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Disciplina: Língua Portuguesa Turma: Professor: Eduardo José Paz Ferreira Barreto
“Chatear” e “encher”
Um amigo meu me ensina a diferença entre - Mas ele mesmo me disse que trabalhava aí.
“chatear” e “encher”. “Chatear é assim: você telefona para - Não chateia.
um escritório qualquer na cidade. Daí a dez minutos, liga de novo.
- Alô! Quer me chamar por favor o Valdemar? - Escute uma coisa! O Valdemar não deixou pelo
- Aqui não tem nenhum Valdemar. menos um recado?
Daí a alguns minutos você liga de novo: O outro desta vez esquece a presença da datilógrafa
- O Valdemar, por obséquio. e diz coisas impublicáveis.
- Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar. Até aqui é chatear. Para encher, espere passar mais
- Mas não é do número tal? dez minutos, faça nova ligação:
- É, mas aqui nunca teve nenhum Valdemar. - Alô! Quem fala? Aqui é o Valdemar. Alguém
Mais cinco minutos, você liga o mesmo número: telefonou para mim?
- Por favor, o Valdemar já chegou?
- Vê se te manca, palhaço. Já não lhe disse que o (Paulo Mendes Campos – Para Gostar de Ler –
diabo desse Valdemar nunca trabalhou aqui? Vol. 2 – Crônicas)
3) Para expressar as circunstâncias de tempo, modo, lugar, etc. em nossas frases, usamos advérbios, locuções
adverbiais.
a) Forme uma frase com um dos advérbios existentes na seguinte frase: “aqui não trabalha nenhum Valdemar”
b) Quantos advérbios existem na frase retirada do texto? Que circunstâncias eles exprimem?
5) Dê o que se pede:
6) Se você recebesse um trote telefônico como o tratado pelo texto, como você reagiria? Escreva pelo menos 10
linhas mostrando como resolver a situação.
OBSERVAÇÕES: