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2009 Uem Pedagogo MD Lucia Fatima Egevarth Leme PDF
2009 Uem Pedagogo MD Lucia Fatima Egevarth Leme PDF
Cadernos PDE
VOLUME I I
O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS
DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
Produção Didático-Pedagógica
2009
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
Boa Esperança
MAIO/2010
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................06
REFERÊNCIAS ....................................................................................................50
ANEXOS ..............................................................................................................53
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APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
PRIMEIRA UNIDADE
ATIVIDADES
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+bERNADETE+GATTI&rlz=1W1GGLL_pt-BR&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=
REFERÊNCIAS
ARNONI, Maria Eliza Brefere; OLIVEIRA, Edilso Moreira de; ALMEIDA José
Luis Vieira de. Mediação dialética na educação escolar: teoria e prática. São
Paulo: Edições Loyola, 2007.
SEGUNDA UNIDADE
A lógica formal não pode ser considerada como verdade absoluta, ela
precisa da dialética para explicar e definir-lhe sua validade. Elas sustentam
qualquer proposta metodológica adotada na construção do conhecimento e no
trabalho educativo, que se expressam em diferentes visões da realidade, tendo
cada uma seus limites e possibilidades de atuação. É preciso entender a
“dialética que a princípio está na natureza e na história, sob a forma de trama
de relações racionais entre os fatos, transporta-se para o espírito, para a
consciência” (VIEIRA PINTO, 1969, p. 66 apud ARNONI e outros, 2007, p.25).
Assim, as ideias se unem e nas relações objetivas e subjetivas geram o
processo do conhecimento sob a forma da unidade de pensamento e ação.
Então, a concepção dialética que estabelece relação entre conteúdo e método
é a lógica dos conteúdos em sua articulação com as formas.
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ATIVIDADES
Análise:
REFERÊNCIAS
ARNONI, Maria Eliza Brefere; OLIVEIRA, Edilso Moreira de; ALMEIDA José
Luis Vieira de. Mediação dialética na educação escolar: teoria e prática. São
Paulo: Edições Loyola, 2007.
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TERCEIRA UNIDADE
.
3. OS FUNDAMENTOS DA MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA
Segundo Arnoni, (2007, p. 88, 89, 92) “todo o método, por meio da
articulação de suas categorias pode explicar qualquer aspecto da realidade”.
“Assim, não há método que seja incompleto; o que pode haver é método mal
compreendido em razão de ter sido mal estudado”. Sendo assim, método é um
caminho teórico que expressa à visão de mundo de uma determinada teoria de
compreensão do real pela sua operacionalização, ou seja, colocada numa ação
prática. Já a metodologia de ensino deve ser fiel aos princípios da dimensão
teórica do método, sendo capaz de atuar na prática com a intenção de
transformação.
Portanto, o método dialético é o caminho teórico de conhecer e
compreender a natureza pelo pensamento humano, tem como categorias que
no materialismo histórico dialético são “o movimento, a totalidade, a contradição
e a superação” e a “mediação” para entender o ser social”. Assim, o movimento
se entende pela passagem da “quantidade para a qualidade” o “movimento na
interpenetração do contrário” que se explica porque não se consegue
desenvolver a mesma aula em salas diferentes, a “totalidade” onde o “todo
nunca é a soma das partes” e “um não existe sem o outro”, eles se completam e
se modificam conforme as relações que acontecem entre si e a “negação da
negação” que se movimenta da tese para a antítese e desta pela a síntese”
Com base na metodologia do Materialismo Histórico Dialético que
norteia este trabalho segundo os autores (2007, p. 144, 147) podemos dizer
que: a metodologia é uma atitude para encarar a realidade para compreender
nos seus diferentes aspectos numa articulação de uma teoria com uma prática
determinada, prática para entender o momento histórico e social que os criou.
