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Rafael Santos Cruz¹, Ubaldo Rogério Alves dos Santos Monteiro², Cayo Iaslley
Nunes de Lima³, Henrique Elias Pessoa Gutierres4.
2. METODOLOGIA
É necessário realizar levantamento e análise bibliográfica (livros, artigos de revistas
científicas, dissertações e legislação ambiental) e levantamento de dados junto a SUDEMA
e a SEMAM no tocante aos autos de infração aplicados as vinte empresas selecionadas
para a pesquisa. Assim como também, realizar um trabalho de campo desenvolvido por
método de aplicação de questionário com representantes das construtoras atuantes na
indústria da construção civil de João Pessoa, a respeito da gestão ambiental na construção
de seus empreendimentos. E pesquisar nos sites das empresas selecionadas a existência
de canais de comunicação e práticas que remetam a preocupação com a gestão ambiental.
Após a sistematização dos dados, estes serão apresentados por meio de tabelas e gráficos.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Gráfico 1: Construtoras que disponibilizam algum espaço em seus sites voltado ao meio ambiente e a
responsabilidade social. Fonte: Autores.
Analisando o gráfico percebe-se que no conjunto das 20 empresas, 76% delas não
possuem nenhum espaço em seu site dedicado ao meio ambiente e a responsabilidade
social. Através das pesquisas realizadas, constata-se que 35% das empresas possui
alguma certificação, a exemplo do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do
Habitat (PBQP-H), Alta Qualidade Ambiental (AQUA) e algumas das empresas em estudo
estão em busca da certificação LEED através de um dos seus empreendimentos.
Também foi realizado um levantamento dos autos de infração aplicados pela
SEMAM e pela SUDEMA as empresas selecionadas (Gráfico 2).
SIM
7%
NÃO
93%
Pode-se afirmar também uma controvérsia, na maior parte das construtoras possui
um profissional responsável pela área ambiental, mesmo que todas não possuem o
funcionário adequado para esta função, mas a maioria não se encontra um setor de meio
ambiente. O que se percebe a necessidade de uma reestruturação nas questões ambientais
da empresa.
A educação ambiental pode ser entendida com toda ação educativa que contribui
para a formação de cidadãos conscientes da preservação do meio ambiente e aptos a tomar
decisões coletivas sobre questões ambientais necessárias para o desenvolvimento de uma
sociedade sustentável.
NÃO
RESPONDERAM
14% SIM
36%
NÃO
50%
Pode-se também perceber uma contradição, de acordo com o gráfico 02, a maioria
das empresas foram atuadas pela fiscalização ambiental, e no gráfico 04 mostra o contrário,
nele afirma que 50% não foram atuadas. Com isso, as respostas não se confirmam.
Boa parte das empresas afirmaram que a frequência da fiscalização é anual (36%) e
muito rigorosa (43%).
Observou-se que 64,29% das empresas em questão não reutilizam seus resíduos
gerados, logo de acordo com a pesquisa realizada (através das entrevistas), 78,57% das
construtoras utilizam empresas terceirizadas para o destino final dos seus resíduos e
21,43% das construtoras destinam seus resíduos para aterros sanitários, assim essas
empresas terceirizadas fazem a tiragem desses resíduos de acordo com as Resoluções
CONAMA n°307 e n° 308. Dentre os resíduos reutilizados estão: madeira, metralha, aço,
papelão, papel, plástico, latas de tintas.
Sendo assim 85,71% das empresas promovem educação ambiental (seja por
palestras ou cursos) aos seus funcionários, e dentre esses 85,71% apenas 57,14% das
empresas oferecem o curso de descarte de resíduos para os seus funcionários, logo
percebemos que a educação ambiental é importante pois o indivíduo e a coletividade
constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas
para a conservação do meio ambiente.
Para uma edificação ser sustentável, a construtora responsável por essa construção
pode usar diversos mecanismos para tornar isso possível, dentre esse mecanismo está a
prática adotadas na entrega do edifício, no qual o projeto será estudo para atender as
necessidades do cliente como também diminuir o impacto ambiental, no gráfico a seguir
mostrará essas práticas citadas pelas construtoras em nossa pesquisa.
4. CONCLUSÕES
5. REFERÊNCIAS
[1] BERNARDO, Danieli. Construções Sustentáveis, 2014. Disponível em:
<http://fait.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/flUfnOnW8rEyn7z_2014-4-22-
19-43-27.pdf>. Acesso em: 18/10/2016.
[3] DUARTE, Natalie; KOHL, Claúdia A.; SILVA, Cristine. Comparativo dos requisitos
LEED e AQUA para certificação ambiental de edificações, 2016. Disponível em:
<http://www.firs.institutoventuri.org.br/images/T065_COMPARATIVO_DOS_REQUISITOS_L
EED_E_AQUA_PARA_CERTIFICA%C3%87%C3%83O_AMBIENTAL_DE_EDIFICA%C3%8
7%C3%95ES.pdf>. Acesso em: 20/10/2016.
[7] MOREIRA, Marcos; SOARES, Carlos; HOZUMI, Carlos. Práticas de Gestão Ambiental
para a Sustentabilidade das Empresas da Construção Civil. V Congresso Nacional de
Excelência em Gestão, 2009.