Estruturação de

períodos compostos
Profa. Adriane de Felippe
Estruturação de Períodos Compostos

• Na produção de texto, é necessário

considerar os fatores de
textualidade anteriormente
discutidos. Além desses aspectos,
no entanto, é necessária atenção à
construção dos períodos.

• Nesse sentido, será feita uma

revisão acerca de das seguintes
noções elementares: frase, oração
e período.

Profa. Adriane de Felippe Rodrigues

 Frase

• É a menor unidade do discurso capaz de

transmitir uma mensagem.
• É um enunciado dotado de sentido
completo.
• Na fala, é marcada por uma entonação
específica; já na escrita, é encerrada por
ponto – final, de interrogação ou de
exclamação – ou por reticências.

• Exemplo
• Os alunos do Curso de Turismo que
participaram do evento e entregaram todas
as atividades no prazo previsto.

Profa. Adriane de Felippe Rodrigues

 Frase

• As frases podem ou não conter

verbo.
• A frase que não contém verbo é
chamada de FRASE NOMINAL.

• Exemplos
• Cuidado. Central de gás.
• Silêncio, por favor.
• Saída de emergência.

Profa. Adriane de Felippe Rodrigues

Profa. Adriane de Felippe Rodrigues
• As frases que contêm verbo são chamadas
de PERÍODOS SIMPLES quando encerram
um pensamento completo.

• Exemplos
• Os alunos do Curso de Turismo são
entusiasmados.

• Ainda que os alunos do Curso de Turismo

sejam. (??)

• Cada segmento de um período

organizado em torno de um verbo ou
locução verbal chama-se ORAÇÃO.

Profa. Adriane de Felippe Rodrigues

 Período

• Um período pode estar formado por uma

única oração – nesse caso é chamado de
período simples ou por duas ou mais orações
– nesse caso recebe o nome de período
composto.

• Exemplos:

a) A preguiça é a mãe de todos os vícios, mas

uma mãe é uma mãe e preciso respeitá-la,
pronto!

• Dois ou mais verbos (ou locuções verbais) =

duas ou mais orações = período composto

Profa. Adriane de Felippe Rodrigues

A figura resume os conceitos discutidos.

Profa. Adriane de Felippe Rodrigues

 As conjunções e as relações lógico-
semânticas

• Emediato (2010) esclarece que a operação

lógico-semântica consiste em relacionar
duas asserções sobre o mundo, formando,
em geral, um período composto.
• Os dois enunciados encontram-se em
relação de interdependência semântica.
• Há relações de sentidos entre as ideias
evocadas pelas orações conectadas e
essas relações são explicitadas pelo tipo de
conjunção que as liga.

Profa. Adriane de Felippe Rodrigues

• Torna-se lógica, uma vez que denota uma atividade de raciocínio do
leitor, orientando sua argumentação em uma certa direção.
• Por outro lado, é semântica, porque explicita um sentido específico na
relação entre as duas orações conectadas, isto é, restringe o
semantismo da relação interfrástica.

Exemplo

Você pode estar certo Pitágoras,

mas todos vão rir se você
chamar isso de “hipotenusa”.

Profa. Adriane de Felippe Rodrigues

 Conjunções coordenativas

• As conjunções coordenativas relacionam ideias

ou pensamentos com um grau de travamento
sintático.

• Dividem-se em:
• Aditivas
• Adversativas
• Alternativas
• Conclusivas
• Explicativas

Profa. Adriane de Felippe Rodrigues

 Conjunções subordinativas

• Relacionam duas orações, sendo uma delas

dependente da outra. A oração dependente,
introduzida pelas conjunções subordinativas,
recebe o nome de oração subordinada.

• INTEGRANTES – indicam que a oração

subordinada por elas introduzida completa ou
integra o sentido da principal. Introduzem
orações que equivalem a substantivos. São
principais: que, se.

• ADVERBIAIS – indicam que a oração subordinada

por elas introduzida exerce a função de adjunto
adverbial da principal.

Profa. Adriane de Felippe Rodrigues

• Conforme a circunstância que expressam, as
conjunções subordinativas adverbiais classificam-
se em:

• Causais
• Condicionais
• Concessivas
• Consecutivas
• Conformativas
• Comparativas
• Finais
• Proporcionais
• Temporais

Profa. Adriane de Felippe Rodrigues

Muito obrigada!

Profa. Adriane de Felippe Rodrigues