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I. A vírgula utilizada depois da palavra “contente” separa um vocativo, enquanto os dois pontos
empregados depois de “doente” introduzem apostos.
II. Na frase “Eu estaria sendo hipócrita”, há dois verbos e duas orações.
III. O vocábulo “Aí” marca a coloquialidade do diálogo e poderia ser substituído, em um registro
mais formal, pela expressão “desse modo”, sem modificação do sentido.
IV. Em “analisar o que me deixa”, o pronome “que”, sintaticamente, exerce a função de objeto
direto.
2. Com base no trecho da música “Silêncio de um minuto”, de Noel Rosa, analise as quatro
primeiras orações da estrofe a seguir e identifique o tipo de sujeito de cada uma delas.
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3. Na frase: "Talvez eu ainda faça um monte de gente feliz", o elemento sublinhado exerce
função sintática de
a) complemento nominal.
b) agente da passiva.
c) sujeito.
d) adjunto adnominal.
5. Analise as frases a seguir e assinale aquela em que houver erro no uso da vírgula.
a) Os colorados saíram alegres; os gremistas, tristes.
b) Miguel, comprou os jornais e Maria as revistas.
c) Ele não poderia, a meu ver, aceitar tais condições.
d) Nós, embora exaustos, seguimos a jornada até o fim.
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9. As relações de concordância nominal que aparecem nos textos abaixo indicam que os
autores identificam-se com a categoria gramatical de gênero masculino. Apenas um texto
contraria essa afirmação. Qual?
a) “Insistir em algo que nunca dá certo é como calçar um sapato que não serve mais. Machuca,
causa bolhas, às vezes até sangra. Aí você percebe que o melhor é ficar descalço. Deixar
totalmente livre o coração, enquanto vive. Deixar livre os pés enquanto cresce.”
b) “Pega no meu queixo e diz que não sou só eu que sinto medo aqui. Faça alguma coisa ruim,
qualquer coisa que me impeça imediatamente de sentir esse amor absurdo por você. Estou
nas suas mãos e isso não é uma metáfora. Porque eu já não sei mais nada. Parece que sou
mesmo seu foco de vida, mas também pode ser que você ande apenas distraída do resto do
mundo.”
c) “Assim / Que o dia amanheceu / Lá no mar alto da paixão,/ Dava prá ver o tempo ruir / Cadê
você? / Que solidão! / Esquecera de mim? / Enfim, / De tudo o que / Há na terra / Não há
nada em lugar / Nenhum / Que vá crescer / Sem você chegar / Longe de ti / Tudo parou /
Ninguém sabe / O que eu sofri…”
d) “Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me
aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda
confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus
poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão.”
e) “Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese. Outro elemento
da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra
para esse meu cuidado o fato de ter sido prático de farmácia durante cinco anos.”
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15.
O verbo “assistir” no sentido de “presenciar” ou “ver” é transitivo indireto, ou seja, ele exige a
preposição “a” para que possa receber um complemento. Outros verbos da língua portuguesa
também possuem mais de uma regência a depender do sentido que assumem no contexto.
Sabendo disso, analise, nas frases a seguir, a adequação da regência verbal ao que concerne
à norma culta da língua portuguesa.
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O pai da Fernanda virá __________ mais cedo hoje. Devo __________ a respeito da nota em
sua última avaliação? É melhor que __________ informemos o quanto antes, para que haja
tempo hábil para ___________.
Acauã
Luiz Gonzaga
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Acauã, Acauã...
I. No trecho “Te cala acauã” (nono verso), deveria ser acrescentada uma vírgula antes de
“acauã”, uma vez que essa palavra desempenha o papel de vocativo.
II. No verso “A coruja, mãe da lua”, a vírgula foi utilizada, justamente, para isolar o aposto “mãe
da lua”.
III. Por se tratar de sujeito posposto, seria provocado um erro de concordância se, em “Canta o
João Corta-pau / A coruja, mãe da lua / A peitica e o bacurau”, fosse pluralizado verbo.
IV. Em “Na alegria do inverno / Canta sapo, gia e rã”, deveria ser acrescentada uma vírgula
depois de “inverno” para isolar um adjunto adverbial.
