Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Atualmente tem-se observado grandes mudanças em praticamente todos os setores da Alessandra dos Santos da Silva
indústria, principalmente no âmbito de regulatórios. Este trabalho está direcionado para Walter Alexandre dos Santos Junior
Elton da Costa Franco
avaliar a importância da metrologia para realização das análises em laboratórios químicos Luiz Matias da Silva
e os aspectos positivos que podem gerar um melhor desempenho da rotina de trabalho.
Analisando estas mudanças é fundamental que os resultados das análises gerados em IFRJ – Instituto Federal do Rio de
Janeiro
laboratórios químicos apresentem uma “conformidade metrológica” durante a realização
de toda atividade desenvolvida, ou seja, assegurar a qualidade, comprovar eficiência, Endereço para
demonstrar a exatidão do resultado e a sua repetitividade. correspondências:
Walter Alexandre dos Santos Junior
Rua Francisco Lino e Silva, nº285,
Palavras-chave: calibração de vidrarias, incerteza associada à volumetria, metrologia Jardim Metropole, São João de
química. Meriti, RJ – CEP: 25575020
Fones: (21) 96933-9025 e (21)
3882-9477
Abstract
Currently it has been observed a lot of changes in virtually all sectors of industry, es-
pecially in the context of regulatory. This work is aimed at assessing the importance
of metrology to perform the analysis in chemical laboratories and the positive aspects
that can generate better performance in routine work. Analyzing these changes is es-
sential that the analysis results generated in chemical laboratories present a “Metro-
logical compliance” while performing any activity developed, i.e. to ensure the qua-
lity, efficiency prove, demonstrate the accuracy of the result and its repeatability.
Introdução
Diferentes setores da indústria, da saúde, áreas de meio em dia, muitos laboratórios já se preocupam em adquirir
ambiente, entre outros, utilizam os resultados de análises produtos fabricados por empresas com sistemas de ges-
gerados em laboratórios químicos para a tomada de deci- tão da qualidade certificados e, não raramente, exigem
sões. Com base nestes resultados, aceitam-se ou rejeitam- que os seus produtos sejam acompanhados de um certi-
-se matérias-primas, diferenciam-se a performance de for- ficado de série (onde figuram a média e o desvio-padrão
necedores, processos produtivos são modificados, atua-se para a capacidade relativa a cada série de fabricação)
sobre a saúde das pessoas e dos animais. ou mesmo de um certificado de calibração. Contudo,
Deste modo, os resultados das análises devem ser verifica-se frequentemente que, apesar do cuidado na
“bons”, ou melhor, devem apresentar ”qualidade aceitável” seleção da vidraria na fase de aquisição, os laboratórios,
em função dos objetivos requeridos. mesmo com sistemas de gestão da qualidade implemen-
A escolha da vidraria volumétrica é determinante para tados, não dão a devida importância à correta manipula-
a garantia da exatidão da medição de volumes. Se os ins- ção e manutenção da vidraria volumétrica.
trumentos não cumprirem uma série de regras e normas
que porventura escapam aos usuários, mas que os bons Classificação das vidrarias
fabricantes cumprem fielmente, não é possível obter re- As vidrarias são classificadas em:
sultados com uma boa exatidão e repetitividade. Hoje 1) Vidrarias TD: vidrarias destinadas a transferir líquidos
Objetivo
O presente trabalho visa apresentar a importância da
calibração de vidrarias volumétricas nas análises químicas
e identificar através de estudo as diferentes fontes de in-
certezas que impactam nestas vidrarias e suas respectivas
intensidades.
Materiais e métodos
Incerteza da massa
Incerteza da massa
especifica do ar
Incerteza na medição
da massa
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Incerteza da massa
especifica da água
Incerteza da massa
especifica do ar
Incerteza na medição
da massa
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Tolerância (cm3)
Capacidade (cm3)
Classe A Classe B
Figura 3 - Ajuste do Menisco
0,5 +0,006 +0,012
1 +0,006 +0,012
As condições ambientais para realização das calibra-
ções seguiram as tolerâncias informadas na tabela 3: 2 +0,006 +0,012
3 +0,01 +0,02
Tabela 3 - Tolerância para calibração 4 +0,01 +0,02
Condições ambientais Tolerância 5 +0,01 +0,02
Temperatura do ar ±1°C
6 +0,01 +0,03
Temperatura da água ±0,5°C
7 +0,01 +0,03
Umidade relativa da pressão ±10%
8 +0,02 +0,04
Pressão ±0,8kPa
9 +0,02 +0,04
Tabela 8: Tolerâncias paras balões classe A e B, segundo a norma NIT-DICLA-035 – Princípios de Boas Práticas de laboratório
ASTM E 288
Norma para laboratórios de ensaios e calibrações – ABNT NBR
Tolerância (mL) ISO/IEC 17025
Capacidade (mL)
Classe A Classe B
5 +0,02 +0,04
10 +0,02 +0,04
25 +0,03 +0,06
50 +0,05 +0,10
100 +0,08 +0,16
200 +0,10 +0,20
250 +0,12 +0,24
500 +0,20 +0,40
1000 +0,30 +0,60
2000 +0,50 +1,00
Conclusões