Você está na página 1de 33

A astrologia esotérica constitui uma nova abordagem da astrologia.

[1][2] É baseada nos ensinamentos


da teosofista inglesa Alice Bailey, os quais, segundo ela, lhe foram transmitidos por seu mestre Djwhal
Khul, o Tibetano, e revelados em seus numerosos escritos sobre Esoterismo.[3] Os astrólogos esotéricos,
seguidores dos ensinamentos de Bailey, baseiam seu trabalho tipicamente nos cinco volumes de sua
obra Um Tratado sobre os Sete Raios[4][5], especialmente no volume III com foco em astrologia.[6][nota 1]
A astrologia esotérica propicia um retorno a um conhecimento milenar que relacionava as constelações
ao nosso sistema solar, dava atenção à natureza do Zodíaco e instruía a humanidade sobre os inter-
relacionamentos básicos que governam e controlam o mundo fenomenal e o mundo subjetivo [2][7],
personificados por exemplo, na figura da esfinge, símbolo da união do espírito com a matéria, remontando
a uma época longínqua em que a astrologia considerava Leão e Virgem como um único signo.[2][8]

Esfinge de Gizé:símbolo da união de Leão (espírito) e Virgem (matéria) como um único signo na antiguidade

A astrologia esotérica opera do plano universal ao particular e do geral ao específico, ao contrário da


astrologia tradicional que inverte esta ordem e enfatiza o horóscopo pessoal e o destino individual em
lugar de enfatizar as grandes energias cujas fontes são responsáveis pela manifestação do específico.
Dessa forma, as constelações, os sistemas solares, os planetas, os reinos da natureza e o homem
microscópico constituem o resultado da atividade e da manifestação da energia de certas Vidas que
atuam no campo etérico ou éter do espaço. O espaço é considerado portanto, uma entidade, e é com a
vida desta entidade, com suas forças e energias, seus impulsos e ritmos, seus ciclos e estações que a
astrologia esotérica se importa [2][9].

Influências cósmicas
A astrologia esotérica considera as seguintes fontes principais de influências cósmicas sobre a vida
planetária na Terra e que produzem efeitos definidos sobre o homem e a humanidade como um todo.[2][10]

Imagem fotográfica de Sirius A e B, Hubble.

 A constelação de Ursa Major.


 As "Sete Irmãs" das Plêiades.
 A estrela Sirius.
 Os sete sistemas solares, incluindo o nosso sistema solar.
 Os sete planetas sagrados (Mercúrio, Vênus, Marte Júpiter, Saturno, Urano e Netuno).
 Os cinco planetas não-sagrados (Sol (encobrindo um planeta oculto), Lua (encobrindo um
planeta oculto), Terra, Marte e Plutão).
 Os sete centros planetários.
 Os sete centros de força no corpo etérico humano.
 As doze constelações zodiacais.
A estas, agregam-se outros fluxos de energia vindos das estrelas Betelgeuse e Antares, e de outros
imensos sóis e sistemas solares que afetam a vida planetária na Terra através das constelações
do Zodíaco, além da própria radiação da Terra.[2][11]

Os sete raios[editar | editar código-fonte]


Origem[editar | editar código-fonte]
Existem duas constelações ao redor das quais nosso universo aparentemente gira e que representam
Deus, o macrocosmo: Ursa Major e Plêiades[12]. Considera-se que as sete estrelas que compõem a
constelação de Ursa Major, conhecidas na Índia como os "Sete Rishis", possuem um princípio masculino
(+), e geram sete forças cósmicas denominadas Sete Raios [13] ou os "Sete Espíritos diante do trono de
Deus"[14][15]

Ursa major e os "Sete Rishis"

Pleiades, NASA

Classificação[editar | editar código-fonte]
Os três primeiros raios são chamados "Raios de Aspecto", e os quatro subsequentes, "Raios de Atributo",
a saber:[14][15]

 Raio I - Raio da Vontade, Propósito ou Poder ou o Raio da Vontade de Deus.


 Raio II - Raio do Amor-Sabedoria ou o Raio do Amor de Deus.
 Raio III - Raio da Inteligência Ativa ou o Raio da Mente de Deus.
 Raio IV - Raio da Harmonia através do Conflito, influenciando a humanidade significativamente.
 Raio V - Raio do Conhecimento Concreto, extremamente potente nos tempos atuais.
 Raio VI - Raio da Devoção ou Idealismo, produzindo as ideologias existentes.
 Raio VII - Raio da Ordem Cerimonial, produzindo as novas formas da civilização.

Transmissão[editar | editar código-fonte]
As energias unidas das três constelações Ursa Major, Plêiades e Sirius que controlam e energizam o
nosso sistema solar operam através dos sete raios, e estes, por sua vez, expressam-se por intermédio
das doze constelações zodiacais que formam a grande roda zodiacal. Tais energias, em seguida, são
incorporadas pelos sete planetas sagrados (protótipos dos Sete Rishis da constelação de Ursa Major) e
são representadas na Terra pelos sete Espíritos diante do trono de Deus (símbolo da síntese)[2][16]. No
momento em que estas energias alcançam a Terra, ocorre uma junção de três grupos de padrões
energéticos: dos raios, dos planetas e dos signos zodiacais. Estas energias passam a emanar então,
através dos sete centros (ou chakras) planetários principais, situados em diferentes regiões do globo,
influenciando a humanidade[13].
Toda esta relação constitui a base da chamada "Ciência dos Triângulos" e da própria astrologia esotérica,
unindo os raios, as constelações, seus planetas regentes e a Terra numa grande síntese de energias. Ela
incorpora nosso sistema solar a um todo maior, e nosso pequeno planeta ao sistema solar[2][17].
Assim, os sete raios penetram, expressam-se e são transmitidos através das seguintes constelações /
planetas:[2][18]
 Raio I - Áries, Leão e Capricórnio / Vulcano e Plutão
Áries é o ponto mais potente e ativo e a fonte a energia inicial, produzindo a Nova Era.

 Raio II - Gêmeos, Virgem e Peixes / Júpiter e Sol


Virgem produz a atividade crescente do princípio Crístico no coração da humanidade.
Gêmeos é o ponto inativo do triângulo, apesar de ainda se encontrar potente sob o ângulo esotérico do
discípulo ou iniciado.

 Raio III - Câncer, Libra e Capricórnio / Saturno e Terra


Câncer causa o movimento das massas em direção à liberdade, liberação e luz.

 Raio IV - Touro, Escorpião e Sagitário / Mercúrio e Lua (encobrindo um planeta oculto)


O Raio IV é relativamente inativo.
Escorpião produz os testes e provações da humanidade, o discípulo do mundo.

 Raio V - Leão, Sagitário e Aquário / Vênus


Leão produz individualismo e autoconsciência.
Aquário tornar-se-á o ponto de controle quando o Sol adentrar mais no signo de Aquário.

 Raio VI - Virgem, Sagitário e Peixes / Netuno e Marte


Sagitário produz o esforço centrado do discípulo do mundo.

 Raio VII - Áries, Câncer e Capricórnio / Urano´


Áries é o ponto mais potente e ativo.
Capricórnio produz iniciação e a superação do materialismo.

Os três centros planetários[editar | editar código-fonte]

Shamballa

A vida que dá forma e anima a Terra e que constitui o chamado Logos planetário, integra o planeta numa
totalidade e flui através de todas as formas - grandes ou pequenas. É no coração deste vasto oceano de
energias que se encontra aquela Consciência cósmica à Qual damos o nome de Sanat Kumara, o Senhor
do Mundo. Esse grande Centro de Existência atua através de um triângulo de energias ou através de
centros menores, cada qual se expressando ativamente por intermédio de um dos três Raios maiores. O
Centro criado pelo Raio I da Vontade ou Poder é chamado Shamballa e sua principal atividade consiste
em conferir, distribuir e circular o princípio básico da própria vida em cada forma existente no Logos
planetário. O segundo Centro é criado pelo Raio II do Amor-Sabedoria - a energia básica que trouxe à
existência todo o universo manifestado, pois é a energia do Aspecto Construtor. A ele dá-se o nome
de Hierarquia. Sua principal atividade relaciona-se com o desenvolvimento da consciência do planeta, e,
portanto, de todas as formas de vida que nele vivem. O terceiro Centro é o Reino Humano, manifestado
por intermédio da energia do Raio III da Inteligência Ativa. Tem como principal função a criação inteligente
e como função secundária, fazer o segundo e o terceiro Centros interagirem entre si, além de exercer
controle progressivo sobre os reinos subumanos e promover a interação destes. A Hierarquia existe no
plano búdico, o primeiro dos éteres cósmicos, e opera daí, impressionando a matéria mental. Shamballa
atua nos níveis dos três éteres superiores, enquanto a Humanidade atua principalmente nos três mundos
do plano físico cósmico denso.[7]
Existem quatro outros centros, e estes, em conjunto com os três acima, constituem os sete centros, ou os
sete pontos focais planetários de energia, que condicionam a manifestação corpórea do Logos planetário.
Através deles, Sanat Kumara, o Senhor do Mundo, operando a partir de Seu Próprio nível num plano
cósmico e através de Sua divina personalidade, aplica Seus propósitos sobre a Terra.[19]

Os centros de força ou chakras humanos

Resposta do ser humano[editar | editar código-fonte]


No homem - o microcosmo - existem os mesmos centros de força, que atuam como recipientes da
energia que emana dos sete centros planetários, condicionando a expressão do homem nos três mundos
(físico, astral e mental), tornando-o o que ele é em qualquer determinado momento enquanto encarnado,
e indicando (pelo efeito ou ausência de efeito sobre seus centros ou chakras) seu ponto de evolução.
[19]
 Estes centros de força ou chakras situam-se no corpo etérico[13] - um corpo considerado bem próximo
ao corpo físico[20], constituído pelas forças que possibilitam o desenvolvimento de todos os processos
vitais: crescimento celular, regeneração e reprodução, entre outros[21], além de ser o agente da
consciência e o transmissor da energia dos vários aspectos subjetivos do homem e do ambiente onde ele
se encontra. É importante ressaltar que o corpo etérico individual não constitui um veículo humano isolado
e separado, mas sim, uma parte integral do corpo etérico da humanidade. Por sua vez, a humanidade,
através de seu corpo etérico, constitui uma parte integral do corpo etérico planetário, o qual não é
separado dos corpos etéricos dos outros planetas: todos eles em sua totalidade, junto com o corpo etérico
do sol constituem o corpo etérico do sistema solar, o qual é ligado aos corpos etéricos dos seis sistemas
solares que, junto com o nosso sistema solar, formam uma unidade cósmica, na qual chegam energias e
forças vindas de certas constelações.[2][22].
Os quatro centros de força humanos acima do diafragma (cardíaco, laríngeo, ajna e coronário) são
basicamente centros de recepção. Os centros de força ou chakras abaixo do diafragma (básico, sacro,
plexo solar e do baço) são galvanizados pelos quatro centros superiores de recepção, revelando
magnetismo físico e personalidade, cuja influência atua até o momento em que ocorre uma reversão na
passagem do ser humano - como alma - ao redor do Zodíaco. Este processo é simbolizado pela
revolução do sol ao redor do zodíaco de Áries através de Peixes ao invés do movimento inverso, de Áries
através de Touro. Isto é repetido no aparato humano, e os quatro centros inferiores eventualmente
retornam o que receberam, fazendo com que os centros acima do diafragma tornem-se rádio-ativos,
dinâmicos e magnéticos. Trata-se de um estudo oculto intrincado que tem a ver com a resposta do corpo
etérico às energias transmitidas, e que liga numa fase final o centro mais inferior na base da coluna ao
centro mais superior na cabeça. No macrocosmo imediato, esta fase final corresponde à ligação da Terra
com o Sol.[2][23]
A resposta e a sensibilidade do ser humano ao impacto das energias cósmicas vão depender portanto, da
natureza do aparato.[2][24] Assim, pode-se postular que:[2][25]
1. A humanidade não desenvolvida é basicamente condicionada na vida e nas circunstâncias pela
influência do Zodíaco Menor, ou seja, pela posição dos planetas nas doze casas.
2. A humanidade medianamente inteligente, aqueles próximos ao Caminho do Discipulado e os que se
encontram no Caminho Probacionário respondem conscientemente aos:

 Planetas, influenciando a personalidade.


 O signo do Sol, indicando tendências da vida já estabelecidas e que constituem a linha de menor
resistência.
 O signo Ascendente numa pequena proporção. Indica a meta daquele ciclo particular de vida ou
então, de um período de sete vidas. Os dois últimos constituem o Zodíaco Maior (referente à alma).
3. Discípulos e Iniciados respondem conscientemente a todas influências acima, lidando com elas
construtivamente, e começam a responder àquelas forças potentes, porém infinitamente sutis,
transmitidas ao nosso sistema solar pelas constelações de Ursa Maior, Pleiades e da estrela Sirius.
Quatro delas concentram-se nos chakras cardíaco, laríngeo, ajna e coronário, e três mantém-se latentes
na região coronária (a lótus de mil pétalas) até que o indivíduo atinja a terceira iniciação.

Chakra coronário ou lotus de mil pétalas, Rajasthan, século XVIII

Os três Centros planetários têm suas correspondências no corpo etérico humano. Sendo assim, pode-se
dizer que:[7]
1. A energia proveniente de Shamballa utiliza o chakra coronário, a lótus de mil pétalas, quando o homem
está suficientemente desenvolvido espiritualmente. Ele só se torna ativo, portanto, quando
o antahkarana (conexão entre o plano mental e o plano intuitivo ou búdico) está construído ou se acha em
processo de construção.
2. A energia proveniente da Hierarquia utiliza o chakra cardíaco, agente do amor divino e que manifesta a
vontade-para-o-bem, operando através da alma do aspirante ou do discípulo. Isto é possível quando se
alcança, em certa medida, o contato com a alma e o aspirante está em vias de se tornar uma
personalidade fundida com a alma.
3. A energia oriunda do Reino Humano utiliza o chakra laríngeo e atua através da personalidade
integrada, usando-o, portanto, apenas quando atinge um grau relativamente elevado de desenvolvimento.
Este chakra torna-se ativo criativa e espiritualmente a partir do momento em que a natureza inferior tiver
sido, até certo ponto, subordinada à aspiração idealista, que não precisa ser religiosa como costuma
considerar o pensador ortodoxo. Ele deve ser, todavia, o instrumento do homem totalmente integrado
apto a colocar em atividade sua faculdade criadora.
4. O chakra ajna, situado entre as sobrancelhas, atua em conexão com os três centros maiores, como
distribuidor da força da alma e da energia espiritual, provenientes dos centros cardíacos e laríngeo.
5. O agente purificador, transmutador e transmissor das energias de todos os chakras abaixo do
diafragma é o chakra do plexo solar. Por meio dele atua a maioria dos seres humanos. É o centro que
exerce maior controle, seja para a recepção ou para a transmissão de energias; isso ocorre até que o
centro cardíaco desperta e começa a controlar a personalidade.
Vale dizer que a vontade de ser é, sob um ângulo, a energia da imortalidade; é a energia que flui e
funciona através do centro coronário (ou a lótus de mil pétalas), enquanto que a vontade de viver é tida
como o instinto fundamental de auto-preservação e encontra-se concentrada positivamente no centro da
base da coluna vertebral. Esta última relaciona-se com a personalidade e está intimamente ligada ao
desejo, e, portanto, com o centro do plexo solar. Há uma linha direta de energia até hoje não reconhecida
entre o centro da base da coluna vertebral e o do plexo solar. A outra, do centro coronário, relaciona-se
com o homem divino - espiritual e está intimamente ligada à alma e, portanto, com o centro do coração.

 Relação dos Centros de Força (Chakras) Humanos com os Raios e os Planetas Regentes[2]
[26]

Centro de
Raio Homem Comum Discípulos e Iniciados
Força

Coronário I Plutão Vulcano

Ajna V Vênus Vênus

Laríngeo III Terra Saturno

Cardíaco II Sol Júpiter

Plexo Solar VI Marte Netuno

Sacro VII Urano Urano

Básico I Plutão Plutão

Regência planetária[editar | editar código-fonte]


A astrologia esotérica considera dois conjuntos de regentes planetários de acordo com dois tipos de
pessoas:[2][27]

1. Os regentes planetários ortodoxos (adotados pela astrologia tradicional) para o homem comum.
2. Uma nova combinação de regentes (esotéricos) e constelações para discípulos e iniciados.
A tabela a seguir relaciona os signos zodiacais a ambos regentes ortodoxos e esotéricos, e informa os
raios que cada um transmite:[2][28]
Zodíaco, Templo de Shiva, Kanipakam, Índia

Constelaçã
Regente Ortodoxo Raio Regente Esotérico Raio
o

Áries Marte VI Mercúrio IV

Touro Vênus V Vulcano I

Gêmeos Mercúrio IV Vênus V

Câncer Lua IV Netuno VI

Leão Sol II Sol II

Virgem Mercúrio IV Lua IV

Libra Vênus V Urano VII

Escorpião Marte VI Marte VI

Sagitário Júpiter II Terra III

Capricórnio Saturno III Saturno III

Aquário Urano VII Júpiter II

Peixes Júpiter II Plutão I


 Relação ortodoxa dos signos zodiacais com os planetas regentes, expressos pelo homem
comum e pela massa da humanidade:[2][28]

Signo de Áries - Catedral Notre Dame de Chartres, França

Constelaçã Relaciona-se
Regente Ortodoxo Raio
o com

Áries Marte VI Escorpião mesmo regente

Touro Vênus V Libra mesmo regente

Gêmeos Mercúrio IV Virgem mesmo regente

Câncer Lua IV -

Leão Sol II -

Virgem Mercúrio IV Gêmeos mesmo regente

Libra Vênus V Touro mesmo regente

Escorpião Marte VI Áries mesmo regente

Sagitário Júpiter II Peixes mesmo regente


Capricórnio Saturno III -

Aquário Urano VII -

Peixes Júpiter II Sagitário mesmo regente

Obs: Todos os raios são aqui representados exceto o Raio I, pois a massa da humanidade move-se
através do horóscopo sem que o aspecto da "Vontade, do Propósito ou do Poder" se expresse.

 Relação não-ortodoxa dos signos zodiacais com os planetas regentes, cujos raios são
expressos pelos discípulos e iniciados:[2][28]

Cristo, os 12 apóstolos e os 12 signos do Zodíaco, Catedral de Svetitskhoveli, Mtskheta, Georgia

Constelaçã Rai Relaciona-se


Regente Esotérico
o o com

Áries Mercúrio IV Virgem mesmo raio

Touro Vulcano I Peixes mesmo raio

Gêmeos Vênus V -

Câncer Netuno VI Escorpião mesmo raio

Leão Sol II Aquário mesmo raio


Virgem Lua IV Áries mesmo raio

Libra Urano VII -

Escorpião Marte VI Câncer mesmo raio

Sagitário Terra III Capricórnio mesmo raio

Capricórnio Saturno III Sagitário mesmo raio

Aquário Júpiter II Leão mesmo raio

Peixes Plutão I Touro mesmo raio

Obs: Os signos de Gêmeos e Libra expressam respectivamente, através de seus regentes esotéricos, os
raios V e VII, mas por algum motivo oculto, eles não se relacionam com qualquer outro signo.

 Regentes Planetários - Homem comum, Discípulo, Hierarquia[2][28]

Zodíaco - mosaico numa sinagoga em Beit Alpha, Israel, século VI.

Constelaçã Discípul
Homem Comum Hierarquia
o o

Áries Marte Mercúrio Urano


Touro Vênus Vulcano Vulcano

Gêmeos Mercúrio Vênus Terra

Câncer Lua Netuno Netuno

Leão Sol Sol Sol

Virgem Mercúrio Lua Júpiter

Libra Vênus Urano Saturno

Escorpião Marte Marte Mercúrio

Sagitário Júpiter Terra Marte

Capricórnio Saturno Saturno Vênus

Aquário Urano Júpiter Lua

Peixes Júpiter Plutão Plutão

Zodíaco e iniciação[editar | editar código-fonte]


O desenvolvimento do ser humano ocorre unicamente através da passagem de um estado de consciência
para outro. É uma sucessão de expansões, o crescimento daquela faculdade de consciência que constitui
a característica predominante do Pensador interior.[29] Ele passa a se ver como parte integrante de um
todo muito mais importante, e seu interesse recai mais na humanidade do que em si mesmo. É o estágio
em que ele, livre e espontaneamente, impõe a força da mente inteligente e coordenada sobre sua
natureza inferior (personalidade) a fim de eliminar medos, tendências separatistas e centradas no ego,
sede de poder, competição e ambição material. O mundo fenomenal já não o interessa. Ele busca agora,
a liberação do eterno ciclo de renascimento e da constante crucificação na matéria, a qual ele se esforça
em utilizar apenas como meio de expressão e de serviço. A personalidade que é individualista,
separatista e autocentrada, retrocede portanto, para o segundo plano, e a alma, não-separatista, com
consciência de grupo e inclusiva, alcança mais e mais o primeiro plano.[2][7] De aspirante, ele passa a
discípulo e, após triunfar muitas batalhas, torna-se um iniciado. Estas três fases (aspirante, discípulo e
iniciado) são percorridas no sentido anti-horário de Áries a Peixes via Touro, ao contrário das massas e
do homem comum, que percorrem o zodíaco no sentido horário, ou seja, de Áries a Touro via Peixes.[30]
Um outro fator a ser considerado no tocante à evolução da vida humana são as "três cruzes": mutável,
fixa e cardinal, a saber:[2][31]
Cristo e os signos da cruz fixa: Touro, Leão, Escorpião (águia) e Aquário (anjo)

 A cruz mutável (Gêmeos e seu oposto Sagitário, Virgem e seu oposto Peixes)

1. Esta é a cruz das quatro energias principais que produzem as circunstâncias condicionadoras
que transformam o homem-animal em aspirante;
2. É portanto, a cruz da personalidade ou do ser humano em desenvolvimento estável e finalmente
integrado. Isto ocorre primeiramente em resposta às circunstâncias, e, mais tarde, por inclinação
à alma;
3. É a cruz das mudanças temporais e temporárias, das variações constantes de ambiente que
levam a alma manifestada na matéria de um extremo de experiência a outro para que a vida
transite entre os pares opostos.

 A cruz fixa (Touro e seu oposto Escorpião, Leão e seu oposto Aquário)

1. Esta é a cruz essencialmente da alma, do ser humano que não reage tão cegamente quanto o
que se encontra na cruz mutável;
2. Por ter atingido mesmo que um breve momento de iluminação ou de intuição espiritual, ele
prossegue firme e irredutível em direção à luz;
3. É a cruz das quatro energias que se mesclam e transmitem as energias do próprio sistema solar
como um todo, pois o homem nesta cruz está se tornando mais e mais consciente de questões
mais relevantes que ele próprio, mais envolventes que seus interesses anteriores e que dizem
respeito à humanidade em sua relação com as forças solares e não apenas com as forças
planetárias;
As cruzes mutável (o ladrão não arrependido), a cruz fixa (o ladrão arrependido) e ao meio, a cruz cardinal (a cruz

do Cristo).

4. As energias desta cruz continuam a estimular resposta no ser humano até o momento da
terceira iniciação.

 A cruz cardinal (Áries e seu oposto Libra, Câncer e seu oposto Capricórnio)

1. Esta é a cruz da Iniciação e de "inícios", dos braços estendidos, do coração aberto e da mente
superior, dos que conhecem e desfrutam a onisciência e a onipresença, e estão em processo de
escalar fases mais sutis de ser, as quais a palavra onipotência descreve apenas parcialmente;
2. As energias da cruz cardinal mesclam-se com as energias às quais pode se dar vagamente o
nome de energias cósmicas, imbuídas da luz dos sete sistemas solares, dos quais o nosso
sistema solar faz parte.
Na crucificação de Cristo no Monte Gólgota, essas três cruzes representam:[2][32]

1. A cruz mutável - o ladrão não arrependido - Humanidade.


2. A cruz fixa - o ladrão arrependido - Hierarquia.
3. A cruz cardinal - a cruz do Cristo - Shamballa.

Os signos[editar | editar código-fonte]
O caminho de Áries a Peixes via Touro ou o caminho do aspirante, do discípulo e do iniciado:[nota 2]

Áries[editar | editar código-fonte]
Sendo regente da cabeça, Áries consequentemente é o signo do pensador. Todos os inícios originam-se
a partir do plano mental na mente do criador, quer seja proveniente de Deus ou da alma do indivíduo. O
universo teve sua origem a partir do pensamento de Deus, o Pensador Cósmico. A alma incorporou-se à
matéria pelo mesmo processo do pensamento. A humanidade ou quarto reino da natureza passou a
existir quando a mente surgiu e diferenciou o homem dos animais. O aspirante inicia seu árduo caminho
pelo zodíaco quando ele realmente se torna o pensador, e, em total consciência, passa a operar como o
juiz de seu próprio destino com um novo interesse e uma nova visão - a de não mais encarnar, e assim,
atingir o reino dos deuses, pois aprendeu com a experiência de muitas vidas pregressas algo a respeito
de sua dualidade, e a não mais satisfazer o aspecto inferior desta, mas sim, ir ao encontro do aspecto
superior, concentrando-se em atividades que promovem o bem comum. Portanto, três importantes
impulsos caracterizam este signo. A característica comum a eles sempre será a de estabelecer novos
inícios. Estes podem ser expressos simplesmente como o impulso de tomar forma, incorporando-se à
matéria, exercer sua própria criatividade em projetos, ou reverter o processo e se concentrar na liberação
da alma da prisão criada pela natureza da forma, o que caracteriza o impulso da ressurreição - remover a
pedra da porta do sepulcro da alma e lutar pela liberdade da humanidade.

Marte, regente da natureza inferior de Áries e que se relaciona com Escorpião.

Desta forma, Áries pode ser definido como o signo da atividade espiritual em germinação, a qual,
posteriormente, leva ao florescimento da alma no signo de Virgem, e ao surgimento do Salvador do
Mundo em Capricórnio e em Peixes.
O regente ortodoxo ou exotérico de Áries é Marte, deus da guerra, e quando a impulsividade toma conta
da personalidade do nativo, suas palavras provenientes de sua natureza inferior, podem ferir e causar
destruição. Por outro lado, se ele já estiver guiado por Mercúrio, seu regente esotérico, suas ideias serão
de profundo caráter construtivo e inspirador. Mercúrio ilumina a mente e é o mediador entre a alma e a
personalidade, sendo denominado "o mensageiro dos deuses". É necessário, portanto, controle sobre os
pensamentos e sobre as palavras que profere. Rapidamente, ele descobre que o egoísmo, a brutalidade,
o falar pelas costas e a crítica constituem a natureza de sua mente inferior, a respeito da qual ele deve se
manter vigilante.
É interessante observar que, através do planeta regente Marte, o homem comum, nascido neste signo,
relaciona-se com Escorpião, e portanto, a Cruz Cardinal relaciona-se com a Cruz Fixa. Percebem-se
então, pontos de crises quando o horóscopo é considerado sob este ângulo. Por outro lado, no horóscopo
do aspirante e do discípulo, Áries, regido esotericamente por Mercúrio, relaciona-se com Virgem, do qual
Mercúrio é o regente ortodoxo. E através de Urano (regente hierárquico), Áries se relaciona com Aquário,
o signo de serviço à humanidade, que leva à morte e à liberação em Peixes.[2][33]
Três constelações se conectam com Áries: Cassiopeia - a rainha entronada, símbolo dominante da
matéria; Cetus - o monstro do mar, o inimigo dos pequenos peixes. O peixe nadando no oceano da
matéria é um dos símbolos primordiais da alma, e Cetus, o monstro do mar, é o símbolo do que
chamamos de mal e que procura destruir a alma encarnada. Tanto Cassiopeia quanto Cetus são uma
grande ameaça, porém, a terceira constelação - Perseus - promete vitória, capaz de acorrentar a rainha
entronada e derrotar o monstro, com seu capacete de invisibilidade, suas sandálias deslizantes, seu
escudo da sabedoria e sua espada do espírito.
Cassiopeia, a rainha entronada, símbolo Cetus, o monstro que procura destruir a Perseus, o campeão que derrota

da matéria. alma encarnada. Cassiopeia e Cetus.

Touro[editar | editar código-fonte]
Vontade, poder, desejo, aspiração, motivo, propósito, impulso, incentivo, plano expressam um dos
atributos básicos mais importantes e das causas fundamentais do fenômeno da manifestação na matéria.
A triplicidade "desejo-aspiração-direção" descreve o progresso e a inclinação do homem-personalidade,
do homem-alma e do homem-canal para o espírito ou vida.[2][34]
Vênus, regente ortodoxo de Touro, simboliza tanto o amor terreno quanto o amor celestial, tanto a
aspiração espiritual quanto o desejo carnal. O segredo para a jornada em Touro é a compreensão correta
da Lei de Atração que se relaciona com dois polos: espírito e matéria, alma e personalidade, masculino e
feminino.

Vênus com Cupido. No fundo, Vulcano forjando as flechas para a destruição da natureza inferior.

O que se chama de "sexo" é a energia que atrai espírito e matéria e produz a interação entre o objetivo e
o subjetivo, entre o exotérico e o esotérico. Aquele que aspira o discipulado tem no sexo um grande
problema a enfrentar. Quando a mente se encontra totalmente voltada para a atração pelo sexo oposto,
para a satisfação de seu instinto animal, quando é incapaz de resistir a esta atração, o indivíduo passa a
ser uma vítima controlada pelo lado mais inferior de sua natureza. Através do controle adequado da
função sexual é possível fazer uso do sexo corretamente. Paixão, possessividade, luxúria,
autogratificação, doenças e superpopulação cessam e a relação entre os sexos passa a ser governada
pela compreensão deste propósito divino.
O ouro é também o símbolo que governa os desejos do homem quer seja no plano nacional, econômico
ou religioso; possui relação com este signo e trata-se de uma das indicações que os conflitos resultantes
da situação econômica mundial estão baseados no excesso de desejo.[2][35]
Quando consideramos o regente esotérico de Touro, nos confrontamos com Vulcano, um dos planetas
encobertos e ocultos, e por esse motivo, pouco conhecido ou compreendido. Vulcano incorpora a energia
do Raio I - a força que cria e que também destrói, produzindo a morte da forma a fim de que a alma possa
ser libertada.[2][36] Vulcano também rege as nações em um certo estágio da expressão embriônica da alma,
e governa suas atividades, criando os instrumentos de querra quando guerra e conflito constituem os
únicos meios de liberação, apesar do abismo a que se lançam aqueles que a produzem. Vulcano rege
portanto os metais - e desde a Idade Média - trouxe das profundezas da Terra o reino mineral e o colocou
sob o controle humano. Vênus, a energia mental da humanidade, estabelece portanto, a interação entre
os homens, e entre as nações, enquanto Vulcano estabelece a interação entre o reino humano e o
mineral. No plano da Hierarquia, o regente também é Vulcano, condicionando o planeta e determinando o
fato de que o homem é o macrocosmo do microcosmo e que o reino humano condiciona todos os reinos
sub-humanos.[2][37]
Através de Vênus, seu regente ortodoxo, Touro se conecta com Gêmeos (regente esotérico), Libra
(regente ortodoxo) e com Capricórnio (regente hierárquico). É interessante notar que Touro é, portanto,
ligado à Cruz Mutável através de um fluxo único de energia (Gêmeos), porém por dois braços à Cruz
Cardinal (Libra e Capricórnio). Existe portanto, para o verdadeiro taurino que atinge a iluminação uma
ligação com a expressão dos aspectos do corpo e da alma, e duas ligações com a alma e o espírito - a
oitava superior da manifestação. Isto demonstra portanto, a perfeição do processo de sublimação, pois a
aspiração suplantou o desejo como agente motivacional. A alma é ligada ao corpo mas sua maior ligação
é com o espírito. É por este motivo que em Touro, o homem atinge o ponto onde o verdadeiro objetivo ou
a verdadeira visão aparece. O desejo em sua expressão mais inferior é ligado à forma em Touro. A
aspiração em sua expressão mais alta também é atingida em Touro. A aspiração, entretanto, é ligada em
sua expressão mais inferior à alma, e em sua expressão mais alta ao espírito. Três iniciações são
necessárias para que o discípulo compreenda isto.[2][38]
A quarta iniciação de Cristo em Gethsemane

Para o iniciado, Vulcano representa o raio ou o planeta do isolamento pois, num sentido peculiar, governa
a quarta iniciação de onde emergem as profundezas da solidão. O iniciado se torna desapegado "do que
está acima e do que está abaixo". Chega o momento dramático em que ele renuncia a todos os desejos:
o Plano divino é visto como o único objetivo mas mesmo assim, ele ainda não provou a si mesmo, nem ao
mundo e nem a seu Mestre se possui a força de seguir adiante no caminho do servir. É-lhe revelado
(assim como foi revelado ao Cristo em Sua quarta crise iniciatória) uma missão definida que incorpora
aquele aspecto da vontade de Deus ou do Plano que constitui sua função peculiar de exprimir. Esta é a
chamada "experiência de Gethsemane" na terminologia cristã. O Cristo, ajoelhado ao lado de uma rocha
(símbolo das profundezas do reino mineral e da atividade de Vulcano, o construtor), eleva Seus olhos
para onde a luz da revelação aponta, e sabe nesse momento o que deve ser feito. Este é o teste de
Vulcano, fazendo o desejo do ego se curvar ao do Eu superior. As profundezas foram atingidas e não há
mais nada a se fazer.[2][36]
O "olho do touro", a magnífica estrela fixa Aldebaran, é um dos motivos pelos quais considera-se esta
constelação o agente que confere a iluminação. Em tempos remotos, ela era chamada de estrela-guia do
firmamento, e Touro sempre foi conectado com a luz. Luz, iluminação e som, como expressões da força
criativa, constituem as três ideias básicas relacionadas com esta constelação.
Três constelações se conectam com Touro: Orion, cujo antigo nome era "Os Três Reis" (devido às três
estrelas situadas no Cinturão de Orion), e que representa os três aspectos divinos da Vontade, do Amor e
da Inteligência. A segunda constelação é Eridanus - um imenso rio de estrelas que brilham abaixo dos
pés de Orion. É também conhecida como "O Rio do Juiz" e é o símbolo do rio da vida, levando as almas a
encarnação, onde cumprirão a estupenda tarefa de trabalharem em prol da própria salvação. Assim como
Orion simboliza o espírito, Eridanus representa a entrada da alma na forma, e Auriga, a terceira
constelação - a alma na figura do condutor da carruagem, aventurando-se por novas paragens.
Eridanus, o Rio da Vida.

Auriga, a Alma.

Orion, o Espírito.

Gêmeos[editar | editar código-fonte]
A constelação de Gêmeos possui duas estrelas que os gregos denominaram Castor e Pollux, e que
representam homem, o microcosmo. Castor relaciona-se com o aspecto mortal da personalidade, e Pollux
com o aspecto imortal da alma. Esta dualidade também pode ser observada nos mitos de Rômulo e
Remo, e de Caim e Abel - um irmão morrendo e o outro vivendo. Na China, Castor e Pollux são
representados pelos "deuses da porta", e demonstram o enorme poder que o deus da matéria consegue
assumir, bem como a potência da divindade.

Caim (aspecto imortal da alma) matando Abel (aspecto mortal da personalidade).

O regente ortodoxo de Gêmeos é Mercúrio, significador das escolas, universidades e todas as instituições
literárias e científicas. No aspecto da consciência, relaciona-se com o pensamento, a compreensão, o
raciocínio, a inteligência e o intelecto em geral. Vênus, o regente esotérico de Gêmeos, é o significador de
um novo estado de consciência, um novo estado de ser mais abrangente e conciliador.
Gêmeos é um dos signos mais importantes do Zodíaco e sua influência recai sobre cada par de signos
opostos - algo pouco percebido ainda pelos astrólogos. Ele preserva a interação entre os pares de
opostos, mantendo-os fluidos em suas relações, a fim de eventualmente facilitar a transmutação destes
em unidade, pois "o dois deve se tornar o Um". Sob o ângulo do desenvolvimento final das 12 potências
zodiacais, os 12 opostos devem se transformar em seis combinações, e isto ocorre através da fusão em
consciência dos pares de opostos. Sob o ponto de vista do raciocínio humano, os opostos permanecem
eternos, mas para o iniciado cuja intuição já está funcionando, eles constituem apenas seis grandes
potências, pois ele atingiu a libertação da dualidade. Por exemplo, o iniciado de Leão preserva a
individualidade desenvolvida em Leão assim como a universalidade do signo oposto Aquário; ele
consegue funcionar, se assim lhe convier, como um indivíduo totalmente auto-identificado e ainda possuir
simultaneamente uma consciência universal totalmente desperta; o mesmo pode ser dito a respeito da
atividade equilibrada e consequente fusão em todos os signos. Como o Raio II do Amor-Sabedoria irradia
através de Gêmeos, torna-se notável a verdade que jaz por detrás do ensinamento oculto de que o amor
constitui a base de todo universo. O amor da Divindade, originada em Sirius, atinge nosso sistema solar
primeiramente através de Gêmeos, que forma, com as constelações de Ursa Major e Plêiades, um
triângulo cósmico.[2][39]
Três constelações se conectam com Gêmeos: Lepus, a lebre, símbolo do eu inferior eternamente
perseguido pelo eu superior; Canis Major, o cão imortal do céu (a alma), que persegue eternamente o cão
menor (Canis Minor) - símbolo do aspirante, que segue em frente, lutando pela própria salvação e
servindo.

Lepus, a Lebre, símbolo do eu inferior


Canis Minor, o aspirante que segue em
eternamente perseguido pelo eu superior.
frente, lutando pela própria salvação e
Canis Major, o cão imortal do céu (a servindo.
alma), que persegue eternamente o cão

menor, símbolo do aspirante.

Câncer[editar | editar código-fonte]

Cristo dando a Pedro as chaves dos pontos solsticiais da terra (Câncer) e do céu (Capricórnio).

Câncer é um dos dois grandes portais do zodíaco, aquele que dá acesso ao mundo das formas, à
encarnação na matéria. É o signo onde a dualidade da forma e da alma se funde no corpo físico. Marca
portanto, o início da experiência humana no plano físico, ao contrário do que ocorre no signo oposto,
Capricórnio, onde a união com o espírito é consumada, dando acesso a um estado de consciência
universal. Na história de Cristo, diz-se que Ele deu a Pedro as chaves da terra e do céu, ou seja, as
chaves destes dois portais ou pontos solsticiais, também conhecidos como os portais do sol. Através de
Câncer, ou portal do homem, a alma desce até a terra e se une ao corpo. Este processo é denominado
morte espiritual. Através de Capricórnio, ou portal dos deuses, o filho pródigo retorna ao Pai, ou a alma
ascende de volta ao céu.
O escaravelho egípcio, símbolo do aspirante ou discípulo em Câncer, cuja missão é transformar instinto em intuição.