V. No verso “Mas na tristeza da seca”, a conjunção foi utilizada para estabelecer uma relação
de concessão com os dois versos anteriores.
Claudinho e Buchecha
19. A regência do verbo “faltar” que aparece no verso “Retomar o pedaço que falta no meu
coração” não está de acordo com o que é indicado pela gramática normativa padrão que,
nesse caso, indica a utilização da preposição “a”. Sendo assim, o verso ficaria “...que falta ao
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meu coração”. Desvios como esse são muito comuns no falar cotidiano.
Sabendo disso, assinale a única alternativa cuja regência verbal segue o que preceitua a
norma padrão.
a) Estou indo no banheiro, depois te ligo.
b) Sai daí, menino! Que eu já aspirei ao pó do tapete.
c) Não posso falar agora, estou assistindo o jogo.
d) Eu acabei de pagar aquela conta a costureira.
e) Pedro namora a vizinha da cunhada de Isabela.
As matas ciliares são tão importantes para os rios e lagos, como são os cílios para a proteção
dos nossos olhos. (...) Sem as matas ciliares, as nascentes secam, as margens dos rios e
riachos solapam, o escoamento superficial aumenta e a infiltração da água no solo diminui,
reduzindo as reservas de água do solo e do lençol freático. As consequências são dramáticas
para o meio ambiente: a poluição alcança facilmente os mananciais e a vida aquática é
prejudicada, rios e reservatórios transformam-se em grandes esgotos ou lixões.
20. Na primeira frase do texto, a preposição para, na oração destacada, foi empregada com
valor semântico de __________, como ocorre nesta oração: Todos os condôminos se
empenham para custear a instalação de um sistema de captação de água pluvial no prédio.
Para que a afirmação seja correta, a lacuna do texto deve ser preenchida por
a) finalidade
b) conclusão
c) explicação
d) concessão
e) proporcionalidade
Tintim
Durante alguns anos, o tintim me intrigou. Tintim por tintim: o que queria dizer aquilo? Imaginei
que fosse alguma misteriosa medida de outros tempos que sobrevivera ao sistema métrico,
como a braça, a légua, etc. Outro mistério era o triz. Qual a exata definição de um triz? É uma
subdivisão de tempo ou de espaço. As coisas deixam de acontecer por um triz, por uma fração
de segundo ou de milímetro. Mas que fração? O triz talvez correspondesse a meio tintim, ou o
tintim a um décimo de triz.
Tanto o tintim quanto o triz pertenceriam ao obscuro mundo das microcoisas.
Há quem diga que não existe uma fração mínima de matéria, que tudo pode ser dividido e
subdividido. Assim como existe o infinito para fora – isto é, o espaço sem fim, depois que o
Universo acaba – existiria o infinito para dentro. A menor fração da menor partícula do último
átomo ainda seria formada por dois trizes, e cada triz por dois tintins, e cada tintim por dois
trizes, e assim por diante, até a loucura.
Descobri, finalmente, o que significa tintim. É verdade que, se tivesse me dado o trabalho de
olhar no dicionário mais cedo, minha ignorância não teria durado tanto. Mas o óbvio, às vezes,
é a última coisa que nos ocorre. Está no Aurelião. Tintim, vocábulo onomatopaico que evoca o
tinido das moedas.
Originalmente, portanto, "tintim por tintim" indicava um pagamento feito minuciosamente,
moeda por moeda. Isso no tempo em que as moedas, no Brasil, tiniam, ao contrário de hoje,
quando são feitas de papelão e se chocam sem ruído. Numa investigação feita hoje da
corrupção no país tintim por tintim ficaríamos tinindo sem parar e chegaríamos a uma nova
concepção de infinito.
Tintim por tintim. A menina muito dada namoraria sim-sim por sim-sim. O gordo incontrolável
progrediria pela vida quindim por quindim. O telespectador habitual viveria plim-plim por plim-
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plim. E você e eu vamos ganhando nosso salário tin por tin (olha aí, a inflação já levou dois
tins).
