Você está na página 1de 8

Índice

Introdução....................................................................................................................................................2
Objectivos:...................................................................................................................................................2
Geral.............................................................................................................................................................2
Especifico.....................................................................................................................................................2
Metodologia.................................................................................................................................................2
Corona vírus é uma realidade.......................................................................................................................6
Referências bibliográficas............................................................................................................................7
Introdução
O texto narrativo conta acontecimentos ou experiências conhecidas ou imaginadas. Contar uma
história, ou seja, construir uma narrativa, implica uma acção, desenvolvida num determinado
espaço e num determinado tempo, praticada por personagens, que nos é transmitida por um
narrador.

Normalmente, o texto narrativo é constituído por narração (a acção evolui), descrição (das
personagens e do espaço), diálogo (as personagens falam entre si) e monólogo (uma personagem
fala consigo mesma).

Objectivos:

Geral
Descrever as categorias da narrativa.

Especifico
Conceitualizar as categorias da narrativa;
Elaborar um texto expositivo argumentativo;

Metodologia
Sendo um estudo de natureza investigativo, para realização do presente trabalho recorreu-se a
consulta de diferentes fontes bibliográficas.
Categorias da Narrativa

Narrador

1. Presença:

Autodiegético: participa na acção como personagem principal; Homodiegético: participa na


acção como personagem secundária; Heterodiegético: não participa na acção; é exterior à
história.

2. Focalização (ponto de vista do narrador em relação aos acontecimentos narrados):

Omnisciente: tem um conhecimento ilimitado dos acontecimentos e pode conhecer as


personagens a fundo;

Interna: os acontecimentos são vistos “pelos olhos” de uma personagem e estamos limitados ao
conhecimento que ela tem dos factos;

Externa: apenas se apresentam os factos materialmente observáveis, limitando-se a informação


aos comportamentos e espaços exteriores; Heterodiegética: a acção é contada por um narrador
completamente exterior à diegese;

Homodiegética: uma das personagens da diegese (e não o narrador habitual) toma o papel de
narrador;

Interventiva: acontece com a função de comentário, aliada à adesão ou negação a / de


comportamentos ou formas de estar das personagens, apresentando, em geral, uma função
ideológica.

3. Posição

Objectiva: a história é relatada sem marcas pessoais e com imparcialidade;

Subjectiva: o narrador emite opiniões e inclui indícios da sua posição.

Acção

1. Relevo

Acção principal: linha da narrativa que envolve o protagonista e a resolução do problema que lhe
foi colocado;

Acção secundária: linha narrativa que envolve episódios que se desenrolam em torno de figuras
secundárias ou que não são de primeira importância para a personagem central.

2. Momentos da narrativa
Situação inicial: introdução da narrativa, em que contactamos com algumas das personagens e
nos é dada informação sobre espaço, tempo, etc; Desenvolvimento: fase em que se coloca um
problema ao protagonista e que, em geral, envolve outras personagens;

Ponto culminante: momento de maior intensidade da ação e em que estamos prestes a saber como
se resolverá o problema colocado;

Desenlace: conclusão da narrativa ou desfecho da história.

3. Organização das sequências narrativas

Encadeamento: apresentação da sucessão dos episódios segundo uma ordem linear e cronológica;

Encaixe: relato de acontecimentos do “passado” em retrospectiva ou relato de uma acção


secundária dentro da principal;

Alternância: narração de duas ou mais histórias de forma intercalada, em que uma sequência é
interrompida para dar lugar a outra.

4. Desfecho da acção

Acção aberta: se não se sabem todos os pormenores sobre o destino final da personagem
principal;

Acção fechada: se não houver dúvidas quanto ao destino das personagens.

Personagens

1. Relevo

Personagem principal ou protagonista: ocupa uma posição central na narrativa e é em torno de si


que se desenrola a acção;

Personagens secundárias: figuras que intervêm na acção sem ocuparem um lugar central;

Figurantes: não intervêm directamente na história, não alteram o rumo dos acontecimentos e não
condicionam o desfecho.

2. Composição

Personagens modeladas ou redondas: revelam complexidade psicológica e/ou evoluem ao longo


da narrativa;

Planas: não possuem dimensão psicológica e não sofrem qualquer transformação ao longo da
narrativa.

3. Processos de caracterização
Directa: conhecem-se os traços de uma personagem a partir do que o narrador ou uma outra
personagem afirmam sobre ela, ou a partir do que ela diz sobre si própria;

Indirecta: o leitor tira conclusões sobre a natureza de uma personagem a partir do seu
comportamento, do seu modo de falar, de vestir, etc.

Espaço

Físico: local onde se desenrola a acção da narrativa;

Psicológico: em estreita relação com as personagens, traduz uma atmosfera de ordem psicológica,
que se projecta nos comportamentos destas;

Social: lugares e ambientes em que se proporciona a análise dos comportamentos das


personagens, pois aí elas denunciam os seus tiques e os seus vícios.

Tempo

Histórico (atmosfera epocal): época histórica em que a acção se desenrola; Diegético (tempo em
que decorre a acção): período em que decorre uma determinada acção;

Do discurso: modo como os acontecimentos são narrados e ordem por que é feita a sua narração.

