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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE

DIRETO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE


RONDONÓPOLIS, ESTADO DE MATO GROSSO

VERA LÍCIA MENEZES LOGRADO, brasileira,


casada, psicóloga, com RG n.: M758356 SSP/MG, CPF n.:
241075901-78, residente e domiciliada na Av.
Aeroporto, Bairro Jardim Santa Clara, número 588, CEP:
74710770, em Rondonópolis/MT, vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, representada por sua
advogada “in fine” assinado, (procuração anexa), com
endereço profissional na Rua Arthur de Almeida, Bairro
Coophasem, nº. 410, CEP: 78735556, em Rondonópolis-
MT, endereço eletrônico: lara_ribeiro@hotmail.com,
propor AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C
INDENIZAÇÃO DE DANOS MORAIS E REPETIÇÃO DE INDÉBITO
C/C TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA, em face do BANCO
CETELEM S/A, pessoa jurídica de direito privado, com
inscrição nº 00.558.456/0001-71 (matriz), CNPJ nº
00.558.456/0001-71, com sede na Al. Rio Negro, nº 161,
17º andar, Alphaville-Barueri/SP, CEP: 06454-000,
endereço eletrônico desconhecido, pelas razões de fato
e de direito que passa a expor.

I - DOS FATOS

A Autora, possui uma relação de consumo com


a empresa Ré já a algum tempo, possuindo cartão de
crédito oriundo da empresa ré para transações
comerciais.

Em meados de Janeiro de 2018, conforme


demonstra a cópia do extrato bancário em anexo, a
autora percebeu nos movimentos descritos, a cobrança
de “multa de atraso” e “juros de mora”, sem
especificação do que se tratava.

Sem entender a cobrança, a autora entrou em


contato com o BANCO CETELEM, o qual informou que havia
um determinado valor que supostamente não teria sido
pago pela Autora no prazo correto, motivo pelo qual
estariam sendo cobradas as referidas multas e juros de
mora.

Posteriormente, a Autora se deparou com a


cobrança do valor de R$2.930,99 (dois mil, novecentos
e trinta reais e noventa e nove centavos), pela empresa
Ré, com vencimento de pagamento para fevereiro de 2018,
conforme consta no boleto em anexo. Diante de tal fato,
a autora reconheceu apenas parte do valor acima
mencionado como sendo devido o pagamento, contestando
o valor remanescente.

Ocorre que, após o pagamento do valor


reconhecido e já pago pela Autora, em meados de Março
de 2018 o BANCO CETELEM, ora Réu, realizou a cobrança
indevida do valor remanescente e já contestado pela
autora de R$869,28 (oitocentos e sessenta e nove reais
e vinte e oito centavos).

Perplexa com a situação que não havia sido


resolvida pela empresa Ré, uma vez que já havia
contestado o valor de R$869,28 (oitocentos e sessenta
e nove reais e vinte e oito centavos), a Autora entrou
em contato no dia 14-03-2018, aproximadamente às 12:50
horas, com o BANCO CETELEM, ora Réu, pelo telefone
08007720401, sendo atendida pelo funcionário IURY e
tendo como protocolo do atendimento o nº. 605575545.

No atendimento mencionado, a Autora teve o


posicionamento do funcionário de que seu caso seria
resolvido pelo BANCO CETELEM. Porém, além do caso não
ter sido resolvido novamente, a Autora foi incomodada
diversas vezes, por outros funcionários da empresa Ré,
via telefone, os quais continuaram fazendo a cobrança
indevida do valor já contestado pela autora.

Desconfiada que seu cartão de crédito nº


5256310008422720, oriundo da empresa Ré (cópia em
anexo), teria sido clonado, a Autora realizou o
bloqueio do referido cartão de crédito, bem como fez
perante a Polícia Judiciária Civil de Rondonópolis-MT,
no dia 23-03-2018, um boletim de ocorrência de nº.
2018.96884, relatando os fatos ocorridos.

Como se já não bastasse o estresse sofrido


pela Autora por ter sido iludida diversas vezes pela
empresa Ré, as cobranças de “multa de atraso” e “juros
de mora” continuaram a ser cobrados indevidamente sobre
o valor de R$869,28 (oitocentos e sessenta e nove reais
e vinte e oito centavos), conforme extratos do cartão
de crédito em anexo.

Além das referidas cobranças de multa e juros


de mora, a empresa Ré continuou fazendo a cobrança à
Autora do valor de R$869,28 (oitocentos e sessenta e
nove reais e vinte e oito centavos) indevidamente até
a presente data, conforme consta em anexo a cópia de
mensagens de texto de celular enviada pela empresa Ré
à Autora.

