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BOBINA DE TESLA
Alice Fernandes Pires, Irvin Willian Da Silva Canuto e Miriana Lucia Pimenta
Spalenza*.
*E-mail: miriana.lucia@hotmail.com
INTRODUÇÃO
História:
Construída por Nikola Tesla, cientista sérvio americano, por volta de 1890, a bobina de
Tesla é um transformador ressoante com uma construção pouco complexa que é capaz de gerar
altíssimas tensões [2, 3].
Entendendo o experimento:
O primeiro, é que a bobina de Tesla gera um campo elétrico em torno de si. O segundo
é que apenas lâmpadas fluorescentes ascenderão nas proximidades da bobina, pois nesta há
uma atmosfera de baixa pressão com vapor de mercúrio, um metal condutor. Os elétrons livres
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no interior da lâmpada são estimulados a se movimentarem sob a regência da Lei de Coulomb
quando esta é aproximada da bobina. Ao se movimentarem, os elétrons se chocam com a parada
da lâmpada, que é revestida por uma fina camada branca de fósforo. Quando o fósforo absorve
esse elétron em sua camada, ele libera um fóton de energia, responsável pela luz que é vista no
experimento [2].
Esta corrente, por sua vez, passa pela bobina primária do transformador secundário,
gerando um campo magnético variável. Este campo magnético induz uma corrente elétrica na
bobina secundária. Como o número de espiras na bobina secundária é bem maior, a corrente
elétrica induzida nela é pequena, mas a tensão obtida nos seus terminais é de cerca de 100.000
volts [2].
Figura 1. Circuito
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OBJETIVOS
Este experimento tem como objetivo explicar como funciona uma mini bobina de tesla,
analisando como é feito a transmissão de energia eletromagnética capaz de acender uma
lâmpada através de um campo elétrico gerado pela a bobina ao seu redor.
PARTE EXPERIMENTAL
Materiais utilizados:
1 Base de madeira;
1 Cano ¾ com 8.4 cm de altura;
1 Conector/Clip de bateria 9V;
Lâmpada Fluorescente para teste;
1 Fita adesiva;
Fio de cobre esmaltado;
1 Transistor 2N2222;
1 Resistor de 22k (vermelho, vermelho, laranja, dourado) ;
1 Fio de 30cm de comprimento.
Lista de ferramentas:
Ferro de solda;
Estanho;
Alicate de corte;
Pistola de cola quente.
Procedimento:
O procedimento adotado teve como base o vídeo indicado pelo professor Samir Lacerda
“Como fazer uma Mini Bobina de Tesla Fácil Tutorial”, do professor Marlon Nardi,
disponibilizado no Youtube.
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da outra, para que não sobre espaços vazios, dessa forma não interfira na densidade que é a
razão do número de espiras pelo o comprimento. Em seguida, colou-se a bobina na base de
madeira, deixando um pedaço de fio livre para servir como o terminal da bobina.
Com um ferro solda, estanhou-se cada um dos conectores dos dispositivos que foram
utilizados, assim como nas extremidades dos fios. Em seguida, emendou-se o terminal da
bobina secundária com uma extremidade do resistor e soldou-se à base do transistor. Em
seguida, soldou-se uma extremidade da bobina primária ao emissor do transistor (Transistor
2N2222) e ao coletor soldou-se o terminal negativo do conector da bateria de 9 V. O terminal
positivo foi soldado à outra extremidade da bobina primária e ambos foram soldados à outra
ponta do resistor (22k ohms). Por fim, conectou-se a bateria ao circuito. Para verificar o êxito
no experimento, aproximou-se uma lâmpada fluorescente à bobina secundária. Dessa maneira,
percebeu-se que esta acendia.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Devido ao campo elétrico gerado pela bobina de tesla, quando aproximamos uma
lâmpada fluorescente, os elétrons absorvem energia que ocasiona em saltos quânticos a orbitais
de energia mais elevada que ao retornarem dissipam a energia absorvida em forma de fótons,
neste momento fazendo com que se acenda a lâmpada.
𝑉
i =
𝑅
Em que:
V: diferença de potencial;
R: resistência;
I: corrente.
ip = 9/22000 = 0,409 𝑚A
𝑵𝒔
𝑽𝒔 = . 𝑽𝒑
𝑵𝒑
Temos que:
225 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠
𝑉𝑠 = 9𝑉
1,5 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠
𝑽𝒔 = 𝟏𝟑𝟓𝟎 𝑽
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O nosso sistema possui duas bobinas de fio de cobre enroladas no mesmo núcleo.
Vamos denomina-las de bobina primaria àquela ligada à tensão de entrada e a outra de bobina
secundária. Quando aplicamos uma tensão, por exemplo, de 10 V na primária, e temos 10 voltas
que a compõe, cada volta terá 1 V na mesma. Se quisermos 10 V de saída do enrolamento
secundário, está bobina também será de 10 enrolamentos. (Neste caso temos uma razão de
transformação de 1:1). Isto acontece porque a corrente que flui pela a bobina primária induz no
núcleo um fluxo magnético. Se este fluxo está variando devido às variações na tensão na
primária, consequentemente é induzida no enrolamento secundário uma corrente que varia na
mesma frequência que as variações de tensões do primário. Sem tensão não pode haver
corrente, então é induzido no secundário à mesma tensão que no primário. Agora, se temos um
secundário composto de 20 enrolamentos, teremos uma razão de 1:2. Portanto, teremos uma
relação de tensão entre primário e secundário de 10 V para 20 V.
𝑵𝒔
𝑰𝒔 = . 𝑰𝒑
𝑵𝒑
225
𝐼𝑠 = 0,000409
1,5
𝑰𝒔 = 𝟔𝟏, 𝟑𝟓 𝐱 𝟏𝟎−𝟑 𝑨
𝐵 = 𝜇𝑜. 𝑖. 𝑛
225
𝐵 = 4𝜋 𝑥 10−7 𝑥 1,89 𝑥 10−6 𝑥 ( )
8,4 𝑥 10−2
𝑩 = 𝟔, 𝟑𝟔 𝒏𝑻
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CONCLUSÃO
Através deste projeto, podemos observar que a bobina de Tesla em regime de trabalho
funciona como um transformador elevador de tensão. Devido às configurações das bobinas,
houve uma ampliação significativa da voltagem. Com essa elevação da tensão, permitiu gerar
um campo elétrico variável suficiente para “acender” a lâmpada fluorescente.
REFERÊNCIAS
[4] http://becn.ufabc.edu.br/guias/estrutura_materia/resumo/ES_F3_N_04.pdf.