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Introdução

Nesta aula, você conhecerá os instrumentos que auxiliam a pesquisa bibliográfica


– tais como o fichamento de leituras, a análise e a revisão de textos –, além de
técnicas para a coleta de dados.

Você também aprenderá a utilizar citações diretas e indiretas em seu texto


acadêmico. Aproveite essas dicas para construí-lo da melhor forma possível!

Objetivo:
Identificar os instrumentos de pesquisa e as formas de redação do texto
acadêmico-científico.

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Conteúdo

Levantamento bibliográfico

Na aula anterior, estudamos as fases de elaboração e de desenvolvimento de


pesquisas acadêmicas, bem como as regras da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), que emite a padronização de trabalhos científicos.
Agora, daremos continuidade a esse estudo, conhecendo os instrumentos de
investigação e as formas de redação desse tipo de texto.
Vamos começar com o levantamento bibliográfico, que reúne dados
disponíveis sobre o assunto da pesquisa.

Atenção
De acordo com Freixo (2010, p. 226):
“[...] escolhido o tema, o aluno deve informar-se, tanto quanto
possível, sobre o assunto, começando por fazer um balanço dos
conhecimentos de que dispõe sobre a temática [...] e, ao mesmo
tempo, reunir todo o material que [encontrar] sobre a área onde
o estudo se insere [...]”.

Essa é uma das principais etapas do trabalho, pois, a partir desse


recolhimento inicial, você pode ter ideia de como desenvolver o tema
que delimitou para seu estudo.

Apontamentos na bibliografia
Após o levantamento bibliográfico, você deve iniciar uma nova etapa em seu
trabalho: a leitura desse material, produzindo fichamentos, anotações e
observações sobre ele.

Essas anotações são uma estratégia para iniciar o trabalho de pesquisa.

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Por exemplo, se seu objetivo é realizar uma pesquisa documental, tais registros
podem servir como resultado de sua investigação. Por meio deles, você lista os
pontos que mais lhe chamaram a atenção nos textos selecionados e que,
possivelmente, esclarecerão seu objeto de estudo.

Mas NÃO confunda pesquisa bibliográfica com pesquisa documental.


Veja, a seguir, a diferença entre esses tipos de investigação.

Pesquisa bibliográfica x Pesquisa documental

Independente do tipo de pesquisa que pretende desenvolver, ao tomar notas


sobre os textos investigados ou sobre um evento programado, você ganha tempo
para escrever seu trabalho. Se for preciso examinar determinada obra, por
exemplo, basta consultar suas anotações a respeito dela – e não lê-la por
completo novamente.
Dessa forma, você terá acesso ao conteúdo que julgou mais importante
para o desenvolvimento de seu tema de investigação.

Atenção
Para encontrar os textos que mais o interessam em relação ao
recorte de sua pesquisa, é interessante elaborar um roteiro de
trabalho, já pensando nos instrumentos que serão utilizados
para a coleta de dados – alvo de posterior análise.

Técnicas e instrumentos para coleta de dados

A escolha dos instrumentos de coleta de dados é fundamental para o objeto de


estudo e o tipo de pesquisa que desenvolvemos. Afinal, determinados temas
de investigação implicam o uso de ferramentas específicas.
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Por exemplo, para obter melhores resultados, uma pesquisa de orientação
quantitativa vai se valer de mecanismos de coleta que possam dar conta de uma
grande quantidade de dados, os quais serão, posteriormente, analisados e
interpretados com base na fundamentação teórica do trabalho.
Conforme nos lembra Freixo (2010), os principais meios para a coleta de
dados são:

Entrevista

Observação

Questionário

Vamos estudar cada um deles a seguir.

Entrevista
A entrevista é uma técnica de pesquisa que permite uma maior
aproximação entre o pesquisador e os sujeitos da pesquisa. É nesse
espaço que serão travadas relações de interação com a implicação do
entrevistador e do entrevistado.
De acordo com Freixo (2010), as entrevistas podem ser:

Estruturadas

Entrevista realizada a partir de perguntas formuladas e padronizadas


antecipadamente. Aqui, não há espaço para a alteração dos tópicos elencados
de forma prévia. A intenção dessa padronização é obter respostas que poderão
ser analisadas e comparadas depois.