Resolvido o mistério do tintim, que não é uma subdivisão nem de tempo nem de espaço nem
de matéria, resta o triz. O Aurelião não nos ajuda. "Triz", diz ele, significa por pouco. Sim, mas
que pouco? Queremos algarismos, vírgulas, zeros, definições para "triz". Substantivo feminino.
Popular.
"Icterícia." Triz quer dizer icterícia. Ou teremos que mudar todas as nossas teorias sobre o
Universo ou teremos que mudar de assunto. Acho melhor mudar de assunto.
O Universo já tem problemas demais.
(VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comédias para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.)
21. Considerando o texto “Tintim”, de Luis Fernando Veríssimo, marque (V) para verdadeiro
ou (F) para falso e assinale a alternativa correta.
( ) “Durante alguns anos, o tintim me intrigou. Tintim por tintim: o que queria dizer aquilo?”. O
termo grifado recupera “tintim”. A função desse tipo de substituição é garantir a coesão
textual, evitando a repetição.
( ) “Assim como existe o infinito para fora – isto é, o espaço sem fim, depois que o Universo
acaba – existiria o infinito para dentro”. A expressão grifada tem a função de indicar uma
conclusão.
( ) “A menor fração da menor partícula do último átomo ainda seria formada por dois trizes, e
cada triz por dois tintins, e cada tintim por dois trizes, e assim por diante, até a loucura”. A
expressão grifada indica que a regra formulada é válida para outros casos.
( ) “O telespectador habitual viveria plim-plim por plim-plim. E você e eu vamos ganhando
nosso salário tin por tin (olha aí, a inflação já levou dois tins)”. A expressão grifada é uma
onomatopeia e indica um som característico de um canal de televisão.
a) F, V, V, V.
b) F, V, F, F.
c) V, V, F, V.
d) V, F, V, V.
e) V, F, F, V.
22. Considere o recorte: “O Aurelião não nos ajuda.”. O trecho em destaque, de acordo com a
norma padrão da Língua Portuguesa, exerce a função sintática de:
a) sujeito.
b) objeto direto.
c) complemento nominal.
d) predicativo do sujeito.
e) adjunto adnominal.
Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a
bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Antes disso, sua beleza chamava a atenção, e ele
foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos altos. Dos armários
tirou as roupas de seda, das gavetas tirou todas as joias. E vendo que, ainda assim, um ou
outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.
Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se
interessava por ela. Esquivava-se como um gato, não mais atravessava praças. E evitava sair.
Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse em
silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras.
Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade da
mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.
Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do bolso uma
rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.
Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe
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agradar. Largou o tecido numa gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela casa de
vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.
23. “E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a
tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.” Assinale a alternativa em que a conjunção “ainda
assim” é alterada por uma outra, alterando-lhe o sentido:
a) Mesmo assim
b) No entanto
c) Apesar disso
d) Não obstante
e) Por essa razão
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c) “Outros animais até conseguem sobreviver na água ou se adaptar a ela, como focas,
pinguins, sapos e salamandras, que levam uma existência anfíbia.” Nessa frase, é possível
colocar o verbo adaptar no plural sem incorrer em erro de concordância verbal.
d) No fragmento “Com os seres humanos é a mesma coisa: não existimos fora da linguagem,
não conseguimos sequer imaginar o que é não ter linguagem...”, a forma verbal “existirmos”
deveria ficar na 3ª pessoa do plural, já que concorda com o termo “os seres humanos”;
e) Os termos “frequentemente” e “ideia”, antes do acordo ortográfico, recebiam o trema e o
acento agudo respectivamente.
O que mais chamou a atenção da equipe liderada pelo professor Lee Berger, geólogo da
Universidade de Witwatersrand, em Joanesburgo, foram os sinais de que os esqueletos do
homo naledi foram submetidos a um ritual funerário. Eles foram enterrados após a morte,
comportamento até então encontrado apenas no homo sapiens.
“Não imaginávamos que essa espécie tinha um comportamento complexo. Pensamos nelas
como pouco mais de animais. Mas logo eliminamos a possibilidades de eles terem sofrido uma
morte em massa ou sido vítima de alguma catástrofe. Também chegamos à conclusão de que
eles não viviam lá [onde foram encontrados]. Isso nos levou à notável descoberta de uma nova
espécie, que deliberadamente levava seus mortos para uma câmara”, afirmou Berger, que
descobriu os fósseis em novembro de 2013 e passou quase dois anos estudando a nova
espécie.
