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GOIÂNIA/GO
2023
Tema: Planejamento de comunicação para a marca goiana Naya Violeta
Nesse sentido, nos identificamos e acreditamos muito em tudo que a marca se propõe a ser
e fazer, a própria estilista, diz que: "A Naya Violeta nasceu da ausência de
representatividade no mercado. Queria mostrar a moda afrobrasileira que eu via nas ruas,
mas não via sendo representada". Assim como a marca, este projeto nasce com a intenção
de trazer um olhar descolonizado para a moda, contribuindo para a construção de novas
narrativas, que de fato representem a pluralidade do Brasil.
Briefing:
Acredita-se que o termo “briefing” surgiu durante a Segunda Guerra Mundial, quando
se tornou comum dar informações precisas e concisas antes das missões, para pilotos e
tripulações de aeronaves. A partir daí, foi ampliado para designar o processo de fornecer
levantamentos e instruções detalhadas sobre projetos, trabalhos ou tarefas a serem
realizados, e hoje é utilizado em diversas áreas, como publicidade, marketing, design e
arquitetura.
Além disso, o autor destaca que esse processo nada mais é do que a passagem de
uma informação de uma pessoa para outra (PUBLIO, 2012, p.34), exemplificando como o
mesmo se dá nas agências de publicidade e frisando a importância de se levantar todas as
informações adequadamente:
Um bom briefing deve ser tão curto quanto possível, mas tão longo quanto
necessário. Em outras palavras, o briefing deve conter todas as
informações relevantes e nenhuma que não seja. (PÚBLIO, 2012, p.34)
6.18 Sazonalidade:
6.18.1 Hora do dia Estação do ano
6.18.2 Hora do dia Estação do ano
6.18.3 Feriados
6.18.4 Ocasiões especiais
6.18.5 Seria possível aumentar as ocasiões
oportunas para a venda?
6.19 Principais razões de compra/uso
6.20 Quem toma a decisão de comprar o produto?
6.21 Quem efetivamente faz a compra?
6.22 Até que ponto poderá ser vendido a outros tipos de
consumidores?
Para Marcélia Lupetti, 2014, um briefing bem feito pode ajudar não só um iniciante,
como também um publicitário experiente, pois serve como guia para o planejamento de
comunicação mercadológica. Em seu livro “Gestão estratégica da comunicação
mercadológica”, o termo é conceituado da seguinte forma:
No entanto, a autora afirma que este modelo é uma fonte de informação de suma
importância para entender o funcionamento de uma empresa e, por isso, deve ser visto
como ferramenta de trabalho por parte dos gestores da comunicação e como instrumento
de conhecimento aos publicitários de forma geral (LUPETTI, 2014, p.133). Lupetti, 2014,
ainda defende que essa estrutura seria a mais adequada para quando uma agência
consegue um novo cliente, por exemplo. A seguir, o modelo do briefing clássico completo:
1. A empresa e os produtos:
• Missão;
• Histórico;
• Linha de produtos;
• Ciclo de vida;
• Características;
• Diferenciais;
• Frequência de uso;
• Imagem de marca.
3. O mercado:
• Qual é o tamanho do mercado (valores expressos em volume e em moeda)?
• Quanto se vende nesse mercado anualmente (em volume)?
• Quais são as taxas de crescimento esperadas e em quanto tempo?
• Qual é o mercado potencial?
• Qual é a evolução do produto, em volume, nos últimos três anos?
• Qual é o share de mercado do produto diante dos seus concorrentes?
4. O tema
7. Objetivos de comunicação
8. Verba
9. Problemas
3. Público-alvo
4. Concorrência
5. Objetivos de comunicação
6. Tema
7. Obrigatoriedades e limitações;
8. Compromissos do anunciante.
Modelo 3:
No livro: Prática na publicidade, 2017, Sant’anna, Junior e Garcia, defendem que, para
compreender verdadeiramente um negócio e um contexto em que uma demanda parece
poder ser atendida pela comunicação, é necessário pensar um briefing bem elaborado
como a soma das melhores respostas às perguntas que fornecem uma compreensão mais
completa do cenário. Para eles:
Os autores ainda acrescentam que o briefing deve ser sucinto, porém preciso e
completo, a fim de situar o tema dentro dos objetivos de marketing do cliente; e, deve ser
elaborado e validado dentro da empresa do cliente, de modo que a agência possa contar
com uma base sólida para suas atividades. Dessa maneira, propõe o seguinte modelo:
2. O que esse grupo compra agora? Como compra e usa o(s) produto(s) ou serviço(s)?
3. O que sabemos a respeito dos consumidores desse grupo (dados demográficos, estilos
de vida, dados psicográficos etc.)?
1. Que fluxo esse grupo gera para a categoria? E para o nosso produto?
1. Qual é a nossa estratégia para esse grupo: Crescer? Manter? Migrar? Captar? Usar
experimentação?
2. No caso de mensagem: qual é a estratégia para esse grupo (crescer, manter etc.)?
3. Quais outras medidas devem ser levadas em conta para avaliar a efetividade do plano?