Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Valas Escoradas PDF
Valas Escoradas PDF
Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
1 - INTRODUÇÃO
1
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
Pode ser considerado também o solo como uma série de “molinhas” atuantes no
túnel, como barras bi-articuladas; a estrutura não é hipostática.
As valas são abertas através de método destrutivo, que pode ser denominado:
Método da trincheira, VCA = Vala a céu aberto ou Cut and Cover
2
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
2 - VALAS ESCORADAS
2.1 Introdução
Obras Provisórias
3
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
Nos casos de estabilização de taludes por meio de ancoragens, deve ser verificada
Obras Permanentes
AÇÕES - CARREGAMENTO
Paredes de contenção:
4
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
As paredes de contenção podem ser contínuas, como por exemplo uma parede
diafragma, ou descontínuas como por exemplo quando se utilizam estacas metálicas
com pranchões de madeira (escoramento perfil-pranchão).
As paredes de madeira só são utilizadas para pequenas valas (até cerca de 3,5m de
profundidade) em solo competente.
5
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
Outro tipo de parede contínua de concreto é a diafragma, que é moldada in- loco.
Para a abertura dos painéis da parede diafragma utiliza-se lama bentonítica para
conter o solo lateralmente. A bentonita em repouso forma uma película impermeável
(gel), que torna possível a ação de uma tensão horizontal “3 “, correspondente ao
peso da coluna de lama (esquema da figura 2.5). Sendo a tensão vertical efetiva
do terreno, deve-se ter o círculo de Mohr que representa as tensões principais e
tangente à envoltória de resistência do solo.
6
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
envoltória de resis-
tência do solo
h
A bentonita pode ser substituída por “colis” que é uma mistura de bentonita com
cimento. Esta mistura é mais estável, porém, é menos utilizada por ser mais cara.
Quando se usa “colis” deve-se tomar cuidado com o tempo de execução para evitar
a sua pega antes da concretagem da parede diafragma.
Caso exista uma fundação muito próxima à escavação, que provoque um esforço
adicional na parede, deve-se aumentar a reação “3 “, e, para isto, por exemplo,
aumenta-se a coluna de lama, conforme esquema abaixo.
sapata
parede diafragma
7
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
aumento da
coluna
envoltória de resis-
tência do solo
Figura 2.7. Acréscimo de tensão confinante gerado pelo aumento da coluna de lama
Quando a parede diafragma tem que vencer grandes vãos, surge a dificuldade de se
conseguir a continuidade da armação, nas duas direções, amarrando as gaiolas ou
soldando. Faz-se hoje “armação cruzada”. Nos cantos os painéis devem ser
contínuos.
O jet-grouting pode ser usado tanto para parede de contenção como para
estroncamento. O jet-grouting é um solo cimento misturado no campo, sob pressão.
Com equipamento apropriado insere-se no terreno, injetando-se água, uma haste
que pode ter um, dois ou três furos. A água sob pressão desestrutura o solo,
8
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
1
O solo cimento é um concreto “muito piorado”, com da resistência do concreto
10
simples. Para uma coluna com 1,20m de diâmetro, tem-se um consumo de cimento
de aproximadamente 11 sacos/ m de coluna.
9
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
Figura 2.10. Parede de contenção formada por colunas com comprimento diferentes,
trabalhando como muro de arrimo de gravidade
Uma obra que já foi executada, na qual se utilizaram colunas de jet grouting como
laje de fundo do escoramento foi a do prédio da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
Este método construtivo foi utilizado para permitir a escavação da vala sem o
rebaixamento do lençol freático. Depois foi executada a laje de concreto,
dimensionada para resistir a subpressão.
10
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
11
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
do material.
Escoramento
12
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
Nas valas muito estreitas, as estroncas dificultam o acesso às obras dentro da vala.
Em alguns casos, como por exemplo, nas valas executadas para a colocação dos
tubos da Sabesp, retira-se uma estronca, coloca-se o tubo e depois recoloca-se a
estronca. O escoramento neste caso deve ser dimensionado prevendo esta
situação.
Nas valas muito largas, a influência da temperatura passa a ser um fator importante
no comportamento das estroncas, pois gera uma variação no seu comprimento.
