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Universidade Federal de Viçosa

Reitora: Nilda de Fátima Ferreira Soares


Vice-Reitor: João Carlos Cardoso Galvão

Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância


Diretora: Silvane Guimarães Silva Gomes

Autores: Silvane Guimarães Silva Gomes Projeto gráfico e Diagramação:


e Maria Veranilda Soares Mota Pedro Eni Lourenço Rodrigues

Colaboradores: Estela da Silva Leonardo, Edição de conteúdo e CopyDesk:


João Batista Mota, Leiliane Sousa Bhering, João Batista Mota
Pedro Eni Lourenço Rodrigues e
Thalita Rodrigues Rossi

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uma licença similar à presente.
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do titular dos direitos autorais.
Apresentação ................................................................................ 3
Trecho da Carta de Paulo Freire aos professores ................................................. 3
Conceitos fundamentais e teorias ................................................... 5
Definição ......................................................................................................... 5
Processo de ensino-aprendizagem passivo ......................................................... 5
Processo de ensino-aprendizagem ativo ............................................................. 6
Outros links importantes ................................................................................. 10
Bibliografia Consultada .................................................................................. 11

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Significado dos ícones da apostila
Para facilitar o seu estudo e a compreensão imediata do conteúdo apresentado, ao
longo de toda a apostila, você vai encontrar essas pequenas figuras ao lado do texto.
Elas têm o objetivo de chamar a sua atenção para determinados trechos do conteúdo,
com uma função específica, como apresentamos a seguir.

Texto em destaque
São definições, conceitos ou afirmações importantes às quais você deve
estar atento. Além de informações pertinentes ao texto, para situá-lo
melhor sobre determinado autor, fato ou época.

Indicação de leitura
Se você quiser complementar ou aprofundar o conteúdo apresentado na
apostila, você terá a indicação de links na internet para acessar vídeos,
artigos, sites e outros conteúdos relacionados ao tema.

Você sabia!
São informações relevantes e fatos curiosos, destacadas do texto, com
objetivo de chamar sua atenção.

Vamos refletir!
Ao ver este ícone, você deverá refletir sobre os aspectos apontados,
relacionando-os com a sua prática profissional e cotidiana.

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Apresentação
Você sabe o que é ou já ouviu falar de metodologia ativa? Para início de conversa, vamos
pensar um pouco sobre esta fala de Paulo Freire: “Sem a curiosidade que me move, que
me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino” (FREIRE, 1996, p. 85). A
partir dessa fala, podemos nos perguntar:
 Qual curiosidade nos move para o processo de ensino-aprendizagem?
 O que nos inquieta dentro da sala de aula?
 Como nós ensinamos? Como os nossos alunos aprendem?

Paulo Freire escreveu muitos livros, dos quais o principal é Pedagogia do Oprimido. Nele,
ele critica o método de ensino que é focado apenas no professor e que não leva em
consideração o estudante. Com isso, ele chamou a atenção para a utilização da meto-
dologia ativa na sala de aula.

Trecho da Carta de Paulo Freire aos professores


quem ousa ensinar do que a significação
crítica desse ato, assim como a significação
igualmente crítica de aprender. É que não
existe ensinar sem aprender e, com isso, eu
quero dizer mais do que diria se dissesse
que o ato de ensinar exige a existência de
quem ensina e de quem aprende. Quero di-
zer que ensinar e aprender se vão dando de
tal maneira que quem ensina aprende, de
um lado, porque reconhece um conheci-
mento antes aprendido e, de outro, por-
que, observado a maneira como a curiosi-
dade do aluno aprendiz trabalha para apre-
ender o ensinando-se, sem o que não o
aprende, o ensinante se ajuda a descobrir
incertezas, acertos, equívocos.
O aprendizado do ensinante ao ensinar não
se dá necessariamente através da retifica-
ção que o aprendiz lhe faça de erros come-
Autor: lézio júnior tidos. O aprendizado do ensinante ao ensi-
nar se verifica à medida em que o ensi-
Nenhum tema mais adequado para consti- nante, humilde, aberto, se ache permanen-
tuir-se em objeto desta primeira carta a temente disponível a repensar o pensado,

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rever-se em suas posições; em que procura indo os caminhos de sua curiosidade – ra-
envolver-se com a curiosidade dos alunos e zão por que seu corpo consciente, sensível,
dos diferentes caminhos e veredas, que ela emocionado, se abre às adivinhações dos
os faz percorrer. Alguns desses caminhos e alunos, à sua ingenuidade e à sua criativi-
algumas dessas veredas, que a curiosidade dade – o ensinante que assim atua tem, no
às vezes quase virgem dos alunos percorre, seu ensinar, um momento rico de seu
estão grávidas de sugestões, de perguntas aprender. O ensinante aprende primeiro a
que não foram percebidas antes pelo ensi- ensinar mas aprende a ensinar ao ensinar
nante. Mas agora, ao ensinar, não como algo que é reaprendido por estar sendo en-
um burocrata da mente, mas reconstru- sinado (FREIRE, 2001).

Indicação de leitura
Ficou interessado em saber mais sobre a metodologia de ensino de Paulo
Freire? Acesse a página do Instituto Paulo Freire:
http://www.paulofreire.org

É disso que vamos tratar neste curso. Pretendemos apresentar conceitos e as possibili-
dades práticas de metodologias ativas para o seu contexto de sala de aula. Não temos
pretensão de esgotar o assunto, até porque não seria possível, dada a criatividade e o
dinamismo de cada professor para explorar possibilidades de envolver seus alunos no
contexto de sala de aula e fora dele. Para isso, vamos focar em responder às seguintes
questões:
 O que é metodologia ativa?
 Quais são os métodos e estratégias que o professor pode usar na sala de aula
visando à aprendizagem ativa?
 Que tipo de atividade o professor pode propor objetivando engajar o aluno
como agente do próprio conhecimento?

Esperamos que esses conceitos iniciais sirvam como um estímulo para você se aprofun-
dar mais nessa temática. Isso porque é um assunto envolvente e desafiador para sua
prática docente.

Bons estudos!

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Conceitos
fundamentais e teorias
Nós, professores, estamos acostumados em sala de aula a ser os detentores do conhe-
cimento. Na maior parte do tempo, nas nossas práticas de ensino, ainda utilizamos me-
todologias comuns ao ensino tradicional, no qual o controle total é do professor, com
as aulas expositivas e a passividade dos estudantes.
Mas, será possível envolver os estudantes em sala de aula, fazendo com que eles sejam
ativos no processo de aprender, ao invés de ficarem apenas ouvindo e fazendo anota-
ções daquilo que o professor fala passivamente?

Definição
A metodologia ativa carrega em si uma concepção educativa pautada no processo de
ação-reflexão-ação, enfaticamente encontrada na obra de Paulo Freire. Para o pesqui-
sador americano Richard Felder, Metodologia Ativa pode ser definida como:

Metodologia Ativa é qualquer situação de aprendizagem que o professor


permite acontecer para envolver os alunos: pedindo que eles façam ou
respondam a perguntas, individualmente ou em pequenos grupos em sala de
aula; que eles façam tarefas e projetos dentro e fora da sala de aula; que eles
realizem experimentos de laboratório.

Assim, metodologia ativa no ensino é qualquer outra coisa que não seja simplesmente
os alunos ficarem sentados em suas carteiras ouvindo e escrevendo passivamente o que
o professor fala.
Bastos (2006) também nos apresenta uma conceituação de metodologias ativas como
“processos interativos de conhecimento, análise, estudos, pesquisas e decisões indivi-
duais ou coletivas, com a finalidade de encontrar soluções para um problema”. Ou seja:
metodologias ativas representam uma proposta metodológica diferente de ensinar, fo-
cada no estudante, e não no professor. Isso significa que ele tem que estar aberto a
modificar sua maneira de ensinar, para que o estudante também mude sua maneira de
aprender.

Processo de ensino-aprendizagem passivo


O processo de ensino-aprendizagem é classificado por muitos pesquisadores como pas-
sivo e ativo. O processo passivo é centrado no professor, com aulas tradicionalmente

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expositivas, nas quais ele apresenta o conteúdo, utilizando-se do quadro de giz ou de
algum aparelho visual, com limitada participação dos alunos. Neste processo, um dos
principais objetivos é cumprir o programa da disciplina, apresentando, da melhor forma
possível, os conteúdos programados para aquela aula. Nesse caso, o professor é o pro-
tagonista. A autora Olga Arantes Pereira, em seu artigo Pedagogia de Projetos, faz o
seguinte esclarecimento:

O que empobrece muito o ato de educar é a quase ausência de propostas


que impliquem atividades desafiadoras aos alunos. Em geral, só lhes cobram
repetições. Dessa forma, eles leem, captam as ideias centrais, escrevem o
que entenderam dos autores e recebem a nota considerada justa, pelo pro-
fessor (PEREIRA, 2004).

Indicação de leitura
Leia o artigo Pedagogia de projetos, da Professora Olga Arantes Pereira e
entenda como é possível ensinar e envolver os alunos de modo que eles sejam
mais participativos e reflexivos. O artigo está disponível em:
http://unifatea.com.br/seer3/index.php/Janus/article/download/107/97/

Processo de ensino-aprendizagem ativo


A partir da noção de atividade, oposta à ideia de recepção passiva, a Escola Nova (ativa)
propôs uma prática pedagógica, na qual os estudantes entravam em contato, de modo
ativo, com a herança da sociedade em que viviam e aprendiam participativamente, por
meio de experiências de trabalho e da vida cotidiana.
Essas ideias surgiram no final do século XIX e se expandiram na primeira metade do sé-
culo XX, formando um movimento que uniu educadores de vários países. Os principais
fundadores da Escola Nova foram Ovide Decroly, Maria Montessori, John Dewey, Celes-
tin Freinet.
Apesar de propostas diferenciadas, eles apresentavam
princípios comuns: a crítica à escola tradicional; a defesa
de uma aprendizagem de formação da criança; a organi-
zação de experiências alternativas; a elaboração de ma-
teriais de ensino concretos e diversificados; a reorgani-
zação de espaço da sala de aula e dos tempos de trabalho
escolar; a utilização do método científico na escola (ob-
Você sabia!
A proposta pedagógica
servação, hipótese, verificação, conclusões). que tentou superar o
No Brasil, os precursores da Escola Nova foram os peda- processo de ensino-
gogos Anísio Teixeira, Lourenço Filho e Fernando de Aze- aprendizagem passivo
vedo. Eles deram origem ao manifesto dos pioneiros da ficou conhecida como
educação em 1932. Escola Nova.

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Indicação de leitura
Para saber mais sobre esse assunto, procure ler o texto Metodologias de
ensino: ontem e hoje, escrito pelo consultor em tecnologia educacional
Carlos Sanches, disponível em: http://www.arede.inf.br/metodologias-de-
ensino-ontem-e-hoje/

Ao estudar com mais profundidade as correntes pedagógicas do final do século XIX, per-
cebemos que há semelhanças com as propostas pedagógicas da atualidade, considera-
das inovadoras. Ao ler o documento Manifesto dos pioneiros da educação nova desta-
camos a seguinte parte:

O que distingue da escola tradicional a escola nova não é, de fato, a predo-


minância dos trabalhos de base manual e corporal, mas a presença, em to-
das as suas atividades, do fator psicobiológico do interesse, que é a primeira
condição de uma atividade espontânea e o estímulo constante ao educando
(criança, adolescente ou jovem) a buscar todos os recursos ao seu alcance,
graças à força de atração das necessidades profundamente sentidas. (...) A
escola deve utilizar todos os recursos formidáveis, como a imprensa, o disco,
o cinema e o rádio. (Manifesto dos pioneiros da educação nova, 1932, p. 196)

O que chama a atenção é que, já naquela época, a preocupação dos educadores do ma-
nifesto era com uma educação para despertar o interesse do aluno. Ao mesmo tempo,
eles também se preocupavam com a motivação para a aprendizagem conectados com a
realidade, incentivando o uso de tecnologias da época no processo de ensino-aprendi-
zagem (rádio, cinema, imprensa) que envolvesse o aluno. Portanto, há muitas seme-
lhanças com as propostas atuais. Hoje, o que se estimula é explorar as tecnologias em
sala de aula aliadas a uma metodologia que envolva o aluno.

