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Não devem ser ligadas diretamente à estrutura de alumínio. Sua metalização deve
ser feita através de pontes de ligação ou com os próprios parafusos de fixação.
As peças não metálicas externas à aeronave (sujeitas a raios) devem ser protegidas
contra descargas de raios. Devem incorporar uma tela metálica fina na camada mais externa
livre de resina, a fim de propiciar a sua metalização.
As peças que não são sujeitas a raios, devem ser pintadas com tinta antiestática, a
fim de propiciar a dissipação de carga estática.
Nota: as áreas sujeitas a raio são definidas durante o desenvolvimento do projeto de
cada aeronave. A ligação com a aeronave das peças não metálicas metalizadas deve ser a
mais perfeita possível, uma vez que através dela é que deve ser compensada a resistência da
tela.
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Corrente de curto é definida como a corrente máxima capaz de ser fornecida
pela fonte elétrica, quando de um curto-circuito.
São utilizados para metalizar os seguintes métodos:
Método 1 - Soldagem;
Método 2 - Rebite "Hi-Lok"ou "Hi-Lite";
Método 3 - Parafusos (pinos) e porcas;
Método 4 - Lâminas metálicas;
Método 5 - Rebites;
Método 6 - Braçadeiras metálicas;
Método 7 - Pontes de ligação;
Método 8 - Descarregadores estáticos;
Método 9 - Módulos de aterramento;
Método 10 - Perfil de metalização (para superfícies metálicas separadas por material
isolante);
Método 11 - Malha tubular;
Método 12 - Contato da base da antena com o revestimento.
Nota: todos estes métodos são explicados na NE 80-008, que será consultada em
aula prática.
Fonte: IAC – Instituto de Aviação Civil – Divisão de Instrução Profissional
Figura 6-65 Gráfico de Resistência de metalização X Corrente de curto
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2.3 PROTEÇÕES CONTRA OS EFEITOS DE RAIOS
Ponto de Impacto
Efeitos Diretos
Efeitos Indiretos
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Zona 1B - partes da aeronave nas quais um raio após o impacto tende a
permanecer incidindo durante um lapso de tempo. Nessas partes, os danos
sofridos são proporcionais ao tempo de permanência.
Normalmente as seguintes áreas são consideradas como zona 1:
Todas as projeções e protuberâncias, tais como, naceles de motores,
spinners, disco da hélice, tanques de combustível de ponta de asa, radome, etc.
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Uma faixa compreendida entre o bordo de ataque de asa e uma linha
paralela à direção do bordo de ataque deslocada com enflexamento igual ou superior a 450.
Na cauda do avião, em uma área com largura de 46 cm (18 pol) contada das
extremidades metálicas para o interior das pontas dos estabilizadores vertical e horizontal,
bordo de fuga do estabilizador horizontal, bordo de fuga do estabilizador horizontal, cone
de cauda e qualquer outra protuberância.
Zona 2: áreas, na aeronave, adjacentes à zona 1 e para onde deslocariam os
raios ali incidentes.
Zona 2A - partes da zona 2 onde o raio tende a não permanecer
deslocando-se para outras partes.
Zona 2b - partes da zona 2 onde o raio tende a permanecer incidindo.
Nessas partes, os danos sofridos são proporcionais ao tempo de permanência.
Zona 3 - Áreas da aeronave onde a probabilidade de incidência direta de
raios ou a ocorrência de deslocamento com intensidade para estas regiões é remota.
Classe 1:
Descarga de vapor dentro do turbilhão de ar causado pela camada limite. Ver a
figura 6-67 abaixo.
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Fonte: IAC – Instituto de Aviação Civil – Divisão de Instrução Profissional
Figura 6-67 Saída do suspiro de combustível - Classe 1
Classe 2:
Descarga de vapor dentro da corrente de ar livre.
Ver a figura 6-68.
Obs.: O tipo scoop pertence a esta classe, desde que a parte externa não seja de
grandes dimensões.
Classe 3:
Descarga de vapor dentro da superfície da camada limite.
Ver a figura 6-69
Obs: o tipo NACA pertence a esta classe.
Isolador de Chama
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da chama do interior do tubo para o tanque. As aberturas dos isoladores de chamas
normalmente são providos de células de aço inoxidável, em forma de colmeia, ou tiras
corrugadas enroladas, tendo a célula uma profundidade de 1 polegada. Ver a figura 6-70.
Formação do Gelo
Proteção do Sistema de Combustível contra Ignição dos Vapores nas Saídas dos Suspiros (Zona
1 e 2)
Os suspiros de todas as classes devem ter proteção contra raios, nas próprias saídas
ou em suas proximidades. Ver a figura 6-71.
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Fonte: IAC – Instituto de Aviação Civil – Divisão de Instrução Profissional
Figura 6-71 Proteção nas saídas dos suspiros de combustível
A proteção do sistema de combustível, contra ignição dos vapores nas áreas das
saídas dos suspiros é feita, nas zonas 1 e 2, através de:
Diluição do vapor expelido pelo suspiro, com ar fresco, para tornar a
mistura suficientemente pobre;
Aceleração do vapor expelido pelo suspiro, com ar fresco, para tornar a
mistura suficientemente pobre;
Uso de isoladores de chama.
Obs.: Sempre que possível os suspiros não devem ser localizados nas zonas 1 e 2.
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Proteção do Sistema de Combustível Contra Ignição dos Vapores nas Saídas dos Suspiros
(Zona 3)
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