A este nível destacam-se:

Anacronias: A narração dos acontecimentos ao nível do discurso não apresenta a mesma ordem
por que sucederam ao nível da história:

 Analepses: Recuos no tempo;


 Anisocronias: falta de coincidência entre o tempo da diegese e o tempo do discurso (o
tempo do discurso é menor, por exemplo, do que o tempo da história):
 Resumo: o narrador conta sumariamente o que aconteceu durante determinados períodos
de tempo para, depois, prosseguir com a narrativa;
 Elipse: o narrador omite períodos temporais que são sugeridos ao nível da história.
 Isocronia: tentativa de fazer coincidir o tempo do discurso com o tempo diegético, por
exemplo, através do diálogo, da apresentação da movimentação das personagens, da
descrição da transformação fisionómica das personagens, da referência à linguagem
gestual das personagens, etc.

Psicológico: forma como uma personagem experiencia o tempo a passar.


Corona vírus é uma realidade
O que é o coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do
coronavírus foi descoberto em 31/12/19, após casos registados na China. Provoca a doença
chamada de coronavírus (COVID-19). Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela
primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em
decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa. Em Dezembro de 2019, o Centro de
Controle e Prevenção de Doenças (CDC) detectou uma nova variedade de coronavírus,
identificado como SARS-CoV-2, em um mercado de alimentos em Wuhan, na China, que
desencadeou um surto de doença respiratória. A subsequente epidemia mundial trouxe
consequências económicas e sociais.
Em poucos meses após os primeiros casos, a disseminação geográfica da doença atingiu mais de
100 países, envolvendo todos os continentes, recebendo a classificação de “pandemia” pela
Organização Mundial da Saúde (OMS). Pandemia, por definição, é o surgimento de uma nova
doença infecciosa, cujo agente causador se espalha facilmente entre a população ao redor do
mundo. Porém, os efeitos de uma pandemia vão muito além do campo da infectologia.
O desfecho do coronavírus tornou-se um provável vector de recessão económica, bem como um
agente causador de óbitos, principalmente nos idosos.
Obviamente, acções rápidas de efeito transformativo em grande escala não deixariam de provocar
discussões entre a população. Na era digital, ficar em casa significa passar mais tempo
interagindo online, onde os assuntos em voga são as decisões governamentais.
Diante de um desafio mundial, cada decisão faz toda a diferença. Não só os líderes precisam
tomar as medidas certas, mas também os cidadãos precisam fazer sua parte seguindo as
recomendações das autoridades
Foi aconselhado que as pessoas se Informassem sobre os factos e tomem as precauções
adequadas para se proteger a si e às pessoas à sua volta. Para evitar a propagação da COVID-19:
Lave frequentemente as mãos. Utilize água e sabão, ou uma solução à base de álcool.
Mantenha uma distância segura de qualquer pessoa que estiver a espirrar ou tossir.
Não toque nos olhos, no nariz ou na boca.
Cubra o nariz e a boca com o cotovelo flectido ou um lenço quando tossir ou espirrar.
Se se sentir doente, fique em casa.
Se tiver febre, tosse e dificuldade respiratória, procure assistência médica. Ligue antes de sair.
Conclusão

Com base no conteúdo apresentado neste presente trabalho, conclui que:

O conhecimento das categorias narrativas vem a ser bastante importante para o linguista porque
só assim este estará capacitado para espeçar-se de forma correcta durante uma actuação ou
apresentação de uma obra em determinado invento. Considerando esse pressuposto, abordam-se
aqui as vias pelas quais a narrativa literária nos ajuda a compreender fenómenos psicológicos de
ordem discursiva.
Referências bibliográficas
BAKHTIN, M. O autor e a personagem na actividade estética. In: BAKHTIN, M. Estética da
criação verbal. Trad. Paulo Bezerra. 4. ed. São Paulo: Martin Fontes, 2003, p.3-192.
_______. Forms of Time and of the Chronotope in the Novel: Notes toward a Historical Poetics.
In: HOLQUIST, M. (Ed.). The Dialogic Imagination. Translated by Caryl Emerson & Michael
Holquist. Austin, TX: University of Texas, 1981, pp.84-258.
BEMONG, N.; BORGHART, P. Bakhtin’s Theory of the Literary Chronotope: Reflections,
Applications, Perspectives In: BEMONG, N. et al. (eds.). Literary Chronotope: Reflections,
Applications, Perspectives. Gent, Academia Press, 2010, pp.3-16.
BOESCH, E. E. Symbolic Action Theory on Cultural Psychology. In: Culture & Psychology, 7,
2001, p.479-483.
BRUNER, J. The Narrative Construction of Reality. Critical Inquiry, 18, 1991, p.1-21.
DELEUZE, G. Francis Bacon - Lógica da sensação. 4.ed. Trad. L. Fortes. São Paulo: Perspectiva,
2006.
HERMANS, H. J. M.; DIMAGGIO, G. The Dialogical Self Psychotherapy: Introduction. In:
HERMANS, H. J. M.; DIMAGGIO, G. (Eds.). The Dialogical Self in Psychotherapy. Hove, East
Sussex, UK: Brunner-Routledge, 2004. pp.1-10.
HERMANS, H. J. M. The Innovation of Self-Narratives: A dialogical Approach. In: L. E. Angus
& J. McLeod (eds). The Handbook of Narrative and Psychotherapy. Thousand Oaks, CL: Sage,
2004, p.175-191.
HOLQUIST, M. Dialogism: Bakhtin and His World. London and New York: Routledge, 1994.
JOSEPHS, I. E.; VALSINER, J. How does Autodialogue Work? Miracles of Meaning
Maintenance and Circumvention Strategies. Social Psychology Quartely, Riverside, CA, vol. 61,
no.1, pp.68-83, 1998.

Você também pode gostar