O regente ortodoxo de Câncer é a Lua, mãe da forma, que controla as águas e as marés. Portanto,
Câncer é um signo onde a forma domina, o que constitui uma desvantagem. A consciência humana
encontra-se ainda em estágio embriônico, pois Netuno, o regente esotérico de Câncer está encoberto
pela Lua. É a mente da massa que domina, não a mente individual. O caranguejo, habitante da terra e da
água, simboliza a alma vivendo no corpo físico, mas sobretudo na água, que representa a natureza
emocional. Por esta razão, o nativos deste signo são geralmente hipersensíveis, hiper-emocionais, e
tendem a se esconder. A substituição do caranguejo pelo escaravelho egípcio parece demonstrar o
reconhecimento das qualidades superiores de Câncer quando o nativo já é um aspirante ou um discípulo
cuja missão é transformar sua consciência de massa (instinto) em consciência de grupo (intuição). Isso
ocorre quando Netuno, responsável pelo desenvolvimento do corpo astral-emocional, deixa de ser
encoberto pela Lua. O iniciado deixa de reagir aos sentimentos comuns ou às reações da personalidade,
pois estes se expressam em prazer ou dor. As reações emocionais passam a ser substituídas pelo amor
verdadeiro e inclusivo pela humanidade.[2][40]
Três constelações se conectam com Câncer: Ursa Major, o abrigo para o rebanho de ovelhas, que são o
símbolo da humanidade: Ursa Minor com a estrela Polaris, que atrai magneticamente o peregrino de volta
ao lar. e Argo Navis ou o navio da salvação. Com 64 estrelas, é uma das maiores constelações: vai de
Câncer até Capricórnio. Seu simbolismo está ligado à vida do aspirante, desde a encarnação até o
momento em que ele atinge sua meta.

Ursa Major, o abrigo para o rebanho de

ovelhas, que são o símbolo da


Ursa Minor com a estrela Polaris, que Argo Navis, cujo simbolismo está ligado à
humanidade.
atrai magneticamente o peregrino de volta vida do aspirante, desde a encarnação até

ao lar. o momento em que ele atinge sua meta.

Leão[editar | editar código-fonte]
Em Leão, a consciência de massa de Câncer dá lugar à consciência individual. Liberto da massa ou do
rebanho emerge a unidade auto-suficiente que se torna cada vez mais consciente de sua natureza única,
de sua solidão e sua atitude isolada como o centro de seu pequeno cosmos. É assim que ele se torna o
pentagrama - a estrela de cinco pontas, símbolo da individualização, do ser que atingiu o
autoconhecimento.
Pentagrama, Da Vinci

Leão possui, portanto, duas fortes características: a vontade de iluminar, que constitui o impulso em
direção ao autoconhecimento, à autopercepção e à positividade intelectual, e a vontade de reger e
dominar, que leva o nativo deste signo a atingir eventualmente o controle sobre a personalidade. É esta
mesma tendência que o leva finalmente ao controle, através da personalidade, de pequenos ou grandes
grupos de pessoas. Isto - em um estágio avançado - constitui a expressão da fusão da energia de Leão e
a potência do polo oposto, Aquário.[2][41] É por esta razão, que o quinto mandamento, "Honrar pai e mãe",
relaciona-se com Leão, pois é neste signo que o Pai-espírito une-se à Mãe-matéria e produz aquela
entidade consciente a que chamamos Alma ou Self. É portanto, em Leão que o último teste do aspirante
ocorre, e seu treinamento para a iniciação em Capricórnio começa. Isto, após ele ter adquirido um certo
controle sobre seus pensamentos em Áries, um certo poder de transmutação (ou sacrifício) do desejo em
Touro, uma certa noção da distinção entre conhecimento e sabedoria em Gêmeos, e ter compreendido,
em sua passagem por Câncer, a necessidade de transmutar instinto e intelecto em intuição. O Sol é o
regente ortodoxo e esotérico de Leão, pois ele é tanto a fonte da consciência física (exotérica e simbólica
da personalidade) quanto da consciência da alma (esotérica). O sol encobre certos planetas ocultos, e no
caso de Leão, os dois planetas através dos quais o Sol concentra sua energia ou influência (como uma
lente) são Netuno e Urano. O "coração do Sol" emprega Netuno como seu agente, enquanto o Sol central
e espiritual irradia sua influência através de Urano. A atividade de Urano é, entretanto, somente registrada
em um grau de desenvolvimento bastante avançado, análoga ao desabrochar da consciência onde, por
ato da vontade, o homem consciente e iluminado (concentrado em seu chakra coronário) desperta o
chakra da base da coluna e faz subir o fogo da kundalini. Assim, quando Urano controla, o nativo de Leão
é sobretudo o verdadeiro observador, desapegado do lado material da vida, mas utilizando-o como lhe
convém. Sua consciência espiritual é capaz de grande expressão e ele pode ser tanto um líder elétrico e
dinâmico, um pioneiro em novos campos de empreendimento bem como um centro magnético de um
grupo quer seja ele pequeno como a família, ou vasto como uma nação. Ele é então polarizado acima do
diafragma, pois os aspectos inferiores e mais materiais da vida não lhe exercem atração; ele então, se
torna profundamente consciente de sua própria identidade, e isto o remete a um estado de
autoconsciência, com seus consequentes poderes de abstração, que o levam a uma autodisciplina
imposta - algo que o nativo de Leão necessita e que deve sempre ser auto-imposta e auto-aplicada, pois
ele não aceita medidas disciplinares vindas dos outros. A disciplina imposta de fora leva-o
invariavelmente à revolta e à rebeldia, enquanto que a disciplina imposta por ele mesmo leva à perfeição
da qual ele é notavelmente capaz.[2][42]

Hidra (a serpente da ilusão), Taça (o cálice do sofrimento e da experiência terrena) e Corvus (o pássaro predador).

Considerando-se as três cruzes, é na cruz mutável que o Sol físico e sua influência recai sobre o homem,
estimula as células do corpo e sustenta a natureza da forma, afetando os chakras abaixo do diafragma;
na cruz fixa, é o coração do Sol que entra em atividade e que irradia suas energias através de Netuno,
estimulando e influenciando os chakras do coração, da garganta e da terceira visão (ajna); e na cruz
cardinal, é o Sol central e espiritual que entra em atividade, e Urano é então o agente distribuidor, e o
chakra coronário torna-se o centro no corpo do iniciado através do qual direção e controle se manifestam.
[2][43]

Três constelações se conectam com Leão: Hidra, a serpente da ilusão, representando o aspecto da


matéria que encobre e oculta a alma, Taça, o cálice do sofrimento e da experiência terrena; e Corvus, o
pássaro predador. Todas três são significantes no processo do indivíduo que busca a iniciação. Elas
descrevem claramente a tarefa que ele precisa desempenhar: beber do cálice do sofrimento e da
experiência terrena, superar a serpente da ilusão e eliminar o pássaro predador.

Virgem[editar | editar código-fonte]
É em Virgem, após a completa individualização em Leão, que o primeiro passo em direção à união do
espírito com a matéria se dá. Virgem se relaciona com o princípio materno e com a síntese de três
aspectos femininos - Eva, Ísis e a Virgem Maria. Sendo assim, estas três virgens possuem uma
importância significativa e peculiar no tocante à nossa civilização, pois refletem a natureza da forma em
toda a sua integridade, a que chamamos "personalidade". Eva representa a natureza mental do homem
atraída pela ânsia de conhecimento a ser ganho através da experiência da encarnação. Eva, portanto,
aceitou a maçã do conhecimento da serpente da matéria e iniciou a longa missão humana de experiência
e expressão.

Eva, símbolo da mente do homem ávida por conhecimento a ser ganho através da experiência da encarnação.

Ísis refere-se à mesma expressão, porém no plano emocional ou astral. Eva não carrega nenhuma
criança nos braços, pois o germe da alma ainda é pequeno demais para que sua presença se faça notar -
o processo involucionário domina. Ísis, no entanto, relaciona-se com a maternidade e a guarda da criança
tão esperada.

Ísis - símbolo da maternidade e da guarda da criança tão esperada.


Maria, por sua vez, impulsiona o processo ao plano físico ou da encarnação, e dá à luz ao menino Cristo,
o qual, no signo oposto de Peixes, transforma-se no Salvador do Mundo. A síntese portanto, é a Virgem
Mãe, fornecendo os aspectos necessários para a expressão mental (Eva), emocional (Ísis) e física (Maria)
da divindade oculta porém sempre presente no homem.[2][44]

A Virgem Maria que dá à luz o futuro Salvador do Mundo (em Peixes).

O regente ortodoxo de Virgem é Mercúrio, que representa a energia versátil da alma. É o intermediário
entre o Pai (espírito) e a Mãe (matéria), e, ao mesmo tempo, o resultado da união dos dois. O regente
esotérico é a Lua, encobrindo Vulcano. Aqui, a Lua é vista como a expressão da energia do Raio I através
de Vulcano. A Lua rege a forma, e é a vontade de Deus manifestando-se, utilizando a matéria como
veículo de expressão da alma .[2][45]
Tolerância, compaixão e caridade são as três virtudes cujas bênçãos iluminam o caminho do nativo de
Virgem - e em maior ou menor grau, de todos os seres humanos. A tolerância diz respeito mais à mente,
a compaixão, mais ao coração, e a caridade mais ao domínio da ação; entretanto, as três constituem
manifestações da mesma raiz profunda - a intenção de expandir-se através da experiência e da
assimilação constante de crescentes e variados aspectos da verdade, do amor e do sacrifício.[46]
Três constelações se conectam com o signo de Virgem: Centauro, símbolo do homem (metade humano,
metade animal), Coma Berenices, a mãe da forma; e Boötes, "o Aguardado", o salvador que surgirá no
signo oposto de Peixes e que liberta a humanidade da subserviência à matéria.