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Semiestruturadas

Entrevista que segue um roteiro prévio, mas, nesse caso, o pesquisador tem a
liberdade de incluir nela outros itens que, porventura, apareçam ao longo do
evento.

Não estruturadas

Entrevista realizada livremente a partir da escolha de um tema. Trata-se de uma


espécie de conversa com o entrevistado.

Atenção
Cabe ao pesquisador selecionar o melhor tipo de entrevista
para desenvolver seu trabalho: aquele que esteja de acordo com
o tema investigado.
Ele também deve estar atento à posterior categorização e análise
dos dados, que se pode tornar mais ou menos trabalhosa em
função do objetivo da pesquisa e da quantidade de entrevistados.

Observação

A observação é uma técnica de pesquisa que permite a constatação – ou


não – de um fato ou fenômeno, quer se trate de uma observação planejada
ou ocasional.
De acordo com Freixo (2010), as observações podem ser classificadas de uma
forma mais geral e mais específica – quanto à forma de participação do
observador. Vejamos:

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Natural
Observação não planejada.

Experimental ou científica
Observação planejada, na qual são estabelecidas variáveis previamente
elencadas.

Não participante
Neste caso, o observador permanece fora da realidade que se propôs a observar
como objeto de estudo e não interfere na situação, assumindo o papel de
espectador.

Participante
Neste caso, o observador participa da situação observada e incorpora-se ao grupo
como um elemento da comunidade estudada.

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Atenção
As observações não participante e participante fazem o
pesquisador entrar em contato com os vários aspectos da
realidade e dão a ele a oportunidade de ver e ouvir os fatos, bem
como de atentar para os fenômenos na interação dos
acontecimentos.
Entretanto, para tornar-se produtiva, a observação precisa ser
bem planejada e articulada com os aspectos que você quer
investigar. Logo, como pesquisador, dê atenção às
irregularidades – ou seja, ao inesperado –, pois, em alguns
casos, esses desvios são importantes para a pesquisa.

Questionário

O questionário é um conjunto de questões que permitem reunir


informações e opiniões dos sujeitos da pesquisa dentro do tema recortado
para o estudo.
Usualmente, os questionários são preenchidos por escrito pelos próprios
participantes da pesquisa, o que possibilita ao pesquisador ter um controle maior
dos dados coletados em sua posterior análise.
Assim que determinar o que deseja alcançar, você deve elaborar as questões
de forma clara e objetiva, de modo que os sujeitos da pesquisa possam
respondê-las sem qualquer tipo de intervenção ou explicação sua.
Dessa forma, é interessante que, antes de desenvolver a pesquisa, você valide
esse instrumento de estudo, realizando um pré-teste dos questionários com
um grupo menor de pessoas.

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Atenção
Talvez, o questionário seja o instrumento mais utilizado na
coleta de dados para a investigação.

Tipos de questões

As perguntas do questionário devem estar de acordo com as hipóteses


iniciais que o pesquisador estabeleceu para seu estudo, mas os achados da
pesquisa também são muito promissores. Eles podem aparecer nas respostas
dos participantes e gerar resultados e indicações não previstas inicialmente na
investigação.
De maneira geral, as questões podem ser categorizadas em dois grandes blocos,
conforme apresenta o quadro a seguir:

Além das questões apresentadas anteriormente, temos também:

QUESTÕES ABERTAS

As perguntas abertas são mais livres e permitem que os respondentes utilizem


seu próprio vocabulário para expressar mais espontaneamente suas opiniões.
Entretanto, esse tipo de questionamento produz respostas que serão mais
trabalhosas na ocasião da análise.

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QUESTÕES FECHADAS

Nas perguntas fechadas, o pesquisador estabelece, a priori, as opções das


questões. Esse tipo de questionamento é mais fácil de analisar, mas dispensa
alguns achados nas respostas dos participantes.
Para minimizar esse possível engessamento, você pode apresentar como
alternativa um campo – denominado OUTROS – para os respondentes
completarem as questões livremente, caso não encontrem nas opções listadas
sua escolha.