A equipe de Berger ainda não conseguiu precisar a idade dos esqueletos do homo naledi.
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Gabarito:
Resposta da questão 1:
[C]
[II] na frase “Eu estaria sendo hipócrita”, há apenas uma oração com uma locução verbal;
[IV] em “analisar o que me deixa”, o pronome “que”, sintaticamente, exerce a função de
sujeito.
Resposta da questão 2:
[A]
Oração 1: “Não te vejo” – a partir do verbo “vejo”, conjugado na primeira pessoa do singular, é
possível perceber que o sujeito corresponde a essa voz discursiva, representada pelo pronome
“Eu”. Como ele está omisso na oração, tem-se um sujeito oculto.
Oração 2: “Nem te escuto” – a partir do verbo “escuto”, também conjugado na primeira pessoa
do singular, é possível perceber que o sujeito corresponde ao pronome “eu”. Como ele está
omisso na oração, tem-se outro sujeito oculto.
Oração 3: “o meu samba está de luto” – o verbo “estar” liga a característica “de luto” a um
sujeito, que é justamente “o meu samba”. Como o verbo se refere somente a um elemento,
tem-se um sujeito simples.
Oração 4: “eu peço o silêncio de um minuto” – o verbo “peço” expressa a ação de pedir, que é
executada justamente por um sujeito, no caso, “eu”. Assim, tem-se um sujeito simples.
Resposta da questão 3:
[C]
O termo “eu” representa aquele que exerce a ação de “fazer um monte de gente feliz”. Dessa
forma, é o sujeito da oração.
Resposta da questão 4:
[D]
[A] A frase está mal pontuada, pois há uma vírgula que separa o sujeito do predicado, o que é
errado. O correto seria: O Instituto de Previdência do Estado vem solicitar de V.Sa. o
preenchimento da declaração.
[B] A frase apresenta erro na pontuação, pois faltou uma vírgula para isolar o aposto explicativo
“em anexo”. O correto seria: Estamos remetendo, em anexo, o formulário.
[C] Para a pontuação ficar correta, a frase deveria ser reescrita em: Vimos, pela presente,
solicitar de V.Sas. que nos informem a situação econômica da firma em questão.
[E] Para a pontuação ficar correta, o trecho que especifica deve ficar isolado por vírgulas.
Assim, a frase deveria ser reescrita: Cientificamo-lo de que, na marcha do processo de
restituição de suas contribuições, verificou-se a ausência da declaração de beneficiários.
Resposta da questão 5:
[B]
A alternativa [B] está errada, pois não se pode separar o sujeito do verbo. Em “Miguel, comprou
os jornais e Maria as revistas”, há uma separação do sujeito “Miguel” do verbo “comprou” a
partir da vírgula, o que torna a pontuação da sentença incorreta.
Resposta da questão 6:
[E]
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Na oração “Desconto de 15% a 70%" é possível perceber que não há uso de artigo antes das
porcentagens. Há, somente, a preposição “a” que faz parte da construção “de 15% a 70%"
(ou “de 15% até 70%"). Como só há crase quando temos uma preposição “a” mais um artigo
definido feminino, nesse caso não há crase. O mesmo ocorre no período “Dirigiu-se ao local
disposto a falar com o delegado”, pois não se usa artigo antes de verbo. Assim, temos somente
a preposição “a”, que não é craseada.
Resposta da questão 7:
[D]
Resposta da questão 8:
[A]
[I] O verbo “haver” não flexiona no plural. Dessa forma, o correto seria: “Nós nos conhecíamos
havia anos”, como está em [II].
[II] Correta.
[III] O termo “proibido” deveria estar em concordância com “a entrada”, uma vez que ambos
estão ligados por um verbo de ligação “é”. Dessa forma, o correto seria: “É proibida a
entrada”, como está em [IV].
[IV] Correta.
Resposta da questão 9:
[C] e [B]
[A] Nesse texto, a palavra “descalço”, flexionada no masculino, indica que o autor se identifica
com o gênero masculino.
