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Reginaldo Jurandyr de Matos – 2980807

Vidyām cāvidyām
o Aprender e o Desaprender;
ca yas
aquele que
tat vedobhayam
sabe-os – tanto um quanto o outro –
saha
simultaneamente –
avidyayā mṛtyum
o Desaprender mata,
tirtvā
transcende
cāvidyām mṛtyum
(também) o Aprender; (fica, então) imortalizado
aśnavat
a Alegria (do Aprender).
Isha Upanishad 11, tradução minha

Jacinto do Prado Coelho


de 1977!
2 Caieiros: o poeta e o pensador;
paradoxo;
“...inconsciencienciando-me...” Fausto Pessoano.

Saraiva
“...o poeta para quem o único sentido íntimo das coisas é não terem sentido íntimo
nenhum”;
- estilo verso livre maravilhoso de fascinação no seu pretenso prosaísmo;
Cita Jakobson colocando o p0eta páreo a Stravinsky, Picasso, Joyce: amplia a arte
literária a outras artes.

Jakobson
Curiosidade n' Os Oxímoros Dialécticos de Fernando Pessoa; grafia Alberto Caieiro
teria gerado os outros Pessoa(S). Representação de Caeiro na 1ª estrofe do poema
Ulisses do Mensagem. Ligação do linguista com Mattoso Câmara e menção de sua
versão francesa do poema Ulisses.

Massaud
chave do mistério; equação do ver;
ver para não pensar;
puro instinto;
captador de imagens;
eu despido do intelecto quer vestir a Natureza, intérprete, não apenas porta-voz
dela.
Leitura integral da conclusão do artigo, MOISÉS: 1988: 31.
Palimpsestos
Cesário Verde e pessoa (minúsculo) Fernando Nogueira.
“...no vário Fernando Antônio Nogueira tantos são os eus de pessoa por
amadurecer”! SILVEIRA: 2008: 44, grifo original.
Leitura do parecer do poeta samiR savoN sobre o poeta, SILVEIRA: 2008: 62.
“Fingimento” pejorativo simbolista. Fingimento-poiésis: Arquíloco. Caieiro vê-se na
natureza. Natureza=Homem.
Parecer sobre “guarda-Dor”, policial e vigia externo da dor ou o retentor deu seu
próprio sofrimento, muito internamente? Leve ambiguidade intencional(?) do poeta
samiR savoN.
Jacinto do Prado Coelho, p. 229: “Ver-se de fora, segundo a lição de Caieiro, seria o
único meio de conhecer a verdade sobre si próprio.” Só por fora vemos dentro (de
nós), Jacinto refuta isso depois, analisando o “ele-Mesmo”,
Leitura de savoN, SILVEIRA: 2008: 60. Miopia física da pessoa F. Pessoa.

Perrone-Moisés
Mestre Zen; Leitura de PERRONE-MOISÉS: 2001: 154.
lema zen-budismo: diamond: die, mind! “...pensar é não compreender...”
Leitura de trechos e frases escolhidas: PERRONE-MOISÉS: 2001: 197, 199, 200.
Contraponto: Freud: psicanálise
translação e não! sublimação
translação: volta completa em torno do objeto sem tocar
migalhas..., Lacan
Ricardo Reis: superego
Álvaro de Campos: explosão das pulsões reprimidas
Caieiro: Ideal do Eu.
Eduardo Lourenço, “sexualidade branca”
Freud: “obra literária é continuação do jogo infantil”
Pessoa, carta a Gaspar Simões: translação de certos elementos (sexuais) em outros
Bernardo Soares: sentidos táteis e de percepção, igualando morte e sexo...
de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ide/v34n52/v34n52a25.pdf

Rogério de Almeira
estudante de Letras apaixonado pela(s) Pessoa(S).
“Li F. Pessoa com 12 anos e isso mudou a minha vida!”
Ampliação para mitologia grega, Bachelard, Nietzsche
- clarevidência, força e destino. Amor fati.
Leitura integral da conclusão: ALMEIDA: 2011: 219-20.
Aprendizagem do Desaprender.
Fazzolari e Guazzelli
professores e reformulações de teses.
Tese reformatada em formato HQ concentrada no olhar.
(apreciação visual do trabalho)

Experiência astrológica e sua ligação com a Antropologia e a Psicologia

Casa 1 e 4 vazias, agravante: 5, 6 e 7!


