Corrente Alternada Sinusoidal

Eletrotecnia
VAB
A L B
R1
I
E
+ VAC
R2 VBC vR1 vR2
-
Corrente Alternada
Sinusoidal
+ I1 I2
Es1 - vs1
C D I3
+
Es2 - vs2 I4
vR4 C
Fernanda O. Resende 1
Eletrotecnia
Grandezas alternadas sinusoidais

Em relação ao tempo
Constantes ou estacionárias - se não variarem
Variáveis – se o seu valor não for constante ao longo do tempo
periódica – se houver uma repetição passado um
certo intervalo de tempo
a(t ) = a(t + T ) = a (t + nT ) t  n  N
10
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
-5
Téo
T período
T
Eletrotecnia
Então é
assim…
Constantes ou estacionárias
Grandezas Não periódicas
Variáveis Pulsatórias
Periódicas
Alternadas puras
Eletrotecnia

Vm v(t ) = Vm cos(t +  )
v(t) – valor instantâneo
Vm – valor máximo ou amplitude
ωt + ϕ – ângulo de fase ou fase
ϕ ω – pulsação ou frequência angular
ϕ – desfasamento inicial ou fase
T inicial
Porque é
2 1
T = t 2 − t1 = f = que temos o
 T ϕ?
 = 2 f
Eletrotecnia

Formas de onda sinusoidais - exemplos
v1 = 2 cos (2 50t ) 4 v1(t)
v2 = 4 cos (2 50t )

v3(t)
2
v3 = 2 cos (2 50t + 30º ) 0

t
v4 = 2 cos (2 25t )

-2
-4
4 v1(t) 4 v1(t)
v2(t) v4(t)
2 2
0 0
t t
-2 -2
-4 -4
Eletrotecnia

Valor médio algébrico
A2 v(t ) = Vm cos( t +  )
 v(t ) dt
1 T
Vme =
T 0
A1
Como A1 = A2 então Vme = 0
2
v(t ) dt =
1 T 1 T Vm
Vme =
T 0 T 
0
Vm cos(t +  ) dt =
T  0
 cos(t +  ) dt =
2
V 1   Vm  1 1 
= m  sen ( t +  )  =  sen ( 2 +  ) − sen ( )  =0
T  0 T   
4 v1(t)
v2(t)
Neste caso para que 2
serve o Vme? 0
t
-2
-4 6
Fernanda O. Resende
Eletrotecnia

Valor médio quadrático ou valor eficaz
i(t)
Im
 i (t ) dt
Porquê? 1 T
I= 2
I
T 0
i(t) - corrente alternada sinusoidal i 2 (t )

I m2
Potência
I m2
I =
p (t ) = R i 2 (t )
2
Energia T t
T T T
W =  p (t ) dt =  R i (t ) dt = R  i 2 (t ) dt
2
o 0 0 Produto de R pela área de i 2(t)
durante o período T
Eletrotecnia

i 2 (t ) dt
1 T
I=
T 
0
= I dc Corrente contínua
Potência dissipada por efeito Joule na mesma resistência
P = R I dc2
Energia eléctrica dissipada em calor no mesmo período T
W = PT = R I dc2 T Numericamente igual ao produto de R

i 2 (t ) pela área do retângulo
I m2
Mas as 2 áreas são iguais!!!
I 2
As energias eléctricas dissipadas
I2 = m
2 em calor em R são também iguais,
nos 2 casos!!!
T t 8
Fernanda O. Resende
Eletrotecnia

Já percebi!
Por isso é que se chama valor eficaz,
porque representa a eficácia da grandeza
alternada sinusoidal
O valor eficaz permite calcular a potência eléctrica média dissipada

em calor numa resistência
2
V
Pmédia = RI2 = = VI V e I – Valores eficazes da
R tensão e corrente em R
I m2 Im
I =
2
 I= Analisando o
2 2 gráfico
Eletrotecnia

Valor eficaz (Vrms)
Só para quem
souber integrar 1 t 0 +T
Vrms =
T 
t0
v 2 dt
Fazendo em v(t), t0 = 0 e  = 0, por simplicidade
0 V cos (t +  ) dt = 2T Vm 0 1 + cos (2t ) dt =