[B] Nesse texto, não há nenhuma palavra que se refira à primeira pessoa e que esteja no
masculino, caracterizando uma identificação do autor com o gênero masculino. Há apenas a
identificação do interlocutor com o gênero feminino, a partir da palavra “distraída”,
flexionada no feminino.
[C] Nesse texto, não há nenhuma palavra que ser refira à primeira pessoa e que esteja no
masculino, caracterizando uma identificação do autor com algum gênero.
[D] Nesse texto, a palavra “mesmo”, flexionada no masculino, indica que o autor se identifica
com o gênero masculino.
[E] Nesse texto, a palavra “prático”, flexionada no masculino, indica que o autor se identifica
com o gênero masculino.
[A] Incorreta: o sujeito do verbo “plantar” na verdade é plural: “o peão e o agricultor”. Dessa
forma, a oração deveria ser: O peão e o agricultor, por motivo de força maior, plantaram o
milho aqui.
[B] Incorreta: o sujeito do verbo “faltar” é “setenta dias”, que está no plural (dias). Dessa forma,
a oração deveria ser: Faltam setenta dias para começar a colheita do café nas encostas.
[D] Incorreta: o sujeito do verbo “ser” é “uma hora e quarenta e nove minutos”, que está no
singular (uma). Dessa forma, a oração deveria ser: É uma hora e quarenta e nove minutos
precisamente.
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[E] Incorreta: o verbo “vender” está na sua forma passiva. Passando-se para ativa tem-se:
Terras extensas são vendidas. Dessa forma, “terras extensas” é sujeito do verbo “vender” e
este deve então ser conjugado no plural: Vendem-se terras extensas naquelas regiões
longínquas.
[B] Incorreta: o verbo “contribuir” tem sujeito composto (“violência” e “preconceito”) e, dessa
forma, deveria ficar no plural. O correto seria: Nem a violência nem o preconceito
contribuem para o fortalecimento da nação.
[C] Incorreta: o verbo “sofrer” tem sujeito composto (“opressor” e “oprimido”), assim deve ficar
no plural. O correto seria: Tanto o opressor quanto o oprimido sofrem, embora não
consigam se expressar.
[D] Incorreta: o verbo “poder” tem como sujeito o termo “nada”, que está no singular. Assim, o
correto seria: Violência, agressão e preconceito, nada pode demovê-los de seus propósitos.
[B] Incorreta: o correto seria “Se pudesse, lhe explicaria tudo”, pois depois de vírgulas e com o
futuro usa-se a próclise.
Lacuna 1: No início de frase deve-se optar pela ênclise, isto é, colocação do pronome após o
verbo.
Lacuna 2: Percebe-se que o pronome que segue o verbo “encontrar” refere-se à “profissão”,
que é objeto direto do verbo (quem encontra, encontra algo). O pronome correspondente ao
objeto direto feminino é “la”. Mantêm-se as regras de acentuação, desconsiderando o pronome
na contagem de sílabas. Assim, a oxítona “encontrá-la” deve ser acentuada.
Lacuna 3: Quem agrada, agrada a alguém (transitividade indireta). Dessa forma, na frase
entende-se que as disciplinas agradam aos jovens. O pronome que substitui “aos jovens” deve
ser, portanto, substituto para objeto indireto (“lhe”). Como há um pronome relativo “que”
antecedendo o verbo “agradar”, tem-se uma próclise, com a forma “lhe agradem”.
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Primeira lacuna: o pai da Fernando virá buscar a Fernanda. Tem-se, portanto, um objeto direto
para o termo em itálico. O pronome correspondente para objeto direto no feminino é o “la”. Por
isso, tem-se a forma “buscá-la”.
Segunda lacuna: quem conta, conta algo a alguém. No caso, esse alguém é o pai da Fernanda.
Dessa forma, o termo em itálico é um objeto indireto, devendo ser substituído por seu pronome
correspondente: “lhe”. Tem-se, então, a forma “contar-lhe”.
Terceira lacuna: quem informa, informa alguém. No caso, esse alguém é o pai da Fernanda.
