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INSTITUTO EDUCACIONAL SÃO JOÃO DA ESCÓCIA

ELETRÔNICA

CARLA DO LAGO
CHARLES CARLOS
MARIA TEREZINHA A. DE SOUZA
WILLISON PAULO LEONARDO

BOBINA DE TESLA

Poços de Caldas
2017
CARLA DO LAGO
CHARLES CARLOS
MARIA TEREZINHA A. DE SOUZA
WILLISON PAULO LEONARDO

TRANSFORMADOR RESSONANTE

Trabalho apresentado ao Curso em


Eletrônica do Instituto Educacional São
João Da Escócia – IESJE, sob a
orientação do professor Luciano Abreu

POÇOS DE CALDAS
2017
AGRADECIMENTO

Agradecemos aos professores da Instituição de Ensino São João da Escócia pelo


empenho e pela dedicação no ensinar, em especial, ao professor Luciano de
Abreu
“Quando uma pessoa se decide a melhorar suas condições de vida e
sabe disciplinar sua mente, com vontade inabalável em direção ao seu
objetivo, tudo de bom e oportuno virá ao seu encontro: bons livros, bons
amigos, criaturas simpáticas e outros meios que lhe ajudarão a realizar
seus justos desejos.”

James Allen
SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO .................................................................................................9

2 – OBJETIVOS.....................................................................................................10

3 – NIKOLA TESLA................................................................................................11

3.1 – Guerra das Correntes.................................................................................12

3.2 – Criação da Bobina.......................................................................................12

4 – BOBINA DE TESLA.........................................................................................14

4.1 – Funcionamento..........................................................................................14

4.2 – Circuito.......................................................................................................14

4.3 – As Modernas Bobinas de Tesla.................................................................16

5 – BOBINA MUSICAL...........................................................................................17

5.1 – Como Funciona..........................................................................................17

5.2 – Montagem..................................................................................................21

5.3 – Materiais....................................................................................................23

6 – PROGRAMAÇÃO............................................................................................24

6.1 – Funcionamento..........................................................................................24

6.2 – Programa...................................................................................................26

7 – CONCLUSÃO..................................................................................................29

REFERÊNCIAS ....................................................................................................30
CRONOGRAMA

O circuito será desenvolvido com a duração de duas semanas.


1 - INTRODUÇÃO

Bobina de Tesla – Transformador Ressonante

Bobina de tesla – transformador ressonante que gera uma tensão


com grande facilidade, o mesmo foi construído por Nikola Tesla (1856-1943), por
volta do ano de 1890, Nikola era físico Croata de ascendência servia, nascido na
aldeia de Smiljan.
No projeto original foi utilizado uma bobina de 12 milhões de volts
produzindo em Colorado Spring, descargas elétricas com 38 metros de extensão,
entre dois eletrodos colocados a uma altura de 61 metros do solo. Diz a história
que uma sobrecarga devido a potência utilizada acabou botando fogo na
companhia elétrica da cidade
A transmissão da energia sem fio a longa e pequenas distância é a ideia
original gerando economia e praticidade, as primeiras tentativas de transmissão
de sinais por ondas eletromagnéticas, se deu graças a bobina de tesla.

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2 – OBJETIVOS

Transformador Ressonante – Bobina de Tesla, é um dispositivo (gerador)


que produz tensões elevadas sob altas frequências, já foi muito utilizado em
transmissores de rádio primitivos, dispositivos de eletroterapia ou eletricidade
médica que consiste no uso de correntes elétricas para o tratamento de certos
tipos de enfermidades.
Geradores de alta tensão para experimentos físicos (altas- energias) e
demonstrações de eletricidade em alta média e baixa tensão em certos casos
gerando faíscas elétricas.
Em alguns países já existem estudos e aperfeiçoamento da transmissão e
consumo de energia pela indução ressonante.

