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Brasília, DF
Fevereiro, 2014
Figura 1. Mosca-branca,
Bemisia tabaci biótipo B. Figura 3. Amadurecimento irregular de frutos
A – adulto; B – ninfa. ocasionado pela mosca-branca.
Manejo integrado de pragas do tomateiro para processamento industrial 3
ou sifúnculos, por onde são expelidas grandes A transmissão dos Potyvírus é do tipo não
quantidades de líquido adocicado (“honeydew”), persistente, ou seja, o pulgão adquire e transmite o
decorrentes de sua alimentação. vírus após um curto período de alimentação ou por
meio da picada de prova. Geralmente, os pulgões
A espécie M. persicae apresenta de 1 a 3 mm de se infectam ao se alimentarem de solanáceas ou de
comprimento; ninfas e adultos ápteros (sem asas) plantas da vegetação espontânea que apresentam
são de coloração verde-clara, rosada ou avermelhada, o vírus. Com relação aos vírus do grupo Luteovírus,
enquanto os adultos alados possuem abdome de a transmissão é do tipo persistente ou circulativa e
coloração verde-amarelado, cabeça e tórax pretos e não propagativa. Para se infectar, o pulgão precisa
sifúnculos escurecidos no ápice (Figura 5). Por outro se alimentar em uma planta infectada por um
lado, os adultos de M. euphorbiae medem de 3 a 4 período de, no mínimo uma hora e, após um período
mm de comprimento, sendo a forma áptera maior variável de latência, torna-se capaz de transmitir
que a alada. Possuem coloração geral esverdeada, estes vírus durante toda a vida.
com cabeça e tórax amarelados, antenas escuras e
mais longas que o corpo.
Vaquinhas Diabrotica spp. As larvas atacam as raízes da planta, enquanto os adultos se alimentam das
(complexo de folhas e do pólen. O ataque às folhas pelos adultos resulta em grande número
espécies) (Coleoptera: de pequenas perfurações, reduzindo a área fotossintética do tomateiro. Altas
Chrysomelidae) infestações de adultos logo após o transplante podem ocasionar a destruição
total da parte aérea das mudas e comprometer a produção de frutos.
Mosca-minadora Liriomyza sativae Suas larvas se alimentam do parênquima foliar, constroem minas em forma
Blanchard de serpentina nas folhas; folhas severamente atacadas ficam necrosadas,
Liriomyza trifolii secam precocemente e caem (desfolha precoce).
(Burguess)
Liriomyza huidobrensis
(Blanchard)
(Diptera:
Agromyzidae)
Lagarta-rosca Agrotis ipsilon As lagartas seccionam as plantas jovens rente ao solo. Sob infestação
(Hüfnagel) severa, em períodos quentes e secos, torna-se necessária a realização de
(Lepidoptera: replantio de mudas.
Noctuidae)
(continua)
Manejo integrado de pragas do tomateiro para processamento industrial 7
Tabela 1. Pragas secundárias e suas injúrias no tomateiro para processamento industrial (continuação).
Lagarta-militar Spodoptera eridania Ocorre em qualquer estádio de desenvolvimento do tomateiro. Suas lagartas
(Complexo (Cramer) se alimentam das folhas e podem ocasionar grande perda na produção pelo
Spodoptera) Spodoptera frugiperda broqueamento de frutos, independente do seu estágio de maturação. Quando
(J.E. Smith) atacam o tomateiro logo após o transplante podem seccionar as plantas
Spodoptera (como a lagarta-rosca), reduzindo o estande. Surtos frequentes ocorrem na
cosmioides (Walker) região Centro-oeste do Brasil.
Spodoptera littoralis
(Boisduval)
(Lepidoptera:
Noctuidae)
Broca-grande-do- Helicoverpa zea Os ovos são colocados isolados nas folhas da região superior da planta. As
fruto (Boddie) lagartas se alimentam dos frutos, causando broqueamento.
(Lepidoptera:
Noctuidae)
Lagarta falsa- Rachiplusia nu As lagartas podem ocasionar perdas na produção pelo broqueamento de
medideira (Guenée) frutos, independente do seu estágio de maturação. Surtos populacionais
Pseudoplusia ocorrem nas regiões Sudeste e Centro-oeste do Brasil.
includens (Walker)
(Lepidoptera:
Noctuidae)
Burrinho Epicauta suturalis Ataca em reboleiras, alimentando-se do limbo foliar, permanecendo apenas
(Germar) as hastes e os frutos na planta.