Vantagens do uso do questionário

Uma das vantagens do uso do questionário como instrumento de pesquisa


é a liberdade do respondente: ele pode escrever sua opinião sobre o que é
solicitado sem, muitas vezes, precisar se identificar.

Nesse sentido, as respostas poderão revelar aspectos que, provavelmente, não


viriam à tona em uma entrevista, por exemplo.

Além disso, quando bem organizados visualmente – com formatação adequada


e aplicação planejada –, os questionários permitem a diminuição dos custos
da investigação.

Isso acontece porque, através dessa ferramenta, você pode obter um bom
número de respostas em um curto espaço de tempo e sem a necessidade
de vários deslocamentos sucessivos ao local dos respondentes.

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Atualmente, existem ferramentas virtuais que:
• Possibilitam a elaboração de questionários online – como o Google
Drive, por exemplo;
• Fazem a tabulação dos dados;
• Constroem gráficos com resultados.

Entretanto, o papel do pesquisador é fundamental na interpretação desses


dados coletados no questionário, pois cabe a ele compreender, de forma mais
apurada, os aspectos que se revelam nas respostas e indicações dos
respondentes.
Com os resultados em mãos, você já pode redigir seu texto acadêmico, valendo-
se da argumentação científica.

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Atenção
Através dos instrumentos de pesquisa, somos capazes de analisar
os dados coletados e de chegar a determinados resultados. Alguns
já são esperados e podem ser comprovados; outros, nem tanto,
e nos impulsionam para novas investigações.

Argumentação científica

Como você viu nas aulas anteriores, a redação científica tem de seguir certos
padrões, normas e regras. O trabalho dever ser escrito em linguagem clara,
precisa e lógica, sem dar margem a dúvidas e a interpretações equivocadas. A
correção gramatical também é imprescindível à redação.

Dessa forma, os leitores poderão compreender os resultados de seu estudo.


Por isso, é importante definir os conceitos e dar ao leitor a exata localização
de onde se está falando, indicando quais os princípios, as definições e os
critérios utilizados em sua pesquisa e sob que ponto de vista eles foram
desenvolvidos.

Isso é fundamental, pois um mesmo aspecto pode ser conceituado de maneira


distinta nas diversas áreas do conhecimento. Quer ver um exemplo?

Suponha que o tema principal de sua investigação esteja voltado para a educação
infantil e de jovens e adultos, e que, de certo modo, você precise, ao longo de
seu texto, definir criança e jovem. Logo, é necessário se ancorar em
determinados princípios que estejam de acordo com o assunto a ser tratado.
Mas existem inúmeras formas de conceituarmos esses termos, com base em
diferentes campos do saber.

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Cabe a você, como pesquisador, identificar a definição que melhor se
enquadra a seu objeto de estudo.

Em função de tudo o que apontamos anteriormente, observamos que a redação


do texto acadêmico requer um pouco mais de cuidado e de formalidade.
Por isso, evite o verbalismo, a prolixidade, gírias, palavras e expressões vulgares.
Opte sempre pela norma culta da língua portuguesa, visando à clareza na
leitura de sua pesquisa.

Fuja, também, do emprego de expressões taxativas, tais como “afirma-se”,


“conclui-se” etc. Em um trabalho científico, é mais adequado utilizar sentenças
flexíveis, que trazem, em si, a relatividade da ciência – objeto sempre em
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posição transitória justamente por sua cientificidade. Veja alguns exemplos: “os
resultados sugerem que...”, “os dados parecem apontar para...”.

Além disso, para garantir a compreensão efetiva do leitor, seu texto deve ser
objetivo e de fácil leitura.

Veja, das duas opções abaixo, qual seria a mais adequada para ser utilizada na
argumentação científica?

Foi um resultado que não esperávamos, mas fizemos tudo para merecê-
lo e estamos muito satisfeitos com isso.

Esperava-se que nessa segunda rodada de debates alguma solução


concreta fosse apresentada.

A opção mais adequada seria a segunda, pois, além do que foi dito
anteriormente, você deve preocupar-se também com o fato da sua escrita ser
impessoal. Nesse caso, a opção mais comum é o uso da voz passiva ou da terceira
pessoa do singular e, em alguns casos, da primeira pessoa do plural.
Veja Quadro-síntese de recomendações para a redação do texto acadêmico.