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3 – Nikola Tesla (1856-1943)

Nikola Tesla, nascido em 1856 na vila de Smiljan, no extinto Império


Austríaco – onde hoje é a Croácia – demonstrou desde sua infância grandes
habilidades matemáticas. Filho de um padre ortodoxo, seu destino era entrar para
o clero. Até que, em 1873, ao contrair cólera e ficar de cama por nove meses e
próximo da morte, seu pai prometeu, caso ele se recuperasse, mandá-lo para a
melhor escola de engenharia disponível, o que era o desejo de Tesla. Esta
promessa fez sua recuperação quase imediata. Iniciando seus estudos na escola
Politécnica Austríaca alguns anos depois, exibiu notas impecáveis e um
desempenho estelar. Um infeliz infortúnio foi seu vício em apostas, que lhe
custou, dentre outros, o dinheiro destinado a pagar seus estudos. Nunca se
formou da faculdade, faltando um semestre para tal.
Após uma série de viagens e empregos, Tesla começou a trabalhar para a
empresa de Thomas Edison na filial da França. Em 1884, ele finalmente se
mudou para Nova Iorque, onde faria o cerne de suas pesquisas e descobertas.
Após um desentendimento com Edison, criou sua própria empresa e começou a
fazer suas próprias pesquisas .
Com dois financiadores dispostos a suportar uma companhia de
iluminação, Rober Lane e Benjamin Vail, Tesla pôde fundar sua primeira empresa
em Nova Iorque: Tesla Electric Light & Manufacturing. Os financiadores
demonstravam pouco interesse nas ideias de Tesla para inovações e novos tipos
de motores e equipamentos de transmissão, estavam interessados somente em
executar serviços elétricos. Esta divergência de opiniões levou ao fim abrupto da
companhia. Em breve Tesla montaria uma nova empresa – Tesla Electric
Company - com dois parceiros, Alfred Brown e Charles Peck, e esta empresa que
lhe permitiu criar sua primeira invenção revolucionária: a máquina de indução.
Esta máquina trouxe à empresa renome sem paralelos e o interesse de
diversos financiadores do país. Em especial George Westinghouse, famoso
engenheiro e empreendedor americano, que vinha tentando criar e patentear um
motor AC há algum tempo. Westinghouse, convencido que a invenção de Tesla
dominaria o mercado, licenciou o uso desta, e contratou-o como consultor.

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3.1- Guerra das Correntes

Desde 1886 existia um conflito entre os engenheiros pioneiros da


época: Utilizar corrente alternada (AC) ou contínua (DC) para a distribuição
de energia elétrica?
Thomas Edison se posicionava irredutivelmente em defesa da
corrente contínua, e George Westinghouse defendia a distribuição em
corrente alternada. Tesla, com sua máquina de indução e transformadores -
e o licenciamento destes adquirido por Westinghouse - naturalmente se
firmou junto ao lado da defesa da corrente alternada. Neste ponto devemos
salientar que a propriedade da indução tinha sido descoberta na década de
1830, mas não foi até 1886 que William Stanley, trabalhando para
Westinghouse construiu o primeiro transformador comercial confiável. Sua
obra foi construída em cima de alguns projetos rudimentares de
transformadores idealizados pela Companhia Ganz na Hungria, e Lucien
Gaulard e John Dixon Gibbs, na Inglaterra. Nikola Tesla não inventou o
transformador mas deu a ele uma utilização que viabilizou a distribuição de
energia elétrica em corrente alternada. Westinghouse, junto com Albert
Schmid, Oliver Shallenberger, e Stanley, fizeram o transformador de
produção barata e de fácil ajuste para o uso comercial. A idéia de
Westinghouse era ter um sistema completamente integrado que utilizasse
os motores AC de Tesla, inclusive em mesma frequência, para que
houvesse uma alimentação sem a necessidade de converter a corrente. A
patente de Tesla supriu a última peça para que esta ideia se tornasse
possível, e consolidou a defesa do sistema AC.

3.2- Criação da Bobina

A bobina de Tesla foi um experimento que demonstrou a


versatilidade da corrente alternada. Fez parte de uma pletora de
experimentos conduzidos por Tesla sobre eletricidade, seguindo a derrota
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dos sistemas de transmissão DC. Quando a Bobina de Tesla foi finalizada,
o principal porta-voz de eletricidade DC – a companhia de Edison – já
estava devotado a desenvolver e implantar sistemas AC.
Tesla criou sua bobina ao estudar e expandir os experimentos de
Hertz no tópico de radiação eletromagnética. Em 1891, três anos após os
experimentos de Hertz, Tesla criou sua bobina. Foi necessário adaptar
muitos aspectos do experimento até que a bobina funcionasse, dado que
muitos problemas surgiam atrelados à alta frequência do circuito.
A primeira mudança feita foi adicionar um air gap (ou spark gap) no
lugar de um isolante, para que a alta frequência e a alta temperatura do
núcleo do transformador não derretesse este isolador. Ademais, foi inserido
um capacitor entre o alternador de alta velocidade e o enrolamento
primário, para prevenir a queima deste.
O funcionamento da bobina se dá por uma elevação de tensão da
fonte com o primeiro transformador seguido por um aumento de frequência
devido ao faiscamento (intuito do spark gap) em conjunto com o capacitor
de alta tensão. O segundo transformador transfere a energia, com mais um
aumento de tensão, para o terminal de saída, gerando arcos voltaicos.
Comercialmente, os circuitos das bobinas foram utilizados em
transmissores de rádio que utilizavam spark gaps.