Indicação de leitura
Para ler o Manifesto dos pioneiros da educação nova, acesse o link:
http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/22e/doc1_22e.pdf
Você também pode assistir um vídeo sobre o Manifesto, disponível em:
https://youtu.be/zAV1T1H1WCw

Esses educadores problematizaram o papel do educador, do educando, da organização


do trabalho pedagógico e construíram um compromisso com a transformação da escola.
Apesar das críticas, muitas características da pedagogia centrada no professor, conhe-
cida como Pedagogia Tradicional, ainda estão presentes no cotidiano escolar.
A busca de superação desse modelo, iniciado pela Escola Nova, baseia-se na concepção
de processo de aprendizagem ativa como oposto ao processo tradicional de ensino. O
estudante assume uma postura ativa em relação ao seu aprendizado, por meio de situ-
ações-problemas, que são desafiadoras: é o que Libâneo (1991) define como estudo
ativo. Para o autor, o estudo se converte numa necessidade para o aluno, exigindo dele
condições internas e externas, mediadas pelo professor:

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Mesmo que o professor estabeleça ótimos objetivos, selecione conteúdos
significativos e empregue uma variedade de métodos e técnicas, se não con-
seguir suscitar no aluno o desejo de aprender, nada disso funcionará. O aluno
se empenha quando percebe a necessidade e importância do estudo, quando
sente que está progredindo, quando as tarefas escolares lhe dão satisfação
(LIBÂNEO, 1994, p. 108).

Assim, podemos dizer que a quase ausência de propostas que impliquem atividades de-
safiadoras para os alunos é o que empobrece o trabalho na sala de aula. Portanto, pro-
cesso ativo é aquele no qual o professor envolve os estudantes, fazendo com que eles
participem ativamente, levando-os a desenvolver conceitos e a contextualizar sobre o
que estão aprendendo.
Observe a imagem e reflita sobre a cena apresentada.

Tirinha tecnologia e sala de aula


Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/blogs/wp-content/uploads/sites/19/import/tirinha_tecnolo-
gia_sala_de_aula.jpg/

Apenas para esclarecer: não estamos pregando um retorno à Escola Nova, do ensino
centrado no aluno. Temos avançado e entendemos, hoje, que o professor não é apenas
um facilitador da aprendizagem. Ele tem um papel central no processo de ensino: é o
maestro da sala de aula. É ele que encaminha o processo de aprendizagem, ou seja,
processo de aquisição do conhecimento.
Fernando Becker (1993), no livro Epistemologia do professor: o cotidiano da escola, es-
clarece as diferenças entre essas pedagogias, ao mesmo tempo em que defende que
uma postura docente democrática é incompatível com a permanência de posturas tra-
dicionais ou escolanovistas.

Indicação de leitura
Para conhecer melhor quem foram os principais integrantes do movimento
Escola Nova, acesse o link:
https://educador.brasilescola.uol.com.br/gestao-educacional/escola-
nova.html

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A proposta educacional democrática implica a superação de tais modelos. Superação no
sentido de que o conhecimento é uma construção que acontece na interação do orga-
nismo com o meio ambiente, do sujeito com o objeto, do indivíduo com a sociedade.
Essa interação constitui o pressuposto do discurso e da prática de relações democráticas
na escola.
Para melhor entendimento, veja algumas características diferenciadoras das pedagogias
apresentadas por Becker:

Pedagogia centrada no professor: Tende a valorizar relações hierárquicas que, em


nome da transmissão do conhecimento, acabam por produzir ditadores, por um lado, e
indivíduos subservientes e anulados em sua capacidade criativa, por outro.
Pedagogia centrada no aluno: Pretende enfrentar os desmandos autoritários do mo-
delo anterior. Em que, ações espontâneas e insights perspectivos é tudo o que se espera
do aluno.
Pedagogia baseada na relação: Tende a des-absolitizar os polos da relação pedagógica,
dialetizando-os. Nenhum dos polos dispõem de hegemonia prévia. O professor traz sua
bagagem, o aluno também traz a sua. Na medida dessa relação, professor e aluno cons-
troem conhecimento.

O modelo ainda utilizado na maioria das salas de aula, centrado em um professor trans-
mitindo conteúdos para os alunos, numa relação horizontal, foi criado num tempo que
não corresponde à conjuntura atual e, portanto, não atende mais às nossas necessida-
des. Precisamos pensar a escola como um espaço integrado, e não como a soma de salas
de aula. É preciso pensá-la como espaços de compartilhamento do conhecimento, com
professores planejando e trabalhando em conjunto, tendo em vista as muitas possibili-
dades educativas presentes no entorno da escola.

Indicação de leitura
O livro Volta ao mundo em 13 escolas é resultado de um percurso pelos cinco
continentes em busca de novos olhares para a educação contemporânea.
Link de acesso: http://educacaosec21.org.br/wp-
content/uploads/2013/10/131015_Volta_ao_mundo_em_13_escolas.pdf

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Desafio dos educadores:
Encontrar formas para, de modo efetivo, viabilizar a formação do sujeito
como ser ético, histórico, pensante, humanizado.
Esse desafio se faz presente no discurso educacional, e o (a) professor (a) é
apresentado (a) como o (a) personagem principal.
Isso solicita uma formação docente que promova uma mudança de postura
diante do educando - sujeito em formação. Solicita, também, destacar que o
conhecimento é necessário para que o ser humano exerça a sua autonomia e
sua cidadania, permita conhecer, criticar e transformar a realidade.

Hoje, com o desenvolvimento da tecnologia, o professor tem nas mãos as ferramentas


necessárias para concretizar o ideário pedagógico com o qual tem sonhado desde a Es-
cola Nova: desenvolver um trabalho de ensino individualizado, com possibilidades pe-
dagógicas diferenciadas e autonomia dos educandos, entre outras.
Diversas pesquisas têm apontado teorias essenciais para a construção de um processo
ativo de ensino-aprendizagem. Dentre elas, destacamos a Teoria das Inteligências Múl-
tiplas, de Howard Gardner; a Teoria dos Estilos de Aprendizagem, na abordagem de
Richard Felder, e as bases teóricas da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP),
Aprendizagem Baseada em Projetos e Aprendizagem Baseada em Pesquisa. Vale res-
saltar ainda a teoria da Pedagogia da Problematização, elaborada pelo patrono da edu-
cação brasileira, Paulo Freire.

Outros links importantes


Além das indicações de vídeos e artigos ao longo desta unidade, deixamos aqui mais
algumas sugestões de materiais adicionais que vão enriquecer o seu aprendizado. Assim
como todos os outros materiais complementares, eles estão disponíveis também na Bi-
blioteca do curso.
Vale a pena assistir ao filme Educadores brasileiros, com 27 minutos de duração.
Nele, são apresentadas a biografia e a obra de grandes teóricos da educação no
Brasil. Disponível em: https://youtu.be/GyaFU0cNKig

Conheça o livro fotobiográfico de Paulo Freire no site:


http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/video/livro_fotobiografico.pdf

A Educopédia é uma plataforma on-line colaborativa de aulas digitais e um


recurso educacional aberto, que inclui planos de aula e apresentações voltadas
para professores Acesse em: http://www.educopedia.com.br

Não deixe de acessar também a Educoteca, a biblioteca digital da Educopédia,


que disponibiliza vários livros interativos: http://educoteca.educopedia.com.br

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Bibliografia Consultada
BASTOS, C. C. Metodologias ativas. 2006. Disponível em:
http://educacaoemedicina.blogspot.com.br/2006/02/metodologias-ativas.html.

BECKER, F. A epistemologia do professor: o cotidiano da escola. 6. ed. Petrópolis, RJ:


Vozes, 1993.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia – Saberes necessários à prática educativa, 1996, p.


85.

FREIRE, Paulo. Carta de Paulo Freire aos professores. Estudos avançados, v. 15, n. 42,
p. 259-268, 2001. Disponível em: Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ea/v15n42/v15n42a13.pdf.

GRAVATÁ, A.; PIZA, C.; MAYUMI, C.; SHIMAHARA, E. Volta ao mundo em 13 escolas:
Sinais do futuro no presente. São Paulo: Fundação Telefônica: AG, p. 288, 2013.
Disponível em: http://educacaosec21.org.br/wp-
content/uploads/2013/10/131015_Volta_ao_mundo_em_13_escolas.pdf.

LIBÂNEO, J. C. Didática. 14ª Edição. São Paulo: Cortez, 1994.

O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. Revista HISTEDBR On-line, Campinas.


Número Especial, p.188–204, ago. 2006.

PEREIRA, O. A. Pedagogia de Projetos. Revista de pesquisa científica – Fatea. Janus,


Lorena, ano 1, nº 1, 2º semestre de 2004.

SANCHES, C. Metodologias de ensino: ontem e hoje. AREDE Educa. Disponível em:


http://www.arede.inf.br/metodologias-de-ensino-ontem-e-hoje/.

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