Neste caso, são utilizadas estroncas metálicas que podem ser pré-comprimidas,
quando tiverem mais de 15m de comprimento, para diminuir os efeitos da
temperatura e dos esforços de terra.
Além da deformação da parede sob a ação dos empuxos laterais também pode
ocorrer o levantamento do fundo da escavação (“heave”) devido à remoção do solo
durante a escavação.
Nas valas muito largas as estroncas tendem a flambar lateralmente, o que pode ser
evitado utilizando-se estroncas mais robustas, como por exemplo, perfis duplo I.
Utiliza-se também contraventamento das estroncas.
Quando são necessários maiores vãos entre as estacas, para a retirada de terra,
faz-se um reforço da longarina.
14
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
CO
MP
RI
ME
NTO
LIV
RE
6
m
a
12
m
Observar que as pranchas devem ser cunhadas contra o solo, para que a superfície
de contato fique comprimida.
15
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
16
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
Sistemas de contenção
1a
2ª
3ª
17
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
4a
Nunca se deixa, em obras permanentes o fundo sem proteção (colocar laje, lastro)
pois o solo exposto pode deformar-se sob tensão (efeito de fluência) ou degradar-se.
A seguir executa-se a estrutura enquanto as estroncas são removidas e finalmente
é feito o reaterro.
18
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
19
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
Pode ser utilizado rebaixamento na fase provisória para diminuir a pressão da água
na diafragma.
2.3 EMPUXOS
Carregamento
progressivamente.
20
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
altura ho do ponto de aplicação de "E", o qual varia entre 0,40h e 0,45h; resultados
de medições indicam que, se o estado ativo for alcançado, o valor de "E" difere de 5
a 10% do valor obtido no caso R-1, o que pouco significa quando se consideram as
for alcançado, o valor do empuxo é cerca de 20% maior que o empuxo ativo
21
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
solo.
Os casos R-1, R-2 e R-3 fornecem indicações para paredes rígidas, e em condições
tanto pelos deslocamentos adicionais por efeito da flexão da parede, como por
22
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
Figura 2.31. CASO ( F-3 ): Parede flexível ( Topo fixo ); f ( com flexão ); ( sem
flexão )
A associação de translação aos dois casos de rotação (F-1 e F-3) não modifica
força ao ativo.
23
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
24
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
para condições específicas, admite-se que possam ser generalizadas, com ajustes
rígidos.
25
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
Pode-se utilizar qualquer método para cálculo dos empuxos. O método de Rankine
normalmente é mais utilizado pela facilidade de sua aplicação. Este método foi
nível d’água, admitindo-se não haver atrito entre a parede de contenção e o solo.
estar contra a segurança, se o mecanismo admitido não for o real, porque neste
caso, o mecanismo real forma antes, isto é, a ruptura sempre ocorre na superfície
que tem o maior empuxo ativo ou o menor empuxo passivo. Quando são satisfeitas
as hipóteses de Rankine, os resultados obtidos por Rankine são iguais aos obtidos
26
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
Métodos Cinemáticos.
Apresentam-se nas figuras 2.36 e 2.37 gráficos comparando o empuxo obtido por
Rankine (válido para as condições ideais já mencionadas) com os obtidos por outros
deslizamento.
No empuxo ativo.
parede-solo ().
27
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
Quando a coesão é significativa, são adotados empuxo passivo ou, ainda, ficha
mínima da parede.
28
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
29
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
Influência da água
A. No empuxo ativo
30
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
Quando o meio for homogêneo ou puder ser admitido como tal, distinguem-se dois
Meio Permeável
eficiência do rebaixamento for tal que o lençol freático não intercepte a parede acima
Meio Impermeável
Neste caso admite-se que não haja rebaixamento, (exceção feita a casos de solos
31
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
gradiente imposto, conta-se também com a contribuição do fluxo pela parede que
somente podem ser utilizados se for comprovado que não conduzem a resultados
Terrenos estratificados
32
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
Observações:
sobreelevação do nível.
