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CONDENSADORES
E CAPACIDADE
Eletrotecnia
Conceitos fundamentais 2

O que é um condensador
▪ É um dispositivo capaz de armazenar cargas elétricas, constituído por
dois materiais condutores (armaduras ou placas) separadas por um
material isolante (dielétrico).
Análise de Circuitos

▪ À quantidade de carga que um condensador consegue armazenar está


associada uma grandeza denominada capacidade (C).
▪ À maior ou menor capacidade de um condensador armazenar cargas
elétricas está associado um campo elétrico maior ou menor no
dielétrico.
▪ A diferença de potencial é originada pela acumulação de cargas
elétricas nas armaduras (uma fica carregada positivamente e a outra
negativamente, com o mesmo valor absoluto) → carga (Q) do
Armadura
condensador.
+Q Linhas de força do
Campo Eléctrico

d -Q
Conceitos fundamentais 3

▪ Para que servem os condensadores?


▪ Para eliminar a componente contínua de um sinal;
▪ Para filtrar determinadas bandas de frequência;
▪ Para eliminar ruído eletromagnético;
Análise de Circuitos

▪ Para sintonizar uma estação de Rádio ou TV;


▪ Para utilizar em temporizadores;
▪ Como sensores de humidade, força, vibração;
▪ Para utilizar em microfones (capacitivos);
▪ Para reduzir a potência reativa (compensação do fator de potência
(cos   1);
▪ Como fonte de energia (acumuladores, ultracondensadores);
▪ Para armazenar dados (bits) em memórias digitais;
▪ Para carregar o flash de uma câmara fotográfica;
▪ ...
Conceitos fundamentais 4

▪ Relação entre Q, C e U
▪ A carga elétrica, Q, armazenada num condensador é proporcional
à tensão, U:
Análise de Circuitos

𝑄
𝐶= = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡
𝑈

▪ A capacidade C:
▪ é proporcional à área da armadura do condensador, A
menor capacidade maior capacidade

▪ é inversamente proporcional à distância entre as armaduras, d


menor capacidade maior capacidade
Conceitos fundamentais 5

▪ A capacidade C:
▪ é proporcional à capacidade isoladora do dielétrico, isto é, à
permitividade do isolador utilizado (ou constante dielétrica), e
menor capacidade maior capacidade
Análise de Circuitos

ar papel
Permitividade Permitividade
relativa 1 relativa 3,5

▪ é assim dada por (equação válida apenas para um condensador


plano):

𝐴 e0 – Permitividade do vácuo
𝐶=𝜀 e 𝜀 = 𝜀0 𝜀𝑟 er – Permitividade relativa
𝑑

▪ e é medida em Farads, representado pelo símbolo F


▪ na prática, a maior parte dos condensadores têm uma capacidade muito
inferior à unidade, sendo normalmente utilizados o pF (10-12 F), o nF (10-9
F) e o F (10-6 F).
Conceitos fundamentais 6

▪ No mundo real
▪ Condensadores têm correntes de fugas e perdas dielétricas.
▪ circuito equivalente:
Análise de Circuitos

Rperda
Rfuga – muito elevada
Rfuga
Cideal Rperda – muito baixa

▪ Capacidades parasitas ...


▪ ... aparecem de forma não desejada (e.g. condutores):
Tipos de condensadores 7

▪ Características importantes
▪ Capacidade nominal
▪ capacidade fixa e capacidade variável
▪ Tolerância da capacidade nominal
Análise de Circuitos

▪ margem admissível de erro (em %)


▪ Polaridade
▪ não polarizados e polarizados (eletrolíticos)
▪ Tipo de dielétrico
▪ condensadores de papel, mica, plástico, cerâmicos, ...
▪ Grau de integração
▪ discretos, híbridos, integrados (IC)
▪ Tensão máxima admissível
▪ tensões maiores exigem melhor isolamento (dielétrico) → maior
distância entre placas → menor capacidade ...
▪ tensões menores permitem maior aproximação das placas → podem
obter-se capacidades maiores
Tipos de condensadores 8