Tesla utilizou sua bobina para realizar diversos experimentos, em


especial na tentativa de transmitir energia elétrica sem fios. O laboratório de
Tesla em Colorado Springs possuía uma bobina de dezesseis metros de
diâmetro, conectada a uma espécie de antena, usada para continuar os
experimentos de transmissão de energia. Em certa ocasião, esta bobina
causou uma falta de energia na área ao queimar dínamos de uma central de
energia a dez quilômetros de distância. A altíssima frequência do circuito,
junto com centenas de kilowatts de energia sendo liberados, criou arcos
elétricos que passavam pelos enrolamentos dos dínamos e acabava por
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destruir os isolamentos destes.

Para quem é entusiasta da alta-voltagem e eletrônica a bobina de


Tesla é a montagem imperdível e com certeza uma experiência inesquecível.

4 - BOBINA DE TESLA

4.1 – Funcionamento

Figura 1 - Transformador

O Transformador para neon, carrega o capacitor C1 quase que diretamente


através da bobina B1, quando a carga chega na voltagem ajustada pelo Spark
Gap, o mesmo abre um arco, descarregando o capacitor sobre a bobina B1.
Como a bobina B1 está acoplada magneticamente a bobina B2, a energia de B1 é
gradualmente passada para B2, como o número de espiras do secundário é
maior, a voltagem aumenta e a corrente cai. Se a energia transferida não foi
suficiente no secundário, ela irá retornar para o primário, gerando outra oscilação.
Quando a energia é suficiente no secundário, o Spark Gap tende a se fechar,
isolando a energia no secundário, onde ela ficará oscilando até se dissipar. Logo
após o ciclo se inicia novamente carregando o capacitor.

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4.2 – Circuito

Figura 2 - Circuito básico da Bobina de Tesla. Ilustração: Jirah via: wik ipedia.org

O circuito básico de uma bobina de Tesla é bastante simples, funciona da


seguinte forma, a tensão de alimentação, no caso é a da rede elétrica AC, 110 ou
220 Volts é elevada pelo primeiro transformador (high Voltage transformer)
chegando a 5 KVolts.
Em série com o transformador, no secundário, existe um capacitor de alta
tensão, que em cada semi-ciclo da tensão, ele se carrega de armazenar energia
potencial até o valor dessa alta tensão, alcance a tensão necessária para romper
o ar da abertura do centelhador, (spark gap).
Esse capacitor ou banco de capacitores é muito importante, já que quanto
maior for a capacitância deste capacitor, maior será a itensidade da corrente que
passará pela bobina primária.
A descarga do capacitor acontece em forma de faísca no centelhador, esse
por sua vez produz pulsos com hormônicas de rasdio frequência, ou seja,
descargas oscilantes, que depende do capacitor usado, essa frequência pode ser
de 50Khz a 500Khz.

Figura 3 - Bobina primaria de Tesla, foto: capturedlightning.org

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Então toda vez que isso acontece passa uma tensão elevada através do
Primário da bobina. Levando em conta a rede elétrica domiciliar AC de 60 Hz,
vamos ter 120 pulsos por segundo.

Figura 4 - Circuito básico da bobina de Tesla. Imagem: Omegatron via: wik ipedia.org

As bobinas primária e secundária formam um transformador que sua


tensão é de 5 KVolts, e dependendo da bobina pode chegar a 100 KVolts,
Mas dependerá das bobinas, do capacitor e do transformador.

4.3 - As Modernas Bobinas de Tesla

Nos tempos atuais a bobina de Tesla é em sua grande maioria em Estado


Sólido, transistorizada, a bobina primária e secundária não mudou nada, a grande
novidade é ter acrescentado um oscilador que dá um melhor rendimento a bobina.