É necessário ter claro a concepção de ensino que está relacionada ao saber do
professor e à aprendizagem que é “relação do aluno com o saber”. Pensando
nisso, eles propõem uma “metodologia da mediação dialética” para “articulá-lo
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Para que se tenha uma boa aula não pode haver improvisação, isto
torna o professor um mero executor do programa dos outros. Planejar com
antecedência a aula, garante uma prática mais efetiva e por isso os autores
citados anteriormente (2007, p.127), afirmam ainda que: “pensar a aula, numa
perspectiva dialética, implica concebê-la como práxis, a prática não pode ser
realizada exclusivamente durante o desenvolvimento da própria ação prática“.
É preciso ter claro a relação teoria e prática “caracterizando a práxis”.
O ato de educar tem uma intencionalidade e ao planejar o educador
deve ter compreensão teórica de suas ações práticas em relação ao processo
de ensino que potencializa no aluno a aprendizagem do conteúdo. Se ele adota
uma “prática pragmática e empírica, sem o caráter problemático da contradição
que se estabelece entre as dimensões teóricas e prática da práxis” (ARNONI,
2007, p. 128), leva à alienação com a sensação de inabilidade e mero executor
e reprodutor de propostas oficiais, de livros didáticos e do conhecimento.
A alienação pode acontecer quando, não ocorrem na prática ações
educativas pensadas frente aos problemas da escola, colocadas no plano
escolar, cujo desafio é sua aplicação diária entendendo a tensão dialética que
se estabelece entre “a intencionalidade registrada no plano, as metas, os
objetivos e a realidade escolar” (ARNONI, 2007, p.129, 130). Assim, a
aprendizagem não se efetiva, pelo descompromisso de alguns educadores que
atuam sem conhecer a importância dos fundamentos filosóficos do método e
metodologias adequadas que venham de encontro às exigências sociais e da
realidade escolar para gerar a aprendizagem significativa nos alunos. De
acordo os autores acima citados “práxis tem como par dialético a alienação, a
educação e a criticidade da ação humano-social” O professor pode passar da
ação pedagógica comum (alienada) superando-a em outra práxis crítica tendo
consciência das relações presentes nesta prática educativa, cujo conteúdo em
estudo é significativo para o professor e alunos.
Assim autores afirmam:
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Por meio desta atividade o aluno percebe à distância que há entre aquilo
que já sabe e o conteúdo a ser aprendido e se esforça em atingir o nível mais
elevado do conhecimento.
O “sistematizando” é o terceiro momento da aula e para os autores
(ARNONI e outros p. 154, 156), “sistematizar é tornar o saber metódico e
ordenado, em coerência com determinada linha de pensamento e/ou de ação,
neste trabalho a mediação dialética” (sic). Neste momento, o professor cria
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Tendo por base o fala de João Luiz Gasparin no vídeo Nós da Educação - “A
Organização do Trabalho Pedagógico no curso de formação de professores” - pensar sobre as
seguintes questões:
a) Para você o que significa trabalho pedagógico? Pesquise e dê sua opinião.
b) Qual a importância da Organização do trabalho pedagógico e sua aplicação na escola?
c) A organização do trabalho pedagógico na escola é de responsabilidade só do
professor? Quem mais deve participar e acompanhar?
d) O trabalho como princípio educativo é importante na sua formação docente? Justifique:
ATIVIDADES
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Celso. O profissional do futuro. A memória como os estudos
sobre o funcionamento da mente nos ajuda a melhorá-la. 45ª Ed. Vozes faz.
9.Petrópolis, RJ: 2002.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vídeo “Lev Vygostky” (44’)”. Biblioteca Audiovisual
"Grandes Educadores". Formação continuada de professores.
REFERÊNCIAS
ARNONI, Maria Eliza Brefere; OLIVEIRA, Edilso Moreira de; ALMEIDA José
Luis Vieira de. Mediação dialética na educação escolar: teoria e prática. São
Paulo: Edições Loyola, 2007.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vídeo “Lev Vygostky”, (44’). Biblioteca Audiovisual
"Grandes Educadores". Formação continuada de professores.
ANEXOS
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SISTEMATIZANDO
O trabalho como princípio educativo
PROBLEMATIZANDO
O profissional do futuro
Celso Antunes 13.12.2000
A – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome:
B – DADOS PEDAGÓGICOS
Curso:
Disciplina:
Conteúdo da Ciência de Referência: