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Professional Integrative

Systemic Coaching

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SEJA BEM–VINDO
AO COACHING INTEGRATIVO SISTÊMICO

O Coaching Integrativo sistêmico, surgiu da união das experiências de Bernd Isert, alemão e um
dos maiores Master Coaches do mundo, e de Luis Lindner, reconhecidamente um dos mais
atuantes profissionais desta área em nosso país e idealizador da metodologia de Auto
liderança e Autogestão, Neurociência e Terapia neurocientífica aplicada ao coaching.

O Desenvolvimento e os Princípios Sistêmicos do Coaching estão alicerçados na integração


das seguintes disciplinas e autores:

 Neurociência - PNL Richard Bandler – PNL sistêmica - Robert Dilts - Terapia Sistêmica -
Trabalho focado na solução - Steve de Shazer - Hipnoterapia - Milton Erickson, Dr Stephen
Gilligan - Constelação Sistêmica - Bert Hellinger, Matthias - Von Kibéd, Insa Sparrer - Diálogo
Sistêmico – Bernd Isert - Cinesiologia – Construtivismo.

O produto desta associação é uma maneira nova de entender e de ensinar o Coaching,


através de treinamentos que vão muito além do convencional, com o objetivo de formar
profissionais completos, que dominem plenamente diversas técnicas oriundas de outras áreas
do conhecimento e que tenham uma visão sistêmica do mundo, compreendendo a si mesmos
e seus clientes como agentes de uma realidade maior.

Por isso todas as nossas formações são baseadas na multidisciplinaridade, que reunindo o que
há de melhor nas escolas Europeia, Norte-Americana e Sul-Americana, constituiu-se em uma
forma de abordagem do Coaching comprovadamente muito mais poderosa do que as que
normalmente são utilizadas.

Ao fazer nossos cursos você estará entrando para uma nova e promissora carreira – a profissão
de Coach - e descortinando um mundo de possibilidades profissionais que permitirão que você
atue como profissional autônomo ou ligado a empresas, exercendo a Ciência e a Arte da
Excelência Humana.

O Coaching ocupa um lugar de destaque no mundo moderno por ser, reconhecidamente,


uma das mais poderosas ferramentas de desenvolvimento humano, além disso, a profissão de
Coach é uma das que mais crescem no mundo, gerando um novo e enorme mercado para
profissionais oriundos das mais diversas áreas.

Porém, há que se considerar que o Coaching é uma ciência, e é também uma arte, e para
poder exercer esta profissão com excelência, manipulando com destreza suas inúmeras e
poderosas ferramentas, tendo a capacidade de transitar com leveza e liberdade entre a arte
e a ciência, é necessário uma formação completa, sólida, abrangente e sistêmica.

Entendemos que caberá aos futuros profissionais não apenas “conduzir” seus clientes aos
lugares onde eles desejam chegar, mas também cuidar para que haja harmonia em seu
entorno neste processo.

Esta é a filosofia que permeia e fundamenta a presente formação, e também que a diferencia
de tantas outras, pois o presente curso foi pensado e estruturado para que nossos alunos
atinjam este nível de excelência, de completude, e que possam, verdadeiramente, diferenciar-
se no mercado. Temos certeza que esta experiência de alguns dias será determinante em sua
vida

Nossos Parceiros:

EUROPEAN
COACHING
ASSOCIATION

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ALGUMAS CÉLEBRES FRASES SOBRE COACHING:

“No futuro todos os líderes serão coaches, quem não desenvolver essa habilidade será
automaticamente descartado pelo mercado”
Jack Welch – O executivo do século – revista Fortune 2005,
Maior Líder Mundial da atualidade em uma pesquisa
realizada pela revista Fast Company.

Todo mundo precisa de um coach”


Eric Schmidt, Ex-CEO do Google

“Você deve ser a mudança que você deseja ver no mundo”


Mahatma Gandhi

MAS, O QUE É COACHING?

A palavra “coach” tem sua origem no inglês e pode significar treinador ou instrutor. O
coaching é portanto o processo produzido pelo coach com o objetivo de facilitar e apoiar o
coachee na conquista e realização de seus objetivos e metas.

O processo de coaching funciona com uma metodologia aplicada com princípios e


ferramentas por um profissional habilitado, que visa aumentar o desempenho de um
indivíduo, grupo ou empresa.

Nesse programa os participantes serão habilitados para utilizar a metodologia do Coaching


como:

 Professional Coach - Atuando de maneira autônoma, oferecendo e prestando serviços de


Coaching em diversos nichos de mercado.
 Self Coach - Utilizando o Coaching como processo contínuo de auto-desenvolvimento
pessoal e profissional.
 Líder Coach - Desenvolvendo sua liderança e de sua equipe, utilizando
o Coaching como Ferramenta Estratégica.
 Executive Coach - Utilizando o Coaching em seu contexto Profissional para o
Gerenciamento e Desenvolvimento de Equipes, Treinamento & desenvolvimento, e
Implantação de uma Cultura de Coaching.
 Terapeuta - Usando recursos da neurociência do Systemic Coaching, Programação
Neurolinguística e das Terapias Breves para superar Impasses.

O coach também faz com que o coachee:


 Desenvolva novas competências ou aprimore as já existentes
 Identifique com clareza seu propósito de vida, missão, visão e valores
 Aprenda a prever e superar obstáculos
 Aumente sua performance e energia para conquista de metas
 Melhore sua qualidade de vida, principalmente porque sua vida se torna
mais equilibrada.
 Evolua e transforme-se em um profissional extraordinário...

COACHING, PROCESSO DE RESULTADOS!

COACHING é um investimento seguro, com total e imediata possibilidade de mensuração do


(ROI) retorno sobre investimento, pois os resultados são imediatos para você e para os seus
liderados ou clientes.

ALGUMAS ÁREAS DE ATUAÇÃO DO COACH:


Business Coaching - Executive Coaching - Life Coaching - Spiritual Coaching

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PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DO COACHING

Toda a empresa quer uma equipe motivada, que atinja as metas planejadas e agregue valor
para sua marca, geralmente, o rendimento desses profissionais está associado a sua autoestima e
ao momento pessoal que essas pessoas estão passando, mas uma palavra desmotivadora no
trabalho, um problema na família, podem acabar sendo motivos para a pessoa desviar seu foco,
desde a secretária até o mais alto executivo de uma organização, qualquer profissional está
sujeito a passar por altos e baixos. Nessa perspectiva, cada vez mais empresas estão procurando
os serviços de um coach (palavra em inglês que significa treinador), eles auxiliam funcionários e
equipes para reflexão de suas habilidades, postura profissional, além da criação de planos para
manter o foco em seus objetivos.

O HISTÓRICO E A EVOLUÇÃO DO COACHING


 1500: Surgiu na Inglaterra o uso da palavra “Coach”, para denominar aquele que conduz uma
carruagem, que transporta pessoas de um lugar para outro.
 1850: A palavra “Coach”, era utilizada nas universidades da Inglaterra para denominar o tutor
de uma pessoa, aquele que ajudava os estudantes a prepararem-se para os exames.
 1950: Primeiramente introduzido na literatura de negócios, como uma habilidade de
gerenciamento de pessoas.
 1960: Programa Educacional em Nova York, introduziu pela primeira vez habilidades de
Coaching de vida. Este programa foi transportado para o Canadá, e aprimorado com a
inclusão de resolução de problemas, para quem tinha dificuldade na vida.
 1970 - The inner game of tennis - Timothy W. Gallwey - é o pioneiro do movimento da psicologia
aplicada ao esporte e ao mundo corporativo. Reconhecido como o fundador do moderno
conceito Coaching, em seu livro intitulado “O Jogo Interior do tennis (74)”, com mais de um
milhão de cópias impressas tendo como principal objetivo:

1. Ajudar pessoas a aprender e a pensarem por si próprias;


2. Ajudar gestores e executivos a aprender a treinar;
3. Ajudar as lideranças a aprenderem a criar organizações de aprendizagem.

O Trabalho de Tim Gallwey viria a fundar o movimento atual em coaching de negócios, coaching
de vida e coaching executivo.
Ideia central de Tim Gallwey
Em cada atividade humana existem duas arenas de combate: o exterior e o interior. O jogo
exterior é jogado em uma arena externa para superar obstáculos externos para alcançar um
objetivo externo. O jogo interior tem lugar dentro da mente do jogador, e é jogado contra
obstáculos como o medo, insegurança, lapsos de foco, e conceitos de limitação ou suposições.
O jogo interior é jogado para superar os obstáculos auto impostos, que impedem uma pessoa ou
equipe de acessar todo o seu potencial.

 1980: Programas de liderança incluíam o conceito de Coaching Executivo, e o mundo dos


negócios começou a dar importância a esse tema. A partir da década de 80 o Coaching
emerge como uma disciplina poderosa.
Atualmente o Coaching utiliza muitos princípios e práticas provenientes da área esportiva.
O mundo corporativo e educacional já reconhece a profissão e sua importância.
A literatura e os nichos de atuação são crescentes e surpreendentes na sua magnitude.
As principais áreas de atuação do Coaching hoje são: profissional (negócios, carreira e
executivo) e pessoal (vida, esportes, saúde, relacionamentos, finanças entre outros).

Razões que geraram o grande Boom do Coaching nas empresas

 Necessidade dos executivos do mundo corporativo, em lidar com constantes mudanças e


pressões de ter um profissional que suporta encoraja e ajuda.
 Ingresso de terapeutas no mundo corporativo utilizando de suas habilidades.
 Reconhecimento da atuação dos Coaches na área esportiva.
 Descoberta do mundo corporativo da necessidade de fechar o ciclo de aprendizado com o
suporte de Coaches.

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OS PRINCIPAIS PILARES DO COACHING

1. Ser humano
Um bom Coach entende e especializa-se continuamente sobre tudo que se refere ao ser
humano, ao processo de mudanças e aumento de performance, busca conhecer sobre a
psique, interação, corpo e mente (neurologia, biologia e fisiologia das pessoas), sobre estilos
psicológicos, tipos de personalidade, estilos pessoais, sobre comportamento, atitude, motivação
e tudo sobre mudança e performance, e principalmente faz parte do grupo de seres humanos
quem busca constantemente por melhoria, evolução, aprendizagem, automotivação e
autotransformação, tornando-se um exemplo e modelo de excelência.

2. Metodologia
O Coaching está baseado em metodologias, processos e pensamento sistêmico. O Coaching é
muito mais que efetivo se embasado em modelagem de pessoas de sucesso, de excelência.
No treinamento será usada a metodologia FARM= Foco, Ação, Resultado e Melhoria Contínua.

3. Técnicas
O Coaching é suportado por técnicas e ferramentas que potencializam os resultados dos
clientes de forma efetiva e profissional, um bom Coach procura sempre atualizar-se através de
treinamentos, leitura, troca de experiências, para poder atingir os melhores resultados, da
maneira mais rápida possível, com as tecnologias disponíveis no mercado, desenvolvidas
modeladas e testadas devidamente.

4. Competências
Para que o sucesso de Coaching funcione, o profissional Coach deve desenvolver um perfil,
com certas habilidades e competências (planejamento, comunicação, motivação,
transformação, visão sistêmica, transformação ética e caráter), certas CARACTERÍSTICAS
(comprometimento, confiança, congruência, treináveis, generosidade, compaixão, entusiasmo)
e certos PRINCÍPIOS ( não julgamento, futuro X passado, ação) e seguir um código de ética.

O PROFISSIONAL COACH

O que é um Coach?
É um profissional que utiliza os procedimentos específicos para ajudar seus clientes a produzirem
mais realizações e resultados em sua vida pessoal e profissional.
O Coach concentra-se onde seus clientes estão hoje, e no que estão fazendo para conquistar
seus objetivos. Em cada reunião o Coach busca, através de perguntas precisas e observações
pontuais, fazer com que seu cliente descubra e implemente as soluções necessárias para
conquistar seus objetivos.

O que faz um Coach?


 Colabora com seus clientes a definir seus sonhos, reconhecer o que está impedindo de ir
adiante, e então os auxiliar em suas conquistas.
 É focado em ação e busca garantir a felicidade através de realizações e conquistas.
 Contribui com indivíduos e equipes a melhorar a performance e a qualidade de vida.
 É o facilitador que leva a pessoa a ampliar sua concepção de mundo, fazendo com que seu
cliente caminhe em direção aos seus objetivos.
 É capaz de trazer mais felicidade, amor, realização, bem estar e sucesso para as
necessidades específicas de seus clientes.
 É uma pessoa treinada para ouvir, observar e a customizar suas abordagens às necessidades
específicas de seus clientes.

O trabalho do Coach é fazer com que seu cliente:


 Tenha e conquiste objetivos que colaborem com seu desenvolvimento contínuo.
 Entre em ação de forma mais efetiva e focada.
 Obtenha uma vida mais equilibrada, prazerosa e bem sucedida.
 Entenda mais sobre sua personalidade e trabalhe seus pontos fracos.

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 Supere barreiras que possam impedir de alcançar seus objetivos.
 Descubra alternativas poderosas para transformar sonhos em realidade.

As pessoas procuram um Coach quando querem (por exemplo):


 Romper alguns limites pessoais.
 Ampliar suas realizações profissionais.
 Mudar de carreira.
 Conquistar uma maior qualidade de vida.
 Abrir um novo negócio.
 Obter mais realizações pessoais.
 Ganhar mais dinheiro.
 Emagrecer.
 Parar de fumar.
 Ser mais feliz no amor.
 Obter uma vida próspera, mais equilibrada e bem sucedida.

As empresas buscam um Coaching quando querem (por exemplo):


 Melhorar a qualidade do trabalho e do relacionamento entre pessoas.
 Que seus profissionais sejam mais eficientes e eficazes.
 Aumentar as vendas e a qualidade no trabalho.
 Melhorar o desempenho de seus funcionários.
 Resolver conflitos entre equipes.
 Ampliar a sinergia entre as pessoas.

O PERFIL DO COACH

1. Competências e habilidades
 Comunicação: Saber ouvir muito, perguntar, estabelecer empatia, gerar novas opções e
entendimentos.
 Motivação: Ser auto motivado, autotransformador e flexível, saber motivar, apoiar,
entusiasmar, suportar, aumentar o nível de autoconfiança e autoestima.
 Planejamento: Gerar foco, saber planejar, segmentar sonhos e objetivos, saber lidar com
propósitos, crenças e valores.
 Transformação: Entender do processo de mudança e transformação das pessoas, promover
melhorias contínuas para si e para os outros.
 Visão sistêmica: Entender de processo e metodologias, ter estrutura e seguir passos, etapas
para gerar resultados continuamente.
 Ética e caráter: Ter valores, crenças, ética e caráter.

2. Princípios fundamentais
2.1 Suspenda todo julgamento:
Como ser humano, você terá julgamento sobre seus clientes e sobre o que eles devem fazer.
Para dar sessões de Coaching corretamente, você deve abordá-los de acordo com o lugar
onde eles se encontram agora, e não do lugar onde você se encontra. Tire os seus julgamentos
durante as sessões e esteja mentalmente presente com o seu cliente.

Exemplos de quando suspender o julgamento:


 O cliente tem um estilo de vida alternativo diferente do seu.
 O cliente tem crenças espirituais diferentes das suas.
 O cliente tem um casamento aberto.
 O cliente é viciado em fumo, bebidas, drogas ou tem um histórico criminal.
Durante a primeira sessão de triagem, se você sentir por qualquer motivo que não será um bom
Coach para o cliente , encaminhe-o para outro Coach. Como Coaches, nós devemos estar
conscientes dos nossos próprios julgamentos. Se não pudermos colocá-los de lado sem misturar
as coisas, não devemos atender o cliente.

2.2 Futuro X Passado: As pessoas amam suas histórias passadas. Nós amamos nosso passado,

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nossas razões, nossas complexidades, talvez porque isto valide o que nós achamos que somos.
Como Coaches, no entanto nós não estamos interessados em 90% do nosso passado. Nós não
estamos interessados no porque o cliente perdeu 5 anos de sua vida num casamento infeliz ou
na lista de queixas de pessoas que passaram em suas vidas. Como Coaches, nós somos
baseados na vida presente, nas mudanças que o cliente pretende fazer, e em como ele irá se
sair fazendo isso de agora em diante. A sessão de Coaching é uma conversa sobre o futuro,
mais que sobre o passado. Se o cliente está estagnado no passado, pode ser que o Coaching
não seja o que ele precisa no momento. Nosso trabalho como Coach é trabalhar juntamente
com o cliente para um futuro excitante que o coloque em ação.

2.3 Ação: É verdade que as pessoas herdam valores ao crescer conscientemente e tiram
conclusões sobre a vida. Há provavelmente Coaches que ajudam seus clientes a ganharem
clareza durante as sessões, e então deixam os clientes decidirem o que querem para fazer na
próxima sessão. No entanto, há um princípio generalizadamente aceito do Coaching que é
sobre entrar em AÇÃO. Sem AÇÃO, os resultados não ocorrem e, muitos dos seus clientes
estarão buscando por resultados. AÇÃO fornece a oportunidade de novas experiências. Sem
ação não há novos insights, conscientização ou mudança, nem ocorrências.

3. Características de um Coach ideal


Há muitas questões que você deve considerar que compõem um Coach ideal. Um Coach ideal
busca:

3.1 Comprometimento
O Coach ideal é alguém que está comprometido a viver uma vida extraordinária, uma que ele
realmente ame.
Ele também está comprometido em fazer com que os seus clientes tenham o mesmo,
geralmente ele está mais comprometido com isso do que os clientes de fato. Eis aqui suas
habilidades de empurrá-lo para agir com maestria.

3.2 Confiança
O Coach ideal é alguém com quem você pode contar absolutamente, não importa o resto, faz
o que fala e você pode confiar nele para falar a verdade.

3.3 Congruência
O Coach ideal vive verdadeiramente com seus valores. Suas ações estão alinhadas com aquilo
que diz ser importante para ele.

3.4 Treináveis
O Coach ideal dispõe de um nível incomum de generosidade, tanto com os outros quanto com
ele mesmo.

3.5 Compaixão
O Coach ideal é cheio de compaixão com ele mesmo e com os outros.

3.6 Entusiasmo
O Coach ideal entusiasma as pessoas ao seu redor participando completamente das
oportunidades da vida.

TIPOS DE COACHING

Existem diferentes tipos de coaches, os quais operam em diferentes “níveis lógicos”,


respectivamente, sendo representados pelos seguintes exemplos de classificação ou metáfora:
 O fazedor / Trabalha a nível do comportamento.
 O acompanhador / Trabalha no nível das capacidades.
 O mentor / Trabalha no nível dos valores.
 O inspirador / Trabalha no nível da identidade.
 O carismático / Trabalha no nível de afiliação e espiritual.

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Na prática, muitas vezes é necessário mudar de um nível para outro, em função do contexto.
Por isso, é indispensável que o coach tenha a flexibilidade para poder desempenhar todos os
papéis. No entanto, uma das condições prévias para um bom início do coaching é que você,
na sua qualidade de coach, se pergunte qual o tipo, dentre os cinco apresentados, que mais
lhe corresponde e qual o papel mais adequado a você e à sua maneira de proceder. Esta
orientação ajudará você a identificar os seus pontos fortes e as suas preferências e a empregar
os mesmos de forma ótima para o processo objetivado.

Há muitas maneiras de se fazer o Coaching individual ou em grupo, presencial ou virtual


(telefone, e-mail, videoconferência, etc). Enquanto a profissão se desenvolve , juntamente com
ela desenvolvem-se os tipos de amostra e técnicas para fornecer o Coaching. As maiores áreas
de especialização no presente incluem, crescimento no Coaching Pessoal (de vida, ou qualquer
área específica da vida como, saúde, finanças, relacionamentos...) Profissional (executivo, de
negócios, corporativo, de aptidão, de carreira …).
Exemplos de campos de Coaching que existem hoje em dia. *Há muitos campos de atuação
assim como há muitos coaches.

Coaches: de negócios, de reviravolta, de carreira, pessoal, de energia, de relacionamentos, de


planejamento de vida, de projetos, de recuperação, de empreendimento, de integridade, de
balanço, de fluidez, de equipe, financeiro, de prazer, de férias, de figurino, de legado, de
missão, de vida, cristão, budista, de novo pensamento, espiritual, de novos negócios, de
divórcio, para homossexuais, executivo, de organização profissional, de network profissional, de
casamento, de fitness, de atração, de saúde mental, de liberdade, de simplicidade, de
criatividade, de comunicação, de humor, de gênio, de jardim, de médico, de transição, de
repórter, de nascimento, de fertilidade, de namoro, de controle de peso, de direito, de
gerência, de aposentadoria, de investimento.

O PROCESSO DE COACHING

É um processo que visa aumentar o desempenho de um indivíduo (grupo ou empresa),


aumentando os resultados positivos, através de metodologias, ferramentas e técnicas
conduzidas por um profissional (O COACH) em uma parceria com o cliente o (COACHEE).
Coaching é um conjunto de conhecimentos, ferramentas e técnicas, que visam facilitar o
alcance de resultados extraordinários, utilizados por um profissional denominado coach,
devidamente habilitado.
É uma metodologia sistematizada de coaching com resultados na prática, um processo onde se
cria um contexto transformacional para o alcance de um estado desejado. O termo Professional
se refere a competência profissional da aplicação de Coaching e o termo Self a aplicação de
auto coach, ou seja, desenvolvimento contínuo.

O QUE EXATAMENTE FAZ UM COACH?

O Coach é o profissional especializado no processo de desenvolvimento humano. É o treinador


que assessora o cliente em um processo estruturado, levando-o a refletir, chegar a conclusões,
definir ações e principalmente, agir em direção a seus objetivos metas e desejos. A essência do
coaching está em fornecer suporte e feedback contínuo para uma pessoa mudar da maneira
que deseja, assim como auxiliar a seguir na direção desejada. O coach cria consciência,
potencializa a escolha e leva à mudança.
O processo de coaching trabalha o presente para construir o futuro, um coach está focado em
liberar o potencial e maximizar a performance dos indivíduos, na vida pessoal e profissional. É um
processo que produz mudanças positivas e duradouras, conduzido de maneira confidencial,
individual ou em grupo, é uma oportunidade de visualização clara dos pontos individuais, do
aumento da autoconfiança, de quebrar barreiras de limitação, para que as pessoas possam
atingir seu potencial máximo e alcançar seus objetivos.
Um coach basicamente lida com metas e objetivos, crenças e valores, pensamento e
cognição, comportamento e atitude, através de técnicas e ferramentas específicas, conduzidas
por um profissional habilitado.

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O processo de coaching pode ter um impacto dramaticamente positivo na vida pessoal ou
profissional, atualmente cada vez mais empresas estão procurando os serviços do Coach, existem
estatísticas que apontam em porcentagem o aumento do número desses profissionais nos últimos
10 anos. No Brasil não há dados estatísticos reais e confiáveis, mas o Coaching vive um grande
momento, é uma febre no mundo corporativo e na vida cotidiana, em função disso, existem
muitas pessoas no mercado sem habilitação e conhecimento, do processo que se auto intitulam
coach, é necessário no mínimo um treinamento de capacitação. Checar se o profissional passou
por algum treinamento, sua experiência no mercado e suas referências, são fundamentais para
você Gestor de RH (Gestão de pessoas)ou pessoa física que busca um coach.
O coaching é principalmente focado no quadro pessoal das organizações, geralmente, quais
são as principais dificuldades encontradas nos profissionais atendidos pelo Coach? A principal
dificuldade que um coach encontra ao trabalhar com um executivo sênior ou um membro de
alto escalão de uma empresa é, a resistência ao processo, muitas vezes o gestor de RH (Gestão
de pessoas) "força" o processo sem o consentimento da pessoa que vai passar pelo Coaching. É
importante salientar que a responsabilidade pelos resultados do Coaching é do coachee
(cliente), o papel do coach é ser um facilitador, um questionador, um instrumento para gerar
insights poderosos que levam à ação e criam resultados.

COMO O COACH FAZ PARA MOTIVAR OS FUNCIONÁRIOS DE UMA EMPRESA?

Definir os objetivos individuais de cada funcionário, bem como as competências e ações


específicas necessárias para o alcance desses objetivos, quem tem uma visão clara do que quer
e como chegar até lá, tem muito mais energia e foco (motivação) para conquistar seus objetivos.

EM QUE MOMENTO O COACHING É NECESSÁRIO PARA A CARREIRA?

É altamente indicado e necessário para a carreira nos momentos de transição, crise e


planejamento.
De acordo com uma pesquisa desenvolvida pela Hay Group, no mercado americano, há um
déficit de pelo menos 30 milhões de pessoas qualificadas, e no Brasil embora os números não
sejam exatos, pelo menos 55% das empresas afirmam que, farão mudanças em posições chave
dentro das companhias, e vão precisar de pessoas qualificadas para assumir esses cargos. O
profissional da atualidade, desponta como o melhor gerador de competências, planejamento,
liderança e assertividade do mercado.

QUANDO UMA EMPRESA DEVE BUSCAR O TRABALHO DE UM COACH?

Uma empresa deve buscar o trabalho de um Coach quando necessitar:


 Gerar novos comportamentos e atitudes voltados para resultados
 Desenvolver a comunicação entre as pessoas, ampliando a sinergia e confiança
 Harmonizar os relacionamentos internos, resolver conflitos entre pessoas ou equipes
 Ampliar a produtividade dos colaboradores e lideranças
 Elevar os índices de satisfação no trabalho, motivação e felicidade
 Aumentar as vendas e consequentemente o faturamento
 Desenvolver equipes de alta performance

UM COACH PODE ATUAR NAS MAIS VARIADAS TEMÁTICAS:


• Motivar Colaboradores • Definir Metas & Objetivos • Criar Líderes de Alta Performance
• Transformar Crenças Limitantes • Energizar Equipes de Vendas • Alinhar a Cultura
Organizacional • Harmonizar Relacionamentos • Desenvolver Equipes de Alta Performance •
Lançamento de Produtos • Comunicação Interna • Comunicação com o Cliente •
Administração e Superação de Conflitos • Gestão do Tempo • Planejamento Estratégico •
Relacionamento Humano

RELAÇÃO COM O CLIENTE


 Valorização
 Tipo e estilo de trabalho = criação de recursos
 Interrupção de padrões

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 Mudar crenças
 Reflexão sobre a repetição de padrões problemáticos
 O esclarecimento comportamentos transmitidos e confundidos
 Supervisão
 Reajustar e guiar
 Reiteração e averiguação da compreensão
 Aprendizagem recíproca

Forma de trabalho

 Conversa
 Ancoragem e estados emocionais
 Colocação de figuras
 Metáforas

AS SUAS FERRAMENTAS DE COACHING

 Rapport – Aceitando o modelo de mundo do seu cliente sem entrar nele. Tenha empatia, não
se envolva
 Estado atual e estado desejado – um estado desejado bem sucedido parte de 3 estados de
recurso:

1. Percepção – conhecer o EA com compreensão e sem julgamento;


2. Escolha – movimentar-se na direção desejada. É o poder de reconhecer e compreender
onde nós desejamos ir e assumir esse poder, tomar o controle e ir em frente.
3. Confiança em si mesmo e no seu futuro e no destino. Essa é a verdadeira expressão do nosso
brilho interno e potencial em cada um de nós. Ela guarda os nossos talentos naturais e
habilidades para alcançar mais.

 Foco – interesse, motivação e escolha.


 Ouça – seja um observador, use meta posições e o perceptual.
 Instigue – use o metamodelo, faça perguntas para saber mais sobre seu cliente ajudando-o a
pensar por si mesmo e a encontrar suas próprias soluções. Mobilizar a neurologia.
 Feedback – aceitar os erros torna-os menos poderosos e nos permite aprender a usá-los para
melhorar nossas vidas. Autojulgamento negativo distorce e interfere em nossa habilidade de
aprender, aceitar e atuar. O velho ditado já diz: “ Dê a um homem um peixe e você o
alimenta por um dia. Ensine um homem a pescar e você o alimenta pela vida toda.”
O coaching com PNL significa ajudar as pessoas a pegar o peixe ensinando-as o que fazer e
como fazer. Envolve a criação de mudanças de dentro para fora. A PNL tem técnicas
poderosas que identificam comportamentos verbais e não-verbais. Compreendendo o que as
pessoas dizem e fazem, você pode ajudá-las a construir novos modelos de comportamento.
Quando nós fazemos o coaching, promovemos percepções conscientes de nossos recursos e
habilidades e desenvolvemos conscientemente habilidades de competência. Buscamos nossas
forças e fraquezas ouvindo, observando e calibrando enquanto encorajamos, damos feedback
e facilitamos as pessoas adquirirem novos comportamentos e a vida que desejam.

COACHING SISTÊMICO
Nossa metodologia de coaching sistêmico considera as conexões, o relacionamento e os
processos de intercâmbio entre indivíduos, sua vivência interna, seus comportamentos e sua
vivência externa de metas, operações e efeitos como foco de ação para melhoria de
desempenho e qualidade de vida.
A ação é configurada através de definição dos estados e objetivos desejados e da integração
de diversos conteúdos provenientes da PNL, Auto liderança e Gestão, Constelações Sistêmicas,
Terapia Sistêmica, Psicologia Positiva, Ciência Neura associativa, Neurociência aplicada ao
coaching, além de diversos assessments provenientes de diversas áreas como administração,
marketing, estratégia e Hipnose Ericksoniana, e cinesiologia, que proporcionam uma mudança
do foco de atenção, transformação, aprendizagem e mudança de comportamento e de
padrões nas relações estáveis com acompanhamento e uso de feedback fomentativo.

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COACHING COMO ESTILO/FERRAMENTA DE VIDA, LIDERANÇA E GESTÃO

Coaching atualmente também é considerado como uma habilidade ou um estilo de vida,


gestão e gerenciamento de pessoas, indispensável para executivos e líderes, já que seus
princípios são fundamentais para qualquer líder ou organização de alta performance.
Alguns deles:
 Desenvolvimento contínuo;
 Erros e falhas são grandes oportunidades de aprendizado;
 Ação gera resultados;
 A responsabilidade pelo sucesso ou insucesso está em nós mesmos;
 Todas as respostas estão dentro do nosso próprio sistema;
 Quem tem mais opções tem maior possibilidades de sucesso;
 Nós criamos nossa própria experiência/realidade;
 Todo comportamento tem um propósito.

Um coach trabalha com um cliente(coachee), seja ele uma empresa, um executivo, um líder,
uma pessoa ou um grupo, no sentido de gerar novas opções através de perguntas poderosas,
técnicas e ferramentas específicas, conduzidas por um profissional habilitado. O Coach fornece
suporte e feedback contínuo, para o coachee desenhar um plano de ação eficiente em
direção a uma meta específica ou um novo comportamento desejado. O objetivo de qualquer
processo de coaching é identificar um estado atual - ponto “A” - e chegar até o estado
desejado – ponto “B”, para isso o coachee precisa despertar o melhor de si mesmo, esse
processo pode envolver: desenvolvimento de novas habilidades e competências,
autoconhecimento, alinhamento de valores, estruturação de metas ou objetivos inteligentes,
desafio e feedback constante, além de total comprometimento entre coach e coachee.

MELHORANDO E AMPLIANDO SUA PERCEPÇÃO SOBRE COACHING

O Coaching comportamental, é um processo orientado ao relacionamento entre um profissional


treinado (Coach) e um indivíduo ou time, que inclui avaliações, exame de valores, motivação,
definição de metas mensuráveis, definição de plano de ação focado, o uso de ferramentas
válidas e técnicas que ajudam o Coachee a desenvolver competências e remover bloqueios,
para atingir mudanças de valores sustentáveis em sua vida pessoal e profissional.

FUNDAMENTOS E ABORDAGEM

O coaching Comportamental é baseado nas ciências do comportamento, como Psicologia,


Sociologia e Antropologia, integra pesquisas de diversas áreas e incorpora: conhecimento da
Psicologia (comportamental, clínica, social, desenvolvimento industrial e organizacional), Teoria
de Sistemas, Filosofia Existencial, Educação e Aprendizado, bem como Literatura Gerencial e de
Liderança.

OBJETIVOS

Os objetivos gerais do Coaching comportamental é ajudar pessoas a aumentarem sua


efetividade e felicidade no trabalho e na comunidade, fazendo com que o indivíduo tenha um
melhor desempenho nestas áreas, enfatizando todos os aspectos do ser – cognitivo, emocional,
físico e comportamental, desafiando o autoconhecimento, auto regulagem de pensamento,
sentimento e ação.

PREMISSAS CIENTÍFICAS

 Todos os comportamentos resultam em consequências positivas ou negativas para o


indivíduo e para os que estão a sua volta;
 Comportamentos com consequências positivas tendem a ser repetidos;
 Explorar, modificar valores, motivação, crenças e emoções, pode significar uma mudança
significativa comportamental;

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 Através do levantamento detalhado de comportamentos que produzem resultados
indesejados, há uma análise dos comportamentos para criá-los novos, assim trazendo os
resultados desejados ;
 Mudança envolve aprendizado, e existem leis e métodos de aprendizado, através dos
quais podem ser transferidos de uma situação para outra. Indivíduos são sistemas dentro
do sistema, e cada indivíduo afeta e é afetado por estes sistemas, e as mudanças
constantes que ocorrem;
 Entender de comportamento e como as mudanças ocorrem, envolve explorar a
interação da dinâmica do ser humano e as variáveis pessoais e organizacionais do
contexto.

Além destes elementos o coach também demanda habilidades e conhecimentos


específicos para desempenhar os seguintes papeis:

 Aumentar o nível de autoconhecimento do indivíduo


 Modelar comportamentos desejados
 Ir ao ponto essencial da questão/ problema
 Dar instruções
 Definir metas de mudanças comportamentais
 Dar feedback
 Garantir prática e ensaio / simulação
 Manter o Coachee focado na trilha

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ABORDAGENS OPOSTAS DO COACHING

Coaching é desenvolver seres humanos, é ajudar a pessoa a aprender e crescer, como


coaches nosso trabalho é apenas deixar nossos clientes ainda melhores sem nós, se
meramente dermos conselhos ou trabalharmos na forma de criar dependência, podemos
obter resultados, mas falharemos no desenvolvimento da pessoa, ou ainda pior,
desenvolveremos uma pessoa que se torna menos competente de si mesma e dependente
de nós.
A hipótese “você é perfeito, completo e possui todas as respostas dentro de si” é
parcialmente verdadeira. Os clientes tem a sabedoria dentro deles, e um trabalho
importante do coach é saber evocá-lo, contudo, existem três limitações nesta abordagem,
esta não é uma abordagem errada, apenas parcial. Para começar, as pessoas contém as
respostas dentro de si, mas não todas as respostas, também possuem pontos cegos, e um
hábil coach pode com seu talento iluminar estes pontos cegos, oferecendo ferramentas e
opções ao coachee.

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INTENSIDADE DOS ELEMENTOS ESSENCIAIS DO COACHING E A INTERSECÇÃO COM AS
DEMAIS DISCIPLINAS:

Elementos Essenciais Coaching Treinamento Consultoria Mentoring Terapia RH


do Coaching

1 Resolução de problemas Alta Alta Alta Moderada Alta Alta

2 Análise de valores Alta Baixa Moderada Moderada Alta Baixa

3 Mudanças de Alta Moderada Moderada Moderada Alta Moderada


comportamentos

4 Política Alta Baixa Moderada Alta Baixa Alta

5 Resistência Alta Baixa Moderada Baixa Alta Alta

6 Oferecer informação Alta Alta Alta Alta Moderada Moderada

7 Suporte/ Apoio Alta Baixa Baixa Alta Alta Moderada

8 Reforço Alta Baixa Baixa Moderada Alta Baixa

9 Crescimento pessoal Alta Baixa Baixa Moderada Alta Baixa

10 Definição de metas Alta Baixa Alta Moderada Alta Alta

11 Plano de ação Alta Baixa Alta Moderada Moderada Alta

12 Transferência de Alta Baixa Baixa Moderada Alta Moderada


aprendizado

13 Fornecer recursos Moderada Alta Alta Moderada Alta Moderada

14 Papel de “expert” Baixa Alta Alta Alta Alta Alta

15 Ensinar Moderada Alta Alta Alta Moderada Moderada

16 Desafiar Alta Baixa Baixa Moderada Moderada Alta

17 Planejamento estratégico Moderada Baixa Alta Moderada Baixa Baixa

18 Explorar crenças Alta Baixa Baixa Moderada Alta Baixa

19 Avaliação Moderada Baixa Moderada Baixa Baixa Moderada

20 Confidencialidade Alta Baixa Moderada Moderada Alta Moderada

21 Levant. de dados Moderada Baixa Alta Baixa Moderada Alta

22 Personalizado Alta Baixa Moderada Alta Alta Baixa

23 Baseado em pesquisa Moderada Moderada Moderada Baixa Alta Moderada

24 Oferecer soluções Baixa Alta Alta Alta Baixa Alta

25 Aconselhar Baixa Alta Alta Moderada Baixa Alta

26 Possibilidades Alta Baixa Baixa Alta Alta Baixa


transformacionais

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Mapa mental do Professional Integrative Sytemic Coaching

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ETAPAS DO COACHING

A estrutura básica das etapas do processo é:


1.ª Etapa:
Rapport, estabelecimento da relação coach - coachee
Roda da Vida ou rodas competências
Coleta de dados detalhada da situação atual
Histórico de eventos pessoal e profissional
Identidade, Valores e critérios pessoais e profissionais
Capacidades e qualidades desenvolvidas e a desenvolver
Comportamentos desejados e indesejados
Declaração da situação atual
Missão (quando aplicável)
Criar conscientização e responsabilidade
2ª Etapa:
Especificação clara e definida da situação desejada
Aplicação da condição de boa formulação de objetivos
Identificação de crenças, capacidades e comportamentos para o
alcance da situação desejada
Alinhamento de níveis mentais
3ª Etapa
Planejamento e Execução de Ações
O que, quando e como fazer (metas)
Métodos de monitoramento
Estratégias
4ª Etapa:
Reavaliação
Reconhecimento do aprendizado adquirido no processo
Feedback
Integração de aprendizados
Ponte ao futuro

Lembre-se, essa estrutura pode variar de acordo com a necessidade da pessoa ou


organização, e outras atividades poderão ser incorporadas em qualquer etapa.

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Definindo o conceito de Auto liderança

“Auto liderança é um processo, através do qual as pessoas influenciam a si próprias de


maneira a alcançar a auto direção e auto motivação necessárias para se comportar e
executar o que precisa de maneira efetiva, para o alcance dos objetivos ou qualidade de
vida desejada. Autoliderança utiliza técnicas de controle de pensamento e comportamento,
auto recompensa e auto regulação que proporcionam quem a pratica um desempenho mais
confiante, focado e criativo, com melhores resultados para o alcance do sucesso pessoal e
profissional. A autoliderança hoje é de grande interesse, particularmente para lideranças,
empresas e instituições.”

É preciso compreender que todo o ser humano que acredita ser incapaz, incompetente,
inadequado, inferior, sem perspectiva, rejeitado, fora ou a margem da sociedade ou das
possibilidades entre outros, permanece paralisado, ou na melhor das hipóteses aceita
qualquer oferta, que na maioria das vezes são as piores possíveis.

O objetivo deste programa é apresentar uma proposta moderna e acessível de auto


liderança e autogestão, fornecendo subsídios que o ajudarão a ter mais sentido e direção na
vida pessoal e profissional, onde você aprenderá a estabelecer objetivos claros, prezando o
mais importante, a sua identidade e seus valores, que são os reais motivos por detrás de
qualquer meta.

Introdução a Auto liderança:

Em identidade a pergunta é, o que exatamente é ser normal?

Desenvolvido por Luis Lindner - Master Coach Trainer


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Identidade
Escreva 50 linhas em resposta à pergunta:
Quem sou EU?

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Instruções: Leia atentamente as palavras agrupadas em grupos de quatro, e selecione apenas
uma marcando com um X a que melhor identifica você. Após marcá-lo, agrupe os totais de As,
Bs, Cs, Ds que você marcou. Em seguida multiplique o numero por 4 e terás uma porcentagem
que demonstra sua predominância comportamental.

Total A: _____
Total B: _____
Total C: _____
Total D: _____

A metáfora comparativa tem por base quatro animais, o gato, a águia, o tubarão ou o lobo.
Observações_______________________________________________________________
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Lobo: (Analítico)
Águia: (Expressivas, Promotoras)
Alvo: Fazer certo
Alvo: Fazer diferente Comportamento do lobo: Detalhista, Organizado
Comportamento da águia: Intuição, Foco no Estrategista, Busca do conhecimento, Pontual
futuro, Distraído, Curioso, Informal , casual, Flexível. Conservador, Previsível

Fatores motivacionais Fatores motivacionais


Liberdade de expressão Certeza, compreensão exata de quais são as
Ausência de controles rígidos regras
Ambiente de trabalho descentralizado Conhecimento específico do trabalho
Liberdade para fazer exceções Ausência de riscos e erros
Oportunidade para delegar tarefas e detalhes Ver o produto acabado – começo, meio e fim

Tubarão: (Controlador, Pragmático)


Gato: (Afável, Facilitador)
Alvo: Fazer rápido
Alvo: Fazer junto
Comportamento do tubarão: Senso de
Comportamento do gato: Sensível,
urgência,
Relacionamentos, Time, Tradicionalistas,
Ação e iniciativa, Impulso, prático, Vencer
Contribuição, Busca harmonia, Delega autoridade
desafios, Aqui e agora, Autossuficiente,
Não gosta de delegar poder
Fatores motivacionais
Segurança
Fatores motivacionais
Aceitação social
Liberdade para agir individualmente
Construir consenso
Controle das próprias atividades
Reconhecimento da equipe
Resolver os problemas do seu jeito
Supervisão compreensiva
Competição individual
Ambiente harmônico
Variedade de atividades
Trabalhar em grupo
Não ter que repetir tarefas

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MISSÃO E PROPÓSITO

Mas o que é Missão, e qual a diferença de propósito? Neste contexto podemos definir missão
como o sentido de sua vida, ou a razão existir de que norteia o planejamento de suas ações, e
propósito é o sentido daquilo que se pretende alcançar ou realizar por meio da missão.

Para que serve Missão? Uma missão define o que você pretende fazer da sua vida, como você
pretende utilizar seus talentos, de que maneira suas características podem ser melhor utilizadas, e
como sua missão interage e contribui para a construção de um mundo melhor.

Se desejar, você poderá conceituar mais de uma missão, como exemplo: minha missão de vida,
minha missão profissional, minha missão como pai ou mãe, minha missão como filho, ou como líder
em determinada área...

Quatro passos para ajudar na elaboração da missão:


1. Identificar cinco principais características ou talentos – habilidade para falar em público;
criatividade; facilidade no relacionamento interpessoal; bom humor; talento para desenvolver
pessoas.
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2. Descrever os comportamentos que caracterizam os talentos ou características – tranquilidade e
bom desempenho ao falar em público; facilidade na elaboração de palestras, artigos e
apresentações; rápida adaptação com diferentes pessoas em diversas regiões e situações;
diversão durante palestras e reuniões sociais; satisfação e obtenção de resultados no
desenvolvimento de pessoas.
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3. Identificar seus principais objetivos pessoais/ profissionais – ser referência no desenvolvimento de
pessoas; ser a solução para o desenvolvimento do capital humano das empresas; melhorar a vida
das pessoas através do desenvolvimento comportamental.
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4. O que você gostaria de realizar em sua vida para considerar-se completamente realizado?
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5. O que você faria se tivesse apenas seis meses de vida?
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6. Se você tivesse todo o dinheiro que necessita, o que mudaria na sua vida e o que não mudaria,
que causa iria defender?
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7. Quais são as três coisas mais importantes da sua vida?
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Mas é muito importante que sua missão contemple 3 pontos em sua composição: 1. O que você
quer; 2. Por meio de que área, setor ou caminho; 3. Qual sentido ou papel sua missão possui no
todo ou para a sociedade.

8. Elabore sua missão: Utilize seus talentos e comportamento em busca dos seus objetivos.
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Valores: A importância de conhecê-los e prezá-los:

O que são valores? Valor é tudo aquilo que é importante para você, pois são eles norteiam suas
decisões. Todos os sonhos e todas as metas são geradas por valores, e devem ser prezados em
seus planos.

Funções dos valores: Os valores são as forças motivacionais do comportamento humano, e são
eles que estabelecem os critérios que irão funcionar como padrões que mensurarão o quanto
uma ação ou meta alcançada foi satisfatória ou não.

Exemplos de valores: Independência, auto-realizacão, conforto, satisfação pessoal, liberdade,


segurança, inovação, ser melhor a cada dia, fazer a diferença na vida das pessoas, atender as
necessidades das empresas, atuar intensamente na sociedade proporcionando conhecimento e
gerando oportunidades.

8. Descreva seus principais valores:


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EMPODERAMENTO: O poder do foco e ação constante

“A História tem demonstrado que os mais notáveis vencedores normalmente


encontraram obstáculos dolorosos antes de triunfarem. Eles venceram porque se recusaram a
se tornarem desencorajados por suas derrotas." Bryan Forbes, Ator, Escritor e Cineasta Inglês.

Veja o que diz um dos pais do coaching moderno..


Minha palavra predileta é “clareza”, por isso definir um objetivo de forma clara e em
etapas, e aprender a discernir o que é prioridade para a sua realização é o fator determinante
para o sucesso. Brian Tracy, Escritor e conferencista

Tudo começa com uma visão: Uma visão deve motivar você a ver o invisível para realizar o
impossível, e a ter fé no futuro, pois sem fé no futuro não há poder no presente. O
empoderamento é em primeiro lugar ter um objetivo claro e que preze sua identidade, e
depois traduzir isso em um mapa claro, uma ponte ao futuro que faz com que você se torne
resiliente e focado em seu objetivo. Essa é uma frase de quem possui um mapa:

“Se eu tivesse ouvido 10% dos não que recebi ao longo da minha vida, este império não
existiria” Victor Civita, Fundador do Grupo Abril.

Lembre-se: Sem obstáculos não há evolução, veja a Historia de alguns de nossos heróis.
Daiane, Senna, Popó, Oscar, e isso citando apenas 4 heróis de nosso país

Para obter o sucesso é necessário talento:


“Talento é 1% inspiração e 99% transpiração.”
Transpiração = foco, atitude, direção, superação, resiliência, conhecimento, Know-how e tudo
mais...) Thomas Edison, Inventor e empresário Americano, um dos precursores da tecnologia
do século XX.

“Todos os dias de manhã eu me olho no espelho e pergunto a mim mesmo: Se hoje


fosse o último dia de minha vida eu iria fazer o que irei fazer hoje?” Steve Jobs, CEO mais
valioso do mundo no seu tempo pela revista Barron’s

RESSIGNIFIQUE O CONCEITO DE FRACASSO:

Uma das coisas que nos mantem afastados do sucesso, das possibilidades e o conceito
equivocado de fracasso. Dentro do Coaching com PNL o fracasso não existe, e sim apenas
feedback. O que seria da historia da humanidade se os homens e mulheres que fizeram a
nossa historia tivessem desistido depois da primeira ou segunda tentativa? Persistência em um
foco definido e resiliência é simplesmente a chave para o sucesso.
Muitos de nos fazemos isso, tentamos poucas vezes e ainda atribuímos nossa falta de
persistência a fatores externos, ambientais, concorrência e outro, e pior, nos desempoderamos
cometendo um erro gravo e comum, que e usar o porque como justificativa, e isso é
conhecido como determinismo. Entenda que você tem o poder para mudar a realidade, para
transformar o mundo, e sempre que você usa o porque como justificativa você se
desempodera, se põe fora da possibilidade de realizar seus sonhos. Você poderá ate
encontrar justificativas que pareçam fazer sentido, que convençam as pessoas a sua volta,
familiares e inclusive seus sócios ou chefes, mas não mudara seus resultados. Ou seja, somente
quem quer viver uma vida derrotada usa o porque como justificativa.
Pessoas de sucesso não precisam ou não dependem de que outros os permitam, deem
significado as suas ações, os patrocinem ou validem suas iniciativas. Elas desenvolvem critérios
internos e padrões de análise e mensuração de resultados fiados em seus valores e objetivos...
AUTOEMPODERAMENTO: as principais maneiras de nos empoderarmos são:
 Não usar o porque como justificativa, abrindo mão da sua responsabilidade;
 Estabelecer um objetivo claro e estar 100% no controle, isto e, sem deixar qualquer parte do
mesmo nas mãos de outras pessoas, situações ou circunstancias.

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Uma dica importante: Recomendo a pesquisa das biografias dos seus heróis, dos homens e
mulheres que você admira e que marcaram a historia. Você vera que a maior parte deles não
se encaixava e tampouco hoje se encaixaria nos padrões da sociedade. Mas vera também
que seu sucesso esta intimamente relacionado a superação de obstáculos, a responsabilidade
e busca de soluções inovadoras. Veja esta frase de Steve Jobs:

Como você se sente ao declarar: “Eu sou inteiramente responsável pelo meu estado atual,
pelos meus resultados, e posso mudá-los agindo imediatamente para conquistar meu sucesso,
meus sonhos e o estado desejado!”.

NEUROCIENCIA APLICADA A AUTOGESTÃO:


Aprenda a desligar o piloto automático...

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia, mas para sua proteção, a
maior parte destes pensamentos e automatizado e não aparece no índice de eventos do dia.
Isso acontece porque nosso cérebro e extremamente otimizado, evitando fazer duas vezes o
mesmo trabalho.
Quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para
compreender o que esta acontecendo, mas conforme a mesma experiência vai se repetindo,
ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e “apagando” as
experiências duplicadas. O único fator inconveniente que muitas vezes passamos a vida no
automático, fazendo as mesmas coisas todos os dias e ainda esperamos resultados diferentes.
A Neurociência ensina que sempre quando usamos a imaginação na primeira pessoa do
singular, isso abre um caminho neurológico de possibilidades, torna-se real, desta maneira o
cérebro não consegue distinguir entre a realidade e a imaginação. Essa possibilidade pode
criar um estimulo sensorial de um estado emocional fortalecedor, fornecendo mais recursos
para auxilia-lo no comprometimento com novos comportamentos.
Usar a imaginação na 1a pessoa do singular, e uma excelente chave para levantar recursos
que comprometam o coachee com os objetivos.

Pergunta para síntese do aprendizado:


“Se eu pudesse reviver o dia de hoje, o que eu faria diferente, o que eu faria melhor...”

APRENDA A FAZER AS PERGUNTAS CERTAS.

“O líder do passado sabia as respostas, mas o líder do futuro sabe perguntar”


Peter Druker, pai da administração moderna

Uma pergunta muito comum por pessoas que estão carentes de sentido e que podem
trazer péssimas respostas:
O que há de errado comigo?
Essa pergunta não possui lógica, pois ela foca em procurar problemas e não soluções, e
acessa memórias que muitas vezes podem levá-lo a um estado sem recursos.

Como perguntar corretamente?


As perguntas certas devem mover você na direção de superação de seus obstáculos, em
vez de move-lo a inquerir o porque dos mesmos.
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COMO TRAÇAR METAS CLARAS:

Metodologia ESPERTA
1. Específica
2. Sistêmica
3. Prazo
4. Evidência
5. Recursos
6. Tamanho
7. Alternativas

1° - Específica:
É preciso especificar detalhadamente o que você quer conquistar: Está ao seu alcance? Está
sob seu controle? Sua meta precisa ser elaborada em termos positivos, pois uma meta
negativa, tipo “Eu não vou comer demais”, cria um ensaio mental desse comportamento. É o
mesmo que dizer “Não pense num fusca vermelho”. Você já pensou. O correto é “Eu vou
comer pouco”. A minha meta gera imagens daquilo que eu quero ao invés daquilo que eu
não quero?

2° - Sistêmica:
É preciso considerar o efeito da realização de sua meta em nível sistêmico, isto é, como vai
combinar com suas outras metas; como vai afetar outras áreas de sua vida, do trabalho, da
família, etc. O que eu vou ganhar e perder? Ela é congruente com meus valores? Ela cabe
dentro da minha missão?

3° - Prazo:
Toda meta precisa ter um prazo para ser realizada. É muito importante que estabeleça uma
data específica para a sua conquista, bem como os passos específicos em sua rota.

4° - Evidência:
É preciso ter evidências ou parâmetros que confirmem a realização da meta, assim como é
importante ter feedback durante o processo, para se auto corrigir. Como vou saber que estou
conseguindo me aproximar da minha meta? Como vou saber se avancei em relação a minha
meta? Se você já tivesse alcançado, como seria? Que evidências vou usar?

5° - Recursos:
É preciso identificar os recursos já existentes, e que recursos ainda são necessários para a
realização da meta. Vamos supor que um Gerente de Marketing quer concorrer à vaga de
Diretor de Marketing. Ele deverá saber o que a empresa/mercado exige que um Diretor de
Marketing tenha. Depois disso, deverá verificar quais capacidades ele tem e quais deverá
desenvolver. Nunca esqueça que network também é um útil recurso.

6° - Tamanho:
Não se subestime, pois sua meta precisa ser trabalhada com um enfoque de tamanho
adequado. Se ela for inatingível, ela desmotivará o coachee, e se for pequena demais não
promoverá crescimento. A meta grande precisa ser dividida em etapas ou áreas a serem
trabalhadas separadamente. Por exemplo: Uma pessoa que acabou de virar gerente e
coloca como meta se tornar diretor em 10 anos. Será que ele não está se subestimando?

7° - Alternativas:
Qual é o seu plano A, plano B, Plano C... Sua meta precisa ter opções no plano de ações, uma
opção é limitada, duas criam um dilema e três permitem a escolha. Como você vai lidar com
as dificuldades ou desafios? O seu plano C poderá virar o plano A...

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Roda da vida
Preencha cada área da roda com uma nota de 1 à 10.

A tarefa é Identificar o ponto de alavancagem e trabalhe no gap: (A sigla GAP é muito usada na
área de gestão e produção, e significa a diferença entre o que se tem de resultados e o que se
deseja.)

Os 4 passos para levantar os subsídios para a composição do plano de ação para o estado
desejado são:
1° - Perguntas que identifiquem o gap entre o que se tem e o que se deseja;
2° - Modelagem de performances de sucesso;
3° - Ponte ao futuro através imaginação na primeira pessoa do singular do estado e objetivo
desejado;
4° - Loop: Perguntas.
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FORMULAÇÃO DE OBJETIVO

O que Objetivo Data de início: Evidência


(qual a evidência de que você
conseguiu isso?)

Grau de
comprometimento:

Data de término:

Por que Motivadores Sabotadores Valores


(ganhos, o que você (o que você/ outros (porque é importante esse objetivo?
ganha com esse perdem com isto?) Qual relevância?)
objetivo?)

Como Estratégias Ações Recursos


(quais os passos para (do que você vai precisar?)
conseguir isto?)

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Os pontos principais a serem considerados para boa formulação de objetivos

Ecologia: Está coerente com sua missão, identidade e valores, não prejudica você ou as pessoas
a sua volta?

Calibragem: É ousado o suficiente para promover crescimento, e possui o tamanho possível de


ser alcançado?

Sustentabilidade: Ao ir em direção do seu objetivo, ele não requer exigências que farão com que
outras áreas de sua vida sejam negligenciadas?

Autonomia: Cada passo rumo ao seu objetivo está 100% sobre seu controle?

Outra dica muito importante:

Normalmente muitas pessoas desistem frente aos obstáculos, mas a verdade é que os obstáculos
escondem muitas oportunidades extraordinárias de sucesso.
Por isso, procure problemas para resolver, pois este material é fruto deste raciocínio...

Uma frase extraordinária:


“Por não saber que era impossível foi lá e fez” Jean Cocteau, Artista Francês

AUTOGESTÃO

CRENÇA: O nascimento da excelência


As crenças são os princípios e fundamentos da ação, são as regras de sua vida, assim, se você
quiser saber no que uma pessoa acredita, observe o que ela faz, e não apenas o que ela diz
crer...

"O homem é o que ele acredita.“ Anton Tchecóv

Descreva em algumas linhas: Que metáfora você usaria para descrever sua vida?
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Fontes de onde tiramos nossas crenças:

A primeira fonte é o ambiente, é aí que estão sendo produzidos os sucessos, os fracassos, as


frustrações e privações da vida diária. Se tudo que você vê é fracasso e desespero, é muito
difícil para você formar representações internas que favoreçam o sucesso.
A maioria de nós tem experiências das quais nunca esquecerá, circunstâncias que provocaram
tal impacto, que ficaram instaladas para sempre em nossos cérebros.
São essas as espécies de experiências que formam as crenças que podem
mudar nossas vidas.
Um segundo caminho para criar nossas crenças é através do conhecimento. Uma experiência
direta é uma forma de conhecimento. Outra é obtida pela leitura, vendo filmes, vendo o mundo
como é retratado por outros.
O conhecimento é uma das grandes maneiras de quebrar as algemas de um ambiente
limitador. Não importa quão rígido seja o seu mundo, se você puder ler sobre as realizações dos
outros, pode criar as crenças que lhe permitirão ser bem-sucedido.
Um terceiro caminho para criar nossas crenças é obtido através de nossos resultados passados. A
maneira mais certa para criar a crença de que você pode fazer alguma coisa é fazê-la uma vez,
só uma vez. Se você for bem-sucedido uma vez, é bem mais fácil formar a crença de que obterá
novamente o sucesso.

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Assim como as experiências passadas podem mudar suas representações internas, e desse
modo o que você acredita, o quarto caminho para estabelecer crenças é através da criação
em sua mente da experiência que deseja no futuro, como se estivesse aqui agora.
E, saiba que os eventos possuem o significado que você dá a eles...

Ciclo das crenças:

Sempre pensamos em crenças no sentido de credos ou doutrinas, e muitas crenças o são, mas
no sentido básico, uma crença é qualquer princípio orientador, máxima, fé ou paixão que
pode proporcionar significado e direção na vida.
Estímulos ilimitados estão disponíveis para nós quando usamos as crenças certas e que nos
fortalecem e nos ajudam a conduzir-nos aos nossos objetivos.
As crenças são os filtros pré-arranjados e organizados para nossas percepções do mundo. São
como comandos do cérebro que nos ajudam a ver o que queremos ver e energizam-no para
obtê-lo. Para mudar nossos próprios comportamentos temos de começar a alterar nossas
próprias crenças.

Crenças Limitantes: Quando você coloca em um papel a crença limitante em palavras


precisas, ela perde metade de sua força e passa a ser vulnerável

Crenças Fortalecedoras são alguns dos seus recursos, juntamente com seus pontos fortes que
lhe fornecem as habilidades de comportamento e práticas pessoais e de negócios, capazes de
serem colocadas em ação, a fim de lidar com a complexidade, incerteza e resistência.

Ferramentas passíveis de serem utilizadas: Regras para formulação de objetivo, análise do


campo de força, Swot e temos questões para levantamento de recursos.

Remoção de Crenças Limitantes

Eu não sou capaz


de...

Perguntas:
Por que você acredita nisso?
E o que mais te faz pensar assim?
- até que o coachee diga:
- É por essas razões...

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Você pode, você é
capaz..

Alicerce a crença fortalecedora com evidências e com cases de sucesso, biografias, pesquisas
e dados. Contextualize, fale das implicações...
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MODELO ABCDEF
Um modelo clássico para lidar com crenças limitantes irracionais.

A-ACTIVATING (ativando o evento ou situação)


Descreva o evento ou situação problemática ou difícil (ex: apresentar um trabalho em frente a
colegas)

B-ELIEF (crença limitante sobre a situação)


Detecte as ideias limitantes, diálogo interno ou comportamento que estão gerando a situação
difícil (ex: eu preciso desempenhar muito bem senão meus colegas irão pensar que sou um
estúpido) Detecte as crenças limitantes. Perguntando: Por quê?

C-ONSEQUENCES (consequências emocionais e comportamentais desta crença)


Quais foram as emoções indesejadas que você sentiu? (ex: ansiedade, baixo grau de
concentração) Quais foram os comportamentos indesejados que você teve?

D-ISPUTING (disputando a crença limitante)


Esta crença é lógica? Existe alguma evidência disto? Quão realista é esta crença? Quanto ter
esta crença ajuda você? Você está sendo realista? Se você não desempenhar bem será que
seus colegas pensarão que você é estúpido? Que utilidade tem esta sua ideia de pensar que
não vai desempenhar bem? Como isto está ajudando você?

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E. E-FFECTIVE (nova crença efetiva)
Qual seria uma nova crença efetiva? Esta crença é verdadeira? Quão realista é esta crença?
Quanto ter esta nova crença ajudará você? (ex: embora eu prefira desempenhar muito bem,
isto não significa que eu deva. Não existe nenhuma evidência que meus colegas pensam ou
irão pensar que eu sou estúpido se eu não desempenhar muito bem. Ter esta ideia me deixa
ansioso e mais propício a desempenhar mal. Eu posso me preocupar, mais e ficar ansioso sobre
a apresentação.

F. F-EELINGS (Novos sentimentos e emoções)


Solicite ao cliente que desafie a nova crença, gerando uma oportunidade para si mesmo de
enfrentar novamente a situação ou evento antes problemático ou difícil. Como você se sentiu
quando o evento aconteceu? O que você estava falando para si mesmo que me trouxe este
sentimento? Como você desafiou sua própria crença limitante? (caso tenha se repetido)
Como sua nova crença está mais lógica, realista, e quando ela está ajudando você? (ex: mais
confiante, capaz de considerar a apresentação um desafio ao invés de uma experiência
penosa ou difícil)

Duas pressuposições muito importantes dentro da auto liderança:


- Todo o comportamento possui uma intenção positiva,
- O alicerce da motivação humana é obter prazer e evitar dor...

Reframing:

Reframing é uma técnica muito usada na PNL Sistêmica, e significa literalmente reenquadrar ou
reestruturar uma experiência, de modo diferente, fornecendo-lhe um novo significado, uma
nova interpretação, com o objetivo de trabalhar a sua permissão e levantar recursos para
seguir e frente...

Ressignificação de eventos e crenças

1. Definir problema: Coloque preferivelmente em uma folha em branco o evento ou crença


2. Resinificar: Dar uma nova leitura um novo significado, mudança de posição perceptual,
levantar recursos através de novas crenças fortalecedoras, dar respostas aos envolvidos e
a você mesmo...
3. Implantação: Validar as crenças fortalecedoras e recursos
4. Permitir-se: Testar consistência, verificar se há permissão, mensurar resultados

Análise do Campo de força

Trata-se de uma ferramenta usada na resolução de problemas, por meio da análise do campo
de força que os afeta, a fim de que você possa tomar decisões eficazes. Quais são as forças
que impulsionam, e as forças contrárias desta situação, cenário ou objetivo?

Passo l: Defina o problema de uma maneira particular, descrevendo-o em duas situações:


aquela como e agora e como seria a ideal. O objetivo da atividade de resolução de
problemas então se esclarece - evoluir da “situação agora" para a "situação ideal”.

Passo II: Liste as forcas facilitadoras e as dificultadoras. Comece listando todos os fatores da
situação que facilitam sua evolução de "agora" para "ideal", seja bastante específico,
considere fatores como equipamentos, instalações, sistemas, procedimentos e barreiras
pessoais, comportamentos e qualquer coisa que possa significar um obstáculo a ser removido.

Passo III: Focalize o planejamento apenas nos fatores dificultadores, começando pelo alto da
lista, faça um planejamento específico para remover cada um dos dificultadores. Ignore os
facilitadores, pois estes já estão trabalhando a seu favor, por isso concentre-se na tarefa de tirar
os dificultadores do caminho.

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FOLHA DE TRABALHO ANÁLISE DO CAMPO DE FORÇA

Situação como é agora Situação ideal

Facilitadores Dificultadores
1.
2
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.

Planejamento para remover as dificuldades


1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

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PLANILHA DE TRABALHO PARA IDENTIFICAÇÃO DE CRENÇAS LIMITANTES

Peça ao cliente para pensar sobre uma meta importante. Em cada caso solicite para que ele
mencione sua real meta quando a sentença expressar “minha meta”. Assim, se a meta for ter
melhores relacionamentos, a primeira afirmativa que ele deverá fazer será “Eu mereço ter
melhores relacionamentos”.
Quando ele fizer isso, tanto você como o cliente devem conferir uma pontuação de 1 a 10. Um
(1) indica que ele não acredita na declaração, e dez (10) representa que ele acredita
totalmente na declaração:

Minha meta é:_______________________________________________________________________________

1. “Eu mereço atingir (minha meta).”

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não acredito Acredito totalmente

2. “Eu tenho as aptidões e habilidades necessárias para atingir (minha meta).”

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não acredito Acredito totalmente

3. “É possível atingir (minha meta).”

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não acredito Acredito totalmente

4. “(Minha meta) é clara.”

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não acredito Acredito totalmente

5. (Minha meta) é desejável.”

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não acredito Acredito totalmente

6. (Minha meta) é ecológica.”

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não acredito Acredito totalmente

7. (Minha meta) vale a pena.”

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não acredito Acredito totalmente

Este exercício pode ser muito revelador. Pontuações baixas (menores do que sete {7}) mostram
uma crença limitante ou que a pessoa não pensou suficientemente na meta. O coach precisa
sondar: “Por que você tem dúvidas? O que poderia fazê-lo duvidar disso?”

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Sistemas Representacionais: As modalidades e submodalidades da PNL

A manipulação das suas memória através do PNL é feita através da alteração do conteúdo das
imagens, os sons, e das suas próprias respostas cenestésicas gravadas em suas memórias,
fazendo uso das modalidades e submodalidades da PNL.
As modalidades estão ligadas aos cinco sentidos, o auditivo, visual, cinestésico (sentimento),
olfativo (cheiro) e paladar (gosto). A PNL concentra-se, principalmente nas três primeiras
modalidades, e a maioria das suas submodalidades de PNL trabalham especificamente com
estas três.

Sistemas Representacionais: As modalidades e submodalidades da PNL

As submodalidades podem ser utilizadas como um complemento para as alterações de


conteúdo, proporcionando a base de muitas das técnicas mais poderosas do PNL. Ao
contrário das alterações de conteúdo em que mudaram o conteúdo de uma memória,
as submodalidades alteram a estrutura da memória. São atributos de uma modalidade.
Por exemplo, na modalidade visual, há submodalidades como brilho, foco e cor.
Exemplificando, o uso das submodalidades, tome por base a frase seguinte:
Preciso ter alguma distância deste problema.

Sistemas Representacionais: As modalidades e submodalidades da PNL

Quando alguém diz que precisa para ter a distância de alguma coisa, existe uma forte
probabilidade de que a sua representação interna do problema seja uma imagem muito
próxima da pessoa. Neste sentido, um exercício simples e prático para aplicar nas sessões de
coaching ou no seu quotidiano, quando pensar sobre alguma coisa que faz sentir
desconfortável, e se apercebe que essa memória se baseia numa imagem próxima de si,
empurre-a longe. Esse gesto a fará sentir menos intensa? Então, é uma memória visual de
foco/distância.

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Estilos de Pensamentos ou Metaprogramas

Quando estamos tentando ensinar e influenciar uma pessoa, o que mais atrapalha é estar
pensando (processando a informação) de modo diferente dela.

Modificando nosso próprio estilo de pensamento, podemos aumentar nossa habilidade de criar
relacionamentos de confiança e influência.

Muito tem sido escrito sobre os vários estilos de pensamento que usamos, que são também
conhecidos como “metaprogramas”. Eles funcionam como filtros de percepção da realidade
para criar nosso próprio mapa do mundo. Os metaprogramas funcionam como padrões que
usamos para determinar que informações perceber.

 Podemos notar os metaprogramas das pessoas através da sua linguagem e do seu


comportamento.
 Os metaprogramas são importantes nas áreas de ensino, aprendizagem, motivação,
comunicação e tomada de decisão.
 Os bons comunicadores moldam sua linguagem para combinar com o modelo de mundo
da outra pessoa.
 Quando usamos uma linguagem que esteja de acordo com os metaprogramas do outro,
isto facilita o entendimento e a aprendizagem.

Resumo
Metaprogramas

Proativo-reativo: A pessoa proativa toma a iniciativa. A pessoa reativa espera que os outros
tomem a iniciativa e que as coisas aconteçam. Precisa de um certo tempo para analisar e
compreender antes de agir.

Aproximação-afastamento: A pessoa que tem o padrão de aproximação concentra-se nos


seus objetivos e tem o resultado como motivação. A pessoa que tem o padrão de afastamento
concentra-se mais nos problemas que deve evitar do que nos objetivos que deve perseguir.

Interno-externo: A pessoa interna tem padrões internos e decide por si mesma.


A pessoa externa obtém os padrões de fora e precisa de orientação de outras pessoas.

Opções-procedimentos: As pessoas com padrão de opções querem ter possibilidades de


escolha e são ótimas para criar alternativas. As pessoas com padrão de procedimentos seguem
caminhos conhecidos. Essas pessoas não são motivadas para a ação e têm facilidade para
seguir uma série fixa de etapas.

Geral-específico: As pessoas gerais se sentem mais à vontade quando lidam com grandes
segmentos de informação e não prestam atenção aos detalhes. As pessoas específicas prestam
atenção aos detalhes e precisam de pequenos segmentos para entender uma imagem maior.

Semelhança-diferença: As pessoas que têm o padrão de semelhança observam os pontos


comuns quando fazem uma comparação. As pessoas que têm o padrão de diferença
observam as discrepâncias quando fazem uma comparação.

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Padrão de convencimento
 Canal Visual: precisa ver a prova.
 Canal Auditivo: precisa ouvir.
 Canal Ler: precisa ler.
 Canal Fazer: precisa agir.

Modo
 Número de exemplos: necessita ter a informação algumas vezes antes de se
 convencer.
 Automático: precisa apenas de informação parcial.
 Consistente: precisa receber informação o tempo todo para se convencer e
 ainda assim só se convence com um exemplo específico.
 Período de tempo: necessita que a informação continue consistente por um
 determinado período de tempo.

Fonte: Introdução a Programação Neurolinguística Joseph O´Connor eJohn Seymour Ed.


Summus Pg. 162

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Metaprogramas - estilos-chave de pensamento

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__________________________________________________
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“Nós somos aquilo que repetidamente fazemos.


Portanto, a excelência não é um feito, mas um hábito”.
Aristóteles

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PNL aplicada ao Systemic Coaching:

Com a PNL aprendemos que você pode sentir-se bem no momento que desejar, basta usar
seus recursos para resgatar o “Eu” nos focos de tensão através de suas Âncoras. Mas o que é O
que é Programação Neolinguística - PNL? É o estudo da estrutura da experiência subjetiva. Ela
estuda os Padrões (“programação”) criados pela interação entre o cérebro (“neuro”), a
linguagem (“linguística”) e o corpo (“fisiologia”).
A PNL estuda como o cérebro e a mente funcionam, como criamos nossos pensamentos,
sentimentos, estados emocionais e comportamentos, e como podemos direcionar e otimizar
esse processo. Em outras palavras, ela estuda como o ser humano funciona e como ele pode
escolher a maneira que quer funcionar.
Na PNL também aprendemos que cada um de nós é responsável pelo seu estado
emocional. Se estamos alegres ou tristes, desanimados ou entusiasmados, isso não caiu de
paraquedas, somos nós que estamos criando isso através da tétrade que é a fonte dos estados.

Nossos estados, sentimentos e


emoções são criados por uma
tétrade : nossa fisiologia (corpo),
nossa linguagem (palavras), o que
nós falamos, o foco de nosso
pensamento e as nossas crenças
ou convicções.

O estado emocional em que estamos determina nosso comportamento, portanto a mudança


ocorre através da alteração de um ou mais elementos da tétrade. Esse conhecimento pode
nos tirar do papel de vítima e nos tornar mais proativos e mais no controle da nossa própria vida.

O Dr. Richard Moss propôs uma


âncora para resgatar o EU e trazê-lo Futuro
para o presente. Tome uma ou duas
respirações e diga o seguinte:
1. Eu estou aqui agora...
2. Quem eu sou começa agora!

Eu Presente Você

Mas você pode criar suas próprias âncoras....

Passado

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Ancorando
Acessando e re-acessando representações

Quando é importante controlar o conteúdo de um sistema de representação, como quando


você está trabalhando com um ponto de decisão em uma estratégia, você precisará de uma
maneira de assegurar o acesso e o re-acesso fácil a essa representação particular associada
com esse ponto de decisão. Isto é realizado com um procedimento que nós chamamos de
ancoragem.

A maioria de vocês teve a experiência em que, na comunicação com os clientes, amigos ou


associados, alcançaram um determinado nível de rapport e compreensão que era um recurso
muito positivo para vocês dois. Mais tarde, entretanto, o fluxo de conversação, da discussão ou
da negociação muda. A interação torna-se mais tensa ou difícil, e você deseja ter uma
maneira de re-acessar as experiências positivas que vocês compartilharam antes. Ancoragem
é um processo que permite que você faça isso.

Uma âncora é, essencialmente, toda representação (gerada internamente ou externamente)


que provoca uma outra representação, a quádrupla (4-upla) ou série de representações
<Visual, Cinestésico, Auditivo, tonal, Olfativo >. Uma suposição básica atrás da ancoragem é
que todas as experiências estão representadas como formas da informação sensorial 4- upla.
Sempre que qualquer parcela de uma experiência ou de uma 4-upla particular é re-
introduzida, outras parcelas dessa experiência serão reproduzidas em algum grau. Qualquer
parcela de uma experiência particular, então, pode ser usada como uma âncora para
acessar uma outra parcela dessa experiência.

Algumas coisas importantes a recordar sobre a ancoragem são:

1. As âncoras não precisam ser condicionadas durante longos períodos de tempo a fim de
serem estabelecidas, embora os estímulos repetidos possam reforçar a âncora. As âncoras
tendem a promover o uso da aprendizagem imediata.
2. As âncoras serão estabelecidas sem recompensas ou reforço direto para serem associadas.
A repetição e o condicionamento podem conduzir ao estabelecimento de uma âncora,
embora isso não seja necessário.
3. A experiência interna (comportamento cognitivo) é considerada tão significativa,
comporta mentalmente, quanto as respostas mensuráveis evidentes. Ou seja, a PNL afirma
que um diálogo individual, imagens, ou sentimentos são apenas uma resposta da mesma
forma que a salivação dos cães de Pavlov.
4. Quanto mais intensa a experiência que o indivíduo está tendo no momento em que a
âncora é ajustada (o disparador do estímulo é aplicado), mais forte a resposta será
quando a âncora for reacessada (reintroduzida) em um outro momento. As fobias são um
exemplo de âncoras poderosas, que são estabelecidas, na maioria dos casos, em uma
única experiência de aprendizagem muito breve e intensa.
5. Ao criar uma âncora, é critico o momento da aplicação do estímulo, pois este deve ser
feito precisamente para associá-lo com o estado que você quer. O seguinte diagrama
ilustra o sincronismo ideal que corresponde ao aumento final, e o pico da intensidade do
estado que você está capturando com a âncora. Assim como outras técnicas da PNL,
ancorar um estado enquanto sua intensidade aumenta ajusta uma direção para que a
mente siga.
6. Quanto mais original o estímulo, mais preciso será o re-acesso do estado desejado.
Essencialmente, a âncora terá menos chances de trazer com ela outras representações
não desejadas que tenham associações similares.
7. Quanto maior a precisão com que o estímulo é replicado, mais rápido e mais preciso será o
ré-acesso do que foi associado com o estímulo original.
8. As âncoras podem ser estabelecidas em todos os sistemas representacionais, assim como
seus elementos: externos, internos, visuais, sonoros, referentes a sentimentos, cheiros e
gostos.

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9. Âncoras podem ser ajustadas e acionadas evidente ou secreta mente, dependendo do
resultado desejado. O fato é que pessoas em suas vidas diárias estão constantemente
criando e utilizando âncoras poderosas secretamente e, na maioria das vezes, elas são
geradas de forma completamente inconsciente. A linguagem é uma das âncoras mais
complexas nas modalidades auditivas e visuais. Para a maioria das pessoas, existem
palavras que podem eliciar respostas positivas ou negativas muito fortes. Um resultado
emocionante de seu treinamento pode ser ter mais controle sobre as âncoras que você
faz naturalmente para produzir as respostas que você quer realmente em si mesmo e em
outros.

Instalação de uma âncora

âncora

TEMPO

Resgate do eu nos focos de tensão e ancoragem em um estado rico de recursos

Futuro

Eu Presente Você

Passado

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Eu estou aqui agora...

Tarefa: Crie e instale uma âncora


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GESTÃO DE TEMPO E PRODUTIVIDADE

Uma das principais habilidades do líder de alta performance na conquista dos seus objetivos é a
habilidade de gerir bem seus recursos, entre eles destaca-se o mais escasso de todos: O TEMPO.
Líderes e Coaches precisam conhecer as teorias de gestão de tempo e produtividade, e dominar
suas ferramentas.
Tempo é uma sensação.

ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO – COACHING APLICADO

O coaching vê necessária a administração do tempo quando o indivíduo não encontra tempo


hábil para alcançar seus sonhos ou objetivos. Quando o coach detecta que o esforço de seu
cliente está batendo numa parede rochosa da falta de tempo, é o momento adequado para
direcionar as sessões de coaching de forma que seu cliente possa descobrir como administrar seu
tempo para que ele, ao invés de ser um obstáculo intransponível, se torne um aliado poderoso na
obtenção de seus objetivos.
Vamos agora entender um pouco como o coaching trabalha com administração do tempo, de
forma mais detalhada.
O primeiro passo para realizar um objetivo, seja ele qual for, é determinar quais as ações que são
necessárias para se obter a realização do mesmo, é muito importante determinar quais as ações
necessárias para transformar um objetivo em algo concreto, realizável, e depende somente do
indivíduo descobrir o que pode fazer, de forma exemplar, que fará uma grande diferença na
realização deste objetivo.
Neste momento, se a falta de tempo for um obstáculo detectado, então o indivíduo deve seguir
alguns passos que o ajudarão a ter total controle sobre sua agenda. Vamos a elas:
Descreva sua rotina diária, sem omitir nenhuma informação. (Tudo o que você faz no dia a dia é
importante, deve ser descrito na sua rotina), passe pelo menos de dois a três dias fazendo as
anotações de tudo o que você faz, desde o momento em que acorda até o momento em que
volta para dormir. Um ponto importante destas anotações é você determinar quanto tempo
utiliza para cada atividade.
Tudo tem ser anotado, inclusive o tempo estabelecido para higiene pessoal, cafés e descansos
durante o dia, ou seja, construa sua agenda diária detalhadamente. Após ter sua rotina já
delineada, é preciso fazer um balanço geral das suas atividades e analisar cada atividade de
forma a descobrir seu impacto e suas consequências, utilizando os seguintes critérios:

A – Alto impacto
 Atividades de grande importância com consequência altamente positiva.
 Quais das suas atividades diárias trazem melhore resultado para sua vida como um todo?
B – Médio impacto
 Atividades importantes, mas caso não sejam realizadas, não trazem grandes consequências.
 Quais de suas atividades são importantes, mas trazem poucos benefícios para sua vida como
um todo?
C – Baixo impacto
 Atividades que são boas, mas não possuem nenhuma consequência.
 Quais de minhas atividades não são importantes, não são urgentes, e não possuem nenhuma
relação com meu objetivo?
D – Delegáveis
 Quais de minhas atividades podem ser transferidas para outras pessoas?
E – Elimináveis
 Quais atividades você vê na sua agenda, onde você esta desperdiçando seu tempo?

A partir desta classificação é possível começar um processo de reorganizar sua agenda,


determinando quais atividades são realmente importantes, e que farão com que você alcance
de forma mais rápida os seus objetivos e sonhos. Este é um dos processos mais utilizados pelos
profissionais de coaching para auxiliar ao seu cliente o processo de gestão de seu tempo. Acima
temos apenas uma sequência de ações, todo o trabalho deve ser feito com o
acompanhamento de um coach para que você possa alcançar o melhor resultado dentro do
que você espera.

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DICAS PARA MELHOR ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO

Provavelmente você planejou fazer algo e descobriu tempos depois que pouco ou nada foi
concretamente realizado, embora existam muitas explicações para o fracasso de seu plano, a
análise desse fracasso deverá ter início no plano propriamente dito, mesmo que você não queira
fazer o trabalho, para ser bem sucedido é necessário permanecer motivado e fazer o que
precisa ser feito. Muitas pessoas com frequência dizem que irão “tentar” fazer o trabalho, mas
infelizmente o que eles querem dizer é: “esqueça” - Eu realmente não quero fazer isso e não vou
fazer. Mais tarde, quando me perguntarem sobre meu progresso, utilizarei desculpas, isso é muito
comum em todas as atividades humanas, seja no lar, na escola ou no trabalho. O escritor Thomas
Huxley disse que “talvez o resultado mais valioso de todo o processo educativo seja a habilidade
de você executar aquilo que tem que ser executado, no devido tempo, quer você goste ou
não”.
Na verdade, todos nós podemos empregar eficientes estratégias de administração de tempo
para superar obstáculos e ter sucesso em nossos afazeres, essas estratégias incluem o
planejamento, a implementação e avaliação do plano.
A vida corrida que todos enfrentamos nos oferece obstáculos múltiplos que podem nos impedir
de realizarmos certas tarefas. Existem pessoas que tem a tendência de adiar tudo e não
administrar o tempo de maneira inteligente, em resumo, acabam soterradas de atividades que
precisam ser resolvidas de última hora, perdem os prazos, ou se estressam para produzir em
pouco tempo o que poderia ser planejado e executado num tempo satisfatório. Tais pessoas
precisam entender que existem três objetivos principais aos quais ela deve respeitar – ou seu
planejamento irá falhar. O primeiro é escrever, listar as principais atividades que desejamos ou
precisamos executar, ou seja, devemos hierarquizar as tarefas.
O que é mais importante e essencial deve ser realizado primeiro. Em segundo lugar, devemos
planejar como e quando certas etapas devem estra incluídas, Por último, precisamos verificar se
algo pode ser melhorado para que alcancemos as metas desejadas, ou seja, avaliarmos os
resultados.
Este é um processo em que podemos nos monitorar perguntando-nos no fim de cada dia:
“Estou orgulhoso(a) pelo meu desempenho de hoje”? “Quais as coisas importantes que realizei
hoje dentro do que havia programado”?
Estratégias eficientes de administração de tempo levam ao sucesso; estratégias ineficazes levam
ao fracasso, é simples assim. Estratégias de administração de tempo ajudam-nos a
permanecermos motivados e em dia com prazos para a execução das nossas atividades;
ajudam-nos a eliminarmos o adiamento de tarefas; a equilibrarmos as várias atividades – lazer,
estudos, trabalho, vida social, etc., e a mantermos um estilo de vida com excelente qualidade.
Finalmente, lance mão de todas as formas de reavivamento e reforçamento da tarefas e prazos
que precisam ser cumpridos. Eis algumas ideias bem sucedidas:
1. Envie e-mails pré-programados para os dias em que você necessite executar alguma tarefa
ou cumprir um prazo no futuro;
2. Faça cartazes com as tarefas a executar e cole na porta do quarto, no banheiro ou em outro
lugar visível;
3. Programe seu celular para avisá-lo(a) de atividades desejadas;
4. Mande telegramas pré-datados para si mesmo;
5. Escreva na sua agenda pessoal;
6. Programe uma agenda eletrônica;
7. Peça para que alguém da família ou amigo fazer cobranças regulares a respeito do
cumprimento das suas metas pré-estabelecidas;
8. Recompense a si mesmo(a) quando atingir uma meta;
9. Reserve todos os dias 30 minutos para inspecionar sua lista de compromissos e aja
imediatamente naquilo que for mais urgente.

Dicas para economizar tempo:

O tempo uma vez gasto, nunca é recuperado, e ele proporciona oportunidades iguais para todos.

Planejamento – toda hora aplicada em planejamento eficiente poupa três ou quatro na


execução e produz melhores resultados;

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Organização – a organização é um outro fator facilitador na execução das tarefas, uma aliada
do tempo. Ela deve existir principalmente nas informações;

Delegação – atribuição de tarefas para outras pessoas a fim de liberar o tempo para tarefas mais
importantes. É a chave da administração eficaz;

Telefone – use-o para evitar deslocamento desnecessário para obter informações;

Comunicação – a linguagem simples, concisa e isenta de ambiguidades assegura a


compreensão e poupa o tempo com mal entendidos;

Tomada de decisões – a análise de decisão tem que ser precisa e baseada em informações
seguras, para que possa ser atacado o problema imediatamente;

Concentração – tempo mínimo (anterior a ação) em que se julgar necessário para conseguir
progresso em menos tempo. Economizadores de tempo:
 utilização de uma agenda ou um calendário de reuniões;
 Criação de lista de afazeres;
 Definição de metas;
 Manutenção de suas metas em vista;
 Definição de prioridades;
 Acompanhamento de prioridades;
 Organização das tarefas;
 Organização e acesso com rapidez de informações usadas com frequência.

Erros e falhas na administração do tempo


 Excesso de tempo em conversações;
 Consolidação insuficiente de conclusões;
 Sou dono do meu tempo. Ele só depende de mim;
 O subordinado sempre pode me esperar;
 Nunca vou me tornar escravo do relógio;
 Não vejo diferença entre o urgente “para ontem” e o importante;
 Eu faço o tempo, os outros devem fazer o seu tempo, em função do meu;
 Pela posição que ocupo, não preciso dar satisfação do meu tempo para ninguém;
 Pelo meu grau de responsabilidade perante a empresa, não tenho condições de planejar o
meu tempo.

Causas do desperdício de tempo


Falta de :
 Planejamento;
 Informações eficientes;
 Disciplina no cumprimento da agenda;
 Definição clara de objetivos na execução das tarefas;
 Delegação.

Compromisso com os resultados


 Menosprezo ou ênfase inadequada em certas atividades;
 Indefinição de prioridades e cobrança incompleta e descontínua;
 Fragmentação e superficialidade;
 Excesso de reuniões e burocracia interna;
 Indefinição de prioridades;
 Incapacidade de dizer “não”;
 Má utilização dos recursos (telefone, fax, xerox, computador);
 Centralização de poder;
 Execução de serviço particular, em horário comercial;
 Resistência à mudanças.

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Soluções práticas para economizar tempo
 Estabeleça metas anuais, mensais e diárias;
 Programe suas tarefas e atividades da semana e do dia, em função dessas metas;
 Identifique as atividades que levem aos resultados e concentre-se nelas;
 Faça as coisas em ordem de prioridade;
 Controle, diariamente, as atividades realizadas e os resultados alcançados;
 Saiba onde seu tempo é realmente empregado;
 Estabeleça data e hora para início e fim para cada atividade;
 Elimine desperdiçadores de tempo;
 Melhore suas rotinas e hábitos de trabalho.

Processos envolvendo reuniões


 Custos de ambiente organizacional improdutivo e ineficiente;
 Promover a conscientização dos custos reais de reuniões improdutivas e veículos de
comunicação organizacional limitados;
 Gargalos de produtividade em reuniões nas organizações;
 Os sete pecados de reuniões improdutivas.

Redefinindo o processo de reuniões


 Promover discussão sobre os problemas encontrados no processo de reuniões e como
solucioná-los;
 Razões para as pessoas se reunirem;
 Porque as reuniões são improdutivas?

Três níveis de trabalho em grupo e três processos de produtividade


 Identificar os níveis de trabalho em grupo e as tecnologias necessárias para suportar estes
níveis.
 Os níveis individual, coordenação e grupo.
 Os processos de comunicação, pensamento e acesso à informação.
 Forças que impulsionam a utilização de tecnologia da informação para aumentar a
produtividade.
 Identificar na organização as forças que impulsionam as mudanças.
 Porquê precisamos mudar? ( o sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã).

As fases de um processo decisório


 Identificar e explorar as fases do processo decisório:
 Fase de discussão
 Fase do projeto
 Fase da escolha
 Fase de acompanhamento

A importância do Brainstorming: promover novas ideias, explorando o fato de que boas ideias
são uma fração do número de ideias geradas. A importância de gerar ideias.

Os papeis dos participantes – explorar a funcionalidade e as responsabilidades dos participantes


de uma reunião. O papel do coordenador. O papel do relator. O papel do facilitador.

FERRAMENTAS PARA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE

Análise e exemplificação de algumas ferramentas de tecnologia ou não auxiliar no processo de


reuniões:
 Estudo de caso
 Ferramentas de Groupware
 Ferramentas intranet
 Procedimentos gerais
 Resultados: fazendo reuniões produtivas
 Avaliação e discussão dos resultados aplicáveis na empresa

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TEMPO: COMO TORNÁ-LO SEU PARCEIRO
(Euler de Paula Baumgratz)

Administração do tempo é um assunto que há anos vem sendo tratado pela ciência do
desenvolvimento humano, dentro de diversas atividades, seminários, cursos e publicações em
livros, jornais e revistas. Peter Drucker, em seu livro “O gerente eficaz”, publicado em 1966, já dizia
que um gerente eficaz tem que conhecer bem o seu tempo. Nessa publicação, Drucker reserva
um capítulo sobre administração do tempo, mas mesmo assim, muitos gerentes e executivos hoje
consideram o tempo como um inimigo que tem que ser enfrentado no campo de batalha, dessa
forma, grande parte dos executivos tentam dominar racionalmente o tempo e este escapa pelos
dedos, ou melhor, pela vida, com a facilidade de um pulo de gato.
Qual é o “pulo de gato” na administração do tempo?
A resposta é simplesmente considerá-lo como parceiro, não em um campo de guerra, mas um
parceiro na vida, com o objetivo primeiro de uma melhor qualidade de vida e,
consequentemente uma melhor qualidade no trabalho.
O avanço tecnológico tende a transformar tudo para o instantâneo, a comida, as viagens
aéreas, a comunicação e outras coisa mais, mas e nós, seres humanos? Corremos atrás tentando
sermos mais rápidos do que o fax.
Nenhum destes avanços serve se não for para facilitar a nossa vida e, em muitos casos, não é isto
que estou vendo e sentindo. Executivos correndo cada vez mais e produzindo menos ou com
esforço inútil em trabalhos sem resultados, aí sim a vida no trabalho vira uma luta a ser enfrentada
como heróis enfartados a guerrear.
Como poderemos ter o tempo como parceiros? A seguir uma lista de pontos que possam ajudá-
los neste desafio. Pare e faça uma revisão de como você está agindo com o seu tempo. Volte a
instrumentos que você leu ou aprendeu em seminário que participou, eles são sempre úteis.
Faça um diagnóstico através da seguinte análise do tempo:
 Efeito: qual o efeito que o atual uso do meu tempo provoca em mim?
 Causa: o que provoca ansiedade? Quais os sentimentos desagradáveis que sinto na minha
vida cotidiana?
 Exemplo: o trânsito? A mesa cheia de papéis? O entrar e sair de pessoas na minha sala? O
relacionamento com o colaborador? O telefone? Dificuldades financeiras?
 1ª medida: Avaliar os pontos prioritários que lhe provocam insatisfação.
 2ª medida: Buscar as causas destas situações.
 Causas de caráter
 Individual (depende de você)
 Cultural (comportamentos e hábitos da sociedade)
 Gerencial (sua postura como gestor de equipe)
 Organizacional (imposição da empresa)
 Ambiental (ambiente físico: escritório, casa...)

Reflita sobre seus objetivos na vida, para facilitá-los trace pequenas metas para atingir cada um
deles e coloque prazos.
Focalize todas as oportunidades (pontos fortes) e as oportunidades surgirão, tornando você muito
mais auto suficiente para rebater as influências negativas que aparecerão como
“contribuiçãozinha”.
Lembre-se que “workaholic” (pessoa obcecada por trabalho) não tem capacidade de fazer um
trabalho com qualidade como aquele executivo que sabe dividir o seu tempo com o trabalho,
família e lazer.
Na administração do tempo como parceiro, a delegação é uma função básica. Delegação é a
transferência de responsabilidade (tarefas) e autoridade (poder do subordinado de tomar
decisões na tarefa delegada).
Como estão suas reuniões ? Quais os resultados? São esbanjadoras de tempo imensos, porém, já
que são inevitáveis, é vantajoso nós a conduzirmos ou participarmos de forma mais eficaz e
lucrativa possível.
Evite a procrastinação, comece um trabalho quando você tiver condições de terminá-lo. Saber
tomar decisões pode ser aprendido e desenvolvido. Submeta toda a solicitação de seu tempo
ao teste de prioridade. Diga não a uma solicitação inadequada de ajuda, de maneira cordial,
mas com firmeza.