Bootes, "o Aguardado", o salvador que surgirá no signo oposto de

Peixes e que liberta a humanidade da subserviência à matéria; e

Coma Berenices, a mãe da forma.

O Centauro, símbolo do homem (metade humano,

metade animal).

Libra[editar | editar código-fonte]
Libra

Libra é um dos signos mais difíceis de se compreender. Seu símbolo não é nem humano e nem animal,
exceto que quem segura a balança é a figura feminina da Justiça - uma mulher cega talvez para a visão
exterior objetiva, implicando que é na visão interior intuitiva que a justiça se encontra. Trata-se de um
signo de muitos paradoxos e extremos marcantes, pois tudo vai depender de como nele se entra - se em
desequilíbrio, a partir de Escorpião com seus drásticos testes (homem comum), ou já atingindo o
equilíbrio entre matéria e espírito, a partir de Virgem (discípulo). Assim, o equilíbrio entre os pares de
opostos fica aqui muito bem definido. O pêndulo pode oscilar do preconceito à justiça, da ignorância à
sabedoria e de atitudes materialistas a espirituais. Em Libra, também constatamos os problemas de sexo
e dinheiro, os quais podem ser tanto bons serviçais quanto maus patrões, dependendo da forma como
são utilizados.
Existe um elemento fortemente feminino e natural no libriano, pois Vênus é o seu regente ortodoxo. A
graça delicada e a beleza artística se contrapõem à agressividade masculina da vida moderna e do
quotidiano, como influência complementar. Isso o libriano compreende instintivamente. Ele sabe que a
afirmação masculina deve ser modificada pelo toque sutil da docilidade feminina, e que a fluidez da água
sempre vence a implacabilidade da pedra e do rígido metal. E quando o libriano tiver assimilado as
harmonias suaves de Vênus e atingido o equilíbrio entre os princípios masculino (Marte) e feminino
(Vênus), começará a responder a outra vibração - a de Urano, seu regente esotérico - planeta que se
relaciona com os mais altos ideais de irmandade e união, e que devem fazer parte da estrutura básica de
todas as instituições sociais.
Numa visão futurista, a influência de Libra deverá ser aplicada na infância através de métodos espirituais.
O crime tenderá a desaparecer quando as condições ambientais nas quais as crianças vivem forem
melhoradas, quando, durante os anos de formação, o cuidado da saúde recair sobre o equilíbrio
glandular, além dos dentes, olhos e ouvidos, postura e dietas corretas, ao ser dedicado a elas um período
de tempo mais adequado, e a psicologia e a astrologia esotéricas fizerem parte da educação e da
formação dos jovens. Antigos métodos de ensino deverão dar lugar aos novos, e a atitude conservadora
deverá sair de cena em prol de treinamentos e práticas religiosas, psíquicas e físicas, aplicados
cientificamente e motivados misticamente. Por religião, deve-se entender o cultivo de atitudes e condições
que evocam a realidade no homem, trazem o homem espiritual interior para o primeiro plano da
consciência, produzindo desta forma o reconhecimento de Deus Imanente.[2][47]
Três constelações se conectam com Libra: Crux (ou Cruzeiro do Sul), a cruz que crucifica o homem na
matéria, mas que está recuando, da mesma forma que Castor (mortalidade) está se apagando em relação
a seu irmão Pollux (imortalidade) em Gêmeos; Lupus, o lobo, cuja natureza devora a alma mas que
agora, agoniza, pois quando o homem atinge o equilíbrio, a força do lobo se exaure; e Corona Borealis, a
coroa que o homem recebe ao tornar a matéria expressão da mente divina.
Corona Borealis, a coroa que o homem
Lupus, cuja natureza devora a alma, mas
recebe ao tornar a matéria expressão da
que agora, agoniza.
mente divina.

Crux, a cruz que crucifica o homem na

matéria, mas que está recuando.

Escorpião[editar | editar código-fonte]
O signo de Escorpião personifica o campo de aprendizado da arte de redirecionar e transmutar as nove
forças que têm precipitado os seres humanos em tragédias catastróficas desde o início dos tempos, e que
estão ligadas aos aspectos físico, emocional e mental da personalidade. As três primeiras associam-se
aos apetites do sexo, do conforto e do dinheiro; em seguida, as associadas às paixões do medo, do ódio
e da ânsia pelo poder; e por último, os vícios da mente não iluminada: orgulho, separatividade e
crueldade. As três qualidades de caráter a se desenvolver são a humildade de enxergar todo drama de
forma objetiva e reconhecer os próprios pontos fracos; a coragem de atacar o mal que se oculta nas
profundezas da própria natureza interior; e a discriminação a fim de se encontrar a técnica adequada para
lidar com o inimigo mortal.

Grande Selo dos EUA, tendo a águia, símbolo do triunfo da alma sobre a natureza inferior em Escorpião, empunhando os

louros e as flechas de Sagitário, signo que sucede e que representa o herói vitorioso.

Escorpião é o signo enigma do Zodíaco. Ele tem dois símbolos: um escorpião, que carrega o ferrão da
morte em sua cauda, e uma águia que pode voar mais perto do sol que qualquer outra ave. Esses
símbolos retratam dois aspectos amplamente divergentes deste signo. Sob a influência do escorpião, o
homem pode descer às profundezas da degradação; sob a influência da águia, sua natureza inferior é
transmutada, podendo ele, assim, subir a maiores alturas espirituais.[48]
Marte é tanto o regente ortodoxo controlando a personalidade em Escorpião como também o regente
esotérico que condiciona o desenvolvimento do discípulo. Marte é o fator dominante nos testes e
julgamentos do discípulo antes de sua passagem por Sagitário e de sua iniciação em Capricórnio. O
discípulo precisa demonstrar a força, o caráter e a qualidade que desenvolveu ao longo de sua dura
peregrinagem. Ele partiu de Áries com Marte regendo e controlando o veículo físico, e a grande guerra
entre as dualidades que constituem o homem teve início. Os pares de opostos se alinharam um frente ao
outro. Em Escorpião, com o mesmo planeta regendo sua vida interior, a guerra continua até que ocorra
por fim a subjugação da personalidade pela alma. O desejo em Touro torna-se aspiração espiritual em
Escorpião. As trevas da experiência em Escorpião transformam-se em iluminação em Touro, pois sempre
que existe um confronto entre os pares de opostos, um se beneficia do outro.[2][49]
Três constelações se conectam com Escorpião: Serpens, a serpente da ilusão; a mesma que
encontramos no Gênesis e que enganou Eva; Ophiuchus - o homem que luta com a serpente. Ele a
captura com ambas as mãos e pisa em seu coração, símbolo da estrela rubra do desejo. Ao fazer isto, ele
olha em direção à constelação da Coroa em Libra. Portanto, temos a personalidade, simbolizada por
Ophiuchus, lutando com a serpente da ilusão (ou do uso da matéria para fins egoístas), com a coroa que
ele aspira bem à sua frente. A terceira constelação é Hercules e descreve o discípulo com a atenção
voltada não para a coroa mas para Aquila, a águia, que representa o espírito. Ele está mais ocupado com
esse magnífico símbolo da luz emergindo e que torna possível qualquer vitória.

Ophiuchus e Serpens, ou o homem que luta com a serpente da

ilusão.

Hercules, o discípulo contemplando a águia, símbolo do

espírito.

Sagitário[editar | editar código-fonte]
Sagitário como o Centauro (metade humano, metade animal) data dos tempos de Atlântida (de cujo
período herdamos o que sabemos sobre a astrologia) e se relaciona com os objetivos humanos, seus
egocentrismos, sua identificação com a forma, seus desejos e aspirações. Já o símbolo do arqueiro
montado num cavalo branco (metade humano, metade divino, pois já controlou seu lado animal) apareceu
posteriormente e representa a meta do discípulo de atingir a iniciação em Capricórnio, que nada mais é
que a grande transição do quarto reino humano para o quinto reino espiritual. A palavra-chave do
Centauro é ambição; a do Arqueiro é aspiração e direção. Os dois expressam metas humanas, porém o
primeiro está voltado à personalidade e o segundo, à alma.

Símbolo atual de Sagitário: a flecha com um fragmento do arco.

