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A 7ª Série, Turma 703, período vespertino, da Escola Estadual Coronel Sarmento, de Icoaraci,

Belém-Pará apresentou no dia 22 de outubro de 2008 "A Exposição de Leitura", momento onde
os alunos se propuseram em explicar o que leram e entenderam de alguns livros à comunidade
escolar.

O trabalho foi uma iniciativa tomada nas aulas de Língua Portuguesa, ministrada pelo profº
Heraldo Meirelles e valeu como 3ª Avaliação.

Livros como: O Fantástico Mistério da Feiurinha, de Pedro Bandeira; A Metamorfose, de Franz


Kafka; Histórias de Mistério de Lygia Fagundes Teles; O Mistério do 5 Estrela, de Marco Rey;
Minhas Memórias de Lobato, de Luciana Sandronia; Conversa de Poeta, de Heloisa Pietro;
Dicionário dos Sonhos e Outras Histórias de Cordel, de J. Borges; História de Fadas, de
Oscae Wilde; Ofício de Poeta (Vários Autores);  Pé de Guerra, de Sonia Robatto; O Empinador
de Estrela, de Lourenço Diaféria; Vida e Paixão de Pandonar, O Cruel, de João Ubaldo Ribeiro;
Força para Viver, de Arthur DeMoss; Ninguém é de Ninguém, de Zibia Gasparetto; O Diamante
do Grão-Mogol, de Maria Clara Machado; Nossas Palavras, de Maria Amélia Melo; O
Peregrino, de John Bunyan; Inocência, de Visconde de Taunay; A Arca de Noé, de Vinícius de
Moraes; Uma História de Futebol, de José Roberto Torero e outros mais foram lidos pelos
alunos e as estórias foram recontadas.
EJA O PROJETO

Projeto de Leitura

Considerações

       Não é de hoje que se percebe a falta de leitura nas escolas, pois, é incomum encontrar
alunos lendo em corredores e salas de aula, mesmo que se tenham professores incentivando
seus alunos a este hábito. O que fazer?

       Existem diversas formas de incentivar estudantes para o hábito da leitura e, muitas delas
estão ao alcance de todos. O professor, como se pode perceber, tem a faca e o queijo nãos
mãos, mas, por ironia ou desleixo, muitos perdem essa oportunidade e acabam cortando os
próprios pulsos, porque deixam de inovar, inventar e recriar. Projetos são ferramentas eficazes,
desde que colocadas à disposição de métodos e objetivos, com metas e resultados e devem ser
trabalhados em sala de aula.

       Desse modo, proponho-me a ser mais prático, trabalhando aquilo que realmente tem
retorno: a leitura, de forma que possa conduzir o estudante ao pensar com criticidade, agir com
objetividade e perceber seu entorno; o contexto em geral, na maneira de ser e estar cidadão
responsável e construtor de sua própria identidade.

Prof. Heraldo Meirelles – www.professorparaense.com   

“Adotar o livro como amigo é ter a certeza de ser

informado e de se fazer cidadão consciente”


(HJM).
 

“Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos
filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história”.

(Bill Gates).

“Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem”. (Mário Quintana).

1. Título:

Compromisso com a Leitura (Turma 7ª Série)

Autor:

Prof. Heraldo José Meirelles

2. Delimitação

Tema: A Leitura e suas facilidades

2.1. Problema

Por que a leitura ainda é pouco cultivada na escola, um espaço onde se deveria respirar cultura e
informações?

3. Justificativa

O projeto de leitura delineia-se a partir de uma concepção de leitura, numa perspectiva


interdisciplinar que considera o ato de ter um exercício de descoberta e atribuição de
significados.

Observa-se que as turmas, de um modo em geral, não têm hábito de leitura. Diante dessa
realidade torna-se necessário formular um projeto e atividades de leituras que despertem nos
alunos o interesse e o prazer pela leitura, pois a leitura tem grande importância para o
desenvolvimento do indivíduo em seu contexto social, tendo como ponto de partida, as histórias
infanto-juvenis, visando, assim, despertar a curiosidade e o gosto do aluno pela leitura.

4. Objetivo Geral.

Despertar o gosto pela leitura, de forma com que cada estudante se conscientize da função e
importância da leitura para seus estudos e o conhecimento.

4.1. Objetivos Específicos:

·         Permitir aos alunos explicarem livros lidos à comunidade escolar;

·         Reforçar o prazer da leitura pelo esforço de aprender e melhorar os estudos;

·         Incentivar alunos para o hábito da leitura, como ferramenta de sua melhoria cognitiva.

·         Estimular o gosto pelo contar e ouvir histórias;

·         Perceber a leitura como um processo dinâmico;

·         Recriar histórias através de textos orais e escritos.

5. Referencial Teórico

        A leitura é um passaporte para a vida. É uma atividade permanente da condição humana,
uma habilidade a ser adquirida desde cedo e treinada em suas várias formas.

       Para Paulo Freire, “um acontecimento, um fato, um efeito, uma canção, um gesto, um
poema, um livro se acham sempre envolvidos em densas tramas, tocados por múltiplas razões
de ser”. Por esse motivo, um texto deve ser lido a partir de seu contexto, o que inclui um
contexto ainda maior no qual interessa muito mais a compreensão do processo, em que a
circunstância e como as coisas ocorrem, do que o produto final, o texto em si.