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Planeje seu trabalho e trabalhe a partir de seu plano, o combate a incêndio é uma forma
dispendiosa de fazer as coisas, deixe para os bombeiros.
Lembre-se, a crise é “fabricada”, saiba dar peso certo para as tarefas urgentes e importantes.
Muitas vezes, o urgente não é importante. Utilize o tempo ganho com a boa administração do
seu tempo em projetos e contribuições inovadoras e criativas. Atenção! Não deixe que a rotina
absorva novamente este tempo conquistado.
Organize-se, cuidado com os papeis em sua mesa, procure uma agenda prática, e atenção
com seus arquivos. Ser organizado acrescenta poder e confiança às suas ações, fazendo do
tempo o seu parceiro e tornando-o um executivo eficaz.
Fazer um bom treinamento de administração de tempo é uma ótima dica.

O TEMPO NA ADMINISTRAÇÃO
De quem é o problema?

Esta é a primeira parte da “estória dos macaquinhos”, ou seja, da delegação “para cima”,
“para o lado” ou “para baixo”, para sua reflexão. Este artigo foi cedido há muitos anos atrás
pelo consultor Renato Bernhoeft.
Observe, em seu dia a dia nas próximas quatro semanas, quantos e quais simpáticos
macaquinhos você está carregando e reflita porque nunca parece haver tempo suficiente para
realizar tudo o que necessita ser feito.
Porque razão os administradores não tem tempo para nada, enquanto seus subordinados nada
tem a fazer. Neste artigo vamos analisar a fundo o significado do tempo na administração, no
que tange ao inter-relacionamento do administrador com seu “big boss” (como chamaremos o
“chefe maior”) e com seus subordinados. Mais especificamente , vamos tratar aqui de três tipos
diversos de tempo do administrador, a saber:
 O tempo imposto pelo superior – para execução das atividades exigidas pelo superior e que
o administrador não pode menosprezar sem sofrer uma admoestação direta e imediata.
 O tempo imposto pela organização – para atender aos pedidos formulados ao administrador,
para um apoio efetivo aos seus colegas. Essa ajuda também deve ser proporcionada, sob
pena de ocorrerem admoestações, embora nem sempre diretas e imediatas.
 O tempo imposto por ele mesmo – para realizar aquilo que o administrador criar ou resolver
por conta própria. Uma parte deste tipo de tempo, porém, será tomada por seus
subordinados e é chamada de “tempo imposto pelos subordinados”. O tempo restante será
todo seu e é chamado “tempo discricionário”, imposto por seu livre arbítrio. O tempo auto
imposto não está sujeito a nenhuma imposição externa, pois nem o “big boss” nem a
organização podem repreender o administrador por não fazer o que eles nem sabiam que
ele tencionava realizar.
A perfeita administração do tempo exige que o administrador tenha total controle da
programação ou cronograma de suas funções. Uma vez que aquilo que o “big boss” e a
organização lhe impõe a si próprio se torna seu principal motivo de preocupação.
A estratégia do administrador será, por conseguinte, a de aumentar o componente
“discricionário” do tempo auto imposto, minimizando ou eliminando o componente
“subordinado”, ele se valerá, então, do incremento adicional a fim de manter um controle mais
efetivo das atividades que lhe são impostas pelo “big boss” e pela organização. A maioria dos
gerentes dependem muito mais do tempo imposto pelo subordinado do que pode imaginar.
Assim sendo, utilizaremos aqui a analogia do “macaquinho” (isto é, o problema) para analisar
de que forma surge o tempo imposto pelos subordinados e o que o administrador pode fazer no
sentido de evitá-lo. Onde está o macaquinho?
Vamos imaginar que o administrador esteja atravessando o corredor e nota que um de seus
subordinados, o Sr. Fulano, vem vindo em sentido contrário. Quando os dois se cruzam, o Sr.
Fulano cumprimenta amavelmente o gerente, dizendo bom dia... a propósito, temos um
pequeno problema. Sabe como é... À medida que o Sr. Fulano vai falando, o gerente descobre
nesse problema os mesmos dois aspectos fundamentais que caracterizam todas as questões
que seus subordinado graciosamente lhe trazem a atenção, isto é, ele já sabe de sobra o que
acontece para compreender a situação mas... não sabe o suficiente para tomar uma decisão
ali mesmo, o que seria a atitude esperada dele. Após algum tempo o gerente diz: “foi bom você
ter trazido isso ao meu conhecimento, só que estou com muita pressa no momento, deixe-me
pensar um pouco no assunto e eu aviso em seguida”. Cada qual segue o seu rumo.

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Analisemos o que acaba de ocorrer. Antes de dois se encontrarem, com quem estava o
“macaquinho”? Com o subordinado, é claro, mas depois que se separaram, com quem ficou?
Com o gerente, portanto, o tempo imposto pelo subordinado começa no momento em que o
“macaquinho” consegue pular das costas do subordinado para as costas do seu supervisor, e o
pior é que não termina enquanto o “macaco” não voltar ao seu dono para ser tratado e
devidamente alimentado.
Ao aceitar o “macaco” nas costas, o gerente , voluntariamente, assume a posição de
subordinado do seu subordinado, ou seja, ele permite que o sr, fulano de tal o faça de seu
próprio subordinado ao realizar duas coisas que um subordinado geralmente deve fazer para seu
chefe – o administrador tirou a responsabilidade das costas de seu auxiliar e prometeu-lhe que
faria um relatório sobre as providências cabíveis.
O subordinado, para certificar-se de que o gerente não deixou de compreender tudo direitinho,
dará um pulo a sala e cordialmente lhe indagará: “então , como vai a coisa chefe?” (a isso se
chama supervisão...).
Ou então, imaginemos que, ao encerrar-se uma reunião de rotina com um outro subordinado, Sr.
Beltrano, o gerente administrativo lhe diga: ótimo, mande-me um memorando sobre isso aí.
Analisemos este caso, o “macaco” está neste exato momento nas costas do subordinado porque
a próxima providência é dele, porém, o ágil “macaquinho” já está preparado para o pulo... olhe
só que danado! O Sr. Beltrano obedientemente elabora o memorando solicitado e o coloca em
sua caixa de saída. Pouco depois, o gerente retira de sua caixa de entrada e o lê com atenção.
De quem é a vez agora? Do gerente administrativo, é claro! Se ele não tomar uma providência
logo mais, receberá um outro “memo” de seu subordinado, cobrando a coisa (essa é uma outra
forma de supervisão), e quanto mais o gerente demorar em responder, tanto mais frustrado ficará
seu subordinado (este ficará “dando tratos à bola) e mais culpado o gerente se sentirá (seu
atraso no tempo imposto pelo subordinado estará aumentando cada vez mais).
Suponhamos, por outro lado, que numa reunião com o Sr. Sicrano, o gerente concorde em
fornecer-lhe todo apoio num plano de relações públicas que acaba de solicitar-lhe. As palavras
finais do gerente ao Sr. Sicrano são: avise-me de que forma posso ajudá-lo nisso, está bem?.
Agora examinemos a situação. Neste caso o “macaquinho” inicialmente encontra-se nas costas
do subordinado, mas por quanto tempo? O Sr. Sicrano entende perfeitamente que não pode
desenvolver o plano até que a sua proposta receba a aprovação do gerente, e por experiência
própria, também sabe que sua proposta com certeza ficará arquivada na pasta do gerente por
várias semanas, aguardando que o chefe, com tempo, chegue até lá. Quem é que realmente
está com o “macaquinho” então? Quem está cobrando de quem? Haverá muita “fundição de
cuca” e no atraso nas providências, uma vez mais.
Outro subordinado, o Sr. Fulano de tal, acaba de ser transferido de um outro departamento, a fim
de lançar e posteriormente administrar um projeto recém-criado. O gerente disse-lhe que
deveriam reunir-se logo mais, a fim de estabelecer uma série de objetivos para o cargo, e que
“farei um esboço inicial para discutirmos então a questão”.
Ora, analisemos este caso também, o subordinado assume o novo cargo (por nomeação efetiva)
e toma a si toda a responsabilidade (por delegação efetiva), só que a providência seguinte
cabe ao gerente administrativo, enquanto ele não tomar, estará com o “macaquinho” nas
costas e o subordinado ficará de braços cruzados...
Mas porque as coisas são assim? Porque em cada um dos casos o gerente e o subordinado
entendem logo de cara, consciente ou inconscientemente, que o tema em questão é um
problema conjunto. O 'macaco” em cada caso começa montado nas costas de ambos. Tudo o
que tem a fazer agora é mexer a perna errada e – pronto! O subordinado habilmente tira o
corpo fora. O gerente fica, assim, com mais um bicho em sua coleção, claro que os macacos
podem ser ensinados a não movimentar a perna errada. Mas é bem mais fácil evitar que ele
suba nas costas, para início de conversa.

AFINAL, QUEM TRABALHA PARA QUEM?

Para tornar o que se segue mais verossímil, admitamos que esses quatro subordinados sejam tão
ociosos com o tempo do gerente que se esforcem a fim de que não mais de três “macaquinhos”
pulem das costas de cada um para as do chefe num mesmo dia de trabalho. Em uma semana
de cinco dias, então, o gerente terá ficado com sessenta “macaquinhos” esganiçados – o que é
demais para que o coitado possa tratar de todos eles, um de cada vez, portanto, o gerente
gasta o “tempo imposto por seus subordinados” jogando pra lá e pra cá com suas “prioridades”.
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Na sexta-feira à tardinha, o gerente encontra-se em sua sala, com a porta fechada para poder
ter o necessário sossego e poder pensar na situação, enquanto seus subordinados aguardam,
do outro lado, por uma última chance de lembrar-lhe, antes do final de semana, que ele deverá
“assobiar e chupar cana”.
Imagine só o que estão dizendo, um ao outro, enquanto esperam para dar aquela palavrinha
com o gerente: que chateação... O homem não é capaz de tomar uma decisão... Como é que
alguém consegue chegar àquela posição na empresa sem capacidade de decidir coisa
alguma, é o que ninguém entende...?
O pior de tudo é que a razão pela qual o gerente não pode tomar nenhuma das “providências
seguintes” é que o seu tempo está quase inteiramente tomado com o atendimento das
exigências do “big boss” ou da própria organização. Para poder controlar tais exigências, ele
precisa de tempo discricionário que, por sua vez, lhe é negado quando está às voltas com todos
esses “macaquinhos”. Enfim, o gerente fica preso a um verdadeiro círculo vicioso.
Mas o tempo está sendo perdido (o que não é bem verdade).
O gerente administrativo chama a secretária pelo interfone e a instrui a dizer a seus
subordinados que não poderá vê-los na segunda-feira pela manhã, às oito horas da noite ele
vai para casa, com o firme propósito de voltar ao escritório no dia seguinte e passar o fim de
semana trabalhando. Retorna ao escritório bem disposto na manhã de sábado apenas para
ver, no campinho de futebol que fica do outro lado da rua e que pode ser visto da janela de
seu escritório, adivinhe quem batendo uma bolinha e tomando umas cervejas?
Era só o que faltava! Agora ele ficou sabendo quem realmente trabalha para quem, além do
mais, agora entende que, se conseguir realizar neste fim de semana tudo aquilo que veio
decidir a fazer, a moral de seus subordinados se elevará tanto que eles aumentarão
tranquilamente o número de “macaquinhos” que no futuro deixarão saltar as costas do gerente.
Em suma, ele compreende agora, com a nitidez de uma revelação num monte sagrado, que
quando mais se aprofundar no trabalho mais e mais ficará atrasado no atendimento dos
problemas. Ele então deixa o escritório com a pressa de quem vai tirar o pai da forca.
O que pretende? Envolver-se de corpo e alma em algo que há muitos anos não tem tido tempo
de fazer: passar um final de semana inteirinho com a família (esta é uma das muitas alternativas
de utilização do tempo discricionário).
Na noite de domingo ele assiste a uma programação na TV sem culpa e permite-se aproveitar
oito horas de sono tranquilo e imperturbável, porque já tem planos bem definidos para segunda-
feira, resolve livrar-se do tempo imposto por seus subordinados, em troca, vai conseguir o
equivalente em tempo discricionário, parte do qual passará com seus subordinados para que
estes aprendam a difícil, porém compensadora, arte de como cuidar de macacos.
O gerente também terá bastante tempo discricionário à sua disposição para controlar o
cronograma e a espécie não só do tempo que lhe é exigido do “big boss”, mas também do
tempo que lhe é exigido pela empresa. Tudo isso poderá levar vários meses; porém, quando
comparado com a maneira como as coisas iam antes, as compensações são enormes. O seu
objetivo final é o de gerir seu próprio tempo administrativo.
Enquanto isto, passe a observar e listar em uma folha a parte o seu zoológico pessoal, a partir de
agora mesmo (no tempo que lhe sobrar...):
Macaquinhos que a organização me impõe:
 Macaquinhos legitimamente impostos pelo meu chefe
 Macaquinhos gentilmente cedidos por meus subordinados
 Meus próprios e legítimos macaquinhos

Cuidado para que os macaquinhos que “mandamos para cima” e que “recebemos de baixo”
não se transformem em gorilões!

COMO LIVRAR-SE DOS MACAQUINHOS

O gerente volta ao escritório segunda de manhã, em tempo de permitir que seus quatro
subordinados se reúnam na ante sala para vê-los as voltas com os 'macaquinhos” que lhe
colocaram nas costas. Ele os chama à sua sala, um por vez. A finalidade de cada entrevista é a
de pegar um “macaquinho”, colocá-lo jeitosamente sobre a mesa entre eles e, em conjunto,
imaginar de que modo a providência seguinte poderá ficar por conta do subordinado, em
certos casos, isso pode ser uma tremenda dureza.

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A próxima providência, por parte do subordinado, poderá ser definida de maneira tão vaga e
indecifrável por este que o gerente resolva – pelo menos por enquanto – deixar o macaco
passar a noite nas costas do subordinado, fazendo com que este o traga de volta no dia
seguinte, a uma determinada hora, para continuarem a discussão em conjunto, e só então seja
tomada uma deliberação mais concreta por parte do subordinado.
É bom que se diga que os macacos costumam dormir tão bem nas costas ou nos ombros dos
subordinado quanto nas costas de seus superiores.
A medida que os subordinados vão deixando a sala, o gerente é recompensado pela visão dos
“macaquinhos” saindo de seu escritório, montados nas costas de cada subordinado. Durante as
vinte e quatro horas seguintes, o subordinado não ficará esperando, mas sim o gerente é que
estará aguardando o subalterno.
Mais tarde, como se fosse para lembrar-se de que não existe nenhuma lei que proíba de
dedicar-se a um exercício saudável e útil nesse meio tempo, o gerente passa pelas salas de seus
auxiliares, dá uma espiadinha pela porta e, jovialmente, pergunta: como vão as coisas,
rapazes?.
O tempo gasto com isso é discricionário para o gerente e imposto pelo supervisor para o
subordinado (parece que algumas coisas estão começando a entrar nos eixos)
Quando o subordinado (com o macaco nas costas) e o gerente se reúnem a hora aprazada do
dia seguinte, o gerente explica quais são os regulamentos, mais ou menos assim: De maneira
alguma, enquanto eu estiver ajudando nesta ou em qualquer outra questão, o seu problema se
tornará meu problema, no momento em que o seu problema se tornar meu, você não mais terá
um problema em sua mãos, e eu não posso ajudar quem não tem problemas, certo? Portanto,
quando esta reunião se encerrar, o problema sairá desta sala exatamente da mesma forma
como entrou – nos seus ombros. Você poderá pedir a minha ajuda a qualquer momento e nós
tomaremos uma decisão conjunta sobre qual será a próxima providência a ser tomada e qual
dos dois a tomará. Nos raros casos em que a providência seguinte couber a mim, você e eu
estabeleceremos isso de comum acordo, portanto, fica entendido que eu não tomarei
nenhuma providência sozinho.
O gerente segue esta mesma linha de pensamento com cada um dos subordinados, até que lá
pelas onze horas da manhã percebe que não precisa mais manter a porta fechada. Seus
macaquinhos desapareceram quase todos, eles poderão voltar – mas somente com hora
marcada, sua agenda de compromissos vai cuidar disso, doravante.

TRANSFERINDO A INICIATIVA

O que estivermos tentando fazer com esta analogia do “ macaquinho nas costas”, é transferir a
iniciativa do gerente para seus subordinados e mantê-la aí. Procuramos ressaltar um truísmo tão
evidente quanto sutil, ou seja, antes que um gerente possa criar o senso de iniciativa em seus
subordinados, deverá assegurar-se de que eles tem iniciativa. Se ele a tirar deles, não mais a
terão e então ele pode perfeitamente dar adeus ao seu tempo discricionário, voltará, todo ele,
a ser tempo imposto pelos subordinados.
Também não é possível que ambos, gerente e subordinado. Tomem a mesma iniciativa ao
mesmo tempo, o clássico início de conversa, chefe, temos um pequeno problema, dá a
entender essa dualidade e apresenta, conforme já ressaltado anteriormente, que há um
macaquinho empoleirado nas costas de cada um, o que é uma forma muito ruim de abordar
qualquer assunto, por isso, tomemos alguns minutos para examinar o que preferimos chamar de
“anatomia de iniciativa administrativa”.
Existem quatro graus de iniciativa que um administrador pode exercer em relação ao superior e
à organização:

 Espere até ser chamado (mínima iniciativa);


 Pergunte o que deve fazer;
 Recomende, depois tome a ação resultante;
 Aja, mas informe normalmente (máxima iniciativa)

Evidente, o administrador deve ser suficientemente profissional para não tomar as iniciativas 1 e
2, quer seja em relação aos supervisores ou à organização. Um administrador que se vale da
iniciativa 1, não pode controlar os prazos nem o tipo de aproveitamento do tempo imposto pelo
supervisor ou pela organização.
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Por conseguinte, ele abre mão de todo e qualquer direito de reclamar daquilo que lhe é
mandado fazer ou da hora em que deve fazê-lo. O gerente que toma a iniciativa 2 pode
controlar os prazos, porém não o aproveitamento do tempo. As iniciativas 3 e 4 deixam o
administrador com condições de controlar ambas as coisas, sendo que o maior controle é o
nível 4.
A função do gerente, em relação às iniciativas tomadas por seus subordinados é dupla:
primeiro, a descartar o uso das iniciativas 1 e 2, forçando seus subordinados a aprenderem a
dominar o “trabalho em equipe”, ou então para certificar-se de que para cada problema ou
macaco que sai de sua sala existe um nível estipulado de iniciativa que lhe é atribuído, além do
prazo e local pré-estabelecidos para a reunião posterior entre o gerente e o subordinado. Isso
deve ser devidamente anotado na agenda do gerente.

COMO CUIDAR DOS MACAQUINHOS

A fim de melhor estabelecer nossa analogia entre a estória do “macaquinho nas costas” e os
conhecidos processos de atribuir e controlar tarefas, voltemos rapidamente à programação ou
agenda de compromissos do administrador, que estipula cinco regras restritas e objetivas
regulamentando os cuidados e alimentação de macacos. Qualquer violação dessas regras
custará tempo discricionário.
Regra 1: Os macaquinhos devem ser tratados ou mortos a tiros. Se não, eles morrem de fome e o
administrador perderá tempo valioso com as cerimônias fúnebres ou tentativas de ressuscitá-los.
Regra 2: A população de macacos deve ser mantida abaixo do limite que o administrador tem
condições de cuidar. Seus subordinados criarão tantos macaquinhos quantos ele tiver tempo de
tratar, mas não mais. Não deve levar mais de cinco a quinze minutos para cuidar de um
macaquinho já devidamente preparado.
Regra 3: Os macaquinhos só devem ser atendidos com hora marcada. O administrador não
deve, de jeito nenhum, ter de cuidar de macacos que estejam morrendo a míngua e alimentá-
los a base do “Deus nos acuda”.
Regra 4: Os macaquinhos devem ser tratados pessoalmente ou pelo telefone, mas nunca por
escrito (se for, a providência seguinte caberá ao superior – lembra-se?). A troca de
correspondência, CC, e-mails...podem ajudar no processo de alimentação, mas não substituem
a comida.
Regra 5: Todo macaco deve ter uma hora marcada para a “próxima refeição” bem como um
grau de iniciativa pré-estabelecido. Ambos devem ser revisados a qualquer momento, de
comum acordo, mas não devem ser vagos ou indefinidos, caso contrário, o macaco ou morre
de inanição ou acaba outra vez nas costas do administrador.

CONCLUINDO

O conselho - mantenha controle dos prazos e do tipo de ação que tomar, constitui um elemento
válido para gerir o tempo administrativo.
 A primeira recomendação administrativa é para que o administrador aumente seu tempo
discricionário, eliminando o tempo imposto por seus subordinados.
 A segunda é para que utilize parte do tempo discricionário recém-criado para assegurar-se
de que cada um de seus subordinados possui realmente a suficiente iniciativa, sem a qual
não pode exercer uma atividade administrativa e então, certificar-se de que tal iniciativa seja
realmente tomada.
 A terceira é para que use outra parte de seu tempo discricionário, agora mais amplo, no
sentido de controlar os prazos e as atribuições dentro das exigências feitas pelo seu supervisor
ou pela organização.
O resultado de tudo isso é que o administrador aumentará sua influência pessoal, o que por sua
vez, permitirá que aumente sem limites teóricos, a importância de cada minuto do tempo que
despender organizando seu tempo de administração.
*Extraído da Biblioteca Harward de Administração de Empresas.

TESTE SEU NÍVEL DE INTERRUPÇÃO DE TEMPO:

Com relação aos principais ladrões de tempo nos seu dia a dia, faça o teste abaixo, e veja
como está a sua relação com esses problemas diários de tempo:
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1. Como você utiliza o seu software de e-mail?

a. ( ) Ele fica ligado durante todo o dia e constantemente vejo as novas mensagens e sou
avisado pelo programa quando chegam novos e-mails.
b. ( ) Apesar de ficar ativo durante o dia a dia, tenho disciplina para verificar meus e-mails
ocasionalmente e não tenho avisos de chegada de novos e-mails.
c. ( ) O meu software de e-mail fica desligado, e vejo minhas mensagens apenas em alguns
horários durante o dia.

2. Como está a organização das suas pastas de e-mails?

a. ( ) Tenho pastas, mas sem nenhum tipo formal de organização. Em geral levo muito tempo
para localizar o que preciso dentro delas.
b. ( ) Tenho pastas organizadas, mas ainda demoro para localizar o que preciso nelas.
c. ( ) Tenho um método eficiente para organizar minhas pastas e sempre consigo localizar
rapidamente o que preciso.

3. Qual é seu hábito de leitura de e-mails?

a. ( )Leio tudo primeiro que considero interessante e importante, depois piadas, propagandas,
após apago o que não serve
b. ( ) Apago todos os spans primeiro, respondo algumas mensagens e deixo o restante para
responder e ler depois.
c. ( ) Após apagar mensagens falsas e spans, leio as mensagens importantes e respondo-as
imediatamente ou crio ações para elas. Deixo minha caixa de entrada o mais vazia possível.

4. Sobre suas reuniões, o que é possível afirmar?

a. ( ) Raramente defino um objetivo específico em minhas reuniões, os horários não são


cumpridos e às vezes precisamos de mais reuniões para chegar a um consenso.
b. ( ) Apesar de bem definidas, minhas reuniões não tem sido eficientes e perdemos o foco
facilmente em pontos simples. Tenho a consciência de que elas poderiam ser mais eficientes.
c. ( ) São bem definidas, começam e terminam no horário, sempre terminam com uma
definição clara dos próximos passos. Posso afirmar que nossas reuniões são eficientes.

5. Como você lida com as interrupções de outras pessoas em horários de trabalho?

a. ( ) Atendo todas as pessoas que pedem ajuda, pois gosto de ser solidário e ajudar a todos
que posso.
b. ( ) Procuro ser amigável, evito não atender, mas se estiver ocupado peço para agendarmos
um horário para conversar.
c. ( ) Sou bem assertivo quando estou trabalhando, não me deixo interromper facilmente
quando estou ocupado.

6. Qual a sua forma de lidar com chamadas em seu celular durante o dia?

a. ( ) Não perco uma ligação de celular, sempre procuro atender.


b. ( ) Costumo atender sempre que posso, quando estou ocupado.
c. ( ) Atendo quando disponível, quando estou com outra pessoa ocupado ou em reunião,
deixo cair na caixa postal.

7. Como você utiliza os programas de mensagens instantâneas, como nas redes sociais?

a. ( ) Deixo meu software ligado, mas aviso quando não posso falar com as pessoas.
b. ( ) Utilizo apenas para falar com as pessoas do escritório e deixo sempre no ocupado ou no
invisível quando estou concentrado.
c. ( ) Não utilizo este tipo de software durante meu expediente

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8. Sobre a sua organização pessoal, o que você poderia afirmar?

a. ( )Sou uma pessoa desorganizada e preciso de algum tempo para localizar as informações
de que preciso.
b. ( ) Não sou muito organizado, mas consigo me achar quando preciso.
c. ( )Tenho um alto nível de organização e sempre encontro rapidamente tudo que preciso.

9. Com relação ao uso da internet durante seu horário de expediente:

a. ( )Acesso sites pessoais e meu e-mail constantemente. Sei que fico tempo demais
conectado.
b. ( ) Uso a internet profissionalmente, mas de vez em quando acesso um site para uso
particular.
c. ( ) utilizo a internet estritamente para fins profissionais e evito ficar conectada durante muito
tempo no trabalho.

Para analisar seu resultado, some os pontos das perguntas de acordo com a escala abaixo:
Resposta A – 1 ponto
Resposta B – 2 pontos
Resposta C – 3 pontos

Até 14 pontos – Os ladrões de tempo na sua vida já viraram sequestradores! Você precisa tomar
ações imediatas para reduzir o tempo que gasta com coisas sem importância e focar seu dia
naquilo que realmente trará resultados à sua vida. Aprenda a ser mais assertivo, diga mais
“não”. Converse com a sua equipe sobre os ladrões de tempo e siga à risca as sugestões
apresentadas neste capítulo.

Acima de 14 pontos – Cuidado, você já pode ter boa parte do seu dia sendo roubado por
alguns ladrões de tempo. Identifique os principais ladrões de tempo que atrapalham seu dia e
crie estratégias para reduzi-los antes que o problema se agrave.

Acima de 21 pontos – Parabéns ! Você é uma pessoa muito focada e poucas vezes perde
tempo com coisas sem importância. Foco é vital para manter seu dia a dia na linha da
produtividade e afastar as circunstâncias que aparecem na forma de ladrão de tempo como o
telefone, e-mail, redes sociais, etc.

Para gerir bem o tempo, o primeiro fator importante deve ser a definição dos papeis, e em
seguida seus objetivos.

PAPEIS
Tipos de papéis: marido, pai, filho, mãe, irmão, coach, líder, avô, estudante, gerente, amigo,
namorado, empreendedor, voluntário, pastor, padre, facilitador, professor, comunicador,
presidente...

A RELEVÂNCIA DO FOCO: para ter claro seus papeis na sociedade, e suas responsabilidades,
você precisa de sua missão e seus objetivos bem definidos.

TRÍADE DO TEMPO

A vida é curta, por isso não faça dela um rascunho, pois pode não dar tempo de passá-la a
limpo. Christian Barbosa – www.triadedotempo.com.br

A Tríade do Tempo é um modelo atualizado de classificação que mostra, gráfica e


percentualmente a forma como você utiliza suas horas. O tempo não é matricial e está
extremamente relacionado com o número 3: são três os ponteiros do relógio, são três os períodos
temporais (passado, presente e futuro, manhã, tarde e noite), são três os elementos do átomo, o
três é o número de maior precisão de datas e horas dos bancos de dados de computadores e a
base da Trindade cristã. O tempo então é uma tríade composto de atividades importantes,
urgentes e circunstanciais.
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A esfera importante refere-se a todas as atividades que você faz e são relevantes em sua vida,
aquelas que trazem resultados de curto, médio e longo prazo, é a esfera da estrada certa que
você conduz seu carro e sabe que na linha de chegada há algo concreto.

Repare que as coisas importantes tem prazos de execução nunca são urgentes, a consulta ao
cardiologista para um check-up, por exemplo, é uma tarefa importante que deve ser feita em
determinado período e marcada com antecedência, afinal de contas você conhece algum
cardiologista que marca consultas para o mesmo dia? Se você, porém, sofrer um infarto a
consulta ao cardiologista já não será mais importante, pois passou a ser urgente se não for
cumprida no tempo previsto.

A esfera da urgência abrange todas as atividades para as quais o tempo está curto ou se
esgotou, são as exigências que chegam em cima da hora, não podem ser previstas e
geralmente causam pressão e estresse (relatórios inesperados, esquecimentos, problemas de
saúde, reuniões emergenciais ou clientes que apresentam problemas são alguns exemplos).

Como estamos muito acostumados com as urgências da vida acabamos por adiar o que é
importante e só o realizamos quando se torna urgente e extremamente necessário. Quando você
vai ao dentista? Quando leva o carro para consertar? Quando faz aquele planejamento
importante? Infelizmente a negligência diante das coisas importantes, conduz nossa rotina a um
frequente regime de urgência.

A esfera circunstancial por sua vez, cobre as atividades desnecessárias ou excessivas. São os
gastos inúteis de tempo e as tarefas feitas por comodidade ou por serem “socialmente”
apropriadas. É a esfera da estrada que não leva a lugar nenhum, que não traz nenhum
resultado, mas apenas frustrações (uso exagerado da internet, certas festas, reuniões sem
propósito, e-mails que veiculam brincadeiras, horas incontáveis perdidas diante da TV e
conversas fúteis são bons exemplos).

Um ponto importante e diferente da Tríade do Tempo em relação a outros conceitos é o fato de


que as esferas não se misturam, logo, não existe nada que seja importante e urgente ao mesmo
tempo, se for importante, tem prazo, não gera estresse nem exige atenção imediata. A tarefa
urgente pode ter sido importante um dia, mas a partir do momento em que foi adiada, deslocou-
se automaticamente para a esfera da emergência.

Talvez essa afirmação cause espanto às pessoas habituadas a outros modelos de administração
do tempo. A maioria deles fala da existência de atividades simultaneamente importantes e
urgentes, muitas pessoas gastam tempo demais em certas tarefas por acreditar que, por serem
importantes e também urgentes, proporcionam bons resultados, na verdade, trata-se de estresse
disfarçado de importância, de um engano, pois não há meios de uma tarefa ser importante e
urgente ao mesmo tempo! Além disso, a própria definição de urgente e importante mostra-se
incompatível, por isso algo nunca poderia ser importante e urgente ao mesmo tempo. Quando
você separa o importante do urgente em sua vida, em seu tempo e em sua equipe, fica muito
mais fácil entender (e resolver) os problemas e a forma como você utiliza seu tempo.

Após há um questionário resumido no qual você poderá verificar a esfera da Tríade que tem sido
predominante em sua vida.
Esse questionário está dividido em três grupos de três questões (A, B e C), os quais devem ser
atribuídos certos valores conforme a seguinte escala:

1. Nunca
2. Raramente
3. Às vezes
4. Quase sempre
5. Sempre

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Some os valores totais dos três conjuntos. Repare que o valor máximo dos três conjuntos somados
não pode ultrapassar 90 e o valor mínimo não pode ser inferior a 18.

Total A: _____________
+
Total B: _____________
+
Total C: _____________

= Total
Geral: _____________

Muito bem! Agora que você chegou ao total geral vamos ao último passo que é descobrir a
percentagem do seu tempo em cada esfera da Tríade. Para descobrir isso, sigas as instruções a
seguir, faça as contas com sua calculadora e escreva a percentagem de cada esfera no
campo correspondente da Tríade:

Esfera da Importância: ___Total B___ X 100


Total Geral
___ %
IMPORTANTE
Esfera da Urgência: ___Total C___ X 100
Total Geral

Esfera da Circunstância: __Total A__ X 100


Total Geral _____ %
____ %
CIRCUNSTANCIAL
URGENTE

A TRÍADE IDEAL
De acordo com o especialista Christian Barbosa a tríade ideal é:

70%
20 %
URGENTE

IMPORTANTE

CIRCUNSTANCIAL 10 %

A METODOLOGIA TRÍADE

A metodologia da Tríade e o software da Neotríade focam em 5 pontos básicos para a


eficiente gestão de tempo e produtividade.
1. Identidade
2. Metas
3. Planejamento
4. Organização
5. Execução

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PRINCÍPIO DE PARETO

Economista ítalo-francês que definiu o princípio das proporções inversas, onde 80% de sua
atividade reflete em apenas 20% para a sua produtividade, ou seja, muito do que se faz no dia a
dia reverte-se em quase nada na sua eficácia. Procure os 20% que realmente correspondem a
80% do seu rendimento e concentre-se neles.
Vilfredo Pareto, 1848-1923

COACHING É UMA FILOSOFIA DE VIDA. VOCÊ MERECE ESTE NOVO COMPORTAMENTO.

Conhecimento técnico, habilidades, comportamento e atitude – um profissional só é completo


quando consegue aliar esses elementos. 87% dos profissionais estão sendo demitidos não por falta
de conhecimento técnico e sim pelo seu comportamento e atitude. (fonte Revista Você/SA),
exatamente por isso que os investimentos em educação comportamental crescem
vertiginosamente em todo o mundo.
Falta de comprometimento, reatividade, visão de carreira, planejamento de vida, equilíbrio
emocional, preocupação com qualidade de vida, dificuldades para trabalhar em equipe, fazer
somente o necessário, estão entre as principais atitudes e comportamentos que influenciam
negativamente na carreira dos profissionais e consequentemente no resultado das empresas.
Conhecimento é possível transferir, habilidades é possível adquirir através de treinamentos.
Comportamento e atitude é possível desenvolver? Sim, é possível, mas para isso, precisamos
passar por duas etapas fundamentais:

 Mobilização – descobrir o comportamento e atitude ideal que necessitamos para o sucesso.

 Transformação – descobrir como instalar esse comportamento e atitude, isso só é possível


através de um elemento essencial: autoconhecimento, porém, percebemos que
comportamentos e atitudes inadequadas são decorrentes da falta de um item fundamental
para o sucesso: metas. Não existe transformação sem objetivo, só desenvolveremos um novo
comportamento se o mesmo nos trouxer algum benefício, caso contrário, não tem sentido.

DESENVOLVENDO UM NOVO COMPORTAMENTO E UMA NOVA ATITUDE.


Com o objetivo de promover o autoconhecimento, trazendo clareza e caminhos para
desenvolver novos comportamentos e atitudes, vamos para a sessão de RESULTADOS ESPERADOS.
Responda a estas perguntas:

1. Quais são seus objetivos atuais de vida que gostaria de realizar com o auxílio do coaching?
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2. Como você vai saber que atingiu os resultados esperados? Que indicadores ou evidências
você vai ter para saber que chegou lá?
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3. Porque isto é importante para você? O que você ganha com isto?
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4. Depende de quem para que seu objetivo seja realizado? Se sua resposta inicial envolver uma
terceira pessoa, responda a próxima pergunta: O que você pode fazer para que este objetivo
dependa de você para ser iniciado hoje e mantido?
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5. O que você poderia fazer hoje para ir em direção a sua meta?


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6. De 0 a 10, qual o seu nível de comprometimento para entrar em ação e alcançar estes
resultados?
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7. O que você pode fazer para melhorar este grau de comprometimento? Qual a ação específica
que você pode fazer AQUI e AGORA para ir na direção mais rápida de sua meta?
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ASSERTIVIDADE

Assertividade vem de “ASSERO” que significa afirmar. Afirmar não é acertar! Portanto, não se
trata de acertar, mas de saber se firmar e afirmar.

“ O meu espaço vital é o espaço mínimo necessário para que eu me sinta feliz”.
A Assertividade é a arte de defender o meu espaço vital sem recuar e sem agredir. Espaço
vital aqui significa qualquer um dos seus espaços: físico, mental, emocional, etc.

Você NÃO é assertivo quando…

 Perde a cabeça quando se confronta com sarcasmos ou críticas de


qualquer ordem;
 Perde a calma com facilidade diante de situações embaraçosas;
 Ao invés de resolver os problemas diretamente, começa a julgar ou
culpar os outros e a si mesmo;
 Sente-se pouco a vontade quando olha os outros nos olhos e vice-versa;
 Não acha certo o que deseja ou expor seus sentimentos;
 Por querer agradar a todos, é injusto consigo mesmo;
 Espera que as pessoas adivinhem o que quer;
 Foge das questões que envolvem confronto com outras pessoas;
 Só aceita seu ponto de vista e perde o respeito pelos outros;
 Não fala o que é para ser dito e espera que os outros entendam pela sua cara fechada;
 É indireto e faz “observações cortantes” ou manifestação de impaciência;

Você é assertivo quando…

 Permanece calmo e confiante mesmo quando se confronta com sarcasmos ou críticas de


qualquer ordem;
 Procura resolver os problemas diretamente, sem julgar ou culpar os outros e a si mesmo;
 Sente-se a vontade quando olha os outros nos olhos e vice-versa;
 Acha certo o que deseja ou expor seus sentimentos;
 Sabe que é mais importante ser justo consigo mesmo do que querer agradar a todos;
 Fala o que quer e não espera que as pessoas adivinhem;
 Resolve satisfatoriamente as questões que envolvem confronto com outras pessoas;
 Afirma seu ponto de vista com respeito pelos outros;
 Sabe que sim é sim e que não é não, distinguindo bem o momento de usá-los;

Uma característica da pessoa assertiva: Sabe que nada é definitivo e sabe que não precisa
acertar sempre, nem dar satisfação a todos, por tudo.

Como disse Martin Luther King:


“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos
desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos
bons!“
- Ser assertivo é ser pacífico sem ser passivo.

Autoestima

A autoestima é a capacidade do indivíduo de sentir-se bem consigo mesmo. A autoestima


independe de sua situação, a autoestima depende apenas de sua interpretação, de sua forma
de dar significado a realidade.
"Autoestima e amor próprio são os opostos ao medo. Quanto mais você gosta de si mesmo,
menos você teme qualquer coisa.“ Brian Tracy, autor e palestrante motivacional
O Dr. Nathaniel Branden, em seu livro: “Autoestima, como aprender a gostar de si mesmo” -
Ed. Saraiva, Comenta o caso de uma pessoa portadora de deficiência, que possuía uma
autoestima incrível...

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Evolução:

“Ou você amplia suas habilidades ou muda seus sonhos!” Jim Rhon, empresário escritor e
motivador.

De acordo com o Dr. Lair Ribeiro a estrutura determina a função: Qual programação, conceitos,
crenças e valores você tem armazenado em sua mente e que resultados tem determinado?
Desenvolva-se diariamente, conheça seus pontos fortes e potencialize-os, trabalhe em seus
pontos de melhoria, e você estará evoluindo diariamente. Pois lembre-se de que a marca de um
campeão é a consistência, e a verdadeira consistência é estabelecida por hábitos diários.

A sustentabilidade da mudança e atualização constante dos seus mapas!

SWOT – Descobrindo nossas forças

S ➜ STRENGTHS (forças internas)


W ➜ WEAKNESS (fraquezas internas)
O ➜ OPPORTUNITIES (oportunidades externas)
T ➜ THREATS (ameaças externas)

Tarefa: Implemente uma análise SWOT em sua vida


profissional.

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Plano de desenvolvimento pessoal

Roda das competências Roda das competências da liderança

Vamos a um exercício: Use a roda em branco do workbook e preencha com as competências


que julgar necessárias para melhoria de sua performance, use como assessment, descubra o
ponto de alavancagem, e estabeleça um plano pessoal de desenvolvimento prezando a
E.S.P.E.R.T.A.

Ponto de alavancagem:
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Lembre-se: Foque no que é realmente importante para seu objetivo e estado desejado. Em seu
workbook encontrará opções de ferramentas para elaborar seu planejamento pessoal de
autodesenvolvimento.

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Ecologia:
Sentido e congruência nos sistemas

“Produzir sentido para você e para as pessoas a sua volta, agregar valor a sua vida e a do
seu semelhante e liberar o seu potencial são algumas das melhores maneiras de se obter
realização.” Luis Lindner - Trainer

“Não se pode alcançar um novo objetivo pela aplicação do mesmo nível de pensamento
que o levou ao ponto em que se encontra hoje.” Albert Einstein

Níveis neurológicos de aprendizagem e mudança

Os Níveis neurológicos de aprendizagem e mudança são resultados do trabalho de dois


pesquisadores: Gregory Bateson, Antropólogo e biólogo, um grande pensador sistêmico e
epistemólogo da comunicação que estudou aprendizagem, e Robert Dilts foi um
desenvolvedor, autor, formador e consultor na área da Programação Neurolinguística (PNL)
desde a sua criação em 1975 por John Grinder e Richard Bandler.
Robert Dilts tem feito muitas contribuições pessoais para o campo da PNL, incluindo a autoria
da Enciclopédia da PNL sistêmica. Ele é mais conhecido por seu trabalho sobre crenças e
estratégias.

De acordo Bateson e Dilts é que há múltiplos níveis de mudança, e que cada nível
possui uma neurologia, e os níveis mais altos influenciam os níveis mais baixos. Portanto
para implementar uma mudança em um nível neurológico você precisa trabalhar no nível
acima.
O alinhamento e congruência nos níveis neurológicos produz muito mais sentido para
você e para os a sua volta, e é muito importante para auto liderança e liderança.

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PONTOS FORTES ÁREA DE MELHORA O QUE POSSO FAZER
“Recursos” “Limites” PARA MELHORAR?
“Ações”

AMBIENTE Quais são as coisas Quais são as coisas


boas no meu ambiente? desagradáveis?
O que funciona para O que não funciona
mim? para mim?

COMPORTAMENTO O que eu faço que O que eu faço que


funciona e que ajuda a não funciona, e que
alcançar meus não atinge meus
objetivos? objetivos?

CAPACIDADES Quais são as minhas Que capacidades


melhores capacidades? me faltam?

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PONTOS FORTES ÁREA DE MELHORA O QUE POSSO FAZER
“Recursos” “Limites” PARA MELHORAR?
“Ações”

CRENÇAS Que valores e crenças Que valores crenças


VALORES que eu tenho que me atrapalham?
apoiam?

IDENTIDADE Quais são as coisas mais Que coisas sobre


salutares sobre meu quem eu sou me
senso de identidade? enfraquecem?

ESPIRITUAL Quais são os benefícios Quais são as


de meu senso de desvantagens do
significado, da minha meu senso de
missão de vida? significado
na vida?

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Auto liderança em síntese:

Identidade: O que é importante, o que realmente faz sentido para minha vida;
Autonomia: Assumir total responsabilidade sobre seus objetivos, nenhuma parte de sua
meta pode estar na dependência de outras pessoas, situações ou circunstâncias;
Foco: A ação de definir um objetivo, focar e agir constantemente até vê-lo realizado.

Lembre-se: A melhor tecnologia você já tem, Você só precisa fazer as conexões certas!

Anote aqui suas perguntas finais:


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Bibliografia

Seja líder de si mesmo – Dr Augusto Cury - Editora Sextante


Systemic Coaching – Luis Lindner – Pesquisa pessoal
Os 7 Hábitos das pessoas altamente eficazes – Stephen R. Covey – Editora Best Seller
Os códigos da inteligência – Dr Augusto Cury - Editora Ediouro
Desperte o gigante interior – Anthony Robbins – Editora Record
Inteligência Multifocal – Dr Augusto Cury - Editora Cultrix
Coaching com PNL – Andreia Lages e Josef O'Connor – Editora Qualitymark
The Encyclopedia of Systemic Neuro-Linguistic Programming – Robert Dilts - (em Inglês)
A tríade do tempo – Christian Barbosa – Editora Campus
Mais tempo mais dinheiro – Gustavo Cerbasi e Christian Barbosa – Ed. Thomas Nelson

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TESTE DE AUTO LIDERANÇA

Avalie o grau com que você concorda, ou discorda, das afirmações abaixo, a
respeito das suas atitudes e comportamentos, da seguinte forma:

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Na sequência some suas respostas e avalie sua pontuação nos seguintes critérios:

De 0 – 100: Você não possui auto liderança, e por conseguinte sua qualidade de vida é ruim, pois
em diversas circunstâncias você se sente refém e sem perspectivas de melhora, mas aplicando os
princípios que ensinamos, você terá êxito.
De 101 – 160: Você possui uma auto liderança, mas pode ficar ainda melhor, pois ainda existem
muitas coisas que lhe incomodam e lhe mantém com resultados indesejados.
De 161 – 210: Parabéns, você é um privilegiado, pois você tem uma auto liderança excelente, e
por essa razão você possui autoestima, conquistas e qualidade de vida pois sabe lidar com as
intempéries da vida. Desejo muito mais sucesso e realizações a você…

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RAPPORT
Rapport é uma palavra de origem francesa que significa literalmente “relação” . É a
capacidade de entrar no mundo de alguém, fazê-lo sentir que você o entende. É a
capacidade de ir totalmente do seu mapa do mundo para o mapa do mundo dele. É a
essência da comunicação bem sucedida. (Antony Robbins, Escritor, motivador conferencista).

DESENVOLVENDO RAPPORT
 Desenvolva um ambiente acolhedor e confortável
 Use empatia para equiparar o tom de voz ao do coachee, com a intenção honesta de
entendê-lo
 Respeite crenças e valores
 Repita as frases mais importantes com o objetivo de conferir concordância e reduzir mal
entendidos
 Use o espelhamento de maneira natural
 Explique o processo de coaching para seu coachee caso ele não conheça, e deixe claro o
que ele deve esperar da sessão de coaching
 Analise seu comprometimento com o processo (0-10)

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 Dê compreensão das ferramentas e sobre o processo de coaching
 Administre as expectativas dos clientes.

COMUNICAÇÃO APLICADA AO COACHING E LIDERANÇA

A comunicação é a principal ferramenta do líder, é ela que aproxima ou distancia as pessoas,


a que comunica suas ideias e “influencia seus liderados na direção definida pelo líder”.
É bem verdade que existem pessoas introvertidas e extrovertidas e que, para algumas pessoas
é razoavelmente mais fácil influenciar pessoas com a comunicação do que para outras, mas
hoje em dia, o mercado editorial possui livros e até mesmo palestras que o ajudarão a
comunicar-se melhor com as pessoas que você deseja influenciar, é imprescindível que o líder
seja um exímio comunicador, e na verdade ninguém nasce sabendo ser um comunicador por
natureza, mesmo porque comunicação não é apenas o ato de falar eloquentemente, mas
também, é o ato de escrever bem, portar-se adequadamente, ou seja, a comunicação a ser
desenvolvida constantemente por parte do líder é a gestual, falada e escrita nos mais diversos
meios, e talvez principalmente, nas modernas formas de veículos de mídia como, a Internet, o
e-mail e as mídias eletrônicas, mas essa virtude não diz respeito apenas a habilidade em
apresentar e vender suas ideias, sua visão, mas sim, diz respeito principalmente no momento do
líder relacionar-se com seus liderados.
O líder como um facilitador, deve influenciar seus liderados com uma mensagem objetiva,
cativante, e intelectualmente entendível pelo seus receptores, o que muitas vezes pode
significar ser simples, porque não são raras as vezes que o líder na tentativa de se auto afirmar
pode ser complexo demais para seus ouvintes, e assim excluir seus liderados de sua visão,
porque “ninguém entendeu nada”, se você tiver ideias brilhantes, mas não for eficiente em
passá-las adiante, não vai a lugar nenhum... É a tal da empatia...(Empatia é a capacidade de
identificação, de pôr-se no lugar do outro, tanto de você para com seus liderados, como de
seus liderados para com você).
Um exemplo que posso citar é o meu mesmo. “Em função da origem étnica, da cultura
advinda de imigrantes europeus (germânicos), que em sua natureza são bastante fechados na
área de comunicação do diálogo e do relacionamento, e também do meu perfil psicológico
que tem tendência ao isolamento, eu também tive que lutar para superar essas barreiras;
barreiras para deixar transparecer meus sentimentos, para criar relacionamentos, e
principalmente na área de comunicação, que apesar de eu não ter muitos problemas de
dicção, (a não ser em uma determinada época de minha vida em que eu falava rápido
demais), eu era considerado como um homem que possuía uma certa facilidade de expressar-
se, mas a tendência a ser uma pessoa reservada, que desde cedo havia aprendido que se
deve falar pouco, foi uma barreira com a qual até hoje eu luto”.
O que é para ser passado aqui como lição é que, houveram barreiras que tiveram que ser
vencidas, como liderar pessoas, ou ainda, como influenciá-las, como ser um facilitador para
que o grupo coloque para fora o seu potencial se você mesmo não o faz, se você mesmo não
se esforça para melhorar a aproximação, o diálogo, em criar empatia, em realmente
estabelecer um relacionamento com pessoas. Talvez houve uma identificação com o
exemplo, por isso, se você almeja alcançar uma posição de chefia ou melhorar a sua
liderança, sem dúvida existem muitas atitudes que você precisa tomar, e este material vai
ajudá-lo, talvez não especificamente, mas genericamente, no sentido de ter uma visão do
todo, e saber diagnosticar onde você deve melhorar para ser o líder que almeja.
Existe ainda algo pior do que não ter uma boa comunicação, é ser um comunicador, sem
noção de suas ações, sem a percepção de causa e consequência de suas palavras ou atos.
Porquê?
Porque uma comunicação inadequada produz resultados inadequados, atitudes arrogantes,
prepotentes ou ainda grossas, podem fazer com que a sua liderança naufrague,
principalmente porque destrói a possibilidade de que eles venham a contribuir com seus
planos, a tão sonhada “sinergia de equipe”, sem dúvida, o líder deve buscar ser um
comunicador por excelência, esse deve ser o seu principal alvo, o principal item da sua
agenda disciplinar durante a vida inteira, e como diz o renomado especialista na área,
Reinaldo Polito*, mestre em ciências da comunicação, professor de expressão verbal há 26
anos: “O princípio que norteia a boa comunicação é a naturalidade”... www.polito.com.br.

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Haja naturalmente, pois quanto maior conhecimento alguém possui, mais simples deve ser, mais
seguro de si, mais as características de um líder facilitador devem brotar, e nunca esqueça que,
comunicação diz respeito a todas as formas de sua existência, porque você já deve ter ouvido
falar em expressões do tipo: “o corpo fala”, “não é o que você diz, mas como você diz é que faz
toda a diferença”, ou ainda “seus olhos estão me dizendo outra coisa”...

Para podermos exemplificar melhor, temos um comparativo de

Estilos de comunicação:

Estilo de Resultado do processo de Direção em que as pessoas Efeitos no receptor da


Comunicação comunicação são influenciadas mensagem
Retaliação
Destrói a comunicação
Uns contra os outros Degradação
positiva

Dominação
Destrói a comunicação
Uns sobre os outros Intimidação
aberta e franca

Isolamento
Destrói a esperança de
Distancia uns dos outros Frustração
comunicação

Cooperação
Desenvolve a comunicação
Uns com os outros Encorajamento e união
positiva e aberta

*fonte: “A Jornada do sucesso”- John c. Maxwell – pg.197 – Ed. Mundo Cristão (adaptado pelo autor).

Pela complexidade e relevância deste assunto, vá atrás, pesquise, especialize-se, pois até uma
simples venda você pode perder por não demonstrar segurança na maneira de expressar-se
para com seu cliente. De quanto mais cuidado e preparação necessita a sua liderança?.

FEEDBACK
Feedback significa, conscientemente, dar informações a alguém sobre como ele está se saindo
em uma dada atividade. Você, frequentemente, dará feedback às pessoas quando está
ensinando. Por isso, é importante saber como fazê-lo eficazmente.

Como dar feedback de tal maneira que funcione:

1. Dê feedback logo nos primeiros 5 minutos após a ocorrência da ação ou comportamento


específico.
2. Fale para a pessoa o que ela fez bem. O feedback é, preferencialmente, das coisas que a
pessoa fez bem: “Você fez isso bem, aquilo bem...” Seja específico a respeito dos
comportamentos que funcionaram. Fale o que ele pode fazer ainda melhor na próxima vez ou o
que pode fazer de maneira diferente, que melhoraria ainda mais. É muito importante não
enfatizar o que não funcionou. Quando der feedback, focalize somente no positivo: o que ele
poderia fazer para obter um resultado ainda melhor.
Isso não é apenas o poder de pensar positivamente e que tudo é maravilhoso. Lembre-se: “Não
pense em uma árvore azul”. Se você disser para alguém “você fez X, e isso não funcionou”, ele
pensará sobre o que você não quer que ele faça e o que não funcionou. Isso é reforçar o que
não deu resultado.
3. Faça um comentário geral positivo. No ambiente, se você realmente disser a pessoa que ele
fez algo bem, ele fará mais daquilo. Se você disser, “Você fez isso bem e ficou realmente bom”,
ele o fará de novo.

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Ao dar feedback

Se você quer que a pessoa melhore, considere o seguinte: Ele vai ouvir mais sobre o que você diz e
estará mais aberto a aceitar melhor a comunicação se você estiver em rapport com ele. Estar em
rapport significa que ele estará se sentindo seguro e confortável com você. Ao dar um feedback
positivo, ele terá mais chances de aceitar e de mudar o que está pensando sobre si mesmo e o
que é capaz de fazer.
Se você está acostumado a receber feedback como: “Você fez isso errado” ou “Você não fez um
bom trabalho”, isto é totalmente o oposto. Pode parecer estranho ou mesmo inocente no
começo, mas funciona. Se você estiver habituado a dar feedback de outra maneira, sugerimos
que não julgue essa nova maneira, apenas ponha-a em prática e observe a diferença nos
resultados que obtém.

O propósito e a intenção do feedback é possibilitar e permitir que a pessoa aprenda e cresça


como pessoa. Se você supõe que ele é, realmente, fraco em algo, pense em como pode dar-lhe
um feedback positivo. Encontre algo que ele fez bem, ainda que tenha que inventar, e descubra
aspectos passíveis de melhora. Ao focalizar nas coisas positivas, você vai perceber que ele, de
fato, começa a melhorar. Ao trabalhar com alguém ou com um grupo, tenha a crença que ele
pode conseguir o resultado que quer se estiver disposto a fazer tudo que é preciso para conseguir.
Se você estiver pensando “Essa pessoa não vai ser capaz de fazer isso”, essa crença pode estar
impedindo-o de fazê-lo.
Finalmente, é importante que o rapport seja dado de maneira específica e em termos sensoriais, o
que você viu, ouviu e sentiu.

COMO DAR “FEEDBACK”: “FEEDBACK-BURGER”

O que foi bom. O que eu gostei.

O que pode melhorar.

Qual foi o ponto alto. O que eu


mais gostei.

Outros pontos a considerar:


Rhandy Di Stéfano desenvolveu o feedback M.A.R.C.A inclui os elementos que tornam o feedback
uma ferramenta que gera aprendizado de forma efetiva.
M – Momento: momento certo
A – Ação: seja específico com relação ao ocorrido
R – Reação: descreva qual reação causou nos outros
C – Consequência: para as pessoas o redor do coachee
A – Alternativa: o feedback existe não apenas para corrigir uma ação mas também para gerar
alternativas de melhoria para o coachee.
Fonte: O Líder Coach - Rhandy Di Stéfano – Ed. Qualitymark

ANÁLISE TRANSACIONAL
Uma ferramenta para otimizar seus relacionamentos

Nunca se falou e buscou tantos recursos para o “autoconhecimento”. O homem vem procurando,
cada vez mais, conhecer a si mesmo para alcançar o equilíbrio, a realização e o melhor
desempenho em suas relações interpessoais.
Nós somos os protagonistas de nossas histórias e isto é fato, porém, também é real que somos
influenciados pelo nosso meio e influenciadores do mesmo, cada qual em seu grau, é um possível
formador de opinião em seu pequeno ou grande círculo de relacionamento.

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Diante desta premissa, percebemos o quão importante é a qualidade de nossas relações, a
maneira como transmitimos nossas ideias e como nos comunicamos, e fazendo uma autoanálise
podemos perceber que nem sempre conseguimos transmitir nossa mensagem de forma clara e
sem conflitos de entendimento, a pergunta é: “Será que o outro ouviu exatamente o que eu falei
ou houve algum ruído em nossa comunicação que pudesse distorcer a mensagem”? Pois bem, a
Análise Transacional, técnica psicológica sobre o pensamento, o sentimento e o comportamento
das pessoas é embasada no fato de que interagimos fazendo uso de um de nossos três estados de
ego: Pai, Adulto ou Criança, a questão é: a informação pode ser a mesma mas, dependendo do
estado de ego do emissor e do receptor da informação, ela pode ser distorcida e gerar conflitos
desnecessários.

Veja alguns exemplos:

1. Sempre que utilizarmos o estado de ego Pai, controlador ou protetor, fazemos um convite ao
outro que se manifeste através de seu estado de ego Criança, submisso ou rebelde. Esta situação
pode ser favorável no estabelecimento de limites necessários numa relação pai e filho, mas
extremamente ruim para um ambiente de trabalho, onde aquele que estiver atuando como
Criança poderá ficar reprimido e desmotivado a crescer e manifestar ideias inovadoras, por
exemplo.
2. Quando o estado de ego Criança se manifeste, trazendo o outro para o estado de ego Pai, a
busca pode ser voltada para uma relação de proteção totalmente permissível e favorável, ou
pode-se buscar uma cumplicidade, ou seja, não assumir seus próprios atos, uma fuga de
responsabilidades.
3. Quando utilizamos o estado de ego Adulto, fazemos um convite ao outro para trazer o seu
Adulto também ao diálogo elevando-se, assim, o nível dessa relação, seja ela no ambiente
profissional familiar ou mesmo afetivo, são aqueles momentos onde uma conversa racional
buscará soluções discutidas e compartilhadas para uma decisão otimizada.
Se nós conseguirmos detectar o estado de ego do outro, teremos mais facilidade em alterar o nível
da conversa, pois poderemos aceitar o convite ou buscar uma inversão do estado de ego,
buscando aquele que consideramos mais adequado para cada situação/relação.

É importante ressaltar que não estado de ego melhor ou pior, certo ou errado, todos são saudáveis
e plenamente aceitáveis, o que difere é o nível e a utilização dos mesmos.

Estados do Ego

PC – Pai Crítico
Palavras Pare, não, está errado, ridículo, você não presta, você não é capaz
Tom de voz Ríspido,cortante, imperioso
Postura Rígida, ereta, tensa
Expressão Cenho franzido, bravo
Gestos Dedo em riste, pé batendo, mão na cintura

PP – Pai Protetor
Palavras Você é capaz, gostei, muito bom, você pode, vá em frente
Tom de voz Protetor, caloroso, suave
Postura Protetora, envolvente
Expressão Sorridente, olhar de aprovação
Gestos Carinhosos

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A – Adulto
Palavras Por quê? Como? Convém? Quais são as variáveis? Certo, errado
Tom de voz Adequado a situação
Postura Adequada a situação
Expressão Alerta, pensativo
Gestos Mão no queixo

CL – Criança Livre
Palavras Uau! Oba! Ai! Ui! Hi! Quero! Não quero! Gosto! Não gosto!
Tom de voz Alto, espontâneo
Postura Souta, espontânea, desinibida
Expressão Sorridente, raivoso, choroso
Gestos Movimentos amplos

CS – Criança Submissa
Palavras Gostaria... deveria... posso? Desculpe, por favor
Tom de voz Sedutor, manipulador, submisso
Postura Cabeça baixa, ombros encolhidos, tensa
Expressão Olhos baixos
Gestos Contidos, mãos nas pernas

CR – Criança Rebelde
Palavras De jeito nenhum! Não! Não quero! Não vou! Dane-se!
Tom de voz Alto, arrogante
Postura Desafiadora, peito estufado
Expressão Olhar arrogante, nariz empinado
Gestos Largos, virando as costas, chacoalhando os ombros

Comece a prestar atenção em suas relações, aprimore seu poder de percepção. O


conhecimento sobre Análise Transacional poderá transformar-se em uma inspiração autêntica e
significativa no reconhecimento e no respeito pela diferença entre EU e o OUTRO.

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A SEGUIR, TESTE SEUS ESTADOS DE EGO NA COMUNICAÇÃO
EGOGRAMA
EGOGRAMA – preencha os quadrados vagos com um dos números ao lado. Não pense SIM – Sempre (3)
muito e responda Frequentemente (2)
Às vezes (1)
NÃO – muito raramente (0)
PC PP A CF CS
1 Tem movimentos firmes e ativos – eficazes? x x X
2 É espontâneo e livre? x x X
3 Despreza os outros? x X x
4 Procura harmonizar-se com os que o cercam? X x X x
5 Valoriza as tradições? x X x
6 Percebe as qualidades alheias e as ressalta? x X x
7 Interessa-se pelas conversas alheias? x X x
8 Analisa bem a realidade e toma decisões? x x x
9 Expressa logo os sentimentos na fisionomia? x x X
10 É crítico em relação às coisas e fatos? x X x
11 É cerimonioso e retraído? x x X x
12 É extremamente atencioso com os outros? x X x
13 Protelas as decisões referentes às questões desagradáveis? x x x x
14 Valoriza o senso de responsabilidade? x x x
15 Conversa com o parceiro em postura correta, encarando-o? x x x
16 Vive se questionando e se lamentando? x x x x
17 Gosta de ajudar os outros? x x x
18 Examina a reação alheia? x x x x
19 Costuma perguntar: “Por que”? Como? x x x
20 É moralista? x x x
21 Julga corretamente os fatos? x x x
22 Manifesta expressões de espanto: “Não diga”? x x x
23 É rigoroso com os fracassos e defeitos alheios? x x x
24 Cozinha lava e limpa por iniciativa própria? x x x
25 É do tipo que não consegue dizer o que pensa? x x x x
26 Sempre arranja boas desculpas? x x x x
27 Costumeiramente se expressa dizendo: “Devo fazer”? x x x
28 Tem dificuldades em ficar quieto e parado? x x x
29 Cumpre rigorosamente os regulamentos? x x x
30 Sabe lidar relativamente bem com as pessoas? x x x x
31 Esforça-se para contentar os outros?
32 Fala sem cerimônia sobre o que pensa? x x x
33 Colhe várias informações (fatos) e os analisa bem? x x x
34 Você é egoísta? x x x
35 Diz: “desculpe-me”. “Sinto muito”? x x x X
36 Julga os fatos sem interferir a sua opinião pessoal? x x x
37 É extremamente curioso? x x x
38 É indiferente a assuntos alheios? x x x
39 Age sempre em busca do ideal? x x x
40 Sempre planeja conscientemente antes de agir? x x x
41 Não se torna emotivo numa conversa? x x x
42 Sempre que vê uma pessoa em dificuldades, tem vontade de consolá-la? x x x
43 Assume a liderança do trabalho em atividades coletivas? x x x
44 Expressa com clareza e firmeza sua opinião pessoal? x x x
45 Decide pela intuição em lugar da razão? x x x
46 É maleável? x x x
47 É obstinado em relação aos seus desejos? x x x
48 Perdoa com sinceridade as falhas alheias? x x x
49 Dialoga facilmente com qualquer pessoa? x x x
50 Não consegue recusar um pedido? x x x

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FORMAS DE TRABALHO E POSSIBILIDADES DE ESCOLHA PARA A PRÁTICA DO COACHING

O USO DA LINGUAGEM NO COACHING


 Perguntas voltadas para a solução
 Indagar sobre diferenças e mudanças
 Metamodelo: indagar sobre generalizações, omissões e distorções
 Ressignificação – prestidigitação linguística (Slight) of moutho coaching provocador
 A indagação circular
 O Modelo Milton: uso de linguagem para programação mental

LINGUAGEM CLARA
 O trabalho com metáforas

O TRABALHO COM FIGURAS E SÍMBOLOS


 Estruturas de sistemas
 Estruturas de PNL
 SCORE
 SOAR
 Re- imprinting – Pro- imprinting
 Todos os formatos da PNL
 Complementos
 Imagens paralelas para épocas e contextos diferentes

COACHING – PRINCÍPIOS E MODELOS

O modelo geral
 Direção
 Origem
 Influência
 Estado: espaço interno de percepção e experiência
 Coaching – relação

TRABALHO COM ENFOQUE NA SOLUÇÃO


 Solução, Milagre, Diferenças, Escala, Exceções, Influência, Experiências

O PRINCÍPIO DO CONTRASTE
 Integrar recursos (presente, passado, futuro)
 De/ para o “eu”
 De/ para outros
 Mensuração de comportamento
 Estratégias, meta programas
 Modelar

TRAJETÓRIA DE VIDA – PRINCÍPIO: RE- TRABALHAR EXPERIÊNCIAS


 Re- imprinting
 Linha do tempo – variações
 Ressignificação
 Re- decisão
 Bifurcações e linha de tempo paralela
 Mentores – linha do tempo
 Contexto – ressignificação
 Pro- imprint

INCLUIR O QUE ESTÁ OCULTO


 Transformação essencial
 A boa intenção oculta
 O tema ultrapassado

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O PRINCÍPIO DA AMPLIAÇÃO
 Modelo SCORE
 Ampliar dentro do círculo da: ressignificação, das posições perceptuais, das épocas, do
desconhecido
 Modelo SOAR
 Tempo, posições perceptuais, níveis lógicos
 Trabalho em sete campos
 Livre trabalho de ampliação
 Equilibrar o unilateral
 Partir do óbvio com linguagem clara

RESSIGNIFICAR E INTEGRAR
 Intenção positiva e novas possibilidades de escolha
 Contexto adequado para o comportamento usual
 A negociação entre partes internas
 O coaching provocador

CRIAR CONSTELAÇÕES
 Estruturações sistêmicas
 O panorama social
 O trabalho com figuras e símbolos
 Formatos de PNL como constelações
 A criação artística e expressão

PEÇAS SISTÊMICAS INDIVIDUAIS


 A permissão sistêmica
 “Aquilo que estava faltando até agora”
 O intercâmbio simbólico
 Confronto

PARTES DA PERSONALIDADE
 Níveis neurológicos
 O trabalho com partes internas
 Ex: sonhador, pensador, aquele que age
 Os cinco pilares da identidade

MODIFICAR CRENÇAS LIMITADORAS


 Prestidigitação linguística (Sleight of mouth)
 Mudança de crenças andando
 Byron Katie: o processo das sete perguntas
 Passando a fronteira
 Permissão sistêmica
 Exemplos contrários
 Re- imprint

ESTABELECER RELAÇÕES
 Relação entre o coach e o cliente
 Princípios de rapport (níveis lógicos)
 A técnica do lenço de seda
 Meta espelhamento
 Formato homem- mulher
 Formato de negociação

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ESTRATÉGIAS E CICLOS
 Estratégia de Disney
 Modelo T.O.T.S: teste → operação (informações pertinentes) reação (tempo)
→ teste → saída
 Mudar ciclos problemáticos

CAMINHOS PARA SOLUÇÕES NEURO ENERGÉTICAS: CINESIOLOGIA


 Comunicação com o organismo através de testes musculares
 Diminuição do estresse e equilíbrio energético do corpo através de movimentos oculares
movimentos (Brain Gym)

MODELOS E FERRAMENTAS ADICIONAIS PARA AUXÍLIO À PRÁTICA DO COACHING:

“Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe um mundo de
imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a
oportunidade, o impulso e a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é
tudo”. (Hermann Hesse)

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MODELOS DE COACHING: VALORES & PROPÓSITOS

HOUSE OF CHANGE (J. Greene & A. Grant 2001) -


Um modelo sistemático de mudança para trazer melhorias, reflexão, descobertas

- VOCÊ PODE ENTRAR POR QUALQUER LUGAR DA CASA

THE SKIILLED – HELPER MODEL G EGAN 2002

Um modelo universal para resolução de problemas e identificação de oportunidades


(comunicação, visão sistêmica, planejamento, transformação, ética e caráter).

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GROW (G. Alexander 1984 J. Whitmore 1992)
Um dos modelos iniciais de coaching para condução de sessões:

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ELICIAÇÃO E LIMPEZA DE VALORES

Relacione os valores e desejos

1° Nesse momento de sua vida , o que é importante para você em relação a


_______________________________________________________________________ (área da vida em estudo)?

No contexto do _____________________________________, o que é mais importante para


você?___________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________

E o que mais?
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________

(Quando o valor citado for algo concreto, pergunte: O que___________________________________


_________________________________________________________________traz para você que é
importante?)

2° O que você quer em relação a ________________________________(área da vida em estudo)?

__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________

E o que mais você


quer?____________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________

3° O que você não quer em relação a _____________________________(área da vida em estudo)?


__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________

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E o que mais você não
quer?__________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________

ELICIE AS EQUIVALÊNCIAS COMPLEXAS

Como os valores são abstratos , para entendê-los você irá eliciar suas evidências. Busque
respostas com descrições sensoriais, com coisas “concretas” que aconteçam. Pergunte também
sobre os opostos.
Perguntas alternativas:

 Como você sabe quando você está tendo________________________________________________?


 O que precisa acontecer para você saber que está tendo_________________________________?
 Opostos: Como você sabe quando você não está tendo____________________________________?

1. Explique ao cliente

Explique ao cliente as noções de motivação por aproximação e motivação por afastamento. Em


seguida discuta com ele os afastamentos que aparecem em sua relação de valores e desejos
conforme o item a seguir.

2. Detecte a direção de motivação de cada valor

A motivação subjacente ao valor ou o próprio valor é algo desejado ou algo indesejado?


a) Afastamento intrínseco : o valor terá um afastamento intrínseco quando:
 For negativo. Ex: não ficar só, não ser excluído, sofrimento, estresse.
 Ele mesmo em si contiver um afastamento. Ex: segurança, proteção, equilíbrio.
 For orientado para o lado “efeito”: implicar em falta de autonomia ou em referência externa
pelo sujeito. Ex: reconhecimento, valorização, ser amado, respeito, compreensão, aprovação,
aceitação (Obs.: você pode verificar isso nas equivalências complexas).

b) Aproximação intrínseca: verifique o valor em si, para ser de aproximação intrínseca, o valor
deve ser afirmativo, isento de afastamento intrínseco e orientado para o lado “causa”,
implicando em autonomia e internalidade do sujeito.

3. Limpe os afastamentos

1° Faça duas relações: uma com os valores com afastamentos intrínsecos e outra com as
respostas que contenham afastamentos.
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2° Limpe os afastamentos intrínsecos: tome inicialmente a relação com todo os valores que
contenham afastamentos intrínsecos e limpe-os, repita os dois conjuntos de perguntas abaixo três,
quatro ou mais vezes em relação a cada valor até surgir um estado de aceitação, tranquilidade
ou paz, ou até o cliente perceber uma mudança na sua relação com o valor . Importante: instrua
o cliente para responder com a primeira coisa que lhe venha à mente.

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Pensando no seu valor de ______________________________________, o que você não quer em


relação a isso?
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_______________________________________________________________________________________________

Existe aí um desejo de aprovação, controle, segurança ou separação?


Você pode permitir que este desejo esteja aí?
Quando você pode deixar esse desejo ir embora?... mais uma vez, quando?
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3° Limpe as respostas com afastamentos: tome agora todas as respostas que se relacionem com
o que o cliente não quer e pergunte quais respostas são as mais importantes. Limpe-as. Repita os
dois conjuntos de perguntas abaixo, três, quatro ou mais vezes em cada relação, a cada
resposta até vir um estado de aceitação, tranquilidade ou paz, ou mudar a relação do cliente
com cada uma delas.

Então você não quer ______________________________________, quer?


_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
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Isso que você não quer, existe aí um desejo de aprovação, controle, segurança ou separação?
Você pode permitir que esse desejo esteja aí?
Quando você pode deixar esse desejo ir embora? Mais uma vez, quando?
O que você quer, em lugar daquilo?(ouça)
Então você quer _____________________________? (aguarde o sim)
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

Isso que você quer, existe aí um desejo de aprovação, controle, segurança ou separação?
Você pode permitir que esse desejo esteja aí?
Quando você pode deixar esse desejo ir embora? Mais uma vez, quando?

4° Refaça a listagem de novos valores.


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2. Descrever os comportamentos que caracterizam as habilidades, competências ou talentos:


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3. Identificar os principais resultados pessoais/ profissionais que você gostaria de atingir na


utilização dos seus talentos:
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PROPÓSITO

1 Pessoal Prazo

2 Familiar Prazo

3 Profissional Prazo

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4 Desenvolvimento Intelectual Prazo

5 Lazer e Saúde Prazo

6 Finanças Prazo

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PLANO DE VIDA

E s cala d e T e m p o
ÁREAS DA VIDA 1 Mês 6 Meses 2 Anos
Carreira

Família e Relacionamentos

Saúde

Interesses

Finanças

Desenvolvimento pessoal

Contribuição aos outros

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CRENÇAS

Falar sobre crenças é desafiador e requer uma habilidade muito importante e cada vez mais
exigida nos dias de hoje: não julgamento.
Trabalhar crenças é uma das sessões de coaching mais delicada, pois aborta o que acreditamos
sobre a vida. Nossas crenças são fruto da nossa educação e aprendizado desde a infância. É o
processo que conduz a formação do nosso caráter, conduta e o que almejamos na vida pessoal
e profissional. Nossas crenças determinam, muitas vezes, nossos medos, receios, preconceitos,
atitudes, emoções, enfim, nossas crenças são um retrato ou como muitos chamam, um mapa do
que acreditamos sobre a vida e sobre nós mesmos.
Uma crença pode, por exemplo, limitar o desempenho de um profissional, uma crença comum
geralmente despertada em pessoas submetidas a metas e competições nas empresas é: não
gosto de competição? E esta crença atinge um valor: Conforto, ou seja, nunca fui bem sucedido
em competições, jogos, desafios e não é desta vez que vou conseguir. Automaticamente a
pessoa sente-se desconfortável com a situação e coloca-se em posição de indiferença mais
para defender-se de uma derrota (não queria ganhar mesmo!?) do que falta de
comprometimento com a empresa, porém, dificilmente a empresa enxergará desta forma e o
não comprometimento passa a registrar a carreira deste profissional. Por outro lado, existem
crenças fortalecedoras, ou seja, conceitos que você adquiriu sobre a vida e sobre você mesmo
que impulsionam suas ações em direção aos objetivos, por exemplo, uma pessoa que acredita
que a vida é cheia de oportunidades e que para conquistar seu espaço é necessário correr atrás
de seus objetivos, nunca ficará na zona de conforto e buscará sempre mais, creio que seja esta
crença que impulsiona os grandes empreendedores, lembre-se, você é aquilo que você acredita
ser.
O grande segredo é identificar suas crenças, trabalhar para eliminar as crenças limitantes e
ampliar suas crenças fortalecedoras.

PRÁTICA:

1. O que você acredita sobre a vida?


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2. O que você acredita sobre si mesmo?


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3. O que realmente é importante para você na vida?


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4. Quais são seus maiores sonhos na vida?

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5. O que está impedindo você ou limitando de realizá-los?


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6. Isto depende de quem?


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Perguntas utilizadas para resgatar suas crenças fortalecedoras:

Essas seis perguntas que você deve responder com muita sinceridade e calma, trará a você
crenças fortalecedoras ou limitantes, por exemplo, se você responder o que está lhe impedindo de
realizar o seu sonho é a ajuda de terceiros, isso é uma crença limitante. Lembre-se, você é o único
responsável pelos seus sonhos!

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1. O que está custando para você não realizar seu sonho hoje?
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2. O que irá custar no futuro não realizar seu sonho?


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3. O que você poderia fazer agora para ir à direção do seu sonho?


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4. Qual o seu nível de comprometimento?


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O CRITÉRIO INTERNO

Como neutralizar a voz interna crítica e substituí-la por uma voz fortalecedora.
“O problema do seu cliente as vezes é igual ao seu”.

 Solicite ao Coachee para nomear a voz interna crítica ou o diálogo interno negativo. (ex: qual
nome você daria para essa voz interna que te incomoda? Elefante que pensa como
formiguinha ou diabinho que está vindo na minha direção?
 Como tarefa, solicite que o Coachee monitore a frequência da intensidade e as palavras
exatas de cada autocrítica, ( peça ao cliente para anotar em um caderno toda vez que a voz
se apresentar monitorando as repetições.
 Junto com o Coachee, escolha um dos padrões negativos para focar, por exemplo: “Eu
nunca vou alcançar minhas metas”, ou “ Eu não consigo ser organizado”, ou “ Eu nunca serei
uma pessoas bem sucedida”. Verifique qual crença mais limita o coachee e crie uma crença
fortalecedora.
 Junto com o coachee, identifique e crie algumas sentenças contrárias que irão neutralizar o
diálogo interno negativo. Ex: “Mentira...!!!”, “Eu já obtive sucesso no passado”, Eu consigo
qualquer coisa para minha vida desde que eu queira”.
 Solicite ao coachee que pratique as sentenças neutralizadoras e monitore a frequência,
intensidade e palavras exatas de cada neutralização. Toda vez que vier a crença antiga
substitua pela nova crença fortalecedora que vocês criaram juntos.
 Solicite ao coachee a continuar o exercício até a voz crítica desaparecer completamente.
Regularmente verifique o progresso do seu cliente. Ex: coloque um elástico no pulso, estique e
solte toda vez que o crítico interno aparecer.

COMO INTERROMPER PADRÕES DE PENSAMENTOS NEGATIVOS

 Solicite ao coachee para definir o pensamento negativo ou crítico.


 Junto com o coachee escolha ou crie um padrão de interrupção, pode ser gritar “pare” ou
usar um elástico no pulso, esticá-lo e soltá-lo toda vez que quiser interromper o padrão.
 Solicite ao coachee para substituir um novo pensamento.
 Solicite ao coachee para monitorar e praticar o exercício de interrupção de pensamentos.
 Os pensamentos estão ocorrendo com menor frequência
 Estão se tornando menos intensos?
 Como a troca de pensamento tem sido útil?
 Encoraje o coachee a continuar a prática da técnica de interrupção de padrões até novos
pensamentos substituírem os antigos.

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O PODER DA AUTO SABOTAGEM
Atire a primeira pedra quem nunca iniciou uma dieta, quem nunca se matriculou numa academia
(geralmente pagando um plano semestral), frequentou uma semana e nunca mais voltou, quem
nunca planejou gastar menos, poupar mais, enfim … porque sabotamos nossas metas? simples nos
sabotamos porque não avaliamos devidamente os resultados que queremos atingir, geralmente
traçamos uma meta baseados em um desejo, e somos impulsionados pelas conquistas que o
mesmo nos trará, porém esquecemos de analisar e tornar consciente o que podemos perder se
conquistarmos essa meta. Todos os nossos desejos nos trazem ganhos e perdas, sem exceção, e só
conseguiremos parar de nos sabotar se aliarmos estes dois itens: Motivadores e Sabotadores de
resultados.

VAMOS PARA A AÇÃO:

Ao traçar o seu objetivo, pergunte-se:


 O que eu ganho se conquistar este objetivo?
 O que perco se conquistar este objetivo?

A segunda pergunta pode ser difícil responder, mas vamos imaginar um exemplo: sua meta é sair
do sedentarismo e melhorar sua condição cardiovascular: o que eu ganho se conquistar este
objetivo? ganho saúde, disposição, peso ideal, elogios, autoestima, recupero roupas, etc. O que
eu perco se conquistar este objetivo? perco conforto, pois vou ter que malhar, perco tempo livre,
pois terei que malhar, perco prazer, pois não vou poder comer tudo o que eu quero, etc.
Veja que quando analisamos o que podemos perder, começamos a nos perguntar se vamos
aguentar, deixar de lado algumas coisas que praticamos para alimentar nossos valores, por
exemplo: não poder comer tudo o que quero, provavelmente comer tudo o que você quer lhe
proporciona prazer, prazer é um valor. Outro exemplo: ter que malhar, para malhar
obrigatoriamente você terá que sair da zona de conforto, e conforto é um valor.
Ao traçar um objetivo, avalie com cuidado os valores que podem ser atingidos para alcançar sua
meta.

Quatro passos para descobrir seus motivadores e sabotadores:


 O que eu ganho se obtiver isso?
 O que eu perco se obtiver isso?
 Oque eu ganho se não obtiver isso?
 O que eu perco se não obtiver isso?

O ser humano é motivado pelo prazer e pela dor, ou seja, quando você descobrir estes quatro
pontos, você verá realmente se a meta vale a pena, mas lembre-se sempre: o que eu ganho se
conquistar minha meta e o que eu perco se não conquistar minha meta? Faça isso sempre que
precisar de motivação para ir na busca dos seus objetivos. Você é o único responsável pelas suas
conquistas!

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MOTIVADORES E SABOTADORES

O que eu ganho se obtiver isso? O que eu perco se obtiver isso?


(motivadores - prazer) (sabotadores – dor)

O que eu ganho se não obtiver isso? O que eu perco se não obtiver isso?
(sabotadores – prazer) (motivadores – dor)

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NÍVEIS NEUROLÓGICOS E METAS

Níveis neurológicos Perguntas para identificar a meta


Ambiente ou meio social Quando e onde será alcançada?
Onde é que você pretende estar?
Que tipo de meio social é importante para você?

Comportamento O que você fará mais, ou menos, em vez do que fez anteriormente?

Capacidades Que novas capacidades você possui agora pela primeira vez?

Valores e convicções O que é que para você mais ou menos importante? De que é que você agora está
convencido – mais, menos, em vez de?

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Identidade Que tipo de pessoa você sente ser agora – mais, menos, em vez de? Quem é
você agora?

Afiliação A quem ou onde você sente pertencer...mais, pela primeira vez, menos, em vez
de?

Espiritualidade Qual o sentido que você reconhece que motiva você profundamente?
Qual é a sua missão? Como contribui para o sistema?

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AVALIAÇÃO 360°

Após todos os funcionários/colaboradores/treinandos responderem, serão entregues


(individualmente) as correspondentes curvas de avaliação mostrando como os outros pensam
dele e uma tabela com suas médias em cada aspecto ou competência.
Abaixo estão os critérios para pontuação:

Outstanding (5 pontos): Uma pessoa que motiva positivamente outras pessoas. É exemplo a ser
seguido. Sabe e faz mais do que o esperado.
Excelente (4 pontos): Às vezes consegue ser exemplo a ser seguido. Sabe tudo o que necessita
saber para desempenhar seu papel e suas atitudes, trazem resultados que de uma forma geral,
são sempre benéficos e dentro do esperado, para o presente, com bastante repercussão positiva
para o futuro.
Bom (3 pontos): Precisa de motivação por parte dos outros funcionários boa parte do tempo,
partindo então para um bom desempenho. Ainda não é considerado um exemplo a ser seguido
pelos demais, e para atingir as metas estabelecidas ou ficar dentro dos padrões esperados,
depende de orientação e atenção dos outros a maior parte do tempo.
Regular ( 2 pontos): Necessita de motivação a maior parte do tempo. Ainda não consegue
movimentar-se ou agir por conta própria, demonstrando insegurança ou falta de interesse. Não é
ainda um exemplo a ser seguido pelos demais. Depende de muita orientação e atenção dos
outros a maior parte do tempo.
Aquém da expectativa (1 ponto) Necessita todo o tempo de motivação dos demais. Precisa de
acompanhamento constante e ainda não consegue agir por conta própria. Demonstra
insegurança, falta de interesse ou encontra-se em período de aprendizagem. Depende
totalmente de orientação e atenção dos demais todo o tempo.

MODELO DE AVALIAÇÃO

Competências Descrição
1 Liderança Sabe liderar seus subordinados e as pessoas em sua volta
2 Paixão/ Vontade Busca o melhor para a empresa e não poupa esforços para isso
3 Flexibilidade É flexível em tarefas e sabe adaptar-se a mudanças
4 Disponibilidade/ Disposição Está sempre disponível e disposto
5 Integração Está perfeitamente integrado aos outros funcionários e a empresa e sua missão
6 Colaboração É muito importante para a empresa e tem colaborado para seu crescimento
7 Organização É organizado e procura organizar os ambientes a sua volta
8 Ética É ético em todos os pontos
9 Produtividade Trabalha com alta produtividade e procura sempre melhorá-la
10 Proatividade É proativo, gerando retorno de informação construtiva e provendo novas ideias

11 Aptidão técnica É capacitado para exercer a função para qual foi contratado

12 Inovação Melhoria contínua........

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Avaliação 360 °
Avaliador: ___________________________(nome)

Competências (responda de 1 a 5 conforme tabela anterior)


Liderança

Paixão/ Vontade

Flexibilidade

Disponibilidade/ Disposição

Integração

Colaboração

Organização

Ética

Produtividade

Proatividade

Aptidão Técnica

Inovação

Observação: Os comentários não são assinados, ou seja, o participante não saberá quem foi que
deixou o comentário.

MODELO IDEAL

Como identificar um problema, explorá-lo, e definir um plano de ação para desenvolver novas
habilidades:
 I- DENTIFYING
 D- EFINING
 E- XPLORING
 A- CTING
 L- OOKING BACK

Passo I : I- DENTIFYING (Identificando o problema)


 O que está mantendo este problema?
 O que está causando a dificuldade?
 Que habilidades estão faltando para resolver este problema?

Passo II: D- EFINING (Definindo o problema)


 Quais são as principais características do problema?
 O que realmente é o problema?
 Como nós podemos definir melhor o problema?

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Passo III: E- XPLORING (Explorando o problema)
 Que aspectos do problema podem ser trabalhados? Ex:(Administração do tempo)
 Que novas habilidades são necessárias? Ex: (Treinamento e follow-up)
 Que habilidades específicas precisam ser melhoradas? Ex: (Comunicação)

Passo IV: A-CTING (Definindo as ações)


 Que ações precisam ser tomadas?
 Qual a melhor forma de aprender as habilidades? Ex: (Observando, lendo livros)
 Qual a melhor forma de transferir esta habilidade ao contexto específico para sua vida real a
colocar em prática ?

Passo V: L- OOKING BACK (Avaliando resultados) Follow-up


 Como está seu desempenho?
 Como você está agindo diferente?
 De que forma as novas habilidades impactaram positivamente o contexto específico?
 Qual foi o impacto positivo nos resultados?

CONTROLE DE ESTADOS EMOCIONAIS


A raiva é altamente prejudicial em qualquer processo...

MODELO RÁPIDO 123456

Passo I: Determine qual é o problema


 A.1. Qual é o estado atual (Ex. Não consigo fazer apresentação)
 A.2. Estado final desejado (Ex. Fazer apresentações efetivas)

Passo II: Determine as emoções negativas


 Quais as emoções negativas que limitam sua performance?

Passo III: Determine o gatilho


 Qual evento dispara as emoções?
 É algo que você pensa, vê ou sente?

Passo IV: Seis segundos


 Estabelecer uma pausa de seis segundos entre o estímulo e a reação (emoção negativa). Este
processo permite que o cliente haja de forma mais racional ao invés de simplesmente reagir
ao estímulo.
 O que você pode pensar após o gatilho (Passo III) para lhe dar uma pausa de pensamento?
 Exemplo: Contar até seis em um novo idioma; o nome dos sete anões; (Dunga, Soneca, Atim,
Mestre, Dengoso, Zangado, Feliz). Nome de seis capitais mundiais. Visualizar os detalhes de seis
lugares maravilhosos. Descrever seis coisas positivas; etc...

Passo V: Ensaio Mental


 Juntos, cliente e coach trabalham para ampliar as opções de atuação do cliente.

ÂNCORAS DE EXCELÊNCIA

Um modelo para criar estados emocionais positivos


É a ligação neurológica e um estímulo externo intensivo, há estado emocional intensivo.

Passo I: Estado Emocional Desejado


 Peça para o cliente determinar o estado emocional desejado (ex: confiança). Estado
emocional específico replicável.

Passo II: Definição de Âncora


 Estímulo corporal singular e replicável (ex: punho), ou qualquer outro estímulo.

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Passo III: Recordar um Momento onde tinha o estado desejado
Peça para o cliente lembrar-se de um momento onde tinha o estado emocional desejado (ex:
confiança) e voltar para aquele momento como se fosse agora.
 O que você está vendo?
 O que você está ouvindo?
 O que você está sentindo?

Passo IV: Âncora


Associar o estado emocional com o estímulo definido no Passo II, ancore o estímulo externo
específico para aquela situação, pode ser algo bem simples como qualquer estímulo corporal que
poderá ser disparado na hora que o cliente estiver vivenciando aquela experiência. Peça para o
cliente disparar a âncora no ápice do estado emocional e manter por aproximadamente quinze
segundos.

Passo V: Quebre o Estado Emocional


Peça para o cliente dar uma volta ou espreguiçar.

Passo VI: Teste


Peça para o cliente disparar a âncora.

Passo VII: Repetição


Repita os passos III, IV, V, VI, pelo menos três vezes.

Passo VIII: Visualização Guiada com Âncora


Peça para o cliente determinar quando ele irá precisar utilizar este estado emocional (ex: uma
apresentação), dispare a âncora e faça uma visualização guiada. Pergunte ao cliente: - Como
você se sentiu?

Passo IX: Acompanhe a Evolução


Faça o acompanhamento da evolução do cliente.

CONGELAMENTO DE IMAGEM

Um modelo para induzir estados emocionais.

Passo I: Determinar e Congelar, Quebrar o Estado Emocional


Peça para o cliente determinar em que região do corpo está representado o estado emocional
negativo. (ex: pode ser no pescoço, ombro, abdômen, etc...), após determinado, peça para o
cliente congelar esta reação e sair do problema e pensar no seu coração.

Passo II: Mudança de Foco


Estimule o cliente a deixar de lado por alguns instantes o problema, concentrando-se na região do
coração por 15 segundos.

Passo III: Momento Positivo


Pergunte: - Que estado emocional que vai te deixar aqui comigo? Peça para o cliente lembrar-se
de um momento positivo, de alegria em sua vida. Convide o cliente a vivenciar aquele estado
emocional:
 O que você está vendo?
 O que você está ouvindo?
 O que você está sentindo?

Passo IV: Encontrar Soluções


Convide o cliente a utilizar sua intuição enquanto se concentra na região do coração. Pergunte
ao cliente qual a maneira efetiva de lidar coma situação atual.

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Passo V: Ouvir Respostas
Convide o cliente a ouvir a resposta encontrada no passo IV e refletir sobre o que as novas
perspectivas desta solução trazem.

Passo VI: Prática


O Coach estimula o cliente a utilizar esta técnica para lidar com eventuais emoções negativas
que aparecem no dia a dia.

AVALIAÇÃO DAS MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS

A escala vai da menor para maior. Para efetuar o cálculo some o valor referente ao indicador
escolhido, por exemplo: se você marcou 3 afirmações com 4, na soma são 12.

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PERGUNTA DO MILAGRE

“Pergunta” do Milagre como transe de solução - (transe em estado desperto)

1. Fazer o Pacing (Integração no cotidiano, e naturalmente, na linguagem do cliente orientada


para a solução)
 Imaginemos que... (pausa) esta sessão... vai se acabando... você vai fazer tudo quanto tem se
proposto para hoje à tarde e à noite... isso e aquilo... e enfim vai sentir-se cansado, vai escovar
seus dentes, vai fazer outras coisas como de costume, vai deitar-se e adormecer.
 E de repente... no meio da noite... enquanto você dorme... acontece um milagre –
simplesmente assim - ( o coach estala os dedos)
2. Fazer o Pacing: “ e seria realmente um milagre pois isso, agora, já aconteceu.
3. Fazer o Pacing: “ e você nem sabe pois está dormindo”.
4. Perguntar para dentro do espaço de solução:
 O que é que você notaria primeiro, que o milagre aconteceu”? (concretização e
contextualização)
 E que mais ? (ampliar o contexto)
 E que mais? ( às vezes os temas 'importantes” só aparecem mais tarde)
 E quem mais, além de você, vai perceber primeiro o milagre?
 O que ela/ele vai notar? ( aqui deve ficar reconhecido o comportamento que o cliente
descreve).Se o cliente não mencionar um comportamento concreto que a outra pessoa
descreve, (por exemplo, o parceiro conhece tão bem o cliente que o mesmo o “sentirá”), a
pergunta deve ser simplesmente: O que eu poderia perceber disso se visse dois filmes mudos, do
tempo antes e depois do milagre, respectivamente, e em que ou como eu poderia perceber a
diferença?
5. Voltar a lembrar o milagre ( às vezes a gente esquece do milagre e o cliente retorna ao transe
histórico do problema)
 E quem mais vai notar isso – depois do milagre?
 E o que mais será diferente – depois do milagre?
6. Comportamento diferente depois do milagre quando enfrentar novamente a situação
problemática
 Supondo que você agora vai enfrentar novamente a situação que acabamos de descrever
(não descrever em detalhe, somente mencionar) como é que agora depois do milagre você
vai lidar com isso?
7. Exame ecológico
 E supondo que X não seja capaz de lidar com o seu comportamento diferente, reagindo de
maneira estranha, como é que você agora, depois do milagre, lida com a reação dele/ dela?

