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MINISTÉRIO DE HOMENS
14 Razões para Termos um Ministério de Homens.
Algumas premissas:
Há anos atrás, uma delegação dos Promise Keepers veio a Portugal, com o
intuito de se reunir com os pastores portugueses, com eles partilhar o
ministério e encontrar formas de cooperação. Esse encontro aconteceu, de
facto, nas instalações do Monte Esperança, ao qual pude assistir. Por qualquer
motivo, a vinda dessa delegação não surtiu qualquer efeito prático.
Demasiados anos se passaram sem que o assunto voltasse a merecer
importância entre nós. Contudo, como se costuma dizer: “Vale mais tarde do
que nunca”, e estou convencido que Deus nos está a chamar em Portugal para
implementarmos este Ministério nas nossas igrejas.
Não se trata de um espaço físico, ainda que irão precisar dele para estar
juntos. Trata-se de um momento, uma possibilidade, uma oportunidade de
poder falar e tratar de assuntos a eles inerentes. “Um lugar onde eles
encontrem condições para se mostrar vulneráveis, descobrindo
simultaneamente como é que outros homens se sentem e juntos terem a
oportunidade de encontrar, na vida real, o caminho para a busca espiritual. Os
homens não podem viver apenas de bons sermões aos domingos.” (50
Outlines for Men´s Meetings). E nem é nessas ocasiões que os assuntos que a
eles dizem respeito serão tratados. Eles precisam de um lugar onde “O ferro
aguça o ferro”. Esse lugar precisa de ser construído, disponibilizado. Esse pode
ser o lugar da mudança. Assuntos como: O Homem e a sua integridade, O
Homem e a prestação de contas, O Homem e a sua família, o Homem e o seu
mundo, são alguns dos que precisam de se tratar em ambiente próprio.
Correndo o risco de ser alarmista, acredito que a igreja tem no máximo 250
anos antes de ser totalmente invadida por esta dupla - a menos que
envolvamos os homens de novo.
Os cristãos no Reino Unido, por exemplo, são uma força de cerca de 1 milhão
de praticantes, enquanto que os muçulmanos neste mesmo país rondam os
750 mil praticantes (números de 2005). Os muçulmanos ingleses vivem a sua
fé com grande militância. Durante as ultimas três décadas, o Islamismo tem
emergido como a segunda religião da Europa, a seguir ao Cristianismo.
Uma das grandes necessidades das famílias cristãs dos nossos dias, é ter nos
homens sacerdotes e pais espirituais. Um ministério para homens pode
contribuir para formar essa consciência. Precisamos urgentemente de homens
que exerçam o seu ofício sacerdotal pelas suas famílias, ministrando às suas
necessidades espirituais e levando-as a oferecer sacrifícios espirituais
aceitáveis a Deus. Homens que ousem interpor-se entre os seus filhos e os
valores confusos que lhes estão a ser transmitidos na escola. Que orem por
eles diariamente, como Jó orava pelos seus filhos. Que ajudem a sua família a
firmar os valores cristãos. Que ofereçam corações quebrantados e contritos.
Que consagrem os seus corpos. Que estejam dispostos a servir.
“A paternidade está sob ataque cerrado como nunca. Quando os pais não
ocupam o seu lugar, os problemas acontecem. De acordo com a Iniciativa para
a Paternidade Nacional (National Fatherhood Initiative), quando um pai está
ausente, um (a) filho (a) tem:
Acreditamos que os pais podem estar mais envolvidos na vida dos seus filhos.
Queremos pais que estejam totalmente comprometidos e sejam intencionais
em levantar a próxima geração. (Manhood Jorney)
O peso da presença dos pais é muito significativo. Como vai o pai, assim vai a
família.
A maioria dos homens nunca foram ensinados a ser homens, maridos ou pais
piedosos. Se os homens aplicarem princípios da Palavra de Deus, iremos ver
mudanças dramáticas na nossa sociedade. Os homens precisam de modelos
de pais amorosos. Muitos deles tiveram relações pobres com os seus pais, que
resultaram em feridas e ressentimentos profundos. Muitas vezes, essas
experiências passadas são transportadas para as suas próprias famílias
constituídas, continuando assim o ciclo de pobres aptidões como pais e
ressentimento na geração seguinte. (Dan Erickson e Rex Tignor)
Abel Tomé