VOLUME SISTÓLICO

FREQUÊNCIA CARDÍACA E
DÉBITO CARDÍACO
PROFESSOR ELTON DIAS PINHEIRO
VOLUME SISTÓLICO?

• É O VOLUME DE SANGUE BOMBEADO PELO VENTRÍCULO CARDÍACO ESQUERDO POR

BATIMENTO.

• É UM DETERMINANTE CHAVE PARA O DÉBITO CARDÍACO

VOLUME SISTÓLICO

• A FUNÇÃO SISTÓLICA É UM DOS DETERMINANTES DO DESEMPENHO CARDÍACO QUE, POR SUA

VEZ, DEPENDE DE QUATRO VARIÁVEIS:

• PRÉ-CARGA

• PÓS-CARGA

• CONTRATILIDADE MIOCÁRDICA

• E FREQUÊNCIA CARDÍACA.
PRÉ-CARGA

• PRÉ-CARGA. O ESTIRAMENTO DOS SARCÔMEROS INDIVIDUAIS REGULA O DESEMPENHO

CARDÍACO E É O MÁXIMO NO FINAL DA DIÁSTOLE. EM SITUAÇÕES AGUDAS, A ELEVAÇÃO DA
PRESSÃO E DO VOLUME DIASTÓLICO FINAIS CONSTITUEM UM MECANISMO FISIOLÓGICO
COMPENSATÓRIO QUE PERMITE O AUMENTO DO TRABALHO CARDÍACO (LEI DE STARLING
PARA O CORAÇÃO).
LEI DE FRANK-STARLING

• QUANTO MAIOR O VOLUME DE SANGUE RECEBIDO PELO VENTRÍCULO DURANTE A DIÁSTOLE,

MAIOR SERÁ O VOLUME SANGUÍNEO EJETADO PARA AS ARTÉRIAS DURANTE A SÍSTOLE.
PÓS-CARGA

• PÓS-CARGA. A FORÇA CONTRA A QUAL O MÚSCULO CARDÍACO SE CONTRAI

CORRESPONDE À RESISTÊNCIA OU À IMPEDÂNCIA VASCULAR PERIFÉRICA.

• PODE SER AVALIADA PELA EQUAÇÃO DE LAPLACE: TENSÃO PARIETAL É O PRODUTO DA

PRESSÃO PELO RAIO DA CAVIDADE.
CONTRATILIDADE

• CONTRATILIDADE. A CAPACIDADE INTRÍNSECA DO MÚSCULO CARDÍACO DE GERAR FORÇA E

ENCURTAR SUAS FIBRAS MANIFESTA-SE PELA TAXA DE AUMENTO DA PRESSÃO (OU
ENCURTAMENTO) A PARTIR DE UMA DADA PRÉ-CARGA. ELA É MODULADA NORMALMENTE
POR MECANISMOS NEURO-HUMORAIS E PODE SER AVALIADA POR MEDIDAS COMO VOLUME
SISTÓLICO, FRAÇÃO DE EJEÇÃO E TAXA DE AUMENTO DA PRESSÃO DURANTE CONTRAÇÃO
ISOVOLUMÉTRICA.
CICLO CARDÍACO

• É A SEQUÊNCIA DE EVENTOS QUE OCORREM REPETIDAMENTE NO CORAÇÃO, CONSISTINDO

EM PERÍODOS DE SÍSTOLE (CONTRAÇÃO) E DIÁSTOLE (RELAXAMENTO).

• OS EVENTOS MECÂNICOS PODEM SER DIVIDIDOS EM: CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA (NA QUAL
TODAS AS VALVAS ENCONTRA-SE FECHADAS), EJEÇÃO RÁPIDA (APÓS A ABERTURA DAS
VALVAS SEMILUNARES) EJEÇÃO LENTA, RELAXAMENTO ISOMÉTRICO (NA QUAL TODAS AS
VALVAS ENCONTRAM-SE FECHADAS), ENCHIMENTO RÁPIDO (APÓS A ABERTURA DAS VALVAS
ATRIOVENTRICULARES) ENCHIMENTO LENTO E CONTRAÇÃO ATRIAL.
VOLUME SISTÓLICO FINAL (VSF)

• É O VOLUME DE SANGUE QUE ESTÁ PRESENTE EM CADA UM DOS VENTRÍCULOS

AO FINAL DA SÍSTOLE E EQUIVALE A APROXIMADAMENTE 50 ML.
VOLUME DIASTÓLICO FINAL

• É O VOLUME DE SANGUE QUE ESTÁ PRESENTE EM CADA UM DOS VENTRÍCULOS AO FINAL DA

DIÁSTOLE E EQUIVALE A APROXIMADAMENTE 120 ML.
DÉBITO (VOLUME) SISTÓLICO

• É A FRAÇÃO DO VOLUME DIASTÓLICO FINAL QUE É IMPULSIONADO PARA FORA DE CADA

VENTRÍCULO A CADA SÍSTOLE. CORRESPONDE A RAZÃO ENTRE O DÉBITO SISTÓLICO E O
VOLUME DIASTÓLICO FINAL, VALENDO CERCA DE 60% NUM INDIVÍDUO NORMAL.
FRAÇÃO DE EJEÇÃO (FEV/E-D)

• É A FRAÇÃO DO VOLUME DIASTÓLICO FINAL QUE É IMPULSIONADO PARA

FORA DE CADA VENTRÍCULO A CADA SÍSTOLE. CORRESPONDE A RAZÃO
ENTRE O DÉBITO SISTÓLICO E O VOLUME DIASTÓLICO FINAL, VALENDO CERCA
DE 60% NUM INDIVÍDUO NORMAL.
DÉBITO CARDÍACO:

• É O VOLUME DE SANGUE BOMBEADO PARA AORTA PELO CORAÇÃO A CADA MINUTO.