    Ler é, sobretudo, um hábito de quem é estudante e daquele que aprendeu a ler. A leitura abre
espaço para o entender, aprender e pensar.

   Segundo Cazden (1987 p. 169), leitura é um conjunto de processos paralelos em interação que
atendem simultaneamente a níveis diferentes da estrutura do texto é também um processo
construtivo. Diz ainda que a mente dos leitores não é uma tabula rasa na qual o significado das
palavras e orações são passivamente registrados.

   Para Zilberman, p.75, 1998:

Enquanto prática, a leitura associa-se desde seu aparecimento à difusão da escrita, à fixação do
texto na matéria livro (ou numa forma similar a essa), à alfabetização do indivíduo, de
preferência na fase infantil ou juvenil de sua vida, é a adoção de um comportamento mais
pessoal e menos dependente dos valores tradicionais e coletivos, veiculados por meio oral
através da religião e dos mitos.

A leitura é uma discussão permanente entre vários autores, pois se trata de um recurso mais
dinâmico para o ato de aprender e o desenvolver  cognitivamente, segundo: Paulo Freire,
Vygotsky, Emília Ferreiro, Jean Piaget, entre outros. 
 

6. Metodologia (métodos)

      O Projeto será desenvolvido através do recontar e explicar a leitura feita sobre livros infanto-
juvenis contidos em nossa biblioteca. Os alunos, agrupados em 4 ou 5 explicam as estórias lidas
dos livros expostos

6.1 – Recursos a serem utilizados:

Didáticos:        — Cartazes

                        — Livros Infantis

                       

Humanos:        — Professor – Alunos

6.2 – Formas de Avaliação:

 Durante o processo de avaliação será observado o desempenho na participação das atividades


individuais e em grupo.

6.3 – Cronograma de Execução:

O “Projeto de Leitura” será desenvolvido com os alunos da 7ª Série (703, Tarde), no período da
tarde do dia 22 de outubro de 2008, no corredor da escola:

1º Momento — Escolha dos livros de história,

2º Momento — Leitura dos livros

3º Momento — Divulgação da obra através de cartazes, apresentação de personagens e do


próprio texto.

4º Momento — Culminância e exposição dos trabalhos realizados no dia 22 de outubro, quarta-


feira,2008 (tarde).

7. Referências

ABUD, Maria José Milharez. O Ensino de Leitura, Editora Saraiva: 1999.


 

ALVES, Rubens – Revista Nova Escola- maio de 2002.

BALINKY, Tatiana, Pedagoga. Revista Nova Escola, nov. de 1998.

  

BARBOSA, José Juvêncio, Alfabetização e Leitura, Editora Cortez4ª Edição, 1997, p.p. 27;29;31

BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais – MEC: 1996

CHARMEUX, Evelina. Aprender a Ler: Vencendo o Fracasso. Editora, São Paulo - 1994. p. 28.

FREIRE, Paulo. A importância do Ato de Ler em Três Artigos que se Completam. São Paulo,
Autores associados/ Cortez 1983.  p.p.18;22;50

HARPER, B. et alii. Cuidado, Escola!. São Paulo, Brasiliense, 1980.

           

HARDT, Regina Célia Cazaux, Pedagoga, “Curso de Didática Geral”,Editora Ática, São Paulo, 1998.

LDB (lei de Diretrizes de Bases), artigo 32, I, ano 1996.

MARTINS, Maria Helena. O Que é Leitura - item ampliando A Noção de Leitura op cit, p.p. 22; 35
Editora São Paulo – Brasília – 1984.

MARTINS, Maria Helena, Revista Nova Escola, nov. de 1998. 

MERCW ,Sara - Encontrando o Sentido da Leitura –Artigo do Jornal do MEC, Ano IX, nº 8 –
Brasília -Distrito Federal, março de 200l,p.7

MELLO, Clara - A Leitura em Sala de Aula. Editora Ática, 1991, p. 8

           

ROCHA, Ruth - Escritora Revista Escola, maio de 1998.

ZILBERMAN, Regina.  Leitura em Crise na Escola: As Alternativas do Professor. Porto Alegre,


Mercado Aberto -1982.
 

ZILBERMAN, Regina, Revista Nova Escola, nov. de 1998.

ZIRALDO, (Menino Maluquinho) Revista Nova Escola, nov. de 1998.

Professor Heraldo José Meirelles

Formado em Letras pela Universidade Federal do Pará em 1997;

Pós-Graduação pela UNAMA (Universidade da Amazônia) em produção de Textos e Gramática


Contextualizada, em 2006.

Administrador do Site: www.professorparaense.com

Web Design

Coordenador de ONG.

Ativista Social

Naturalista

Sites:

www.tela.xpg.com.br

www.felu.xpg.com.br

www.coronelsarmento.xpg.com.br

www.teodorabentes.xpg.com.br

FICHA DE RESUMO ESTILIZADA


FICHA DE AVALIAÇÃO DO OUVINTE

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