É interessante observar que o símbolo astrológico atualmente em uso é simplesmente a flecha com um
fragmento do arco. Tanto o Arqueiro quanto o Centauro desaparecem de cena, pois a ênfase do viver
deixou de se basear nos fatos externos da vida no plano físico e passou para um foco mais interior, que
recede das atividades da mente inferior presa a interesses autocentrados e se abre à iluminação da
mesma mente através da atenção voltada para a alma.[2][50]
Aquele que trilha a estrada iluminada experimenta, a princípio, uma cisão quase completa de sua
personalidade nitidamente diferenciada de todas as raízes raciais e culturais. Isto não significa, em última
análise, um isolamento da humanidade, pois o indivíduo iluminado que vive na Terra, sempre participa
profundamente das lutas de sua sociedade. Esta participação difere, no entanto, quanto à natureza,
polarização e energia impulsionadora, da do homem cuja personalidade se desenvolve ao longo de
diretrizes estabelecidas pelas imagens, ídolos e atitudes coletivas. O direito e o poder de participar da
obra da civilização como uma pessoa (ou personagem) ativada pelo espírito só os adquire quem libertou
sua consciência dos modelos e impulsos coletivos, e que, desse modo, se tornou, ao menos por algum
tempo, um indivíduo "isolado". Reorientação, repolarização, reavaliação implicam nesse estágio de
"isolamento", mas o isolamento não significa sair meditando à maneira iogue, embrenhando-se numa
floresta e "longe de tudo". Refere-se a uma mudança de consciência que pode ocorrer em meio a uma
grande multidão, apesar de que o isolamento pode, durante algum tempo, facilitar o processo.[51]
Sagitário é o signo preparatório para Capricórnio e é chamado em alguns livros da antiguidade de "o
signo do silêncio". O trabalho iniciado em Áries de lidar com os pensamentos em seu local de origem é
completado em Sagitário através do pleno controle do pensamento e da fala. Portanto, o uso correto do
pensamento, a restrição da fala, e a consequente inofensividade no plano físico, resultam em liberação,
pois somos mantidos presos ao aparato humano e ao planeta não por alguma força externa mas pelo que
nós mesmos dissemos e fizemos. A partir do momento em que não mais travarmos relações erradas com
as pessoas pelas coisas que dizemos e que não deviam ter sido ditas, quando deixarmos de pensar
coisas a respeito das pessoas e que não deveríamos pensar, pouco a pouco, essas amarras que nos
prendem à existência planetária vão se soltando, tornamo-nos livres e escalamos a montanha em
Capricórnio.
O regente ortodoxo de Sagitário é Júpiter, e, sob o ponto de vista do caminho do discipulado, o regente é
a própria Terra - exponente do Raio III da Inteligência Ativa, também transmitido por Saturno, regente
ortodoxo e esotérico de Capricórnio. Portanto, esta relação entre Terra e Saturno serve para canalizar a
influência de Capricórnio ao signo de Sagitário, promovendo um campo de energia que capacita o
discípulo finalmente a se tornar o iniciado.[2][52]
Três constelações se conectam com Sagitário: Lyra, a harpa de sete cordas que o aspirante aprende a
tocar e fazer música com sua vida; Ara, o altar, porque o aspirante renuncia a tudo não com tristeza mas
com o espírito de "não há nada mais a se fazer; por isso me desapego de tudo para que eu possa me
dedicar inteiramente ao servir"; e Draco, a serpente da sabedoria.

Ara, o altar, onde o aspirante renuncia a

tudo para se dedicar inteiramente ao

servir.
Lyra, a harpa de sete cordas que o
Draco, a serpente da sabedoria.
aspirante aprende a tocar e fazer música

com sua vida.


Capricórnio[editar | editar código-fonte]
A transfiguração de Jesus. Falando a ele: Elias (à esquerda) e Moisés (à direita). Ajoelhados, Pedro, Tiago e João.

Na era de Atlântida, quando havia apenas dez signos, Capricórnio era o primeiro na roda da experiência
comum e o último na roda da experiência reversa. Por este motivo, o nativo de Capricórnio consegue
expressar tudo de ruim ou tudo de melhor de que um homem é capaz. Esotericamente, todos os
salvadores do mundo e deuses solares nascem sob Capricórnio.

Deus solar Ra, antigo Egito

O mesmo se aplica para o pior tipo de ser humano que é materialista, cruel, orgulhoso, ambicioso e
egoísta. Neste caso, a cabeça rege o coração enquanto que no modelo exemplar das influências de
Capricórnio, a cabeça e o coração encontram-se em perfeito equilíbrio. Capricórnio rege os joelhos, e é
só quando o nativo de Capricórnio aprende a se ajoelhar com toda humildade no alto da íngreme
montanha, colocando seu coração e sua vida a serviço da humanidade, que lhe é permitido passar pelo
portal da iniciação e lhe serem confiados os segredos da vida. A porta da iniciação em Capricórnio
encontra-se sempre aberta, mas por séculos e séculos, o homem prefere a porta aberta de Câncer. A
ambição impele o ser humano ao ciclo de vida após vida até que ele se depara com a inutilidade de todas
as gratificações terrenas. Gradativamente, um senso de ambição espiritual e desejo de liberação substitui
a ambição mundana até que finalmente chega o dia em que um verdadeiro sentido da realidade toma o
lugar da ambição mundana e da ambição espiritual.
Delphinus, o golfinho que brinca com as forças da natureza; Sagitta, a flecha, cujo significado em hebreu é "o desolado"; e

Aquila, símbolo do aspecto mais superior do homem.

Ele se defronta com a intensa luz celestial e, no entanto, dá-lhe as costas. Não lhe resta mais qualquer
meta a não ser servir, e assim, ele passa novamente pelo portal de Câncer, mas com a consciência
firmemente mantida no signo de Aquário. Tendo atingido a terceira iniciação em Capricórnio, ele se torna
um servidor do mundo encarnado em Aquário, e posteriormente, um salvador do mundo em Peixes.[2]
[53]
 Cristo exemplifica de maneira perfeita este iniciado do mais alto grau que passa pela transfiguração em
Capricórnio, com seus três veículos físico, emocional e mental em completo equilíbrio (simbolizados pelos
apóstolos Pedro, Tiago e João) e, ao cumprir com seu destino em Peixes, diz "Está consumado".
Saturno, o Senhor do Karma, assim como da oportunidade, é tanto o regente ortodoxo quanto o regente
esotérico de Capricórnio, não importando se o nativo se encontra na roda comum ou na roda reversa, na
cruz mutável ou na cruz fixa. É só depois que ele atingiu a terceira iniciação e consegue galgar a cruz
cardinal de maneira consciente, que ele é libertado do controle de Saturno e passa a ser influenciado por
Vênus, através do Raio V do Conhecimento Concreto.[2][54]
Três constelações se conectam com Capricórnio: Sagitta, a flecha, cujo significado em hebreu é "o
desolado" e que se aplica ao caminho solitário do discípulo; Aquila, o pássaro de luz, símbolo do aspecto
mais superior do homem, e Delphinus, o golfinho, personificado em tempos remotos como um peixe cheio
de vida que salta da água para o ar brincando, e que simboliza o homem que toma forma e vive na água
e no ar, e é capaz de lidar com as forças da natureza por não estar mais sujeito à lei física.

Aquário[editar | editar código-fonte]

Aquário
O símbolo de Aquário é um homem carregando um vaso invertido do qual derramam dois fluxos d´água: o
rio da vida e o rio do amor. Estas duas palavras refletem a técnica da Era de Aquário, não mais a forma
ou a mente, mas a vida purificada e o amor desinteressado. Em Aquário, o homem se torna mestre
porque aprendeu a servir, e pode servir porque se tornou mestre. A auto-consciência caiu por terra, a
individualidade deixou de ser importante, a personalidade transformou-se num mecanismo apenas, e a
consciência se unificou com o todo. Existem duas estrelas legisladoras no Zodíaco: Regulus e Kefus.
Situada na constelação de Leão, Regulus relaciona-se com a lei da individualidade e da competição, a
qual precisa dar lugar a Kefus, a lei de Aquário, baseada no sofrimento, na iluminação e no amor. É a lei
do indivíduo que sofreu e perdeu o interesse em si mesmo, pois quando se sofre, o eu perde a
importância, e o único meio de se atingir a felicidade não é se livrando do sofrimento mas perdendo-se
em algo maior fora de si próprio. A lei de Aquário é baseada em iluminação espiritual, percepção intuitiva
e amor fraternal por todas as formas de vida dos reinos da natureza.
O regente ortodoxo de Aquário é Urano, transmissor do Raio VII da Ordem Cerimonial, e o esotérico é
Júpiter, transmissor do Raio II do Amor-Sabedoria. O Raio VII faz expressar no plano físico os pares de
opostos mais relevantes - espírito e matéria - e em seguida, promove a interação dos dois, produzindo
eventualmente uma única unidade ativa. Por sua vez, o Raio II faz surgir a expressão da alma e a
consciência espiritual, além da capacidade de emanar amor e sabedoria pela Terra. Alguns astrólogos
atribuem a Saturno a regência ortodoxa de Aquário. Entretanto, é necessário observar que isto só ocorre
durante o progresso do homem comum ainda sujeito à lei do karma e da apresentação de oportunidade,
ambos regidos por Saturno, enquanto que na roda reversa, a influência saturnina se exaure em
Capricórnio, e o discípulo se torna iniciado, apto a prosseguir firme em seu propósito de servir à
humanidade, sem mais ser detido por qualquer pensamento sobre si mesmo ou algum desejo centrado no
ego.[2][55]
Três constelações se conectam com Aquário: Piscis Australes (ou Piscis Austrinus), símbolo dos
salvadores do mundo que estão por vir, e onde se observa a presença de apenas um peixe - o avatar - ao
invés dos dois peixes ligados pelo cordão; Pegasus, o cavalo alado que despreza a terra e prefere o ar, e
que simboliza a mente superior e o amor como a clara e fria luz da razão; e a terceira
constelação, Cygnus, o cisne que voa ainda mais alto - símbolo da eternidade e das águas da vida que
limpam e purificam.

Pegasus, símbolo da

mente superior e do

amor.

Piscis Australes, o avatar.

Cygnus, o cisne da eternidade, símbolo da própria

vida.

Peixes[editar | editar código-fonte]
Krishna, um dos salvadores do mundo, símbolo do sacrifício.

