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Não acredito que os portugueses sejam incompetentes, mas creio que somos um
povo inerte, passivo, que deixa as coisas acontecerem, que não procura sair da
mediania, já para não dizer da mediocridade. Somos uma nação do “deixa andar” e
“quem vier atrás que tranque a porta”. E é por isso que acabamos por ser umas
“marionetas” nas mãos de “ilusionistas”. Esta é a realidade!
Antes que alguém me condene por ser tão pessimista, pretendo mencionar que esta
ideia atrás explanada é uma referência generalizada, pois sei perfeitamente que
existem portugueses extremamente competentes, organizados, responsáveis e
criativos. Em suma, profissionais na verdadeira acepção da palavra.
Outro exemplo é a Brisa, que tem vindo a exportar o seu know-how tecnológico tanto
para países emergentes como para nações já desenvolvidas. A grande invenção desta
empresa foi a via verde que “apareceu no mercado como uma invenção made in
Portugal”.
A Parfois, marca que eu desconhecia como sendo portuguesa, é mais uma marca de
sucesso lusitano, sendo que já têm 98 lojas no nosso país e 38 em três continentes , em
países como Arábia Saudita, Dubai, Estados Unidos (Miami) ou Chipre. Ligada à moda,
tal como a Parfois, temos a Lune Bleu que surgiu em 2000 e que já possui 100 lojas
divididas entre a Europa (Portugal incluído), América do sul, Ásia e África.
Gostaria de referir também que “Existe uma empresa portuguesa que é líder no
mercado europeu de marketing e publicidade, em termos de inovação tecnológica.
Televisões nas bombas de gasolina, casas de banho com TV, mochilas onde pode
anunciar os seus produtos nas costas de quem as transporta...”. Esta empresa designa-
se de Dot One e é líder no mercado ibérico.
A Euronavy que “está no negócio das tintas para navios e plataformas petrolíferas”.
"Nós somos a única empresa no mundo não americana certificada para fornecer a US
Navy, isto é um marco importante para nós". Quem afirma é Mário Paiva, fundador da
Euronavy em 1982.
Temos ainda a Domingos Almeida e Coltec que são duas apostas na inovação têxtil.
“Em Portugal já se fazem cortinados, reposteiros, sofás, cadeirões, uma infinidade de
artigos para o lar com cheiros agradáveis que se vão libertando à medida que são
utilizados. Lençóis que regulam automaticamente a temperatura em contacto com o
corpo também são desenvolvidos em Portugal. Tudo isto é obra da Domingos Almeida
Têxteis, uma empresa de Lordelo, no norte do país, que iniciou a sua actividade em
1973.”
Como podemos perceber, existe uma boa fatia de sucesso mundial em marcas
lusitanas e o aspecto que gostaria de realçar é que algumas destas empresas dividem e
gerem o seu sucesso com empresas espanholas advindo daí que a ideia de uma união
ibérica não seria de todo descabida. Penso que o que há a melhorar é a mentalidade
dos portugueses em geral, dando-lhes formação ao nível do empreendimento e da
criatividade e dando-lhes, obviamente, oportunidades!
Sitografia: http://pme.aeportugal.pt/Inicio.asp?
Pagina=/Aplicacoes/Noticias/Noticia&Codigo=227
Consultado em 13/01/2009