▪ Simbologia utilizada
▪ Nos esquemas elétricos, os condensadores devem representar-se
com o símbolo apropriado:
▪ condensadores não polarizados
Análise de Circuitos

▪ condensadores polarizados (e.g. eletrolíticos)


▪ condensadores de capacidade variável

não polarizado polarizados variáveis

+ + +
– – –
Tipos de condensadores 9

▪ Exemplos – diferentes dieléctricos:


Análise de Circuitos
Tipos de condensadores 10

▪ Exemplos – diferentes tensões nominais, diferentes


capacidades:
Análise de Circuitos

2 F, 20 mF,
2 kV 35 V
Tipos de condensadores 11

▪ Exemplos – condensadores (Cx) em circuitos impressos:


Análise de Circuitos
Tipos de condensadores 12

▪ Exemplos – condensadores de capacidade variável:


Análise de Circuitos
Associação de condensadores 13

▪ Associação em paralelo
▪ As tensões são todas iguais:

𝑈 = 𝑈1 = 𝑈2 = ⋯ = 𝑈𝑁
C1 C2 CN
▪ As cargas adicionam-se
Análise de Circuitos

𝑄 = 𝑄1 + 𝑄2 + ⋯ + 𝑄𝑁

▪ então
𝑄 = 𝐶𝑒𝑞 ⋅ 𝑈 = 𝐶1 ⋅ 𝑈 + 𝐶2 ⋅ 𝑈 + ⋯ + 𝐶𝑁 ⋅ 𝑈 ⇔
𝑁

⇔ 𝐶𝑒𝑞 = 𝐶1 + 𝐶2 + ⋯ + 𝐶𝑁 = ෍ 𝐶𝑛
𝑛=1

▪ isto é,
▪ a capacidade equivalente de um conjunto de condensadores ligados
em paralelo é igual à soma das capacidades individuais (é equivalente
à série de resistências)
Associação de condensadores 14

▪ Associação em série
▪ As cargas são todas iguais:
C1 C2 CN
𝑄 = 𝑄1 = 𝑄2 = ⋯ = 𝑄𝑁

▪ As tensões adicionam-se
Análise de Circuitos

𝑈 = 𝑈1 + 𝑈2 + ⋯ + 𝑈𝑁

▪ então
𝑈 = 𝑄/𝐶𝑒𝑞 = 𝑄/𝐶1 + 𝑄/𝐶2 + ⋯ + 𝑄/𝐶𝑁 ⇔
𝑁

⇔ 1/𝐶𝑒𝑞 = 1/𝐶1 + 1/𝐶2 + ⋯ + 1/𝐶𝑁 = ෍ 1/𝐶𝑛


𝑛=1

▪ isto é,
▪ o inverso da capacidade equivalente de um conjunto de
condensadores ligados em série é igual à soma dos inversos das
capacidades individuais (é equivalente ao paralelo de resistências)
Característica tensão-corrente 15

▪ Relação entre u(t) e i(t)


▪ a carga elétrica q(t) armazenada num condensador é proporcional
à tensão u(t):
Análise de Circuitos

𝑞(𝑡) = 𝐶 ⋅ 𝑢(𝑡)

▪ mas sabemos que


𝜕𝑞(𝑡)
𝑖(𝑡) =
𝜕𝑡

▪ Então:
𝜕𝑢(𝑡) 1
𝑖(𝑡) = 𝐶 ⇔ 𝑢(𝑡) = න𝑖(𝑡)𝜕𝑡
𝜕𝑡 𝐶
Característica tensão-corrente 16

▪ Relação entre u(t) e i(t)


▪ Ilações
▪ Um condensador descarregado (sem carga) alimentado por
uma tensão CC vai demorar um certo tempo a carregar-se
Análise de Circuitos

▪ tensão aos seus terminais sobe até ao valor da f.e.m. da fonte de


forma não linear
▪ corrente desce até 0 de forma não linear
▪ Quando carregado (tensão condensador = f.e.m. fonte)
▪ vai comportar-se como um circuito aberto (se não houver
variações da f.e.m. da fonte)
▪ A variações infinitamente rápidas da tensão correspondem
picos de corrente de amplitude infinita
▪ A tensões sinusoidais correspondem correntes também
sinusoidais
Comportamento em CC 17