Dessa forma, o termo em itálico é um objeto direto no masculino, devendo ser substituído por
seu pronome correspondente: “o”. Tem-se, então, a forma “o informemos”.
Quarta lacuna: a partir do texto, entende-se que é preciso que haja tempo hábil para ajudar a
Fernanda. Tem-se, portanto, um objeto direto no feminino para o termo em itálico. O pronome
correspondente para esse termo é “la”. Por isso, tem-se a forma “ajudá-la”.
[A] Incorreta: o ponto de interrogação ao final da frase marca uma frase interrogativa.
[B] Incorreta: os verbos conjugados no imperativo marcam uma frase imperativa.
[D] Incorreta: a palavra “não” marca uma frase declarativa negativa.
[E] Incorreta: o ponto de exclamação ao final da frase marca uma frase exclamativa.
III: Incorreta: como o sujeito é composto e, portanto, há mais de um ser que realiza a ação de
cantar, é possível flexionar o verbo no plural: “Cantam o João Corta-pau/ A coruja, mãe da
lua/ A peitica e o bacurau”.
V: Incorreta: a conjunção “mas” foi utilizada para estabelecer uma relação de adversidade.
[A] Incorreta: o verbo “ir” exige preposição “a”. Dessa forma, tem-se: Estou indo ao banheiro,
depois te ligo.
[B] Incorreta: o verbo “aspirar” na concepção de “sugar o pó” não é acompanhado de
preposição “a”. Dessa forma, tem-se: Sai daí, menino! Que eu já aspirei o pó do tapete.
[C] Incorreta: o verbo “assistir” na concepção de “ver” exige preposição “a”. Dessa forma, tem-
se: Não posso falar agora, estou assistindo ao jogo.
[D] Incorreta: o verbo “pagar” é regido sem preposição quando se refere ao que se paga, e por
preposição “a” quando se refere a quem se paga. Dessa forma, tem-se: Eu acabei de pagar
aquela conta à costureira.
Em “As matas ciliares são tão importantes para os rios e lagos, como são os cílios para a
proteção dos nossos olhos”, estabelece-se uma relação de finalidade entre os cílios e os olhos:
os cílios são importantes para cumprir a finalidade de proteção dos olhos. Dessa forma, a
preposição “para” é utilizada com valor semântico de finalidade, como expresso em [A].
No caso da outra oração, também é possível ver essa relação: os condôminos se empenham
com uma finalidade, que é a de custear a instalação. Novamente, a preposição “para” aparece
com valor semântico de finalidade.
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Na frase, tem-se “Aurelião” como sujeito do verbo “ajudar”, isto é, o Aurelião é quem exerce a
ação de não ajudar. Mas o sentido do verbo ajudar só se torna completo quando se pensa em
quem não é ajudado, isto é, no seu objeto direto. No caso, este é o termo em destaque (“nos”).
As conjunções “ainda assim”, “mesmo assim”, “no entanto”, “apesar disso”, “não obstante” têm
sentido de adversidade, oposição, ao passo que a conjunção “por essa razão” tem sentido de
causa.
[A] Incorreta: no fragmento em questão, o verbo faz concordância com os termos “uma palavra
solta” e “uma frase isolada”, que, juntos, constituem mais de um sujeito, tornando
necessária a conjugação do verbo no plural.
[C] Incorreta: o verbo “adaptar” encontra-se na sua forma infinitiva e, portanto, não deve ser
pluralizado.
[D] Incorreta: a forma verbal “existimos” concorda com “seres humanos”, mas essa categoria
engloba o próprio autor e o leitor. Assim, pode-se entendê-la como “nós seres humanos” (1 a
pessoa do plural), e não “eles seres humanos” (3a pessoa do plural).
[E] Incorreta: o termo “frequentemente” não recebia trema antes do acordo ortográfico.
Em [E], o termo em destaque “que” atua como pronome relativo, retomando seu termo
antecedente “Berger”, sem precisar repeti-lo. Assim, entende-se que Berger descobriu os
fósseis em novembro de 2013, mantendo a clareza e coesão textual.
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Legenda:
Q/Prova = número da questão na prova
Q/DB = número da questão no banco de dados do SuperPro®
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