Peixes transpira uma dualidade que pode ser estudada a partir de três palavras-chave:

1. Escravidão ou Cativeiro
2. Renúncia ou Desapego
3. Sacrifício e Morte
No primeiro ciclo de experiência no zodíaco, a alma desce até a prisão da matéria e se liga à forma - por
isso, o símbolo dos dois peixes conectados um ao outro através de um cordão. Um peixe representa a
alma e o outro a personalidade, e, entre eles, o cordão de prata que os mantém presos um ao outro
durante o ciclo de vida. Posteriormente, a alma aprisiona a personalidade na roda reversa, e, por último,
todo esse aprisionamento deixa de existir através do que se chama morte final, quando o aspecto da vida
se liberta totalmente da vida da forma. Observa-se portanto, em primeiro lugar, a alma renunciando à vida
e à luz da Mônada - sua origem (ou "a casa do Pai Eterno") e descendo até o oceano da matéria. Em
seguida, na roda reversa, vê-se a alma renunciando à vida da forma e do centro da personalidade, e,
numa etapa final, a alma se reconectando em consciência com Aquele que a enviou. Todos os salvadores
do mundo do passado, do presente e do futuro constituem o símbolo desse processo de sacrifício final. É
por essa razão que os nativos deste signo são vistos amiúde servindo a humanidade e trazendo
ensinamentos necessários para expandir um determinado nível de consciência.[2][7]
O regente ortodoxo de Peixes é Júpiter, expressão do Raio II do Amor-Sabedoria, que une
inexoravelmente a alma ao corpo. No nível da alma, o regente é Plutão - o destruidor - transmissor do
Raio I da Vontade, produzindo morte do desejo, morte da personalidade e de tudo que retém o homem
entre os pares de opostos e impede a liberação final da alma do controle da forma em cada ciclo de
existência. A consciência mantém-se sempre intacta à ação de Plutão, entretanto.[2][56]
Três constelações se conectam com Peixes: Alpha Piscium ou "o Cordão", Andromeda e Cepheus. A
primeira constitui aquele curioso amontoado de estrelas denominado "o Cordão", ligando os dois peixes -
um indo direto para o norte (alma), e o outro (personalidade), nadando na linha do horizonte. A segunda
constelação, Andromeda, representa a matéria já sob controle pela alma. A terceira constelação, o rei
Cepheus, representa o marido de Cassiopeia (a rainha entronada de Áries) e pai de Andromeda. Desta
forma, o mito sugere que "O Rei" simboliza o Espírito ou o aspecto do Pai Eterno. Existe na natureza o
reino humano, e acima, outros reinos - espirituais e cósmicos. Abaixo, encontram-se o reino animal, o
vegetal e o mineral. O trabalho dos filhos de Deus inteligentes é o de agir como transmissores, através da
mente, da energia espiritual que salvará e vitalizará todos esses reinos inferiores.
"O Cordão", que une os dois peixes - alma

e personalidade.

Andromeda, a mulher acorrentada,


Cepheus, o Rei, símbolo do Pai Eterno.
símbolo da matéria já sob controle.

Notas
1. Ir para cima↑ O livro "Astrologia Esotérica" de Alice Bailey, publicado no Brasil em português encontra-se fora
de estoque até o momento.
2. Ir para cima↑ Todas as citações contidas na descrição dos 12 signos e em suas respectivas imagens têm
como referência o livro Os Trabalhos de Hércules, autora Alice Bailey, 2a. edição, 2003, Editora: Fundação
Cultural Avatar, isbn= 9788571040184, exceto as que mencionam outras referências

Referências
1. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. Esoteric Astrology Lucis Trust. 1951 p 3
2. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag ah ai aj ak al am an ao ap aq aras «Alice A. Bailey - Astrologia
Esotérica.pdf em espanhol» (PDF). Minhateca. Consultado em 21 de setembro de 2014
3. Ir para cima↑ Weiss, Clara A. (1992). A Auto-realização através da Astrologia - Uma Abordagem Esotérica da
Astrologia segundo os Ensinamentos do Mestre Tibetano Djwhal Khul 1a. ed. [S.l.]: Pensamento.
p. 8. ISBN 8531500532
4. Ir para cima↑ «Livros de Alice A. Bailey». Encontro Espiritual. Consultado em 22 de setembro de 2014
5. Ir para cima↑ «Tratado sobre os Sete Raios». Fundación Lucis. Consultado em 23 de setembro de 2014
6. Ir para cima↑ Oken, Alan (1995). A Astrologia e os Sete Raios Primeira ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
p. 15. ISBN 8520905943
7. ↑ Ir para:a b c d e Alice Bailey. «A Vida Planetária-Um Centro no Sistema Solar, capítulo da obra Telepatia e o
Veículo Etérico». Consultado em 9 de novembro de 2014 Erro
de citação:
Código <ref> inválido; o nome ":3" é definido mais de uma vez com conteúdos
diferentes Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome ":3" é definido mais
de uma vez com conteúdos diferentes
8. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. Esoteric Astrology Lucis Trust. 1951 p 154, 471
9. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. Esoteric Astrology Lucis Trust. 1951 p 7-9
10. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. Esoteric Astrology Lucis Trust. 1951 p 14, 507
11. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. Esoteric Astrology Lucis Trust. 1951 p 15
12. Ir para cima↑ Bailey, Alice (2003). Os Trabalhos de Hércules 2a. ed. Brasil: Fundação Cultural Avatar.
p. 68. ISBN 9788571040182
13. ↑ Ir para:a b c Philip Lindsay. «Introdução à Sabedoria Esotérica e aos Sete Raios». Esoteric Astrologer.
Consultado em 22 de setembro de 2014
14. ↑ Ir para:a b Bailey, Alice (2008). Telepathy and the Etheric Vehicle. [S.l.]: Lucis Publishing.
p. 161. ISBN 0853301166
15. ↑ Ir para:a b Alice Bailey. «Telepatia e o Veículo Etérico (pdf em português)». minhateca. Consultado em 29 de
setembro de 2014
16. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. (1951). Esoteric Astrology 1a ed. New York: Lucis Trust Publishing. p. 595
17. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. Esoteric Astrology Lucis Trust. 1951 p 489
18. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. Esoteric Astrology Lucis Trust. 1951 p 489-491, 513
19. ↑ Ir para:a b Bailey, Alice A. (2009). Cura Esotérica - Tomo II. Rio de Janeiro: Fundação Cultural Avatar.
p. 619. ISBN 9788571040533
20. Ir para cima↑ Dra. Ita Wegman. «A Arte Médica à Luz da Ciência Espiritual Antroposófica». ABMA.
Consultado em 26 de setembro de 2014
21. Ir para cima↑ «Conteúdo Programático - 1ª fase CB XIII / C. Quadrimembração». ABMA-SP. Consultado em
26 de setembro de 2014
22. Ir para cima↑ Bailey, Alice (1951). Esoteric Astrology 1a ed. New York: Lucis Trust. p. 10-11
23. Ir para cima↑ Bailey, Alice (1951). Esoteric Astrology 1a ed. New York: Lucis Trust. p. 25
24. Ir para cima↑ Bailey, Alice (1951). Esoteric Astrology 1a ed. New York: Lucis Trust. p. 188
25. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. Esoteric Astrology Lucis Trust. 1951 p 30-31
26. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. Esoteric Astrology Lucis Trust. 1951 p 517
27. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. Esoteric Astrology Lucis Trust. 1951 p 75
28. ↑ Ir para:a b c d Bailey, Alice A. Esoteric Astrology Lucis Trust. 1951 p 66-68
29. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. (1992). Initiation Human and Solar 16a ed. New York: Lucis Publishing
Company. p. 7. ISBN 0-85330-110-7
30. Ir para cima↑ Bailey, Alice (2003). Os Trabalhos de Hércules 2a. ed. Brasil: Fundação Cultural Avatar.
p. 5,10,14. ISBN 9788571040182
31. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. Esoteric Astrology Lucis Trust. 1951 p 553-556
32. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. Esoteric Astrology Lucis Trust. 1951 p 568
33. Ir para cima↑ Bailey, Alice (1951). Esoteric Astrology 1a ed. New York: Lucis Trust Publishing. p. 99
34. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. (1951). Esoteric Astrology 1a ed. New York: Lucis Trust Publishing. p. 371
35. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. (1951). Esoteric Astrology 1a ed. New York: Lucis Trust Publishing. p. 379
36. ↑ Ir para:a b Bailey, Alice A. (1951). Esoteric Astrology 1a. ed. New York: Lucis Trust. p. 392
37. Ir para cima↑ Bailey, Alice (1951). Esoteric Astrology 1a ed. New York: Lucis Trust Publishing. p. 386,387
38. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. (1951). Esoteric Astrology 1a ed. New York: Lucis Trust Publishing. p. 391
39. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. (1951). Esoteric Astrology 1a ed. New York: Lucis Trust. p. 348
40. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. (1951). Esoteric Astrology 1a ed. New York: Lucis Trust. p. 322, 323
41. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. (1951). Esoteric Astrology 1a ed. New York: Lucis Trust. p. 292
42. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. (1951). Esoteric Astrology 1a ed. New York: Lucis Trust. p. 296, 297, 309
43. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. (1951). Esoteric Astrology 1a ed. New York: Lucis Trust. p. 297
44. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. Esoteric Astrology Lucis Trust. 1951 p 253
45. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. Esoteric Astrology Lucis Trust. 1951 p 263
46. Ir para cima↑ Rudhyar, Dane Tríptico Astrológico Pensamento. 10a. edição, 1995 p 56
47. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. (1951). Esoteric Astrology 1a ed. New York: Lucis Publishing. p. 237
48. Ir para cima↑ Corinne Heline. «Interpretação da Bíblia para a Nova Era». christianrosenkreuz. Consultado em
9 de novembro de 2014
49. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. (1951). Esoteric Astrology 1a ed. New York: Lucis Trust. p. 209, 210
50. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. (1951). Esoteric Astrology 1a. ed. New York: Lucis Trust. p. 175, 176
51. Ir para cima↑ Rudhyar, Dane Tríptico Astrológico Pensamento. 10a. edição, 1995 p 208
52. Ir para cima↑ Bailey, Alice (1951). Esoteric Astrology 1a ed. New York: Lucis Trust. p. 184, 189
53. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. (1951). Esoteric Astrology 1a. ed. New York: Lucis Trust. p. 169, 173-174
54. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. (1951). Esoteric Astrology 1a. ed. New York: Lucis Trust. p. 163
55. Ir para cima↑ Bailey, Alice (1951). Esoteric Astrology 1a ed. New York: Lucis Publishing. p. 137, 138
56. Ir para cima↑ Bailey, Alice A. (1951). Esoteric Astrology 1a. ed. New York: Lucis Trust. p. 126, 127

Você também pode gostar