Posteriormente, a Autora se surpreendeu mais


uma vez com o recebimento de um “comunicado” da empresa
SERASA EXPERIAN, do dia 15-04-2018, informando que o
BANCO CETELEM S/A, ora Réu, solicitou a abertura de
cadastro negativo em nome da Autora, com valor cobrado
indevidamente de R$1.052,03 (um mil, cinquenta e dois
reais e três centavos).

Estes fatos trouxeram enorme desconforto e


prejuízo a Requerente desde o início até a presente
data, uma vez que todas as tentativas de obter uma
solução por parte da empresa Ré, restaram infrutíferas.

É de se ressaltar ainda que, a Requerente é


pessoa honrada, honesta, de conduta ilibada, e que
cumpre com suas responsabilidades.

Diante do exposto, não restou a Requerente


outra alternativa senão recorrer ao Judiciário para ter
o seu direito reconhecido.
II – DO DIREITO:

Em decorrência deste absurdo erro, a


Requerente experimentou situação constrangedora,
angustiante, tendo sua moral abalada, face à indevida
inscrição de seu nome no cadastro de inadimplentes com
seus reflexos prejudiciais, sendo suficiente a ensejar
danos morais.

O certo é que até o presente momento, a


Requerente permanece com seu nome registrado no
cadastro do SERASA, por conta de um débito cobrado
indevidamente, e precisa que seja retirado para
continuar sua vida. A empresa Requerida atualmente está
agindo com manifesta negligência e evidente descaso com
a Requerente.

Sua conduta, sem dúvida, causou danos à


imagem, à honra e ao bom nome da Requerente que
permanece nos cadastros do SERASA, de modo que
encontra-se com uma imagem de mau pagadora, de forma
absolutamente indevida, eis que nada deve.

Desta forma, não tendo providenciado a


retirada do nome da Autora do cadastro dos serviços de
proteção ao crédito, não pode a empresa requerida se
eximir da responsabilidade pela reparação do dano
causado, pelo qual responde.

III - DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

No contexto da presente demanda, há


possibilidades claras de inversão do ônus da prova ante
a verossimilhança das alegações, conforme disposto no
artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor. Vejamos:

“Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

VIII – a facilitação da defesa de seus direitos,


inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu
favor, no processo civil, quando a critério do juiz,
for verossímil a alegação ou quando for ele
hipossuficiente, seguindo as regras ordinárias de
expectativas.”

Desse modo, cabe ao Requerido demonstrar


provas em contrário ao que foi exposto pela Autora.
Resta informar ainda que algumas provas seguem em
anexo.
Assim, as demais provas que se acharem
necessárias para resolução da lide, deverão ser
observadas o exposto na citação acima, pois se trata
de princípios básicos do consumidor.

IV - DO DANO MORAL

Está assegurado na Constituição Federal de


1988 o direito relativo à reparação de danos morais:

“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem


distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:

X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a


honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à
indenização por dano material ou moral decorrente de
sua violação.”

Sobre a responsabilidade de reparar o dano


no caso em questão, deve-se observar o disposto no
caput artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor:

“Art. 14. O fornecedor de serviços responde,


independentemente da existência de culpa, pela
reparação dos danos causados aos consumidores por
defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como
por informações insuficientes ou inadequadas sobre
sua fruição e riscos.”

Também acerca do dano moral, dispõem os


artigos 186 e 927 do Código Civil Brasileiro:

“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão


voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.”

“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e


187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-
lo.”
É visível que a Autora sofreu grande prejuízo
e abalo emocional, visto que nunca deixou de pagar suas
contas e ainda sofreu humilhação ao ter seu crédito
restrito, impossibilitando-lhe compras a prazo.

Além disso, o Código de Defesa do


Consumidor se preocupou em garantir a reparação de
danos sofridos pelo consumidor, conforme o artigo 6º,
inciso VI:

“Art. 6º. São direitos básicos do consumidor:

VI – a efetiva prevenção e reparação de danos


patrimoniais e morais, individuais, coletivos e
difuso.”

Por outro lado, o vilipêndio moral sofrido


pela Autora, deve ser reparado, tendo como critério às
decisões emanadas pelos nossos colegiados in verbis:

“Declaratória c/c indenização por danos morais


Indevida inclusão indevida em cadastros de restrição
ao crédito, por dívida de cartão de crédito não
reconhecida pelo autor, objeto de cessão ao réu pelo
Banco cedente Réu não comprovou a licitude da
anotação Aplicação da inversão do ônus da prova em
favor do consumidor (art. 6º, VIII, do CDC), por
cuidar-se de relação de consumo (art. 2º e 3º da Lei
nº 8.078/90 e súmula 297 do STJ) Inexigibilidade do
débito reconhecida Sentença mantida. Recurso negado.
(TJ-SP - APL: 10003961820138260579 SP 1000396-
18.2013.8.26.0579, Relator: Francisco Giaquinto,
Data de Julgamento: 08/04/2015, 13ª Câmara de Direito
Privado, Data de Publicação: 08/04/2015).”