1 T 1 2 T
Vrms = m
2 2
T
1 2  sen(2t ) 
T
Vm T + 0 =
1 2 Vm
= Vm t + =
2T  2  0 2T 2
Esta eu sei…
cos 2  =
1
(1 + cos (2 ))
Fernanda O. Resende 2 10
Eletrotecnia
Ex2: Determine vs sabendo que: + v1 -
v1 = 20 cos (t − 30º )

+
+
vs v2
v2 = 40 cos (t + 60º ) -
-
vs = v1 + v2 = 20 cos (t − 30º ) + 40 cos (t + 60º )
Usando cos (   ) = cos  cos   sen  sen  vem:
vs = 20 cos t cos 30º + 20 sen t sen 30º + 40 cos t cos 60º − 40 sen t sen 60º =
= 37.32 cos t − 24.64 sen t
Eletrotecnia
Podemos combinar os dois termos (seno e cosseno)
vs = 37.32 cos  t − 24.64 sen  t =

 37.32 24.64  44.72
= 44.72  cos  t − sen  t  = 24.64
 44.72 44.72 
= 44.72 (cos 33.43º cos  t − sen 33.43º sen  t )
33.43º
37.32
Usando novamente cos (   ) = cos  cos   sen  sen 
... !!! AH !!!

Isto faz-me lembrar
Vem vs = 44.72 cos ( t + 33.43) algo… Mas dá muito

trabalho…
Eletrotecnia

Como é que eu posso tornar o cálculo
mais simples?
Comecemos por representar v1 e v2 do seguinte modo:
cos (ω t − 30º ) → V1 =
20 20 − j30º
v1 = 2 e
2 2
cos (ω t + 60º ) → V 2 =
40 40 j60º
v2 = 2 e
2 2
Somando os complexos V1+V2
20 20 40 40
V1 + V 2 = cos(−30º ) + j sen(−30º ) + cos(60º ) + j sen(60º ) =
2 2 2 2
=
1
(17.32 − j10 + 20 + j34.64 = 37.32 + j 24.64) = 44.72 e j 33.43º
2 2
cos ( t + 33.43º )
Na forma temporal 44.72
vs = v1 + v2 = 2
Fernanda O. Resende
2 13
Eletrotecnia
No exemplo anterior foi usada a noção de fasor – número complexo com

informação da amplitude e fase de uma onda sinusoidal
v= 2 V cos (t +  )  V = V e j
Também conhecida como Transformada de Steinmetz
Mais exemplos
Domínio dos tempos Domínio dos complexos
v1(t) = 2  5 cos ω t V1 = 5 e j0
= 5
j/ 2
v2(t) = 2  4 cos ( t + / 2 ) V2 =4 e = j4
-j/ 6
v3(t) = 2 15 cos ( t-/ 6 ) V 3 = 15 e = 13.0 - j 7.5
Eletrotecnia

I Transformada de Steinmetz

V v = V cos(t +  )  V = Ve j

R
O que é um fasor?
T=
Transformada inversa de Steinmetz

2

V (t ) = V e j  t = V e j e j  t = V e j ( t + ) =
= V cos (t +  ) + j V sen (t +  )
t
Eletrotecnia

O que é um fasor?
Eletrotecnia

Algumas propriedades
Operadores no domínio dos Operadores no domínio de

tempos, à frequência  Steinmetz, à frequência 
DERIVAÇÃO
a (t ) = 2 A cos( t +  ) A = A e j
da (t )
= − 2 Asen( t +  )
dt 
j +
 A =  A e 2
=
A(t ) =  2 A cos( t +  + )
2 = j  A e j = j  A
Derivação Produto por jω
Eletrotecnia

Algumas propriedades
Operadores no domínio dos Operadores no domínio de

tempos, à frequência  Steinmetz, à frequência 
INTEGRAÇÃO
a (t ) = 2 A cos( t +  ) A = A e j
2A
 a(t ) dt = 
sen( t +  )
AP =
A
e
j −

2
=
2A  
A (t ) =
P
cos( t +  − ) A j 1
 2 = e = A
j j
Integração Divisão por jω

Eletrotecnia

Relação V – I numa resistência
i (t ) = 2 I cos (t +  )  I = I e j
v(t ) = R i (t ) = R I cos (t +  )  V = R I e j
i(t)
Im
v(t)
V
I
t 
Re
Eletrotecnia

Relação V – I numa bobina
i (t ) =2 I cos (t +  )  I = I e j
= −  L I sen (t +  ) = −  L I cos (t +  − 90º )

d i (t )
v(t ) = L
dt
=  L I cos (t +  + 90º )  V =  L I e j ( +90 º ) = j L I = Z L I
Z L = j L
Im
i(t)
v(t) V
I

t
Re
Eletrotecnia

Relação V – I num condensador
i (t ) = 2 I cos (t +  )  I = I e j
v(t ) =
1
 i (t ) dt =
1
I cos ( t +  − 90 º )  V = − j
1
I e j
=ZC I
C C C
1
ZC =− j
C
i(t) Im
v(t)
I

t Re
Eletrotecnia

Impedância, resistência e reactância
V =Z I
Z = R + jX
Reactância
Resistência Elemento Impedância Reactância
Impedância R R -------
L jL L
C -j / (C) -1 / (C)
Eletrotecnia

Leis de KIRCHOFF
Z1 I1
LKM
E k
k = Zk Ik
k E ~
E = Z1I1 − Z 2 I 2 − Z 3 I 3 + Z 4 I 4 Z2
I4 Z4
Ao longo de uma malha, a soma das transfor- I2
madas das f.e.m. é igual à soma vectorial das
transformadas das quedas de tensão Z3
I3
I k =0
LKN
k I1 I2 I3
− I S + I1 + I 2 + I 3 = 0 IS
A soma vectorial das transformadas das

correntes, num nó, é nula
Eletrotecnia

Teorema de Thévenin e Norton
 Zeq =
E ca
V Eca ~ I cc
V
 Icc Zeq =
E ca
I cc
Eletrotecnia

Série de impedâncias
Ex: Determine i(t) em regime permanente, sabendo que
90 W 32 mH
vs( t ) = 2  750 cos ( 5000 t + 30º)
vS +
V S = 750 e j 30º
- 5 mF
Z L = j L = j 5000  32 10 −3 = j 160 W

1 1
ZC =− j =− j = − j 40 W
C 5000  5 10 −6
Z eq = R + Z L + Z C = 90 + j 160 − j 40 = 90 + j 120 = 150 e j 53.13º
VS 750 e j 30º − j 23.13º

I= = j 53.13º
= 5 e A
Z eq 150 e
i( t ) = 2  5 cos ( 5000 t - 23.13º)
Eletrotecnia

Paralelo de impedâncias
I
I = I 1 + I 2 + .. + I N + I1 I2 IN
V V V V V Z1 Z2 ZN
= + + .. + -
Z eq Z 1 Z 2 ZN
1 1 1 1 1
= + + .. + Y= Y eq = Y 1 + Y 2 + .. + Y N
Z eq Z 1 Z 2 ZN Z
Admitância equivalente
Y =G + j B
Elemento Admitância Susceptância
Susceptância
R G -------
Condutância
L -j / ( L) -1 / ( L)
Admitância
C j C C
Eletrotecnia

Transformação Triângulo-Estrela I1
1
I1
V12 1 Z1
V31 V12 V31
Z12 Z13
Z2
Z23 Z3
2 3
I2 I3 2 3
I2 I3
V23
V23
Passagem D Y Passagem Y D
Z 12 Z 13
Z1 = Y 12 =
Y1Y 2
Z 12 + Z 13 + Z 23 Y1 +Y 2 +Y 3
Z 13 Z 23 Y2Y3
Z 12 Z 23 Z3 = Y 23 =
Z2 = Z 12 + Z 13 + Z 23 Y 13 =
Y1Y 3
Y1 +Y 2 +Y 3
Z 12 + Z 13 + Z 23 Y1 +Y 2 +Y 3
Eletrotecnia
Análise de Circuitos CA
Análise, em regime permanente, de circuitos de
corrente alternada:
1. Substituir o circuito original pela sua representação

fasorial, onde:
• As fontes independentes são representadas pelos
respectivos fasores;
• Os elementos R, L, C são representados pelas
respectivas impedâncias.
2. Aplicar os métodos de análise de circuitos estudados antes

para circuitos resistivos
Eletrotecnia
Diagramas Fasoriais
Diagrama Fasorial é a representação dos fasores de tensão e corrente
de um circuito no plano complexo
Diagramas fasoriais são muito utilizado na análise de circuitos de c.a. por

permitir analisar tensão e corrente de forma fácil (p.e. desfasamento)
Eletrotecnia
Diagramas Fasoriais
Ex: Utilizar diagramas fasoriais para conhecer o efeito da inclusão de um
condensador na tensão na fonte VS mantendo VL constante
Eletrotecnia
Diagramas Fasoriais
Sem condensador
Solução:
Eletrotecnia
Diagramas Fasoriais
Com condensador
Solução:

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Eletrotecnia

Grandezas alternadas sinusoidais

Grandezas alternadas sinusoidais

Grandezas alternadas sinusoidais

Grandezas alternadas sinusoidais

v1 = 2 cos (2 50t ) 4 v1(t)

v2 = 4 cos (2 50t )

v3 = 2 cos (2 50t + 30º ) 0

v4 = 2 cos (2 25t )

Grandezas alternadas sinusoidais

Grandezas alternadas sinusoidais

i(t) - corrente alternada sinusoidal i 2 (t )

Grandezas alternadas sinusoidais

Potência dissipada por efeito Joule na mesma resistência

W = PT = R I dc2 T Numericamente igual ao produto de R

Grandezas alternadas sinusoidais

O valor eficaz permite calcular a potência eléctrica média dissipada

Grandezas alternadas sinusoidais

Fazendo em v(t), t0 = 0 e  = 0, por simplicidade

0 V cos (t +  ) dt = 2T Vm 0 1 + cos (2t ) dt =

Grandezas alternadas sinusoidais

Ex2: Determine vs sabendo que: + v1 -

v1 = 20 cos (t − 30º )

vs = v1 + v2 = 20 cos (t − 30º ) + 40 cos (t + 60º )

Usando cos (   ) = cos  cos   sen  sen  vem:

Grandezas alternadas sinusoidais

Podemos combinar os dois termos (seno e cosseno)

vs = 37.32 cos  t − 24.64 sen  t =

Usando novamente cos (   ) = cos  cos   sen  sen 

... !!! AH !!!

Vem vs = 44.72 cos ( t + 33.43) algo… Mas dá muito

Grandezas alternadas sinusoidais

Comecemos por representar v1 e v2 do seguinte modo:

Grandezas alternadas sinusoidais

No exemplo anterior foi usada a noção de fasor – número complexo com

Também conhecida como Transformada de Steinmetz

Grandezas alternadas sinusoidais

Transformada inversa de Steinmetz

Grandezas alternadas sinusoidais

Grandezas alternadas sinusoidais

Operadores no domínio dos Operadores no domínio de

Derivação Produto por jω

Grandezas alternadas sinusoidais

Operadores no domínio dos Operadores no domínio de

Integração Divisão por jω

Grandezas alternadas sinusoidais

v(t ) = R i (t ) = R I cos (t +  )  V = R I e j

Grandezas alternadas sinusoidais

= −  L I sen (t +  ) = −  L I cos (t +  − 90º )

Grandezas alternadas sinusoidais

Grandezas alternadas sinusoidais

Grandezas alternadas sinusoidais

A soma vectorial das transformadas das

Grandezas alternadas sinusoidais

Grandezas alternadas sinusoidais

Z L = j L = j 5000  32 10 −3 = j 160 W

Z eq = R + Z L + Z C = 90 + j 160 − j 40 = 90 + j 120 = 150 e j 53.13º

VS 750 e j 30º − j 23.13º

Grandezas alternadas sinusoidais

Grandezas alternadas sinusoidais

1. Substituir o circuito original pela sua representação

2. Aplicar os métodos de análise de circuitos estudados antes