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SUMÁRIO
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 2
GABARITO .................................................................................................................................................. 190
EXERCÍCIOS
1. Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2019 -
ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário Jr - Engenharia Civil Assunto:
Português; Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto.
GABARITO: letra C
A questão apresentada aborda sobre vozes do verbo, Voz Passiva e Voz Ativa,
este é quando o sujeito é o agente da oração, pratica a ação, aquele é quando o
sujeito é paciente, que sofre a ação do verbo.
Sendo assim, a alternativa que quando reescrita não altera o sentido original
do texto é a letra C, já que na passagem do texto original “A operação interligada de
sistemas elétricos de potência proporciona vantagens para as concessionárias de
energia elétrica, tais como”, aqui podemos identificar que está na Voz ativa, pois
quem está exercendo a ação é “A operação interligada de sistemas elétricos de
potência”, como pode ser percebido pelos verbos destacados “proporciona
vantagens” (quem proporciona, proporciona algo).
Desta forma, alterando o texto sem perder o sentido deverá ficar na Voz Passiva
ou Reflexiva, no caso, voz passiva, já que no trecho “A otimização da exploração dos
recursos energéticos e a ampliação da confiabilidade são, entre outras, vantagens
propiciadas às concessionárias de energia elétrica pela operação interligada de
sistemas elétricos de potência”, foi invertida sendo que figuram como sujeito o trecho
“A otimização da exploração dos recursos energéticos e a ampliação da
confiabilidade”, está na voz passiva, pois quem está sofrendo a ação do verbo é a
passagem “operação interligada de sistemas elétricos de potência”, portanto, não se
perde o sentido, apenas inversão do texto.
2. Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2019 -
ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário Jr - Engenharia Civil Assunto:
Português; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto.
GABARITO: letra C
3. Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2019 -
ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário Jr - Engenharia Civil Assunto:
Português; Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Morfologia - Pronomes, Colocação
Pronominal.
GABARITO: letra A
Questão fala sobre pronomes oblíquos, desta forma, os oblíquos tônicos são
aqueles que normalmente vem precedido por preposição, assim são utilizadas
quando o substantivo que a substituem exerce a função de objeto indireto, sejamos:
1.ª p. singular - me
2.ª p. singular - te
3.ª p. singular - o, a, se, lhe
1.ª p. plural - nos
2.ª p. plural - vos
3.ª p. plural - os, as, se, lhes
4. Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2019 -
ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário Jr - Engenharia Civil Assunto:
Português; Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia – Verbo.
GABARITO: letra E
c) (ERRADO) aqui tem a mesma explicação da letra A, o verbo tem que estã
no plural, “retêm”.
5. Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2019 -
ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário Jr - Engenharia Civil Assunto:
Português; Sintaxe, Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva,
Concessiva, Condicional.
Jogos sérios
Esse esforço de se usar jogos para fins terapêuticos é parte de um movimento maior
– geralmente chamado de jogos sérios –, que sucedeu e ampliou o conceito dos jogos
educativos. Jogos sérios podem ser entendidos como aqueles que tratam de temas
considerados de relevância (social, econômica, política, educacional etc.) e que buscam,
além do entretenimento, promover mudanças na vida real, fora do jogo. [...]
Além disso, merece destaque a relação entre o jogador e sua representação no jogo,
ou seu avatar, como é chamado. O psicólogo sino-americano Nick Yee, especializado em
jogos digitais, defende que existe uma relação de identificação entre o jogador no mundo
real e seu avatar no mundo virtual do jogo. Não no sentido de que o jogador ‘se torna’ o
avatar, mas sim no de que o jogador, ao usar o avatar para interferir no jogo, acaba se
influenciando pelas características positivas dele, modificando em algum grau o seu
próprio comportamento.
Esse fenômeno, chamado por Yee de ‘efeito Proteus’, seria, por exemplo, responsável
pela mudança de atitude de muitos jogadores tímidos, que, ao jogar com personagens
mais poderosos, passam a ser mais decididos nas conversas com outras pessoas on-line.
E, em alguns casos, chegam a trazer essa mudança no relacionamento com as pessoas no
mundo real. Nesse aspecto, a ideia do avatar como um ‘corpo digital’, combinada ao efeito
Proteus, torna-se um importante fundamento para os jogos de saúde, que defendem que,
se o jogador aprender formas de cuidar melhor do ‘bem-estar’ e da ‘saúde’ do seu avatar
dentro do jogo, esse conhecimento pode, de algum modo, transbordar para além do jogo
e impactar sua vida de forma positiva, melhorando sua saúde no processo.
(Extraído de “Do Senet aos videogames”, por Marcelo Simão de Vasconcellos, Ciência
Hoje, n. 349, nov/18.)
Na frase “... responsável pela mudança de atitude de muitos jogadores tímidos, que, ao
jogar com personagens mais poderosos, passam a ser mais decididos nas conversas com
outras pessoas on-line”, a parte sublinhada estabelece uma relação de:
a) finalidade.
b) causalidade.
c) condicionalidade.
d) temporalidade.
e) proporcionalidade.
GABARITO: letra D
6. Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2019 -
ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário Jr - Engenharia Civil Assunto:
Português; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto.
Jogos sérios
Esse esforço de se usar jogos para fins terapêuticos é parte de um movimento maior
– geralmente chamado de jogos sérios –, que sucedeu e ampliou o conceito dos jogos
educativos. Jogos sérios podem ser entendidos como aqueles que tratam de temas
considerados de relevância (social, econômica, política, educacional etc.) e que buscam,
além do entretenimento, promover mudanças na vida real, fora do jogo. [...]
Além disso, merece destaque a relação entre o jogador e sua representação no jogo,
ou seu avatar, como é chamado. O psicólogo sino-americano Nick Yee, especializado em
jogos digitais, defende que existe uma relação de identificação entre o jogador no mundo
real e seu avatar no mundo virtual do jogo. Não no sentido de que o jogador ‘se torna’ o
avatar, mas sim no de que o jogador, ao usar o avatar para interferir no jogo, acaba se
influenciando pelas características positivas dele, modificando em algum grau o seu
próprio comportamento.
Esse fenômeno, chamado por Yee de ‘efeito Proteus’, seria, por exemplo, responsável
pela mudança de atitude de muitos jogadores tímidos, que, ao jogar com personagens
mais poderosos, passam a ser mais decididos nas conversas com outras pessoas on-line.
E, em alguns casos, chegam a trazer essa mudança no relacionamento com as pessoas no
mundo real. Nesse aspecto, a ideia do avatar como um ‘corpo digital’, combinada ao efeito
Proteus, torna-se um importante fundamento para os jogos de saúde, que defendem que,
se o jogador aprender formas de cuidar melhor do ‘bem-estar’ e da ‘saúde’ do seu avatar
dentro do jogo, esse conhecimento pode, de algum modo, transbordar para além do jogo
e impactar sua vida de forma positiva, melhorando sua saúde no processo.
(Extraído de “Do Senet aos videogames”, por Marcelo Simão de Vasconcellos, Ciência
Hoje, n. 349, nov/18.)
a) projetar jogos sérios com o fim de apoio psicológico é mais trabalhoso que projetar jogos
comuns.
b) os jogos digitais comuns também podem propiciar apoio psicológico, mas não é seu
objetivo.
c) jogos sérios começaram a ser projetados por alguns programadores que necessitam de
apoio psicológico.
d) os programadores perceberam que jogadores tímidos necessitam de jogos
desenvolvidos especialmente para eles.
e) os jogos digitais comuns costumam enfraquecer o lado psicológico dos usuários.
GABARITO: letra B
a) (ERRADO) aqui o autor não está se referindo que “projetar jogos sérios é
mais trabalhoso que jogos comuns”, não temos essa informação no trecho destacado.
d) (ERRADO) outra informação que não condiz com a frase citada, pois não é
a intenção dos programadores desenvolver jogos específicos para pessoas tímidas.
7. Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2019 -
ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário Jr - Engenharia Civil Assunto:
Português; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto.
Jogos sérios
Esse esforço de se usar jogos para fins terapêuticos é parte de um movimento maior
– geralmente chamado de jogos sérios –, que sucedeu e ampliou o conceito dos jogos
educativos. Jogos sérios podem ser entendidos como aqueles que tratam de temas
Além disso, merece destaque a relação entre o jogador e sua representação no jogo,
ou seu avatar, como é chamado. O psicólogo sino-americano Nick Yee, especializado em
jogos digitais, defende que existe uma relação de identificação entre o jogador no mundo
real e seu avatar no mundo virtual do jogo. Não no sentido de que o jogador ‘se torna’ o
avatar, mas sim no de que o jogador, ao usar o avatar para interferir no jogo, acaba se
influenciando pelas características positivas dele, modificando em algum grau o seu
próprio comportamento.
Esse fenômeno, chamado por Yee de ‘efeito Proteus’, seria, por exemplo, responsável
pela mudança de atitude de muitos jogadores tímidos, que, ao jogar com personagens
mais poderosos, passam a ser mais decididos nas conversas com outras pessoas on-line.
E, em alguns casos, chegam a trazer essa mudança no relacionamento com as pessoas no
mundo real. Nesse aspecto, a ideia do avatar como um ‘corpo digital’, combinada ao efeito
Proteus, torna-se um importante fundamento para os jogos de saúde, que defendem que,
se o jogador aprender formas de cuidar melhor do ‘bem-estar’ e da ‘saúde’ do seu avatar
dentro do jogo, esse conhecimento pode, de algum modo, transbordar para além do jogo
e impactar sua vida de forma positiva, melhorando sua saúde no processo.
(Extraído de “Do Senet aos videogames”, por Marcelo Simão de Vasconcellos, Ciência
Hoje, n. 349, nov/18.)
Sobre a construção argumentativa do texto acima, identifique como verdadeiras
(V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) No segundo parágrafo, a menção aos 15 anos de pesquisa sobre jogos digitais de Chris
Ferguson tem a função de enfatizar sua competência como autoridade no assunto.
( ) Em “jogar seria uma forma de escape [...], e privar alguém dessa atividade não
promove a cura”, a primeira parte é uma hipótese, a segunda uma afirmação.
( ) O autor evita chamar os jogos “sérios” de educativos, mas se trata apenas de nova
denominação para algo já existente.
a) V – V – F.
b) V – F – V.
c) F – F – V.
d) F – V – V.
e) V – F – F.
GABARITO: letra A
8. Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2019 -
ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário Jr - Engenharia Civil Assunto:
Português; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto.
Jogos sérios
Esse esforço de se usar jogos para fins terapêuticos é parte de um movimento maior
– geralmente chamado de jogos sérios –, que sucedeu e ampliou o conceito dos jogos
educativos. Jogos sérios podem ser entendidos como aqueles que tratam de temas
considerados de relevância (social, econômica, política, educacional etc.) e que buscam,
além do entretenimento, promover mudanças na vida real, fora do jogo. [...]
Além disso, merece destaque a relação entre o jogador e sua representação no jogo,
ou seu avatar, como é chamado. O psicólogo sino-americano Nick Yee, especializado em
jogos digitais, defende que existe uma relação de identificação entre o jogador no mundo
real e seu avatar no mundo virtual do jogo. Não no sentido de que o jogador ‘se torna’ o
avatar, mas sim no de que o jogador, ao usar o avatar para interferir no jogo, acaba se
influenciando pelas características positivas dele, modificando em algum grau o seu
próprio comportamento.
Esse fenômeno, chamado por Yee de ‘efeito Proteus’, seria, por exemplo, responsável
pela mudança de atitude de muitos jogadores tímidos, que, ao jogar com personagens
mais poderosos, passam a ser mais decididos nas conversas com outras pessoas on-line.
E, em alguns casos, chegam a trazer essa mudança no relacionamento com as pessoas no
mundo real. Nesse aspecto, a ideia do avatar como um ‘corpo digital’, combinada ao efeito
Proteus, torna-se um importante fundamento para os jogos de saúde, que defendem que,
se o jogador aprender formas de cuidar melhor do ‘bem-estar’ e da ‘saúde’ do seu avatar
dentro do jogo, esse conhecimento pode, de algum modo, transbordar para além do jogo
e impactar sua vida de forma positiva, melhorando sua saúde no processo.
(Extraído de “Do Senet aos videogames”, por Marcelo Simão de Vasconcellos, Ciência
Hoje, n. 349, nov/18.)
GABARITO: letra C
o trecho do texto que expressa exatamente o que alternativa afirma é "Jogos
sérios podem ser entendidos como aqueles que tratam de temas considerados de
relevância (social, econômica, política, educacional etc.) e que buscam, além do
entretenimento, promover mudanças na vida real, fora do jogo”, como se pode
perceber o autor aborda sobre questões sociais e educacionais nos jogos que buscam
melhorar e mudar a vida real, assim auxiliando psicologicamente de forma positiva
os jogadores.
9. Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2019 -
ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário Jr - Engenharia Civil Assunto:
Português; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto.
Jogos sérios
Esse esforço de se usar jogos para fins terapêuticos é parte de um movimento maior
– geralmente chamado de jogos sérios –, que sucedeu e ampliou o conceito dos jogos
educativos. Jogos sérios podem ser entendidos como aqueles que tratam de temas
considerados de relevância (social, econômica, política, educacional etc.) e que buscam,
além do entretenimento, promover mudanças na vida real, fora do jogo. [...]
Além disso, merece destaque a relação entre o jogador e sua representação no jogo,
ou seu avatar, como é chamado. O psicólogo sino-americano Nick Yee, especializado em
jogos digitais, defende que existe uma relação de identificação entre o jogador no mundo
real e seu avatar no mundo virtual do jogo. Não no sentido de que o jogador ‘se torna’ o
avatar, mas sim no de que o jogador, ao usar o avatar para interferir no jogo, acaba se
influenciando pelas características positivas dele, modificando em algum grau o seu
próprio comportamento.
Esse fenômeno, chamado por Yee de ‘efeito Proteus’, seria, por exemplo, responsável
pela mudança de atitude de muitos jogadores tímidos, que, ao jogar com personagens
mais poderosos, passam a ser mais decididos nas conversas com outras pessoas on-line.
E, em alguns casos, chegam a trazer essa mudança no relacionamento com as pessoas no
mundo real. Nesse aspecto, a ideia do avatar como um ‘corpo digital’, combinada ao efeito
Proteus, torna-se um importante fundamento para os jogos de saúde, que defendem que,
(Extraído de “Do Senet aos videogames”, por Marcelo Simão de Vasconcellos, Ciência
Hoje, n. 349, nov/18.)
GABARITO: letra E
10. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018
- Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo Assunto: Português; Morfologia,
Preposições, Artigos. Assunto: Português; Morfologia, Preposições, Artigos.
GABARITO: letra A
11. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018
- Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo (Interpretação de Textos, Noções Gerais
de Compreensão e Interpretação de Texto)
A edição 345, de julho/2018, da revista Ciência Hoje, traz matéria sobre a inovação no
combate a doenças neurológicas. As frases a seguir são parte desse texto, mas estão fora de
ordem. Numere os parênteses, identificando a sequência textual correta.
( ) O problema não se deve à falta de fármacos para essas doenças, mas à dificuldade que eles
têm em atravessar a barreira que separa o sistema circulatório do sistema nervoso central
(chamada barreira hematoencefálica) e chegar ao local onde devem desempenhar sua ação
terapêutica.
( ) Com o aumento da expectativa de vida da população, tem sido cada vez maior a
prevalência de doenças neurológicas, atualmente uma importante causa de mortalidade no
mundo.
( ) Apesar dos rápidos avanços na tecnologia médica e na compreensão de como funciona o
cérebro humano, várias doenças neurológicas, como as de Alzheimer e Parkinson e tumores
cerebrais, permanecem sem um tratamento eficaz.
( ) Embora tenha uma vasta rede de vasos capilares, o cérebro é provavelmente um dos
órgãos menos acessíveis a substâncias que circulam na corrente sanguínea.
( ) Isso porque essa barreira semipermeável tem como função proteger o cérebro de
substâncias estranhas, como certos medicamentos, vírus e bactérias.
(Adaptado de:<http://cienciahoje.org.br/inovacao-no-combate-a-doencas-neurologicas/>)
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta, de cima para baixo.
a) 3 – 1 – 2 – 4 – 5.
b) 1 – 3 – 5 – 2 – 4.
c) 4 – 2 – 1 – 5 – 3.
d) 3 – 2 – 1 – 4 – 5.
e) 4 – 1 – 2 – 5 – 3.
GABARITO: A
(1) Com o aumento da expectativa de vida da população, tem sido cada vez
maior a prevalência de doenças neurológicas, atualmente uma importante causa de
mortalidade no mundo.
(2) Apesar dos rápidos avanços na tecnologia médica e na compreensão de
como funciona o cérebro humano, várias doenças neurológicas, como as de
Alzheimer e Parkinson e tumores cerebrais, permanecem sem um tratamento eficaz.
(3) O problema não se deve à falta de fármacos para essas doenças, mas à
dificuldade que eles têm em atravessar a barreira que separa o sistema circulatório
do sistema nervoso central (chamada barreira hematoencefálica) e chegar ao local
onde devem desempenhar sua ação terapêutica.
(4) Embora tenha uma vasta rede de vasos capilares, o cérebro é
provavelmente um dos órgãos menos acessíveis a substâncias que circulam na
corrente sanguínea.
(5) Isso porque essa barreira semipermeável tem como função proteger o
cérebro de substâncias estranhas, como certos medicamentos, vírus e bactérias.
12. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018
- Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo (Interpretação de Textos, Noções Gerais
de Compreensão e Interpretação de Texto)
Considere o seguinte trecho do texto “O café causa câncer”, que se refere a uma determinação
de um juiz sobre a venda da bebida na Califórnia:
a) V – V – F.
b) F – V – F.
c) V – F – F.
d) F – V – V.
e) V – F – V.
GABARITO: B
O gabarito justifica-se pelo seguinte trecho:
Há evidências que demonstram que a acrilamida é provavelmente
cancerígena em seres humanos.
[...]
Uma vez dentro do corpo, a acrilamida pode ser convertida em
glicidamida, um epóxido, e ambas as substâncias podem se ligar às nossas
proteínas e ao nosso DNA, causando-lhes danos. Os danos ao DNA podem
ser a primeira fase do desenvolvimento do câncer, e a acrilamida também
interfere na reparação do DNA.
13. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018 - Câmara
de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo (Pontuação, Uso da Vírgula, Uso das aspas, Parênteses, Uso
do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação)
a) Para comemorar o evento sua mulher, a escritora Heloísa Seixas organizou o volume “Trêfego
e Peralta”, lançado pela Companhia das Letras reunindo sua produção jornalística.
b) Para comemorar o evento sua mulher a escritora Heloísa Seixas organizou o volume: “Trêfego
e Peralta”, lançado pela Companhia das Letras, reunindo sua produção jornalística.
c) Para comemorar o evento, sua mulher, a escritora Heloísa Seixas, organizou o volume
“Trêfego e Peralta”, lançado pela Companhia das Letras, reunindo sua produção jornalística.
d) Para comemorar o evento, sua mulher a escritora Heloísa Seixas, organizou o volume
“Trêfego e Peralta” lançado pela Companhia das Letras reunindo sua produção jornalística.
e) Para comemorar o evento sua mulher, a escritora, Heloísa Seixas, organizou o volume
(“Trêfego e Peralta”) lançado, pela Companhia das Letras, reunindo sua produção jornalística.
GABARITO: C
14. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018
- Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo (Morfologia, Adjetivos, Estrutura das
Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo) Q962915
Estava na “capa” do UOL ontem: “Medo de ser assassinado atinge 3 em 4 brasileiros; 67%
de jovens temem a PM”. Por favor, veja o ponto e vírgula, prezado leitor. Que faz ele aí? É
correto o seu emprego? [...]
Posto isso, voltemos ao título do UOL e ao ponto e vírgula que há nele. Esse título diz
respeito a uma pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada pelo Fórum Brasileiro de
Segurança Pública. O tema da pesquisa, obviamente, é a violência no Brasil, que, como se
sabe, é um país pacífico, solidário etc., etc., etc.
As duas informações que há no título são distintas: a primeira diz respeito ao medo de ser
assassinado, sentimento de 76% dos entrevistados; a segunda diz respeito ao temor que
67% dos jovens entrevistados têm da Polícia Militar.
As informações são distintas, mas integram o mesmo assunto, o mesmo campo, o mesmo
território, por isso foi empregado (corretissimamente) o ponto e vírgula, que separa o
primeiro bloco, completo, autônomo etc., do segundo bloco, também completo, autônomo
etc.
O papel do ponto e vírgula é sempre o de separar partes autônomas de um todo, isto é,
blocos que apresentam sentido e informação completos e pertencem ao mesmo conjunto, ao
mesmo assunto. […]
(Pasquale Cipro Neto, publicado em:<https://www1.folha.uol.com.br/ colunas/
pasquale/2016/11/1828820-o-nobilissimo-ponto-e-virgula.shtml?loggedpaywall> .
Acesso em 01/06/18. Adaptado)
Com base no uso do superlativo pelo autor no texto acima (adjetivo: nobilíssimo; advérbio:
corretissimamente), assinale a alternativa em que foi utilizado corretamente o mesmo
processo de formação de ambos os exemplos – com adjetivo e com advérbio.
a) provavilíssimo e equivocadissimamente.
b) ineficazíssimo e estupidissimamente.
c) pobríssimo e acertadissimamente.
d) dificíssimo e educadissimamente.
e) azulzíssimo e erradissimamente.
GABARITO: C
15. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018
- Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo (Interpretação de Textos, Figuras de
Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto)
a) “Por favor, veja o ponto e vírgula, prezado leitor. Que faz ele aí? É correto o seu
emprego?”.
b) “O tema da pesquisa, obviamente, é a violência no Brasil, que, como se sabe, é um país
pacífico, solidário etc., etc., etc.”.
c) “Esse título diz respeito a uma pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada pelo Fórum
Brasileiro de Segurança Pública”.
d) “As informações são distintas, mas integram o mesmo assunto, o mesmo campo, o
mesmo território, por isso foi empregado (corretissimamente) o ponto e vírgula [...]”.
e) “O papel do ponto e vírgula é sempre o de separar partes autônomas de um todo [...]”.
GABARITO: B
16. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018
- Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo (Pontuação, Uso do ponto e vírgula)
Com base no seu conhecimento e na explicação dada pelo autor, considere o uso do ponto e
vírgula nas seguintes afirmativas:
1. Não foi possível fazer a impressão do documento, nem colorida; nem em preto e branco.
2. Na linguagem escrita é o leitor; na fala, o ouvinte.
3. Ele chegou adiantado, como de costume; como de costume, foi o último a sair.
4. Uns trabalham; outros descansam.
a) 1 e 3 apenas.
b) 2 e 4 apenas.
c) 1, 2 e 3 apenas.
d) 2, 3 e 4 apenas.
e) 1, 2, 3 e 4.
GABARITO: D
O ponto e vírgula tem uma utilização flexível, não existe uma situação
em que seja obrigatório seu uso. É principalmente utilizado em enumerações
e também para substituir a vírgula, para que o uso repetitivo não cause
dificuldade de leitura de um enunciado.
17. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018
- Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo (Noções Gerais de Compreensão e
Interpretação de Texto)
Leia a tirinha a seguir:
GABARITO: D
18. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018
- Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo (Sintaxe, Uso dos conectivos)
A ciência avança ________, tecendo teorias e evidências. _______ as provas materiais se esgotam,
surgem discussões e as hipóteses se multiplicam (________ não há provas para falseá-las).
________ aparecem novas pistas que reforçam algumas explicações e enfraquecem outras,
fazendo nosso conhecimento dar um salto adiante... ________ surgir a próxima incógnita.
(Adaptado de: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/23/ciencia/15270882
98_574101.htm )
GABARITO: A
19. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018
- Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo (Noções Gerais de Compreensão e
Interpretação de Texto)
GABARITO: E
20. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018
- Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo (Sintaxe, Orações subordinadas
adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional)
Foi o xeque-mate para o paradigma da Terra esférica. Quando se colocou em questão o valor
constante do raio da Terra, chegou-se a um novo conceito: o de um elipsoide de revolução.
a) causal.
b) condicional.
c) explicativa.
d) comparativa.
e) temporal.
GABARITO: E
21. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR – 2018
– Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo Tema: Interpretação de texto
câncer. Weinberg e outros __________ que tumores contêm um pequeno número de células que
são distintas porque elas parecem com as células-tronco que dão origem a tecidos normais.
Eles acreditam que essas sementes do câncer, capazes de resistir à quimioterapia e voltar
meses ou anos depois do tratamento, podem explicar as trágicas recaídas que as pessoas
costumam experimentar. Acredita-se que, ao mirar especificamente nessas células-tronco
tumorais, será possível manter a doença sob controle.
Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR – 2018 –
Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo Tema: Concordância verbal
Por sua vez, a segunda lacuna (Ele já viu a esperança para tratamentos de
câncer __________) deve ser preenchida pelos verbos “ir e vir”, uma vez que os
verbos se referem à “esperança”, que se encontra no singular.
Em sua hora, a terceira lacuna (... e quase US$ 200 milhões que __________
por investidores a uma empresa da qual ele é um cofundador...) deve ser preenchida
por “foram dados”, uma vez que se refere ao valor de duzentos milhões de dólares,
que está no plural, merecendo, portanto, complemento com o verbo também
conjugado no plural.
Por fim, a última lacuna (... em uma ousada teoria que dividiu o campo do
câncer. Weinberg e outros __________ que tumores contêm um pequeno número
de células...) deve ser preenchida por “argumentam”, pois se refere ao pronome
“eles”, consubstanciado por Weinberg e os demais pesquisadores.
Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR – 2018 –
Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo Tema: Interpretação de texto
23. O escritor Ruy Castro, no texto a seguir, cujas frases estão fora de ordem, fala sobre o
fechamento e reabertura da Biblioteca Parque do Estado no Rio de Janeiro. Numere os
parênteses, identificando a sequência textual correta.
( ) Findo o evento, o LER retirou-se, mas legou ao Estado um espaço em condições para que
este reabra a Biblioteca Parque.
( ) Eu a visitara havia pouco e ficara encantado – 250 mil livros (2.500 em braille) e 20 mil
filmes, teatro, auditório, salas multiuso, espaço infantil, jardins, café, pátio, bicicletário.
( ) Incrível o estrago que 18 meses de abandono podem provocar. E mais incrível ainda o
que a vontade de servir, de salvar, de oferecer, pode produzir. Cada centímetro, do chão ao
teto, foi restaurado.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta dos parênteses, de cima para
baixo.
a) 5-2-3-4-1
b) 4-3-1-2-5
c) 5-2-3-1-4
d) 3-5-1-2-4
e) 4-3-2-1-5
Conforme consta no enunciado, o texto retrata falas do escritor Ruy Castro sobre o
fechamento e a reabertura da Biblioteca Parque do Estado do Rio de Janeiro. Sendo assim,
entre os parênteses apresentados, o que deve dar início ao texto é o que se localiza na
quarta posição: “Em fins de 2016, a Biblioteca Parque do Estado, na avenida Presidente
Vargas, fechou as portas.”
Tendo mencionado o evento realizado pelo LER, o autor afirma o que ocorrera
durante o decurso deste tempo: “Incrível o estrago que 18 meses de abandono podem
provocar. E mais incrível ainda o que a vontade de servir, de salvar, de oferecer, pode
produzir. Cada centímetro, do chão ao teto, foi restaurado.” Por fim, arremata afirmando
que: “Findo o evento, o LER retirou-se, mas legou ao Estado um espaço em condições
para que este reabra a Biblioteca Parque”, vangloriando a revitalização do local operada
pelo LER.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr – Administração Tema: Pontuação
24. Assinale a alternativa corretamente pontuada.
A primeira vírgula, que separa a expressão “por exemplo” está correta pois
deve-se empregar vírgulas para separar expressões explicativas.
De igual maneira, as vírgulas que separam “uma vez localizados” também estão
corretas, pela necessidade de separação de orações intercaladas.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr – Administração Tema: Interpretação de
texto
Recentemente, esse embate causou chispas entre dois intelectuais de alto calibre: o filósofo
político britânico John Gray e o psicólogo e linguista norte-americano Steven Pinker. O
primeiro resenhou o livro do segundo. E aí começaram os atritos entre os dois nas páginas
do diário britânico The Guardian.
B) INCORRETA. A resenha não ocorreu nas páginas no diário britânico The Guardian.
Os atritos entre ambos é que foram noticiados no referido meio de comunicação.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr – Administração Tema: Interpretação de
texto
26. Com base no texto, considere as seguintes afirmativas sobre o pacto de estado contra a
violência de gênero:
1. A confissão não dará direito ao agressor a ter a pena atenuada.
2. Mais mulheres terão acesso à assistência a vítimas de violência de gênero.
3. As ações de proteção das mulheres ameaçadas foram descentralizadas.
4. As mulheres não vão precisar identificar os agressores para terem direito à assistência.
4. “As mulheres não vão precisar identificar os agressores para terem direito à
assistência.” CORRETA. De acordo com o final do 2º parágrafo, uma das ações a
serem adotadas será o estudo de uma fórmula que evite a “______” da obrigação da
vítima de declarar favoreça a impunidade do abusador. Em uma interpretação
sistemática do texto, podemos inferir que a lacuna será preenchida pela palavra
“dispensa”, por exemplo. Ora, realmente, caso você retire a obrigação de
identificação do agressor, deve-se tomar medidas para que este não saia impune.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr – Administração Tema: Interpretação de
texto
Na Espanha, após seis meses de trabalho parlamentar intenso e com 66 especialistas
discutindo com a subcomissão do Congresso criada com este objetivo, as forças políticas
chegaram finalmente a um pacto de Estado contra a violência de gênero. O acordo deve dar
um novo impulso a uma luta que corria o risco de ficar __________ pela impotência ou
conformismo. [...]
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr – Administração Tema: Ortografia
- A fim: Deve-se utilizar “a fim” separado sempre que a sua intenção for
demonstrar o interesse de algo e/ou um objetivo a ser alcançado. Ex.: Estou a fim
de ir na sua festa. A palavra “afim”, por sua vez, traz a ideia de
afinidade/aproximação. Ex.: Comprou cadernos, lápis e afins para o início das aulas.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr – Administração Tema: Pronomes relativos
O pronome “o qual” pode se referir a sujeitos (Ex.: Falamos com um dos amigos
de Bruno, o qual trabalha na padaria) e funcionar como adjunto adverbial (Ex.:
Estávamos ansiosas para a palestra, sobre a qual falei com todos durante a semana
inteira).
Utilizamos “em que” para expressar alguma ideia de lugar. Ex.: A frase em que
o emprego do pronome está correta é a da letra B.
Por fim, o uso de “onde” também deve estar expressando uma ideia de lugar.
Ex.: A loja onde comprei esta blusa fica bem perto daqui.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr – Administração Tema: Pontuação
a) Também há quem se renda ao mundo, renuncie à ilusão dos livros e diga resignado, que
é melhor escutar o canto dos pássaros, do que falar com as tais grandes almas que
encantavam Maquiavel.
b) Também há quem se renda ao mundo, renuncie à ilusão dos livros e diga, resignado que:
é melhor escutar o canto dos pássaros do que falar com as tais grandes almas, que
encantavam Maquiavel.
c) Também há quem se renda ao mundo, renuncie à ilusão dos livros e diga, resignado, que
é melhor escutar o canto dos pássaros do que falar com as tais grandes almas que
encantavam Maquiavel.
d) Também há quem se renda ao mundo renuncie à ilusão dos livros e diga resignado que
é melhor escutar o canto dos pássaros do que falar com as tais grandes almas que
encantavam Maquiavel.
e) Também há, quem se renda ao mundo, renuncie à ilusão dos livros, e diga, resignado,
que é melhor escutar o canto dos pássaros, do que falar com as tais grandes almas, que
encantavam Maquiavel.
Com o aumento da ____________ de vida da população, tem sido cada vez maior a ____________
de doenças neurológicas, atualmente uma importante causa de mortalidade no mundo. Apesar
dos rápidos avanços na tecnologia médica e na compreensão de como funciona o cérebro
humano, várias doenças neurológicas, como as de Alzheimer e Parkinson e tumores cerebrais,
permanecem sem um tratamento eficaz.
O problema não se deve à falta de fármacos para essas doenças, mas à dificuldade que
eles têm em atravessar a barreira que separa o sistema circulatório do sistema nervoso central
(chamada barreira hematoencefálica) e chegar ao local onde devem desempenhar sua ação
terapêutica. Embora tenha uma vasta rede de vasos capilares, o cérebro é provavelmente um
dos órgãos menos acessíveis a substâncias que circulam na corrente sanguínea. Isso porque
essa barreira ____________ tem como função proteger o cérebro de substâncias estranhas, como
certos medicamentos, vírus e bactérias.
Um estudo publicado este ano e financiado em parte pelo projeto internacional Inpact
demonstrou que segmentos específicos (chamados peptídeos) de uma proteína presente na
camada que envolve o vírus da dengue tipo 2 podem ser usados como transportadores de
substâncias ____________ da barreira hematoencefálica, sem precisar de receptores específicos no
cérebro que ‘autorizariam’ sua passagem por essa barreira.
Em testes com células e com camundongos, observou-se que um peptídeo em
particular, denominado PepH3, consegue penetrar rapidamente no cérebro, assim como ser
excretado, o que é extremamente positivo para evitar possíveis efeitos tóxicos associados à
acumulação do peptídeo nesse órgão. Essa propriedade faz com que o PepH3 possa ser usado
para transportar substâncias tanto para dentro como para fora do cérebro.
Baixa estatura, mobilidade reduzida e articulações inflamadas podem não vir _____ mente
quando se pensa na sobrevivência do mais apto. Mas a evolução humana pode sugerir outra
interpretação.
Em novo estudo, pesquisadores constataram que, _____ medida que os humanos primitivos
migravam para os climas mais frios do norte, uma mutação genética que reduz a altura em cerca
de um centímetro e eleva o risco de osteoartrite em 80% pode tê-los ajudado _____ sobreviver
_____ mais recente era glacial. Embora algumas características dessa mutação possam parecer
desfavoráveis agora, elas eram vantajosas para os primeiros humanos _____ se aventurarem fora
da África há cerca de 60 mil anos. [...]
A estatura reduzida pode ter ajudado esses humanos pré-históricos a reter calor e impedir
a queimadura do frio das extremidades, asseguram os autores. A mutação também pode ter
reduzido o risco de fraturas ósseas mortais causadas por quedas nas superfícies geladas. Mas o
mesmo gene eleva o risco de artrite na era moderna quando vivemos muito além da idade
reprodutiva.
O estudo examinou variantes do gene GDF5, [...] conhecido por estar envolvido no
crescimento ósseo e na formação das articulações. Os pesquisadores queriam compreender
como as sequências de DNA ao seu redor podem afetar a expressão do gene, concentrado na
região que batizaram de GROW1.
Depois de analisar a sequência GROW1 no banco de dados do Projeto dos Mil Genomas,
uma coleção de sequências de populações humanas do mundo inteiro, os pesquisadores
identificaram uma mudança em um nucleotídeo, o material básico do DNA. A alteração
predomina entre europeus e asiáticos, mas é rara em africanos. Para ver se a mutação era casual
ou se realmente provocou baixa estatura, eles testaram a mudança no nucleotídeo em
camundongos e viram que ela reduzia o tamanho dos ossos longos, da mesma forma como se
acredita que ocorre em humanos. [...]
“A própria abundância da mudança significa que ela poderia contribuir em vários casos
de artrite”, dizem os pesquisadores. Um paradoxo evolutivo similar pode ser visto na anemia
falciforme, enfermidade em que um número baixo de glóbulos vermelhos dificulta o transporte
adequado de oxigênio pelo organismo. Uma variante genética causa um índice elevado da
doença em populações africanas, mas ela foi favorecida porque também confere proteção
contra a malária.
(Aneri Pattani, 23/07/2017. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/the-new-york-times/2017/07/23/como-
a-baixa-estatura-ajudou-nossos-ancestrais-a-sobreviverem-a-era-do-gelo.htm.)
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr - Administração Assunto: Interpretação de
Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto.
31. No trecho “Além disso, há deleites livrescos que demandam aprendizado prévio e
alguma medida de paciência: é preciso certa cancha para desfrutar Homero e nem todos
chegam prontos a Virgílio”, entre a parte antes dos dois pontos e a seguinte estabelece-se
uma relação de:
a) exemplificação.
b) causalidade.
c) consequência.
d) comparação.
e) contraposição.
A sentença que precede os dois pontos está relatando uma situação que para
que algumas leituras sejam prazerosas é necessário certo conhecimento e paciência.
A frase posterior aos dois pontos é um exemplo disso, para ler os textos de Homero
– poeta grego – é preciso cancha (experiência, prática), assim como nem todos vão
estar prontos, ter propriedade para ler as obras de Virgílio – poeta romano – sendo
necessário ter paciência.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr - Administração Assunto:
Funções morfossintáticas da palavra QUE, Problemas da língua culta.
32. Assinale a alternativa em que o elemento sublinhado está empregado conforme a norma
padrão.
a) Existem muitos casos que o problema é o transporte de substâncias tanto para dentro
quanto para fora do cérebro.
b) Nos dias que estamos felizes e otimistas, confiamos mais em nossas capacidades e a
mente fica mais aberta para enxergar diferentes pontos de vista sobre o que nos
preocupa.
c) O modo que diferentes emoções acionam maneiras opostas de se processar uma mesma
tarefa foi o tema do experimento realizado por uma universidade italiana.
d) Há períodos, segundo os autores, que o percentual vai a 15%, 30%, mesmo que as
incertezas aí sejam significativas.
e) O modelo também indicou algo que é amplamente observado na natureza: carnívoros
são mais violentos que herbívoros.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr - Administração Assunto: Interpretação de
Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto.
33. Assinale a alternativa que apresenta um título adequado para esse texto.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr - Administração Assunto: Interpretação de
Textos.
1. A proteína presente na camada que envolve o vírus da dengue tipo 2 poderá ser
utilizada para o transporte de fármacos ao cérebro.
2. As substâncias que circulam na corrente sanguínea não alcançam os numerosos vasos
capilares do cérebro.
3. A PepH3 não tem função terapêutica.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr - Administração Assunto:
Ortografia.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr - Administração Assunto:
Interpretação de Textos, Coesão e coerência.
36. O parágrafo abaixo dá início a um texto publicado na revista Galileu, edição de julho de
2017.
Especialistas sugerem que existe um horário ideal para se consumir café. Como explica o
estudo, publicado no periódico Frontiers in Psychology, a cafeína pode ajudar a tornar sua
memória mais eficiente, mas apenas se consumida nos horários certos.
( ) Esse cientista explicou como pessoas mais velhas eram afetadas positivamente pelo
consumo da substância nos períodos da tarde, momento em que eles se sentiam mais cansados.
Sherman se propôs então a verificar qual era o padrão em uma amostragem mais nova, já que,
quando jovens, o ponto de menor disposição física das pessoas é pela manhã.
( ) O grupo da tarde, no entanto, não relatou grandes diferenças.
( ) A pesquisa, conduzida pela pós-doutoranda da Universidade de Boston, Stephanie
Sherman, tinha como objetivo investigar as consequências que o café poderia ter em nossa
memória. A especialista ficou intrigada com o assunto após observar os resultados obtidos por
um outro pesquisador, Lee Ryan.
( ) Ela pediu para que um grupo de voluntários entre 18 a 21 anos comparecessem ao
laboratório às sete da manhã e outro às duas da tarde, para um teste de memória. Antes de cada
sessão, ela perguntava aos participantes o quão acordados eles se sentiam. Depois, eles
recebiam um copo de café: metade recebia a substância pura e a outra recebia a versão
descafeinada.
( ) Nenhum deles, porém, sabia dessa separação. Os resultados mostraram que o grupo da
manhã que recebeu o café puro se beneficiou da ingestão de cafeína: não só relataram se
sentirem mais despertos, como também apresentaram melhoras na memória.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta dos parênteses, de cima para
baixo
a) 2 – 5 – 1 – 3 – 4.
b) 4 – 5 – 1 – 2 – 3.
c) 4 – 1 – 5 – 2 – 3.
d) 2 – 1 – 5 – 3 – 4.
e) 5 – 3 – 2 – 4 – 1.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr - Administração Assunto:
Problemas da língua culta.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr - Administração Assunto:
Interpretação de Textos.
38. De acordo com o texto, os pesquisadores chamaram de “paradoxo evolutivo” o fato de:
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr - Administração Assunto:
Morfologia - Verbos ,Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) ,Flexão verbal de
modo (indicativo, subjuntivo, imperativo).
Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: Prefeitura de Curitiba - PR Prova: NC-UFPR - 2019 - Prefeitura
de Curitiba - PR - Profissional do Magistério – Docência II – Língua Portuguesa Assunto: Morfologia
Conjunções: Relação de causa e consequência.
40. Na frase “Mesmo que a variante desempenhe um papel pequeno no aumento do risco de artrite,
o número de pessoas que a possui significa que ela pode ter um efeito importante”, estabelece-se uma
relação de:
a) oposição.
b) comparação.
c) consequência.
d) proporção.
e) concessão.
A frase inicia com uma conjunção subordinativa concessiva: “Mesmo que”. Por
ser subordinativa ela estabelece uma subordinação entre as orações, que
geralmente, traduzem circunstâncias. Outros exemplos desse tipo de conjunção
concessiva são: embora, apesar de, ainda que, por mais que, dado que, entre outras.
Elas apresentam uma descontinuação da expectativa gerada pela frase inicial.
Poderia ocorrer certa dúvida em relação à alternativa a) oposição. As relações de
oposição ocorrem através do uso de conjunções adversativas, por exemplo: mas,
todavia, entretanto, contudo, etc. O que pode diferenciar essas conjunções é que no
caso na adversativa existe uma tentativa de indicar uma conclusão, anulando o item
anterior. Ex: Você já sabe bastante, porém, deve estudar mais.
Baixa estatura, mobilidade reduzida e articulações inflamadas podem não vir _____ mente
quando se pensa na sobrevivência do mais apto. Mas a evolução humana pode sugerir outra
interpretação.
Em novo estudo, pesquisadores constataram que, _____ medida que os humanos primitivos
migravam para os climas mais frios do norte, uma mutação genética que reduz a altura em cerca
de um centímetro e eleva o risco de osteoartrite em 80% pode tê-los ajudado _____ sobreviver
_____ mais recente era glacial. Embora algumas características dessa mutação possam parecer
desfavoráveis agora, elas eram vantajosas para os primeiros humanos _____ se aventurarem fora
da África há cerca de 60 mil anos. [...]
A estatura reduzida pode ter ajudado esses humanos pré-históricos a reter calor e impedir
a queimadura do frio das extremidades, asseguram os autores. A mutação também pode ter
reduzido o risco de fraturas ósseas mortais causadas por quedas nas superfícies geladas. Mas o
mesmo gene eleva o risco de artrite na era moderna quando vivemos muito além da idade
reprodutiva.
O estudo examinou variantes do gene GDF5, [...] conhecido por estar envolvido no
crescimento ósseo e na formação das articulações. Os pesquisadores queriam compreender
como as sequências de DNA ao seu redor podem afetar a expressão do gene, concentrado na
região que batizaram de GROW1.
Depois de analisar a sequência GROW1 no banco de dados do Projeto dos Mil Genomas, uma
coleção de sequências de populações humanas do mundo inteiro, os pesquisadores
identificaram uma mudança em um nucleotídeo, o material básico do DNA. A alteração
predomina entre europeus e asiáticos, mas é rara em africanos. Para ver se a mutação era casual
ou se realmente provocou baixa estatura, eles testaram a mudança no nucleotídeo em
camundongos e viram que ela reduzia o tamanho dos ossos longos, da mesma forma como se
acredita que ocorre em humanos. [...]
“A própria abundância da mudança significa que ela poderia contribuir em vários casos de
artrite”, dizem os pesquisadores. Um paradoxo evolutivo similar pode ser visto na anemia
falciforme, enfermidade em que um número baixo de glóbulos vermelhos dificulta o transporte
adequado de oxigênio pelo organismo. Uma variante genética causa um índice elevado da
doença em populações africanas, mas ela foi favorecida porque também confere proteção
contra a malária.
(Aneri Pattani, 23/07/2017. Disponível em:: <https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/the-new-york-times/2017/07/23/como-
a-baixa-estaturaajudou-nossos-ancestrais-a-sobreviverem-a-era-do-gelo.htm> .)
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr - Administração Assunto: Interpretação de
Textos, Coesão e coerência.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr - Administração Assunto: Crase.
42. Assinale a alternativa que apresenta a pontuação correta, conforme a língua padrão
escrita.
a) à – a – à – à – à.
b) à – a – a – a – a.
c) à – à – a – à – a.
d) a – a – à – à – à.
e) a – à – à – a – a.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e
Intérprete de Linguagem de Sinais Assunto: Sintaxe, Análise sintática.
a) alternância conformidade.
b) causa – alternância.
c) causa – proporcionalidade.
d) alternância – proporcionalidade.
e) comparação – alternância.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e
Intérprete de Linguagem de Sinais Assunto: Pontuação.
44. Assinale a alternativa em que o trecho escrito sobre o texto-base segue as normas de
pontuação da língua padrão.
a) O texto apresenta dois termos sobre o estado de trabalho. Deep work e shallow work. O
primeiro refere-se, ao trabalho, com grande concentração enquanto o segundo refere-se
ao trabalho superficial, quando há tentativa de fazer muitas coisas ao mesmo tempo com
pouca atenção em cada uma.
b) O texto apresenta dois termos sobre o estado de trabalho: deep work e shallow work. O
primeiro refere-se ao trabalho com grande concentração, enquanto o segundo refere-se
ao trabalho superficial, quando há tentativa de fazer muitas coisas ao mesmo tempo com
pouca atenção em cada uma.
c) O texto apresenta dois termos sobre o estado de trabalho; deep work e shallow work. O
primeiro, refere-se ao trabalho com grande concentração, enquanto o segundo, refere-
se ao trabalho superficial, quando há tentativa de fazer muitas coisas, ao mesmo tempo
com pouca atenção em cada uma.
d) O texto apresenta dois termos sobre o estado de trabalho, deep work e shallow work. O
primeiro: refere-se ao trabalho com grande concentração, enquanto o segundo: refere-
se ao trabalho superficial, quando há tentativa de fazer muitas coisas ao mesmo tempo
com pouca atenção em cada uma.
e) O texto apresenta dois termos sobre o estado de trabalho deep work e shallow work. O
primeiro refere-se ao trabalho com grande concentração enquanto o segundo, refere-se
ao trabalho superficial, quando há tentativa de fazer muitas coisas ao mesmo tempo:
com pouca atenção em cada uma.
Dois pontos: foram empregados para separar o aposto “deep work e shallow
work”.
1ª vírgula: separar uma oração de natureza adverbial temporal introduzida pela
conjunção “enquanto”.
2ª vírgula: separar uma oração de natureza adverbial temporal introduzida pela
conjunção “quando”.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e
Intérprete de Linguagem de Sinais Assunto: Interpretação de Textos ,Significação
Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.
45. A expressão “atenção residual”, utilizada no texto, pode ser substituída, sem prejuízo do
significado original, por atenção afetada:
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e
Intérprete de Linguagem de Sinais Assunto: Interpretação de Textos, Gêneros Textuais.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e
Intérprete de Linguagem de Sinais Assunto: Interpretação de Textos,
47. Com base no texto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes
afirmativas:
O VÍRUS DA ZIKA
Zika, na língua luganda falada por 3 milhões de ugandenses, geralmente traduz-se como
matagal. É um nome apropriado para a floresta nos arredores da cidade de Entebbe, que mais
parece um bosque ralo e tem apenas um décimo (150 mil m²) da área do parque paulistano do
Ibirapuera.
Como local de batismo científico do vírus que sucedeu o ebola como o mais temido do mundo,
a floresta Zika parece insignificante. Bem mais adequada soa uma segunda interpretação para
o termo zika dada pelo entomologista (especialista em insetos) Louis Mukwaya, 76, do Instituto
Ugandense de Pesquisa sobre Vírus (UVRI, na sigla em inglês): lugar onde muitas pessoas
morreram.
A não ser essa explicação sobre seu nome, nada há de assustador na floresta Zika. Percorrem-
se 11 km de ruas de terra e algum asfalto para chegar ali desde o UVRI, na área urbana de
Entebbe. O instituto foi fundado por ingleses em 1936 para estudar febre amarela, quando
Uganda ainda fazia parte do Império Britânico.
Não há cerca nem portão, só duas cabanas de concreto e um casebre de madeira com telhas
de zinco ocupados por dois vigias. Do lado da entrada da floresta, ouve-se apenas a algazarra
de crianças jogando futebol e o ruído ocasional de motosserra. Do lado de lá, impera o silêncio
do pântano que margeia o lago Vitória.
Cinco minutos de caminhada levam à torre de aço, com cerca de 35 m de altura, erguida pelos
ingleses em 1962, mesmo ano da independência de Uganda. Dela, projetam-se plataformas para
jaulas que, no passado, eram ocupadas por macacos, presos à espera de picadas das mais de 40
espécies de “nsiri” (mosquitos) presentes na floresta Zika.
Antes da década de 60, as plataformas eram de madeira. Numa delas viveu o macaco reso (o
de pelagem castanhoavermelhada) número 766. Em abril de 1947, o animal teve febre de 39,7
ºC. Seguindo um procedimento padrão, amostras do sangue dele foram injetadas no crânio de
camundongos, que também adoeceram.
Nos cérebros dos roedores, pesquisadores descobriram partículas de um “agente
transmissível” novo para a ciência. No ano seguinte, em janeiro, o mesmo agente foi encontrado
em mosquitos da espécie Aedes africanus, primo do Aedes aegypti, que tanto inferniza
brasileiros.
A publicação da descoberta do novo vírus ocorreu em 1952, pelo escocês George Dick, do
Instituto Nacional de Pesquisa Médica de Londres, e pelos americanos Stuart Kitchen e
Alexander Haddow, da Fundação Rockefeller. Batizaram-no como zika, em razão da origem do
caso. […]
(Folha de São Paulo, 7 dez. 2016)
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e
Intérprete de Linguagem de Sinais
Assunto: Crase, Problemas da língua culta, Há-a.
Devido ____ presença de mais de 40 espécies de mosquitos, ____ floresta Zika, em Uganda,
foi o local em que se identificou o vírus pela primeira vez, ____ mais de 60 anos.
a) à – há – a.
b) a – à – há.
c) há – à – a.
d) há – a – há.
e) à – a – há.
2ª lacuna: ____ floresta Zika, em Uganda, foi o local em que se identificou o vírus pela
primeira vez.
Análise: Observe que não há nenhum termo que pede a preposição -a, portanto, deve-
se preencher com o artigo definido –a.
Resposta: a
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e
Intérprete de Linguagem de Sinais Assunto: Acentuação gráfica.
49. Qual das palavras abaixo foi acentuada pela mesma regra que a palavra “vírus” usada no
texto?
a) Médico.
b) Húmus.
c) Armários.
d) Acabarás.
e) Álcool.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e
Intérprete de Linguagem de Sinais Assunto: Interpretação de Textos,
a) o Aedes africanus.
b) o primo do Aedes aegypti.
c) o agente transmissível encontrado nos mosquitos.
d) o cérebro dos roedores.
e) o primo do Aedes africanus.
Atente que “que tanto inferniza brasileiros” é uma oração subordinada adjetiva
explicativa, e o pronome relativo “que” tem como referente Aedes aegypti,
substituindo-se o referente na oração ficaria: O Aedes aegypti tanto inferniza
brasileiros
O VÍRUS DA ZIKA
Zika, na língua luganda falada por 3 milhões de ugandenses, geralmente traduz-se como
matagal. É um nome apropriado para a floresta nos arredores da cidade de Entebbe, que mais
parece um bosque ralo e tem apenas um décimo (150 mil m²) da área do parque paulistano do
Ibirapuera.
Como local de batismo científico do vírus que sucedeu o ebola como o mais temido do mundo,
a floresta Zika parece insignificante. Bem mais adequada soa uma segunda interpretação para
o termo zika dada pelo entomologista (especialista em insetos) Louis Mukwaya, 76, do Instituto
Ugandense de Pesquisa sobre Vírus (UVRI, na sigla em inglês): lugar onde muitas pessoas
morreram.
A não ser essa explicação sobre seu nome, nada há de assustador na floresta Zika. Percorrem-
se 11 km de ruas de terra e algum asfalto para chegar ali desde o UVRI, na área urbana de
Entebbe. O instituto foi fundado por ingleses em 1936 para estudar febre amarela, quando
Uganda ainda fazia parte do Império Britânico.
Não há cerca nem portão, só duas cabanas de concreto e um casebre de madeira com telhas
de zinco ocupados por dois vigias. Do lado da entrada da floresta, ouve-se apenas a algazarra
de crianças jogando futebol e o ruído ocasional de motosserra. Do lado de lá, impera o silêncio
do pântano que margeia o lago Vitória.
Cinco minutos de caminhada levam à torre de aço, com cerca de 35 m de altura, erguida pelos
ingleses em 1962, mesmo ano da independência de Uganda. Dela, projetam-se plataformas para
jaulas que, no passado, eram ocupadas por macacos, presos à espera de picadas das mais de 40
espécies de “nsiri” (mosquitos) presentes na floresta Zika.
Antes da década de 60, as plataformas eram de madeira. Numa delas viveu o macaco reso (o
de pelagem castanhoavermelhada) número 766. Em abril de 1947, o animal teve febre de 39,7
ºC. Seguindo um procedimento padrão, amostras do sangue dele foram injetadas no crânio de
camundongos, que também adoeceram.
Nos cérebros dos roedores, pesquisadores descobriram partículas de um “agente
transmissível” novo para a ciência. No ano seguinte, em janeiro, o mesmo agente foi encontrado
em mosquitos da espécie Aedes africanus, primo do Aedes aegypti, que tanto inferniza
brasileiros.
A publicação da descoberta do novo vírus ocorreu em 1952, pelo escocês George Dick, do
Instituto Nacional de Pesquisa Médica de Londres, e pelos americanos Stuart Kitchen e
Alexander Haddow, da Fundação Rockefeller. Batizaram-no como zika, em razão da origem do
caso. […]
(Folha de São Paulo, 7 dez. 2016)
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e Intérprete
de Linguagem de Sinais Assunto: Interpretação de Textos,
1. Foi no UVRI que os primeiros casos do vírus foram analisados, a partir de 1947. Devido
à proximidade do Instituto à floresta Zika, apenas 11 km de distância na região de
Entebbe, lá eram aplicados estudos em macacos com os mosquitos da floresta.
2. A sigla do Instituto na língua luganda, nativa da região, é UVRI. O instituto foi fundado
pelos ingleses em 1947, quando Uganda ainda era parte do Império Britânico, para
estudar a febre amarela.
3. A descoberta do vírus só foi possível por causa do macaco reso número 766, que
infectou camundongos em cujo cérebro os cientistas detectaram o agente transmissível.
Afirmativa 3: A descoberta do vírus só foi possível por causa do macaco reso número
766, que infectou camundongos em cujo cérebro os cientistas detectaram o agente
transmissível.
Análise: Não foi o macaco reso que infectou os camundongos, mas sim os
pesquisadores que coletaram amostras do sangue dele e foram injetadas no crânio de
camundongos, que também adoeceram.
Resposta: falso.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e
Intérprete de Linguagem de Sinais Assunto: Morfologia ,Estrutura das Palavras: Radical,
Desinência, Prefixo e Sufixo ,Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo,
Onomatopeia e Abreviação.
a) O termo é conhecido por mais de 3 milhões de pessoas como nome de uma floresta em
Entebbe.
b) Palavra de origem ugandense, foi apropriada pelos cientistas para se referir aos
mosquitos presentes em Uganda.
c) O termo vem da língua luganda e, originalmente, refere-se a matagal e mais tarde foi
utilizado como nome para um vírus que foi descoberto em uma região de matagal
conhecida como floresta Zika.
d) O termo foi oficialmente utilizado pela primeira vez em 1947, com a descoberta de um
vírus em um macaco reso com 39,7 ºC de febre.
e) A palavra foi usada cientificamente pela primeira vez pelo entomologista Louis
Mukwaya, para designar “lugar onde muitas pessoas morreram”.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e
Intérprete de Linguagem de Sinais Assunto: Problemas da língua culta, Por que- porque/
porquê/ por quê
53. Considere a seguinte frase: Ainda não se sabe ______ as baleias foram parar nessa praia
no extremo norte da Ilha Sul do país.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna acima.
a) porque.
b) porquê.
c) porque que.
d) por que.
e) o porquê.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto: Crase,
Problemas da língua culta, Há-a.
54. Considere o seguinte trecho: No projeto de lei ____ questões que precisam ser revistas de
forma ___ garantir que os direitos humanos dos migrantes sejam respeitados. Entre os pontos
que devem ser revistos pelo Senado estão ___ garantia de acesso ___ Justiça e do devido
processo legal. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima.
a) à – há – a – a.
b) a – à – há – à.
c) há – à – a – a.
d) há – a – há – à.
e) há – a – a – à.
1ª lacuna: No projeto de lei ____ questões que precisam ser revistas [...].
Análise: O termo que preenche corretamente a lacuna é o verbo impessoal
“haver” com o sentido de existir.
Resposta: há
2ª lacuna: [...] de forma ___ garantir que os direitos humanos dos migrantes
sejam respeitados.
Análise: O emprego da crase antes de verbo é proibido, portanto, deve-se
preencher com o artigo definido feminino –a.
Resposta: a
3ª lacuna: Entre os pontos que devem ser revistos pelo Senado estão ___
garantia de acesso [...].
Análise: não há nenhum termo que rege a preposição –a, portanto, deve-se
preencher com o artigo definido feminino –a.
Resposta: a
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto:
Interpretação de Textos
55. Assinale a alternativa em que o trecho transcrito NÃO apresenta nenhum tipo de
julgamento de valor/opinião do autor.
a) “O ano de 2016 passará aos livros como um dos períodos mais difíceis para os direitos
humanos da breve história democrática brasileira”.
b) “Outro importante princípio expresso no texto da nova lei de migração é o do combate à
xenofobia”.
c) “O número de migrantes no Brasil aumentou significativamente nos últimos anos,
principalmente por conta do afluxo de haitianos que buscavam saída para o
agravamento da crise humanitária no país depois do terremoto de 2010”.
d) “A existência de um marco legal positivo, portanto, é fundamental para proteger essas
pessoas”.
e) “Em dezembro, a Câmara dos Deputados aprovou uma lei que, se confirmada pelo
Senado e sancionada pela Presidência, substituirá, por fim, o retrógrado e
inconstitucional Estatuto do Estrangeiro, criado durante a ditadura”.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto:
Interpretação de Textos, Coesão e coerência.
56. O trecho a seguir é o início de um texto que fala sobre o novo projeto de lei sobre
migrantes: O ano de 2016 passará aos livros como um dos períodos mais difíceis para os
direitos humanos da breve história democrática brasileira.
Numere os parênteses, identificando a ordem correta das ideias que dão sequência a esse
texto inicial.
( ) Em dezembro, a Câmara dos Deputados aprovou uma lei que, se confirmada pelo
Senado e sancionada pela Presidência, substituirá, por fim, o retrógrado e
inconstitucional Estatuto do Estrangeiro, criado durante a ditadura.
( ) O mesmo acontece se analisamos apenas o universo de refugiados: apesar do
aumento de 2.868% no número de refúgios concedidos nos últimos seis anos, esse grupo
totalizava pouco mais de 8,8 mil pessoas em abril de 2016, segundo o Comitê Nacional
para os Refugiados (CONARE) do Ministério da Justiça.
( ) Retrocessos foram sentidos em quase todos os âmbitos, com algumas importantes
exceções – e uma delas é a área de migrações.
( ) Mesmo assim, os migrantes ainda representam menos de 1% da população brasileira
– índice bastante inferior aos verificados em outros países da região.
( ) A aprovação da nova lei chega em um momento crucial. O número de migrantes no
Brasil aumentou significativamente nos últimos anos, principalmente por conta do
afluxo de haitianos que buscavam saída para o agravamento da crise humanitária no
país depois do terremoto de 2010. Assinale a alternativa que apresenta a numeração
correta dos parênteses, de cima para baixo.
a) 2 – 5 – 1 – 4 – 3.
b) 5 – 4 – 1 – 3 – 2.
c) 1 – 3 – 4 – 5 – 2.
d) 2 – 3 – 4 – 5 – 1.
e) 1 – 5 – 2 – 4 – 3.
Trecho de referência: O ano de 2016 passará aos livros como um dos períodos
mais difíceis para os direitos humanos da breve história democrática brasileira.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto:
Interpretação de Textos, Coesão e coerência
Na última semana, mais de 600 baleias encalharam em Farewell Spit, na região de Golden
Bay, Nova Zelândia, ______ pelo menos 300 morreram, ______ trabalho incansável de
voluntários e autoridades, ______ fizeram uma corrente humana para tentar levar os
animais de volta ao mar.
3ª lacuna: [...] ______ fizeram uma corrente humana para tentar levar os
animais de volta ao mar.
Análise: Trata-se de uma oração subordinada adjetiva explicativa, na qual o
pronome relativo “que” retoma “voluntários e autoridades”.
Resposta: que
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto:
Interpretação de Textos, Coesão e coerência
58. O presidente da Câmara de Vereadores de São Bernardo, Pery Cartola, criou um manual
de etiqueta para disciplinar o comportamento dos funcionários da Casa. Abaixo, foram
de ordem, seguem perguntas e respostas de uma entrevista que ele concedeu à
revista Veja em 25/01/2017, explicando sua atitude. Numere a coluna da direita,
relacionando as respostas com as respectivas perguntas.
( ) Muitas têm achado estranho, mas a maioria diz “que legal”, “parabéns”. Não sei o
motivo de tanta polêmica.
( ) Aqui é uma casa pública, com funcionários do povo. Tempos atrás, servidores vinham
de regata, short e chinelo. É inadmissível.
( ) Recomendo não usar meias claras e brancas com trajes escuros.
( ) Detesto os tapinhas nas costas. É um nojo. É o que mais tem na política.
a) 1 – 4 – 2 – 3.
b) 4 – 1 – 2 – 3.
c) 2 – 4 – 3 – 1.
d) 1 – 3 – 4 – 2.
e) 4 – 1 – 3 – 2.
Pergunta 2: Dos hábitos vetados pelo manual, qual preocupa mais o senhor?
Análise: O entrevistado é questionado sobre, dos hábitos que foram vetados,
qual aquele que mais o preocupa. Como resposta, ele aponta o que mais o incomoda:
os tapinhas nas costas.
Resposta: Detesto os tapinhas nas costas. É um nojo. É o que mais tem na
política.
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador
Júnior Assunto: Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal.
A correta reescrita ficaria: [...] em que recomenda que os filmes que exibem imagens
de pessoas fumando deveriam receber classificação indicativa para adultos.
b) INCORRETA. A forma verbal “continha” deve ser flexionada no plural para concordar
com o termo “os filmes produzidos em seis países europeus”.
d) INCORRETA. A forma verbal “exibiu” deve ser flexionada no plural para concordar
com o termo “90% dos filmes argentinos”.
A correta reescrita ficaria: E 90% dos filmes argentinos também exibiram imagens
de fumo em filmes para jovens.
e) INCORRETA. A forma verbal “começa” deve ser flexionada no plural para concordar
com o termo “quatro em cada dez crianças”.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto:
Interpretação de Textos, Coesão e coerência ,Problemas da língua culta.
60. Assinale a alternativa que está redigida em conformidade com a língua padrão.
A reescrita correta ficaria: Caberá aos Senadores acolher as propostas positivas que
vierem da Câmara.
Quando a escritora britânica Virginia Woolf escreveu Profissões para mulheres e outros artigos
feministas, com diversos ensaios publicados em meados de 1920 e que expõem o papel da
mulher na sociedade e as dificuldades de inclusão no mercado de trabalho, a autora questionou
quanto tempo ainda _______ para que uma mulher _____________________ um livro sem encontrar
barreiras em sua carreira. “E se é assim na literatura, a profissão mais livre de todas para as
mulheres, que dirá nas novas profissões que agora vocês estão exercendo pela primeira vez?”.
A expansão da presença da mulher no mercado de trabalho cresceu desde que Virginia
registrou, em suas obras, as dificuldades para uma mulher se firmar como romancista. Ainda
assim, em todo o mundo, atualmente 40% das mulheres afirmam que sentem falta de igualdade
de gênero, de acordo com pesquisa recente Global @dvisor, publicada pelo Instituto Ipsos.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto:
Morfologia, Conjunções: Relação de causa e consequência.
61. Na frase “Ainda assim, em todo o mundo, atualmente 40% das mulheres afirmam que
sentem falta de igualdade de gênero...”, a expressão sublinhada introduz uma relação de:
a) conformidade.
b) oposição.
c) continuidade.
d) consequência.
e) causa.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto:
Interpretação de Textos
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto:
Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro).
63. Quanto ao uso dos tempos verbais, assinale a alternativa que preenche corretamente as
lacunas do texto.
1ª lacuna: [...] a autora questionou quanto tempo ainda _______ para que
uma mulher [...].
Análise: O termo correto é “levaria”, no futuro do pretérito do indicativo, e
expressa um fato que está condicionado a outro, explícito ou implícito no texto. Bem
como, está presente no campo hipotético, sem confirmação.
2ª lacuna: [...] para que uma mulher _________ um livro sem encontrar
barreiras em sua carreira.
Análise: Os termos corretos são “sentasse e escrevesse”, também no campo
hipotético, exprimem uma ideia de hipótese e fazem perfeita correlação com o verbo
“levaria”, no futuro do pretérito.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto: Crase.
64. Considere o seguinte texto, sobre a votação para troca de bandeira na Nova Zelândia:
Os argumentos _____ favor da troca seguem _____ linha defendida pelo premiê. Dos 53
países da Commonwealth (comunidade formada quase totalmente por ex-colônias
inglesas), excetuando o próprio Reino Unido, apenas três ainda possuem _____ bandeira
britânica em suas flâmulas: Austrália, Nova Zelândia e o desconhecido Tuvalu. Não _____
toa, o símbolo colonial é constantemente criticado, especialmente no caso de australianos
e neozelandeses, que se definem como povos multiculturais.
a) a – à – à – a.
b) à – à – a – à.
c) à – a – à – à.
d) a – a – a – à.
e) à – a – a – a.
2ª lacuna: [...] troca seguem _____ linha defendida pelo premiê [...]
Análise: o verbo “seguir” é transitivo direto e não pede complemento
preposicionado, portanto não há o fenômeno da crase.
Resposta: a
3ª lacuna: [...] apenas três ainda possuem _____ bandeira britânica em suas
flâmulas [...].
Análise: o verbo “possuir” é transitivo direto e não pede complemento
preposicionado, portanto não há o fenômeno da crase.
Resposta: a
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto:
Morfologia, Conjunções: Relação de causa e consequência.
65. Na frase “Quando há a incorporação de equivalente feminino para determinadas
profissões, temos indícios de que mudanças quanto aos papéis de gênero estão tendo
lugar”, o termo sublinhado estabelece uma relação de:
a) oposição.
b) continuidade.
c) causa.
d) condição.
e) conformidade.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto:
Interpretação de Textos
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto:
Interpretação de Textos
Lamento profundamente escrever sobre meu querido Amazonas tratando de algo tão
doloroso.
Não do “acidente”, mas do massacre bárbaro, pavoroso, que sucedeu a festa de Réveillon e
que já vitimou quase 70 detentos em Manaus (AM). Fato agravado com a chacina de outros 33
em Boa Vista (RR), ocorrida no dia de Reis.
A chacina ocorreu por absoluto descaso do governo com o sistema prisional e é de sua inteira
responsabilidade, a qual não pode ser terceirizada ou privatizada.
Se há o controle das penitenciárias pelas facções criminosas é porque há promiscuidade do
governo e certa licenciosidade do conjunto das autoridades, o que explica as “celas de luxo”,
festas, entrada de armas, drogas e fugas.
No Amazonas, há ineficiência da empresa privada que opera os presídios. Há sobrepreço do
contrato (triplo da média nacional), que já consumiu, de 2010 a 2016, R$ 1,1 bilhão do dinheiro
público, parte dos quais irrigaram campanhas do governador e seus aliados.
Gravações no processo eleitoral de 2014 revelaram que o major da PM Carliomar Brandão,
então subsecretário de Justiça e Direitos Humanos, celebrou um acordo com Zé Roberto (chefe
da FDN). Houve compromisso com regalias para a facção em troca de 100 mil votos à reeleição
do governador José Melo (PROS). O processo tramita no TSE, até hoje sem julgamento.
A solução é complexa e exige a superação de problemas objetivos e subjetivos. Exige diálogo
e ações permanentes dos Poderes. Criar mecanismos de penas alternativas e fazer os detentos
trabalharem para evitar a superlotação dos presídios e gerar recursos para fazer frente às
despesas.
Nesse caso, o congelamento dos gastos públicos por 20 anos certamente não ajudará na
solução. É necessário combater a corrupção permanentemente.
Subjetivamente é preciso superar a cultura da banalização do massacre contra pobres e da
simplificação vulgar dessa selvageria, expressas nas desastrosas declarações do governador
Melo e do presidente Temer (PMDB), bem como na escalada crescente de desumanização e
intolerância da sociedade, cuja síntese é a apologia de que “bandido bom é bandido morto”.
De fato, é difícil para as pessoas aceitarem que se gaste tanto dinheiro para manter um
sistema prisional caótico quando há carência de recursos para tantas outras áreas.
A constatação de que esse problema persiste por tantos anos sem uma solução à vista explica
o apoio popular a propostas equivocadas, como a redução da maioridade penal e até a pena de
morte.
De fato, a situação é grave, explosiva e precisa ser enfrentada nas suas reais causas, e não
com medidas paliativas.
(Folha de S. Paulo, 10 jan. 2017.)
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Provas: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Médico -
Clínico Geral e outros Assunto: Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto.
68. Assinale a alternativa em que a paráfrase do segundo parágrafo foi redigida de acordo
com as normas do português escrito.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Provas: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Médico -
Clínico Geral Assunto: Interpretação de Textos
69. Assinale a alternativa em que a relação entre a expressão destacada do texto e o elemento
a que ela se refere está INCORRETA.
a) “Fato agravado” (linha 03) = massacre bárbaro que sucedeu à festa de Réveillon.
b) “de sua inteira responsabilidade” (linha 04) = governo.
c) "subsecretário de Justiça e Direitos Humanos” (linhas 10-11) = Carliomar Brandão.
d) “dessa selvageria” (linha 18) = congelamento dos gastos públicos.
e) “esse problema” (linha 23) = sistema prisional caótico.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Provas: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Médico -
Clínico Geral Assunto: Interpretação de textos.
Lamento profundamente escrever sobre meu querido Amazonas tratando de algo tão
doloroso.
Não do “acidente”, mas do massacre bárbaro, pavoroso, que sucedeu a festa de Réveillon e
que já vitimou quase 70 detentos em Manaus (AM). Fato agravado com a chacina de outros 33
em Boa Vista (RR), ocorrida no dia de Reis.
A chacina ocorreu por absoluto descaso do governo com o sistema prisional e é de sua inteira
responsabilidade, a qual não pode ser terceirizada ou privatizada.
Se há o controle das penitenciárias pelas facções criminosas é porque há promiscuidade do
governo e certa licenciosidade do conjunto das autoridades, o que explica as “celas de luxo”,
festas, entrada de armas, drogas e fugas.
No Amazonas, há ineficiência da empresa privada que opera os presídios. Há sobrepreço do
contrato (triplo da média nacional), que já consumiu, de 2010 a 2016, R$ 1,1 bilhão do dinheiro
público, parte dos quais irrigaram campanhas do governador e seus aliados.
Gravações no processo eleitoral de 2014 revelaram que o major da PM Carliomar Brandão,
então subsecretário de Justiça e Direitos Humanos, celebrou um acordo com Zé Roberto (chefe
da FDN). Houve compromisso com regalias para a facção em troca de 100 mil votos à reeleição
do governador José Melo (PROS). O processo tramita no TSE, até hoje sem julgamento.
A solução é complexa e exige a superação de problemas objetivos e subjetivos. Exige diálogo
e ações permanentes dos Poderes. Criar mecanismos de penas alternativas e fazer os detentos
trabalharem para evitar a superlotação dos presídios e gerar recursos para fazer frente às
despesas.
Nesse caso, o congelamento dos gastos públicos por 20 anos certamente não ajudará na
solução. É necessário combater a corrupção permanentemente.
Subjetivamente é preciso superar a cultura da banalização do massacre contra pobres e da
simplificação vulgar dessa selvageria, expressas nas desastrosas declarações do governador
Melo e do presidente Temer (PMDB), bem como na escalada crescente de desumanização e
intolerância da sociedade, cuja síntese é a apologia de que “bandido bom é bandido morto”.
De fato, é difícil para as pessoas aceitarem que se gaste tanto dinheiro para manter um
sistema prisional caótico quando há carência de recursos para tantas outras áreas.
A constatação de que esse problema persiste por tantos anos sem uma solução à vista explica
o apoio popular a propostas equivocadas, como a redução da maioridade penal e até a pena de
morte.
De fato, a situação é grave, explosiva e precisa ser enfrentada nas suas reais causas, e não
com medidas paliativas.
(Folha de S. Paulo, 10 jan. 2017.)
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Provas: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Médico -
Clínico Geral | Assunto: Interpretação de Textos.
71. Assinale a alternativa em que a paráfrase apresenta o mesmo teor do título do texto.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Provas: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Médico -
Clínico Geral Assunto: Interpretação de Textos. Redação - Reescritura de texto.
Com essas novidades, a mudança tem sido elogiada nas redes sociais. Grupos de ativistas
dos direitos negros e feministas estão comemorando o avanço.
No trecho “Com essas novidades, a mudança tem sido elogiada nas redes
sociais. Grupos de ativistas dos direitos negros e feministas estão comemorando o
avanço”, há uma coordenação de valor semântico aditivo/acréscimo de ideias entre
as orações.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Provas: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Médico -
Clínico Geral | Assunto: Interpretação de Textos
73. O texto a seguir, adaptado da Folha de S. Paulo, relata a mudança ocorrida na vinheta da
Globeleza veiculada pela TV Globo. Numere os parágrafos de forma a organizá-los numa
progressão textual coerente e lógica.
( ) Outra novidade da vinheta foi a inserção de outros personagens, homens e mulheres,
que também dançam e tocam instrumentos.
( ) Após anos de polêmica em torno da objetificação da mulher e reforço de estereótipos
de gênero e raça, a Globo resolveu vestir a Globeleza. Na vinheta do Carnaval de 2017,
lançada nesta segunda-feira (9), Érika Moura aparece com vários “looks” típicos da festa
nas diferentes regiões brasileiras.
( ) Com essas novidades, a mudança tem sido elogiada nas redes sociais. Grupos de
ativistas dos direitos negros e feministas estão comemorando o avanço.
( ) Acompanhada de um mestre-sala, ela roda o vestidão de porta-bandeira, em outro
momento dança axé a bordo de um top colorido e se arrisca até no frevo e no bumba-
meu-boi.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta, de cima para baixo.
a) 1 – 3 – 4 – 2.
b) 3 – 1 – 2 – 4.
c) 1 – 4 – 2 – 3.
d) 2 – 3 – 1 – 4.
e) 3 – 1 – 4 – 2.
4º trecho: Com essas novidades, a mudança tem sido elogiada nas redes
sociais. Grupos de ativistas dos direitos negros e feministas estão comemorando o
avanço.
Análise: o trecho retoma as novidades que foram abordadas anteriormente e
finaliza com as opiniões acerca das mudanças.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Provas: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Médico -
Clínico Geral | Assunto: Interpretação de Textos, Gêneros Textuais.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Provas: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Médico -
Clínico Geral | Assunto: Interpretação de Textos.
75. No trecho “é uma reação global às diversas insurgências de massas por mudanças
radicais”, o vocábulo insurgências poderia ser substituído por:
a) revoltas.
b) surgimentos.
c) aglomerações.
d) reuniões.
e) exigências.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Provas: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Médico -
Clínico Geral Assunto: Interpretação de Textos.
76. Com base no texto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes
afirmativas:
( ) Os votos mais conservadores, em diversas partes do mundo, podem ser considerados
uma reação global às diversas mudanças políticas, sociais e econômicas que
caracterizam o século XXI.
( ) O cenário atual conservador é similar ao do início do século XX, com a esquerda e o
campo progressista mitigando essa reação, como o fascismo no século passado.
( ) A fragmentação da esquerda e do campo progressista leva a essa reação
conservadora, segundo o autor.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) F – F – V.
b) V – F – V.
c) F – V – F.
d) F – V – V.
e) V – F – F.
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Provas: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Médico -
Clínico Geral Assunto: Interpretação de Textos.
Demonstrações públicas escancaradas de amor pelos filhos, como tatuar seus nomes no braço,
não são, é claro, incompatíveis com negligenciá-los e abandoná-los; na verdade, quando eu era
médico e via homens com os nomes dos filhos tatuados no braço, eu podia ter quase certeza de
que eles estavam separados da mãe ou das mães de seus filhos, e que raramente os viam, se é
que os viam. Claro que é perfeitamente possível que haja números enormes de homens com os
nomes dos filhos tatuados nos braços que sejam pais extremamente bondosos e solícitos, mas
de algum modo duvido muito; parece-me mais provável que tatuar o nome seja uma
substituição para a solicitude, e não um indício dela.
(Theodore Dalrymple. Podres de mimados, 2015, p. 73)
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador
Júnior Assunto: Interpretação de Textos, Coesão e coerência.
Afirmativa 1: Na linha 1, “seus nomes” diz respeito aos nomes dos filhos.
Análise: no trecho “Demonstrações públicas escancaradas de amor pelos
filhos, como tatuar seus nomes no braço [...]”, o pronome “seus” refere-se aos
nomes dos filhos.
Resposta: verdadeira.
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador
Júnior Assunto: Interpretação de Textos, Coesão e coerência.
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador
Júnior Assunto: Interpretação de textos.
a) 1 – 2 – 3 – 4.
b) 2 – 4 – 1 – 3.
c) 3 – 1 – 4 – 2.
d) 2 – 1 – 4 – 3.
e) 3 – 4 – 1 – 2.
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador
Júnior Assunto: Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal.
a) Não vejo mal no Supremo Tribunal Federal decidir que pessoas condenadas em segunda
instância devem começar a cumprir pena antes do trânsito em julgado do processo (final
do processo).
b) A responsabilidade de um técnico pela obra é menor do que um engenheiro.
c) O auditor não só tem obrigação de apurar eventuais fraudes como também denunciar os
culpados.
d) O novo coordenador indicado pela diretoria é professor renomado, e que tem sólida
formação humanista
e) Neste momento de crise, não se devem adotar medidas que sejam precipitadas e que
comprometam o alcance dos objetivos do projeto.
Reescrita: Não vejo mal no Supremo Tribunal Federal decidir que pessoas
condenadas em segunda instância devam começar a cumprir pena [...];
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador
Júnior Assunto: Pontuação, Uso da vírgula.
c) INCORRETA. A palavra “inegável” não pode vir entre vírgulas, pois separa
o verbo de ligação “ser” de seu predicativo do sujeito “inegável”. Bem como, as
vírgulas que isolam o adjunto adverbial deslocado “ao mesmo tempo” são
obrigatórias.
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador
Júnior Assunto: Interpretação de Textos, Coesão e coerência.
As frases a seguir dão continuidade a esse trecho inicial, mas estão fora de ordem.
Numere os parênteses, identificando a sequência textual correta.
( ) O objetivo é cercar as peças do adversário e, com isso, conquistar a maior área
possível.
( ) Num tabuleiro de go, há infinitamente mais configurações possíveis que num jogo de
xadrez – mais até que o número de átomos no universo.
( ) Foi a primeira vez que um software derrotou um mestre de go, jogo com regras de
simplicidade infantil, mas variações de complexidade absurda.
( ) Dois oponentes, um com as pedras pretas, outro com as brancas, põem a cada rodada
uma peça no tabuleiro.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta dos parênteses, de cima para
baixo.
a) 1 – 3 – 4 – 2.
b) 4 – 2 – 1 – 3.
c) 2 – 1 – 3 – 4.
d) 1 – 2 – 4 – 3.
e) 4 – 2 – 3 – 1.
1º trecho: Foi a primeira vez que um software derrotou um mestre de go, jogo
com regras de simplicidade infantil, mas variações de complexidade absurda.
Análise: No trecho de referência, o autor faz uma abordagem inicial sobre o
programa de computador AlphaGo que venceu Fan Hui, campeão europeu de um jogo
muito popular na Ásia, chamado em japonês de go. Na sequência o autor fala que foi
a primeira vez que um software venceu o campeão Fan Hui.
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador
Júnior Assunto: Interpretação de Textos, Variação Linguística.
1. atenuando
2. vindo a atenuar
3. onde atenuaria
4. o que atenuaria
São abonadas pela norma padrão da língua portuguesa no Brasil as formas:
a) 2 e 4 apenas.
b) 3 e 4 apenas.
c) 1, 2 e 3 apenas.
d) 1, 2 e 4 apenas.
e) 1, 2, 3 e 4.
Dei uma palestra em janeiro no Festival Literário Galle. Nos últimos dez anos, esse festival
tornou-se um dos maiores destaques do circuito cultural do Sri Lanka. Neste ano, o evento criou
festivais “de contato com as comunidades” em Kandy, na região montanhosa do país, e Jaffna,
no norte.
Foi significativo o fato de o festival ter sido levado a Jaffna, capital da província do Norte. A
brutal guerra civil entre os Tigres pela Libertação do Tamil Eelam e o Exército de Sri Lanka
acabou há menos de sete anos. Muita coisa no Norte foi reconstruída, mas os fantasmas do
conflito ainda assombram Jaffna, desde os edifícios marcados por buracos de balas até os
milhares de civis mortos do conflito.
Contra esse pano de fundo, o festival criou um espaço de engajamento com uma larga
variedade de ideias, de maneira que não acontece com frequência em um lugar como Jaffna. O
evento foi aberto com uma discussão da literatura tâmil, que ajudou a moldar e definir a
identidade tâmil.
Reconhecendo as sensibilidades envolvidas, os organizadores do festival promoveram a
sessão na língua tâmil. Porém, fato notável, todos os palestrantes e muitos escritores tâmeis
presentes na plateia fizeram objeção, insistindo no uso do inglês. “Não queremos falar apenas
com nós mesmos”, disse um dos presentes.
É uma opinião que não encontro com frequência. “Falar consigo mesmo”, muitas vezes,
infelizmente, parece ser o objetivo das políticas de identidade no Ocidente. Um bom exemplo
disso é a moda atual de denunciar a “apropriação cultural”, que denota o uso por pessoas de
uma cultura (especialmente pessoas de posição privilegiada) dos símbolos e ideias de outra
cultura.
Essa noção já levou a casos bizarros, como grêmios estudantis que proibiram o uso do
sombreiro (chapéu mexicano) ou as aulas de ioga. O problema é que a história da cultura é a
história da apropriação. Não pode haver cultura sem que os povos emprestem, roubem e se
apropriem de elementos uns dos outros.
A discussão sobre identidade que aconteceu em Jaffna foi diferente. Para os tâmeis presentes,
a identidade não era uma barreira com a qual se proteger do resto do mundo, mas uma maneira
de dialogar com esse mundo.
Chamou minha atenção igualmente a resposta do público em um evento realizado alguns dias
antes em Colombo, a capital do Sri Lanka. Eu tinha sido entrevistado sobre o palco, num bate-
papo que cobriu desde minha infância até meu senso de identidade, passando por questões de
liberdade de expressão e censura.
Critiquei a política de identidade e expressei apoio ao direito de causar ofensa.
Especificamente, defendi a revista satírica francesa “Charlie Hebdo” contra acusações de
racismo.
Já discursei sobre temas semelhantes para plateias semelhantes na Europa e encarei críticas
consideráveis. “O que lhe dá o direito de ofender outros?”, já me perguntaram. “A liberdade de
expressão é acompanhada da obrigação de usá-la de modo responsável”, me disseram.
Em um debate no Reino Unido sobre as consequências do caso “Charlie Hebdo”, outro
participante lamentou o fato de o debate ter ficado polarizado entre os que estavam a favor ou
contra a liberdade de expressão. Não podemos simplesmente ser a favor ou contra a liberdade,
ele argumentou: “É mais complicado que isso”.
Teria o palestrante apresentado o mesmo argumento 200 anos atrás, quando se debatia a
abolição da escravidão? Será que ele teria dito “não podemos simplesmente ser a favor ou
contra a abolição da escravidão. A liberdade é mais complicada que isso”?
Não precisei colocar essa pergunta à minha plateia em Colombo. As pessoas que ali estavam
compreendiam implicitamente a importância da liberdade e, em especial, da liberdade de
expressão. Mesmo as pessoas da plateia que eram críticas das charges publicadas pelo “Charlie
Hebdo” defenderam o direito do semanário de publicá-las. [...]
Na realidade, desde o fim da guerra, o país assiste ao crescimento dos movimentos religiosos
sectários. Por exemplo, surgiu uma vertente mais intolerante do budismo que tem como alvo
não os tâmeis, mas os muçulmanos.
O islamismo também está mudando em Sri Lanka. Antes, era uma religião relativamente
aberta, descontraída. Agora, porém, chamou minha atenção o grande número de mulheres
usando a burca, algo que teria sido inimaginável duas décadas atrás. Parece que muitos
muçulmanos de Sri Lanka foram ser operários em países do Golfo Pérsico e, quando voltaram,
trouxeram na bagagem uma vertente mais intransigente do islamismo. [...]
Ao pedir que se proíbam a “apropriação cultural” e as ofensas, muitos adotam ideias sobre
identidade, cultura e livre expressão que reforçam mais os sectários que aqueles que os
contestam. Queremos uma sociedade mais aberta ou mais fechada? Esse é o xis da questão, quer
seja em Colombo, Jaffna ou Londres.
(Kenan Malik. Jornal Gazeta do Povo, 27 fev. 2016)
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador
Júnior Assunto: Interpretação de Textos,
1. O festival em Jaffna foi um manifesto contra a atuação dos Tigres pela Libertação do
Tamil, que causou a morte de milhares de civis.
2. O autor considera que a plateia de suas palestras na Europa é mais receptiva às suas
ideias sobre liberdade de expressão.
3. Os eventos em Jaffna e Colombo são mencionados pelo autor como exemplos de
abertura cultural.
reforçam mais os sectários que aqueles que os contestam. Queremos uma sociedade
mais aberta ou mais fechada? Esse é o xis da questão, quer seja em Colombo, Jaffna
ou Londres.", pode-se inferir que os eventos em Jaffna e Colombo são mencionados
como exemplos de abertura cultural.
Resposta: verdadeira.
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador
Júnior Assunto: Interpretação de Textos, Redação – Reescritura de texto.
1. A frase “Não precisei colocar essa pergunta à minha plateia em Colombo” pode ser
reescrita como “Não foi preciso colocar essa pergunta à minha plateia em Colombo”.
2. A frase “algo que teria sido inimaginável duas décadas atrás” pode ser reescrita como
“algo que teria sido inimaginável a duas décadas”.
3. A frase “Mesmo as pessoas da plateia que eram críticas das charges publicadas pelo
‘Charlie Hebdo’ defenderam o direito do semanário de publicá-las” pode ser reescrita
como “Mesmo as pessoas da plateia que eram críticas das charges publicadas pelo
‘Charlie Hebdo’ defenderam o direito do semanário de publicar elas”.
4. A frase “Por exemplo, surgiu uma vertente mais intolerante do budismo que tem como
alvo não os tâmeis, mas os muçulmanos” pode ser reescrita como “Por exemplo, surgiu
uma vertente mais intolerante do budismo que tem como alvo os muçulmanos, e não os
tâmeis”.
Estão corretas as frases reescritas em:
a) 2 e 3 apenas.
b) 1 e 4 apenas.
c) 1, 2 e 3 apenas.
d) 1, 3 e 4 apenas
e) 1, 2, 3 e 4.
Afirmativa 2: A frase “algo que teria sido inimaginável duas décadas atrás”
pode ser reescrita como “algo que teria sido inimaginável a duas décadas”.
Análise: o correto seria “há duas décadas”, e não “a duas décadas”, já que o
verbo impessoal “haver” indica tempo decorrido.
Resposta: falsa.
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador
Júnior Assunto: Interpretação de Textos, Significação Contextual de Palavras e Expressões.
Sinônimos e Antônimos. Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto.
Nesse sentido, a única expressão que tem o mesmo valor semântico é “sem
precisar que fosse dito”.
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: Prefeitura de Curitiba - PR Prova: NC-UFPR - 2016 -
Prefeitura de Curitiba - PR - Enfermeiro Assunto: Interpretação de Textos, Coesão e
coerência.
88. O texto a seguir, adaptado da revista Mundo Estranho, explicita os passos da criogenia,
processo que permite manter um corpo congelado para uma possível “ressurreição”
quando (e se) a tecnologia permitir. Numere os parágrafos de forma a organizá-los numa
progressão textual coerente e lógica.
a) 3 – 2 – 1 – 4.
b) 2 – 3 – 1 – 4.
c) 4 – 2 – 3 – 1.
d) 4 – 1 – 3 – 2.
e) 2 – 1 – 4 – 3.
Ela venceu a seletiva de tiro com arco e está na reta final para compor a equipe que
representará o Brasil nos jogos
Se muitos indígenas brasileiros ainda utilizam o arco e flecha como instrumento de caça, esse
nunca foi o caso de Graziela Paulino dos Santos, a Yaci. Da etnia Karapanã, ela nasceu e cresceu
na comunidade Nova Canaã, na zona rural de Manaus, onde sempre frequentou a escola e
sonhava em fazer faculdade na capital. Arco e flecha? Só nas comemorações do dia do índio
mesmo, quando atirava para celebrar.
Se alguém contasse para ela, há dois anos, que teria chances de um dia compor a equipe
olímpica do Brasil de tiro com arco, ela provavelmente riria descrente. Mesmo assim, quando o
projeto Arquearia Indígena da FAS (Fundação Amazônia Sustentável) chegou à comunidade
para selecionar jovens para praticar o esporte, ela resolveu tentar.
Sem praticamente nenhum preparo, competiu com outros adolescentes da região e ficou
entre os 12 selecionados que passaram a receber apoio para treinar em Manaus. “Eu nunca
sonhei ser atleta e nem tinha muitas esperanças, então continuei com a escola. Passava uma
semana por mês treinando e depois voltava para estudar”.
Boa aluna, Yaci se dedicava muito e sonhava com o dia em que iria fazer faculdade. Quando
terminou o colegial, aproveitou a oportunidade de viver na Vila Olímpica, seguir treinando e
passar no vestibular. Ingressou na universidade de Ciências Contábeis.
Assim como sempre foi dedicada e esforçada nos estudos, Yaci passou a dar tudo de si à
arquearia. Durante 2015, treinou todos os dias, das oito ao meio dia e das três às cinco e meia.
E ainda tinha pique para ir para a faculdade à noite. “Eu me dedico muito e, quando vejo que
preciso melhorar em algum ponto, treino para conseguir”, conta. Toda essa dedicação começou
a render frutos em janeiro de 2016, quando participou da primeira seletiva para as Olimpíadas,
em São Paulo, e ficou em primeiro lugar. Competindo contra ela, havia atletas com mais de dez
anos de treinamento, mas ela não se amedrontou.
A partir de 3 de março, ela vai encarar mais quatro etapas da seletiva final, em combate de
arqueiro contra arqueiro, que podem garantir a vaga na equipe olímpica. “Eu treino todo dia
direitinho e agora vou treinar mais ainda, para dar meu melhor e tentar essa vaga”, diz Yaci,
que não falta a nenhum treino e está cheia de expectativa – mas não quer cantar vitória antes
da hora. Para ela, o arco e flecha representam muito mais que um esporte. “Eu sou uma
referência para os jovens da minha comunidade. Mesmo pobres, com poucas condições e uma
vida muito simples, eles estão vendo que dá para ir atrás dos sonhos”.
Ela também se orgulha de estar representando sua comunidade indígena para o resto do país.
E para conseguir levar sua representatividade para os holofotes dos Jogos Olímpicos e
conquistar uma medalha, não vai medir esforços. “Eu quero ser atleta profissional por muitos
anos ainda e só trabalhar com contabilidade mais para frente”.
Vamos torcer para que ela consiga!
(Disponível em: <http://azmina.com.br/2016/02/yaci-a-indigena-que-tem-tudo-para-brilhar-nas-olimpiadas/>. Acesso em 01/03/2016.)
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: Prefeitura de Curitiba - PR Prova: NC-UFPR - 2016 -
Prefeitura de Curitiba - PR - Enfermeiro Assunto: Sintaxe, Uso dos conectivos.
89. A respeito dos marcadores do discurso no texto, numere a coluna da direita de acordo
com sua correspondência com a coluna da esquerda, associando as expressões sublinhadas
com as respectivas relações que elas estabelecem no texto.
1. Assim como sempre foi dedicada e esforçada nos estudos, Yaci passou a dar tudo de si
à arquearia.
2. Eu me dedico muito e, quando vejo que preciso melhorar em algum ponto, treino para
conseguir.
3. Mesmo pobres, com poucas condições e uma vida muito simples, eles estão vendo que
dá para ir atrás dos sonhos.
( ) Concessão.
( ) Comparação.
( ) Adição.
a) 3 – 2 – 1.
b) 2 – 1 – 3.
c) 2 – 3 – 1.
d) 3 – 1 – 2.
e) 1 – 3 – 2.
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: Prefeitura de Curitiba - PR Prova: NC-UFPR - 2016 -
Prefeitura de Curitiba - PR - Enfermeiro Assunto: Tipologia e gênero textual.
Ela venceu a seletiva de tiro com arco e está na reta final para compor a equipe que
representará o Brasil nos jogos
Se muitos indígenas brasileiros ainda utilizam o arco e flecha como instrumento de caça, esse
nunca foi o caso de Graziela Paulino dos Santos, a Yaci. Da etnia Karapanã, ela nasceu e cresceu
na comunidade Nova Canaã, na zona rural de Manaus, onde sempre frequentou a escola e
sonhava em fazer faculdade na capital. Arco e flecha? Só nas comemorações do dia do índio
mesmo, quando atirava para celebrar.
Se alguém contasse para ela, há dois anos, que teria chances de um dia compor a equipe
olímpica do Brasil de tiro com arco, ela provavelmente riria descrente. Mesmo assim, quando o
projeto Arquearia Indígena da FAS (Fundação Amazônia Sustentável) chegou à comunidade
para selecionar jovens para praticar o esporte, ela resolveu tentar.
Sem praticamente nenhum preparo, competiu com outros adolescentes da região e ficou
entre os 12 selecionados que passaram a receber apoio para treinar em Manaus. “Eu nunca
sonhei ser atleta e nem tinha muitas esperanças, então continuei com a escola. Passava uma
semana por mês treinando e depois voltava para estudar”.
Boa aluna, Yaci se dedicava muito e sonhava com o dia em que iria fazer faculdade. Quando
terminou o colegial, aproveitou a oportunidade de viver na Vila Olímpica, seguir treinando e
passar no vestibular. Ingressou na universidade de Ciências Contábeis.
Assim como sempre foi dedicada e esforçada nos estudos, Yaci passou a dar tudo de si à
arquearia. Durante 2015, treinou todos os dias, das oito ao meio dia e das três às cinco e meia.
E ainda tinha pique para ir para a faculdade à noite. “Eu me dedico muito e, quando vejo que
preciso melhorar em algum ponto, treino para conseguir”, conta. Toda essa dedicação começou
a render frutos em janeiro de 2016, quando participou da primeira seletiva para as Olimpíadas,
em São Paulo, e ficou em primeiro lugar. Competindo contra ela, havia atletas com mais de dez
anos de treinamento, mas ela não se amedrontou.
A partir de 3 de março, ela vai encarar mais quatro etapas da seletiva final, em combate de
arqueiro contra arqueiro, que podem garantir a vaga na equipe olímpica. “Eu treino todo dia
direitinho e agora vou treinar mais ainda, para dar meu melhor e tentar essa vaga”, diz Yaci,
que não falta a nenhum treino e está cheia de expectativa – mas não quer cantar vitória antes
da hora. Para ela, o arco e flecha representam muito mais que um esporte. “Eu sou uma
referência para os jovens da minha comunidade. Mesmo pobres, com poucas condições e uma
vida muito simples, eles estão vendo que dá para ir atrás dos sonhos”.
Ela também se orgulha de estar representando sua comunidade indígena para o resto do país.
E para conseguir levar sua representatividade para os holofotes dos Jogos Olímpicos e
conquistar uma medalha, não vai medir esforços. “Eu quero ser atleta profissional por muitos
anos ainda e só trabalhar com contabilidade mais para frente”.
Vamos torcer para que ela consiga!
(Disponível em: <http://azmina.com.br/2016/02/yaci-a-indigena-que-tem-tudo-para-brilhar-nas-olimpiadas/>. Acesso em 01/03/2016.)
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: Prefeitura de Curitiba - PR Prova: NC-UFPR - 2016 -
Prefeitura de Curitiba - PR - Enfermeiro Assunto: Interpretação de textos.
Afirmativa 3: Por não acreditar que ia seguir com a carreira esportiva, Yaci,
paralelamente aos treinos, estudou e chegou a passar no vestibular.
Análise: De acordo com a fala de Yaci “Eu nunca sonhei ser atleta e nem tinha
muitas esperanças, então continuei com a escola. Passava uma semana por mês
treinando e depois voltava para estudar”, pode-se inferir que ela não acreditava que
ia seguir com a carreira esportiva e que, concomitantemente aos treinos, estudava.
Além disso, o texto cita que ela ingressou na universidade de Ciências Contábeis.
Resposta: verdadeira.
Dei uma palestra em janeiro no Festival Literário Galle. Nos últimos dez anos, esse festival
tornou-se um dos maiores destaques do circuito cultural do Sri Lanka. Neste ano, o evento criou
festivais “de contato com as comunidades” em Kandy, na região montanhosa do país, e Jaffna,
no norte.
Foi significativo o fato de o festival ter sido levado a Jaffna, capital da província do Norte. A
brutal guerra civil entre os Tigres pela Libertação do Tamil Eelam e o Exército de Sri Lanka
acabou há menos de sete anos. Muita coisa no Norte foi reconstruída, mas os fantasmas do
conflito ainda assombram Jaffna, desde os edifícios marcados por buracos de balas até os
milhares de civis mortos do conflito.
Contra esse pano de fundo, o festival criou um espaço de engajamento com uma larga
variedade de ideias, de maneira que não acontece com frequência em um lugar como Jaffna. O
evento foi aberto com uma discussão da literatura tâmil, que ajudou a moldar e definir a
identidade tâmil.
Reconhecendo as sensibilidades envolvidas, os organizadores do festival promoveram a
sessão na língua tâmil. Porém, fato notável, todos os palestrantes e muitos escritores tâmeis
presentes na plateia fizeram objeção, insistindo no uso do inglês. “Não queremos falar apenas
com nós mesmos”, disse um dos presentes.
É uma opinião que não encontro com frequência. “Falar consigo mesmo”, muitas vezes,
infelizmente, parece ser o objetivo das políticas de identidade no Ocidente. Um bom exemplo
disso é a moda atual de denunciar a “apropriação cultural”, que denota o uso por pessoas de
uma cultura (especialmente pessoas de posição privilegiada) dos símbolos e ideias de outra
cultura.
Essa noção já levou a casos bizarros, como grêmios estudantis que proibiram o uso do
sombreiro (chapéu mexicano) ou as aulas de ioga. O problema é que a história da cultura é a
história da apropriação. Não pode haver cultura sem que os povos emprestem, roubem e se
apropriem de elementos uns dos outros.
A discussão sobre identidade que aconteceu em Jaffna foi diferente. Para os tâmeis presentes,
a identidade não era uma barreira com a qual se proteger do resto do mundo, mas uma maneira
de dialogar com esse mundo.
Chamou minha atenção igualmente a resposta do público em um evento realizado alguns dias
antes em Colombo, a capital do Sri Lanka. Eu tinha sido entrevistado sobre o palco, num bate-
papo que cobriu desde minha infância até meu senso de identidade, passando por questões de
liberdade de expressão e censura.
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador
Júnior Assunto: Interpretação de textos.
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador
Júnior Assunto: Interpretação de textos.
93. No penúltimo parágrafo, o autor vê o grande número de mulheres usando a burca como:
a) sinônimo de apropriação cultural.
b) consequência da intolerância contra os tâmeis
c) reflexo da maior liberdade de expressão naquele país.
d) sintoma do recrudescimento do sectarismo.
e) sinal da abertura cultural em curso no Sri Lanka.
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador
Júnior Assunto: Problemas da língua culta, Por que- porque/ porquê/ por quê.
94. Assinale a alternativa em que o uso de por que, porque ou porquê está correto
a) Depois de percorrer todo o Brasil, arrastando novos e antigos fãs, mostrando o porquê
a banda está mais forte do que nunca, os músicos do RPM desembarcam em Curitiba no
próximo sábado.
b) A crescente diferença de longevidade significa que benefícios como a seguridade social
são pagos de maneira ainda mais desproporcional aos mais ricos, por que eles vivem
mais para recebê-los.
c) Os responsáveis pela operação ainda não apresentaram às autoridades que investigam
o caso as razões por que foram feitas as remessas ao exterior.
d) Por que a maioria se omite, as injustiças dificilmente são denunciadas.
e) Porque insistir em comprar imóveis, se o mercado imobiliário está em crise?
c) CORRETA. O termo “por que” foi empregado com o sentido de “pelas quais”
(preposição + pronome relativo).
e) INCORRETA. O termo correto é “por que”, uma vez que se trata de uma
pergunta na sua forma direta.
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2015 - COPEL - Advogado
Júnior Assunto: Interpretação de Textos, Gêneros Textuais.
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2015 - COPEL - Advogado
Júnior Assunto: Interpretação de textos.
96. De acordo com o texto, podemos entender “demanda social da catarse” como:
a) O extravasamento de sentimentos através de opiniões explosivas e radicais dos leitores.
b) A necessidade de um meio digital para as pessoas exercitarem a sensibilidade.
c) A importância de se disponibilizar uma forma de as pessoas aprenderem a lidar com o
estresse.
d) Polêmicas geradas pelas crias da internet, os “trolls” e os “haters”.
e) A oportunidade dada aos comentaristas de internet de expressarem suas opiniões.
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2015 - COPEL - Advogado
Júnior Assunto: Interpretação de textos.
A energia elétrica deve ter um reajuste de 43,4% em 2015 fechado, informou o Banco Central
nesta quarta-feira (24), por meio do relatório de inflação do segundo trimestre deste ano. A
última previsão do BC para o aumento da energia elétrica neste ano foi feita duas semanas atrás.
Naquele momento, o BC previa um aumento menor: de 41% em 2015.
A estimativa de alta no preço da energia elétrica em 2015 reflete do repasse às tarifas do
custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento
Energético (CDE).
O governo anunciou, no início deste ano, que não pretende mais fazer repasses à CDE – um
fundo do setor por meio do qual são realizadas ações públicas – em 2015, antes estimados em
R$ 9 bilhões. Com a decisão do governo, as contas de luz dos brasileiros podem sofrer em 2015,
ao todo, aumentos ainda superiores aos registrados no ano passado.
O custo de produção de eletricidade no país vem aumentando principalmente desde o final
de 2012, com a queda acentuada no armazenamento de água nos reservatórios das principais
hidrelétricas do país.
Para poupar água dessas represas, o país vem desde aquela época usando mais
termelétricas, que funcionam por meio da queima de combustíveis e, por isso, geram energia
mais cara. Isso encarece as contas de luz.
Entretanto, também contribui para o aumento de custos no setor elétrico o plano anunciado
pelo governo ao final de 2012 e que levou à redução das contas de luz em 20%.
Para chegar a esse resultado, o governo antecipou a renovação das concessões de geradoras
(usinas hidrelétricas) e transmissoras de energia que, por conta disso, precisaram receber
indenização por investimentos feitos e que não haviam sido totalmente pagos até então. Essas
indenizações ainda estão sendo pagas, justamente via CDE.
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2015 - COPEL -
Administrador Junior Assunto: Interpretação de textos.
No trecho “[...] o país vem desde aquela época usando mais termelétricas,
que funcionam por meio da queima de combustíveis e, por isso, geram energia mais
cara. Isso encarece as contas de luz”, a expressão “aquela época” retoma “o final de
2012” (com a queda acentuada no armazenamento de água nos reservatórios das
principais hidrelétricas do país), no parágrafo anterior.
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2015 - COPEL - Técnico de
Segurança do Trabalho Assunto: Crase.
Chama ___ atenção que tantas pequenas e médias empresas desperdicem suas chances
enviando propostas mal redigidas ou inadequadas para potenciais clientes que ___
requisitam. Muitos empreendedores não dão ___ devida atenção ___ esse trabalho, que
___ vezes é entregue ___ funcionários menos qualificados.
a) à – às – a – à – as – a.
b) a – as – a – a – às – a.
c) a – as – à – a – às – a.
d) a – às – à – à – as – à.
e) à – as – à – a – às – à.
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2015 - COPEL - Técnico de
Segurança do Trabalho Assunto: Sintaxe, Uso dos conectivos.
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2015 - COPEL - Advogado
Júnior Assunto: Interpretação de Textos ,Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de
Texto
101. Em entrevista à Revista Istoé, o médico infectologista Artur Timerman, que trabalha
com o combate à Aids no país e é autor de um livro sobre o assunto, fala sobre a história
da prevenção e tratamento dessa doença. Quanto a um trecho dessa entrevista, numere
a coluna da direita, relacionando as respostas com as respectivas perguntas.
( ) As pessoas precisam saber que existem mais de 300 mil pessoas vivendo com o vírus
do HIV no Brasil sem Saber. O aumento do número de casos tem a ver com o fato de a
população ter baixado a guarda em relação à prevenção.
( ) Estamos vivendo um momento em que as autoridades inauguram placas dizendo que
vão tratar todo mundo, mas o último boletim do Ministério da Saúde diz que o Brasil tem
300 mil pessoas que estão vivendo com o HIV e não sabem.
( ) O País está na contramão do mundo. O programa foi ótimo, mas está ficando para trás.
Hoje o Brasil está defasado no combate à Aids. Não prevenimos, não fazemos o
diagnóstico e não tratamos direito. Assinale a alternativa que apresenta a numeração
correta da coluna da direita, de cima para baixo.
a) 2 – 1 – 3.
b) 1 – 3 – 2.
c) 3 – 2 – 1.
d) 3 – 1 – 2.
e) 1 – 2 – 3.
Saúde diz que o Brasil tem 300 mil pessoas que estão vivendo com o HIV e não
sabem.
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2015 - COPEL -
Administrador JuniorvAssunto: Interpretação de Textos, Coesão e coerência.
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2015 - COPEL -
Administrador JuniorvAssunto: Crase.
103. A partir da explicação dada pelo autor, considere o uso do acento indicador de crase
nas seguintes afirmativas:
a) 1 e 3 apenas.
b) 3 e 4 apenas.
c) 1, 3 e 4 apenas.
d) 3 e 5 apenas.
e) 2, 3 e 5 apenas.
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2015 - COPEL -
Administrador Junior Assunto: Interpretação de textos.
104. Assinale a alternativa que apresenta o sinônimo correto para a expressão “reflete do”
na seguinte passagem: “A estimativa de alta no preço da energia elétrica em 2015 reflete
do repasse às tarifas do custo de operações de financiamento” (segundo parágrafo).
a) “...decorre do...”
b) “...reforça o...”.
c) “...impulsiona o...”.
d) “...justifica o...”.
e) “...garante o...”.
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2015 - ITAIPU
BINACIONAL - Técnico Hidrologia Assunto: Sintaxe, Concordância verbal, Concordância
nominal
105. Considere o texto a seguir: Um dos estereótipos sobre meninas é a ideia de que seriam
naturalmente menos _________ em Matemática. Os campos das Ciências Exatas, como
Engenharia e Informática, _____ o problema crônico de _________ poucas mulheres – no
Google, por exemplo, menos de 20% dos funcionários técnicos ______ do sexo feminino. A
justificativa das empresas é a pouca quantidade de mulheres ________ nessas
áreas. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas, na ordem em que
aparecem no texto.
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2015 - COPEL - Técnico de
Segurança do Trabalho I Assunto: Interpretação de textos.
106. O site Hypeness entrevistou Robin Rice, escritora que tem se dedicado a denunciar os
padrões de beleza inalcançáveis veiculados pela mídia e mostrar, através de campanhas,
que o que é considerado não padrão também pode ser bonito. Quanto a um trecho dessa
entrevista, numere a coluna da direita, relacionando as respostas com as respectivas
perguntas.
1. Como é que a forma como uma mulher vê o próprio corpo influencia todas as esferas
da sua vida?
( ) Se elas se permitirem ser derrotadas pelos padrões impossíveis – coisa que a maioria
faz –, então sim. Mulheres preocupadas com a sua beleza não aproveitam toda a beleza
que as rodeia. Elas não estão arriscando ser vistas e ouvidas, coisa que é muito
necessária para um mundo bonito.
( ) Em uma cultura em que o corpo e a beleza são saudados como o “sucesso” mais
importante para uma mulher, não há nada que não toque a sua autoimagem e imagem
corporal. Está lá quando ela acorda e sai pela porta para ir trabalhar, e lá quando ela
volta para casa para se despir e descontrair. Afeta seu orçamento e posição social. Está
em toda a parte.
( ) Existe preconceito contra qualquer coisa que não seja perfeita. Quando estamos
inseguros, nós julgamos. Essa é a forma de descobrir se estamos realmente em perigo ou
não. É natural. Para travar isso, temos de permitir mais segurança, aceitando a beleza
em todas as idades, tamanhos e cores de pele.
a) 2 – 1 – 3.
b) 1 – 3 – 2.
c) 3 – 2 – 1.
d) 3 – 1 – 2.
e) 1 – 2 – 3.
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2015 - COPEL -
Administrador Junior Assunto: Pontuação, Uso das aspas ,Interpretação de Textos
No título do texto, as aspas foram empregadas para indicar o uso do termo feito
por outra pessoa (Caetano), que não o autor do texto.
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2015 - COPEL - Técnico
Administrativo Assunto: Interpretação de textos.
No começo do mês, estive em Nova York. Durante as semanas que antecederam a viagem,
fui anotando dicas de amigos em folhas de caderno, guardanapos, o que tivesse à mão. Só de “o
melhor hambúrguer do mundo”, consegui umas sete sugestões; de “o cheesecake original”,
quatro; e, com os endereços para comer sanduíches, enchi frente e verso de um papel A4.
Como amizade e comida boa são duas coisas que respeito muito, em dez dias nos Estados
Unidos eu gabaritei as anotações: voltei dois quilos mais gordo e, ainda no avião, fiz a promessa
de, nos próximos seis meses, não chegar a menos de dez metros de uma batata frita.
O que de mais saboroso provei por lá, contudo, não foi fast-food nem era uma especialidade
local. Trata-se de um vegetal. Ou, para ser mais exato, um fruto: uma dádiva dos deuses que,
infelizmente, não a encontramos por aqui. Chama-se tomate.
Assemelha-se bastante, por fora, àquele fruto ao qual, em nosso país, também damos o nome
de tomate, mas uma vez que seus dentes penetram a carne macia, o suco abundante escorre
pelo queixo e o doce naturalmente se mescla ao sal em sua língua, você entende que está diante
de um alimento completamente diferente.
Acontece que a qualidade do tomate está ligada, entre outros fatores, à quantidade de água
nele contida. Quanto mais líquido, mais macio e saboroso. O problema é que a maior presença
de suco aumenta o sabor na mesma medida em que reduz a durabilidade. Os agricultores,
pensando mais na performance de seu produto dentro dos caminhões do que em cima dos
pratos, passaram a priorizar os frutos mais “secos”, foram cruzando-os e manipulando suas
características até que os transformaram nesse tímido vegetal que aguenta todos os trancos da
estrada, dura séculos na geladeira e quase chega a ser crocante em nossos dentes.
Dou-me conta de que há questões mais urgentes a serem tratadas em nosso país: levar água
encanada para cinquenta milhões de pessoas, criar escolas que ensinem a ler e escrever de
verdade, evitar que a gente morra de bala perdida ou picada de mosquito. Mas queria pedir às
autoridades competentes, sejam elas públicas ou privadas, que, depois de resolvidos os pepinos
e descascados os abacaxis, ajudem a plantar tomates de verdade no Brasil. A vida é curta, meus
caros, e não podemos medir esforços para deixá-la mais doce, macia e suculenta.
(Antonio Prata. Fruto proibido. www.estadao.com.br, 13.12.2010. Adaptado)
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Técnico em Gestão
- Assistência Administrativa Assunto: Interpretação de Textos, Denotação e Conotação.
a) Durante as semanas que antecederam a viagem, fui anotando dicas de amigos em folhas
de caderno… (1° parágrafo)
b) O que de mais saboroso provei por lá, contudo, não foi fast-food nem era uma
especialidade local. (3° parágrafo)
c) … os transformaram nesse tímido vegetal que aguenta todos os trancos da estrada,
dura séculos na geladeira e quase chega a ser crocante em nossos dentes. (5° parágrafo)
d) Dou-me conta de que há questões mais urgentes a serem tratadas em nosso país:
levar água encanada para cinquenta milhões de pessoas… (6° parágrafo)
e) A vida é curta, meus caros, e não podemos medir esforços para deixá-la mais doce, macia
e suculenta. (6° parágrafo)
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Técnico em Gestão
- Assistência Administrativa Assunto: Interpretação de Textos, Significação Contextual de
Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.
a) preterir
b) promover.
c) propiciar.
d) prevalecer
e) privar.
No começo do mês, estive em Nova York. Durante as semanas que antecederam a viagem,
fui anotando dicas de amigos em folhas de caderno, guardanapos, o que tivesse à mão. Só de “o
melhor hambúrguer do mundo”, consegui umas sete sugestões; de “o cheesecake original”,
quatro; e, com os endereços para comer sanduíches, enchi frente e verso de um papel A4.
Como amizade e comida boa são duas coisas que respeito muito, em dez dias nos Estados
Unidos eu gabaritei as anotações: voltei dois quilos mais gordo e, ainda no avião, fiz a promessa
de, nos próximos seis meses, não chegar a menos de dez metros de uma batata frita.
O que de mais saboroso provei por lá, contudo, não foi fast-food nem era uma especialidade
local. Trata-se de um vegetal. Ou, para ser mais exato, um fruto: uma dádiva dos deuses que,
infelizmente, não a encontramos por aqui. Chama-se tomate.
Assemelha-se bastante, por fora, àquele fruto ao qual, em nosso país, também damos o nome
de tomate, mas uma vez que seus dentes penetram a carne macia, o suco abundante escorre
pelo queixo e o doce naturalmente se mescla ao sal em sua língua, você entende que está diante
de um alimento completamente diferente.
Acontece que a qualidade do tomate está ligada, entre outros fatores, à quantidade de água
nele contida. Quanto mais líquido, mais macio e saboroso. O problema é que a maior presença
de suco aumenta o sabor na mesma medida em que reduz a durabilidade. Os agricultores,
pensando mais na performance de seu produto dentro dos caminhões do que em cima dos
pratos, passaram a priorizar os frutos mais “secos”, foram cruzando-os e manipulando suas
características até que os transformaram nesse tímido vegetal que aguenta todos os trancos da
estrada, dura séculos na geladeira e quase chega a ser crocante em nossos dentes.
Dou-me conta de que há questões mais urgentes a serem tratadas em nosso país: levar água
encanada para cinquenta milhões de pessoas, criar escolas que ensinem a ler e escrever de
verdade, evitar que a gente morra de bala perdida ou picada de mosquito. Mas queria pedir às
autoridades competentes, sejam elas públicas ou privadas, que, depois de resolvidos os pepinos
e descascados os abacaxis, ajudem a plantar tomates de verdade no Brasil. A vida é curta, meus
caros, e não podemos medir esforços para deixá-la mais doce, macia e suculenta.
(Antonio Prata. Fruto proibido. www.estadao.com.br, 13.12.2010. Adaptado)
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Técnico em Gestão
-Assistência Administrativa Assunto: Interpretação de Textos, Noções Gerais de
Compreensão e Interpretação de Texto.
a) traça uma relação apropriada entre os hábitos alimentares pouco saudáveis dos norte-
americanos e os modos de produção agrícola daquele país.
b) enaltece as técnicas utilizadas em laboratórios para criar alimentos mais resistentes e
mais saborosos.
c) tem grande apreço pelas amizades, sobretudo quando essas dão boas dicas de lugares
onde se pode experimentar uma boa comida.
d) seguiu o conselho de alguns amigos apenas, preferindo frequentar lugares ainda
desconhecidos por ele mesmo e pelos amigos.
e) tem consciência da importância de se resolver problemas sociais no Brasil, como aqueles
que afetam a saúde e a educação.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Técnico em Gestão
-Assistência Administrativa Assunto: Interpretação de Textos, Noções Gerais de
Compreensão e Interpretação de Texto.
e) INCORRETA. O autor do texto decidiu abolir a batata frita pelo prazo de seis
meses.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Técnico em Gestão
- Assistência Administrativa Assunto: Interpretação de textos.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Técnico em Gestão
- Assistência Administrativa Assunto: concordância verbal e concordância nominal
a) Na ligação de Calvin para Susi, houveram muitas perguntas feitas por Calvin.
b) “Foi eu que ligou para Susi”, disse Calvin preocupado para sua mãe.
c) A conta telefônica eram só ligações do Calvin para a Susi.
d) As crianças pediram à professora que as liberassem do trabalho.
e) Eu tirava cópias de quaisquer livro que estavam esgotados.
Reescrita correta: Na ligação de Calvin para Susi, houve muitas perguntas feitas
por Calvin.
Reescrita correta: “Foi eu quem ligou para Susi”, disse Calvin preocupado para
sua mãe.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Técnico em Gestão
- Assistência Administrativa Assunto: Uso dos conectivos, Morfologia: advérbio.
115. Com relação ao trecho do último quadro “Como eu odeio garotas”, assinale a
alternativa em que o vocábulo como foi empregado com valor equivalente.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Técnico em Gestão
- Assistência Administrativa Assunto: Interpretação de textos, Uso dos conectivos.
116. O vocábulo enquanto, no terceiro quadro, pode ser substituído sem prejuízo do
sentido e da correção gramatical por:
a) No tempo em que
b) À medida que
c) Durante
d) Na medida em que
e) Na qualidade de
Na frase “Enquanto estiver lá, será que dava para pesquisar também [...]“, o
vocábulo “enquanto” foi empregado com valor semântico de natureza adverbial
temporal.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Técnico em Gestão
- Assistência Administrativa Assunto: Interpretação de textos
117. De acordo com a norma-padrão de pontuação, uma palavra que poderia estar
entre vírgulas, no terceiro quadro, é
a) lá.
b) pesquisar.
c) também.
d) importantes.
e) não.
Na frase “Enquanto estiver lá, será que dava para pesquisar também sobre
morcegos e tirar cópias de tudo que você encontrar e, quem sabe, sublinhar as partes
importantes para mim e resumir? Assim eu não vou ter que ler tudo”, a palavra que
poderia estar entre vírgulas, sem prejuízo para a norma-padrão de pontuação, é
“também”, uma vez que se trata de um advérbio de inclusão.
Marco Neves
Nós e os brasileiros
Alguns de nós, mais inclinados para a pureza, reclamamos muito por causa da suposta
brasileirização da cultura portuguesa, a começar no excesso de telenovelas brasileiras (tópico
na moda há uns anos, entretanto apagado por via duma dieta prolongada de novelas da TVI) e
a terminar no horror ao Acordo Ortográfico, para muitos uma cedência imperdoável da nossa
alma linguística ao Brasil.
Outros de nós gostamos do Brasil porque nos dá uma sensação de grandeza, chamemos-lhe
lusofonia ou a tal pátria que é a língua portuguesa. Sem o Brasil, a lusofonia seria uns
pedacinhos de terra europeus e africanos. Quem gosta de sentir uma identidade mais misturada
em direcção ao sul gosta muito do Brasil e não se importa com miscigenações culturais e
linguísticas. Fica até aliviado, que isto da pureza cansa muito.
Há ainda quem misture um pouco as coisas e goste de pensar que os brasileiros falem a nossa
língua, mas gostava mais se não tivessem esse desplante de a falar doutra maneira.
Para o mal e para o bem, o Brasil é uma das balizas da nossa identidade: pelo medo ou pelo
fascínio, está bem presente nas discussões sobre o que é ser português.
Ora, para os brasileiros, somos pouco mais do que um povo europeu como os outros (que
por obra do mero acaso lhes deu o nome à língua e aparece nos livros de história). Enfim,
também lhes demos alguns imigrantes, umas boas anedotas e, agora, alguns actores
desempoeirados. Pouco mais do que isso.
Os brasileiros conhecem Portugal, até têm avós transmontanos, mas estamos longe de ser
uma das balizas da identidade brasileira. Somos uma curiosidade histórica.
A língua portuguesa é parte, claro, da identidade brasileira, mas sem que por isso os
brasileiros sintam uma ligação especial ao longínquo país donde a língua veio (e donde vieram
os brasileiros quase todos, claro). Para os brasileiros, o nome da língua é um pormenor: o
importante é não ser a mesma língua dos vizinhos.
Em suma, o que para nós é um foco de tensão identitária, para eles não aquece nem arrefece.
Os galegos e nós
Ora, curiosamente, há um povo que parece ter uma relação conosco parecida com esta nossa
relação com os brasileiros: os galegos.
Sim, os galegos olham para Portugal e sabem que a relação com o vizinho do sul é
significativa: seja para se afastarem e ficarem imersos na nação espanhola, seja para se
afirmarem como algo diferente dos restantes espanhóis.
Mesmo na ortografia da língua, os galegos têm este foco de tensão: ou se aproximam dos
espanhóis, com “ñ” e tudo o mais, ou se aproximam de nós, com os “nh” e outros que tais.
Por cá, ignoramos olimpicamente as questões existenciais dos galegos. Sim, conhecemos a
Galiza, sabemos que é uma região dos nossos vizinhos, e até sabemos que há por lá uma outra
língua, que mal sabemos reconhecer (na escrita até vemos algumas parecenças com o
português, mas quando os galegos falam soa tudo a espanhol e pronto). Para lá desses factos
soltos, a Galiza não entra no radar dos portugueses.
É assim na cabeça dos portugueses – tal como muitos brasileiros nem sabem que os
portugueses têm outro sotaque, poucos portugueses sabem que o galego tem uma relação tão
íntima com o português.
Talvez fosse engraçado começarmos a virar a nossa atenção também para os vizinhos de
cima. A Galiza é essa curiosa região espanhola onde vemos muito de Portugal, mas com alguma
distorção, o que nos dá aquela vertigem de espelho ondulado. É como se voltássemos à nossa
terra muitos anos depois: reconhecemos algumas coisas, outras são-nos estranhas, mas há uma
mistura de conforto e diferença que sabe bem.
leitores portugueses que ultrapassam certos bloqueios mentais e começam a ler literatura
brasileira, para lá dos lugares comuns dos medos e dos fascínios.
(Disponível em: <https://medium.com/tribo-humana/os-brasileiros-os-galegos-e-os-portugueses-6668256cb8f7>. Acesso em 30/06/2015.)
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2015 - ITAIPU
BINACIONAL - Sistema de Informação ou Ciências da Computação - Auditoria
Assunto: Interpretação de Textos, Significação Contextual de Palavras e Expressões.
Sinônimos e Antônimos, Coesão e coerência.
118. Com base no texto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes
afirmativas:
( ) Em cada um dos títulos, “nós" faz referência a todos os falantes da língua portuguesa.
( ) A expressão “não aquece nem arrefece" (linha 23) tem o mesmo significado que a
expressão “não fede nem cheira".
Afirmativa 4: A expressão “não aquece nem arrefece" (linha 23) tem o mesmo
significado que a expressão “não fede nem cheira".
Análise: as duas expressões indicam o mesmo valor semântico (sentido).
Resposta: verdadeira.
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2015 - ITAIPU
BINACIONAL - Sistema de Informação ou Ciências da Computação - Auditoria Assunto:
Interpretação de Textos,
a) explica como barreiras culturais têm criado obstáculos para uma aproximação
linguística entre portugueses, brasileiros e galegos.
b) reivindica a precedência de Portugal como elemento balizador da identidade cultural
tanto do Brasil quanto da Galícia.
c) descreve semelhanças entre as línguas de portugueses, galegos e brasileiros, de modo a
demonstrar sua unidade identitária.
d) lamenta o afastamento cultural entre países cujas línguas têm profundas semelhanças.
e) defende a integração linguística dos três povos como condição para o fortalecimento da
lusofonia.
Além disso, no período “Para o mal e para o bem, o Brasil é uma das balizas da
nossa identidade: pelo medo ou pelo fascínio, está bem presente nas discussões
sobre o que é ser português”, depreende-se que o Brasil influencia na identidade de
Portugal e está bem presente nas discussões que definem o que é ser “português”.
No entanto, o contrário não pode ser afirmado, os brasileiros conhecem Portugal, até
têm avós transmontanos, mas Portugal está longe de ser uma das balizas da
identidade brasileira.
1 Depois da onda de protestos que tomou conta do Brasil em junho, e à beira de várias
manifestações contra o Mundial de
2 futebol sob o lema “Não Vai Ter Copa”, a Presidente da República do Brasil, Dilma Rousseff,
está agora a tentar gerir novos
3 movimentos de massas, os "rolezinhos" – encontros organizados em centros comerciais por
jovens através de redes sociais.
4 "Rolezinho" é o diminutivo de "rolê", palavra que quer dizer "encontro", "passeio".
5 Numa página do Facebook de um rolezinho marcado para dia 25, um utilizador, Mário
Rocha, descrevia: “Rolezinho é o
6 flashmob de pobre. A principal diferença é logicamente a cor e a quantidade de dinheiro na
conta bancária. A ideia é simples: nas
7 redes sociais, jovens, que geralmente são negros, funkeiros e ‘favelados’, combinam um
encontro dentro de algum shopping da
8 cidade, e, estando lá, eles passeiam em grupos cantando suas músicas preferidas. Quando a
classe média branca vê aquele mar
9 de negros ‘invadindo’ o shopping, já pensa que são assaltantes, estupradores, ladrões...”
10 (...)
11 A polêmica dos rolezinhos saltou com ainda mais intensidade para os jornais no fim de
semana passado, depois de vários
12 centros comerciais em São Paulo terem fechado as portas e controlado as entradas e saídas
de jovens, tendo alguns conseguido
13 que a Justiça os apoiasse e ameaçasse com uma multa de 10 mil reais a quem participasse.
No sábado, imagens de portas fechadas
14 do shopping JK Iguatemi, em pleno centro da cidade, começaram a circular nas redes sociais
e deram origem a críticas de que se
15 estava perante um apartheid, pois os jovens participantes seriam na maioria negros e de
classe social baixa. (...)
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2014 - ITAIPU
BINACIONAL - Administração Assunto: Interpretação de textos.
1. Se o vocábulo “ainda” (linha 11) fosse deslocado para após “os jornais” (linha 11),
haveria mudança do sentido básico da sentença.
2. A expressão “está agora a tentar gerir” (linha 2) tem como equivalente, no português
brasileiro, “tenta gerir, no momento”.
3. O conteúdo relacionado pelos vocábulos “quando” (linha 8) e “já” (linha 9) implica
julgamentos apressados feitos pelas pessoas.
Afirmativa 1: Se o vocábulo “ainda” (linha 11) fosse deslocado para após “os
jornais” (linha 11), haveria mudança do sentido básico da sentença.
Análise: o deslocamento do vocábulo “ainda” altera o sentido da frase, uma
vez que com o deslocamento, interferiria no sentido de “no fim de semana passado”.
Resposta: verdadeira.
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2014 - ITAIPU
BINACIONAL - Administração Assunto: Interpretação de textos.
27 “curto”, desejo afirmar minha existência, mas eu menos existo do que penso que possa
existir. Se alguém me “curte”, posso adquirir
28 certeza de que estou no mundo e me encher de felicidade com o elogio, mas não há como
verificar a veracidade dele e, assim, se
29 eu pensar demais nisso, mergulho na frustração e na sensação de vazio existencial. E se o
mundo existe só porque todos se “curtem”
30 mutuamente, então ele virou um círculo vicioso de aprovações que o levarão
inevitavelmente ao caos. O mundo, em suma, não
31 pode existir fora do moto perpétuo da troca infinita de elogios e aprovações. Quem curte não
curte algo, mas curte o próprio ato de
32 curtir. Esse mundo paralelo peculiar se destruiria se houvesse contradições, confrontos e
refutações. As redes sociais deram origem
33 a universos de consenso absoluto. De minha parte, não curto, logo desisto.
(Adaptado de Revista Época, 01/08/13, Ed. Globo. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/luis-antonio-
giron/noticia/2013/08/bcurtoblogo-existo.html). Acesso em 27 de fevereiro de 2014.
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2014 - ITAIPU
BINACIONAL - Administração Assunto: Interpretação de textos.
( ) Em “põe em xeque o mundo que o cerca” (linhas 4 e 5), os dois vocábulos sublinhados
têm a mesma função gramatical.
( ) O vocábulo “dele” (linha 28) retoma a palavra “elogio” (linha 28).
( ) Em “mas não o é para muita gente” (linha 14), o referente do vocábulo “o” é a
obviedade anteriormente referida.
( ) O vocábulo “o” (linha 30) retoma “círculo vicioso” (linha 30).
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) F–V–F–V
b) F – V – V – F.
c) V – V – F – V.
d) F – F – V – V.
e) V – F – V – F.
Análise: Na frase “Se alguém me “curte”, posso adquirir certeza de que estou
no mundo e me encher de felicidade com o elogio, mas não há como verificar a
veracidade dele”, o vocábulo “dele” retoma “elogio”.
Resposta: verdadeira.
Afirmativa 4: O vocábulo “o” (linha 30) retoma “círculo vicioso” (linha 30).
Análise: Na frase “E se o mundo existe só porque todos se “curtem”
mutuamente, então ele virou um círculo vicioso de aprovações que o levarão
inevitavelmente ao caos”, o vocábulo “o” retoma “mundo”.
Resposta: falsa.
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2014 - ITAIPU
BINACIONAL - Administração Assunto: Interpretação de textos, Uso dos conectivos.
a) por isso.
b) portanto.
c) visto que.
d) se bem que.
e) no entanto.
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2014 - ITAIPU
BINACIONAL - Administração Assunto: Interpretação de textos.
a) CORRETA. O autor do texto apresenta como tema central as mudanças que o ato de
“curtir” no Facebook influenciaram no modo como as pessoas encaram o mundo, os outros e
a si mesmos. Nesse contexto, o “eu” real deu lugar ao “perfil”, e as “curtidas” se tornaram
uma forma de provar a sua existência e ter certeza de que pertence ao mundo.
c) INCORRETA. O efeito de simulacro na vida real, gerado pelo modo como se dão as
interações nas redes sociais não é discutido como tema central do texto.
d) INCORRETA. O autor do texto cita que a existência do ego deu lugar, na cultura do
ultraconsumismo e das celebridades, a um outro tipo de pergunta: “Se postei algo no Facebook
e ninguém ‘curtiu’, eu existo?”.
(RE)INVENTOR DA LÂMPADA
Brasileiro criou opção fácil e barata para iluminar casas – e teve sua invenção instalada em
regiões carentes de dezenas de países.
Débora Zanelato
1 Thomas Edison tem um grande fã em Uberaba, Minas Gerais: o mecânico de carros Alfredo
Moser. Em comum com o inventor
2 americano, o mineiro também criou a lâmpada, mas de um jeito diferente. Feita de garrafa
PET com água e uma colher de cloro, a
3 Lâmpada de Moser ilumina a casa sem utilizar energia elétrica, porque funciona como uma
lente, refletindo a luz que vem do Sol.
4 Em 2011, esse modelo de tecnologia verde chamou a atenção da ONG My Shelter Foundation,
que passou a instalar essas lâmpadas
5 em regiões carentes das Filipinas e de outros 15 países. A invenção havia surgido 10 anos
antes, em 2001. Alfredo conta que teve
6 uma conversa marcante com Chico Xavier nas ruas do bairro. “Quando nos despedimos, o
Chico colocou a mão no meu ombro e
7 disse que eu teria uma luz na minha vida, e que essa luz também seria de muita gente”. Foi
naquele ano que, inspirado em uma
8 ideia que não lhe saía da cabeça, Moser inventou a lâmpada. “Em 1974, eu trabalhava em
Brasília e meu chefe me disse que uma
9 garrafa de vidro com água poderia fazer o capim pegar fogo, graças à luz do Sol. Eu nunca me
esqueci daquilo”. Moser estava em
10 sua oficina quando viu um buraco na telha e não tinha como consertar. Aí, pegou uma garrafa
de plástico, cheia de água, para cobrir
11 a falha. “Parecia mágica, a garagem ficou iluminada”, conta. Moser aperfeiçoou a criação
incluindo uma colher de cloro, para deixar
12 a água sempre cristalina, e utilizou uma garrafa de dois litros, aumentando a iluminação. Em
pouco tempo, os vizinhos e até lojas
13 do bairro já estavam com o acessório instalado. Ele só funciona durante o dia, mas é
suficiente para economizar até 30% na conta
14 de luz – além de reutilizar garrafas que iriam para o lixo. Em países pobres, onde sequer há
eletricidade, é uma ajuda ainda maior.
15 Por isso, até 2015, a My Shelter espera beneficiar 1 milhão de pessoas. No Brasil, Moser
tentou levar o projeto adiante, mas nenhuma
16 parceria apareceu. A invenção também não o fez rico, mas ele se diz agradecido pelo que
ganhou. “Meu pai morreu aos 90 anos
17 orgulhoso de mim. E já até chorei de ver que a lâmpada ajudou pessoas de tantos países. Meu
sonho é viajar e agradecer o pessoal
18 que levou a ideia pra frente. Não quero ficar rico, quero colaborar.”
(Disponível em <http://vidasimples.uol.com.br/noticias/compartilhe/reinventor-da-lampada.phtml#.VZ8AXPlViko>. Acesso em
09/07/2015.)
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2014 - ITAIPU
BINACIONAL - Administração Assunto: Interpretação de Textos
125. Com base no texto, identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas
(F):
a) F – V – V – F.
b) V – V – F – F.
c) F – F – V – V.
d) V – F – V – F.
e) V – F – F – V.
É só sair da estação Osasco da CPTM para chegar ao principal polo varejista de rua do
Estado de São Paulo – descontada a 25 de Março, claro.
Os quatro quarteirões fechados para carros que compõem o calçadão da rua Antônio Agú,
em Osasco, concentram 250 lojas e recebem 350 mil pessoas por dia.
Preços competitivos, fácil acesso e alternativa ao trânsito de São Paulo são chamarizes
para consumidores locais, de cidades vizinhas (Barueri, Itapevi e Cotia) e de bairros da zona
oeste paulistana (Butantã e Jaguaré).
A locutora Sonia De Piere, 53, é uma paulistana que prefere comprar em Osasco a
enfrentar o trânsito em direção ao centro de São Paulo. “O estacionamento é mais barato, os
preços são bons, e os supermercados distribuem sacolinha plástica”, resume.
De acordo com a Associação Comercial e Empresarial de Osasco, na época do Natal, o lugar
recebe 1,5 milhão de consumidores/dia. “A posição geográfica ajuda. Osasco era bairro de São
Paulo, e isso colaborou para que o comércio crescesse de maneira vertiginosa”, diz André
Menezes, presidente da entidade.
Ao longo do caminho, uma série de lojas lado a lado supre demandas que vão de flores a
eletrônicos. Há produtos naturais a granel, moda, bijuterias e utensílios para casa, entre outros
itens.
Mas o forte são os calçados. “A cidade é um dos berços da comunidade armênia, que
domina esse mercado”, explica Menezes.
(Amanda Nogueira. Calçadão de Osasco só perde para a 25 de Março em número de lojas. http://especial.folha.uol.com.br, 13.03.2016.
Adaptado)
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP – 2020 – FITO – Técnico em
Gestão – Assistência Administrativa Assunto: Interpretação de Textos, Noções Gerais de
Compreensão e Interpretação de Texto.
126. Há sempre muito tumulto quando ________ pessoas saem ________ compras em épocas
festivas. O ideal seria antecipá-las _________ fim de evitar sufocos.
a) às … às … à
b) às … as … à
c) as … às … a
d) as … as … à
e) às … às … a
O primeiro espaço a ser preenchido refere-se ao sujeito, por isso o termo “as”
tem função somente de artigo definido.
Na segunda lacuna a ser preenchida, o termo anterior é “saem”. “Sair a algum
lugar” é uma locução adverbial de lugar e o termo “compras” é feminino. Em locuções
adverbiais femininas (de tempo, lugar e modo), usa-se crase.
A expressão “a fim de” tem sentido de “com a finalidade de”. Apesar de ser
uma locução (conjuntiva), não se utiliza a crase, pois é seguida pelo termo masculino
“fim”, não se utiliza crase diante de termos masculinos.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP – 2020 – FITO – Técnico em
Gestão – Assistência Administrativa Assunto: Crase.
a) INCORRETA. Neste caso não é possível à utilização do pronome, visto que “chegar”
é verbo intransitivo, não necessita de objeto direto ou indireto, não é possível contraí-lo nesta
situação.
c) INCORRETA. Neste caso também não há presença de objeto direto ou indireto, não
sendo possível a contração.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP – 2020 – FITO – Técnico em
Gestão – Assistência Administrativa Assunto: Interpretação de Textos, Noções Gerais de
Compreensão e Interpretação de Texto.
128. No trecho “Preços competitivos, fácil acesso e alternativa ao trânsito de São Paulo
são chamarizes para consumidores locais…” (3° parágrafo), a vírgula foi empregada pelo
mesmo motivo que no trecho:
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP – 2020 – FITO – Técnico em
Gestão – Assistência Administrativa Assunto: Pontuação, Uso da Vírgula.
a) priva.
b) estabelece.
c) atende.
d) gera.
e) destitui.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP – 2020 – FITO – Técnico em
Gestão – Assistência Administrativa Assunto: Interpretação de Textos, Significação
Contextual de Palavras e Expressões, Sinônimos e Antônimos.
a) a existência de uma estação de trem em Osasco faz com que a cidade seja o maior polo
varejista de São Paulo.
b) a distribuição gratuita de sacolas plásticas no comércio não acontece em muitos
lugares próximos a Osasco.
c) o comércio no calçadão de Osasco é naturalmente aquecido com pouca diferença do
Natal para outras épocas do ano.
d) o centro de São Paulo é uma opção, ainda que com desvantagens, para quem não quer
ir até Osasco para fazer compras.
e) alguns bairros da capital paulista podem ser comparados a algumas cidades da Grande
São Paulo em extensão e número de habitantes.
e) INCORRETA. O texto não traz informações a respeito disso, apenas cita que
Osasco já foi um bairro de São Paulo e que o comércio em Osasco pode atrair
consumidores de alguns bairros da zona oeste paulista, mas não apresenta nenhuma
informação sobre extensão e número de habitantes.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP – 2020 – FITO – Técnico em
Gestão – Assistência Administrativa Assunto: Interpretação de Textos, Noções Gerais de
Compreensão e Interpretação de Texto.
No começo do mês, estive em Nova York. Durante as semanas que antecederam a viagem,
fui anotando dicas de amigos em folhas de caderno, guardanapos, o que tivesse à mão. Só de “o
melhor hambúrguer do mundo”, consegui umas sete sugestões; de “o cheesecake original”,
quatro; e, com os endereços para comer sanduíches, enchi frente e verso de um papel A4.
Como amizade e comida boa são duas coisas que respeito muito, em dez dias nos Estados
Unidos eu gabaritei as anotações: voltei dois quilos mais gordo e, ainda no avião, fiz a promessa
de, nos próximos seis meses, não chegar a menos de dez metros de uma batata frita.
O que de mais saboroso provei por lá, contudo, não foi fast-food nem era uma
especialidade local. Trata-se de um vegetal. Ou, para ser mais exato, um fruto: uma dádiva dos
deuses que, infelizmente, não a encontramos por aqui. Chama-se tomate.
Assemelha-se bastante, por fora, àquele fruto ao qual, em nosso país, também damos o
nome de tomate, mas uma vez que seus dentes penetram a carne macia, o suco abundante
escorre pelo queixo e o doce naturalmente se mescla ao sal em sua língua, você entende que
está diante de um alimento completamente diferente.
Acontece que a qualidade do tomate está ligada, entre outros fatores, à quantidade de
água nele contida. Quanto mais líquido, mais macio e saboroso. O problema é que a maior
presença de suco aumenta o sabor na mesma medida em que reduz a durabilidade. Os
agricultores, pensando mais na performance de seu produto dentro dos caminhões do que em
cima dos pratos, passaram a priorizar os frutos mais “secos”, foram cruzando-os e
manipulando suas características até que os transformaram nesse tímido vegetal que aguenta
todos os trancos da estrada, dura séculos na geladeira e quase chega a ser crocante em nossos
dentes.
Dou-me conta de que há questões mais urgentes a serem tratadas em nosso país: levar
água encanada para cinquenta milhões de pessoas, criar escolas que ensinem a ler e escrever
de verdade, evitar que a gente morra de bala perdida ou picada de mosquito. Mas queria pedir
às autoridades competentes, sejam elas públicas ou privadas, que, depois de resolvidos os
pepinos e descascados os abacaxis, ajudem a plantar tomates de verdade no Brasil. A vida é
curta, meus caros, e não podemos medir esforços para deixá-la mais doce, macia e suculenta.
(Antonio Prata. Fruto proibido. www.estadao.com.br, 13.12.2010. Adaptado)
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP – 2020 – FITO – Técnico em Gestão
– Assistência Administrativa Assunto: Interpretação de Textos, Significação Contextual de
Palavras e Expressões.
a) … uma dádiva dos deuses que, infelizmente, não encontramos-a por aqui.
b) … o suco abundante escorre pelo queixo e o doce naturalmente mescla-se ao sal em sua
língua.
c) … manipulando suas características até que transformaram-nos nesse tímido vegetal…
d) Me dou conta de que há questões mais urgentes a serem tratadas em nosso país…
e) A vida é curta, meus caros, e não podemos medir esforços para a deixar mais doce…
b) INCORRETA. O pronome “se” também é átono. Pelo fato de o verbo estar precedido
de advérbio de modo (naturalmente), o pronome deve ser posicionado antes do verbo. A
sentença correta é: “[...] e o doce naturalmente se mescla ao sal em sua língua.”. Portanto,
novamente uma próclise.
d) INCORRETA. Uma oração não pode iniciar com pronome oblíquo átono, portanto, o
uso correto nesta frase é: “Dou-me”. Quando o pronome é utilizado depois do verbo denomina-
se ênclise.
e) CORRETA. Neste caso, o uso do pronome “a” para substituir a repetição do termo
“vida” foi usado corretamente. Neste caso, há uma próclise.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP – 2020 – FITO – Técnico em Gestão
– Assistência Administrativa Assunto: Morfologia - Pronomes, Colocação Pronominal.
a) Quem vai nos Estados Unidos não pode deixar de provar o cheesecake.
b) Antes da viagem, Antonio estava ávido a provar as especialidades culinárias.
c) Os legumes têm nutrientes a que o corpo não pode abrir mão.
d) Amizade é uma das coisas por que mais prezo na vida.
e) Antonio Prata implicou com os tomates brasileiros por serem inferiores.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP – 2020 – FITO – Técnico em Gestão
– Assistência Administrativa Assunto: Sintaxe, Regência.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP – 2020 – FITO – Técnico em Gestão –
Assistência Administrativa Assunto: Interpretação de Textos, Significação Contextual de Palavras e
Expressões, Sinônimos e Antônimos.
Na terça-feira, Caetano Veloso postou nas redes sociais um vídeo no qual corrige uma
frase escrita pelo pessoal que trabalha com ele.
O trecho era este: “Homenagem à Bituca”. Bituca é o apelido do grande Milton Nascimento.
No vídeo, Caetano não se limita a dizer que o “a” não deve receber o acento grave (ou acento
indicador de crase). O Mestre dá a explicação completa (e perfeita) da questão.
Aproveito o “barulho” que o caso gerou para trocar duas palavras sobre o tema com o caro
leitor. Comecemos pela palavra “crase”, que não vem ao mundo como o nome do acento. De
origem grega, “crase” significa “fusão, mistura”. Ao pé da letra, pode-se dizer que Coca-Cola com
rum ou leite com groselha são casos de crase, já que são fusões.
Em gramática, crase vem a ser a fusão de duas vogais iguais, o que ocorre, por exemplo,
na evolução de muitas palavras do latim para o português. Quer um exemplo? O verbo “ler”.
Sim, o verbo “ler”. Na evolução do latim para o português, saímos de “legere” e chegamos a “ler”,
mas antes passamos por “leer” (que, por sinal, foi a forma que se fixou no espanhol, outra língua
neolatina). Na evolução de “leer” para “ler”, as duas vogais se fundiram numa só, o que
caracteriza a crase.
Como se vê, pode-se dizer que ocorreu crase na evolução de “legere” para “ler”. Esse caso
de crase não é marcado com o acento grave.
Hoje em dia, quando se fala de crase, pensa-se basicamente na fusão da preposição “a”
com um segundo “a”, que quase sempre é artigo definido feminino (atenção: “quase sempre”
não equivale a “sempre”). Quando se escreve algo como “Você já foi à Bahia?”, por exemplo,
emprega-se o acento grave para indicar a crase que de fato ocorre: a preposição “a”, regida pelo
verbo “ir” (ir A algum lugar), funde-se com o artigo feminino “a”, exigido por “Bahia” (“Gosto
muito dA Bahia”; “Ele mora nA Bahia”).
No caso da construção corrigida por Caetano (“Homenagem à Bituca”), é óbvio que o
acento indicador de crase é mais do que inadequado, já que no trecho só existe um “a”, a
preposição “a”, regida pelo substantivo “homenagem”; por ser substantivo masculino, “Bituca”
obviamente rejeita o artigo feminino.
Os erros no emprego do acento grave são muitos e frequentes. Quer uma bela lista? Lá vai:
“traje à rigor”, “Viajou à convite de...”, “carro à álcool/gás”, “Vender à prazo”, “à 100 metros”,
“Vem à público”, “ir à pé”, “sal à gosto”, “Vale à pena ir lá”, “Parabéns à você”, “Atendimento à
clientes” etc., etc., etc.
Alguns gênios sugerem pura e simplesmente a eliminação do acento grave. Lamento
informar que a língua portuguesa escrita não sobrevive sem esse acento. [...]
