Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
296/1996
Olá a todos que acompanham o Blog Amanhecer Direito. Hoje trago para
vocês a Lei de interceptação telefônica (Lei. n. 9.296/1996) comentada para
concurso. Essa lei está presente em grande partes dos editais e percebi que é
bastante difícil encontrar na internet um material direcionado para concurso
abordando a lei de interceptação. Confira, abaixo, os comentários ao texto da
lei e também algumas questões de concursos anteriores.
Vamos lá!!!
penal;
www.amanhecerdireito.com.br
Jackson Guasselli Pessoa
Perceba, assim, que a própria Constituição nos informa sobre a
possibilidade de violação do sigilo das comunicações telefônicas, mas adverte
que somente será cabível:
www.amanhecerdireito.com.br
Jackson Guasselli Pessoa
[...]1. É pacífico na jurisprudência do STF o entendimento de que não
há ilicitude em gravação telefônica realizada por um dos
interlocutores sem o conhecimento do outro, podendo ela ser
utilizada como prova em processo judicial.[...] (AI 602724 AgR-
segundo, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma,
julgado em 06/08/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-164
DIVULG 21-08-2013 PUBLIC 22-08-2013).
Veja essa:
www.amanhecerdireito.com.br
Jackson Guasselli Pessoa
Segundo a jurisprudência do STF, a proibição contida na
norma constitucional que estabelece ser inviolável o sigilo
das comunicações telefônicas refere-se à interceptação e à
consequente captação de conversa, por terceira pessoa,
sem a autorização e(ou) o conhecimento dos interlocutores
e interessados na conversa telefônica.
www.amanhecerdireito.com.br
Jackson Guasselli Pessoa
Ponto 3: nos termos do art. 2º, que julgo ser o mais importante de toda a
lei, somente será cabível a interceptação de comunicações telefônicas quando:
a) a prova não possa ser obtida por outro meio. Assim, trata-se de um
meio de prova subsidiário, que somente será cabível se nenhuma outra prova
mostrar-se capaz de elucidar o fato;
Veja essa:
www.amanhecerdireito.com.br
Jackson Guasselli Pessoa
Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser
determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:
I - da autoridade policial, na investigação criminal;
II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na
instrução processual penal.
www.amanhecerdireito.com.br
Jackson Guasselli Pessoa
Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando
também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o
prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a
indispensabilidade do meio de prova.
Veja essa:
www.amanhecerdireito.com.br
Jackson Guasselli Pessoa
Anotações: questão errada. O texto da lei prevê apenas uma prorrogação
(15 + 15), mas o STJ e o STF já pacificaram que é possível a ocorrência de
prorrogações sucessivas, desde que devidamente fundamentadas. Isso se
deve à dificuldade de produção da prova. Imagine uma organização criminosa
com diversas ramificações, por exemplo. Praticamente impossível concluir com
sucesso a interceptação no lapso de 15 + 15 dias.
www.amanhecerdireito.com.br
Jackson Guasselli Pessoa
telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça,
sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.
Pena: reclusão, de dois a quatro anos, e multa.
Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 12. Revogam-se as disposições em contrário.
www.amanhecerdireito.com.br
Jackson Guasselli Pessoa
realizadas. (Precedente do c. STF). (AgRg no HC 251.602/SP, Rel.
Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 02/12/2014, DJe
12/12/2014).
www.amanhecerdireito.com.br
Jackson Guasselli Pessoa
ELETRÔNICO DJe-213 DIVULG 29-10-2014 PUBLIC 30-10-2014).
Veja essas:
www.amanhecerdireito.com.br
Jackson Guasselli Pessoa
I. Admite-se a interceptação telefônica se o fato investigado
constituir infração penal punida, no máximo, com pena de
detenção.
a) II e III.
b) I e II.
c) I e IV.
d) II.
e) III e IV.
www.amanhecerdireito.com.br
Jackson Guasselli Pessoa