“Declaratória c/c indenização por danos morais –


Indevida inclusão indevida em cadastros de restrição
ao crédito, por dívida de contrato de desconto de
títulos não vencida, objeto de cessão pelo Banco
cedente ao Fundo de Investimentos em Direitos
Creditórios Não Padronizados – PCG Brasil
Multicarteira – Réus não comprovaram a licitude da
inscrição – Aplicação da inversão do ônus da prova
em favor do consumidor (art. 6º, VIII, do CDC), por
cuidar-se de relação de consumo (art. 2º e 3º da Lei
nº 8.078/90 e súmula 297 do STJ)– Inexigibilidade do
débito reconhecida – Recurso negado. Danos morais –
Negativação ilícita – Danos morais que se comprovam
com o próprio fato (damnum in re ipsa) – Valor
indenizatório fixado em consonância aos princípios
da razoabilidade e proporcionalidade – Recursos
negados. Honorários advocatícios – Verba honorária
fixada em consonância com o art. 20, § 3º, do CPC, a
remunerar condignamente o advogado da autora –
Sentença mantida – Recursos negados. Recursos
negados. (TJ-SP - APL: 09394841720128260506 SP
0939484-17.2012.8.26.0506, Relator: Francisco
Giaquinto, Data de Julgamento: 10/11/2015, 13ª Câmara
de Direito Privado, Data de Publicação: 10/11/2015).”

Em se tratando de inscrição indevida nos


órgãos de proteção de crédito, como é o caso em questão,
o dano moral independe de prova adicional, baseando-se
em simples demonstração dos fatos, conforme leciona
Roberto Lisboa:

“A prova do dano moral decorre, destarte, da mera


demonstração dos fatos (damnum in re ipsa). Basta a
causação adequada, não sendo necessária a indagação
acerca da intenção do agente, pois o dano existe no
próprio fato violador. A presunção da existência do
dano no próprio fato violador é absoluta (presunção
iure et de iure), tornando-se prescindível a prova
do dano moral. (LISBOA, 2009, p. 251).”

Em relação ao quantum indenizatório, Caio


Rogério Costa, citando Maria Helena Diniz, afirma que:

“Na reparação do dano moral o juiz determina, por


equidade, levando em conta as circunstâncias de cada
caso, o quantum da indenização devida, que deverá
corresponder à lesão, e não ser equivalente, por ser
impossível a equivalência. (COSTA, Caio Rogério apud
DINIZ, Maria Helena, 2005).”

O valor a ser arbitrado a título de


indenização se, por um lado, é inegável que a honra não
pode ser traduzida em moeda, menos verdade ainda, é que
a mesma não pode ser reparada, mormente porque busca o
ofendido em situações semelhante é a reparação do dano
sofrido, por qual não pode ser esquecida a natureza
punitiva dessa reparação que deve ser sentida pelo
ofensor.

A dificuldade em estimar-se monetariamente o


dano moral sofrido não deverá jamais impedir a fixação
de uma quantia compensatória que mais se aproxime do
justo, ao menos para abrandar a dor e para servir de
amenização à prostração sofrida. O valor nesse caso que
deve ser utilizado como critério multiplicativo para o
arbitramento judicial, dá-se pelo valor de 20 (vinte)
vezes o valor do salário mínimo vigente. Diante da
exposição fática, observa-se que a AUTORA fora
vilipendiado na sua dignidade, sua moral e sobretudo
sua honra.

V - DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA

Concede-se a tutela urgência caso haja


fundado receio de dano irreparável ou de difícil
reparação, nos termos do artigo 300 do Código de
Processo Civil, in verbis:

“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando


houver elementos que evidenciem a probabilidade do
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado
útil do processo.

§ 1 Para a concessão da tutela de urgência, o juiz


pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a
outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente
não puder oferecê-la.

§ 2 A tutela de urgência pode ser concedida


liminarmente ou após justificação prévia.”

Ora Vossa excelência, a Autora é pessoa muito


íntegra que sempre cumpriu com suas obrigações civis e
patrimoniais, não merecendo a inscrição de seu nome no
cadastro de proteção ao crédito.

Toda negativação ou protesto gera dano de


difícil reparação, constituindo abuso e grave ameaça,
abalando o prestígio creditício que gozava a Autora na
Praça.