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PERGUNTA SOBRE A ESCALA

Steve de Shazer introduz as escalas para dispor de uma medida para o progresso, permitindo
também ao cliente ver o seu progresso.
1. A introdução da pergunta sobre a escala deve ser acompanhada por um gesto (de baixo
para cima) sinalizando acentuação.
2. A escala será introduzida com sendo relativa ( e não absoluta!!!)
 Digamos que o 0 (zero) é o momento em que você tomou a decisão de combinar esta
conversa, e 10 (dez) significará “tudo resolvido” ou “o milagre”.
3. O coach deverá perguntar sempre pelos graus da escala tendo em vista o progresso, isto é,
objetivando o rendimento e a solução do cliente.
 Onde está você agora?
 O que fez para subir de 2,5 a 3?
 O que tem de fazer para subir de 3 a 4?
4. Em caso de pioras:
 O que fez para manter o valor de 2, evitando descer para 1?
 Sim, vejo que o valor diminuiu, mas como é que conseguiu não descer para 2?
 Como conseguiu manter o estado estável?
5. Progresso suficiente
 Digamos que 0 (zero) é o momento em que você decidiu vir aqui e agora está em 4, o que
seria um progresso suficientemente bom para você poder dizer que este é um resultado
aceitável? ( na maioria dos casos o cliente responderá 7 ou 8, quase nunca 10).

PERGUNTAS SOBRE A EXCEÇÃO

Na maioria dos casos o cliente apresenta uma situação problemática de forma generalizada. A
pergunta sobre a exceção aponta diretamente para situações em que ele já tinha os recursos e
as competências de solução, lembrando-lhes as competências de solução do passado.
1. Quando na sua vida houveram situações em que isso foi diferente?
 O que foi diferente?
 E o que mais?
 E o que você fez de maneira diferentes?
 E quanto mais?
 E o que fez naquela situação? E como ?
2. Se o próprio cliente não encontrar as competências de solução, vale a pena procurar outro
caminho através daquilo que o melhor amigo diria.
 Há alguém que conheça você muito bem e de perto?
 O que X responderia à pergunta sobre quando você já lidou de maneira diferente (mais
neutra) com um tema deste gênero?
 O que você presume ser a resposta de X à pergunta sobre as coisas que você sabe fazer
particularmente bem ?

PERGUNTA SOBRE A MELHORA

Na sessão seguinte, Steve de Shazer não repete a pergunta do milagre (ele faz esta pergunta a
cada cliente apenas uma vez),
1. Mas ele pergunta pelas melhoras:
 o que melhorou desde a última vez que nos encontramos?
 e o que mais...?
 como é que você conseguiu fazer isso?
2. Se o cliente não for capaz de descrever claramente as melhoras: Ele faz a pergunta da Escala
– e depois:
 e como é que você conseguiu subir de X para Y?
3. Contextos de coisas úteis para melhoras:
 o que foi útil nesta situação?

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4. Quando se trata do comportamento útil de outrem:
 o que você presume e em que pontos contribuiu para possibilitar àquela pessoa ser útil para
você, nesta forma concreta?
 como é que você tornou possível que X pudesse fazer algo de útil para você?

TRABALHO COM ENFOQUE NA SOLUÇÃO


1.Apresentação do problema
 “sempre” → pergunta do milagre
 “às vezes” → perguntar sobre exceções

2.Questões na consulta
 como perceberia...?
 escala

3. Pergunta do milagre
 o que está diferente...?
 contexto do milagre
 escala

4. Possibilidades de influência
 soluções do passado, exceções
 soluções no presente: o que já é possível hoje?
 o que você pode fazer?

5. Valorização e elogios (sempre)

6. Comentário final e experiências (tarefas)

FORMAS DE INTERVENÇÃO – EXPANDIDAS

Cumprimentos e apreciação
Desejos de mudança, metas e milagres Elaborar as diferenças

Perguntas sistêmicas Perguntas circulares e orientadas


para a solução

Alterar os circuitos mantenedores do Reconhecer, interromper, virar


problema

Interpretar em outro sentido


Encontrar exceções Em ambos os sentidos

Definir um primeiro passo


Escala dos progressos de 0 a 10

Comentário de conclusão Cumprimentos


Histórias e metáforas
Mantendo um terço, mudando
um terço, sendo perito, por um
terço
Recomendar uma tarefa

Experiências Tarefas de perceber e de pensar


Tarefas de comportamento
Suposição do problema
Suposição de “como se fosse”
Intervenções paradoxais
Ritos

Extras Humor
Grupo de reflexão
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ROTA DE ACESSO:
Planejando a rota do final para o começo

1. Este trabalho deve ser feito preferencialmente em sessões presenciais em um lugar amplo.
2. Defina com seu cliente um grande sonho, meta ou objetivo
3. Construa uma linha do tempo imaginária no chão definindo fisicamente o presente e o futuro.
4. Se posicione com seu cliente na data futura de realização da grande meta.
5. Venha do final para o início fazendo a seguinte pergunta:
 O que aconteceu um passo antes da sua meta virar realidade? O que você fez? Quais foram
suas ações?
 Anote todos os passos importantes durante o exercício, construindo uma rota de ações.
 Faça uma rota de ação final para seu cliente.
 Valide sua rota de ação.
Após verifique a boa formulação de cada objetivo/ passo intermediário (ESPERTA, CRIEP).

ROTA DE ACESSO

(Exercício)

Data de realização _____/____/____

Data de hoje____/____/____

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PESSOAL

Imagine ter em suas mãos um retrato de todo seu sistema, ter acesso aos seus objetivos e metas, as
suas crenças, valores, missão e propósito de vida, poder administrar melhor o seu tempo e
reconhecer o que motiva e sabota as suas conquistas, ter acesso as suas múltiplas inteligências,
pontos fortes e pontos que podem ser melhorados.

Resultados esperados Evidências Valores


Porque isso é importante?
Estabelecer objetivo e ou Uma evidência para cada Indicar valores para cada objetivo
estado desejado objetivo

Principais pontos a serem Motivadores/ Ganhos Sabotadores/ Perdas


melhorados (SWOT)

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PESSOAL

Missão: Valores
O que te motiva? O que é importante para
você?

Grandes sonhos – propósitos

Principais pontos fortes (SWOT) Crenças fortalecedoras, recursos

PNL APLICADA AO COACHING


PRESSUPOSIÇÕES DA PNL
 As pessoas possuem em si mesmas todos os recursos para uma vida realizada
 Por trás de qualquer comportamento existe uma intenção positiva
 Qualquer comportamento no seu contexto faz sentido
 O significado da sua comunicação está na resposta que você recebe
 Na comunicação não há erros, apenas feedback
 Qualquer percepção ocorre através dos nossos sentidos, na comunicação não há um
substituto para o conjunto dos sentidos
 É impossível não se comunicar
 O mapa não é o território, o comportamento de uma pessoa é orientado pelo seu modelo
do mundo
 Flexibilidade possibilita alcançar resultados desejados
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IDENTIFICAÇÃO DA META SEGUNDO A PNL

O que pretende alcançar?


Como você vai reconhecer...?
(evidência)
Quando, onde, com quem...?
Quais serão as consequências?
Será que existem objeções?
O que é que você pode fazer?
O que é necessário?
Como se sente quando pensa na meta?

Representar a experiência em todos os níveis - O cliente escolhe a ordem


Ecologia: todos os níveis apoiam a ideia da meta

REALIZAR INTENÇÕES - TRABALHO INDIVIDUAL

Princípios Superiores
Unilateralidade → Equilíbrio (complementação) Contraste: comparar estratégias + transmitir o que
ajuda

Trabalho com recursos do presente e do futuro


Problema/ É + recurso → Meta (PNL)
Pro-imprint, linha do tempo do futuro com recursos
Representação daquilo que está faltando (levar isso para o futuro)

Trabalho com recursos e caminho de vida


Modelo SCORE – criar níveis de desenvolvimento Indagação valorizada
Apoio de pessoas de recurso no caminho de vida

Ressignificações
Ressignificação da intenção (em 6 passos) Novos caminhos para a boa intenção Ressignificação
contextual generalizada
Colocar as experiências em contextos adequados

Estratégias e círculos de ação


A estratégia Disney
O ciclo T.O.T.S. (e os metaprogramas)
Comparação: Deve – É, operações, informações referenciais
O aprendizado de estratégias excelentes
Contraste: comparar uma estratégia adequada e uma inadequada
A transmissão de partes eficazes
Modelagem

Transformar ciclos que mantém problemas em ciclos que dissolvem problemas


Pesquisar os círculos de ação e torná-los positivos
Exemplo: Perceber ↔ pensar ↔ agir
Modelos de ciclos reguladores de sistemas dinâmicos (5ª disciplina)
Saciar, frear, limites, efeitos colaterais, recursos limitados, retardamento no efeito

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Estrutura com enfoque na solução
Pergunta milagrosa (solução no futuro)
Descrição de comportamento, posição na escala Exceções/recursos/soluções do passado
Possibilidades de influências, passos no presente
O que fazer, o que deixar de fazer para que as coisas fiquem melhores/piores? Escolha das
melhores intervenções com o seu efeito sobre a escala Valorização, elogios, comentários
Tarefas: percepção, comportamento, rituais

A modificação de experiências referenciais e soluções sistêmicas


Linha do tempo, re-imprint
A modificação de modelos referenciais sistêmicos limitadores
Permissão sistêmica
O estabelecimento do sistema de origem
O estabelecimento do sistema atual
Soluções para estruturas e estabelecimento de estruturas
O estabelecimento de 9 campos (SOAR) SCORE
Tetralema
Tema ultrapassado
Problema, meta, a tarefa posterior, obstáculos, recursos

ELEMENTOS DA TRANSFORMAÇÃO ESSENCIAL


Modelos:
 Âncoras espaciais para cada experiências
 Perguntas “como se” ou quando:
 O que será possível quando (meta) for alcançada...
 Qual a boa intenção em alcançar...(meta)
 Representação simbólica da realização
 Perguntas da escolha
 Aprofundamento passo a passo
 Realização do “como se” da qualidade essencial e permissão interna
 Recolher e integrar as experiências (âncoras espaciais)
 Perceber mudanças no tema inicial
 Integração do recurso essencial no caminho da vida

MODELO SCORE
(Robert Dilts)

Etapas do processo de mudanças Cada uma das etapas pode ser descrita por:
(= partes internas do sistema)
Tempo
S= Sintoma, estado atual Níveis lógicos
C= Causa Posições perceptuais
O= Objetivo, meta Meta programas
R= Recurso Representação sensorial
E= Efeito
Sentidos
O cliente escolhe a ordem em que vai ganhar Sub modalidades
acesso às posições

Ampliações ou expansões possíveis: Modos de trabalho


•a causa da causa... •como psicogeografia – âncora espacial
•o efeito do efeito... •como constelação
•com cartas de tarô
•através de expressão física

Solução:
•relacionamento ótimo e intercâmbio entre etapas

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RE – IMPRINTING

Curando o passado
1. Presente: Ativar a experiência, VACOG, Crenças, Corpo, Metáforas, Palavras.
2. Regressão de idade, Espaço temporal, Transe desperto, Âncoras, Sinais, Experiências antigas.
3. Explorar: Quem está envolvido? Intenções e Necessidades? Ressignificar! Passado dos
outros?
4. Recursos: De si ou de outros, para o eu mais jovem ou para outros. Curar relacionamentos,
Novas experiências, Aprendizagem.
5. Novo caminho para o presente e o futuro.

PRO- IMPRINTING

Criando o Futuro
1. Explorar o futuro e encontrar as suas dificuldades e necessidades dos outros
2. identificar os recursos necessários: De onde? Quando? Para quem?
3. Se houver limitações internas: Re-imprinting ou obter permissão sistêmica
4. Explorar o futuro com recursos para si e para os outros

ORIENTAÇÕES PARA SOLUÇÕES COMO INTERVENÇÃO

Steve de Shazer, Insoo Kim e o Brief Family Therapy Center (BFTC de Milwaukee) partem do
princípio de que uma solução não requer explorar o problema no seu todo. Com o seu método
rigorosamente orientado para soluções, eles abandonam por completo o princípio de formar
hipóteses, próprio da psicanálise clássica, dedicando-se de forma consequente a meta
apresentada pelo cliente, enquanto isso, eles não mostram nenhuma 'fobia do problema”, isto
é, eles fazem o pacing da linguagem do cliente e levam a sério o problema e a realidade dele,
focalizando desde o começo, na solução e evitando aprofundar quaisquer descrições do
problema.

Os instrumentos do seu trabalho consiste em:


 Perguntar de forma orientada para soluções
 Pergunta do milagre
 Pergunta sobre a escala
 Pergunta sobre a exceção
 Pergunta sobre a melhoria

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STEVE DE SHAZER – ETAPAS TÍPICAS

Cumprimentar Apreciar eventualmente a gravidade


Como é que você passa o seu cotidiano? do problema
Se aquilo que levou você a vir aqui melhorar Se tiver valido a pena você vir aqui...
(suficientemente)... Se algo de positivo vier a ser o
Se esta sessão for útil para você... resultado disso...
Se esta sessão não for tempo
perdido...
O que é que você notaria disso?...sentiria isso? Refletir as afirmações com palavras
O que é que outros iriam notar disso? idênticas (Backtracking)
Introduzir a escala

Em que grau da escala você se encontra agora? Cumprimento da meta = 10


Ponto de partida antes da sessão = 0
O que seria uma melhoria suficiente? Como é que você conseguiu obter
esta melhoria/evitar que a situação
piorasse ainda mais?
Encontrar exceções Perguntar pormenorizadamente
Quando a sua situação já foi diferente/ você se sentiu usando o modelo:
diferente? Quando o seu comportamento já foi Estratégia de decisão
diferente? O que fez para tornar possível esta exceção? Retardador dos processos internos
Refletir usando as palavras do cliente
Fazer cumprimentos Você realmente pode orgulhar-se
disso...
uma percepção diferenciada
espantosa!
O que você pode fazer para subir a...?
Pergunta do milagre Setup Modelo Milton
Imagine que durante a noite aconteça um milagre, Contexto da realização do milagre
ficando resolvido o assunto que o trouxe aqui – isto seria adaptado ao tema do cliente
realmente um milagre... Milagre= nova dimensão, não é meta
Mudança: O que depois seria diferente? O que você Escala:
faria de diferente? Como os outros vão notar que Milagre=10 (valores relativos)
aconteceu o milagre?
Em que grau da escala você se encontra atualmente? O Estado atual sentido pelo cliente,
que seria uma mudança suficiente? quase sempre influenciado pela
imaginação do milagre
Possibilidades de ação: O que seria preciso para fazer De 3 para 3,5 por exemplo
um pequeno progresso? O que poderia acontecer O que poderia ser um primeiro passo?
levando você de ...para...
Exceções e cumprimentos Compilar recursos
Tarefas Tarefas: atenção, ação, hipóteses
“como se fosse”

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SETE LEIS DO SUCESSO, DEEPACK CHOPRA

1ª Lei da Potencialidade Pura


As respostas para concretizar qualquer coisa na vida se encontram em nosso interior, aquietar a
mente e ouvir a voz do silêncio é a melhor maneira de descobri-las. Para entrar em contato com
a primeira Lei é preciso: Duas vezes por dia, ficar em silêncio e apenas seja.
Comece o dia dizendo: Hoje não julgarei nada nem ninguém. Não criticar significa manter livre a
comunicação com sua consciência maior, observe a inteligência da natureza, sinta o perfume
de uma flor, abrace uma árvore ou assista ao pôr do sol que pode ajudar a entrar em contato
com todas as coisas vivas.
As ações descritas acima geram nas células memória que traz desejo de repeti-las dia após dia,
assim, o hábito tende a se introduzir espontaneamente. “A quietude por si só é o potencial da
criatividade, o movimento por si só é sua expressão”.

2ª Lei da Doação
Tudo flui de maneira contínua no universo, por isso acredite: dar e receber são atitudes
exemplares para quem quer garantir o retorno das trocas em uma vida abundante. O que você
pode fazer para entrar em contato com a segunda lei: Diariamente, procure dar presentes a
quem encontrar e veja surgir algo de bom leve e solto entre os dois pontos, não importa o quê,
mas a intenção é o que conta, pode ser uma palavra, uma oração, uma flor, um sorriso, com isso
incentivará a circulação de coisas boas, trazendo prosperidade em todas as áreas para si e para
o outro. Esteja sempre aberto para receber algo que lhe deixe feliz: presentes, dinheiro,
cumprimentos, orações.
Agradeça as belezas que a natureza proporciona, como a luz solar, as flores, o barulho do mar, o
canto dos pássaros. Ao dar e receber, faça circular as riquezas materiais e imateriais em sua vida.
Em silêncio, sempre deseje felicidades e alegria a quem encontrar.
Quer alegria? Dê alegria. Quer amor? Dê amor. Procura atenção? Dê atenção.
A mera ideia de dar, de abençoar, de oferecer uma simples oração tem o poder de afetar a
vida dos outros.

3ª Lei da Causa e Efeito


Quem semeia vento colhe tempestade, quem semeia felicidade colhe alegria. Ao escolher um
ou outro caminho, você cria o futuro, que começa aqui e agora, coloque em ação o princípio
de causa e efeito, com os seguintes passos:
Observe as escolhas que fará e tenha noção delas, diariamente e a todo momento, leve em
conta que preparar-se para o futuro significa conscientizar-se do presente, procure sempre
responder à duas perguntas: “Quais serão as consequências desta opção?” e “Essa escolha trará
satisfação e felicidade a mim e aos outros afetados por ela”? Oriente-se pelas mensagens
manifestadas por seu corpo, principalmente o coração, sensações de conforto indicam a
direção correta, mesmo atitudes impensadas influenciam em nossa vida ao nosso redor e, por
extensão, o futuro.

4ª Lei do Mínimo Esforço


A natureza transcorre como deve ser. Aí reside sua sabedoria, aceitar os momentos que a vida
traz, mesmo os difíceis, é o caminho para transformá-los em benefícios. Coloque em ação o
princípio do mínimo esforço com os seguintes passos:
Aceite o presente com deve ser, dizendo diariamente: “Hoje aceitarei pessoas, situações,
circunstâncias e fatos como eles se manifestarem”, e também:
“Minha aceitação será total e completa, verei as coisas como são no momento em que
ocorrerem e não como eu gostaria que fossem”. Assuma a responsabilidade por determinado
problema, sem culpar algo ou alguém, procure se conscientizar das oportunidades para
transformá-la em benefícios.
Baixe a guarda, procure flexibilizar seus pontos de vista, permanecendo aberto aos dos outros,
mas sem prender a nenhum, transpor tal conceito para um cotidiano repleto de embates parece
uma tarefa complicada. Mas, tendo como referência nosso interior e nosso espírito, a adoção de
três posturas- chave pode canalizar a energia e auxiliar a travessia por qualquer dificuldade.

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5ª Lei da Intenção e do Desejo
Quando queremos alguma coisa, não é preciso despender uma força enorme para chegar lá,
ao semearmos com atenção o desejo no universo ele se concretiza, mas no tempo certo, aplique
a intenção e o desejo em sua vida com os seguintes passos:
Faça uma lista de seus desejos e carregue-a por onde for, leia-a antes de dormir, quando
acordar, solte os desejos no ventre da criação e confie verdadeiramente na ideias de que serão
concretizados. Conscientize-se do momento presente em todas as suas ações e não permita que
eventuais obstáculos consumam essa atenção.
Com o exercício de aceitar o presente como ele é, o futuro se manifestará como você espera,
tudo tem razão de ser.
Desse modo, somos capazes até de transformar em oportunidade os eventuais e verdadeiros
obstáculos (não imaginários, que costumam ser a maioria). “Então sereno e inabalável, você
segue comprometido com seus sonhos”, sempre confiante de que quando tiver que ser será.

6ª Lei do Distanciamento
Longe de velhos condicionamentos, vale a pena abrir a alma para a sabedoria do
desconhecido e da incerteza, essa é a fórmula mágica para acessar a mente criativa do
universo, aplique o distanciamento em sua vida com os seguintes passos:
Dê-se a liberdade de ser o que é, evite impor-se e forçar soluções para problemas – o que pode
criar novos, exercite o distanciamento, transforme a incerteza em ingrediente da existência, as
soluções tenderão a surgir de maneira espontânea, parece paradoxal mas, quanto mais incerto
for o caminho, mais seguro você deverá se sentir.
Lembre-se de que essa é a trilha da liberdade, perceba a infinidade de escolhas da vida que a
transforma numa aventura divertida, mágica e misteriosa, para conseguir qualquer coisa na
natureza, é preciso desistir do apego. “ Não descartar o desejo, mas apenas desistir do apego ao
resultado”. No dia a dia esse “apenas” pode dar trabalho porque vira e mexe, nos flagramos
querendo mostrar nosso poder ou buscar a aprovação dos outros, pois saiba que se distanciar é
uma atitude muito poderosa, mesclar este ensinamento com o anterior (a lei da intenção e do
desejo) forma o caminho para obter tudo que se deseja.

7ª Lei do Propósito de Vida


Todo mundo tem um talento e, quando esse dom beneficia os outros, chega-se à exultação do
espírito – que é o objetivo supremo na vida. Aplique a lei em sua vida com os seguintes passos:
Nutra o que há de bom em você, prestando atenção ao que anima seu corpo e sua mente,
faça uma lista de seus talentos únicos, depois produza outra relação das coisas que adora fazer
quando expressa esses talentos. Diga então: “ Eu os expresso e os ponho a serviço da
humanidade, perco a noção do tempo e crio abundância em minha vida e na dos outros”.
Pergunte-se diariamente: “Como posso servir”? E “Como posso ajudar”?.
As respostas permitirão ajudar seus semelhantes com amor. Para Chopra, assumimos uma forma
física para cumprir um intento particular nesta existência, isso quer dizer que cada um de nós
apresenta um talento e uma maneira singular de expressá-lo, algo que agente pode fazer melhor
que todo mundo. Dessa forma, trabalharemos com amor, sem perceber o passar das horas. “é
como tecer roupas com fios que vêm do coração”, ensina o poeta Kalil Gilbran, já parou um
pouquinho para pensar nisso? Afinal, sempre existe tempo para revolucionar a vida.

IDENTIFICANDO SONHOS E CRENÇAS


Quais são seus sonhos de vida e suas crenças?

Crenças sobre a vida: O que você acredita sobre a vida?


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Crenças sobre si: o que você acredita sobre si mesmo(a)?
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Valores: O que realmente é importante para você na sua vida?


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Sonhos: Qual é o seu maior sonho? Quais são seus maiores sonhos de vida?
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Limitações: O que está impedindo você ou limitando você a realizá-lo?


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Responsabilidade: Isto depende de quem?
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Motivação pela dor: O que está custando para você hoje não ter isto?
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Motivação pela dor no futuro: O que irá custar no futuro você não ter isto?
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Decisão e ação: O que você pode fazer agora para ir a direção do seu sonho?
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Comprometimento: qual o seu nível de comprometimento?
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PMT – PODER MENTAL POSITIVO


Permissão para fazer diferente, ir além
Por que vale a pena viver?

Roteiro para gerar estados de felicidade, alegria e gratidão:

1. Quais são as coisas que deixam você feliz em sua vida? Como você se sente com relação a
estas coisas?
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2. O que faz você sentir-se motivado(a)? Como você se sente com relação a estas coisas?
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3. O que deixa você orgulhoso(a)? Como você se sente com relação a estas coisas?
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4. Quais os acontecimentos pelos quais você é grato(a) em sua vida? Como você se sente com
relação a estas coisas?
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5. Quais as coisas que pertencem a você? Como você se sente com relação a estas coisas?
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6. Quais foram suas conquistas? Como você se sente com relação a estas coisas?
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7. Quem você ama? Quem ama você? Como você se sente com relação a estas coisas?
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8. Como você se sente com relação a isto?


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9. Como você se sente por saber que pelo menos você tentou?
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LISTA DOS SONHOS
Ouse imaginar e sonhar, ouse ir além...

“Tudo que você é capaz de imaginar, você pode conquistar” (Walt Disney)

Lista de sonhos/Desejos/Metas/Objetivos/Planos/Projetos Categoria Prazo

Categorias:(PE=Pessoal)-(PR=Profissional) - (RE=Relacionamento)-(QV=Qualidade de vida).

Subcategorias: Saúde, Intelectual, Emocional Realização, Finanças, Contribuição, Família, Amor,


Social, Lazer, Espiritual.

Prazos: CPP= Curtíssimo prazo (até 1 ano) CP= Curto prazo (1 a 3 anos) MP=Médio Prazo (3 a 5
anos) LP=Longo prazo (5 a 20 anos)

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MATRIZ PARA ESPECIFICAÇÃO DE OBJETIVO DE TREINAMENTO

O QUE VOCÊ QUER ATINGIR NESSE TREINAMENTO?

Objetivo

O QUE
Evidência (qual a evidência de que você
conseguiu?)

Motivadores
ganhos (o que você ganha com esse objetivo?)

Sabotadores
perdas (oque você/outros perdem com isto? O que
você pode fazer para minimizar possíveis perdas?)
POR QUE

Valores (porque é importante esse objetivo do


treinamento? Qual a relevância?)

Estratégias (quais as formas para conseguir isto?)

Ações (quais os passos para conseguir isto?)

COMO

Recursos (do que você vai precisar?)

Primeiro passo:

Grau de comprometimento:

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SETE LEIS UNIVERSAIS DE BRIAN TRACY

1ª Lei da Causa e do Efeito


É considerada a grande lei de ferro do universo, para qualquer coisa que acontece na vida tem
que haver uma causa, existe um processo para ser bem sucedido na vida e um processo para ser
um fracasso. A principal causa do fracasso e do sucesso é o pensamento, eles controlam nossas
emoções e nossos comportamentos, nossas emoções surgem de nossos pensamentos, quando
nascemos não trazemos um manual de instruções.

2ª Lei da Busca
Seus antepassados diziam: “As coisas não caem do céu”. Existem pessoas que acreditam no
sucesso noturno e usam a frase deste tipo: “Que pessoa de sorte”. O que pode apresentar
sucesso na vida de uma pessoa é a continuidade em conhecimento e treinamentos, 92% de todo
conhecimento adquirido em um treinamento é esquecido em 7 dias, o que proporciona a
aprendizagem é o processo contínuo de aprendizagem.

3ª Lei do Controle
Você é capaz de dominar e ser responsável pelas áreas que deseja em sua vida? Quando outras
pessoas estão no controle da sua vida você perde o controle sobre ela. Pessoas de sucesso são
as que fazem com que as coisas boas aconteçam com elas.

4ª Lei da Crença
Qualquer coisa que você pensar ou acreditar com sentimento irá se tornar uma crença somos
educados para acreditar com sentimentos em coisas negativas. Crença é um sentimento de
certeza, aquilo que você acredita de verdade que vai acontecer em sua vida também se torna
uma crença limitante ou fortalecedora. As crenças regulam nosso termostato interior.
Ex: O que é possível o ser humano se, ter e fazer? O que regula a nossa decisão de ser, ter e fazer
são as nossas crenças. “o que eu vou fazer”, “o que vai acontecer”, “onde eu vou chegar”.
Medo nada mais é que um conjunto de crenças.

5ª Lei da Expectativa
É qualquer coisa que você deseja intensamente, que irá sem dúvida se tornar uma profecia auto
realizável, somos profeta de nossa própria vida, temos que ter a expectativa para usar nossas
habilidades adquiridas. Qual sua expectativa de ( ser, ter ou fazer nos próximos anos), desejo não
é uma expectativa, é algo que você gostaria de ter sem confiança.

6ª Lei Atração
Qualquer coisa que você pensar consistentemente você irá atrair para sua vida. Se você pensar
positivo se tornará uma pessoa positiva. Se você pensar negativo se tornará uma pessoa
negativa. Nós somos um imã, temos que estar alinhados com oque queremos, temos que alinhar
nossos objetivos e fomentar os nossos propósitos.

7ª Lei da Reversividade
Nós não vivemos numa realidade igual a todas as pessoas. Você quer mudar o seu mundo
externo, cheque o seu mundo interior. Olhe para dentro de você. Nós só percebemos aquilo que
nós projetamos, é como se você estivesse dentro de uma sala redonda cheia de espelhos
refletindo-se nas decisões, temos que estar 100% no controle de tudo.

AS PERGUNTAS SÃO AS RESPOSTAS: LISTA DAS PERGUNTAS PODEROSAS

Questões típicas de coaching

Questões do tipo Como? (busca pelo processo)


 Como você reage em relação a isto?
 Como isto pode fazer com que você descubra novas formas para...?
 Como você gostaria de ter se comportado/sentido/agido para...?
 Como você pode assumir o controle da situação para...?

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Questões do tipo o que? (específica e direta)
 O que aconteceu?
 Oque você pensa sobre isto?
 O que pode fazer para melhorar numa próxima oportunidade?
 O que isso significa para você?
 O que você irá fazer da próxima vez?

Questões do tipo qual? (opções e possibilidades)


 Qual a grande lição que você pode extrair deste acontecimento?
 Qual poderia ser uma visão positiva sobre este assunto?
 Qual tempo você quer que isso dure?
 Qual seria uma nova possibilidade?
 Qual o resultado positivo ou negativo desta decisão?

Questões do tipo quando? (especifica tempo e prazo)


 Quando vai iniciar/finalizar?
 Quando você pode fazer?
 Quando você decidiu?
 Quando isto irá acontecer?
 Quando você começará a mudar?

Questões do tipo onde (local)


 Onde vai ser?
 Onde começou a dar errado?
 Onde você se vê fazendo isto?
 Onde você estará daqui há cinco anos?
 Onde poderá ser iniciado?

Questões do tipo “por que”?


 Porque você fez isto?
 Por que você está agindo desta forma?
 Porque isto é importante para você?
 Porque você acredita ser difícil?
 Por que isto acontece?

OBSERVAÇÃO: O uso do Por quê?, Deve ser feito com muita cautela o coach só faz essa
pergunta se souber todos os processos mentais e crenças limitantes, pode fazer com que o
cliente estabeleça justificativa, fique num estado passivo diante das situações difíceis e entrar em
um ciclo de loop sem saída.

QUESTÕES DO PROCESSO DE COACHING

Questões para levantamento de necessidades (resultados esperados).


 Qual o benefício que você vê em fazer coaching?
 Qual o seu maior desafio?
 O que você gostaria que acontecesse após estas sessões?
 Como você gostaria que essas coisas fossem diferentes?
 Você acha mais importante desenvolver ações, pensamento ou sentimentos?
 O que você gostaria de realizar?
 Você quer fazer algo melhor?
 Quais os recursos você já tem?
 O que você quer conquistar em longo prazo?
 Como sabe que daqui a cinco anos você será bem sucedido(a)?
 Qual o seu objetivo de curto prazo?
 Quando você quer atingir isto?
 Como você irá mensurar isto?
 O que você faria melhor se pudesse mudar algo em sua vida?
 O que está faltando nesta situação?
 O que te motiva?

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Questões de congruência (questões sistêmicas que não afetam alguém ao seu redor)
 Este objetivo é atingível e viável?
 Quais as consequências ao realizar este objetivo?
 Suas ações estão influenciando positivamente o meio que você vive?
 Alguém poderá se prejudicar?
 O que você quer fazer afeta outras pessoas?
 Isto está alinhado com seus valores?
 Você irá se prejudicar?
 Você está sendo honesto consigo mesmo e com os outros?
 Qual pode ser o efeito nos outros?
 Que resultados positivos e negativos que isto produz no meio em que você vive?
 Quem está envolvido (direta ou indiretamente)?
 O que acontecerá com as pessoas diretamente envolvidas?
 Você estará indo em direção de seus valores?

Questões para gerar responsabilidade


 (depende de quem), (o cliente precisa se responsabilidade pela vida dele).
 O que realmente está acontecendo que dificulta a realização de seu objetivo?
 Quanto de controle pessoal ou influência você tem sobre o seu objetivo?
 Como você pode assumir total controle por seu objetivo?
 O que você pode fazer para minimizar as influências externas na realização de seus objetivos?
 O que está acontecendo agora que está fora de suas mãos?
 O que está segurando?
 O que lhe impediu até o momento?
 Como você pode assumir o controle da situação?
 O que você deve fazer para eliminar interferências externas?
 Como especificamente você pode dominar os acontecimentos?

Questões para definir segmentação do objetivo


 Por onde você quer começar?
 O que você pode fazer agora para iniciar a realização de seu objetivo?
 Alguém já fez o que você deseja alcançar? Quais foram os seus primeiros passos?
 Quais serão suas metas de curto prazo para realizar seu objetivo maior?
 Se você falasse para alguém realizar este objetivo, por onde ele deveria iniciar?
 Como você pode atingir o que quer?
 Qual o primeiro passo para mudar esta situação?
 Como você pode caminhar em direção ao seu objetivo?
 Como você poderia começar fazer a diferença?
 Como você pode fazer agora?
 Como você considera que possamos atingir este objetivo?
 Como você poderia mudar imediatamente e curtir este processo?
 Como alguém que você conhece começou a transformar seu sonho em realidade?
 Que pesquisa você poderia fazer para te dar mais ideias?
 O que ficará diferente quando você conquistar X?
 O que precisa acontecer para ...?

Questões para levantamento de recursos


 (estimule o cliente a viajar em um estado emocional fortalecedor).
 O que irá te habilitar para você alcançar X?
 O que você precisa para realizar seu sonho?
 Quais habilidades que você precisa desenvolver para concretizar seu objetivo?
 Quais serão seus novos comportamentos?
 O que você pode fazer para chegar mais depressa?
 Quem você precisa se tornar para chegar mais depressa?
 Quem você precisa se tornar para atingir seu metamodelo?
 Quais valores você deve começar a priorizar?
 Que tipo de pensamento pode lhe fortalecer?
 O que pode lhe inspirar?
 Quais são as habilidades que você gostaria de aprimorar?
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Questões para mudança de estado emocional
 Qual é o estado emocional mais apropriado para você estar agora, enquanto começa a
pensar em uma ação para realizar seu objetivo?
 Você pode pensar em uma época quando se sentiu completamente (coloque o estado
apropriado, ex: confiante, persuasivo, calmo...) Como você estaria sentado ou em pé agora
se você soubesse que é completamente capaz e confiante?
 Ou mais sutilmente: “Vamos sair para dar uma volta, (ou para tomar um café) enquanto
conversamos sobre isto”.
 Como você se sente só de imaginar em concretizar o que deseja?
 Quão bem você realmente quer se sentir agora para começar a pensar em suas próximas
ações?
 Você pode perceber todos os caminhos nos quais você irá crescer e se desenvolver partindo
desta atribuição?
 Coloque-se no futuro agora...e pense bem devagar e tranquilo sobre ter conseguido
alcançar este objetivo de uma forma totalmente bem sucedida, e apenas permita-se sentir e
curtir estes sentimentos de prazer absoluto. De quais possibilidades você se tornou
consciente?
 Houve alguma época em que você se sentiu totalmente decidido? Como foi isto?
 Como será sua vida quando você puder...?

Questões para estimular a ação (estimule números e prazos)


 Como pode ganhar R$ 120.000,00 em uma ano?
 Quais ações você deve fazer até a próxima sessão para alcançar sua primeira meta?
 O que você irá fazer para...?
 O que você pode fazer hoje para iniciar sua caminhada em direção a sua meta?
 Você pode perceber as ações de hoje até a próxima sessão para que você conquiste sua
meta?
 Qual será a evidência que você está no caminho certo?
 Como você saberá que o seu sonho começou a ser realizado?
 De hoje até a próxima sessão qual será sua ação?

Questões para gerar opções (opções mais inteligentes para obter resultados)
 Quais opções você tem?
 O que mais você poderia fazer?
 E se... (tempo, poder, dinheiro..) não fossem limitadores?
 Se alguém lhe sugerisse uma nova opção, qual seria?
 Existe alguém que você conhece que resolveu este problema de outra forma?
 Se houvesse uma opção mais poderosa, qual seria?
 Quais são os benefícios e custos de cada uma das opções?
 O que você tem que não está utilizando?
 Como você pode melhorar suas ações?
 Quais ferramentas você conhece sobre isto que você ainda não utilizou? Qual você irá
utilizar?
 De quais ferramentas você precisa para te ajudar?
 Como podemos virar o jogo?
 De qual forma você gostaria de mudar a maneira que você atua?
 O que você poderia mudar na maneira que você atua?
 O que você pode fazer para que seu objetivo seja alcançado?

Perguntas para verificação de responsabilidade pelos resultados


 Depende de quem para que seu objetivo seja realizado?
 O que você pode fazer para que este objetivo dependa de você para ser iniciado hoje, e
mantido?
 O que você poderia fazer hoje para ir a direção da sua meta?
 Qual o seu nível de comprometimento para fazer com que seu objetivo seja alcançado?

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Perguntas para avaliação do comprometimento
 Qual o seu grau de comprometimento em realizar isto? De 0 a 10 qual o seu nível de
comprometimento para entrar em ação e alcançar estes resultados?
 Como você pode melhorar a sua vida se este controle não depende de você?

Observação: Estas perguntas foram elaboradas como sugestões para a prática do coaching, e
servem apenas como referências. Você tem total liberdade de implementar novas perguntas de
acordo com suas necessidades ou adaptar as que se encontram nesta apostila.

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RESULTADOS ESPERADOS
Quais os resultados que você espera do coaching?

Evidências: Prazo:

Valores:

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Resultados:

Comprometimento:

PROJEÇÃO DE OBJETIVOS NA LINHA DO TEMPO:

O poder da mentalização e projeção na conquista de resultados

Técnica baseada na terapia da linha do tempo de Tad James. É uma visualização guiada que
demanda do coach o estabelecimento prévio de empatia e confiança e uma percepção
acurada de velocidade necessária para cada cliente.
1. Formulação do objetivo: Assegure-se que o objetivo está formulado corretamente e que ele
é alcançável e ecológico.
2. Visualize o último passo: Crie uma representação mental do último passo, uma visualização
da evidência de que você conseguiu atingir o seu objetivo, se veja realizando este último
passo.
3. Ajuste a visualização/ mentalização: Ajuste esta visualização mental, deixando-a mais
atrativa, colocando mais brilho, cor e deixando-a maior. Ajuste os sons deixando-os mais
sonoros e altos.
4. Entre na visualização: Imagine-se entrando dentro desta visualização, como se você
estivesse vivenciando de fato este passo agora, veja tudo como você veria neste momento,
ouça tudo que você tenha para ouvir neste momento e principalmente sinta a sensação
positiva de alcançar o seu objetivo, aumente esta sensação interna.
5. Posicione o objetivo no futuro: Saia da visualização e se veja nela como o ator/ atriz
principal, posicione esta visualização no seu futuro, na data que você deseja que o objetivo
se realize. Insira a representação na data desejada.
6. Reorganização dos eventos: Posicione-se após o evento ter ocorrido no futuro e olhe em
direção ao presente, percebendo como os eventos se reorganizam naturalmente para
permitir que o objetivo se realize no tempo previsto.
7. Reposicionamento no presente: Retorne agora ao momento presente, trazendo com você a
certeza de realização do seu objetivo.

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EMOÇÕES

As emoções são suas respostas orgânicas a fisiológicas a um evento – a uma experiência externa
ou uma experiência imaginária. Podem ser:
 Agradáveis: alegria, prazer, felicidade, paz, admiração, etc.
 Desagradáveis: temor, ansiedade, tristeza, ira, angústia, etc.
 Emoções autênticas ou naturais:
 Agradáveis: alegria, desfrute e amor
 Desagradáveis: Raiva, tristeza, medo e aversão
 Estados emocionais substitutos:
 Exemplos: nostalgia, ansiedade, rancor, ódio, saudade, falsa alegria, angústia, depressão,
agressividade, teimosia, inibição, mágoa, culpa, etc.
Como você vivencia as emoções
 Expressão
 Supressão
 Substituição
 Dissipação

EMOÇÕES E ESTADOS EMOCIONAIS SUBSTITUTOS


 De raiva: ódio, frustração, irritação, ira, ironia, impaciência, rancor, hostilidade, agressividade,
indignação, mágoa, ressentimento, ciúme, inveja, revolta, aspereza, teimosia, etc.
 Da tristeza: angústia, solidão, desesperança, depressão, apatia, melancolia, auto piedade,
arrependimento, rejeição, nostalgia, pena, desilusão, desânimo, abandono, mágoa, falsa
alegria, entorpecimento, resignação, inutilidade, desvalorização, descuido, etc.
 Do medo: ansiedade, temor, cautela, desconfiança, ciúme, dúvida, hesitação, covardia,
inibição, receio, insegurança, nervosismo, pânico, susto, instabilidade, ceticismo, timidez,
tensão, incerteza, preocupação, constrangimento, paralisação, vulnerabilidade, etc.
 Da alegria: Indiferença, apatia, “meio sorriso”, crítica, ironia, sarcasmo, mania, falsa alegria,
culpa, inveja, euforia, otimismo, etc.
 Do desfrute: insensibilidade, frieza, impaciência, racionalidade, sadismo, masoquismo, ironia,
sarcasmo, dor, avidez, compulsão, ânsia, glutonaria, manipulação, voracidade, desejo,
obsessão, etc.
 Do amor: paixão, afeto, platonismo, entorpecimento, indiferença, posse, sentimentalismo,
cordialidade, polidez, superproteção, ciúme, cuidado, atenção, etc.

ESTADOS EMOCIONAIS ESPECIAIS

POSITIVOS:

Confiança: alerta, segurança, centramento, lucidez, competência, ousadia, entusiasmo,


determinação, foco, felicidade, humor, autonomia, independência, afeição, motivação,
abertura, objetividade, espontaneidade, força, interesse.

Aceitação: cordialidade, atenção, compreensão, suavidade, ternura, valorização, naturalidade,


ajuste, suavidade, abertura, magnanimidade, alegria, empatia, deleite, entusiasmo, desfrute.

Paz: incerteza, quietude, ilimitação, satisfação, intemporalidade, centralização, serenidade,


liberdade, luz, calma, eternidade, conscientização, serenidade, liberdade, luz, calma,
eternidade, consciência, completude, totalidade, bem estar, perfeição.

NEGATIVOS:

Culpa: arrependimento, cobrança, isolamento, autopunição, autocrítica, dor, remorso, vergonha,


etc.

Mágoa: desilusão, injustiça, ferido, frustração, dor, ressentimento, etc.

Orgulho: rigidez, prepotência, crítica, desdém, dogmatismo, arrogância, certeza, egoísmo,


insensibilidade, superioridade, vaidade, teimosia, insistência, obstinação, etc.

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Exercícios:

1. Emoções que expresso autenticamente. Circunstâncias em que expresso:


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2. Emoções autênticas que não expresso. Circunstâncias em que não expresso:


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3. Emoções substitutivas que mais utilizo:


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CRESCENDO COM AS EXPERIÊNCIAS

Os três processos de crescer com as experiências:


1. Aprendizagem
2. Compreensão
3. Aceitação
Quando estes processos não acontecem em plenitude, as emoções negativas ficam retidas na
memória.

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COMO DISSIPAR ESTADOS EMOCIONAIS
1. Pense numa lembrança, circunstância ou situação desagradável. Focalize o sentimento que
você tem agora.
2. Aceite e permita que o sentimento esteja aí.
3. Está bem para você deixar este sentimento ir embora?
4. Se você pudesse você faria isso?
5. Quando?
6. De novo, quando?
7. Mais uma vez, quando?
8. Focalize o que ficou, o sentimento ainda está aí?
( em caso afirmativo, vá para o passo 2. Em caso negativo, focalize outra situação retornando ao
passo 1)

EMOÇÕES BÁSICAS DO SER HUMANO

É importante num processo de autoconhecimento e cura interior, conhecermos as emoções


básicas do ser humano, que segundo Eric Berne são cinco: Raivas – Tristezas – Medos – Culpas –
Mágoas – Orgulho.

“Sentimento ilhado, morto e amordaçado, volta a incomodar” (Raimundo Fagner)

Raiva: Induz movimentos violentos de ataque ou defesa, aumentando a força corporal, gera força
e energia para superar obstáculos, todas as vezes que houver ameaça a sua vida ou condição de
vida, a raiva se apresenta como defesa natural, uma espécie de força vital. Como não existe uma
emoção chamada coragem, a raiva funciona como antídoto natural contra o medo. Facetas da
raiva: Agressivo, crítico, irado, histérico, invejoso, rabugento, decepcionado, chocado,
exasperado, frustrado, arrogante, ciumento, agoniado, hostil, vingativo, colérico, sentido,
indignado, chateado, revoltado.
Medo: O medo é um impulso, geralmente desqualificado pelos seres humanos. É muito comum nos
referimos ao medo como um impulso negativo, ou até mesmo como uma falha grave ou defeito
nas pessoas. O medo nos ensina o respeito ao limite, precisa ser eliminado ou superado, quando
ele é ou se torna patológico. Facetas do medo: Tímido, apavorado, medroso, horrorizado,
desconfiado, incrédulo, envergonhado, embaraçado, afeito, surpreso, culpado, ansioso,
prudente, indeciso, constrangido, modesto.
Tristeza: Leva a sessão dos movimentos. O medo e a tristeza levam a baixa estima, a tristeza é a
negação da alegria. A alegria frustrada parece uma raiva impotente e logo dará lugar a uma
tristeza, por perda real ou condição de vida. O positivo é expressar a tristeza por palavras e gestos.
Entre em contato com os sentimentos e permita-se chorar e ou recolher-se. Você precisa de um
tempo para recuperar a energia e avaliar a extensão da perda e redirecionar-se para outras
emoções, passar a contatar como uma emoção autêntica subjacente e ir fundo nela. Longo
período de tristeza leva a depressão, baixa estima, baixa nos níveis de anticorpos, predispondo o
ser, a infecção com maior facilidade, é uma das mais perigosas para a saúde quando muito
prolongada. As modificações corporais provocadas pela tristeza são menos evidentes do que as
das demais emoções. Facetas da tristeza: Triste, desesperado, desgostoso, depressivo, entediado,
solitário, ferido desolado, meditativo, estafado, retraído, apiedado, concentrado, deprimido,
melancólico, nostálgico.
Alegria: É a emoção mais boicotada, ela expande o ego e contagia, é salutar, é desfrutar a vida
com prazer e compartilhar com os amigos, parentes, entes queridos. Ter alegrias por suas vitórias,
seus feitos e suas realizações é autoestima. Os efeitos da alegria são impulsos fortalecedores da
energia geral, sendo uma emoção contagiante. Há tendência à aproximação física, toques ,
abraços e afagos. Facetas da alegria: Alegre, contente, confiante, feliz, satisfeito, animado,
interessado, deslumbrado, otimista, aliviado, eufórico, embriagado, espirituoso, numa boa.
Afeto: Emoção presente nos estados do amor, em seus diversos rótulos, amor maternal, paternal,
filial, fraternal e romântico. O afeto expande a alma engrandecendo-a, correlaciona-se ao prazer,
sexo e amor, induzindo-nos a uma aproximação física tão grande que permite ou traz proteção e
reprodução. Facetas do afeto: Amoroso, apaixonado, solidário, malicioso, deslumbrado, vidrado,
saudoso, encabulado, indiferente, curioso, enternecido, comovido, esperançoso.

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Diante de um estímulo, o nosso corpo reage de acordo com a circunstância e intensidade,
desencadeando uma das cinco emoções básicas. Desde a denotação da carga emocional até
seu efeito corporal, podemos identificar três tempos da emoção:
 O sentir
 O expressar verbal
 O atuar corporal

1° tempo: O sentir, É um processo intrapsíquico. Todo ser humano vem programado para sentir as
cinco emoções básicas. É natural e normal que tanto o homem quanto a mulher sintam: raiva,
medo, tristeza, alegria e afeto, embora alguns homens garantam que não sentem medo, isto é
balela, pode até ser que o processo educacional tenha sido repressor do medo, aliás, veremos
adiante que assim que começam as emoções de disfarce: proibição de uma emoção autêntica e
imposição para que você não sinta o que sente, e sinta o que o outro quer que você sinta.

2° tempo: O expressar verbal, É traduzir a emoção por palavras. É humano, e até onde sabemos
somente os humanos tem a possibilidade de exprimir o que estão sentindo através das palavras, é
o processo verbal, é o grande diferencial do homem para os demais animais, o poder da palavra.
Sendo as palavras símbolos mentais, a expressão verbal é algo extraordinário na vida humana, a
palavra tem o poder de curar se expressada de modo adequado, como também pode fazer
adoecer e até matar se expressada de modo inadequado. Há palavras que alegram e as que
entristecem, assim como induzir ao medo, a raiva, ou podem acalmar, algumas trazem dúvidas ou
esperança, outras negam e outras afirmam determinados sentimentos. Enfim, as palavras tem
substância e poder, representam o fio de ouro do pensamento, das crenças, dos sentimentos.

3° tempo: O atuar corporal, É a expressão corporal das emoções, ou seja, o modo como a
emoção sentida ou verbalizada se exprime através da linguagem do corpo. Sabemos que a
energia da emoção se espalha por todo o corpo, atingindo determinados setores, e que ao
alcançar nossos músculos, as emoções produzem movimentos diversos: finalista e não finalistas,
repentino ou calmamente, aproximativo ou separativo, espontâneo ou provocativo.

A tabela abaixo mostra a essência do que foi dito, correlacionando cada emoção aos fatores:
estímulos, efeitos e consequências

Estímulo (causa) Efeito (emoção) Consequência (conduta)

Obstáculo Raiva Agressão, superação, defesa

Perigo Medo Fuga ou luta

Perda Tristeza Paralisação, recuperação

Conquista Alegria Aproximação

Contato Afeto Conjugação

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LIDANDO COM AS OBRIGAÇÕES
1. Peça ao seu cliente para fazer uma lista de todas as coisas que ele “tem que”, coisas que
ele se sente na obrigação de fazer: obrigações, necessidades e coisas importantes.
2. Peça-o para pensar no primeiro item e pergunte qual sentimento tem no momento, quando
pensa sobre o item. Poderão existir algumas emoções ou sentimentos presentes. Verifique
especialmente a presença de resistências, junto aos outros sentimentos e emoções.
3. Limpe cada sentimento e cada resistência até que um estado de confiança, tranquilidade
ou paz pareça em relação ao item.
4. Focalize o item que você tem obrigação, deve fazer ou é importante fazer. Note como você
se sente “apertado”, resistente ou desencorajado.
5. Você pode aceitar esse sentimento (esta resistência)
6. Você pode apenas permitir que ela esteja aí.
7. Está bem para você deixá-lo ir embora?
8. Se você pudesse você faria isso?
9. Quando?
10. Quando o seu cliente estiver bem, selecione outro item e reinicie no passo 2 com o novo
item.
Tarefas, obrigações e coisas que eu “tenho que “ fazer.

AS NECESSIDADES OU DESEJOS

Por baixo de cada emoção, sentimento ou pensamento existe um desejo ou necessidade que
você esta buscando atender. Este desejo ou necessidade e uma motivação básica para o que
você faz e sente. Os desejos e necessidades são geralmente os seguintes:
 Aprovação ou amor
 Controle
 Segurança
 Afastamento ou separação

Para limpar estes desejos:


 Focalize o sentimento ou pensamento
 Este sentimento vem de um desejo de aprovação, controle ou segurança?
 Ou então – Existe aí um senso de querer aprovação, controle ou segurança?
 Você pode permitir que este desejo esteja aí?
 Mas quando você pode deixar este desejo ir embora?
 Mais uma vez quando?

Melhorando qualquer aspecto de vida

Limpe o que seu cliente gosta e o que ele não gosta em relação as pessoas, coisas e tarefas.
Peça ao seu cliente para pensar no que ele deseja trabalhar: uma pessoa, uma situação no
trabalho, certa tarefa, etc. Pode ser algo que ele não aprecie ou algo que ele já aprecie e
deseja melhorar mais ainda sua relação com ele. Instrua-o para focalizar a primeira coisa que
lhe vier a mente, seja uma ideia ou sentimento, em resposta as perguntas.

1. O que você gosta em _____________________________________(tema)? (fique com a primeira


resposta que lhe vem a mente, seja uma ideia ou sentimento)
2. Entre em contato com o sentimento que você tem em relação a isso que você gosta. ( Você
pode ir mais fundo, focalizando o desejo básico que está por baixo do que ele gosta).
3. Dissipe o sentimento.
Aceite o sentimento, deixe-o estar aí.
Esta bem para você deixar ir este sentimento?
Se você pudesse você deixaria?
Quando?

Ou dissipe o desejo que estiver por baixo do sentimento:

Este sentimento vem de um desejo de aprovação, controle ou segurança?

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Você pode permitir que este desejo esteja aí?
Quando você pode deixar este desejo ir embora?

4. O que você gosta em ______________________ (tema)? (Fique com a primeira resposta que lhe
vem a mente, seja uma ideia ou sentimento)
5. Entre em contato com o sentimento que você tem em relação a isso que você gosta (você
pode ir mais fundo, focalizando o desejo básico que esta por baixo do que ele gosta)
6. Dissipe o sentimento: aceite o sentimento, deixe-o estar aí. Esta bem para você deixar ir este
sentimento? Se você pudesse você deixaria? Quando?

Ou dissipe o desejo que estiver por baixo do sentimento:

Este sentimento vem de um desejo de aprovação, controle ou segurança?

Você pode permitir que este desejo esteja aí?

Quando você pode deixar este desejo ir embora?

7. Retorne ao passo 1 focalizando novo “gosto” e prossiga adiante até o passo 6.


Continue o processo, alternando “gosta” e “não gosta” até você perceber no cliente uma
mudança positiva de estado em relação ao tema. Quanto mais seu cliente liberar os gosto/ não
gosto, mais ele vai obter do processo.

GANHOS E PERDAS EM ESCOLHAS

Quando você faz uma escolha e ou toma uma decisão, você provavelmente tem ganhos e tem
perdas em relação a outras alternativas ou ao momento atual. Toda escolha envolve vantagens
estados atuais, objetivos, desejos, ações, decisões, opções, alternativas, hábito.

1. Relaxe... focalize sua atenção no tema ou escolha que você vai trabalhar.
2. Pergunte: O que você ganha com____________________________________(tema)? O que isso lhe
traz de bom? Deixe vir o primeiro pensamento ou sentimento que surgir.
3. Verifique que necessidade ou desejo esta aí: existe aí um senso de querer aprovação,
controle, segurança ou separação?

Permita o desejo aparecer e limpe:


Você pode permitir que este desejo esteja aí?
Quando você pode deixar este desejo ir embora?

4. Pergunte: O que você perde com ________________________________________(tema)? O que isso


lhe traz de bom? Deixe vir o primeiro pensamento ou sentimento que surgir.
5. Verifique que necessidade ou desejo está aí: existe aí um senso de querer aprovação,
controle, segurança ou separação?
6. Retorne ao passo 1 e prossiga. Refaça estes passos várias vezes até seu cliente sentir que está
pronto.

LIMPEZA E INDECISÕES

Há uma diferença entre “indecisão” e “não decisão” diante das alternativas.


Trabalhando com os sentimentos
1. Pense na decisão, focalize o sentimento que você tem ao pensar que não sabe que opção
escolher.
2. Aceite o sentimento, deixe-o estar aí.
3. Está bem para você deixar este sentimento ir embora?
4. Se você pudesse faria isso?
5. Quando?
6. De novo, quando?

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Limpe todos os sentimentos

1. Sentimentos quando seu cliente pensa sobre o hábito ou comportamento, pense sobre o que
você faz. Note o que você sente quando pensa sobre isso.
 Este sentimento vem de um desejo de aprovação, controle ou segurança?
 Você pode permitir que este desejo esteja aí?
 Quando você pode deixar este desejo ir embora?

Recicle algumas vezes e depois pergunte:


 O que você sente quando pensa sobre o que você faz?
 Continue reciclando até o sentimento se transformar em confiança, aceitação ou paz.

2. Sentimentos que antecedem comportamentos


Pense sobre o que você faz. Volte um pouco no tempo e vá para o momento imediatamente
antes de você fazer X. (associado)
 O que você sente aí?
 Este sentimento vem de um desejo de aprovação, controle ou segurança?
 Você pode permitir que este desejo esteja aí?
 Quando você pode deixar este desejo ir embora?

Recicle algumas vezes e depois pergunte:


 O que você sente quando você vai para o momento antes de fazer X?
Continue reciclando até o sentimento se transformar em confiança, aceitação ou paz.

3. Sentimentos que seu cliente tem quando está com o comportamento, vá para o momento
em que você está fazendo X. (associado)
 O que você sente aí?
 Este sentimento vem de um desejo de aprovação, controle ou segurança?
 Você pode permitir que este desejo esteja aí?
 Quando você pode deixar este desejo ir embora?

Recicle algumas vezes e depois pergunte:


 O que você sente quando você vai para o momento antes de fazer X?
 Continue reciclando até o sentimento se transformar em confiança, aceitação ou paz.

4. Sentimentos que seu cliente tem após fazer o que fez, vá para o momento em que você está
fazendo X. (associado).
 O que você sente aí?
 Este sentimento vem de um desejo de aprovação, controle ou segurança?
 Você pode permitir que este desejo esteja aí?
 Quando você pode deixar este desejo ir embora?

LIMPEZA/ PROFUNDA DE RELAÇÕES

Relações entre pessoas ficam perturbadas ou ameaçadas, geralmente quando aparecem


tentativas ou ações de Controle, Ameaça ou Desafio, Afastamento ou Separação. As
manifestações que evidenciam estas tentativas são comportamentos unilaterais

Controle:
 Define comportamentos e resultados
 Cobra comportamentos e resultados
 Estabelece limites
 Concede/ não concede autorização
 Pune respostas desviantes
 Premia respostas esperadas
 Monitora e avalia
 Corrige comportamentos e desempenhos

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Desaprovação
 Corrige ações e desempenhos
 Sugere sem solicitação
 Censura ou rejeita
 Emite julgamentos de certo/errado, bom/mau, etc.
 Faz juízos críticos

Ameaça e desafio
 Convida ou entra em competição ou luta
 Manifesta a intenção de fazer algo desagradável se o outro não seguir/obedecer
 Argumenta ou questiona com intensidade
 Defende-se com intensidade/ determinação

Afastamento e separação
 Rejeita a pessoa
 Afasta-se, mantém distância
 Age para manter a identidade distinta
 Enfatiza as diferenças
 Faz coisas para sobressair-se

PROCESSO

Use este processo, criado por Lester Levenson, para limpar profundamente a relação de seu
cliente com qualquer pessoa, seja uma relação difícil, ou uma relação positiva que ele queira
melhorar ainda mais ou a relação com ele mesmo.
Pense numa pessoa que você deseje limpar ou purificar a relação. Focalize sua atenção nela.
Esta pessoa tentou controlar você? E você tentou controlá-la de volta?
3. Quando você pode dissipar o desejo de controlá-la?
4. Se isso aconteceu, quando você pode deixar ir o desejo de controlá-la?
5. Esta pessoa tentou controlar você?
6. E isso levantou alguma resistência ou oposição em você?
7. Se foi assim, quando você pode deixar ir essa resistência ou oposição?

• Recicle por estas perguntas algumas vezes. Quando o desejo de controle estiver ido embora,
faça as perguntas finais a seguir

 Se você pudesse, você concederia a essa pessoa o direito dele de ser do jeito que ela é?
 Você faria isso, você daria a essa pessoa o direito de ser quem ela é? (lembre-se isso é
apenas uma decisão)
 Agora: você concede àquela pessoa o direito dela de ser do jeito que ela é?
 (Se o cliente disse um “sim” a esta última pergunta vá para o passo seguinte. Caso contrário,
recicle mais uma ou mais vezes o passo 2).
 Esta pessoa não gosta ou desaprova alguma coisa em você?
 Se isso é o que parece, quando você pode deixar ir seu desejo de que ela o aprove, de que
ela goste de você ou cuide ou preste atenção em você? Quando?
 Você não gosta ou desaprova alguma coisa nessa pessoa?
 Se é o caso, quando você pode deixar ir sua resistência à atenção (ao amor) ou à
aprovação desta pessoa?
 Esta pessoa não gostou ou desaprovou alguma coisa em você?
 Se foi o caso, você em troca desaprovou alguma coisa nesta pessoa?
 Apenas por agora, quando você pode deixar ir sua desaprovação a essa pessoa?

• Recicle estas perguntas mais algumas vezes. Quando o seu cliente estiver pronto, sentindo
que o desejo de aprovação se foi, faça as perguntas finais a seguir.

Você poderia apenas ter sentimentos de atenção por esta pessoa? Você poderia?
 Você permite a você mesmo amar ou aceitar esta pessoa? (lembre-se isto é apenas uma
escolha).
 Você tem agora sentimentos de amor ou aceitação por esta pessoa?

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 (Se a resposta for um “sim”, vá para o passo seguinte. Caso contrário, recicle mais uma ou
duas vezes o passo 3).
 Esta pessoa desafiou, se opôs ou ameaçou você?
 Se foi o caso, você pode deixar ir o desejo de se proteger desta pessoa?
 Você desafiou, se opôs ou ameaçou esta pessoa?
 Você pode deixar ir o desejo de desafiar, opor-se ou ameaçar esta pessoa?
 Esta pessoa desafiou, se opôs ou ameaçou você?
 Se foi o caso, você pode deixar ir qualquer desejo de segurança que possa ter surgido por esta
ameaça?

• Recicle estas perguntas até seu cliente se sentir pronto. Quando ele estiver sentindo que o
desejo de segurança se foi, faça as perguntas finais a seguir.

 Você poderia permitir a si mesmo ter apenas um sentimento de bem estar e confiança com
esta pessoa?
 Você se permitiria agora sentir-se desta maneira?
 Você tem agora apenas um sentimento de bem estar e confiança com esta pessoa?
 (Se você não conseguir verdadeiramente responder “sim”, recicle mais uma ou duas vezes o
passo 4).
 Esta pessoa de alguma forma afastou-se ou separou-se de você ?
 Se foi o caso, quando você pode deixar ir o desejo de ser diferente ou superior a ela ?
 Em troca você desejou afastar-se ou mesmo afastou-se ou separou-se dela
 Quando você pode deixar o desejo de afastar-se, separar-se dessa pessoa?
 Esta pessoa de alguma forma quis ser superior a você?
 Você por isso desejou ser superior ou diferente dela?
 Se foi o caso, quando você pode deixar ir qualquer desejo de ser diferente ou superior a ela?

• Recicle estas perguntas até seu cliente se sentir pronto. Quando ele estiver sentindo que o
desejo de afastar-se se foi, faça as perguntas finais a seguir.

 Se você pudesse, você poderia permitir a si mesmo ter apenas um sentimento de bem estar
com esta pessoa?
 Quando você se permitiria se sentir dessa maneira?
 Você tem agora apenas um sentimento de bem estar com esta pessoa?
 Se seu cliente não conseguir verdadeiramente responder “sim”, recicle mais uma ou duas
vezes o passo 5.
 Deseja que as coisas sejam diferentes?
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ABANDONE A VONTADE DE MUDAR AS COISAS QUE NÃO PODE MUDAR

 Trabalhando a aceitação
 Focalize o que você deseja mudar
 Está bem para você deixar ir a vontade de mudar isso?
 Se você pudesse, você deixaria?

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 Quando?
 De novo, quando?
 Pense no que você queria mudar.
 Está bem para você aceitar isso do jeito que é?
 Se você pudesse você aceitaria?
 Quando?
 De novo, quando você aceitaria isso do jeito que é?
 Recicle até a vontade de mudar desaparecer e a aceitação predominar.

AS DUAS PRINCIPAIS MOTIVAÇÕES:

1. Motivação de aproximação: motivação de ir atrás do que quer, de buscar o positivo,


alcançar o bom, por exemplo: o sucesso, a realização, a criação, o belo, a companhia, a
riqueza, a saúde, o amor, a alegria, etc.
2. Motivação do afastamento: motivação de fugir do que não quer, de afastar-se do negativo,
fugir da dor, motivam-se para que não saia errado, para não ter tristeza, não ficar só, nem se
sentir abandonado, não fracassar, etc.

PROGRAMA DE LIMPEZA
“Hoje começo uma nova vida”

Saber abrir mão é algo que se aprende. Sua vida está com superlotação de coisas que não
servem mais. Tarefas que não foram completadas e atitudes que não foram tomadas podem
alavancar o seu caminho para o sucesso. O check list abaixo vai ajudá-lo a assumir o controle
sobre sua vida.

Limpe sua casa de cima a abaixo. Jogue fora tudo que não serve mais, mas que você teve
preguiça de limpar.
 Faça o mesmo com a mesa de trabalho, arquivos e gavetas. Se você não respondeu aquele
memorando do mês passado, esqueça, ele não tem mais importância.
 Conserte o carro, lâmpadas quebradas, arranhões, vidros trincados. Uma lavagem geral
também vem a calhar.
 Dê ou jogue fora todas as roupas e sapatos que você não vai usar mais, mas que estão
ocupando espaço no armário.
 Doe os livros que você não vai ler mais.
 Coloque em dia sua correspondência, e-mail, telefonemas.
 Conserte tudo o que não está funcionando bem em casa e no escritório – de equipamentos a
torneiras.
 Devolva o que lhe foi emprestado.
 Peça de volta o que emprestou, ou esqueça o assunto.
 Mantenha seu saldo no banco e suas aplicações financeiras em dia.
 Se for o caso, faça um plano para sair do cheque especial. O mesmo vale para dívidas no
cartão de crédito. Aprenda a viver com o que você tem.
 Organize todos os seus documentos pessoais.
 Atualize seus exames de saúde.
 Vá ao dentista, nem que seja para um check-up. O mesmo vale para seu médico.
 Mantenha o seu corpo em forma.
 Mantenha sua saúde em dia.
 Resolva questões pendentes com outras pessoas. Se não puder fazer isso pessoalmente, faça-o
dentro de você.
 Peça ajuda quando precisar. Você não precisa ser um super-homem ou uma super mulher.
 Esqueça-se das pessoas que um dia o magoaram ou lhe fizeram sofrer. Rancor drena energia.
 Conecte-se ou reconecte-se com o seu lado espiritual. Isso lhe dará forças para enfrentar os
desafios do dia a dia.
 Encontre um espaço para lazer, por mais atribulada que seja sua vida.
 Durma a quantidade de horas necessárias para se sentir bem disposto.
 Alimente-se bem e com equilíbrio

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 Pare por alguns momentos durante o dia para perceber como está se sentindo, e faça algo a
respeito.
 Mantenha contato com as pessoas de quem você gosta. Nem que seja por telefone.
 Trate-se com carinho. Afinal, você é especial.

O SEGREDO DA AUTO SUGESTÃO (PROGRAMAÇÃO MENTAL POSITIVA)

A nossa vida é a materialização dos nossos pensamento constantes. Somos o que pensamos, se
o corpo adoece é porque a mente adoeceu. O corpo é o resultado da mente. Tudo o que
pensamos, seja de forma positiva ou negativa vai materializar esses pensamentos, portanto,
pensar positivamente vai nos abrir uma realidade de sucesso, amor e paz.

Existem três leis da sugestão e foram elaboradas por Emile Coué, psicólogo francês:

1. Lei da atenção concentrada


Esta lei dispõe que quando uma pessoa concentra a sua atenção numa ideia, esta se
concretiza por si mesma. Se você se concentrar na ideia de que vai cair, há uma tendência
para que essa ideia se realize – você cairá

2. Lei do esforço contrário


Quando uma pessoa pensa que não pode fazer algo e então tenta, quanto mais pensa, menos
capaz fica de fazê-lo. Se pensar, imaginar, acreditar que não consegue emagrecer, quanto
mais tentar, menos vai conseguir.

3. Lei do sentimento dominante


Esta lei estabelece que uma sugestão ligada a uma emoção, supera qualquer outra sugestão
que, no momento, exista na mente. Se imaginar que ao entrar num elevador vai morrer
sufocado, esse pensamento carregado de emoção, fará com que a pessoa não consiga entrar
no elevador.

Em qualquer batalha entre a imaginação e a força de vontade , a imaginação sempre vence,


mude a sua imaginação em seu benefício. Passe para a autoanálise (feedback). Analise todos
os lados do problema que está lhe afligindo. Poderá fazer perguntas a si mesmo, tais como:
 Porque isto está acontecendo comigo?
 O que eu fiz para atrair esta situação para mim?
 O que posso fazer para resolver isto?
 Quais os medos que tenho que impedem de eliminar este estado?
 Quais as vantagens que este estado me traz?
 Quais os medos que tenho de novas mudanças?

Você ficará surpreso com a quantidade de coisas que descobrirá de si mesmo.


A autoterapia consiste em programar sua mente positivamente, por meio de sugestões. As
sentenças são formuladas no modo afirmativo e evitar usar “não”. Reafirme constantemente o
seu nome.

Eu, (reafirme seu nome), a cada dia que passa me sinto cada vez melhor. Eu,....., sou um
sucesso.
Eu,......., me sinto totalmente saudável, feliz. Eu,......., sou um milagre da natureza. Eu,....., me
permito ir além mais e mais!!!

Uma outra forma muito efetiva é, após o relaxamento, escrever no papel as afirmações,
passando uma linha no meio da folha, verticalmente, e do lado direito escreva as afirmações
positivas com atenção e concentração, e no lado esquerdo, os pensamentos negativos
sabotadores que surgirem do seu subconsciente, passando-os em seguida para o positivo.
Mínimo de 10 vezes.
Boa prática. Permita-se ir além. Ouse fazer, a resposta está bem próxima de você. Paz e luz!
Aconteça o que acontecer CONTINUE RESPIRANDO!!!

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COACHING NO NÍVEL DE IDENTIDADE

A raça humana, sem sombra de dúvida, está atravessando um período desafiador. Problemas
como terrorismo e aquecimento global mostram que temos nos tornado cada vez mais
desconectados conosco, com os outros e com o mundo à nossa volta. Chegamos a tal grau
coletivo de desconexão que causou uma crise que está despertando muitas pessoas a nossa
volta, elas estão tornando-se mais maduras para a mudança e transformação. Um número
crescente de pessoas estão se perguntando o que realmente importa e reavaliando a direção
de suas vidas, esse despertar tem conduzido a uma necessidade crescente de coaching no
nível de identidade.
Todos os processos de coaching são organizados em volta do movimento de um estado atual
para um estado desejado. No caso do coaching no nível de identidade, o estado desejado
deve ser viver profundamente conectado consigo mesmo, em lugar de centramento, presença
e completude, essas são qualidades chave que temos e é a diferença que faz a diferença
quando modelamos pessoas bem sucedidas e criativas. Como disse a famosa dançarina
Martha Graham:

“Existe uma vitalidade, uma força vital aceleradora que se traduz através de você em ação, e
como só existe um você o tempo todo, essa expressão é única. Se você bloqueá-la, ela nunca
existirá em qualquer outro meio e se perderá. O mundo não a conhecerá. Não lhe compete
determinar se ela é boa; nem compará-la com outras expressões. O seu trabalho é manter o
canal aberto”,

Essa perspectiva, evolução, transformação e satisfação na vida dependem de “mantermos o


canal aberto”. Nossa maior meta no nível de identidade é, continuamente, responder a
pergunta “Quem sou eu?” respondemos essa pergunta pela maneira como respondemos e
reagimos na vida a cada momento, quando estamos centrados, presentes em nossos corpos e
conectados conosco mesmos e o mundo à nossa volta, entramos, naturalmente, em contato
com o propósito e significado de nossa vida. O maior dilema de nossas vidas que atua contra
nossa auto evolução natural e satisfação é que estamos desconectados de nós mesmos com o
objetivo de nos protegermos, por isso, perdemos contato com nossas verdadeiras necessidades
e nos refugiamos em atividades e comportamentos que nos mantêm desconectados, tornamo-
nos reativos ou retraídos e começamos a “fechar nosso canal”, fugimos daquilo que tememos
em vez de ficarmos em contato com o que queremos fazer e ser em nossas vidas. Isso conduz a
várias dinâmicas que nos faz viver abaixo de nossa completude. Essas dinâmicas que, com
frequência, são inconscientes incluem:
 Apego a um “self” idealizado (aquele que sentimos que devemos ser para sermos amados e
ganhar aprovação).
 Identificação com pensamentos, crenças e histórias que limitam a expressão da nossa
verdadeira identidade.
 Dificuldade de entender como nos relacionar com sentimentos difíceis (frustração, medo, ira,
autodúvida, etc.) que emergem como uma resposta natural a vida.
O propósito fundamental do coaching no nível de identidade é ajudar pessoas a reconhecer
quando seu “canal está aberto”, quando “está fechado” e o que podemos fazer para abri-lo
novamente. Isto implica em aprender a reconhecer como nos desconectamos de nós mesmos
e descobrirmos o que é que nos permite voltar para “casa”. A meta chave do coaching é
habilitar as pessoas a expandirem e aprofundarem seu senso de quem elas são e responder às
oportunidades e desafios apresentados pela vida de um lugar de presença crescente, estado
de recursos e autenticidade – mesmo durante períodos de desafios e crises.
A perspectiva do coaching de identidade, é importante visualizarmos nossa vida como a
“jornada de um herói” e encontrar o chamado para ação, presente em eventos e desafios que
enfrentamos. Na verdade, com frequência, é na crise de nossas vidas que alcançamos maior
completude e somos mais capazes de encontrar nossa expressão única na vida.
Num nível profundo, os seres humanos compartilham os mesmos medos fundamentais com
medo de sofrer ou de sentir dor, medo do abandono e ser sufocado, medo da não existência,
etc.

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A maneira como esses medos se expressam pode variar de cultura para cultura e muda a ênfase
dependendo das circunstâncias da nossa vida, nossa resposta ao medo, entretanto, é
normalmente desconectada de nossa vulnerabilidade e vive de estratégias de sobrevivência
que nos separam de nossa rica vida interior e do solo fértil do nosso ser. O processo de coaching
no nível de identidade ajuda as pessoas a identificarem esses medos fundamentais na forma do
que se pode chamar de “demônios” e “sombras” - sentimentos e partes de nós mesmos das quais
nos desconectamos e não queremos enfrentar, ele ajuda as pessoas a encontrarem os recursos
necessários para mudar seus relacionamentos com esses medos, reabrir o “canal” e viver em um
lugar de mais profunda conexão, fé e confiança.
Desafios de identidade, frequentemente, emergem em tempos de transição, dizem que as coisas
estão sempre mudando, mas não estão, necessariamente, sempre progredindo. Como não
podemos prevenir, nem verdadeiramente controlar, a transição e transformação em nossas vidas,
podem aprender a acompanhar esses movimentos naturais e participar deles mais
conscientemente, em vez de sermos inconscientemente carregados pelo rio da mudança. Uma
das metas do coaching no nível de identidade é ajudar as pessoas a internalizar habilidades
práticas e princípios com os quais possam gerenciar as transições da vida com mais facilidade,
fluidez e recursos.
Quando estamos centrados em quem realmente somos, vivemos mais profundamente
conectados conosco e com os outros. Reencontrar e apoiar essa conexão é o elemento
essencial para curar nosso mundo. Assim, o coaching no nível de identidade, contribui para
transformar nossa realidade coletiva.

IDENTIDADE

“Identidade” relaciona-se com nosso senso de quem somos nós. De acordo com o modelo dos
níveis neurológicos da PNL, identidade é um nível de mudança e experiência que se distingue de
nossas crenças, capacidades, comportamentos e influências do ambiente, quando dizemos
“estou experienciando x”, “falo x”, “entendo x”, “acredito x sobre mim mesmo”, etc, nos referimos
a um “eu” que é, inerente, diferente da experiência, comportamento, entendimento, crença,
encontra-se em um nível mais profundo, transcende e inclui nossos outros níveis de experiência. É
a identidade que está realizando a experiência, compreendendo, acreditando, etc, assim somos
capazes de ter comportamentos diferentes, pensar incoerentemente e até mesmo mantermos
crenças contraditórias e, ainda assim permanecermos a mesma pessoa.
Na verdade, o termo “identidade” vem do latim Idem que, literalmente significa o mesmo.
Identidade é “semelhança do caráter essencial ou genérico em diferentes exemplos ou
instâncias”. Nesse sentido, está relacionada com o que é imutável e atravessa contextos com
uma linha e se expressa em tudo o que fazemos, é a nossa identidade , organiza nossas crenças,
capacidades e comportamentos em um único sistema. As pessoas muitas vezes, experimentam o
sentido mais profundo de suas identidades como uma “fonte”, “centro” ou “essência” que está
sempre com elas. Nosso senso de identidade também se relaciona à percepção de nós mesmos
em relação aos sistemas maiores dos quais fazemos parte, estabelecendo a consciência do
nosso papel e missão, desse modo, as percepções da identidade relacionam-se com as respostas
para perguntas do tipo “Quem sou eu?”, “Quais são meus limites?” e “Qual é o meu propósito?”.
Enquanto a identidade distingue-se dos outros níveis de experiência, é possível as pessoas se
identificarem com esses outros níveis. Elas podem identificar-se com o próprio ambiente,
comportamento, capacidades ou crenças, por exemplo, podem referir-se a si mesmas como
“povo das montanhas”, “habitantes da cidade”, “amantes de gatos”, alcoólatras”, “jogadores
de basquete”, “pintores”, “professores”, “tomadores de decisão”, “conservadores”,
“fundamentalistas”, “ateus” ou “crentes”, etc.
Ainda que qualquer uma dessas maneiras de definir a identidade de uma pessoa ajude a trazer
certo nível de claridade ou estabilidade, são todas incompletas, refletem mais nossa autoimagem
ou auto conceito, do que a nossa verdadeira imagem. Nenhum constitui o mapa certo ou conta
toda história, cada uma é limitada e potencialmente limitante, estão mais relacionadas com a
estrutura superficial do “self” do que com a estrutura profunda.
Identificar a estrutura profunda de nossa identidade permite nos expressarmos de forma ainda
mais completa no nível de nossa estrutura superficial comportamental, isto envolve:
 Descobrir e identificar a direção de nossa vida

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 Gerenciar as fronteiras entre o “self” e os “outros”
 Ter clareza sobre crenças que apoiam nossa identidade e aquelas que nos limitam
 Expandir nosso senso de nós mesmos e incorporar nossas dimensões de ser

Os clientes precisam desenvolver um senso de identidade que seja apropriado aos desafios que
estão enfrentando, mesmo pessoas bem sucedidas que otimizaram muitas da suas
competências, ainda podem estar lidando com questões de identidade e crença em si mesmos.
O papel central do coaching é patrocinar a evolução da identidade dos clientes e ajudá-los a
lidar com a complexidade de suas posições e seus relacionamentos.

Coaching no nível de identidade envolve:

 Determinar quantas questões de identidade é o desafio chave para um cliente de coaching


 Utilizar ferramentas práticas para ajudar os cliente a avaliar e otimizar quem eles são como
resultado do seu passado, quem são na vida nesse momento, e quem se tornarão no futuro
 Ajudar os clientes a perceber seu papel e missão dentro do contexto mais amplo dos sistema
maiores aos quais pertencem
 Preparar-se para patrocinar com coach e desenvolver as habilidades para patrocinar as
identidades evolutivas dos seus clientes.

RECONHECENDO QUESTÕES DE IDENTIDADE

Coaching no nível de identidade envolve ajudar pessoas a viverem mais e mais plenamente.
Da perspectiva do coaching é importante perguntar, “O que é diferente sobre o coaching no
nível de identidade mais do que em qualquer outro nível, e em que situações se fazem
necessário”? Ou seja, quais são as áreas ou contextos onde surgem questões de identidade?
Os desafios da identidade emergem, com frequência, em momentos de transição, mudanças
importantes na vida com doenças graves, perda de um ente querido, chegar a meia idade,
mudanças significativas no papel pessoal ou profissional, podem causar confusão sobre a
identidade de alguém e a necessidade de reavaliar e reconhecer a percepção e definição de
uma pessoa. Questões de identidade, frequentemente, aparecem como crises existenciais e
dificuldades de saber ou ser claro ou consistente sobre o que se quer, isso acontece porque as
transições da vida também podem trazer conflitos de identidade enquanto mudamos de uma
realidade par a próxima.
Outros tipos de questões sobre a identidade surgem quando sensações de estar encurralado ou
limitado, e o sentimento de frustração que a pessoa tem ao saber que ela pode ser mais do que
está se permitindo expressar.
Linguisticamente, questões de identidade são expressas como declarações “Eu”, mais
especificamente em afirmações “Eu sou”, considere por exemplo as seguintes declarações:
“Eu fumo cigarros”/ “Eu sou fumante”
“Eu adoeço muito” / “Eu sou uma pessoa doente”
“Eu não consegui o que queria”/ “ Eu sou um fracasso”.
Declarações “Eu sou” claramente indicam uma identificação muito mais forte com certos
comportamentos, pensamentos, emoções, crenças, etc.
Questões de identidade, frequentemente levam as pessoas a focarem em seu papel e missão
levantando perguntas como: Quem sou eu? Quais são meus limites? Qual é o meu propósito?

AUTOESTIMA E A ESTABILIDADE

“A autoestima é a capacidade do indivíduo de sentir-se bem consigo mesmo”*


*(Dr. Nathaniel Branden, autor do livro: Autoestima, como aprender a gostar de si mesmo Ed.
Saraiva)
Não é segredo para ninguém que toda a ação tem como consequência uma reação, e na
maioria das vezes, contrária, principalmente quando você no exercício de sua liderança precisar
tomar decisões que alguns considerarão radicais ou arriscadas, sem dúvida a pressão virá de
todos os lados, tanto dos seus liderados como dos de fora, e a única coisa que vai lhe manter de
pé nestas circunstâncias é, sem dúvida, sua autoestima, isto é, possuir uma autoimagem correta,
sensata a cerca de si mesmo, e saber que esses sacrifícios são necessários para o seu triunfo, para
atingir os objetivos que o levarão ao sucesso.

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A má notícia entretanto é, que quanto mais você se destacar como líder em meio a multidão,
maiores serão os ataques, mais adversários irão se levantar contra você, principalmente se seu
caráter for íntegro, sério e comprometido com o bem comum. Talvez devesse ser ao contrário,
mas não é.
A autoestima é imprescindível para o líder, pois é ela que capacita o indivíduo a não encarar os
ataques a sua liderança como pessoais, deixando a rejeição para trás e prosseguindo ainda
mais determinado ao seu alvo**.
**(Fonte: Caliper, consultoria de gestão - Você S/A - Março de 2002 pg. 72)

A autoestima não tem nenhuma relação com o ambiente externo e sim, como o ser humano
reage a esse ambiente ou as informações fornecidas por esse ambiente, pois o indivíduo é o
que pensa, isto quer dizer, que na opinião do Dr. Nathaniel Branden, é possível termos pessoas
com uma boa aparência, status social razoável, gozar de boa saúde e com problemas sérios de
autoestima, enquanto de outro lado, uma pessoa com considerável autoestima pode ser um
portador de deficiência física.
Querem um exemplo interessante acerca da questão da autoestima?
Houve uma notícia nos telejornais deste país, era o caso de uma professora carioca que teve as
duas pernas amputadas depois de um trágico acidente de barco enquanto tirava suas férias.
O famoso iatista brasileiro, Lars Grael, que também sofreu um acidente que resultou na perda de
uma de suas pernas, se compadeceu e foi até o hospital onde estava a jovem professora,
internada para recuperação, e com o objetivo de fortalecê-la emocionalmente neste momento
difícil, ele teve uma experiência extremamente interessante, a qual depois, em entrevista
realizada e noticiada nos veículos de comunicação, nas suas palavras o iatista declarou:
“Eu fui dar uma força emocional, imaginei encontrar uma pessoa arrasada, e o que eu achei foi
uma pessoa muito forte, e no final quem saiu fortalecido fui eu...”
A autoestima pode ser determinante até na hora de fechar um bom negócio, pois o indivíduo
que se sente derrotado, se recente do que a vida lhe fez, e passa isso para a pessoa com quem
está negociando, seguramente fracassará na segmentação de terreno da negociação, e isso
pode fazer toda a diferença, pois o sentimento de derrota destrói o potencial de uma pessoa.
Quantas vezes já ouvimos falar do gestor, ou profissional, principalmente de área comercial ser
chamado de fogo de palha, ou seja, quando começa o trabalho, o faz com todo o gás, cheio
de vontade, certo e convicto de que vai vencer, alcançar o sucesso mas, vem as dificuldades,
os “nãos” e ele começa a murchar, no primeiro e no segundo mês o gráfico de resultados vai lá
em cima, “é a pessoa certa”, exclamam alguns, mas no terceiro e quarto começa a descer,
descer e descer, até que ele pede demissão ou é demitido quando é contratado, ou fecha as
portas quando tem seu próprio negócio.** Para esses vai uma frase do fundador da Editora Abril,
e do grupo Abril: “Se, eu tivesse ouvido 10% dos não que recebi ao longo da minha vida, este
império não existiria”... (Victor Civita)

Felizmente, temos dentro de nós o potencial para vencer todos os males, e readquirir energia
para vencer os obstáculos, ou ainda, nos adaptarmos as condições da estrada que cada um
tem para trilhar. O que difere um indivíduo comum de outro que conquistou o sucesso, é o fato
de que, o comum certamente ficou preso aos medos de enfrentar tudo de novo e novamente
cair e ter de levantar, já o que conquistou o sucesso teve tantos obstáculos e derrotas que
perdeu as contas, mas não perdeu o fôlego, não desanimou, acreditou que as derrotas foram
experiências, esse é o segredo do sucesso, pois quando algo está perdido, a primeira coisa é
transformar as derrotas em aprendizados.
Não deixe que os seus complexos psicológicos negativos duvidem do seu valor e de sua
capacidade. Não fique triste por não estar dentro do perfil desejado para uma oportunidade
que se apresentou, pois haverá sempre uma nova chance, e o mais interessante, é que tem
gosto, mercado, e jeito pra tudo. A ideia que hoje você encontra dificuldade de vender
amanhã, pode ter grande aceitação, e a história nos mostra isso, como o conhecido caso do
avião, do cinema e centenas de outros. O mundo muda, o mercado muda, e mais cedo ou
mais tarde, quem ainda não descobriu, vai descobrir que para uns, você pode parecer meio
louco e para outros, você pode ser exatamente o que eles estavam procurando, por isso não
desista, e tenha amor por você mesmo, pois aquele que ama a si mesmo não tem motivos para
invejar a felicidade alheia. Em primeiro lugar você se ama e depois ama os outros e só aí é que
os outros amarão você.

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O médico psiquiatra italiano, especializado em medicina psicossomática Leonard Verea, há 15
anos no Brasil, efetuando um trabalho de resgate da autoestima em seus pacientes, declara que
a autoestima está intimamente ligada com o auto conhecimento, e que "a boa autoestima existe
a partir do momento que o indivíduo se gosta, se respeita, e vive sem competir ou comparar-se
com ninguém”, ainda, de acordo com o filósofo americano Nathaniel Branden, Doutor em
Psicologia, autor do livro Autoestima: como aprender a gostar de si mesmo (Saraiva), ter
autoestima elevada é, sentir-se confiantemente adequado à vida, competente e merecedor, ter
uma autoestima baixa é, sentir-se inadequado à vida, errado, não sobre este ou aquele assunto,
mas errado como pessoa.
A questão é: como conseguir ter uma boa autoestima?
Existem muitos profissionais bons nesta área que poderão ajudá-lo, e se não é para tanto, existem
ótimos livros também, mas deve-se deixar claro que, sem o líder possuir “tudo resolvido dentro
dele”, ele não suportará o fardo da liderança, mesmo porque, como explica a psicóloga Maria
Tereza Maldonado, muitas vezes, o problema pode estar ligado à experiência familiar. Nas suas
palavras: "Se, na educação recebida pelos pais ou na escola, o olhar crítico foi mais forte do que
o olhar da apreciação, com exigências demais, a criança cresce com a sensação de
insuficiência, de que nada do que ela faz está bem”...
É necessário cura, é preciso vencer a baixa autoestima, reprogramar o seu cérebro, crer naquilo
que você quer crer, e não naquilo que disseram para você, porque a perseverança é toda a
diferença entre o sucesso e o fracasso. Não importa a área da sua vida, quanto maior a nossa
autoestima, mais bem equipados estaremos para lidar com as adversidades da vida, quanto
mais flexíveis formos, mais resistiremos à pressão de sucumbir ao desespero ou à derrota,
principalmente porque o indivíduo com baixa autoestima tem uma necessidade ilusória e
sabotadora de ser aceito, e nessa busca irracional ele compromete toda a sua liderança, ele se
auto sabota, na ânsia de agradar para granjear a atenção, ele destrói a sua autoridade e
consequentemente a sua liderança.
Há algo mais que é imprescindível deixar claro: As pessoas procuram líderes porque pensam que
são mais fortes do que elas, e os líderes, procuram líderes mais fortes ainda, e na realidade, o líder
deve ser o mais forte mesmo, pois, ninguém dá credibilidade para as palavras de um derrotado,
ninguém seguirá ou respeitará um líder com baixa autoestima, pouco importa o cargo ou função
que possua, portanto avalie-se.

NÍVEIS DE APRENDIZAGEM E MUDANÇA EM INDIVÍDUOS E ORGANIZAÇÕES

Um dos modelos de PNL mais úteis para coaches com “C” maiúsculo, são os níveis neurológicos,
tanto o coaching quanto a modelagem, com frequência, precisam trabalhar com múltiplos níveis
de aprendizagem e mudanças para ter sucesso. De acordo com o modelo dos níveis
neurológicos (Robert Dilts) a vida das pessoas em qualquer sistema e, de fato, a vida do sistema
em si, podem ser descritas e compreendidas em vários níveis diferentes: ambiente,
comportamento, capacidades, valores, identidade e espiritual.
No nível mais básico, coaching e modelagem devem dirigir-se ao ambiente no qual um sistema e
seus membros agem e interagem, quando e onde as operações e relacionamentos dentro de
um sistema ou organização acontecem. Fatores ambientais determinam o contexto e limitações
sob os quais as pessoas operam. O ambiente de uma organização, por exemplo, é feito de coisas
tais como as localizações geográficas de suas operações, os prédios e facilidades que definem o
“local de trabalho”, design do escritório e fábrica, além da influência que esses fatores
ambientais podem exercer sobre as pessoas dentro da organização, também se pode examinar
a influência e impacto que as pessoas dentro da organização exercem sobre o ambiente, e que
produtos ou criações eles trazem ao ambiente.
Em outro nível, podemos examinar os comportamentos e ações de um grupo ou indivíduo, o que
a pessoa ou organização faz no ambiente. Quais são os padrões específicos de trabalho,
interação ou comunicação? No nível organizacional, comportamentos podem ser definidos em
termos de procedimentos gerais, no nível individual, comportamentos assumem a forma de
rotinas de trabalho específicas, hábitos do trabalho ou atividades relacionadas ao trabalho.
Outro nível de processo envolve as estratégias, habilidades e capacidades pelas quais a
organização ou indivíduo seleciona e direciona ações dentro de seu ambiente, como eles geram
e guiam seus comportamentos dentro de um contexto particular.

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Para um indivíduo, capacidades incluem estratégias cognitivas e habilidades como
aprendizagem, memória, tomada de decisão e criatividade, que facilitam a performance de
um comportamento ou tarefa específica. No nível organizacional, capacidades relacionam-se
às infraestruturas disponíveis para apoiar a comunicação, inovação, planejamento e tomada
de decisão entre os membros da organização.
Esses outros níveis de processos são moldados por valores e crenças que proveem a motivação
e orientações por trás das estratégias e capacidades usadas para realizar resultados
comportamentais no ambiente, porque as pessoas fazem as coisas como fazem em um tempo
e lugar específicos. Nossos valores e crenças oferecem reforço (motivação e permissão) que
apoiam ou inibem capacidades e comportamentos específicos. Valores e crenças determinam
como os eventos ganham significado e estão no âmago do julgamento e cultura.
Valores e crenças apoiam o senso de identidade do indivíduo e da organização, o quem por
trás do porque, como, o que, aonde e quando. Os Processos do nível de identidade envolvem o
senso de papel e missão das pessoas com respeito a sua visão e os sistemas maiores dos quais
ela são membros. Tipicamente, uma missão é definida em termos do serviço realizado pelas
pessoas em um papel particular com respeito aos outros dentro de um sistema maior. Uma
identidade ou papel específicos são expressos em termos de vários valores e crenças chave,
que determinam as prioridades a serem seguidas pelos indivíduos dentro do papel, esses, ao seu
turno, são apoiados por uma variação maior de habilidades e capacidades, que são queridos
para manifestar valores e crenças específicos. Capacidades efetivas produzem um número
ainda maior de comportamentos e ações específicos, que expressam e adaptam valores com
respeito a muitos contextos e condições ambientais específicos.
Existe um outro nível que pode ser mais definido como nível espiritual. Esse nível se refere à
percepção das pessoas sobre os sistemas maiores aos quais elas pertencem e dos quais
participam. Essas percepções relacionam-se com o senso das pessoas de para quem ou para
que suas ações são direcionadas, oferecendo um senso de significado e propósito para suas
ações, capacidades, crenças e papel de identidade.