Epicauta attomaria
(Germar)
(Coleoptera: Meloidae)
Percevejo-castanho Scaptocoris carvalhoi Adultos e ninfas dessa espécie vivem no solo, em reboleiras; atacam as raízes
Becker do tomateiro, sugando a seiva e causando depauperamento das plantas, que
(Hemiptera: Cydnidae) se apresentam amareladas e com crescimento reduzido.
Ácaro-rajado Tetranychus urticae Essa espécie ocorre em qualquer estádio de desenvolvimento do tomateiro.
(Koch) Infesta a face inferior das folhas e tece teias que o recobrem e o protegem.
(Acari: Tetranychidae) Seu ataque provoca amarelecimento das folhas e, em alta intensidade, as
folhas mais velhas ficam ressecadas e pode ocorrer severa desfolha da
planta.
Ácaro-branco Polyphagotarsonemus Ocorre em qualquer estádio da cultura do tomateiro. Infesta a face inferior
latus (Banks) das folhas mais novas e não tece teias. As folhas atacadas apresentam
(Acari: Tarsonemidae) bordos enrolados para baixo e a face inferior com aspecto vítreo.
Para a adoção do MIP na cultura do tomateiro de amostragem ainda não foram devidamente
para processamento industrial são necessárias três validados. Vale ressaltar que nem todas as
etapas básicas: a avaliação do agroecossistema informações geradas sobre monitoramento de
(monitoramento das pragas); a tomada de decisão; pragas na cultura do tomateiro de mesa podem
e, a seleção e uso planejados dos métodos de ser prontamente extrapoladas ao tomateiro
controle a serem adotados. para processamento industrial, em razão de
diferenças existentes no hábito de crescimento
Avaliação do agroecossistema (rasteiro/determinado) e na arquitetura das
cultivares desenvolvidas para esta finalidade,
O MIP estabelece o uso de táticas (métodos) de
de características próprias do seu sistema de
controle baseado em informações obtidas no próprio
produção (emaranhado de plantas após 60 dias do
agroecossistema. Nesta etapa são monitoradas as
transplante) e das extensas áreas cultivadas.
populações das pragas, de seus inimigos naturais,
o estádio fenológico da cultura e os fatores Face ao exposto, propomos um plano básico de
(clima, práticas culturais, etc.) que influenciam na monitoramento de pragas elaborado com base em
ocorrência das pragas e dos inimigos naturais, bem informações geradas pelo Programa de Produção
como na suscetibilidade das plantas às infestações. Integrada de Tomate Indústria (PITI) para o Estado
de Goiás. Para que a amostragem seja efetuada com
A duração do ciclo da cultura do tomateiro para
eficiência é de suma importância o conhecimento
processamento industrial varia de 100 a 125 dias,
das pragas e das injúrias causadas por elas. Além
dependendo da cultivar e das condições climáticas.
disso, a contratação de mão-de-obra especializada
A maior probabilidade de ocorrência de cada praga,
(o “pragueiro”) no desenvolvimento desta atividade
conforme a fenologia da planta, pode ser observada
justifica-se, face aos benefícios e o retorno
na Figura 9 e deve ser levada em consideração
financeiro a serem alcançados.
quando da realização do monitoramento a campo.
Para a realização do monitoramento recomenda-se
dividir as áreas de cultivo superiores a 100 ha em
Arte: Miguel Michereff Filho
permite identificar o momento exato da chegada • Batedura de ponteiros – esse método é adotado
dos primeiros adultos na lavoura e a localização dos na ausência de armadilhas para monitoramento.
focos de infestação. Mostram-se bastante úteis na Consiste em agitar, vigorosamente, as folhas da
indicação do momento a partir do qual o controle região superior das plantas presentes em cada
químico deve ser iniciado. ponto de amostragem (1 m de fileira de cultivo),
sobre uma placa ou bandeja plástica de coloração
• Inspeção de plantas – caso o produtor não branca e avaliar a quantidade de insetos presentes
empregue armadilhas, os adultos de mosca-branca na superfície. As vistorias devem ser realizadas nos
podem ser monitorados por vistorias, feitas a cada primeiros 60 dias após o transplante.
três dias, mediante inspeção da face inferior de
folhas localizadas na região superior das plantas, no
Pulgões
Figura 10. Armadilha adesiva amarela para • Batedura de ponteiros – esse método é adotado
monitoramento da mosca-branca. quando armadilhas não forem usadas para
monitoramento, seguindo-se a mesma operação
recomendada para os tripes.
