocar alterações no comportamento do grupo
observado;

 O observado tende a criar impressões favoráveis ou desfavoráveis no


pesquisador, favorecendo a interpretação pessoal - juízo de valor;
 Fatores imprevistos podem interferir na tarefa do pesquisador;
 A duração dos acontecimentos é variável dificultando a coleta de dados.
Analise Documental

A análise de documentos ou análise documental apesar de não ser uma técnica


frequentemente utilizada nas pesquisas. Para o Ludke & André (1986) diz que ela,
apresenta relevância especialmente na fase exploratória do estudo e como possibilidade
de triangulação junto aos outros instrumentos de coleta de dados, tais como as
entrevistas, as observações, os questionários e os grupos focais.

Segundo Alves-Mazzotti e Gewandsznadjer (1998). “Considerase como documento


qualquer registro escrito que possa ser usado como fonte de informação”. Entre os
principais documentos utilizados em pesquisas sobre o ensino, destacam-se: análise de
livros didáticos, planos de ensino e de aula, registros de aulas em diários, projetos
políticos pedagógicos, provas, leis, decretos, avaliações, entre outros.(p.169).

Para Lima (2011) utilizou em seu estudo a análise de documentos com dois objetivos
principais. Primeiro, para compreender melhor as alterações ocorridas na matriz
curricular do curso de licenciatura em Química, após adequação às Novas Diretrizes
Curriculares para formação de professores aprovadas em 2002. Segundo, pela técnica
permitir a triangulação com as entrevistas e com referencial teórico adotado.

Vantagem E Desvantagem De Analise Documental

De acordo com o Ludke e André (1986) apresentam vantagens quanto ao uso da técnica,
como: custo baixo, acesso a dados quando não se pode ter contato com os sujeitos, seja
pela morte de quem elaborou os documentos ou por dificuldades de acesso, além da
possibilidade de indicativos de outras técnicas utilizadas durante a pesquisa.

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Em relação às desvantagens, destaca-se que nem sempre os documentos retratam a
realidade. Por exemplo, ao buscar compreender os temas e as atividades desenvolvidas
por um determinado professor por meio da análise do diário de aula, pode-se perceber
que diferenças entre o registro escrito e o que realmente é apresentado e discutido na
sala de aula. Esta situação pode ocorrer também em propostas estabelecidas pelo
Ministério da Educação (MEC), projetos políticos pedagógicos, etc. É preciso, portanto
que a garantia e a validade da análise seja acompanhada de outras técnicas, como a
observação e entrevistas.

Grupo Focal

Segundo o Martins (2004) orienta que o pesquisador qualitativo deve procurar entender
a realidade como ela é, e não como ele gostaria que fosse, tratando o sujeito como
portador de um conhecimento e agente social daquele contexto, e não como um simples
objeto da pesquisa.

Para Stewart e Shamdasani (1990) definem o GF como uma fonte rica e detalhada de
informações, cujos sujeitos participantes expressam-se com suas próprias palavras.

De acordo com o Wibeck, Dahlgren e Öberg (2007), é nesse momento que ele ganha
um valor especial, pois permite ao pesquisador compreender como um determinado
tema, que é o foco da discussão, é concebido a partir da perspetiva dos integrantes do
grupo.

É importante destacar que, com o GF, é possível obter um número de informações sobre
o objeto estudado em um curto prazo de tempo, principalmente quando comparado a
outras técnicas de investigação: a observação, a entrevista individual e os questionários,
que consomem muito tempo para a coleta de informações ou para a coinfecção dos
instrumentos (GONDIM, 2003; GATTI, 2005; FLICK, 2009).

Características Do Gf

O uso do GF deve atender a algumas especificidades descritas por Gatti (2005), como:
as características dos integrantes do grupo, o número de integrantes, a forma de coleta
dos dados e o ambiente da sessão, a condução do GF, a elaboração de um roteiro e a
finalização.

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Os integrantes do grupo focal são escolhidos de modo a apresentarem alguma
característica em comum: idade, gênero, contexto social, etc. Pois segundo Gatti (2005),
eles devem possui alguma relação com o tema a ser discutido e assim, fortalecer a
proposição de questões que partam de suas experiências e auxiliem no desenvolvimento
da comunicação na interação grupal.

O número de integrantes no grupo focal não deve ser muito pequeno o que limitaria a
comunicação e a interação entre os membros, e nem muito grande, o que tornaria a
discussão impossível de ser mediada e possivelmente nem todos os integrantes
conseguiriam participar efetivamente.

A discussão em torno de um tema deve ser desenvolvida a partir de questões pontuadas


em um roteiro, objeto que auxilia na condução dos grupos focais. Esse guia deve
apresentar questões relacionadas ao objeto de estudo, que visam provocar, sustentar e
roteiro do grupo focal é elaborado procurando recuperar fatos, acontecimentos e
experiências. É importante que os tópicos presentes no roteiro sejam previamente
discutidos por um grupo de pesquisadores antes da sua execução, tal como ocorre na
produção de roteiros de entrevistas e elaboração dos questionários. Os tópicos
devidamente hierarquizados, de modo que se relacionassem uns com os outros. A ordem
estabelecida e flexibilidade dos temas permitiram ao moderador e aos integrantes
retomar pontos anteriormente comentados, além de articular melhor a discussão.
racionar a discussão (BARBOUR, 2009).

As vantagens sobre esses instrumentos também são apontadas por Subramony (2002),
que destaca o fato de que, durante a discussão, o fluxo e a troca de informações entre os
participantes será o catalisador de novas emoções e pensamentos de cada indivíduo,
possibilitando ações e declarações que não seriam apresentadas em outros instrumentos.
Nesse contexto, Sim (2008) nos chama a atenção para o importante papel do
pesquisador no processo de codificação dos dados e na sua qualidade, ainda
comparando-se a outros instrumentos investigativos.

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Conclusão

Depois de tantas pesquisas feitas a respeito do tema “Instrumentos e técnicas de recolha


de dados utilizados na pesquisa”. Estes instrumentos constitui uma importante técnica
de investigação para a compreensão de ideias e saberes que pessoas apresentam sobre
um determinado tema ou problema.

Para que uma coleta de dados seja realizada com sucesso, é importante se atentar a
alguns fatores que influenciam diretamente no bom desenvolvimento da pesquisa. É
importante, por exemplo, entender o nível de conhecimento dos seus entrevistados sobre
o tema em questão, já que é impossível conseguir bons resultados se a pessoa não sabe
do que você está falando.

Além disso, é essencial criar o hábito de sempre averiguar a confiabilidade das


informações e a padronização de seu recolhimento, para evitar problemas de análise
durante as etapas finais. A coleta de dados, seja para uma pesquisa eleitoral ou qualquer
outra finalidade, é um processo demorado e que requer atenção.

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