Conhecida como SSTC Solid State Tesla Coils (bobina de Tesla em Estado
Sólido) estes dispositivos são drivers e osciladores que são capazes de gerar e
oscilar de maneira a aproveitar plenamente a bobina de Tesla em sua
grandiosidade.

Os transistores de potência modernos oferecem uma alternativa cada vez


mais viável para as bobinas de Tesla como melhor desempenho e baixo custo.

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5 – BOBINA MUSICAL

5.1 – Como funciona.

É importante compreender as funções básicas dos componentes


primários que compõem a bobina tesla musical.

Terra : normalmente indicada por um fio verde, algo conectado ao solo completa
um circuito. Pense em um raio que se desloca de uma nuvem para o chão. De
forma semelhante, A eletricidade em um fio é atraída e se move em direção a
uma conexão terrestre.

Amps : uma quantidade que ajuda a descrever a quantidade de energia / energia


que passa por algo. Os circuitos em si normalmente têm um limite para a
quantidade de corrente que pode passar por eles e não mais. Uma boa maneira
de pensar sobre isso (embora de forma alguma esta seja uma definição
"científica") a amperagem diz o quanto a eletricidade está concentrada. Em um
soldador, por exemplo, a amperagem é muito alta porque a energia altamente
concentrada produz muito calor.

Volts : Esta é também uma quantidade que ajuda a descrever a quantidade de


energia que passa por algo, mas o que significa para você e para mim é que é
uma maneira de quantificar a prontidão da eletricidade "salta" de um ponto para
outro. A ALTA VOLTAÇÃO é caracterizada pelos longos arcos eletrônicos
provenientes da bobina tesla (geralmente mais de 100.000 volts). A eletricidade
que vem das lojas da sua casa não se comporta assim porque a tensão é muito
menor (normalmente cerca de 120 volts). Uma bobina Tesla pisa o caminho da
tensão, mas isso não significa que ele apenas produz energia do lado
nenhum. Quando a tensão sobe, a amperagem diminui. Quando a amperagem
aumenta, a tensão diminui.

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Watts : uma maneira de quantificar a energia total (tensão combinada e
amperagem).

Arco Voltaico - Conhecido também como arco elétrico é a fonte de calor mais
comumente utilizada na soldagem por fusão de materiais metálicos, apresentando
uma combinação ótima de características que incluem uma concentração
adequada de energia para a fusão localizada do metal de base, facilidade de
controle, baixo custo relativo do equipamento e um nível aceitável de riscos à
saúde dos seus operadores. Como consequência, os processos de soldagem a
arco possuem atualmente uma grande importância industrial, sendo utilizados na
fabricação dos mais variados componentes e estruturas metálicas e na
recuperação de um grande número de peças danificadas ou desgastadas.
Para a utilização adequada do arco elétrico em uma operação de soldagem
é fundamental que esse apresente um certo nível de "estabilidade". Por exemplo,
na soldagem com corrente alternada, o arco deve ser capaz de se reacender toda
vez que a polaridade dos eletrodos for invertida, e isto deve perturbar o sistema
ao mínimo de forma a não dificultar a operação. Extinções frequentes do arco,
transferência de metal irregular ou para fora da poça de fusão, variações
inesperadas do comprimento do arco ou da sua orientação são outros exemplos
de condições associadas com um arco "instável". Como resultado desta condição,
pode-se ter uma maior chance da formação de descontinuidades na solda, maior
nível de respingos e irregularidades no formato do cordão. Deve-se enfatizar,
contudo, que, como apresentado acima, o termo "arco instável" pode estar
associado com vários diferentes aspectos da operação de soldagem como, por
exemplo, transferência de metal, aspectos térmicos ou elétricos da coluna do
arco, problemas nas regiões de queda anódica ou catódica ("raiz do arco"),
interação com campos magnéticos, características do equipamento de soldagem
ou problemas com o mesmo, etc.

Fly back – transformador de energia (Sáo vários conjuntos de bobinas internas),


convertendo 12V em corrente contínua em uma tensão aproximada de 10 a 30 mil
volts , fornecendo de 4 a 15 mA. (Utilizado em TV antigas de tubo, tendo uma

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frequência de 15KHZ, em monitores de computador a frequência de 30 a 150
KHZ). Sua função é de receber 12V em corrente contínua e elevar essa tensão.