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Atenção
Atualmente, em projetos mais específicos, é permitido redigir
textos acadêmicos na primeira pessoa do singular, mas esse
caso ainda não foi tomado como convenção e é adotado apenas
em algumas ocasiões e em determinados programas científicos.

Uso de citações

Na escrita de seu trabalho acadêmico-científico, você também pode – e DEVE


– fazer citações que possam confirmar ou se contrapor ao ponto de
vista defendido em seu estudo.
Elas devem ter sempre sua fonte divulgada no corpo do texto e, também,
ao final do trabalho, na seção REFERÊNCIAS. Dessa forma, você dá o crédito
das ideias a seus devidos autores, sem se apropriar indevidamente dos conceitos
do outro.
De acordo com Freixo (2010), as citações podem ser:

Diretas – formais ou textuais

Nas citações diretas, as palavras do autor são transcritas com fidelidade e vêm
entre aspas. Nesse caso, são indicados o ano e a página da obra citada.
Exemplo: “Este tipo de citação será sempre colocado entre aspas” (FREIXO,
2010, p. 235).

Indiretas – conceituais

Nas citações indiretas, as ideias do autor são reproduzidas, mas através da


paráfrase. Nesse caso, não indicamos a página da obra citada – apenas o ano –
, pois reescrevemos um conceito com nossas próprias palavras.

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Exemplo: Todos nós lemos o mundo em que viemos antes da leitura das
palavras (FREIRE, 1989).

As normas da ABNT também permitem que a referência de uma citação seja


indicada por notas de rodapé.
Essas notas são utilizadas para acrescentar maiores detalhes à pesquisa e
complementar sua ideia central, permitindo ao leitor a verificação das
informações ali veiculadas, além de ampliar a argumentação do texto
principal.
Sendo assim, esse conjunto de recursos de estilo permite que a redação dos
trabalhos acadêmicos assuma uma característica diferenciada, com o rigor e a
disciplina exigidos pela escrita científica.

Atenção
Como as normas da ABNT servem de guia para a uniformização
de trabalhos acadêmicos, se você optar por um tipo de
referenciação, ele deverá ser utilizado em todo o seu trabalho,
garantindo a referida padronização.

Resumo e palavras-chave

O resumo de seu trabalho tem de ser breve e trazer as informações mais


relevantes da pesquisa.
As normas da ABNT (NBR 6028, nov. 2003) apontam que esse tópico, presente
em relatórios técnico-científicos e em trabalhos acadêmicos – tais como
Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs), teses e dissertações –, deve apresentar
de 150 a 500 palavras.
Na maioria das vezes, o resumo vem acompanhado de 3 a 5 palavras-chave:
os termos que se destacam ao longo da investigação, indicando seu foco.

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Como você pôde observar, o trabalho científico é composto de uma série de
passos que precisam ser sistematizados, consolidados e revistos periodicamente
frente a novos dados e a novas investigações.
Afinal:
Na ciência, a única certeza é a mudança!

Atividade proposta

Agora que você já conhece os tópicos de um texto acadêmico-científico, vamos


fazer uma atividade!
Faça o fichamento do texto href="docs/a04_t14a.pdf" Pesquisa em educação:
buscando rigor e qualidade (acesso em 01 de fevereiro de 2010) seguindo os
passos sugeridos:

I. Dados de referência1. Indique a referência completa do artigo, conforme as


normas da ABNT;
2. Identifique a instituição em que foi elaborado e o endereço eletrônico em que
foi publicado – se for o caso;
3. Destaque o resumo apresentado pelos autores;
II. Compreensão4. Aponte o objetivo do texto;
5. Evidencie suas partes principais;

III. Interpretação6. Defina, conforme a visão do autor, os conceitos-chave do


texto, indicando as páginas em que eles se encontram;
7. Assinale as questões principais apontadas pelo autor;
IV. Críticas e observações8. Determine, de acordo com seu ponto de vista, as
questões principais do texto;
9. Informe se sua escrita é lógica ou não;
10. Especifique os aspectos apresentados pelo autor com os quais você concorda
e discorda.