▪ Análise da carga e descarga de um condensador


▪ Circuito RC série
uR(t)
i(t)
Análise de Circuitos

b R
a
C uC(t)
E

▪ A carga de um condensador consiste em fazer com que o condensador


armazene carga e energia elétricas, criando uma diferença de potencial
entre as suas armaduras. Para carregar um condensador podemos utilizar,
por exemplo, o circuito da figura com o interruptor na posição a.
▪ Depois do condensador estar carregado, este manter-se-á com cargas nas
suas armaduras enquanto não existir um percurso fechado que permita a
sua anulação. Para fazer a descarga do condensador será necessário, por
exemplo, utilizar o circuito da figura com o interruptor na posição b.
Comportamento em CC 18

▪ Análise da carga de um condensador uR(t)


i(t)
▪ Ao fecharmos o circuito a tensão aos terminais
R
do condensador e a corrente que percorre o a b
C uC(t)
circuito irão variar no tempo. A tensão aos E
terminais do condensador vai aumentar de
Análise de Circuitos

01 até o valor máximo e a corrente começa


no valor máximo e irá diminuir até se anular. Nesse momento, o
condensador comporta-se como um circuito aberto em CC.

▪ Aplicando a lei de Kirchhoff das malhas ao circuito obtemos


𝐸 − 𝑢𝐶 (𝑡)
𝐸 = 𝑢𝑅 (𝑡) + 𝑢𝐶 (𝑡) = 𝑅 ⋅ 𝑖(𝑡) + 𝑢𝐶 (𝑡) ⇔ 𝑖(𝑡) =
𝑅

▪ e utilizando a relação entre i(t) e u(t) do diapositivo 15 obtemos

𝜕𝑢𝐶 (𝑡) 𝐸 − 𝑢𝐶 (𝑡) 𝜕𝑢𝐶 (𝑡) 𝑢𝐶 (𝑡) 𝐸


𝐶 = ⇔ + =
𝜕𝑡 𝑅 𝜕𝑡 𝑅𝐶 𝑅𝐶
1 Isto se considerarmos que o condensador não tem carga elétrica armazenada antes da sua ligação ao
circuito.
Comportamento em CC 19

▪ Análise da carga de um condensador


▪ A equação anterior é uma equação diferencial de 1ª ordem de
coeficientes constantes2 e a solução obtida para uC(t) é

𝑢𝐶 (𝑡) = 𝐸 1 − 𝑒 −𝑡/𝜏
Análise de Circuitos

▪ em que t (s) é a constante de tempo e é definida como


V C A×s
unidade de 𝜏 = Ω × F = × = =s
𝜏 = 𝑅𝐶 A V A

▪ Podemos agora calcular o valor da corrente


𝑡
−𝜏
𝐸 − 𝑢𝐶 𝑡 𝐸−𝐸 1− 𝑒
𝑖 𝑡 = =
𝑅 𝑅
𝐸 −𝑡/𝜏
⇔ 𝑖(𝑡) = 𝑒
𝑅
2 A resolução das equações diferenciais de 1ª e 2ª ordem consta do programa de MATEMATICA.
Podemos também verificar se a solução obtida satisfaz a equação diferencial de 1ª ordem.
Comportamento em CC 20

▪ Análise da carga de um condensador


▪ Os valores iniciais e finais de uC(t) e i(t) são calculados substituindo
nas equações anteriores o tempo, t, por 0 e por infinito.

▪ Valores iniciais:
Análise de Circuitos

𝑢𝐶𝑖 (𝑡) = 𝐸 1 − 𝑒 −𝑡/𝜏 = 𝐸 1 − 𝑒 −0/𝜏 = 0

𝐸 −𝑡/𝜏 𝐸 −0/𝜏 𝐸
𝑖𝑖 (𝑡) = 𝑒 = 𝑒 =
𝑅 𝑅 𝑅

▪ Valores finais:

𝑢𝐶𝑓 (𝑡) = 𝐸 1 − 𝑒 −𝑡/𝜏 = 𝐸 1 − 𝑒 −∞/𝜏 = 𝐸 𝑡 → ∞ ⇒ 𝑢𝐶𝑓 (𝑡) → 𝐸

𝐸 −𝑡/𝜏 𝐸 −∞/𝜏
𝑖𝑓 (𝑡) = 𝑒 = 𝑒 =0 𝑡 → ∞ ⇒ 𝑖𝑓 (𝑡) → 0
𝑅 𝑅
Comportamento em CC 21

▪ Análise da carga de um condensador


▪ A constante de tempo, t, pode ser interpretada como sendo o
tempo ao fim do qual a tensão entre as armaduras já atingiu 63,2%
do seu valor final ou, o tempo ao fim do qual a corrente já desceu
Análise de Circuitos

para 36,8% do seu valor inicial. Estes valores são obtidos a partir
das equações de uC(t) e i(t) para t igual a t

𝑢𝐶 (𝑡) = 𝐸 1 − 𝑒 −𝜏/𝜏 = 𝐸 1 − 𝑒 −1 = 0,632𝐸 = 63,2%𝐸

𝐸 −𝜏/𝜏 𝐸 𝐸
𝑖(𝑡) = 𝑒 = 0,368 = 36,8%
𝑅 𝑅 𝑅

▪ Na prática costuma considerar-se que a carga do condensador


está completa ao fim de 5t, uma vez que o erro cometido é inferior
a 1%.
Comportamento em CC 22

▪ Análise da carga de um condensador


Análise de Circuitos
Comportamento em CC 23

▪ Análise da carga de um condensador


▪ Se o condensador já tiver carga elétrica armazenada antes de o
ligarmos ao circuito, as expressões da tensão e da corrente serão
dadas por:
Análise de Circuitos

𝑢𝐶 (𝑡) = 𝑈𝐶𝑖 + 𝑈𝐶𝑓 − 𝑈𝐶𝑖 1 − 𝑒 −𝑡/𝜏 = 𝑈𝐶𝑓 − 𝑈𝐶𝑓 − 𝑈𝐶𝑖 𝑒 −𝑡/𝜏

𝑈𝐶𝑓 − 𝑈𝐶𝑖 −𝑡/𝜏 em que foi utilizada a tensão final do


𝑖(𝑡) = 𝑒 condensador em vez de E, uma vez que irá
𝑅 depender do circuito onde se liga o condensador

▪ A energia armazenada num condensador depois da sua carga


deve-se à existência de um campo elétrico entre as suas
armaduras e pode ser calculada do seguinte modo:

𝑊 = න 𝑝(𝑡)𝜕𝑡
0
Comportamento em CC 24

▪ Energia armazenada num condensador

∞ ∞ ∞
𝜕𝑢𝐶 (𝑡)
𝑊 = න 𝑝(𝑡)𝜕𝑡 = න 𝑢𝐶 (𝑡) ⋅ 𝑖(𝑡)𝜕𝑡 = න 𝑢𝐶 (𝑡) ⋅ 𝐶 𝜕𝑡 =
𝜕𝑡
0 0 0
Análise de Circuitos

∞ ∞ 2
𝑢𝐶2 (𝑡) 𝑈𝐶𝑓 1 2
= 𝐶 න 𝑢𝐶 (𝑡) ⋅ 𝜕𝑢𝐶 (𝑡) = 𝐶 =𝐶 − 0 = 𝐶𝑈𝐶𝑓
2 0
2 2
0

A energia armazenada num condensador é então dada por:

1 2
𝑊 = 𝐶𝑈𝐶𝑓
2
Comportamento em CC 25

▪ Análise da descarga de um condensador uR(t)


i(t)
▪ A situação mais simples para analisar a
descarga de um condensador consiste em a b R
C uC(t)
ligar o condensador a uma resistência. E
Durante a descarga do condensador existirá
Análise de Circuitos

uma corrente no circuito, e a energia


armazenada no condensador será dissipada
na resistência por efeito de Joule.