Transistor de alta potência – 2N 3055 – funciona como chave, permitindo a


passagem de corrente ou não ao emissor e coletor.( mandando 12V e parando de
mandar para a bobina primária).

Figura 5 - Terminais do Transistor NPN 2N3055

Transistor BC548 - O BC548 é um transistor muito simples para uso geral, para
aplicações de chaveamento e amplificação.
Dados técnicos:

Máxima tensão de coletor (VCEO) 30V

Máxima corrente de coletor (IC) 100mA

Ganho (hfe) 100 – 800

Figura 7 - Terminais do Transistor NPN BC548

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Funções dos terminais:

Coletor – possui a função de coletar energia.

Base – possui a função de liberar ou interromper esta energia.

Emissor - possui a função de emitir a energia coletada.

Funcionamento – ao aplicarmos uma tensão elétrica no coletor esta tensão não


será liberada para o emissor enquanto o pulso positivo não for liberado na base.

Resistores - Os resistores são componentes eletrônicos passivos , muito comuns


no mundo da eletrônica e a letra R é usada para representá-lo. Os resistores não
são polarizados, ou seja, não possuem polo positivo e negativo. A função do
resistor é limitar o fluxo de corrente elétrica que passa por ele, e a essa limitação
se dá o nome de resistência, medida em ohms, e ela define qual a facilidade ou
dificuldade que os elétrons terão que enfrentar para passar pelo resistor. Quanto
maior o valor da resistência (em ohms) mais difícil será para os elétrons passarem
pelo resistor e quanto menor o valor da resistência (em ohms) mais fácil será para
os elétrons passarem. A limitação do fluxo da corrente elétrica que o resistor
impõe causa também uma queda na tensão.

15 ohms 220 ohms 1K


Figura 8 – resistores google chrome

Arduino – O arduino é uma placa que permite a automação de


projetos eletrônicos e robóticos por profissionais e amadores.

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Figura 9 - Foto: Reprodução/web weavertech.com

5.2 – Montagem

Circuito eletrônico da bobina de tesla que toca música com Arduino

Figura 10 - Circuito eletrônico da bobina de tesla que toca musica com Arduino

É montado em uma base de tábua onde será colado com cola


quente o flyback , o transistor NPN 2N3055 , sendo verificado quem é o emissor,
base e coletor.
O fio vermelho de 43,5 cm de 1,05mm é enrolado no núcleo de
ferrite do flyback com 5 voltas.
O fio preto de 48,5cm de 0,5mm de espessura começa a ser
enrolado por baixo, dando três voltas. Descascar os fios e estanhar para facilitar a
montagem.
O terminal do fio vermelho vai ser soldado no coletor do transistor
2N3055. O fio preto que sai por baixo do ferro de ferrite será soldado na base do
mesmo.
Um outro fio preto será soldado ao emissor, o fio vermelho será
soldado no fio vermelho que sai do lado debaixo da bobina. (negativo e positivo).
Soldar os resistores 220ohms, 15ohms e 15ohms e na ponta do
mesma solda no emissor no transistor 2N3055 com o fio negativo e a ponta do
resistor de 220ohms solda-se na ponta do fio vermelho da bobina.
O outro fio preto que sai da espira de 3 voltas será soldado entre a

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junção dos resistores de 15ohms e 220ohms.
O circuito montado é um circuito oscilador (Oscilar uma tensão no
núcleo de ferrite no flyback que aumentará a tensão permitindo ver o arco
voltaico).
Esse transistor serve como chave para mandar energia ou não, para
fazer o circuito gerar alta tensão.
As conexões com o arduino utilizarão um transistor BC 548b, com
um resistor de 1K solda-se em série na base. Soldar um jumper no resistor e no
emissor, no emissor do transístor 2N3055, e o coletor na base do transistor
2N3055.
Será colocado um fio branco representando o fio negativo que será
soldado no emissor, e o outro ligado no resistor de 1K que será soldado na base
do 2N3055 que receberá o sinal do arduino. O fio negativo vai para o GND do
arduino e o outro que sai da base do 2N3055 para o pino 8 do arduino.
Fazer uma armação de arame fixando-o na base. Soldando um fio
do flyback no 3 pino e levando a um lado do arame. E o de alta tensão do flyback
em outro arame, deixando os arames em uma distância de 1cm para a passagem
do raio.
Se for uma apresentação longa deve-se colocar um dissipador de
calor para evitar queima nos componentes por excesso de temperatura.
O circuito ainda esta incompleto, pois vamos acrescentar botões,
display e leds, que conforme as frequências das notas musicais acenderá o led
com a cor indicada na programação.
Esse circuito é conhecido como circuito oscilador Hartley.