Tripes
Traça-do-tomateiro
• Monitoramento de adultos com armadilhas
adesivas – devem-se utilizar os mesmos modelos e • Monitoramento de machos com armadilhas
procedimentos descritos para a captura da mosca- contendo feromônio sexual sintético – o feromônio
branca, porém, usando material de coloração azul sexual sintético de T. absoluta, registrado e
(Figura 11). comercializado no Brasil, é constituído pelos
10 Manejo integrado de pragas do tomateiro para processamento industrial
A B Vaquinhas
Fotos: Miguel Michereff Filho
e de frutos broqueados pela praga em pencas lucratividade, bem como as perdas potenciais
mais próximas ao solo. Na região Centro-oeste o ocasionadas pelas pragas detectadas no cultivo e
monitoramento deve ser intensificado na transição a relação custo/benefício dos métodos de controle
entre a estação chuvosa e seca do ano (abril- disponíveis.
maio) e vice-versa (outubro-novembro), neste caso
coincidindo com as primeiras chuvas. Seleção das táticas de controle
• Monitoramento de machos de S. frugiperda com Caso seja necessário adotar alguma medida de
armadilhas contendo feromônio sexual sintético, controle, deve-se optar por um plano que envolva
quando esta espécie for predominante na região. duas ou mais táticas de controle. Diversas táticas
ou métodos podem e devem ser usados para
Lagarta-rosca auxiliar na implementação do MIP (Figura 13),
dentre eles: o manejo do ambiente de cultivo, o
• Inspeção de plantas – vistorias realizadas nos controle legislativo, o controle biológico, o controle
primeiros 10 dias após o transplante, adotando comportamental e o controle químico.
como ponto de amostragem um metro linear de
fileira de cultivo, no qual será verificada a existência
Tomada de decisão
dos indivíduos e que afetem a reprodução e a cada microrregião (Instrução Normativa no 05, de
sobrevivência dos insetos e ácaros-praga na área 13/11/2007 – GO) (B. tabaci);
cultivada. Face ao exposto recomenda-se a adoção
– Preparo antecipado do solo para plantio (T.
planejada e preventiva das seguintes medidas:
absoluta, N. elegantalis, D. speciosa, S. carvalhoi);
– Uso de sementes livres de infestações de insetos
– Plantio de talhões novos sempre no sentido
e ácaros-praga (A. lycopersici, T. urticae, P. latus);
contrário ao vento dominante, para desfavorecer o
– Produção de mudas em viveiros com pedilúvio deslocamento das pragas dos talhões velhos para os
(caixa com cal virgem), antecâmaras e cobertos novos (todas as espécies de pragas);
com telas (com malha máxima de 0,239 mm) à
– Implantação de barreiras vivas permanentes ou
prova de insetos sugadores (Agrodefesa – Instrução
quebra-ventos (capim elefante ou cana-de-açúcar)
Normativa no 05, de 13/11/2007 – GO) (B. tabaci,
ao redor da lavoura, de tal forma que tenham pelo
M. persicae, M. euphorbiae);
menos 1 m de altura no momento do plantio do
– Instalação do viveiro em local distante dos tomateiro, no intuito de retardar as infestações das
plantios comerciais de tomateiro ou de plantios pragas, bem como reduzir a incidência de viroses
abandonados, independente da presença ou não de (todas as espécies de pragas);
Begomovírus e da mosca-branca e sempre longe
– Não realizar plantios próximos a culturas como
do local definitivo de plantio (todas as espécies de
soja, feijoeiro e algodoeiro, que são excelentes
pragas);
hospedeiras de insetos sugadores (mosca-branca
– Uso de cultivares de ciclo curto e adequação da e pulgões, por exemplo) e onde o controle dessas
época de plantio para a região, visando o escape pragas não é realizado de forma sistemática durante
da cultura de picos populacionais das pragas (F. todo o ciclo da cultura. Essa medida visa reduzir
schultzei, T. palmi, M. persicae, M. euphorbiae, T. a migração desses organismos-praga de outras
absoluta, N. elegantalis, A. lycopersici, T. urticae, culturas hospedeiras para a cultura do tomateiro e,
P. latus); com isso, reduzir os prejuízos causados por essas
pragas à tomaticultura (B. tabaci, M. persicae, M.