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Adaptado de:
http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS452/docs/a04_t14b.pdf

Clique aqui para ver a Chave de resposta.

Aprenda Mais

Referências
FREIXO, M. J. V. Metodologia científica: fundamentos, métodos e técnicas.
Lisboa: Instituto Piaget, 2010.

RAMPAZZO, L. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e


pós-graduação. São Paulo: Loyola, 2013.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,


2007.

METODOLOGIA DA PESQUISA 17
Exercícios de fixação
Questão 1

De acordo com o que estudamos ao longo desta aula, as notas ou os fichamentos


devem ser tomados no(s) seguinte(s) momento(s) da pesquisa:

I. Apenas no final.

II. Desde o início.

III. Apenas no início.

Entre os itens anteriores, está(ão) INCORRETO(S):

a) I e II

b) I e III

c) II e III

d) I, II e III

e) Apenas I

Questão 2

De acordo com Freixo (2010), o(s) principal(is) meio(s) para a coleta de dados
é(são):

a) O método exploratório.

b) A conversa descompromissada.

c) A entrevista, a observação e as perguntas abertas.

d) A entrevista, a observação e as perguntas fechadas.

e) A entrevista, a observação e o questionário.

Questão 3

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De maneira geral, as entrevistas são classificadas em:

a) Estruturadas e desestruturadas.

b) Estruturadas e semiestruturadas.

c) Estruturadas, semiestruturadas e observativas.

d) Estruturadas, semiestruturadas e não estruturadas.

e) Semiestruturadas e desestruturadas.

Questão 4

De acordo com o que estudamos ao longo desta aula sobre os instrumentos de


coleta de dados de pesquisa, é possível afirmar que:

I. A observação natural não é planejada.

II. A observação experimental ou científica, na qual são estabelecidas


variáveis previamente elencadas, é planejada.

III. A observação não é válida como método de pesquisa.

Entre os itens anteriores, está(ão) CORRETO(S):

a) I, II e III

b) I e II

c) Apenas I

d) Apenas II

e) I, II e III

Questão 5

Na redação do trabalho acadêmico-científico, as citações são utilizadas:

a) Para confundir o leitor.


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b) Apenas para confirmar os achados da pesquisa.

c) Para confirmar ou confrontar os achados da pesquisa.

d) Apenas para negar os achados da pesquisa.

e) N.R.A.

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Aula 4
Exercícios de fixação
Questão 1 - B
Justificativa: É necessário tomar notas e elaborar fichamentos dos textos lidos
desde o início da pesquisa.

Questão 2 - E
Justificativa: Os três principais meios para a coleta de dados em uma pesquisa
são a entrevista, a observação e o questionário, que permitem que o pesquisador
opte, de acordo com o objeto investigado, por uma ou várias ferramentas que
possam coletar dados o mais fidedignamente possível.

Questão 3 - D
Justificativa: Conforme aponta Freixo (2010), as entrevistas podem ser
estruturadas, semiestruturadas e desestruturadas.

Questão 4 - A
Justificativa: A observação é um método válido de coleta de dados que segue os
protocolos do rigor científico.

Questão 5 - C
Justificativa: As citações devem ser utilizadas no texto acadêmico-científico tanto
para confirmar quanto para confrontar os dados da pesquisa.

METODOLOGIA DA PESQUISA 21
Ana Valéria de Figueiredo é Doutora e Mestre em Educação pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Especialista em Diversidade
Étnica e Ensino Superior pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
(UFRRJ), em Mediação Pedagógica em Educação a Distância (EAD) pela PUC-RJ
e em Planejamento, Implementação e Gestão da EAD pelo Laboratório de Novas
Tecnologias de Ensino da Universidade Federal Fluminense (LANTE-UFF).
Atualmente, é professora do magistério da rede estadual do Rio de Janeiro,
pesquisadora do Diretório de Pesquisa Jovens em Rede da PUC-RJ. Além disso,
desde 2003, exerce a função docente na Universidade Estácio de Sá (UNESA).

Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/6434170770324585.

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