B. No empuxo passivo
garantir ausência de água na cunha de empuxo passivo, pode ser utilizado o peso
específico natural do solo. Nas fases intermediárias de escavação, existindo
rebaixamento, não deve ser considerada a presença de água, a não ser em casos
C. No empuxo em repouso
33
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
portanto) e parede permeável, o cálculo deve ser realizado através de meio contínuo
eficiência do rebaixamento.
34
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
equivalentes
No empuxo passivo.
consideradas.
Empuxo Assimétrico
caso, deve ser verificada a parede de maior carregamento. No caso extremo das
pela parede menos carregada. Aplica-se a esta método de cálculo que supõe
35
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
2.4 Cálculos
Os modelos para o cálculo das solicitações das contenções de valas podem ser
contínuo.
casos:
. Paredes em balanço
-ficha mínima
.Paredes estroncadas
Nos Sistemas de Contenção Flexíveis (SCF) para os quais se adota empuxo ativo
Método de Viga Continua Para Paredes Rígidas. Como estes métodos não fornecem
deslocamentos horizontais que permitam verificar a validade da hipótese da adoção
37
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
O Método Empírico, como também o Método da Viga Contínua, somente deve ser
avaliar os deslocamentos.
solo.
38
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
deslocamentos transversais.
dependem, entre outros fatores, da rigidez relativa entre os dois elementos, razão
pela qual somente devem ser utilizados métodos de cálculo que consideram este
deslocamentos finais da parede de tal modo que mesmo em paredes muito flexíveis
empuxo ativo. Por outro lado, a experiência, comprovada pelos cálculos, tem
evolutivos que supõem a parede representada por uma viga sobre apoios
indeslocáveis.
Verificações complementares
39
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
para manter o equilíbrio da referida parcela; se não for, a estaca “corta” o solo como
Estabilidade Geral
elaborados conforme descrição acima procuram garantir que não haja translação ou
interceptem.
de paredes atirantadas.
40
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
No caso de valas, a análise deve ser limitada às superfícies de ruptura que não
colapsíveis, expansivos, etc) deverão ser analisados com critérios a serem definidos
tração em solos coesivos como efeito acidental; a pressão hidrostática nela atuando
considerada, devem ser empregados modelos que representem o solo como meio
contínuo deformável.
Apenas podem ser considerados como tirantes, para efeito de estabilidade global,
41
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
Finalmente, deve ser lembrado que não é suficiente localizar os bulbos de modo a
Observações :
efeito tridimensional
escavação não apresenta resistência suficiente, o peso do solo externo à vala pode
pressão neutra.
Observações :
42
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
Ruptura Hidráulica
No caso de solos permeáveis, deve ser garantido que o peso efetivo de solo na
fundo ou "piping".
Tanto para areias homogêneas, isotrópicas como para solos estratificados, deve ser
O coeficiente de segurança deve ser maior do que 1,5; entretanto, maiores valores
43
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
como os colapsíveis, expansivos, entre outros, devem ser analisados em cada caso
particular.
Deslocamentos
O valor e a distribuição dos recalques que devem ser esperados podem ser obtidos
depende da maior ou menor precisão dos dados disponíveis e dos resultados que se
44
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
homogêneo; como exemplo, pode ser citado o gráfico devido a Peck, que fornece os
laterais da parede.
45
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
escavação e re-aterro.
Considerações Gerais
madeira.
deslocamentos laterais.
Finalmente, deve ser lembrado que a experiência nas obras do metrô em São Paulo
os minimizem.
forças verticais que não as usuais, como as decorrentes de peso próprio, peso do
Efeito de Temperatura
47
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
Para valas não cobertas, adota-se variação de temperatura nas estroncas entre 0o
e 65oC.
excepcionais.
Efeito da pré-compressão
48
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
uma vez definida sua utilização, deve-se verificar que sejam realizados re-
partir do qual uma cunha de solo se desprenderá junto com o tirante. Esta
verificação pode ser feita através do método apresentado por Ranke e Ostermayer
(1968), o qual está baseado em trabalho anterior desenvolvido por Krantz, e que se
Dimensionamento
49
PEF 2502- Obras Subterrâneas Prof. Carlos Eduardo M. Maffei
Profa Heloisa Helena S. Gonçalves
Prof. Pedro Wellington G. N. Teixeira
50