EQUIVALE A CERCA DE 5 L/MIN E PODE SER CALCULADO PELO PRODUTO DO VOLUME
SISTÓLICO PELA FREQUÊNCIA CARDÍACA

• (DC = VS X FC)
DÉBITO CARDÍACO MEDIDA DE DESEMPENHO DO
CORAÇÃO

• DC = FC X VOLUME SISTÓLICO
• FC=100BPM VS=50ML > DC= 5 LITROS/MIN
DETERMINANTES

• FREQUÊNCIA CARDÍACA
• CONTRATILIDADE Volume sistólico
• PRÉ-CARGA
• PÓS-CARGA
REGULAÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO

• ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA ( MEDO, RAIVA, EXERCÍCIO FÍSICO)

• ESTIMULAÇÃO PARASSIMPÁTICA (VOLTA AO NORMAL)

• AUMENTO DO RETORNO VENOSO (DILATAÇÃO)

• DIMINUIÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA

• PA
E O EXERCÍCIO ?
 Fórmula de Lange e Andersen

Freqüência Cardíaca Máxima = [ 210 - (idade x 0,65) ]

Fórmula de Karvonen

Freqüência Cardíaca Máxima = ( 220 - idade) bpm

ZONAS ALVO DE TREINAMENTO

• ZONA ALVO DE TREINAMENTO (KARVONEN E COL., 1957) (O INDIVÍDUO DEVE PROCURAR

CONTROLAR SEUS BATIMENTOS ENTRE A FAIXA MÍNIMA E MÁXIMA DURANTE O EXERCÍCIO)

• FCM X 0,60 (60%) = FREQUÊNCIA CARDÍACA MÍNIMA

• FCM X 0,70 (70%) = FREQUÊNCIA IDEAL NA ATIVIDADE AERÓBICA

• FCM X0,80 (80%)= FREQUÊNCIA CARDÍACA SUBMÁXIMA

• FCM X 0,85 (85%) = FREQUÊNCIA CARDÍACA MÁXIMA

DETERMINAÇÃO DA INTENSIDADE DO
TREINAMENTO

► PARA A DETERMINAÇÃO DA INTENSIDADE DE

TREINAMENTO DESEJADA, VO2 OU ALGUM ÍNDICE
EQUIVALENTE DEVEM SER CALCULADOS.
► EXISTEM 4 TÉCNICAS PARA DETERMINAR A
INTENSIDADE APROPRIADA DE TREINAMENTO
FCT (FREQUÊNCIA CARDÍACA DE
TREINAMENTO)

► O LIMITE SUPERIOR DA FCT PODE VARIAR DE ACORDO COM AS CONDIÇÕES

CLÍNICAS, SINTOMATOLÓGICAS, MÉTODO DE CÁLCULO UTILIZADO E A SENSAÇÃO
SUBJETIVA DE CANSAÇO.

► EXISTEM 3 MÉTODOS PARA CALCULAR A FREQUÊNCIA CARDÍACA DE TREINAMENTO:

► 1º PORCENTAGEM DA FC MÁXIMA
► 2º PORCENTAGEM DA FC DE RESERVA
► 3º PORCENTAGEM DA DIFERENÇA MET MÁXIMO )
► 4º DETERMINAÇÃO DO VO2
1º MÉTODO PORCENTAGEM ESPECÍFICA DA FC
MÁX

►FCT= % ESPECÍFICA DA FCMÁX

►EX: FCMÁX 189

► 80% (SUBMÁXIMA)
►FCT 152 BPM
2º MÉTODO

► FCT= FC + % DA DIFERENÇA ENTRE A FCMÁX E FC DE REPOUSO.

Limite mínimo (60% da Limite máximo (80%

reserva de FCmáx) da reserva de FCmáx)

FCmáx 190 190

FC de repouso - 90 - 90
Reserva de FCmáx 100 100
Intensidade % *0,6 *0,8
FC de reserva 60 BPM 80 BPM
FCT 160 BPM 180BPM
 2º MÉTODO

• FCTREINAMENTO = (FCMÁX – FC REPOUSO) X %DE TREINAMENTO + FCREPOUSO

2º MÉTODO PRÁTICA

► FCT= FC + % DA DIFERENÇA ENTRE A FCMÁX E FC DE REPOUSO.

Limite mínimo (60% da Limite máximo (80%

reserva de FCmáx) da reserva de FCmáx)

FCmáx
FC de repouso - -
Reserva de FCmáx
Intensidade % *0,6 *0,8
FC de reserva BPM BPM
FCT BPM BPM