– Seleção de mudas sadias e vigorosas para plantio
euphorbiae);
e que tenham o certificado de sanidade (Instrução
Normativa no 05, de 13/11/2007 – GO) (todas as – Manejo da nutrição (adubação química e orgânica
espécies de pragas); mais equilibradas) conforme análise de solo ou
foliar e com base nos requerimentos da cultura,
– As mudas devem ser transplantadas com, no
evitando-se a deficiência e/ou excesso de nutrientes
mínimo, 21 dias de idade e previamente protegidas
(principalmente N) nas plantas. Geralmente, o
do ataque de pragas na sementeira, por meio da
excesso de nitrogênio via adubação proporciona
aplicação de inseticidas; esta ação visa controlar,
maior conteúdo de aminoácidos livres e açúcares
principalmente, a incidência de mosca-branca,
na planta, bem como a existência de tecidos
prevenindo a transmissão de fitoviroses (B. tabaci,
mais tenros, favorecendo, principalmente, ao
F. schultzei, T. palmi, M. persicae, M. euphorbiae);
ataque de insetos sugadores, tais como mosca-
– Mudas não utilizadas (sobras) não devem retornar branca e pulgões (B. tabaci, M. persicae, M.
aos viveiros, pois podem transportar insetos e/ou euphorbiae). Tais aminoácidos e açúcares aceleram
ácaros-praga do campo para os viveiros (todas as o desenvolvimento dos insetos e aumentam sua
espécies de pragas); taxa reprodutiva, ocasionando surtos populacionais.
Os tecidos mais tenros são facilmente atacados
– Isolamento dos talhões por data e área, evitando- e digeridos pelas pragas, resultando em maiores
se o escalonamento de plantio (todas as espécies infestações e perdas na produção (demais espécies
de pragas). Para reduzir os riscos de perdas na de pragas);
produção devido à incidência de geminivirose,
os produtores de uma região devem procurar - Manejo adequado da irrigação de forma a
concentrar o plantio, sendo que no Estado de Goiás favorecer o estabelecimento rápido das plantas,
o escalonamento de plantio de tomate, tutorado evitando-se o estresse hídrico, uma vez que plantas
ou rasteiro, não deve ultrapassar 60 dias para de tomateiro sob estresse hídrico mostram-se mais
Manejo integrado de pragas do tomateiro para processamento industrial 13
próximas à cultura, as quais atuam como ilhas de controle de lagartas (Tabela 3). Esses inseticidas
reposição de inimigos naturais; 4) uso de inseticidas biológicos devem ser utilizados, principalmente,
e acaricidas biológicos contendo microrganismos no momento em que as lagartas são pequenas. As
patogênicos às pragas; 5) uso de inseticidas e pulverizações devem ser dirigidas às folhas, flores
acaricidas químicos seletivos em favor dos inimigos e frutos novos e realizadas sempre com vento fraco
naturais; e, 6) aplicação seletiva de inseticidas e no final da tarde, quando as temperaturas estão
e acaricidas químicos (pulverização apenas nos mais amenas e o sol fraco.
focos de infestação; produtos de ação sistêmica,
aplicados na etapa de viveiro). Tais táticas Controle comportamental
beneficiam a ocorrência e ação de diversos inimigos
Na cultura do tomateiro as táticas comportamentais
naturais das pragas da cultura do tomateiro, os
se baseiam no uso de feromônio sexual sintético,
quais encontram-se apresentados na Tabela 2.
com destaque para o da traça-do-tomateiro. Além
Dentre as diversas espécies de inimigos naturais de do monitoramento das populações de T. absoluta
pragas da cultura do tomateiro para processamento com armadilhas de feromônio, visando auxiliar ou
industrial, a bactéria entomopatogênica Bacillus otimizar as táticas de controle químico e biológico,
thuringiensis Berliner (subespécies kurstaki e pesquisas já foram realizadas para o controle
aizawai) é o agente de controle biológico mais desta praga mediante emprego das técnicas da
utilizado, atualmente, nos cultivos de tomateiro, confusão sexual, coleta massal e “atrai-e-mata” ou
cujos produtos comerciais são registrados para o aniquilação de machos em tomateiro para mesa.
Tabela 3. Inseticidas e acaricidas registrados para o controle de pragas na cultura do tomateiro (continuação).
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