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CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO

COORDENAÇÃO DO CURSO DE PSICOLOGIA

Érica Fabiana de Moura Araújo


Gabriela Andressa Queiróz
Lilian Alves Ribeiro
Maria Eduarda Pedro Leite
Nathália Gomes Duarte
Tamyse Silva Araújo

INTERVENÇÕES DA PSICOLOGIA HOSPITALAR NA CIRURGIA ADULTA


EM DIFERENTES CONTEXTOS HOSPITALARES

TERESINA, PI
NOVEMBRO/2019
1. INTRODUÇÃO

Para Silva, Garcia e Farias (1990), a hospitalização é um evento que envolve uma
grande capacidade de adaptação do indivíduo às várias mudanças que ocorrem no
cotidiano. As dificuldades de adaptação acontecem no momento em que o paciente não
é atendido adequadamente em suas necessidades básicas, agravando com isso as
sensações de isolamento e angústia pré-existentes. Essas dificuldades são suficientes
para produzirem uma crise acidental que dependendo da intensidade, pode desorganizar
temporariamente a personalidade do paciente.
Além disso, Cosmo e Carvalho (2000) afirmam que o momento da internação é
vivido de forma extremamente dramática, não importando o tipo de cirurgia à qual o
paciente será submetido, mas sim o modo como o paciente vivencia esse momento. Para
eles, o estado emocional no pré-operatório atua diretamente sobre suas reações, tanto
durante a cirurgia quanto no pós-operatório.
A internação hospitalar pode contribuir para o sentimento de ruptura com a vida
diária e com a perda da autonomia do paciente. A hospitalização pode implicar uma
série de sentimentos de desconforto, inclusive propiciando o processo de
despersonalização, muito comum no ambiente hospitalar e em grandes períodos de
internação, pois o paciente passa a ser tratado em função do quadro de sintomas que
apresenta, e não mais pela sua singularidade enquanto indivíduo.
Porém, apesar do entendimento do processo de hospitalização de maneira geral,
a maneira que o paciente percebe a ameaça, no caso a cirurgia, ou seja, o significado
que atribui a ela, é mais importante do que a própria cirurgia. A partir da percepção,
surgem comportamentos de ajuste, os quais têm como objetivo enfrentar o estresse e a
ansiedade desencadeados por este momento (Peniche, Jouclas & Chaves 1999).
Dessa forma, para Romano (1998), as principais fontes de ansiedade no período
pré-operatório são: 1) Separação de casa, da família, de seu ambiente, de suas coisas; 2)
O medo com relação à vida em si e; 3) Ser forçado a assumir o papel de doente e
antecipar questões diretamente relacionadas com o físico, tais como o ato cirúrgico, a
dor e a perda do controle sobre si mesmo.
Por fim, pensando nas intervenções que o psicólogo pode realizar e afim de
reduzir o estresse pré-cirúrgico, o método mais comum e mais utilizado é a preparação
psicológica, em que são fornecidos dados sobre o procedimento e sobre o
comportamento a ser adotado. Intervenções psicológicas e educacionais tão se tornando
cada vez mais importantes. Fazem parte do enfrentamento da situação cirúrgica
(Mitchell, 2007).

2. METODOLOGIA

O seguinte estudo foi realizado com caráter avaliativo para a disciplina de


Psicologia Hospitalar ministrado pela Profa. Dra. Maria Andréia da Nóbrega Marques.
Para isto foram realizadas visitas técnicas e entrevistas informais com os profissionais
do Hospital São Paulo, Hospital Itacor, Hospital São Marcos e Hospital da Polícia na
cidade de Teresina- PI e Hospital Regional de Balsas-MA.
A coleta de dados aconteceu por meio de gravações de áudios, filmagem e
anotações de entrevistas que não puderam ser gravadas por questões especificas a
instituição. Por fim, a elaboração do trabalho apresentado em sala de aula foi realizado
por meio da exposição de slides e vídeos, encenações de situações no âmbito na cirurgia
adulta e apresentação teórica.

3. DESENVOLVIMENTO
3.1 Contato Com Os Profissionais

INSTITUIÇÃO PROFISSIONAL ATIVIDADE REALIZADA


Hospital São Paulo Marília Foi realizada entrevista não estruturada com gravação
em áudio.
Hospital da Polícia Foi realizada uma conversa informal a respeito da
Militar demanda que a profissional atende na cirurgia adulta
do hospital.
Hospital Regional de Dayse Farias Foi solicitado vídeo via rede social.
Balsas Maranhão
Hospital Itacor Kaio Gonçalves Foi solicitado vídeo via rede social, porém o
profissional optou pelo envio de áudios explicativos.
Hospital São Marcos Márcia Bartz Ao chegar na instituição as alunas foram
encaminhadas a sala de Centro de Ensina e Pesquisa
afim de realização de integração, ´posteriormente foi
realizada entrevista semi estruturada com a psicóloga
coordenadora da instituição.

3.2 Relato Dos Profissionais


3.3 Slides Utilizados

REFERÊNCIAS

Cosmo, M. & Carvalho, J.W.A. (2000). Pensando Sobre o Período Pré-Operatório na


Histerectomia. Revista da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar. 3 (1), 27-30.
Mitchell M.(2007). Psychological care of patients undergoing elective surgery. Nurs Stand.
21(30), 48-55; 58,60.  

Peniche, A. C. G.; Jouclas, V. M. G.; Chaves, E. C. (1999). A influência da ansiedade na


resposta do paciente no período pós-operatório. Ver. Esc. Enf. USP 33 (4), 391-403.

Silva, M.L.; Garcia, E. & Farias, F. (1990). A Doença - Aspectos Psicossociais e Culturais -
Manifestações e Significados Para a Equipe de Saúde. Revista Enfoque, 18 (2), 31-33.

Romano, B.W. (1998) Aspectos Psicológicos e sua Importância na Cirurgia Cardíaca das
Coronárias. In: N.A.G. Stolf & A.D. Jatene. (Orgs.). Tratamento Cirúrgico da Insuficiência
Coronária. São Paulo: Atheneu.

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