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figura 11 - http://eletronicassim.blogspot.com.br/2015/03/oscilador-fly-back -hartley.html

5.3 - Materiais
Lista de materiais
1 - Flyback, no meu caso o modelo é: AT2079/B9
1 - Transistor 2N3055;
1 - Transistor BC548B;
1 - Resistor de 1K / 1/4W (marrom, preto, vermelho, dourado);
2 - Resistores de 15R / 1/4W (marrom, verde, preto, dourado);
1 - Arduino, Nano ou Mega ou Micro, Duemilanove;
1 - Cabo para o Arduino;
1 - Pedaço de fio de espessura 1,5 mm² e comprimento 43,5 cm cor
vermelha;

1 - Pedaço de fio de espessura 0,5 mm² e comprimento de 48,5 cm cor


preta;

1 - Pedaço de fio de espessura 0,5 mm² e comprimento de 25 cm cor


vermelha;
1 - Pedaço de fio de espessura 0,5 mm² e comprimento de 25 cm cor preta;

2 - Jumpers para protoboard macho macho e mais ou menos 15 cm;


2 - Pedaços de arame de espessura de 0,89 mm e comprimento de 34 cm

2 - Parafusos soberbos de espessura 4 mm e 14 mm de comprimento;

1 - Base de MDF de comprimento: 34 cm largura: 10 cm e espessura: 9 mm;


1 - Fonte de corrente contínua 12VDC/3A.

Lista de ferramentas:
· Ferro de solda;

· Estanho;
· Pistola de cola quente;

· Alicate de corte;
· Alicate de bico.

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6 – PROGRAMAÇÃO

6.1 - Funcionamento

A Sintaxe da função tone é a seguinte:

tone (pino, frequência, duração);

Onde:

pino - Pino a frequência será gerada para o alto-falante.

frequência - A frequência em Hertz da nota.

duração - Duração em milissegundos da Nota(este é opcional).

Para geramos as notas musicais temos que entender um pouco sobre


música.

Cada nota musical nada mais é do que uma frequência que esta dentro da
faixa audível do ouvido da maioria de nós que é entre 20Hz a 20.000Hz. Estes
valores variam de pessoa para pessoa e com o passar dos anos os tons mais
agudos (Frequência próximas ao 20kHz) deixam de ser ouvidas.

A partir disto, temos por padrão que a nota de referência para afinarmos
instrumentos musicais é o 1º Lá (ou ainda o Lá da 4ª oitava (ou "A4")), após o Dó
central do piano (nota chamada de "C4"), e este tem sua frequência definida para
440Hz.

Na figura abaixo vemos uma partitura com as Claves de Sol e com a Clave de Fá.

Figura 12 - Duas Claves de Sol(acima) e de Fá(Abaixo). Nota C4 que é o Dó central do Piano


(sua frequência é ≈ 261 Hz).

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As demais notas variam de acordo com a tabela abaixo:

Figura 13 - Fonte: http://labdegaragem.com/profiles/blogs/

Baseados nesta tabela, arquivo pitches.h foi criado para o exemplo contido
no Arduino chamado Melody, que nada mais é que os valores aproximados das
frequências das notas convertido para um nome mais fácil de lembrar.

Por exemplo a frequência 440 é a nota NOTE_A4 é será assim que ela vai
ser chamada na matriz melodia[].

A linha abaixo é definida no começo do sketch para ajudar a fazer as


pausas durante as músicas.

#define NO_SOUND 0

Como vimos na Figura 1 o que identifica a nota é a altura em que ela se


encontra na partitura, já a duração depende do símbolo com o qual a nota é
desenhada assim como mostra a figura.

Figura 14 - Duração das Notas (Pentagrama superior) e Duração das Pausas(Pentagrama inferior)
e nome dos símbolos(Parte inferior).

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A duração de tempo vai ser representada no programa pelos valores
colocados dentro da matriz tempo Notas[].

Esta matriz deve receber valores conforme o símbolo contido na partitura


conforme mostra a tabela abaixo.

Símbolo na partitura Valor de tempo de


duração da Nota no
Programa

Semibreve 1

Mínima 2

Semínima 4

Colcheia 8

Semicolcheia 16

Fusa 32

Semifusa 64

As duas matrizes trabalham em conjunto e devem receber a mesma


quantidade de posição, pois para cada nota ou pausa deve haver seu respectivo
tempo de duração e ambos devem ser colocados consecutivamente.

6.2 – O Programa

#include "pitches.h"

//Sweet Child O Mine- Guns N Roses------------------------------------------------------------


-------------------------------------------------------------------
int mainRiffD[] = {NOTE_D4 , NOTE_D5 , NOTE_A4, NOTE_G4, NOTE_G5,
NOTE_A4, NOTE_FS5, NOTE_A4};
int mainRiffE[] = {NOTE_E4 , NOTE_D5 , NOTE_A4, NOTE_G4, NOTE_G5,
NOTE_A4, NOTE_FS5, NOTE_A4};

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int mainRiffG[] = {NOTE_G4 , NOTE_D5 , NOTE_A4, NOTE_G4, NOTE_G5,
NOTE_A4, NOTE_FS5, NOTE_A4};

int mainRiffDurations[] = {
//d4 d5 a4 g4 g5 g4 fs5 a4
6, 6, 6, 6, 6, 6, 6 , 6};
//------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------
void setup() {

for(int introTwoTimes = 0; introTwoTimes < 2; introTwoTimes++){


for(int dTwice = 0; dTwice < 2; dTwice++){
for (int thisNote = 0; thisNote < 8; thisNote++){
int mainRiffDuration = 1000/mainRiffDurations[thisNote];
tone(8, mainRiffD[thisNote], mainRiffDuration);
int pauseBetweenNotes = mainRiffDuration * 1.30;
delay(pauseBetweenNotes);
noTone(8);
}
}

for(int eTwice = 0; eTwice < 2; eTwice++){


for (int thisNote = 0; thisNote < 8; thisNote++){
int mainRiffDuration = 1000/mainRiffDurations[thisNote];
tone(8, mainRiffE[thisNote], mainRiffDuration);
int pauseBetweenNotes = mainRiffDuration * 1.30;
delay(pauseBetweenNotes);
noTone(8);
}
}

for(int gTwice = 0; gTwice < 2; gTwice++){


for (int thisNote = 0; thisNote < 8; thisNote++){

27
int mainRiffDuration = 1000/mainRiffDurations[thisNote];
tone(8, mainRiffG[thisNote], mainRiffDuration);
int pauseBetweenNotes = mainRiffDuration * 1.30;
delay(pauseBetweenNotes);
noTone(8);
}
}

for(int dTwice = 0; dTwice < 2; dTwice++){


for (int thisNote = 0; thisNote < 8; thisNote++){
int mainRiffDuration = 1000/mainRiffDurations[thisNote];
tone(8, mainRiffD[thisNote], mainRiffDuration);
int pauseBetweenNotes = mainRiffDuration * 1.30;
delay(pauseBetweenNotes);
noTone(8);
}
}
}

while(1);
}

void loop() {

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7 – CONCLUSÃO

A Bobina de Tesla é um transformador ressonante com a capacidade de


gerar altas tensões. E com a realização deste trabalho, descobrimos que há muito
a se estudar na indução elétrica.

Com o beneficio da indução, podemos transportar energia elétrica aos


demais distintos lugares e com as mais diversas aplicações, como exemplo:
Equipamentos de eletroterapia e geradores, iluminação fosforescência, geração
de raios-X e transmissão de energia sem fio e também musical.

Agora, as bobinas de tesla são usadas principalmente para transmissão de


energia sem fio de curto alcance, para iluminar alguns tipos de luzes e para fins
de entretenimento e atualmente é uma tecnologia usada para a demonstração de
como a eletricidade atua aplicada a altas tensões.

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REFERÊNCIAS

Bobina de Tesla: História e Construção Didática (PDF Download Available).


Available from: 08/03/2017 às 09:15hs.

https://www.researchgate.net/publication/310480125_Bobina_de_Tesla_Historia_
e_Construcao_Didatica [ Jun 4, 2017]. 08/03/2017 às 09:45hs.

http://www.instructables.com/id/Build-a-Musical-Tesla-Coil-like-a-Pro/ 09/03/2017
às 10/03/2017 às 23:30hs.

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