Em tempo: como nada é tão ruim que não possa piorar, alguém postou no YouTube o
depoimento de Caetano com este título: “Caetano Veloso grava vídeo repreendendo sua própria
equipe de internet por mal uso da crase”. “Mal uso”? Não seria “mau uso”? Elaiá! É isso.
a) O articulista defende que o acento grave seja usado para todos os casos de crase em
português, como o verbo “ler”.
b) A palavra “gênios”, no nono parágrafo, indica apreço pelos proponentes da eliminação
da crase.
c) O uso da crase na frase “Passei a tarde na casa dela” mudaria o sentido do que está
sendo dito.
d) “Bituca” também é substantivo feminino em português, o que torna correta a utilização
do acento grave em “favor lançar às bitucas na lixeira”.
e) O depoimento do último parágrafo indica que nem mesmo Caetano Veloso escapa de
cometer erros na utilização do acento grave indicando crase.
a) INCORRETA. O texto explica que crase, de acordo com sua origem latina,
significa “fusão”, citando como exemplo a palavra ler, que se originou do termo
“legere”, tornou-se “leer” e modificou-se para “ler”. Mas, quando conclui a explicação
deste exemplo, o autor diz: “Esse caso de crase não é marcado com acento grave.”.
Portanto, o articulista não defende uso do acento em “ler”, somente cita que este é
um caso de fusão entre vogais.
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC – UFPR – COPEL – Administrador
Junior – Analista de Sistemas Júnior – Engenheiro Civil Júnior – Advogado Júnior Assunto:
Crase.
136.Em entrevista à Revista Istoé, o médico infectologista Artur Timerman, que trabalha
com o combate à Aids no país e é autor de um livro sobre o assunto, fala sobre a história
da prevenção e tratamento dessa doença. Quanto a um trecho dessa entrevista, numere
a coluna da direita, relacionando as respostas com as respectivas perguntas.
( ) As pessoas precisam saber que existem mais de 300 mil pessoas vivendo com o vírus
do HIV no Brasil sem saber. O aumento do número de casos tem a ver com o fato de a
população ter baixado a guarda em relação à prevenção.
( ) Estamos vivendo um momento em que as autoridades inauguram placas dizendo que
vão tratar todo mundo, mas o último boletim do Ministério da Saúde diz que o Brasil tem
300 mil pessoas que estão vivendo com o HIV e não sabem.
( ) O País está na contramão do mundo. O programa foi ótimo, mas está ficando para trás.
Hoje o Brasil está defasado no combate à Aids. Não prevenimos, não fazemos o
diagnóstico e não tratamos direito.
a) 2 – 1 – 3.
b) 1 – 3 – 2.
c) 3 – 2 – 1.
d) 3 – 1 – 2.
e) 1 – 2 – 3.
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC – UFPR – COPEL – Administrador
Junior – Analista de Sistemas Júnior – Engenheiro Civil Júnior Assunto: Interpretação de
Textos.
A energia elétrica deve ter um reajuste de 43,4% em 2015 fechado, informou o Banco
Central nesta quarta-feira (24), por meio do relatório de inflação do segundo trimestre deste
ano. A última previsão do BC para o aumento da energia elétrica neste ano foi feita duas
semanas atrás. Naquele momento, o BC previa um aumento menor: de 41% em 2015.
A estimativa de alta no preço da energia elétrica em 2015 reflete do repasse às tarifas do
custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento
Energético (CDE).
O governo anunciou, no início deste ano, que não pretende mais fazer repasses à CDE –
um fundo do setor por meio do qual são realizadas ações públicas – em 2015, antes estimados
em R$ 9 bilhões. Com a decisão do governo, as contas de luz dos brasileiros podem sofrer em
2015, ao todo, aumentos ainda superiores aos registrados no ano passado.
O custo de produção de eletricidade no país vem aumentando principalmente desde o
final de 2012, com a queda acentuada no armazenamento de água nos reservatórios das
principais hidrelétricas do país.
Para poupar água dessas represas, o país vem desde aquela época usando mais
termelétricas, que funcionam por meio da queima de combustíveis e, por isso, geram energia
mais cara. Isso encarece as contas de luz.
Entretanto, também contribui para o aumento de custos no setor elétrico o plano
anunciado pelo governo ao final de 2012 e que levou à redução das contas de luz em 20%.
Para chegar a esse resultado, o governo antecipou a renovação das concessões de
geradoras (usinas hidrelétricas) e transmissoras de energia que, por conta disso, precisaram
receber indenização por investimentos feitos e que não haviam sido totalmente pagos até então.
Essas indenizações ainda estão sendo pagas, justamente via CDE.
(Do G1, em Brasília, 24/06/2015, adaptado de <http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/06/energia-eletrica-deve-subir-434-em-2015-
estima-banco-central.html> .)
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC – UFPR – COPEL – Administrador
Junior – Engenheiro Civil Júnior – Advogado Júnior Assunto: Interpretação de Textos,
Gêneros Textuais.
Com base nos seus elementos verbais e não verbais, é correto afirmar que a tira:
a) salienta a posição dos intelectuais que gostam de manter diálogos sobre livros literários.
b) ironiza a postura de alguns intelectuais que se colocam como referência daquilo que
deve ser consumido.
c) satiriza a posição de pessoas que restringem sua leitura unicamente ao tipo livro de que
gostam.
d) critica a falta de interesse das pessoas em se dedicar mais à leitura de livros.
e) problematiza a falta de leitura das pessoas, independentemente da classe social de que
fazem parte.
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC – UFPR – 2015 – ITAIPU
BINACIONAL – Sistema de Informação ou Ciências da Computação – Auditoria – Engenharia
Civil – Pedagogia – Ciências Contábeis – Engenharia Hídrica, Engenharia Ambiental ou
Engenharia Civil Assunto:
a) 1 – 3 – 4 – 2.
b) 4 – 2 – 3 – 1.
c) 2 – 3 – 1 – 4.
d) 2 – 1 – 4 – 3.
e) 4 – 2 – 1 – 3.
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC – UFPR – 2015 – ITAIPU
BINACIONAL – Sistema de Informação ou Ciências da Computação – Auditoria – Engenharia
Civil – Pedagogia – Ciências Contábeis – Engenharia Hídrica, Engenharia Ambiental ou
Engenharia Civil Assunto:
1. Como o senhor vê os livros de autoajuda que prometem reprogramar a mente dos leitores?
2. A mente humana ainda está evoluindo?
3. Estaríamos próximos, assim, do limite de nosso desenvolvimento cultural e tecnológico?
( ) Uma boa aposta é dizer que não. Certamente o processo de evolução não apresenta o
mesmo ímpeto de cerca de 100.000 anos atrás, quando surgiram os primeiros crânios
modernos.
( ) Algumas abordagens são inofensivas, mas há muita bobagem por aí. É lixo puro tudo que
tem a ver com regressão a vidas passadas, tudo que tem a ver com carma, tudo que tem a ver
com aconselhamento sobre a criação de filhos.
( ) Não, ainda há muito a explorar na mente humana, e é certo que nossa cultura e tecnologia
evoluirão drasticamente.
a) 3 – 1 – 2.
b) 3 – 2 – 1.
c) 1 – 3 – 2.
d) 2 – 3 – 1.
e) 2 – 1 – 3.
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC – UFPR – 2015 – ITAIPU
BINACIONAL – Sistema de Informação ou Ciências da Computação – Auditoria – Engenharia
Civil – Pedagogia – Ciências Contábeis – Engenharia Hídrica, Engenharia Ambiental ou
Engenharia Civil Assunto:
Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto.
a) O professor Kangni Alem escreveu Escravos, onde retrata um pouco da realidade entre
o final do século XVIII e o início do século XIX, que algumas das revoltas negras, como a
dos Malês, por exemplo, explodiu no Brasil, gerando uma histeria antinegros pelas
colônias.
b) O professor Kangni Alem escreveu Escravos, em que retrata um pouco da realidade entre
o final do século XVIII e o início do século XIX, quando algumas das revoltas negras, como
a dos Malês, por exemplo, explodiram no Brasil, gerando uma histeria antinegros pelas
colônias.
c) O professor Kangni Alem escreveu Escravos, que retrata um pouco da realidade entre o
final do século XVIII e o início do século XIX, onde algumas das revoltas negras, como a
dos Malês, por exemplo, explodiram no Brasil, gerando uma histeria antinegros pelas
colônias.
d) O professor Kangni Alem escreveu Escravos, em cujo retrata um pouco da realidade
entre o final do século XVIII e o início do século XIX, que algumas das revoltas negras,
como a dos Malês, por exemplo, explodiram no Brasil, gerando uma histeria antinegros
pelas colônias.
e) O professor Kangni Alem escreveu Escravos, onde retrata um pouco da realidade entre
o final do século XVIII e o início do século XIX, em que algumas das revoltas negras, como
a dos Malês, por exemplo, explodiu no Brasil, gerando uma histeria antinegros pelas
colônias.
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC – UFPR – 2015 – ITAIPU
BINACIONAL – Sistema de Informação ou Ciências da Computação – Auditoria – Engenharia
Civil – Pedagogia – Ciências Contábeis – Engenharia Hídrica, Engenharia Ambiental ou
Engenharia Civil Assunto: Morfologia - Pronomes, Pronomes relativos.
em intensa agregação; [...]”. O ponto e vírgula neste caso, é utilizado para separar
orações coordenadas, em que já se utilizou a vírgula.
A frase continua: “[...] hoje, (vírgula usada para enfatizar) vive-se – não em
todos os lugares, (vírgula utilizada para enfatizar) é bom ressaltar – de modo
individual, (vírgula usada para realçar) até isolado.”. O travessão é utilizado para
separar frases explicativas ou intercaladas, podendo, às vezes, substituir os
parênteses, vírgula e dois pontos.
A alternativa (B) está incorreta, pois, não apresenta pausas e nem o uso
vírgulas nas conjunções e pronomes indicados, as orações tornam-se longas,
podendo gerar alteração do significado.
Já a alternativa (E) utiliza o ponto de interrogação, formulando uma pergunta.
No entanto, a pergunta e sua resposta são confusas. É utilizada a pontuação de forma
incorreta, o que pode agregar sentidos diversos as orações.
Portanto, a alternativa que apresenta coerência e utilização correta da
pontuação é a alternativa (C).
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC – UFPR – 2015 – ITAIPU
BINACIONAL – Sistema de Informação ou Ciências da Computação – Auditoria – Engenharia
Civil – Pedagogia – Ciências Contábeis – Engenharia Hídrica, Engenharia Ambiental ou
Engenharia Civil Assunto: Pontuação, Uso da Vírgula, Uso dos dois-pontos, Travessão.
a) 3 apenas.
b) 1 e 2 apenas.
c) 1 e 3 apenas.
d) 2 e 3 apenas.
e) 1, 2 e 3.
a) Calvin não consegue se expressar como gostaria quando fala com garotas.
b) o tigre está confiante de que Calvin conseguiu o que queria.
c) a história se passa numa época em que ainda não existia a internet.
d) Susi se interessa por elefantes e fará uma pesquisa sobre eles.
e) Calvin e Susi têm de fazer um mesmo trabalho sobre assuntos diferentes.
b) INCORRETA. Não, pois sua pergunta foi: “E aí, como foi?”, demonstrando assim que
tem dúvidas, não sabe o resultado e nem tem expectativas.
c) INCORRETA. Essa alternativa pode causar certa confusão, pois, atualmente não é
tão comum as pesquisas serem feitas em bibliotecas, e sim, em computadores com acesso a
internet. No entanto, a tirinha não desenvolve essa temática, nem cita o assunto Internet.
e) CORRETA. É possível concluir que eles farão o mesmo trabalho quando Calvin diz:
“Sabe aquele trabalho que a gente tem que fazer para a escola?”. Quando diz “a gente”,
podemos entender que ambos irão fazer o trabalho. Calvin afirma que seu tema é sobre
morcegos, em seguida pergunta o assunto do trabalho de Susi. O tema dela, elefantes, é
apresentado no segundo balão de fala. Portanto, ambos farão o mesmo trabalho sobre
temáticas diferentes.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP – 2020 – FITO – Técnico em
Gestão – Assistência Administrativa Assunto: Interpretação de Textos.
Os fatos foram opostos – inundação e fogaréu –, e a reação a eles também. Em uma mesma
semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália materializaram o embate que
contrapõe “ambientalistas” a “negacionistas” quando o assunto são as mudanças climáticas que
afetam o planeta. Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de
emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da
Itália, notabilizada por seus canais. Motivo: a maior cheia já registrada nos últimos cinquenta
anos. O nível da água se elevou tanto que agravou a degradação de construções históricas – e,
pior, fez duas vítimas logo nos primeiros dias, mortas em suas casas. As águas subiram quase 2
metros, e ondas de mais de 1 metro e meio atingiram cerca de 85% da cidade. Um horror.
“Pedimos ao governo que nos ajude. O custo será alto. Esse é o resultado da mudança
climática”, escreveu o prefeito nas redes sociais. Um relatório de 2017 de uma Agência Nacional
italiana advertiu que a cidade dos canais ficará submersa até o final deste século se o
aquecimento global não for contido por medidas como as previstas no Acordo de Paris de 2015.
Mas, se em Veneza o Poder Executivo reconheceu publicamente que as inundações
decorriam do peso da interferência humana no clima da Terra, a 16000 quilômetros de lá, outra
catástrofe para o meio ambiente foi definida como “natural” – apesar de seu inédito impacto. O
fogo começou a destruir a mata costeira em regiões muito próximas a Sidney. As labaredas
devastaram cerca de 1000 quilômetros de área florestal, provocando a morte de pessoas e de
animais únicos da fauna do país. Encarando tudo como fenômeno da natureza, o vice-premiê
australiano chamou de “lunáticos” os que acreditam no aquecimento global.
(Sabrina Brito, Entre a água e o fogo. Veja, 20.11.2019. Adaptado)
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Valiprev - SP Prova: VUNESP – 2020 – Valiprev - SP –
Contador – Analista de Benefícios Previdenciários – Assistente Social Assunto:
Interpretação de Textos.
a) O prefeito de Veneza, cujas ruas e praças estão alagadas, fez um apelo às autoridades do
país.
b) O fogo que atingiu à Austrália é atribuído à fenômenos naturais.
c) À partir de quando o homem aprenderá a respeitar espécies que a sobrevivência está
ameaçada?
d) Sem preservar a natureza, à qual é garantia de sua sobrevivência, o homem passará à
viver dias terríveis.
e) Não é possível estimar à tragédia causada pelo fogo cujo consumiu milhares de árvores
na Austrália.
a) CORRETA. O pronome cujo deve ser usado sempre entre dois substantivos,
estabelecendo assim uma relação de posse. Neste caso, como está concordando com
o substantivo feminino Veneza e com os substantivos ruas e praças (plural), sua
concordância fica “cujas”. A regência do verbo “apelar” necessita da preposição “a”
ou “para”. O termo utilizado em seguida é feminino, “as autoridades”. Assim, o termo
regente exige a preposição “a” e o termo regido é palavra feminina que admite o
artigo “a”, portanto, utiliza-se crase.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Valiprev - SP Prova: VUNESP – 2020 – Valiprev - SP –
Contador – Analista de Benefícios Previdenciários – Assistente Social Assunto: Crase.
a) reuniram e afamada.
b) assumiram e ilustre.
c) esclareceram e consagrada.
d) corporificaram e célebre.
e) delimitaram e cercada.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Valiprev - SP Prova: VUNESP – 2020 – Valiprev - SP –
Contador – Analista de Benefícios Previdenciários – Assistente Social Assunto:
Interpretação de Textos, Significação Contextual de Palavras e Expressões, Sinônimos e
Antônimos.
e) INCORRETA. Em expressões como “mais de, menos de, perto de, e cerca
de” o verbo concorda com o numeral que acompanha as expressões. No caso do
numeral mil, não se utiliza o termo “1 mil”. Na frase analisada, quilômetros
acompanha o termo mil, e o verbo deve concordar com ambos. A frase correta é:
“Perto de 1000 quilômetros de área florestal foram destruído pelo fogo.”.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Valiprev - SP Prova: VUNESP – 2020 – Valiprev - SP –
Contador – Analista de Benefícios Previdenciários – Assistente Social Assunto:
Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal.
148.É correto afirmar que, em relação ao assunto de que trata, a autora do texto
A temática abordada na alternativa (C), que diz: “sugere que nada do que
venha a ser feito poderá evitar a repetição dessas catástrofes”, não é tratada no
texto. Assim como, a alternativa (E) que diz: “deixa explícito que sua avaliação dos
eventos não mudará a atitude dos representantes dos países envolvidos”, também
não é abordada no texto.
Em relação à resposta correta, alternativa (D), é possível perceber neste trecho
do texto que a frase “Um horror” é uma reação da autora a citação dos efeitos
causados pela inundação em Veneza. Observe: “O nível da água se elevou tanto que
agravou a degradação de construções históricas – e, pior, fez duas vítimas logo nos
primeiros dias, mortas em suas casas. As águas subiram quase 2 metros, e ondas de
mais de 1 metro e meio atingiram cerca de 85% da cidade. Um horror.”. O uso da
frase “ – e, pior,” também é uma reação da autora. Portanto, a alternativa (D) está
correta.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Valiprev - SP Prova: VUNESP – 2020 – Valiprev - SP –
Contador – Analista de Benefícios Previdenciários – Assistente Social Assunto:
Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto.
a) aos efeitos contrastantes das duas catástrofes que acometeram Veneza e regiões da
Austrália.
b) aos pontos de vista adotados pelas autoridades diante das catástrofes que atingem áreas
de seus respectivos países.
c) à natureza incontrolável da inundação em Veneza, em oposição à possibilidade de
controle do incêndio nas proximidades de Sidney.
d) às diferentes dimensões dos fenômenos naturais que vitimaram pessoas e animais nos
eventos citados.
e) às consequências das mudanças climáticas, reconhecidamente responsáveis pelas duas
tragédias.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Valiprev - SP Prova: VUNESP – 2020 – Valiprev - SP –
Contador – Analista de Benefícios Previdenciários – Assistente Social Assunto:
Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto.
Se a vida é um vale de lágrimas, por que não processar os pais por nos terem trazido ao
mundo?
Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. Primeiro, que é
uma pessoa sã. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27, que tentou
processar os progenitores, segundo o jornal “The Guardian”.
Sim, Samuel confessa que tem uma excelente relação com eles. Mas há, digamos, um
“pecado original” que o rapaz não pode perdoar: ele nasceu sem dar o seu consentimento. Uma
indenização, ainda que simbólica, seria uma forma de fazer doutrina: quando queremos ter
filhos, é importante ter o consentimento deles.
Por essa altura, o leitor inteligente que lê as minhas colunas já deve ter feito uma pergunta
fundamental: como obter esse consentimento? E, já agora, em que fase?
A ciência terá aqui uma palavra importante. Mas, conhecendo o narcisismo da espécie e a
tendência irresistível de marchar pelas causas mais improváveis, não é de excluir que
adolescentes de todas as idades, frustrados com a vida e com a necessidade de escovar os
dentes, encontrem em Raphael Samuel um modelo (de negócio).
Antigamente, os pais poupavam para a universidade dos filhos. Hoje, convém poupar
primeiro para a indenização que eles nos vão pedir.
No limite, ver o filho a pedir uma indenização aos pais por ter nascido faz tanto sentido
como pedir uma indenização ao filho por ele não querer estar cá. Quem disse que só o filho pode
ter razões de queixa?
O problema dos cálculos meramente utilitaristas é que eles são dotados de uma espantosa
flexibilidade. E da mesma forma que os filhos avaliam os seus danos por terem nascido, os pais
podem atuar da mesma forma.
Investiram tudo no delfim – patrimônio genético, tempo, dinheiro, sanidade e
expectativas legítimas de que ele seria um adulto.
Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma
indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.
(João Pereira Coutinho, Alô, filho, você quer mesmo sair? Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 15.11.2019. Adaptado)
GABARITO
1. C 39. D 77. D 115. A
2. C 40. E 78. A 116. A
3. A 41. A 79. E 117. C
4. E 42. C 80. B 118. A
5. D 43. D 81. E 119. D
6. B 44. B 82. B 120. E
7. A 45. D 83. B 121. C
8. C 46. C 84. D 122. B
9. E 47. A 85. A 123. C
10. A 48. E 86. B 124. A
11. A 49. B 87. C 125. E
12. B 50. E 88. C 126. C
13. C 51. A 89. D 127. D
14. C 52. C 90. C 128. E
15. B 53. D 91. B 129. C
16. D 54. E 92. E 130. D
17. D 55. C 93. D 131. E
18. A 56. A 94. C 132. E
19. E 57. B 95. D 133. E
20. E 58. E 96. A 134. C
21. B 59. C 97. A 135. C
22. D 60. D 98. D 136. D
23. C 61. B 99. B 137. D
24. C 62. E 100. A 138. B
25. A 63. C 101. D 139. E
26. E 64. D 102. E 140. E
27. C 65. D 103. C 141. B
28. D 66. B 104. A 142. C
29. B 67. C 105. B 143. D
30. C 68. C 106. D 144. E
31. A 69. D 107. B 145. A
32. E 70. B 108. C 146. D
33. E 71. E 109. C 147. B
34. A 72. C 110. A 148. D
35. B 73. E 111. E 149. B
36. A 74. A 112. B 150. E
37. D 75. A 113. B
38. B 76. B 114. C