Todavia, a Autora nada deve, razão pela qual


a negativação no cadastro de inadimplentes é totalmente
descabida! Temos por concluir que a atitude da empresa
Requerida, de negativar o nome da Autora, não passa de
uma arbitrariedade, eivada de mero descontrole
administrativo, que deverá por isso, ao final, ser
declarada insubsistente, em caráter definitivo.

Verifica-se, Vossa Excelência, que a


situação da Autora atende perfeitamente a todos os
requisitos esperados para a concessão da medida
antecipatória, pelo que se busca, antes da decisão do
mérito em si, a ordem judicial para sustação dos
efeitos de negativação de seu nome junto ao Serasa e
demais órgãos de proteção ao crédito; para tanto,
requer-se de Vossa Excelência, se digne determinar a
expedição de Ofício à empresa ré e ao SERASA, nesse
sentido.

VI - DA REPETIÇÃO DO INDÉBITO

Com efeito, impõe-se ao BANCO CETELEM, ora


Réu, pelo fato de ter cobrado quantia indevida até a
presente data de R$1.052,03 (um mil, cinquenta e dois
reais e três centavos),conforme demonstra o comunicado
do SERASA em anexo, a obrigação de indenizar a
Requerente, de acordo com os mandamentos legais,
vejamos o que diz o Código Civil Brasileiro, ipsis
litteris:

"Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão


voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito”.

“Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga,


no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias
recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará
obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o
dobro do que houver cobrado e, no segundo, o
equivalente do que dele exigir, salvo se houver
prescrição”.

Nesse sentido, assegura o Códex Consumerista


no seu art. 42, parágrafo único, in verbis:

“Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor


inadimplente não será exposto a ridículo, nem será
submetido a qualquer tipo de constrangimento ou
ameaça.

Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia


indevida tem direito à repetição do indébito, por
valor igual ao dobro do que pagou em excesso,
acrescido de correção monetária e juros legais, salvo
hipótese de engano justificável.”

Na mesma linha, vem se manifestando alguns


de nossos tribunais, ipsis litteris:

“(...) Portanto, inexigível a quantia indicada no


demonstrativo de débito. A restituição em dobro do
que foi indevidamente exigido é igual cabível, nos
termos do art. 940 do Código Civil, não havendo
qualquer justificativa para isentar a parte da
penalidade imposta”. (Proc. Nº 54/2004, Itu-SP, 7 de
junho de 2.004, J. D. ANDREA RIBEIRO BORGES, fonte:
Revista Consultor Jurídico)

VII - DOS PEDIDOS

Em razão do exposto, requer:

a) Seja concedida a Tutela Provisória de


Urgência, "inaudita altera pars", conforme disposto nos
art. 300, do CPC, para determinar a retirada imediata
do nome da Autora de qualquer dos organismos de
proteção ao crédito, sob pena de multa diária a ser
arbitrada por este douto juízo;

b) Seja notificada a empresa Reclamada para,


querendo, contestar a presente, devendo comparecer nas
audiências de conciliação e instrução/julgamento, sob
pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato,
e no final a condenação do BANCO CETELEM S/A no
pagamento dos valores pleiteados, acrescidos de
correção monetária e juros de mora.

C) Seja ao final, julgado procedente o


pedido ora formulado, condenando a Reclamada ao
pagamento de 20 (vinte) salários mínimos à guisa de
dano moral.

d) A condenação da RÉ as custas processuais


e honorários advocatícios estes arbitrados em 20%
(vinte por cento) sobre o valor da condenação.

e) Requer ainda a inversão do ônus da prova


nos termos do inciso VIII do artigo 6º, da Lei
número 8.078.

f) Seja concedido a repetição do INDÉBITO do


valor cobrado indevidamente até a presente data de
R$1.052,03 (um mil, cinquenta e dois reais e três
centavos), em dobro, nos termos do art. 42, parágrafo
único do CDC, totalizando o valor de R$2.104,06 (dois
mil, cento e quatro reais e seis centavos).

g) Requer que todas as publicações e


intimações sejam feitas EXCLUSIVAMENTE no nome da
advogada Lara Cristina Ribeiro Amorim, OAB/MT 20.058/O,
com endereço profissional na Rua Arthur de Almeida,
Bairro Coophasem, nº. 410, CEP: 78735556, em
Rondonópolis-MT, endereço eletrônico:
lara_ribeiro@hotmail.com, sob pena de nulidade das
intimações.

Pretende provar o alegado por todos os meios


de provas em direito admitidos.

Atribui-se à causa o valor de R$ 21.184.06


(vinte e um mil, cento e oitenta e quatro reais e seis
centavos).

Termos em que, pede e espera deferimento.

Rondonópolis-MT, 08 de maio de 2018.

________________________________
Lara Cristina Ribeiro Amorim
OAB/MT 20.058/O

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