NÍVEIS DE PROCESSOS EM INDIVÍDUOS E ORGANIZAÇÕES

Em resumo, coaching deve abordar vários níveis de fatores:


Fatores ambientais determinam oportunidades e restrições externas que os indivíduos e
organizações devem reconhecer e aos quais reagir. Significam considerar onde e quando o
sucesso ocorre.
Fatores comportamentais são os passos de ação específicos que são dados para alcançar o
sucesso. Envolvem o que, especificamente, deve ser feito ou alcançado para ser bem sucedido.
Capacidades relacionam-se aos mapas mentais, planos ou estratégias que levam ao sucesso.
Elas direcionam como as ações são selecionadas e monitoradas.
Crenças e Valores fornecem o reforço que apoia ou inibe capacidades e ações específicas.
Relacionam-se porque seguimos um determinado caminho e as motivações mais profundas que
impulsionam as pessoas a agir ou perseverar.
Fatores de identidade relacionam-se com o senso das pessoas sobre seu papel ou missão. Esses
fatores são uma função de quem uma pessoa ou grupo percebe ser.
Fatores espirituais relacionam-se com a visão das pessoas sobre o sistema maior do qual elas
fazem parte. Esses fatores abrangem para quem ou para que uma ação específica ou caminho
foi seguido (o propósito)

NÍVEIS DE APOIO PARA APRENDIZAGEM E MUDANÇA

Há vários tipos de apoio e “proteção” que ajudam as pessoas a mudarem, crescerem e se


desenvolverem em diferentes níveis.

Guiar e cuidar: Guiar e cuidar referem-se a dar suporte em relação ao ambiente no qual a
mudança acontece. Guiar é o processo de direcionar outra pessoa pelo caminho, guiando-a
do estado atual para o estado desejado. Pressupõe-se que o guia já esteve lá antes e conhece
o melhor caminho (ou pelo menos um caminho) para alcançar o estado desejado. Ser um
zelador ou guardião envolve prover um ambiente seguro e apoiador, tem a ver com o contexto
e certificar-se de que o que é necessário está disponível e que não há distrações desnecessárias
ou interferências externas.

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Coaching: Coaching é o processo de ajudar outra pessoa a operar no pico de suas habilidades.
Métodos de coaching pessoal derivam do modelo de treinamento de esportes, promovendo
atenção consciente dos recursos e habilidades, e o desenvolvimento da competência
consciente, envolvem extrair a motivação de uma pessoa através da observação cuidadosa e
feedback, e facilitar-lhe para funcionar como parte de uma equipe. Um coach efetivo observa
o comportamento da pessoa e oferece algumas dicas e orientação sobre como melhorar em
contextos ou situações específicas. O coaching enfatiza mudança criativa, focalizando na
definição e no alcance de metas específicas.

Ensinar: O ensinar relaciona-se a ajudar a pessoa a desenvolver habilidades e capacidades


cognitivas. A meta de ensinar é, geralmente, ajudar pessoas a aumentar suas competências e
habilidades de pensar para uma área de aprendizado. O ensinar foca na aquisição de
habilidades cognitivas, em vez de performances específicas em situações específicas. Um
professor ajuda uma pessoa a desenvolver novas estratégias para pensar ou agir. A ênfase do
ensinar é mais no novo aprendizado do que em refinar suas performances anteriores.

Mentoring: Significa guiar alguém a descobrir suas próprias competências inconscientes e


superar resistências internas e interferências, acreditando na pessoa e validando suas intenções
positivas. Mentores ajudam a moldar ou influenciar as crenças e valores da pessoa de maneira
positiva evocando, liberando ou exibindo a sabedoria interna do indivíduo, frequentemente
através do próprio exemplo do coach. Esse tipo de mentoria, frequentemente, torna-se
internalizado como parte da pessoa, de modo que a presença externa do mentor não seja mais
necessária. Os seres humanos são capazes de ter mentores internos como conselheiros ou guias
para suas vidas, em muitas situações de sua existência.

Despertar: Despertar vai além do coaching , mentoring e patrocínio para incluir o nível da visão,
missão e espírito. O despertador apoia outra pessoa provendo contextos e experiências que
trazem à tona o melhor do entendimento daquela pessoa sobre amor, “self”, e espírito. O
“despertador” desperta os outros através de sua própria integridade e congruência, colocando
as pessoas em contato com suas próprias missões e visões, estando plenamente conectadas.

Patrocínio: “Patrocínio” é processo de ou reconhecer, dar crédito (ver e abençoar) a essência


ou identidade de outra pessoa. Patrocinar envolve procurar e salvaguardar o potencial dentro
dos outros, focando no desenvolvimentos da identidade e valores centrais. Patrocínio efetivo
resulta do comprometimento com a promoção de algo que já esteja dentro da pessoa ou
grupo, mas que não está se manifestando em sua máxima capacidade. Isto pode ser
alcançado constantemente enviando mensagens do tipo: Você existe. Eu vejo você. Você é
valioso. Você é importante, especial, único. Você é bem vindo. Você faz parte desse lugar.
Você tem algo para contribuir. Um bom patrocinado cria um contexto no qual os outros podem
agir, crescer e se exceder.
Patrocinadores provêm as condições contatos e recursos que permitem que o grupo ou pessoa
que está sendo patrocinado consiga focar, desenvolver e usar suas próprias habilidades.
Crescimento, proteção e mudança no nível de identidade são sustentados através de um tipo
especial de relacionamento de coaching conhecido como patrocínio. Resumindo, a patrocínio
significa promover a identidade única da pessoa.

O processo do patrocínio é, inicialmente, expresso através da comunicação (verbal e não


verbal) de várias mensagens chave. Essas mensagens tem a ver com o reconhecimento do
indivíduo de maneira bem fundamental.

FALTA DE PATROCÍNIO E PATROCÍNIO NEGATIVO:

A importância do patrocínio e suas mensagens podem ser ilustradas comparando-se os


contextos nos quais ele existe, aqueles nos quais não existe e aqueles que podem chamar de
“patrocínio negativo”. As mensagens de “patrocínio negativo” podem funcionar como um tipo
de “pensamento virótico” que nos limita e interfere em nossas habilidades de nos adaptarmos
com sucesso à mudança dentro de nós e a nossa volta. O quadro abaixo oferece um resumo
comparativo do impacto emocional do patrocínio positivo, falta de patrocínio e patrocínio
negativo.
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AS MENSAGENS BÁSICAS DE PATROCÍNIO INCLUEM:
Patrocínio Positivo Ausência de Patrocínio Patrocínio Negativo
Você existe. Você não tem valor. Você não é nada.
Centrado em paz Vazio Não merecedor
Você tem valor. Você não é especial. Você é um problema.
Satisfeito Passivo Inadequado
Você é único. Você não contribui com nada. Você é pior do que os outros.
Criativo Desvalorizado e depreciado Inadequado
Sua contribuição é Você não é parte do grupo. Você atrapalha.
importante Deslocado Culpado e um “peso”
Motivado e energético. Você pode ser facilmente Você não é bem vindo
Você é bem vindo substituído Deseja sair ou escapar
Em casa leal Fracassado Você não merece estar aqui.
Você pertence Rejeita
Comprometido

IMPACTO COMPARATIVO DO PATROCÍNIO, AUSÊNCIA DE PATROCÍNIO E PATROCÍNIO NEGATIVO

Muitos de nós, provavelmente, já experienciou a falta de patrocínio e até mesmo patrocínio


negativo de pessoas importantes em nossas vidas. O mais estranho é que mensagens de
patrocínio negativo, frequentemente, vem de intenções positivas (apesar de serem desvirtuadas)
ou por pura ignorância.
O patrocínio negativo é, frequentemente, ignorado em cenários organizacionais. Fica óbvio
quando entramos e uma empresa onde o patrocínio não é praticado. É como se ninguém ali
realmente exista. Quando as pessoas sentem que não são vistas, não são valorizadas, não
contribuem (ou suas contribuições não são reconhecidas), que podem facilmente serem
substituídas e que, realmente, não fazem parte daquele grupo, seu desempenho vai refletir esse
sentimento. Quando as pessoas se sentem patrocinadas, entretanto, elas se sentem presentes,
motivadas, leais, criativas e terão um desempenho além do esperado. Incidentalmente, os
empregados não são os únicos que não recebem patrocínio nas companhias. CEOs, gerentes de
alto escalão, também raramente recebem patrocínio real. Com frequência, isso acontece
porque todo mundo espera que eles sejam os patrocinadores. Também acontece, com
frequência, que em vez de verem os CEOs ou gerentes de alto escalão, as pessoas somente vem
seus papéis e só estão interessadas neles por causa do poder que eles tem e as possíveis
vantagens políticas associadas em estar “perto” deles.

ENCONTRANDO SEU CENTRO

 Encontre (ou, se necessário, imagine) um exemplo de uma atividade ou situação na qual você
se sinta natural e espontaneamente centrado ou conectado consigo mesmo. Perceba como
é o sentimento em seu corpo. Qual é o seu estado interno? Aonde você sente o seu centro?
Identifique as qualidades chave (cor, movimento, som, tom de voz, sensações no corpo)
associadas com esse estado de centramento.
 Encontre dois outros exemplos de atividades ou situações nas quais você, natural e
espontaneamente se sinta centrado e repita esse processo de identificar os elementos chaves
que constituem seu estado de centramento e conexão consigo mesmo.
 Encontre um exemplo de uma situação desafiadora na qual você foi capaz de manter-se
centrado e conectado consigo mesmo. Perceba qual é a sensação em seu corpo. Qual é o
seu estado interno. Aonde você sente o seu centro. Identifique as qualidades chave (cor,
movimento, som, tom de voz, sensações no corpo) associados com aquele estado de
centramento.
 Encontre dois outros exemplos de situações desafiadoras nas quais você foi capaz de
permanecer centrado e conectado consigo mesmo e repita o processo.
 Como sabe que está centrado e conectado com você mesmo? Identifique as qualidades
internas compartilhadas por todas essas experiências, especialmente com respeito aos
sentimentos.
 Coloque as mãos sobre a parte do seu corpo onde você sente, de forma mais completa, o
sentido de centro.

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CENTRAMENTO ATIVO

Manter-se centrado e internamente congruente é indispensável para estar totalmente


presente. Estar centrado é, também, um estado de recurso muito útil. Pessoas que praticam
artes marciais, por exemplo, sempre falam sobre a importância de estar “centrado” e calmo,
mesmo quando estão no meio de uma competição intensa, na verdade, eles dizem que “se
você entregar o seu centro ao seu oponente, já perdeu a competição”. Quando alguém
perde o centro e fica chateado, começa a perder outros recursos e sempre começa a
trabalhar contra si próprio.
Duas maneiras fundamentais de praticar o centramento, são o enraizamento e a fluidez.
Quando nos enraizamos ancoramos nosso centro a um ponto, tornando-nos sólidos e capazes
de manter nosso território mesmo que hajam outras forças agindo contra nós. Quando fluímos,
nos movemos com qualquer força que venha em nossa direção, mas nos movemos mantendo-
nos centrados e aterrados, comum a ambas as formas de centramento ativo é o aterramento.
Aterrar significa baixar a energia e manter uma conexão consciente com a terra e seu corpo,
dependendo da situação em que se encontra, tanto enraizar quanto fluir podem ser
estratégias apropriadas e úteis para manter o nosso centro.
A ferramenta a seguir oferece uma maneira de aplicar a experiência de estar centrado com o
objetivo de responder com mais recursos aos desafios e situações.

 Associe-se a uma situação desafiadora na qual seja difícil para você ficar centrado e cheio
de recursos.
 Saia da experiência e entre em um estado interno no qual se sinta alinhado, relaxado e
centrado.
 Quando estiver pronto, peça ao parceiro para gentilmente empurrá-lo e, puxá-lo
fisicamente em diferentes direções, de diferentes ângulos (pelos ombros, cintura, frente,
costas, de um lado para o outro), enquanto você pratica permanece centrado, enraizado,
equilibrado e alinhado, tanto física como mentalmente. Quando estiver mais confortável e
mais confiante com sua habilidade de permanecer no estado, você pode tornar a
experiência mais desafiadora pedindo ao parceiro para empurrá-lo e puxá-lo um pouco
mais forte.
 Quando a prática estiver fluindo, mande seu parceiro puxá-lo e empurrá-lo até você não
estar mais posicionado no mesmo lugar, mas movendo-se através do espaço. Permaneça
enraizado ao ficar “aterrado” e conectado ao seu centro mesmo em movimento.
 Quando sentir-se pronto, mantenha o estado centrado, retroceda até a situação
desafiadora e note com a experiência fica diferente. Você deve sentir-se muito mais capaz
de lidar coma situação em um estado de recursos.

IDENTIFICAÇÃO E NOSSO “EU IDEALIZADO”

Identificação implica em investir ou estender nosso senso de self a um papel, objeto, outra
pessoa, uma causa, atividade, ideia...
Nossa verdadeira identidade é a totalidade do nosso potencial (nossa superposição). Nosso
potencial torna-se mais limitado quando confundimos quem somos com alguma parte do que
fazemos, acreditamos, pensamos ou experimentamos, assim, existe uma relação inversa entre
identificação e a verdadeira identidade.
Para usar uma metáfora, podemos comparar nossa verdadeira identidade com o céu, nossas
experiências, emoções, papéis, são como as nuvens que passam no céu. Se nos identificamos
com uma das nuvens, vemos o mundo através do filtro daquela nuvem e reduzimos nosso
escopo de possibilidades para responder à vida. Quando percebemos que somos de fato o
céu, reconhecemos as nuvens como impermanentes e mesmo mudando de conteúdo dentro
de nosso “contêiner”, recuperamos o acesso ao nosso potencial pleno (superposição). Uma
forma chave de identificação aparece no desenvolvimento do “self” idealizado. Nosso self
idealizado é que aprendemos quem devemos nos tornar para sermos amáveis e aceitáveis, isto
significa que existem coisas as quais não podem ser ou fazer por temor de não sermos amados
ou aceitos no caso de sermos ou termos determinadas atitudes. Esses aspectos de nós mesmos
que não se adequam ao “self” idealizado são excluídos da nossa identidade aceitável e se
tornam “sombras”.

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Nosso “self” idealizado evolui para nos ajudar a sobreviver no mundo e a funcionar com tanta
estabilidade e segurança quanto possível, chega um momento na nossa vida adulta que nos
tornamos limitados pelos imperativos e restrições impostas em nosso “self' idealizado (nosso
“canal” torna-se “fechado”). Podemos começar a reconhecer o “self” idealizado quando
tomamos consciência de que não nos sentimos totalmente livres para expressar plenamente
quem sabemos que somos por medo de sermos rejeitados ou não compreendidos.
Resumindo, nosso “self” idealizado é quem acreditamos que temos de ser e isso nos impede de
sermos quem verdadeiramente somos. Para começar a explorar a estrutura do “self” idealizado,
complete as seguintes afirmações.

Eu tenho que ser ________________________________ ou não serei amado/aceito


Eu não devo ser _________________________________ ou não serei amado/aceito

SUPERPOSIÇÃO E SOMBRAS

A estrutura profunda da identidade pode ser comparada com o que conhecemos como
superposição na física quântica. De acordo com a mecânica quântica, um objeto pode estar
em todos os estados possíveis simultaneamente – uma superposição – até que seja observado. O
processo de observação congela o estado do objeto a se limitar a uma única posição.
Para fazer uma analogia com a identidade, podemos dizer que aquele que somos no nível mais
profundo é uma “superposição” de todos nossos estado potenciais, simultaneamente, são
essencialmente, todas as possíveis expressões de alguém, de todas as coisas que já fez ou foi e
pode fazer e ser (semelhante a uma carteira de identidade, a superposição de uma pessoa
pode ser considerada uma coleção das características comuns aos outros, mas cuja
combinação particular a identifica como uma pessoa única).
Quando interagimos com os outros e somos “observados” ou mesmo quando nos observamos,
tendemos a ficar congelados ou “derrubados” em um estado particular ou conjunto de estados,
isso acontece como resultado da identificação ampliada com certos elementos dentro da
totalidade da nossa superposição (tais como quando formamos o “self idealizado”).
Evoluir nossa identidade não é nos tornarmos diferentes de nós mesmos, mas sim, reorganizar ou
re-proporcionalizar os elementos dentro de nossa superposição, ou descobrir novos elementos,
uma mudança de relacionamento dos elementos em nossa superposição.
Uma maneira de visualizar essa organização de elementos em nossa superposição é imaginar
anéis de círculos concêntricos, onde o centro do círculo é o que mais percebemos mais
fortemente como nosso “self”. Os elementos centrais são aqueles que percebemos que somos
agora, enquanto aqueles, na borda, são os que não experienciamos como sendo parte contínua
de quem somos. Elementos que começam a mover-se da borda para o centro emergem como
coisas que poderíamos nos tornar.
Nosso sistema de crenças também pode impor outra restrição no nosso próprio mapa, julgando
elementos particulares (emoções, comportamentos, papéis, pensamentos...) como positivos ou
negativos. Aqueles julgados como positivos tornar-se-ão elementos que queremos ser ou os tornar
para formar nosso “self idealizado”. Aqueles que forem percebidos como negativos serão as
coisas que não queremos ser e nos transformarmos em “ sombras”.
Nossa sombra é feita de nossas emoções, pensamentos, comportamentos... que acreditamos
serem inaceitáveis, o problema é que quando não aceitamos essas partes da nossa
superposição, elas nunca tem uma chance de se tornarem centradas, patrocinadas e integradas
com o resto do nosso ser. Isso as mantém fora do relacionamento com o resto de nós e cria um
conflito perceptual.
Limitações são obstáculos que impedem os elementos daquilo que queremos ser em nossa
superposição de se moverem da borda para o centro, do que Eu Não Sou para o que Eu Sou ou
Posso me tornar.
Fronteiras são barreiras que erigimos para impedir os elementos que Não queremos Ser, de
penetrarem na área do que Podemos nos Tornar ou Somos.

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MATRIZ DA IDENTIDADE PARA O AUTO-CONCEITO

Embora nossas crenças estejam em um nível diferente de experiência que nossas identidades, as
crenças podem apoiar ou limitar vários aspectos da nossa identidade. Nosso “auto conceito” é
um mapa que fazemos da nossa identidade que é, primariamente, formado a partir das crenças
sobre nosso potencial e nossas limitações, inclui aquelas nossas características que percebemos
como desejáveis, bem como as que são indesejáveis.

A “Matriz da Identidade” é um meio de identificar uma interseção de crenças fundamentais


sobre nós que influenciam a maneira que vemos e nos expressamos. A Matriz da Identidade
implica em identificar suas crenças sobre:

 o que você é
 o que você poderia se tornar, e
 o que você não é

Essas crenças são exploradas em relação ao que você quer ser e ao que não quer ser. O
resultado fornece algumas pistas poderosas sobre metas no nível de identidade, valores e
recursos e evidencia áreas nas quais você possa ter crenças limitantes.

Não sou Poderia me tornar Sou


Frustrado/Preso Quero ser Esperançoso/animado Orgulhoso/Contente
limitação Potencial Essência
_________________________________________________________________________________

Limite - Fronteira - Não quero ser


_________________________________________________________________________________

Fraqueza/ Defeito Sombra


Resoluto/ Alívio
Medo/ Ansiedade Envergonhado/Culpado

Para explorar a Matriz da identidade, respondas as perguntas abaixo:


Mesmo que suas respostas sejam literais, você pode querer usar símbolos ou arquétipos para
representar quando relacionadas à questões no nível de identidade.
1. Ache um símbolo para o que você quer ser e acredita que sempre será (seu núcleo).
Exemplo: um vulcão de luz.

2. Ache um símbolo para o que você quer ser e acredita que pode tornar-se (seu potencial).
Exemplo: uma linda flor ou botão.

3. O que você sente que não é, mas quer ser. Ache um símbolo para aquilo que impede você de
ser isso ( seu limite ou limitação)
Exemplo: um portão trancado.

4. O que é algo que você não é, mas quer ser. Ache um símbolo para evidenciar como terá
certeza que você não é, não será, nunca será mais (sua fronteira)
Exemplo: Uma espada e um escudo.

5. Ache um símbolo para o que você tem medo de que possa se tornar, mas não quer ser (seu
defeito, fraqueza)
Exemplo: um denso nevoeiro.

6. Ache um símbolo para o que você acredita que sempre será, mas não quer ser (sua sombra)
Exemplo: a morte

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APLICANDO A MATRIZ DA IDENTIDADE

1. Espacialmente, classifique os seis elementos da Matriz da Identidade em seis locais físicos.


Entre em cada local e experiencie cada um dos elementos da forma mais completa possível.
Além do seu símbolo, identifique a sintaxe somática que acompanha cada elemento, faça um
gesto ou movimento com seu corpo que represente a sensação associada com cada espaço.

2. Retome para o local de seu centro. Fique completamente presente e centrado no seu corpo.
Quando estiver completamente centrado, faça um gesto a partir de seu centro e permita que o
símbolo e a sensação tornarem-se presentes em seu corpo. Certifique-se de fazer o gesto a partir
de seu centro. Fique com isso o tempo suficiente para manter essas três expressões e
permanecer completamente centrado. Ao fazer isso, permita que surja intenção positiva da
sensação, do movimento e do símbolo.
2.1 Como uma opção seu parceiro pode repetir a afirmação de patrocínio: “Eu vejo que você
é................(símbolo ou sensação) e muito mais”.
2.2 Repita esse processo em cada local da matriz.

3. Associe-se no espaço que representa sua essência e fique centrado. Fortaleça seu sentido de
conexão com sua essência e, internamente, ancore-o com o símbolo que você identificou para
ele.

4. Use seu símbolo e sintaxe somática para a sua essência no espaço que representa o seu
potencial. Integre os símbolos e a sintaxe somática de sua essência e potencial. Perceba como
isso aprofunda e enriquece o seu potencial.

5. Leve o símbolo integrado e a sintaxe somática para a sua essência e potencial, para dentro
do espaço que representa sua limitação percebida. Note como eles podem transformar o
símbolo e a sintaxe somática associados com a sua limitação, trazendo-lhe mais senso de
liberdade e permissão.

6. Traga o símbolo integrado e a sintaxe somática para sua essência e potencial para dentro do
espaço que está representando seu limite, junto com o seu senso transformado de liberdade e
permissão. Perceba como eles podem lhe ajudar a atualizar e clarificar seus limites. Também
preste atenção a qualquer mudança em seu símbolo e sintaxe somática para seus limites.

7. Fisicamente, traga o símbolo integrado e sintaxe somática para sua essência e potencial para
dentro do espaço que está representando sua fraqueza percebida ou defeito. Certifique-se de
incluir seu senso transformado de liberdade e permissão e atualizações para os seus limites.
Experiencie como isso pode ajudar a trazer a cura e transformação para o seu senso de defeitos
ou fraquezas. Perceba o que muda em seu símbolo ou sintaxe somática sobre sua fraqueza ou
defeito.

8. Finalmente, traga o símbolo integrado e sintaxe somática para sua essência, potencial e limite
para dentro do espaço que representa sua sombra percebida. Também inclua seu senso de
liberdade e permissão e qualquer experiência de cura ou transformação relacionada com seus
defeitos percebidos ou fraquezas. Experiencie como isso pode ajudar a trazer luz para a sua
sombra. Perceba o que muda em seu símbolo ou sintaxe somática sobre sua sombra.

9. Retorne ao espaço da sua essência, integrando as descobertas e transformação que você


ganhou nos passos desse processo.

CENTRAMENTO, ATERRAMENTO E ENGAJAMENTO

1. Encontre um parceiro e comecem a se olhar de frente. Feche os olhos por um tempo e torne-
se plenamente centrado, aterrado e conectado consigo mesmo e no presente. Abra os olhos e
conecte-se com seu parceiro nesse estado. Certifique-se de que consegue ficar presente,
centrado e conectado com você mesmo enquanto mantém contato ocular com o parceiro. Se
precisar, pode pausar, fechar os olhos e centrar-se antes de continuar, a qualquer momento
durante o exercício.
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2. Levante os braços com as palmas das mãos voltadas para o parceiro e toque suas palmas
das mãos na dele. Aplique pressão suficiente de modo que possa sentir a presença física das
suas mãos e das mãos do seu parceiro.
3. Mantendo sólido contato entre as mãos de ambos, comece a mover seus braços e mãos em
diferentes direções, mantendo as palmas em contato. Pratique ficar centrado em si mesmo
enquanto move suas mãos e braços juntos. Amplie a variação de seus movimentos em tantas
direções quantas puder, para cima, para baixo, esquerda, direita, para frente e para trás.
4. Experimente, propositadamente, ampliar seu alcance de modo que perca o equilíbrio e seja
puxado para fora do centro, então, recupere sua posição de centramento, aterramento e
equilíbrio. Também por um instante, brevemente, puxe suas mãos das mãos do parceiro para
testar se ele consegue ficar centrado e aterrado e não dependente do contato com você.
5. Termine encontrando um lugar de tranquilidade e imobilidade. Fique de frente para seu
parceiro olhando um para o outro e ficando atendo até sentir uma conexão completamente
equilibrada. Então, tire suas mãos e assegure-se de estar completamente centrado, enraizado,
presente e conectado consigo mesmo. Escolha um jeito de demonstrar sua gratidão ao seu
parceiro com seu corpo (dando-lhe as mãos, abraçando-o).

BARREIRAS DE CRENÇAS E CRENÇA-PONTE

1. Pense em uma situação desafiadora na qual seja importante para você tornar-se
completamente presente. Crie uma localização física para essa situação e entre nela. Viva a
situação como se estivesse acontecendo agora.
2. Saia da situação e escolha outra localização. Fique centrado e totalmente presente.
3. Nessa posição de presença, reflita sobre a situação e pergunte a si mesmo: “Que crenças me
impedem de ser totalmente eu nesta situação”? Quais crenças fortalecedoras permitiram que
eu me tornasse mais eu mesmo naquele contexto?
4. Quando tiver identificado as crenças limitantes, faça a seguinte pergunta: “Que crenças eu
precisaria para ser eu mesmo nessa situação, mais naturalmente?” Que crenças fortalecedoras
me permitiriam tornar-me mais eu mesmo naquele contexto?
5. Mantendo-se centrado e presente, fique associado às crenças fortalecedoras em sua mente,
coração e corpo. Entre, novamente, na situação desafiadora, mantendo a atenção nas
crenças fortalecedoras. Observe com sua experiência da situação se modifica.

A JORNADA DO HERÓI

O processo de mudanças nas vida de cada um pode ser comparado ao que se chamou de “A
jornada do herói”(Campbel 1988). É um exercício contendo conexões dos mitos e das estórias
de mudança, os quais cruzaram fronteiras culturais. Alguns temas são repetidos em outras
culturas e conectam toda a humanidade, refletindo o caminho que ela percorre desde o
momento do nascimento à morte e outros que não aparecem estão no inconsciente coletivo. O
caminho comum de toda nossa vida é descrito neste exercício como os passos da “Jornada do
herói”. A sequência de eventos que parece ser compartilhada nos mitos épicos de todas as
culturas e seus passos são:
 Ouvir um chamado que esteja relacionado à sua identidade, a seu propósito de vida ou
missão. Nós podemos escolher aceitar ou ignorar este chamado.
 A aceitação do chamado nos leva ao confronto de uma limitação ou ao limiar de uma
habilidade latente ou a um mapa do mundo.
 Cruzar este limiar nos impulsiona a algum novo “território” de vida, fora da nossa zona de
conforto atual, a um território que nos força a crescer e a desenvolver, o que nos leva a
procurar apoio e orientação.
 Encontrar um herói ou mentor é algo que as vezes vem naturalmente pelo fato de ter tido a
coragem de cruzar este limiar (como diz o ditado: quando um estudante está pronto, o
professor aparece).
 Enfrentar o desafio (ou o fera) é também um resultado natural do fato de cruzar esse limiar.
“as feras”, não são necessariamente uma desgraça ou mal, eles são um tipo de obstáculo ou
poder que precisamos aprender a combater ou aceitar, às vezes, eles são simplesmente, um
reflexo dos nossos medos.

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 Transformar um monstro em um recurso ou conselheiro pode ser especificamente executado
pelo seguinte processo.
a) Desenvolvendo uma habilidade especial;
b) Descobrindo um recurso especial ou uma ferramenta.
 Completar uma tarefa para qual foi chamado a executar e encontrar uma maneira de
realizar tal chamado pode ser enfim conseguido, criando um novo mapa do mundo que
incorpore o crescimento e as descobertas trazidas pela jornada.
 Encontrar o caminho de casa, como uma pessoa transformada, e compartilhando como os
outros o conhecimento e experiência adquirida como resultado desta jornada.
A jornada do herói é uma metáfora clara e captura a grande parte da realidade que líderes e
executivos tem de enfrentar. Ela se dá quando estas pessoas procuram construir o caminho para
um futuro de sucesso e se confrontam com as incertezas da mudança. A noção de chamado
simboliza a visão e missão que o líder, time ou empresa está perseguindo.
O limiar representa o desconhecido e alguns elementos incertos que temos de confrontar, a fim
de transformar a visão em ação.
O símbolo do monstro ou fera, reflete os desafios de mudanças, competição, política interna e
outros obstáculos e crises que surgem das circunstâncias além de nosso controle.
Nossos recursos são valores, habilidades de comportamento e práticas de negócios que somos
capazes de colocar em ação, a fim de lidar com a complexidade, incerteza e resistência. Esta é
a área que o líder tem que crescer em si mesmo, visando desenvolver a flexibilidade e alta
variedade de requisitos necessários para navegar com sucesso no novo território e superar os
obstáculos que surgem ao longo do caminho.
Os “guardiões” são os patrocinadores e relacionamentos que desenvolvemos para nos apoiar a
construir habilidades, a acreditar em nós mesmos e a permanecer focalizados no nosso
caminho.

Perguntas para explorar sua jornada do herói

Para ajudá-lo a explorar e preparar-se para alguns dos aspectos chave da sua própria jornada
do herói, pense em um grande momento de transição ou situação de vida que você esteja
passando e responda às seguintes perguntas:
1) O chamado: O que a presente situação em minha vida está me chamando para fazer ou
ser? Se eu aceitasse esse chamado, quem eu me tornaria? (é útil responder essa pergunta na
forma de um símbolo ou metáfora – ex: estou sendo chamado para me tornar uma
águia/guerreiro)
2) O portal: Que portal eu devo atravessar e que risco devo assumir para atender o meu
chamado? Qual é o limite da minha zona de conforto que leva ao nosso território que preciso
entrar para me aproximar do meu chamado?
3) A fera: Qual é o maior obstáculo que enfrentarei? Do que estou com medo? Que
consequências de atravessar o portal eu temo? O que parece estar contra mim?
 Esta é tipicamente uma situação na qual, você está enfrentando algum tipo de mensagem
de patrocínio negativo, seja de você mesmo em resposta a um desafio externo, ou de uma
pessoa importante em sua vida.
4) Os recursos: De que recursos eu preciso? O que preciso aprender? Que recursos eu tenho e
precisarei desenvolver completamente para enfrentar o desafio, cruzar o meu portal e atender
o meu chamado?
5) Os guardiões: Quais são meus guardiões, imagine onde estariam localizados fisicamente a sua
volta para melhor apoiá-lo. Um a um, coloque-se nos sapatos desses guardiões, e olhe para
você mesmo através dos olhos deles (segunda posição). Que mensagem cada um deles tem
para você?
 Volte a sua própria perspectiva (primeira posição) e receba as mensagens. Sinta-os no lugar
onde elas melhor se encaixem.

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ABRAÇANDO SENTIMENTOS DIFÍCEIS

Aprendemos a abraçar a nós mesmos e aos outros dependendo de como fomos abraçados. O
psicólogo Donald Winnicott desenvolveu a noção de ambientes que abraçam. Isso se refere à
maneira como uma criança é abraçada fisicamente, emocionalmente e psicologicamente
pelas primeiras pessoas que dela cuidaram. A criança, em resposta e reação a esse ambiente
que abraça, aprende a abraçar-se de maneiras que, inconscientemente, reproduzem o
ambiente abraçador profundamente familiar da infância e primeira infância.
Pesquisas indicam que a maneira que um bebê é abraçado no útero influencia a maneira que
ele aprende a relacionar-se consigo mesmo e com o mundo mais tarde na vida. Aqui estamos
abordando a questão de abraçar a partir da perspectiva do aprendizado de abraçar nós
mesmos e aos nossos próprios sentimentos, de um jeito que possa oferecer mais recursos do que
a maneira como aprendemos, isso a nosso próprio respeito ou como procuramos ser abraçados
por outras pessoas.
Abraçar implica uma relação entre duas coisas: a coisa que está abraçando e a coisa que está
sendo abraçada. Podemos aprender a ter uma relação positiva com nossos sentimentos difíceis
e, para isso, é útil estarmos conscientes de como nos abraçamos.
Uma rica área de descoberta é explorar a maneira como fazemos isso com nossos corpos,
contudo, aqui estamos focando, em como nos abraçamos emocionalmente e
psicologicamente. A imagem metafórica de uma mãe abraçando um bebê pode nos ajudar a
explorar esta questão.
Imagine que a mãe representa o “self” atento que não reage, mas que está completamente
presente e, o bebê representa qualquer sentimento, sensação ou pensamento que estamos
experimentando. Com seu “self” consciente “abraça” qualquer conteúdo apresentado pela
sua experiência.

Sugerimos que as seguintes qualidades sejam úteis ao lidarmos com sentimentos difíceis:

 Aceitação incondicional do sentimento exatamente como ele é


 Nenhum plano de mudar coisa alguma sobre o sentimento
 Paciência, dedicar tempo
 Atenção sem hesitação ao sentimento
 Confiar que tudo está bem, que o sentimento tem uma intenção positiva e propósito
 O senso de pertencer a um campo maior do que si mesmo
 Sentimento de carinho pelo sentimento
 Uma curiosidade não instrutiva pelo sentimento

Também é útil identificar comportamentos ou atitudes sem recursos em relação ao sentimento:

 Querer que ele vá embora


 Querer que ele seja diferente, que ele mude
 Analisá-lo ou explicá-lo
 Identificar-se com ele (perder-se nele)

Nossos sentimentos difíceis, como um bebê estressado, precisam acima de tudo, serem
abraçados. Através desse abraço, o sentimento, como o bebê, mudam de um estado de
contração e sentido de separação para relaxamento e um sentido de conexão, assim, não se
trata de uma questão de livrar-se dos sentimentos difíceis, mas antes de relacionar-se com eles
de um jeito que permitam que eles se transformem.
A energia do sentimento difícil é então, conduzida ao fluxo de nossas vidas. Recuperamos a
energia que havia sido desperdiçada evitando lidar com o sentimento difícil, nos permitindo
estar mais plenamente presente com muito mais de nós mesmos, disponível para engajarmos no
momento presente.

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JUNTANDO OS RECURSOS NECESSÁRIOS PARA ABRAÇAR SITUAÇÕES DIFÍCEIS

A terapeuta Virgínia Satir costumava fazer duas perguntas aos seu clientes. A primeira era,
“Como você está se sentindo”? O cliente podia responder essa pergunta dizendo que estava se
sentindo zangado, triste, com medo, culpado, ou um outro sentimento difícil.
Então Virgínia fazia a seguinte pergunta:
- Como você se sente a respeito de sentir-se dessa maneira? A resposta para essa pergunta é
muito significativa e tem muita influência sobre o impacto e significado que a resposta à
primeira terá.
Há uma grande diferença entre alguém se sentir bem ou curioso acerca do sentimento de raiva
ou sentir-se culpado ou frustrado acerca de se sentir zangado.
São esses segundos sentimentos que determinam o grau de tranquilidade e qualidade com que
somos capazes de estarmos presentes e abraçarmos o primeiro grupo de sentimentos.

O propósito deste exercício é ajudá-lo a descobrir e aplicar os recursos de que precisa para se
manter presente e abraçar sentimentos difíceis que possam surgir e tirá-lo do presente.

1. Identifique uma situação na qual você viveu um sentimento difícil que não consegue
abraçar, e consequentemente, tira-o do seu centro. Viva esse sentimento e permita que seu
corpo o expresse.
2. Saia do lugar onde você estava experienciando esse sentimento difícil e quebre seu estado,
virando-se e sacudindo seus braços e pernas,...
3. De uma localização física diferente, reflita sobre o outro “você” que está experienciando os
sentimentos difíceis.
4. Como se sente sobre esses sentimentos difíceis? Como se sente a respeito de senti-los? Qual
é o seu relacionamento com esses sentimentos e com você mesmo quando os está
sentindo?
5. Agora, vá para uma terceira posição. Que recursos (ex. Confiança, aceitação, curiosidade,
força, amor...) podem ajudá-lo a abraçar esses sentimentos difíceis com mais amor, respeito
e recursos?
6. Traga os recursos que identificou completamente para dentro de seu corpo e ser,(se
precisar, pode facilitar o processo encontrando experiências de referências e revivendo-as
tão completamente quanto puder).
7. Volte a segunda posição (do observador). Observe as mudanças em sua percepção e
atitude em relação aos sentimentos difíceis.
8. Agora volte ao local onde colocou a situação na qual você experiencia os sentimentos
difíceis e traga os recursos com os quais se identificou.
9. Como se sente agora sobre aqueles sentimentos difíceis? O que mudou na sua habilidade
de abraçar estes sentimentos difíceis?

TRANSFORMANDO ESTADOS BLOQUEADOS

Associe-se a um sentimento difícil ou estado de “aprisionamento” que torna muito doloroso ou


difícil permanecer no presente.
Perceba a psicologia associada com esse estado, ex: o braço ou dedo apontando. Note em
qual direção esse movimento o afasta do seu centro e do presente ( há uma grande chance do
corpo parar num estado de “trava neuromuscular).
Agora centre-se e venha totalmente ao presente, explore a “organização”(estrutura profunda)
do movimento repetindo-o várias vezes bem devagar, partindo só seu centro e com atenção
redobrada. Enquanto o faz, considere a intenção positiva do movimento e estado de
sentimento associado. O que ele está tentando fazer ou realizar por você? Que emoções mais
profundas estão associadas com esse estado que precisam ser reconhecidas e abraçadas?
Mantendo a intenção positiva do movimento e seu estado de associado na mente, explore
como você poderia completar o movimento de tal modo que ele o traga de volta ao seu
centro e ao presente. Pratique fazer esse movimento completo diversas vezes.

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Estabeleça três lugares para:

1. quem você é agora

2. seu caminho de transformação

3. quem você está se tornando

Quem sou eu agora → Caminho de transformação → Quem estou me tornando

DESCOBRINDO SEU CAMINHO PESSOAL DE TRANSFORMAÇÃO ATRAVÉS DO MOVIMENTO:

Comece no estado atual, a posição representando quem você é agora.


Encontre a sintaxe (gesto e movimento) que expressa quem você sente ser no momento. Deixe
um símbolo para essa localização emergir do movimento.
Entre no espaço que representa quem você estará se tornando no próximo passo de sua
evolução pessoal. Descubra a sintaxe somática e o símbolo que o representam.
Volte a localização que representa quem você é agora. Repita o gesto ou movimento
associado com sua identidade atual. Entre no espaço entre quem você é agora e em quem
estará se tornando.
Continue repetindo o gesto ou movimento e deixe-o se transformar no gesto ou movimento
que representa o próximo passo em sua evolução, enquanto se move para a frente.
Quais são as qualidades ou sequências de qualidades que criam esse caminho transformativo?
Perceba o efeito desse movimento transformador em seus símbolos.
Quais são as qualidades desse movimento entre quem você é agora e em quem estará se
tornando que lhe parecem significativos.

PROCESSO DE IDENTIDADE
Desenvolvendo sua auto cura

Trata-se de um programa de alta performance humana para uma vida plena e


verdadeiramente amorosa. É um programa altamente eficiente para acelerar e tornar
duradouro o crescimento pessoal. É a caminhada do ser evolutivo, do eu verdadeiro, pleno. É
a busca e convicção de que todas as respostas de nossas vidas estão dentro de nós mesmos.
O programa ocorre de forma dirigida e intensiva e proporciona resultados surpreendentes no
que concerne à melhoria da qualidade de vida das pessoas e transcendência emocional e
evolutiva. É realizado em sessões de atendimento individual, em um ambiente reservado e
acolhedor, com segurança, onde são utilizados recursos de psicoterapia, programação
neurolinguística, neurociência cognitiva, coaching de identidade.
Através do resgate de sua “criança interior”, pretendemos evidenciar em você a capacidade
que já existe dentro de você para realizar o que lhe parece impossível, transcender o seu eu,
atingindo o eu verdadeiro. Acreditar mais em si mesmo, quebrar crenças limitantes e
potencializar sua autoestima, despertar e aumentar a consciência do seu poder pessoal, ser
congruente com suas tarefas de vida e objetivos, manter o foco.

AMOR INCONDICIONAL

Se os seus pais verdadeiramente amaram um ao outro, desejaram você e o criaram até a


puberdade com um fluxo de amor incondicional e não possessivo, então, provavelmente,
você se sente amado hoje. Você desfruta de autoestima sem estar preocupado apenas
consigo mesmo. Você não cria limites sutis para seu próprio desempenho, divertimento ou
serenidade. Você aceita seus pais por eles serem quem realmente são e não mantém
ressentimentos conscientes ou inconscientes contra eles. Você desfruta de relações profundas,
duradouras e satisfatórias. Você não se sente julgador ou vingativo. Você sempre age com o
coração.

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LIBERDADE CONDICIONAL

Refletindo a sua situação como criança, totalmente dependente de seus pais ou seus
substitutos – os seus modelos – para alimentação, ajuda, direcionamento e amor, pode
perceber que, a criança tem uma vida difícil, seja rica ou pobre, esteja em família grande ou
pequena, toda criança vive num mundo que não criou, governado por regras que não fez. Do
seu ponto de vista, ela é controlada por pessoas grandes e poderosas, que são
frequentemente inconsistentes, ilógicas, assustadoras, frias, não amorosas e, em alguns casos,
até mesmo brutas e violentas.
A criança sob uma perspectiva limitada. Ela acredita que seus pais e outros adultos sempre
sabem o que estão fazendo. Os adultos são os donos do mundo e fazem as regras, não é
mesmo? Portanto, seja qual for a maneira que uma criança veja seus pais tratarem-na, ela
supõe que é intencional e correta, o que pode confundi-la, afinal, como podem estas pessoas
que dizem que a amam, tratá-la intencionalmente de forma brutal e sem amor, ela se sente
como se estivesse em liberdade condicional, sempre tendo que provar a si mesma e vivencia a
imprevisibilidade do amor de mamãe e de papai.
Essas verdades são difíceis de enfrentar, por mais claramente que vejamos os defeitos em
nossos pais, queremos, apesar disso, acreditar que eles nos amaram.

FLAGELO DA SAÚDE MENTAL

Nossos problemas começaram desde o momento em que fomos concebidos. Se nosso pais
tivessem realmente nos amado, nos desejado e nos criado até a puberdade com aprovação
incondicional e com consistente fluir de amor não possessivo e não sufocante, nos teria sido
poupado o sentimento devastador de nos sentirmos indignos de sermos amados.
Muitas vezes o que os pais dão aos seus filhos não é o que aparenta ser, muitas pessoas
aparentam ser pais amorosos, dando como prova os inúmeros sacrifícios que fizeram por seus
filhos, embora os sacrifícios em tempo e dinheiro sejam fáceis de ver, a expectativa de obter
um retorno em troca fica frequentemente escondida. A verdade só é percebida quando os
filhos se rebelam ou não satisfazem as expectativas dos pais, “como puderam fazer isso
conosco, depois de tudo que fizemos por eles”, Esses gritos angustiados indicam que os pais
estavam dando para receber, o que de fato é um pseudo amor.
Alguns de vocês perderam seus pais na infância, seja através da morte ou da separação.
Alguns de você foram abandonados por um ou por ambos os pais. Viveram com pais
substitutos em instituições ou colégios internos, se assim foi, a ausência dos pais biológicos e a
falta de seu sustento e amor, não importando o quanto de amor você possa ter recebido de
seus pais substitutos, foi a causa básica da sua inabilidade em se relacionar amorosamente,
com você mesmo e com os outros. Muitos de vocês tiveram pais fisicamente presentes, porém
emocionalmente ausentes, o resultado é o mesmo, abandonado fisicamente ou não, você
não sentiu ou recebeu o fluxo consistente de amor incondicional e aceitação de seus pais. Por
isso você sente que não merece amor, assim que surgiu a ausência de autoestima,
acompanhada de sentimentos de invalidação e de incapacidade de amar (o flagelo da
saúde mental), não importa o quanto as coisas estão indo bem, a ausência do amor deixa um
vazio em sua vida.

DIREITO DE AMAR

O processo de equilíbrio de Identidade possibilita ao participante explorar profundos estados


emocionais e espirituais a alcançar um novo nível de clareza sobre seus comportamentos
negativos, a dor que eles tem causado e o que pode ser feito para corrigi-los, acima de tudo, o
processo aponta o caminho de saída do labirinto do não merecimento, do vazio e do não se
sentir amado, ensina como recompor o seu direito de amor original de nascimento e a colocar
um fim permanente de conflitos internos, bem como nas ansiedades.
Você não está condenado a repetir comportamentos compulsivos que promovem ausência
de felicidade, negatividade, depressão e desamor.

