Li Algures Que Os Gregos Antigos Não Escreviam Necrológios (Beatriz Gama)

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Oficina de Escrita

Português, 12.º Ano


Beatriz Gama

Li algures que os gregos antigos não escreviam necrológios


Tal como o fez noutros textos, Helberto Helder elabora mais um poema sob a
forma de manifesto e apelo para os outros sigam a sua linha de pensamento. Neste
caso, o tema em que se foca é a paixão e o modo de como o sujeito poético a encara,
tomando em atenção o mundo que o rodeia.
Perante isto, o “eu” lírico questiona-se como é que pode ter tal paixão grega
que, segundo ele, é sinónimo de pureza e genuinidade, se o espaço que o rodeia está
corrompido pela ganância e materialismo, tendo a capacidade de destruir tudo aquilo
que nos faz apaixonar. A fim de realçar esta ideia, recorre-se a diversas metáforas e
enumerações e ainda a alguma ironia.
Para terminar, o sujeito poético, depois de ter expressado o sua angústia e
desilusão ao longo do poema, acaba o seu manifesto de que devemos viver
intensamente e apaixonadamente com o desejo de ser encontrado por essa paixão
grega e perde-se totalmente nela.

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