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INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO

CURSO DE ELETROMECÂNICA

TURMA: 06

JHONATHAS COSTA DE OLIVEIRA, MATHEUS DOMINICI NUNES, EDUARDO


MAURÍLIO VASCONCELOS FEITOSA

MINI BOBINA DE TESLA CASEIRA

São Luís/MA

2022
JHONATHAS COSTA DE OLIVEIRA, MATHEUS DOMINICI NUNES, EDUARDO
MAURÍLIO VASCONCELOS FEITOSA

MINI BOBINA DE TESLA CASEIRA

Trabalho de conclusão apresentado para a disciplina


na Projetos Eletromecânicas minitrada pelo Prof.
Esp. Ricardo Damacesna, paraalteração de nota.

São Luís/MA

2022

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO

Nesta proposta será feito um breve histórico sobre Nikola Tesla, o estudo do circuito
RLC aplicado à Bobina de Tesla (B.T), bem como o seu princípio de funcionamento e o uso
de programas de computadores na confecção da arquitetura do circuito da bobina, a fim de
introduzir os alunos às novas tecnologias que são indispensáveis nos dias de hoje. Além disso,
o circuito da Bobina de Tesla é muito utilizado na exploração dos conceitos de eletricidade e
eletromagnetismo dos cursos de física do Ensino Médio, Técnico e Universitário. Essa
proposta de atividade experimental para o ensino técnico, especificamente para a conclusão
do curso eletromecânica, o trabalho apresenta um projeto didático para a construção de uma
mini bobina de Tesla e seu uso demonstrativo para transmitir energia elétrica sem fios,
acendendo uma lâmpada fluorescente e na demonstração da gaiola de Faraday. O objetivo é
indicar uma forma de introduzir conceitos de Eletricidade e Eletromagnetismo de forma
qualitativa para estimular a curiosidade e o instinto científico nos alunos. Palavras-chave:
Mini bobina de Tesla. Eletromagnetismo. Ensino Técnico.
DESENVOLVIMENTO

A Bobina de Tesla nasceu dos estudos do engenheiro Nikola Tesla. Durante a segunda
metade do século XIX, Tesla realizou diversas experiências com correntes alternadas de altas
freqüências com o objetivo de buscar novas formas de gerar e transmitir correntes elétricas a
longas distâncias. A Bobina de Tesla é um transformador com núcleo de ar com elevada
relação de espiras. No primário encontram-se capacitores que são carregados com alta tensão
e descarregados numa bobina de poucas espiras (bobina primária) através de um centelhador.
Montada centrada a esta bobina, encontra-se a bobina do circuito secundário, a qual é formada
por muitas espiras (em torno de 1000) cuja base está ligada ao “terra” e o topo está ligado a
um onde ocorrerá a descarga elétrica de alta tensão.
LEI DE LENZ/FARADAY

"A lei de Lenz é uma generalização da lei de Faraday, que descreve o fenômeno da
indução eletromagnética. De acordo com a lei de Lenz, a força eletromotriz induzida por uma
variação de fluxo magnético será sempre formada em um sentido que se oponha a essa
variação. Antes de prosseguirmos com este artigo, é importante que você compreenda bem
alguns conceitos fundamentais da lei de Faraday, para tanto, sugerimos que você confira o
nosso texto sobre o fenômeno da indução eletromagnética."

O QUE É A LEI DE LENZ/FARADY?

A Lei de Faraday-Lenz é a junção do estudo de dois pesquisadores: Michael


Faraday e Heinrich Lenz. 

O primeiro enunciado, criado por Faraday em 1831, também pode ser chamado de Lei
da Indução Eletromagnética. Nesse conceito, a variação do fluxo magnético em um circuito,
faz com que surja uma corrente elétrica nessa região, como será melhor discutido nos tópicos
a seguir. A lei de Lenz aparece, então, como um complemento à Indução Eletromagnética. A
partir de seus experimentos, Lenz chega à conclusão de que a corrente induzida que se forma
nessas situações terá sentido oposto ao da variação do fluxo magnético.

Quando em conjunto, as leis de Faraday e Lenz são o pilar do estudo eletromagnético.


Existe ainda uma outra lei adicional, criada por Franz Ernst Neumann, que trata sobre a
diferença de potencial (ddp) ou a força eletromotriz induzida que surge nos polos do material
condutor, dentro do campo magnético.
CONCEITOS DA LEI DE FARADAY/LENZ

O fluxo magnético é uma grandeza escalar, que traz informações sobre o número de
linhas de campo magnético que estão representadas em uma determinada área. A fórmula que
determina o fluxo magnético (Φ) leva em consideração o ângulo entre as linhas de campo e a
normal da área em questão (θ), a intensidade do campo magnético (B) e o tamanho da área
(A).

Φ = A.B.cos (θ)

Quanto Às unidades, no Sistema Internacional de Unidades:

[A] = m2 (metro ao quadrado)

[B] = T (Tesla)

[Φ] = Wb (Weber ou T.m2)

Por trás do conceito de variação do fluxo eletromagnético, é preciso compreender


algumas porções chave do magnetismo: as linhas de campo magnético saem do polo norte do
ímã, em direção ao polo sul. Observe, figura a seguir, como são dispostos os vetores que
representam o campo magnético B. 
COMO FUNCIONA UMA BOBINA DE TESLA?

De acordo com a sua construção, o funcionamento da Bobina de Tesla é bem intuitivo.


Quando o transformador primário recebe a fonte de tensão (127V/220V/380V), ele a converte
para um alto valor como por exemplo, 5.000V, 8.000V ou alguma tensão maior.

O capacitor de alta tensão ou o banco de capacitores recebe essa tensão. Esse mesmo
capacitor recebe e carrega essa tensão até que ela se eleve no centelhador ao ponto de romper
a rigidez dielétrica do ar. Quando isso acontece, um “pico” muito alto da corrente elétrica
consegue atravessar e chegar até a bobina primária do segundo transformador, gerando um
campo magnético variável.

A frequência deste acontecimento é de 120 vezes por segundo! Este campo magnético
induz uma corrente elétrica na bobina secundária, que devido ao seu grande número de
espiras, eleva a tensão para um valor de 100 mil Volts ou mais!

A alta tensão e a baixa corrente ficam no terminal, e se aproximar uma lâmpada do


terminal, ela poderá acender. Você também poderá ver que formarão raios do terminal até a
lâmpada.

BOBINA DE TESLA: Como é feita?

A construção da Bobina de Tesla não é muito complexa, mas exige um certo nível de
conhecimento em elétrica e eletrônica. Ela é constituída pelos seguintes equipamentos,
componentes e dispositivos elétricos:

 Um interruptor (opcional)
 Um transformador primário
 Um capacitor ou banco de capacitores
 Um centelhador ou faiscador
 Uma bobina primária e uma secundária, que formam o transformador secundário
 Uma forma de aterramento
 Um terminal para a bobina secundária

A ligação destes componentes para uma Bobina de Tesla simples é relativamente fácil.
O interruptor é ligado no transformador primário para comandar o acionamento e
desligamento.
O transformador fica conectado no capacitor de alta tensão, que por sua vez está
conectado ao centelhador. É importante saber que todas essas ligações são feitas em série!

O centelhador também é ligado em série com a bobina primária do segundo


transformador, que deve ter poucas espiras e pode ser feita de fio rígido grosso.

A bobina primária deve ter uma circunferência consideravelmente grande para poder
acomodar a bobina secundária em seu interior. A bobina secundária deve ter várias espiras,
envoltas em um tubo de material isolante, e pode ser feita com fio flexível fino.

CONCLUSÃO

Esse instrumento se mostra bastante eficaz no ensino de eletricidade e magnetismo no


Ensino Médio, Técnica e Universitário. A bobina de Tesla é sempre um verdadeiro show,
quando usada adequadamente, pois quando trabalhamos com altas frequências há sempre o
perigo de queimaduras e choques inesperados.

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