▪ Aplicando a lei de Kirchhoff das malhas ao circuito obtemos

𝑢𝐶 (𝑡) + 𝑢𝑅 (𝑡) = 0 ⇔ 𝑢𝐶 (𝑡) + 𝑅 ⋅ 𝑖(𝑡) = 0

▪ e utilizando a relação entre i(t) e u(t) do diapositivo 16 obtemos

𝜕𝑢𝐶 (𝑡) 𝜕𝑢𝐶 (𝑡) 𝑢𝐶 (𝑡)


𝑢𝐶 (𝑡) + 𝑅 ⋅ 𝐶 =0⇔ + =0
𝜕𝑡 𝜕𝑡 𝑅𝐶
Comportamento em CC 26

▪ Análise da descarga de um condensador


▪ A equação anterior é novamente uma equação diferencial de 1ª
ordem de coeficientes constantes e a solução obtida para uC(t) é

𝑢𝐶 (𝑡) = 𝑈𝐶𝑖 𝑒 −𝑡/𝜏


Análise de Circuitos

em que t (s) é a constante de tempo definida anteriormente.


▪ Podemos agora calcular o valor da corrente

𝑢𝐶 (𝑡) 𝑈𝐶𝑖 −𝑡/𝜏


𝑖(𝑡) = − =− 𝑒
𝑅 𝑅

▪ Se o condensador tiver sido completamente carregado com o


circuito na posição a, UCi será igual a E. O sinal da corrente é
negativo porque o sentido é contrário ao definido na figura.
▪ Na prática costuma considerar-se que a descarga do condensador
está completa ao fim de 5t, uma vez que o erro cometido é inferior
a 1%.
Comportamento em CC 27

▪ Análise da descarga de um condensador


▪ Os valores iniciais e finais de uC(t) e i(t) são calculados substituindo
nas equações anteriores o tempo, t, por 0 e por infinito.

▪ Valores iniciais:
Análise de Circuitos

𝑢𝐶𝑖 (𝑡) = 𝑈𝐶𝑖 𝑒 −𝑡/𝜏 = 𝑈𝐶𝑖 𝑒 −0/𝜏 = 𝑈𝐶𝑖

𝑈𝐶𝑖 −𝑡/𝜏 𝑈𝐶𝑖 −0/𝜏 𝑈𝐶𝑖


𝑖𝑖 (𝑡) = 𝑒 = 𝑒 =
𝑅 𝑅 𝑅

▪ Valores finais:

𝑢𝐶𝑓 (𝑡) = 𝑈𝐶𝑖 𝑒 −𝑡/𝜏 = 𝑈𝐶𝑖 𝑒 −∞/𝜏 = 0 𝑡 → ∞ ⇒ 𝑢𝐶 (𝑡) → 0

𝑈𝐶𝑖 −𝑡/𝜏 𝑈𝐶𝑖 −∞/𝜏


𝑖𝑓 (𝑡) = 𝑒 = 𝑒 =0 𝑡 → ∞ ⇒ 𝑖(𝑡) → 0
𝑅 𝑅
Comportamento em CC 28

▪ Análise da descarga de um condensador


Análise de Circuitos
Comportamento em CC 29

▪ Expressões gerais para a carga e descarga de um condensador


▪ As equações do diapositivo 23 para a carga de um condensador
podem ser utilizadas como expressões gerais para a carga e
descarga de um condensador.
Análise de Circuitos

▪ Relembrando essas equações:

𝑢𝐶 (𝑡) = 𝑈𝐶𝑖 + 𝑈𝐶𝑓 − 𝑈𝐶𝑖 1 − 𝑒 −𝑡/𝜏 = 𝑈𝐶𝑓 − 𝑈𝐶𝑓 − 𝑈𝐶𝑖 𝑒 −𝑡/𝜏

𝑈𝐶𝑓 − 𝑈𝐶𝑖 −𝑡/𝜏


𝑖(𝑡) = 𝑒
𝑅

▪ Isto desde que se utilize os valores adequados para UCi e UCf em


cada uma das situações de carga ou descarga.
▪ A corrente para a descarga do condensador virá com o sinal
negativo porque o sentido tinha sido definido para a situação de
carga, e na descarga o sentido da corrente é contrária.

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