Família, Religião, Trabalho: naturalmente solitário.
Se desse para viver a vida (de propósito) de Caieiro hoje, sendo igual (de propósito)
ao modo de ser de Caieiro, talvez ele fosse um “banqueiro anarquista”, sem
trabalho, sem família, sem religião...
Leitura integral do último parágrafo da p. 32 do Banqueiro Anarquista.

Sol na casa 8: Dúvidas, morte, realização na morte;


Urano no signo de Leão na casa 12: autoconsciente, ultra-explorador do próprio
limite intelectual, inteligência alimentada pelo mutável;
Visualização do poema inconjunto 16

Solitário... mas solidário ao gênero humano!


Amor. Fingimento de necessidade de companhia.
Leitura de
“O amor é só uma companhia...”
comparando: carta a Ophélia - “ela” deste poema não é Ophelia ou outra mulher
física; pode ser a Meta, o Ideal, a Busca, o Si-Mesmo Realizado.
“ophélia” (ὠφέλεια, em grego) é “utilidade”, Ofélia serve, é útil para mais outra
manifestação artística?
Leitura dramatizada de “Eu tenho um bebé”, PESSOA: 2013: 133.

Breve relato de experiência pessoal em estágio para a Licenciatura.


Brevíssimo relato da aula de Fundamental II nono ano, em que fiz uma performance
dos crateres das pítias (segundo a narrativa de Heródoto) associando o texto
oracular dos Mistérios (combinação do “fechar ” em grego, μύω + μύσταξ, o lábio
superior). Mistério como fechar a boca; como os alunos não podiam abrir a boca
para ler a dobradura da flor com o verso de Caieiro escrito dentro dela; escrevem
fora de ordem na lousa o poema começado pelo verso “Dizem que em cada coisa
uma coisa oculta mora...”. Quebra-cabeça textual remontando este poema pela
ordem lógica dos argumentos. Leitura de trecho de escrita de uma aluna produzida
sem intervenção analítica minha, após o contato com a poesia de Caieiro. Escrita da
aluna: tema morte e sol unidos como no último poema caieiriano.
Alguma transformação em alguns alunos com leituras de Caieiro.
ALMEIDA, Rogério de. O Criador de Mitos: imaginário e educação em Fernando
Pessoa. São Paulo, Educ, 1. ed., 2011.
ALMEIDA, Rogério de. O Imaginário de Fernando Pessoa: da educação cindida à
educação sentida. 2005. FE-USP, Doutorado em Educação. Orientadora: Helenir
Suano.
AUBIN, Ada; RIFKIN, June. The Complete Book of Astrology. New York: St. Martin's
Griffin, 1th, 1998.
COELHO, Jacinto do Prado. Diversidade e Unidade em Fernando Pessoa. 5a ed.
EDUSP-Verbo, 1977.
GUAZZELLI. (Roteiro de Davi Fazzolari) Fernando Pessoa e Outros Pessoas - Col. Hq
Saraiva, 2012.
JAKOBSON, Roman; PICCHIO, Luciana. Os Oxímoros Dialécticos de Fernando
Pessoa, Lisboa, Edições 70, 1976.
MOISÉS, Massaud. Introdução a O Guardador de Rebanhos e Outros Poemas. São
Paulo, Cultrix, 1988.
PERRONE-MOISÉS, L. Pessoa e Freud: translação e sublimação. Ide (São Paulo).
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ide/v34n52/v34n52a25.pdf
PERRONE-MOISÉS, L. Fernando Pessoa - Aquém do Eu; Além do Outro. São Paulo,
Martins Fontes, 2001.
PESSOA, Fernando. Cartas a Ophélia. São Paulo, Globo, 2013.
PESSOA, Fernando. O Banqueiro Anarquista. Rio de Janeiro, José Olympo, 2006.
PESSOA, Fernando. Poemas Completos de Alberto Caeiro. Prefácio de Ricardo Reis,
Posfácio de Álvares de Campos. Recolha de Teresa Sobral Cunha. Lisboa, Editorial
Presença, 1994.
SARAIVA, António José. Iniciação na Literatura Portuguesa. Lisboa, Gradiva, 1994.
Pp. 144-5.
SILVEIRA, Francisco Maciel. Palimpsestos - Uma História Intertextual da Literatura
Portuguesa. São Paulo, Paulistana, 2ª ed., 2008. Pp. 44.60-64.

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