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Esta é uma jornada desafiante. Diversos movimentos de crescimento estruturam-se a partir de
admoestações com a finalidade de nos advertir para que “tomemos responsabilidade” por
nosso comportamento, deixando de lado a negatividade em nossa vida e acentuando
somente o aspecto positivo, no entanto, somente podemos ser responsáveis depois que nos
tornarmos nitidamente conscientes de nossa condição infantil e sua inconsciência e de seu
contínuo efeito sobre tudo que sentimos, desejamos, pensamos, decidimos e fazemos, somente
depois de expressarmos nossas reações presentes para esse condicionamento, e após
chegarmos a um profundo estado de compaixão e perdão, de compreensão sem
condenação e de aceitação pelas crianças que nossos pais foram um dia, poderemos
encontrar a paz interior.
Quando isso for alcançado, estaremos verdadeiramente livres para aceitar perdoar e amar os
adultos nos quais eles se tornaram, fazendo isso, poderemos nos libertar do comportamento
negativo compulsivo e encontrar auto aceitação, auto perdão, e amor por nós mesmos. Antes
de podermos começar a apagar nossos comportamentos, sentimentos e atitudes negativas
programadas e chegar a um estado de nos sentirmos dignos de sermos amados, nós devemos
quebrar a dependência interior e a necessidade psicológica que sentimos pelos pais de nossa
infância.
O processo de Identidade é eficiente porque promove a possibilidade de uma compreensão
superior e proporciona a integração amorosa dos quatro aspectos do ser: emoção, intelecto,
essência ou ser espiritual e corpo físico. Estes quatro aspectos compõem a essência de todo
trabalho. Essa metodologia começa isolando, atacando e destruindo o padrão do amor
negativo, a causa da negatividade e do sentimento de não ser digno de ser amado. Ao
compreendermos a dinâmica do porque fazemos isso conosco, poderemos deixar de fazê-lo.
Para erradicar um problema é necessário isolar a causa e depois encontrar a solução.

A SÍNDROME DA DEPENDÊNCIA AFETIVA – NEGATIVA

Surpreendentemente, muito pouca ênfase tem sido colocada na importância em


compreender as motivações da imitação, pelas crianças, do comportamento negativo dos
pais. A resposta que o Processo de Equilibrar de Identidade é denominada de Síndrome da
Dependência Afetiva Negativa. Infelizmente, todos nós tivemos pais que manifestaram vários
padrões negativos. Buscando a aprovação de nossos pais, nós naturalmente aprendemos seus
padrões negativos, os quais adotamos ou contra os quais tentamos nos rebelar. Seja qual for a
maneira que isso tenha acontecido, o resultado terrível foi que aprendemos a nos sentir
indignos de ser amados, e assim, como as lições negativas se tornaram inconscientes em nós,
enquanto crianças, também a dor de não se sentir amado parece ser normal, como se
realmente não houvesse nada de errado nisso.
Por mais ou menos que você tenha internalizado os seus pais na sua infância, você se observa
às vezes dizendo: eu falo exatamente como meu pai, meu Deus, eu estou agindo exatamente
com minha mãe, porque estou fazendo isso? Minha mãe (ou meu pai ou ambos) costumava
fazer isso, eu odiava quando ela (ou ele, ou ambos) fazia isso, e agora, aqui estou fazendo o
mesmo!
Se você acredita ou pensa que não internalizou o padrão de seus pais, porque, então, tem
comportamentos compulsivos como eles, mesmo quando não quer, é fácil entender porque,
quando criança, você adotou os comportamentos e traços positivos de seus pais. O que é
mais difícil de entender é porque você adotou os comportamentos negativos deles. Quando
criança, você certamente não gostava dos comportamentos negativos de seus pais, porque
então , você incorporaria os mesmos hábitos autodestrutivos dos seus pais? Tudo o que você
precisa se perguntar é: Porque faço isso para mim mesmo?

PADRÃO NEGATIVO

O padrão negativo é adoção dos comportamentos negativos, das atitudes, dos traços e das
admoestações (implícitas ou explícitas) de nossos pais. Enquanto criança nós tínhamos o direito
de receber um fluxo de amor incondicional de nossa mãe e de nosso pai. A maior parte de nós
não recebeu este amor. Como resultado disso, passamos a sentir que havia algo errado
conosco. Afinal quem realmente somos, se não somos dignos de sermos amados. Olhamos,
então para aqueles de quem dependíamos, nossos pais, com modelo de como deveríamos
agir e sentir, para recebermos deles o amor de que precisávamos.
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Nós adotamos os comportamentos negativos de nossos pais por causa do padrão negativo. Nós
os imitamos e adotamos seu comportamento, humor e atitude, na esperança de que eles nos
amassem, se fôssemos exatamente como eles, mas, como em algum nível, nós sabíamos que os
traços negativos deles não nos traziam felicidade, subconscientemente agíamos com estes
traços para machucá-los e puni-los. Essa foi a nossa vingança por não termos recebido
constantemente de nosso pais amor incondicional e aceitação plena, e ao buscarmos a
vingança, frequentemente, o fazemos até a morte, para cumprir e justificar nosso objetivo.
“O padrão da Síndrome da Dependência Afetiva Negativa é o mais mutuante impulso
emocional da humanidade. Quando você adota os comportamentos negativos, as atitudes, os
traços e as admoestações (explícitas ou implícitas) dos seus pais, você se relaciona com eles na
limitação do amor negativo”
Na primeira parte da reação, nós pedimos a nossos pais para que gostem de nós por sermos
iguais a eles, e depois, na segunda parte da reação, quando projetamos a negatividade
aprendida com eles de volta para eles, nós os preocupamos, eles ficam magoados, com raiva e
sentem-se culpados, é claro que, em última análise, nós também sofremos vergonha, culpa e
autopunição. O padrão da Síndrome da Dependência Afetiva Negativa é uma lógica ilógica,
um sentido sem sentido, uma sanidade insana e sadomasoquistamente verdadeira, senão que
outro motivo teríamos para agir assim?
Porque alguém adotaria este comportamento? O Padrão da Dependência Negativa é uma
situação na qual nós nunca poderemos ganhar, só perder. Nós sofremos, e o que é pior, nossos
filhos também sofrem, pois nós transmitimos o comportamento para eles, visto sob este ângulo,
faz sentido a passagem bíblica que diz que os pecados dos pais recairão sobre os filhos,
geração pós geração.

PROGRAMAÇÃO NEGATIVA

O Padrão da Dependência Afetiva Negativa é uma forma destrutiva de programação mental,


na qual você aprende adotar ou a se rebelar contra os traços negativos da sua mãe ou pai.
Na adoção dos traços é que começam os problemas reais, se a mãe é medrosa, a criança
aprende a ser medrosa. Se o pai não é emotivo, a criança aprende a não demonstrar seus
sentimentos. Quando o pai é protelador, a criança aprende a estar sempre atrasada. Se a mãe
e o pai tem o mesmo traço negativo, a criança recebe uma dose dupla de negatividade.
A interação entre pais e filhos não é tão simples assim, é claro, a criança adota traços negativos
dos pais sem se tornar uma cópia carbono de nenhum deles, muitas vezes a criança se rebela
para ficar acima do exemplo negativo de seus pais, ou algumas vezes, pode se rebelar contra
um comportamento positivo de um de seus pais, e criar um comportamento negativo
propriamente seu. A expressão do amor baseado na rebelião, torna-se uma forma de pseudo
amor, que pode parecer um verdadeiro amor durante algum tempo. O que ocorre, geralmente,
é um profundo remorso e frustração interior pelo fracasso da rebelião em substituir o amor real
que a criança nunca recebeu de seus pais, o principal desta questão é que a qualidade do
amor é o resultado da programação do padrão do amor negativo. A rebelião sempre leva à
vergonha, à culpa e à autopunição.
Tanto você como seus pais possuem qualidades positivas, não importa o quanto você se
comporte negativamente, não estamos enfatizando aqui a positividade, porque esta é uma
abordagem sobre problemas, e os traços positivos não são problemas para as pessoas, a menos
que se rebelem contra eles.
Algumas pessoas questionam a ideia do Padrão de Dependência Afetiva Negativa, afirmando
que elas tem livre arbítrio, e que não tem que culpar os outros por seus problemas, exceto a si
mesmo, mesmo assim, embora você diga a si mesmo que tem liberdade e controle sobre o seu
destino, a maior parte do tempo a autonomia é uma ilusão, em vez disso, você automática e
compulsivamente reproduz o programa estabelecido por seus pais para você durante a sua
infância. Aqueles que insistem em sua própria autonomia, deveriam perceber que uma parte
importante do programa é não perceber que se trata de um programa. Se os seus pais lhe
contaram que você poderia exercer o seu livre arbítrio simplesmente escolhendo fazê-lo, eles
não contavam com a Síndrome da Dependência Afetiva Negativa, que impede o livre arbítrio
verdadeiro.

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SUPERANDO LIMITES

O Padrão da Dependência Afetiva Negativa é dirigida pela vã esperança, principalmente


inconsciente de que, se formos como nossos pais, algum dia eles finalmente irão nos amar,
infelizmente, tal esperança pode nunca ser preenchida, não importa o quanto você se tornou
parecido com seus pais ou quão incansavelmente lute para se rebelar e ficar acima do
exemplo negativo deles, eles nunca o amarão da maneira que sua criança emocional
necessita e quer, ou seja, abnegadamente, e sem pedir nada em troca.
Uma taça vazia não pode encher a outra, até que você reconheça esta verdade viverá
irremediavelmente aprisionado e amarrado, enquanto você continuar procurando o amor que
nunca recebeu de seus pais, não se sentirá realizado, já não é tempo de parar de procurar? O
padrão da Dependência Afetiva Negativa é um vício compulsivo que o impede de amar
livremente, ele vem mantendo um domínio total sobre você durante muito tempo, já não está
na hora de parar de imitar os seus pais e tirar esse fantasma de suas costas?
Quando era criança, você constantemente tentou ganhar o amor da mãe e do pai. Você
pagou caro por isso. Por causa de sua identificação negativa com seus pais, você acabou
vendendo sua alma pela vida afora. A sua alma foi enterrada sob a sujeira e o lamaçal do
comportamento do Amor Negativo. É possível recuperar a sua essência e retirar toda a
negatividade que a cobre.
A programação pode ser desprogramada – Existe sempre a esperança de que a vida possa ser
vivida com paz amorosa no presente e nos futuro. Não lhe falta nada. Seu positivo eu real está
sempre presente. Infelizmente os seus pais, devido à sua própria programação de infância, não
sabiam como alimentar a sua essência perfeita. As suas próprias essências nunca tinham sido
alimentadas pelos pais deles. Eles nunca foram ensinados a honrar, respeitar e amar a si
mesmos, então como poderiam dar a você o que eles nunca tiveram, se tivessem sido capazes
de honrar as suas próprias essências, teriam honrado a sua, e você teria sido nutrido com um
fluxo incondicional de amor e alimentado com um forte sentido de segurança interna.
Uma vez tendo descoberto, explorado e pesquisado a Síndrome da Dependência Afetiva
Negativa como o vírus que causa a adoção dos traços e comportamentos negativos, a saída
toma-se uma possibilidade e depois se transforma em uma realidade. A chave é a palavra:
adotado. Um traço não é inato ou genético. Qualquer coisa que tenha sido adotada, também
pode ser desadotada. O Processo de Identidade promove esta transformação.
A tão esperada era messiânica de amor verdadeiro e de paz na terra nunca se tornará
realidade até que o flagelo do Padrão da Dependência Afetiva Negativa seja eliminado e que
os filhos não paguem mais pelos pecados dos pais, mas, livrar-se da armadilha do Padrão do
Amor Negativo requer um trabalho nos níveis emocional, intelectual e espiritual. O simples fato
de ler sobre os padrões emocionais de Amor Negativo não basta, isto apenas o torna capaz de
aprender mais sobre como deveria ser, sem remover o Padrão da Dependência Afetiva
Negativa. O resultado é apenas mais conflito entre conhecimento de base intelectos e a
resistência para mudar.
A cegueira para sua cegueira faz com que você viva uma vida sem escolha, e muitas vezes,
com desespero, no entanto, existem algumas opções reais. Para se libertar você tem que
centrar-se em si mesmo. É preciso estar disposto a observar, com uma total honestidade, em
quem e o que você tem se tornado. Você deve ousar e ter coragem de viver e atravessar
novamente a dor emocional da sua infância, e ao fazer isso, se libertar dela. A dor será
profunda, mas de curta duração. É melhor enfrentar esta dor de uma vez por todas do que
continuar carregando o pesado fardo da programação de Amor Negativo por toda a sua
vida. Do outro lado, liberdade, auto aceitação, auto perdão e amor por si mesmo, esperam
por você. Pessoas de quinze a setenta e nove anos tem como sucesso encontrado esta
resolução feliz.

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SITUAÇÕES DIFÍCEIS

Quem lhe ensinou que você é incapaz de lidar com situações difíceis? Foram seus pais, mesmo
que não estivessem conscientes de que estavam fazendo isso, mesmo que eles estivessem
pensando fazer o oposto. Hoje, são os seus pais, dentro de você, que acreditam que você é
incapaz de lidar com a dor, com o sofrimento e com situações difíceis. Por Dependência
Afetiva Negativa você engoliu mais essa mentira, e então, passou a maior parte de sua vida
repetindo a programação negativa. Para anestesiar-se, para evitar o contato com a dor, você
desenvolveu métodos sofisticados: alcoolismo, drogas, violência familiar, criminalidade,
compulsividade sexual, comer demais, silêncio e outros comportamentos. Você tinha medo de
que, ao encarar a realidade de sua dor isso o machucasse demais. Você desenvolveu uma
forma de evitar, esperando que a sua dor fosse embora e você não precisasse olhar para ela.

INVALIDAÇÃO COMPULSIVA

Um dos mais devastadores programas negativos é a invalidação compulsiva. Você aprende a


invalidar, seja adotando os padrões de invalidação da sua mãe , do seu pai, ou ambos, seja
aprendendo a se invalidar, porque eles invalidaram você. Alguns dos piores traços de
invalidação são as admoestações (explícitas ou implícitas), tais como : Você não vai dar para
nada, você não vale nada, você não presta, você não é bom, você não consegue fazer nada
direito, você nunca terá sucesso, não tente, você é um perdedor, você não é digno de ser
amado.
Os padrões de auto invalidação alimentam o “desistir de si mesmo”, abrindo caminho para a
resistência em ser ajudado, ao invés de se responsabilizar pela auto resistência, as pessoas,
frequentemente, transferem suas resistências para os outros e os culpam. Isto acontece com
muita facilidade quando os programas negativos das pessoas são de crítica, julgamento e
culpa. Quando você desempenha esses comportamentos, você resiste e invalida o seu
verdadeiro eu, isto perpetua a sua neurose, o seu estado de se sentir indigno de ser amado.
Agora, você deu a volta completa na roda do infortúnio, não foi a admoestação.
“Eu não sou digno de ser amado” Quem começou toda essa charada? O uso do padrão de
invalidação no processo detona uma profecia que se cumpre e é autodestrutiva. Você
poderá também usar invalidação para perpetuar o seu padrão de “pobre de mim, mártir e
vítima”, no entanto, todo traço negativo tem um uso positivo, por exemplo, se você colocar
consciência na sua inconsciência e usar o traço de invalidação para invalidar a sua própria
invalidação, e temporariamente, seguir adiante, você descobrirá que pode se mover da
teimosia e da resistência para a auto validação positiva e andar pelo caminho da paz interior.

O DRAMA DA CRIANÇA BEM DOTADA

Nos seus livros, a Dra. Alice Miller apoia a premissa de que a programação da infância é a
causa do comportamento negativo, em “o drama da criança bem dotada” ela relata um fato
bem interessante sobre Marie Hesse, a mãe do célebre poeta e escritor Hermann Hesse. Em seu
diário, ela descreve como seus pais impediram a realização de suas vontades quando ela
tinha quatro anos. Ela continua a contar como o seu próprio filho, Hermann, quando tinha
quatro anos, criou tanto sofrimento para ela por causa de seu comportamento desafiador, e
que ela “teve” que tomar sérias medidas em relação a ele. Até que Hermann completasse
quinze anos, Marie tentou impedir-lhe as vontades da mesma maneira como ela foi impedida
por sua mãe. Ela chegou a ponto de mandá-lo para um colégio interno “para o seu próprio
bem”, como se ela estivesse dizendo para a mãe: “mamãe, agora você vai me amar?” Esta é
mais uma ilustração bem clara de como a Dependência Afetiva Negativa é passado de
geração a geração, é um crime contra a humanidade.

MY MOTHER/ MY SELF

O livro de Nancy Friday “My mother/ My self” contém muitos exemplos de amor negativo, da
dependência afetiva negativa dos pais. Nancy conta a história do relacionamento de uma
mulher como sua mãe: “se eu tivesse sido capaz de dizer à minha mãe, enquanto ela ainda
era viva, o quanto eu a amava”.

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“Ela tinha os seus defeitos, mas eles eram somente reflexos, ela não conseguia parar de criticar e
de aporrinhar, assim como você não consegue parar de espirrar quando seu nariz coça, era mais
forte do que ela. Agora, eu não posso mais lhe dizer o que eu realmente sentia por ela”.
E Nancy Friday continua: “ é uma conversa que considero fria, triste e complexa”, de alguma
forma esta mulher é até mesmo mais crítica e rabugenta que sua mãe, isto a levou a separar-se
do seu marido e alienou o relacionamento com sua filha, porque mesmo quando temos uma
relação destrutiva com nossas mães, nós invertemos isto , depois de sua morte é que queremos
falar do amor que sentíamos.
Nancy Friday então sugere a razão pela qual fazemos isto: “a maneira mais comum de evitar o
medo de enxergar as partes que detestamos nas nossas mães, é através do sentimentalismo”. A
Dra. Friday se refere então a Dra. Robertiello, afirmando: “isto é uma defesa contra a raiva”, sem
dúvida, isto é uma verdade, porém vamos levar em consideração outra possibilidade, esta
mulher não estaria cega à sua própria cegueira? O seu eu consciente ignorava que ela foi
automaticamente desempenhando a Síndrome da Dependência Afetiva Negativa,
subconscientemente, sua criança interior estava dizendo três coisas:
Veja mamãe, eu sou igual a você, agora você me ama?
Oh, mamãe, você não tinha mesmo culpa, porque, se eu descobrir que você tinha culpa, então
terei que descobrir que eu tenho culpa e isso será muito doloroso.
E assim, o que eu vou fazer é defendê-la e dizer que você não poderia agir de outra maneira,
que isso estava dentro de você e, consequentemente, está dentro de mim também. Ao defendê-
la defendo-me também. Agora você vai me amar, se você me amar, talvez eu possa me amar.
Mesmo com este raciocínio de defesa, ardilosa e vingativamente ela espelha o comportamento
negativo de sua mãe (não importando que sua mãe esteja viva ou não), além da negação, da
defesa, da vergonha e da culpa, ela se vinga de sua mãe e justifica o seu próprio
comportamento, isso traz a sua mãe de volta, nem consegue o seu amor que tanto lhe faltou
quando criança. A cegueira e a vingança se alojaram nela e fizeram com que perdesse o seu
marido e sua filha. O amor negativo cobra um preço muito alto.

OS PADRÕES DE COMPORTAMENTO

As crianças tornam-se como seus pais, adotando seus traços, atitudes e humores, que vem
expostos em sua vida diária. O comportamento não é genético, ele é adotado. As crianças
reagem positiva ou negativamente às ações e emoções daqueles que são responsáveis por sua
criação. São as reações negativas que causam os padrões de comportamento autodestrutivo. O
traço mais devastador possível que você pode adotar de seus pais é a incapacidade de amar a
si mesmo e aos outros.
Os atos de omissão dos pais durante a infância criam tantos problemas quanto os atos
cometidos. As coisas que os pais não fazem e não dizem, muitas vezes, são igualmente eficazes
na criação de programas infantis negativos, por exemplo, se uma criança não vê seu pai
demonstrar amor e afeto por sua mãe, e não vê sua mãe pedindo isto, ela aprenderá a não
demonstrar seus sentimentos, mais tarde na vida adulta, quando se espera que demonstre amor,
poderá descobrir que o melhor que consegue fazer é representar falsamente o papel.
O amor é uma emoção, um estado de ser, e vem da essência espiritual. Você aprende a
expressá-lo diretamente com seus pais durante a sua infância. Se você vivencia mais amor do
que o suficiente durante esses anos de formação, sua taça transbordará e você poderá
compartilhá-lo com outras pessoas, ao contrário, se a sua taça de amor não estiver plena, você
compartilhará para receber.

SUA VIDA AMOROSA

Se o seu pai e sua mãe não demonstraram amor um pelo outro, então você terá dificuldades em
manter relações amorosas. Embora você procure amor que seus pais não sabiam dar, você
sempre acaba por ficar desapontado. Se você quiser comprovar se isto é verdade na sua própria
vida, lembre-se da mãe de sua infância. Como era a sua vida amorosa? Ela estava rodeada de
pessoas afetivas, amorosas ? Ela era capaz de dar e receber amor livremente com pessoas de
ambos os sexos, com seus próprios pais, irmãos e irmãs? Ela demonstrava amor e afeição por seu
pai e por você? Ela se amava e era capaz de entregar-se a si e aos outros? Se ela ainda vive,
como é a sua vida amorosa exatamente agora?

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Faça o mesmo com o seu pai, como era a sua vida amorosa? As pessoas o conheciam bem e o
amavam ? Ele gostava e amava os outros ?Como ele se relacionava com a sua família? Como
ele demonstrava amor e afeto por sua mãe, você e seus irmãos? Se ele ainda vive, como é a
sua vida amorosa exatamente agora?
Após ver de perto a vida amorosa de seus pais, compare-a com a sua própria vida, muito
provavelmente sua vida amorosa não é muito diferente da vida de seus pais, se é semelhante a
deles, você está feliz com isso? Você mudaria se pudesse? O quanto as coisas teriam que mudar
pra você ser feliz, seja qual for a sua definição de felicidade, ou talvez você esteja
despendendo muito esforço e poder de sua força mais pura, para ser a pessoa amorosa que
seus pais não foram. Que preços emocionais e físicos isto tem lhe custado?
Como é a sua vida amorosa? Você tem pessoas amorosas e afetivas em sua vida? Pessoas que
você conhece bem e cujo amor retribui? Este círculo de amor esta se expandindo conforme
você conhece novas pessoas? Você dá e recebe amor facilmente de pessoas de ambos os
sexos? Existe alguém especial com quem você compartilha a vida sexual que deseja? As suas
relações são duradouras?
Agora dê um passo mais profundo, você a si mesmo? Você gosta de si mesmo totalmente e
sente-se a vontade com a pessoa que é e a maneira como vive? Ou está em conflito, gostando
de você as vezes, ou quem sabe, você até mesmo se odeia? (o que não é tão incomum). Qual
é a qualidade de sua autoestima ? Como você avalia seu desempenho no trabalho? Você é
capaz de propiciar compaixão, compreensão, perdão, aceitação e amor por você, mesmo
quando está distante de ser perfeito? Você dá amor a você mesmo e também aos outros? Se
estas questões lhe trazem insatisfações, qual é a origem do problema? Se as coisas não estão
como gostaria que estivessem, você sabe porque? Se você não está atraindo as pessoas que
deseja, sabe o que está errado? Você realmente aprecia as pessoas com que se relaciona?
Você aprecia o que faz em seu trabalho, seus entretenimentos e seus relacionamentos? A sua
vida está da maneira que você gostaria que estivesse? Se não está, você tem feito algo para
ela não estar desta forma?
Pense um momento nas respostas as perguntas acima. Se você está totalmente feliz, satisfeito e
sem nenhuma restrição com o que lhe veio a mente, quando leu as perguntas e a sua vida
amorosa é ótima, isso é maravilhoso, pois a sua vida é provavelmente uma grande e gloriosa
aventura de realizações físicas, intelectuais e espirituais. Você sabe dar e receber amor. Você é
um dos abençoados. Mas se não é o caso, então pode perguntar-se: “O que aconteceu com o
amor?” ele foi corrompido intencionalmente ou não pelos pais de sua infância. As boas
intenções não mudam os fatos e resultados. Se a sua mãe e seu pai não aprenderam a amar
quando crianças, com poderiam tê-lo ensinado, e o fato de você saber que “eles são culpados
mas não tem culpa” não alivia a dor. É obvio que a maioria dos pais quer o melhor para os
filhos, no entanto, se você tirar as vendas que seus pais puseram diante de seus olhos, poderá
descobrir que a sua infância não foi tão amorosa quanto você pensava e que seus pais, apesar
das boas intenções, foram a fonte de seus sentimentos de incapacidade de dar e receber amor
de uma forma bem sucedida. O fracasso deles em ensiná-lo a amar a si mesmo e aos outros é a
doença emocional da sua vida. Quase todo o catálogo de miséria e infelicidade humana pode
ser atribuído direta ou indiretamente a essa doença.
Agora seja objetivo, olhe claramente para sua vida amorosa. Se seus pais eram pessoas boas e
deram a você um fluir contínuo de amor incondicional, então porque você não está amando
totalmente a você e aos outros? Como é que você fracassou em aprender a lição de amor que
eles lhe ofereceram? Como é que você atrai pessoas que eventualmente rejeita e pelas quais é
rejeitado?
Todas estas perguntas e muitas outras o ajudarão a olhar honestamente para você mesmo.
Embora olhar honestamente possa ser difícil e às vezes doloroso, o primeiro passo para uma
mudança positiva é olhar para a sua vida como ela realmente é, e para a sua criação como
ela realmente foi. Somente enfrentando seus problemas de uma forma total é que você pode
fazer algo a respeito deles.
A Tragédia dos padrões de Dependência Afetiva Negativa, Amor Negativo é que continuamos
a viver o programa de autodestruição enquanto esquecemos e bloqueamos sua origem, por
que? Porque são muitos dolorosos. Uma das estratégias desse trabalho é relembrar os traços
negativos de seus pais e as cenas nas quais eles os expressaram para compreender como nos
tornamos negativos, tendo, consciente ou inconscientemente imitando-os ou nos rebelando
contra eles.

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Uma vez que os traços são relembrados e as cenas são revividas emocionalmente, é possível
escrever a história do relacionamento infantil com seus pais de uma perspectiva negativa. Isto se
toma a sua autobiografia emocional negativa. Relatar as recordações e as emoções ligadas as
cenas de sua infância ajuda a clarificar o quadro emergente das negatividades abertas e
encobertas que seus pais lhe transmitiram na forma de Amor Negativo.

LISTA DE TRAÇOS

Quando criança você imitou seus pais, e fazendo isso adotou seus traços e comportamentos
positivos e negativos em troca de atenção tanto positiva quanto negativa. Você os imitou e
adotou seus traços para “obter” amor e aprovação, dos quais necessitava desesperadamente
para se manter. Esse padrão é tão comum que tem muitos ditos populares que o reflete: “ Tal
pai, tal filho”, Filho de peixe, peixinho é”
Como parte de seu trabalho no Processo Equilibrium de Identidade você deverá identificar os
traços negativos de seus pais que você usa algumas vezes ou sempre. Uma lista com traços,
atitudes e admoestações o ajudará a clarificar seus pensamentos e as lembranças da
negatividade de seus pais. A lista inclui aproximadamente seiscentos diferentes traços, atitudes e
admoestações, tanto implícitas quanto explícitas, classificados sob uma variedade de títulos.
Não é raro encontrar várias centenas de traços, atitudes e admoestações que mamãe e papai
exibiram durante nossa infância. Se os traços deles são incompatíveis, isso causa um conflito de
vai e vem, e esse conflito por si mesmo é outra causa de confusão e instabilidade emocional.
Quando uma criança é castigada por fazer o que os pais fazem, o resultado é uma tremenda
insegurança, instabilidade e confusão. Cria-se um padrão duplo, uma mensagem dupla e um
duplo vínculo. Além das admoestações explícitas óbvias, os pais também dão aos filhos
poderosas admoestações implícitas. Geralmente as admoestações implícitas vem
acompanhando uma admoestação explícita mais inocente, por exemplo, a admoestação
explícita > olhe seus modos, carrega com ela a implicação não expressa > seus modos não são
bons! Ou >Se eu não ficar lembrando você o tempo todo, você esquecerá. A mensagem foi
que você tem uma memória ruim e é irresponsável. O encolher de ombros da mãe foi a
admoestação implícita: > De que adianta, você é inadequado e não tem jeito mesmo!
Como exemplo a lista a seguir contém cinquenta e um traços, atitudes e admoestações. Na
coluna da esquerda estão os traços de Amor Negativo e a direita estão os traços de Amor
positivo, antítese de Amor Negativo.
Nesta lista você poderá checar os seus traços de Amor Negativo e Amor Positivo. Em seguida
siga novamente toda a lista, marcando o M para os traços que encontrar para a sua mãe e P
para os traços que encontrar para seu pai.

REAÇÃO BÁSICA

A meta do processo é nos libertar do comportamento programado e compulsivo que se baseia


no Amor Negativo, este comportamento usa e abusa de nós mesmos, uma vez livres da
programação negativa, o livre arbítrio e a escolha de um comportamento apropriado serão
nossos.
Existe uma diferença entre um traço que você está usando e um traço que está usando você.
Há momentos em que o comportamento negativo é necessário e justificável, sendo apropriado
ficar indignado e agressivo, por exemplo, uma mulher ao ser atacada por um assaltante, recorre
aos seus conhecimentos de karatê e agressivamente desabilita o seu atacante, Os traços que
ela utilizou foram a justa indignação e a hostilidade agressiva.
O Padrão da dependência Afetiva Negativa promove três maneiras básicas pelas quais você
reage: adoção, rebelião e transcendência.
No caso da Adoção, você adquire totalmente os traços de seus pais, por exemplo, você pode
adotar o traço negativo “crítico” e se tornar uma pessoa autocrítica, ser crítico com os outros ou
criar situações em que os outros sejam críticos com você. Se o traço adotado é um traço de
mãe e de pai, ele é duplamente devastador e quase impossível se rebelar contra ele.
No caso da Rebelião, a adoção de um traço e a rebelião contra ele, cria um conflito de vai e
vem, por exemplo, você não gosta de um determinado traço negativo parental e de suas
consequências, então, você o reprime e age com um comportamento oposto.

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Enquanto você atua com este comportamento oposto, a voz negativa dentro de você não se
cala, você acaba dilacerado e puxado para as duas direções opostas, é o vai e vem do
conflito. Em determinada ocasião você age com o comportamento negativo adotado, mas no
momento seguinte prevalece o comportamento oposto, esta gangorra cria conflito e
ansiedade ainda maior. Ao adotar traços de cada um de seus pais para ser leal a eles, você
desempenha ambos os papéis, por exemplo, a mãe é quieta, conciliadora e nunca expressa
raiva, por outro lado, o pai é sempre hostil e agressivo, aparentemente, você pode se comportar
como sua mãe, porém a supressão da hostilidade de seu pai é como um vulcão latente rugindo
dentro de você, esperando o momento apropriado para entrar em erupção.
Na transcendência, algumas vezes você é capaz de transcender os traços negativos de seus
pais sem sentimento interior de conflito, infelizmente, no entanto, poucos traços são
transcendidos até que a Síndrome de Amor Negativo tenha sido desenraizada.

ADOTANDO OS PADRÕES

A adoção dos padrões de comportamento começa no ventre materno. Existem muitos


trabalhos escritos sobre como a psique do feto registra e adota a programação de
comportamento de ambos os pais. Depois do nascimento, o comportamento dos pais irá
reforçar o que o feto já aprendeu. A programação continua até a puberdade, quando a
criança já adotou todos os comportamentos, temperamentos e atitudes de seus pais, levando-
os com ela para a vida adulta.
Tem sido amplamente documentado que os adultos que infligem maus tratos às crianças,
sofreram a mesma coisa quando criança. Este é um exemplo bem preciso da Dependência
Afetiva Negativa. Durante o seu doloroso sofrimento, quando criança, eles devem ter
prometido: “quando crescer e tiver filhos, nunca vou bater ou ser mau com eles, como mamãe
e papai são comigo”. Raramente eles são capazes de manter esta promessa, se o fazem, o
impulso emocional compulsivo por detrás da programação é canalizado para outras formas de
comportamento destrutivo, normalmente, estas crianças se tornam adultas, tem filhos, e a
despeito das suas melhores intenções e tentativas para suprir a compulsão, acabam
maltratando e batendo nos seus filhos, enquanto eles estão maltratando os seus filhos, a sua
própria criança interior está subconsciente gritando para a mãe e o pai: “veja mamãe, veja
papai, eu estou machucando meus filhos assim como vocês faziam. Eu não estou superando
vocês. Eu não sou nem um pouco melhor do que vocês. Será que agora vocês vão me amar”?
Mesmo quando estão compulsivamente maltratando seus filhos, eles também sentem remorso,
mas assim como os alcoólatras e os viciados em drogas, eles não conseguem parar. O trabalho
de organização de apoio, como os alcoólatras anônimos, entre outros, ajuda a aliviar a culpa
paralisante e o remorso.
A causa determinante dos maus tratos das crianças pelos adultos é a Síndrome da
Dependência Afetiva Negativa. A compulsividade inconsciente de maltratar as crianças pode,
então, ser erradicada, uma vez que se dirija a causa original.
Vamos ver agora um problema menos dramático, porém igualmente mutilador. Este é o caso de
uma moça que, pelo que ela percebia , havia tido uma infância e uma vida familiar boa e
normal com pais bons e normais. O seu pai a mimava, e mais do que isto, a amava
exageradamente. Ela era a favorita dele, a filha mais querida. Esta menininha cresceu e tornou-
se uma mulher incapaz de aceitar uma relação amorosa com um homem, se o fizesse, ela
estaria permitindo que alguém superasse papai e ninguém poderia superar papai senão papai
não iria mais amá-la. Por mais que ela desejasse amor em sua vida , estava presa à necessidade
de agir de acordo com o Amor Negativo. Mesmo quando adulta, a criança dentro dela gritava:
“veja papai, eu não estou deixando ninguém se aproximar de mim ou me amar mais do que
você o fez. Eu não vou deixar que ninguém lhe supere. Eu serei sempre a sua menininha. Será
que agora vai me amar?” assim ela, subconsciente e vingativamente, se desforra do pai por ele
a ter mimado em demasia. Como adulta, ela preocupa o pai pelo fato de ainda não ter se
casado e não está fazendo dele um avô. Isso reflete na inaptidão do pai como pai e a sua
culpa por não ter sabido orientar corretamente a sua filha pelo caminho da auto realização.
Ironicamente, em razão da Síndrome do Amor Negativo em ação, até mesmo os pais bem
intencionados não conseguem vencer, por mais que tentem, sempre irão perder.

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O outro extremo é o caso de crianças que nunca se sentiram amadas nem aceitas pela mãe,
pelo pai ou por ambos. Adultos com esse tipo de histórico sempre almejam e sonham com o
amor que leem nos livros ou que veem no cinema ou na televisão. A programação da
incapacidade de amar destrói o sonho, é uma profecia internalizada, construída dentro de
você, que se auto cumpre e se realiza, tem que ser tirada para fora, senão ela irá continuar
existindo para sempre.

CÍRCULO VICIOSO

Para ilustrar os estágios de adoção de Dependência Afetiva Negativa vamos usar o padrão de
desconsideração, desapoio, desamor e seguir a trilha da lógica ilógica, da sanidade insana e
do sentido sem sentido da programação negativa.

Imagine uma situação em que sua mãe não demonstrou afeto, apoio e amor por você. Você
aprende e adota este comportamento com o objetivo de comprar o seu amor, e
subconscientemente pensa:
 Veja mamãe eu sou igual a você, incapaz de ser amado e de amar. Eu não sou melhor que
você. Eu não a superei. Você vai me amar agora?
 Você não se interessa por mim, não me dá apoio e não me ama. Eu vou espelhar o seu
comportamento e mostrar para você os seus traços negativos. Você também não gosta
deles em você, não é mesmo?
 Eu pouco me importo com o que aconteça comigo, desde que eu me iguale a você.
(vingança)
 Agora eu o fiz! Agora você nunca vai me amar. Eu me sinto culpado e envergonhado por ter
sido tão mau.
 Bem, para aliviar a minha culpa, eu posso agir de uma forma para ser sempre rejeitado pelos
outros, e assim, confirmar a programação de que eu não sou digno de ser amado. (auto
sabotagem e autopunição)
 Para manter a condição de não ser digno de ser amado, vou usar e adotar todos seus traços
negativos mamãe (ou papai), para ir contra e rejeitar minha própria essência positiva, assim
como você faz.
 Agora você me ama. Eu sou exatamente como você?

São várias conclusões importantes para se tirar de tudo isto.

a) Para ser amoroso, você precisa amar a si mesmo incondicionalmente. Todos são dignos de
serem amados. Você pode aprender a aceitar, perdoar e amar a si mesmo. A mudança é
possível. Não importa o quão preso você possa se sentir, não importa o quão negativa tem sido
a sua vida, não importa que vícios você tenha vivenciado por causa da vergonha, culpa e auto
punição. Aquilo que você sempre almejou é possível. Você pode fazê-lo acontecer.
b) De qualquer maneira, você não pode encontrar racionalmente a solução para o seu
fracasso em amar a si e aos outros. A falta de amor por si mesmo é como uma gaiola fechada e
o intelecto não é a chave. Se o intelecto é tão esperto, porque você não está bem?
c) Você pode querer evitar de olhar para si mesmo e culpar o “inconsciente” por sua
negatividade, como se ele fosse um fio pântano cheio de maldades e demônios horríveis dentro
de você, são as fonte de seus problemas emocionais. E qual foi a fonte dos problemas
emocionais deles? Foram os pais deles e assim por diante todo o caminho para trás da história
dos tempos. Neste sentido, sim – uma maçã não cai longe da árvore. A Dependência Afetiva
Negativa tem sido transmitido de geração a geração.
d) Ao mesmos tempo que uma parte de você está 'tentando” se libertar, a outra parte está
lutando contra a mudança com toda astúcia, força e engenhosidade que pode reunir. Você já
a viu anteriormente com a criança emocional negativa , que é aquela parte de você que
nunca passou dos treze anos e ainda está em Dependência Afetiva Negativa com mamãe e
papai, apesar do seu corpo e intelecto terem continuado a crescer e a se desenvolver, o seu Eu
emocional ainda se comporta como criança, porquê? Por causa do medo da mudança. É a
criança emocional negativa que resiste à mudança e ao crescimento, de fato, o seu intelecto
sabe que você será mais feliz se resolvesse seu problema, mas a criança emocional interna está
programada para permanecer negativamente enamorada de seus pais.

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e) Frequentemente as pessoas não estão prontas para consertar suas vidas, até que estejam tão
embaixo que só precisam esticar-se para alcançar o fundo, aí então, o desespero toma um
impulso para a mudança, por outro lado, se você sabe quais são os seus problemas e tem as
ferramentas necessárias e o poder para resolvê-los, é bastante razoável libertar-se. A vida é
maravilhosamente completa sem o Amor Negativo e a Dependência Afetiva Negativa. A
mudança é possível, porque os comportamentos de Amor Negativo são seus somente por
adoção, na verdade, eles não são seus, não são inerentes a você. Se você aprendeu a se fazer
miserável e infeliz, com a assistência correia você pode aprender a se tornar feliz. Pois o que foi
negativamente aprendido, pode ser desaprendido.
f) A verdadeira programação de Amor Negativo está normalmente abaixo do nível de
consciência, e as pessoas não podem ser ordenadas, influenciadas ou persuadidas para que
saiam dela. A tentativa em fazê-lo, simplesmente causa mais conflito e confusão. A modificação
do comportamento por si mesmo não chega na causa e tem vida curta.

INTEGRAÇÃO AMOROSA

O objetivo específico do processo de Identidade é reeducar a criança emocional interior, de


maneira que ela se sinta segura e alegremente queira, por sua própria vontade, deixar a
programação negativa e, literalmente crescer e unir-se ao Ser espiritual e ao Ser intelectual
positivo, recentemente reeducado, em harmonia integrada. Quando essa trindade recém
amadurecida junta-se ao corpo físico e toma-se um caminho quádruo integrado e amoroso, o
indivíduo está livre para agir, pensar, sentir, e principalmente, amar sem nenhum conflito ou
inibição. A falta de integração da quadrinidade é tão comum que a maioria das pessoas supõe
erradamente que a divisão é natural. Ela não é, o caminho quádruo, “ a quadrinidade”
integrada – corpo, espírito, intelecto e emoção é a maneira como você foi criado para e pode
ser.

AMOR E LIBERDADE

Depois de estar livre da programação do Padrão de Dependência Afetiva Negativa dos pais,
que o mantém fragmentado, não existem mais questões ou dúvidas sobre qual parte de você
está governando sua vida, existe apenas você agindo, sentindo e sendo amor.
O amor é o grande libertador, amando você ama a pessoa que você é e pode dar esse amor
aos outros – você conquista uma liberdade desconhecida. Você pode mudar. É possível
reaprender a amar a si mesmo e aos outros, não importa o quanto você tem sido não-amoroso
ou não amado. Nunca é tarde demais para alcançar um estado de amor, primeiro você
precisa ter bem claro o que é o amor e o que ele não é, e assim destruir os bloqueios e
resistências através de reeducação e aprendizado.
Sob a superfície da negatividade humana há um diamante perfeito, a essência, o que você é
realmente. Removendo a sujeira incrustada no diamante, o eu amoroso real pode ser liberado. É
a nossa essência, nosso verdadeiro ser espiritual perfeito.

ENCARANDO A VERDADE

Neste processo de identidade nós não lhe pediremos para acreditar neste eu amoroso, nós o
ajudaremos a vivenciá-lo no seu interior, cada um da sua própria maneira. Esta é uma
oportunidade que você terá ao fazer o seu trabalho.
Como adulto, você não precisa fugir nem fazer de conta que o medo e a dor não existem.
Encarando a verdade você pode se libertar da programação negativa. Ninguém pode tocar
com uma varinha mágica em sua cabeça e fazer tudo ir embora. É você quem deve fazer os
trabalhos do processo. Não existem fadas-madrinha. O único herói é você. Com orientação e
ajuda, você pode se ajudar, a questão é: quem está no controle do seu destino? Mamãe papai
e seus traços, atitudes e admoestações, ou o seu eu real? A questão não é tão complicada ou
invencível como pode parecer. Na verdade é simples, apesar de não ser fácil. Mas o resultado
final tem sido recompensado com uma vida de amor e harmonia.

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O TIPO VÍTIMA

Vamos analisar a postura de vítima, como um modelo comportamental e não como um


estado permanente. Eu não acredito que alguém nasça e morra “vítima”, mas sim que se
comporte dessa maneira com algum propósito, consciente ou inconsciente, durante
determinado período.
A vítima alimenta a crença de que o mundo é responsável por tudo que acontece com ela, o
chefe é culpado pelas horas extras que precisa fazer, o professor é o carrasco que a fez tirar
notas baixas, a colega de trabalho não entregou a tarefa a tempo, e isso atrapalhou o seu dia
com urgências desnecessárias, as pessoas convocadas para a reunião não colaboraram e o
encontro foi completamente inútil, o marido nunca ajuda nas tarefas e sempre deixa tudo para
ela.

A vítima também tem sua “tríade”, que sempre aparece com três constantes:

 Reclamações eternas – Qualquer acontecimento é motivo de queixa. A vítima sempre


lamenta e tem certeza de que, se alguma coisa puder dar errado, dará mesmo. Você deve
conhecer pessoas que proclamam constantemente: a vida é uma droga, o emprego é
ruim, ninguém as ajuda, a sorte não está do lado delas.
 Terceirização da culpa – A vítima nunca faz nada errado. A ação está sempre fora do seu
controle. A responsabilidade cabe aos outros. Ela é sempre perfeita para apontar culpados,
mas raramente olha o próprio umbigo e enxerga seu papel no processo.
 “Banco de dados” de justificativas – A vítima age como um computador programado para
achar uma desculpa para qualquer coisa que dê errado: eu não fiz a chamada porque o
telefone estava sempre ocupado, ninguém me disse que isso poderia acontecer ou só
chequei essa parte não me pediram que visse o resto.
O comportamento da vítima é o comportamento do responsável. Esse modelo conduz ao
comando da situação. Você assume o fato de que as coisas que acontecem em sua vida
estão diretamente relacionadas às suas ações e a seu comportamento, ou seja, ao que fez ou
deixou de fazer.
A “tríade' do tipo responsável também tem suas constantes:
a. Eterna escolha – O tipo responsável escolhe ser o verdadeiro dono de sua vida. Prefere
ganhar mais tempo, decide fazer o importante e não o circunstancial, ignora o que não
pode ser mudado e foca o que deve ser melhorado. Acredita que sorte é para os
amadores e se dedica à conquista do próprio sucesso, graças a suas escolhas e decisões.
b. Análise do próprio umbigo – O tipo responsável pede demissão do cargo que o ser humano
assume ao nascer – o de “diretor do umbigo alheio” - e prefere o cargo de “diretor do
próprio destino”. Tenta resolver as situações pela seguinte ótica: O que posso fazer para
evitar essa urgência? O que poderia ter feito para obter melhores resultados? Como
poderia ter delegado tarefas de modo mais eficaz?
c. “Banco de dados” de soluções – O tipo responsável não traz nem faz parte do problema,
pois se torna ou encontra a solução, entende que, se surgir alguma dificuldade, estará em
suas mãos a tarefa de encontrar a solução. Prefere pensar na melhor alternativa e não
perder tempo reclamando nem tentando apontar culpados.
O termo 'responsabilidade” poderia ser definido pela junção dos termos “responsável' e
“habilidade”, em outras palavras, seu tempo é determinado por sua habilidade (e não a
terceiros nem as circunstâncias) de fazer escolhas. Administrar o tempo pessoal nada mais é
que fazer as escolhas certas para viver na esfera da importância, reduzir as urgências e
praticamente eliminar as circunstâncias.
A adoção do comportamento de vítima ou da postura responsável, é obviamente escolha sua.
Você não nasce vítima nem fica assim para sempre. Esse tipo pode até mesmo existir e se
manifestar, mas está na hora de privilegiar o comportamento responsável. Comece pela
tentativa de assumir o controle de sua vida.
Experimente ficar um dia inteiro (hoje, por exemplo) sem reclamar de nada. Se acontecer
alguma coisa, tente colocar-se no papel de responsável, faça uma escolha importante para
viver o dia de hoje, se precisar de atenção, procure os amigos (que em geral são verdadeiros,
e não apenas agradáveis) em vez de pessoas que sintam pena de você. Escolha viver o
importante a partir de hoje.

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Escolha ser feliz, escolha sair de um relacionamento que não terá futuro, escolha arriscar-se
mais, organize-se, obtenha mais tempo. Escolha fazer a diferença para você e para o mundo.
Escolha viver seu tempo com sabedoria. Se você ficar no pale de vítima, não haverá estratégia
de administração de tempo que funcione. Pense um pouco nisso antes de continuar e
perceba a diferença e o impacto que a responsabilidade pode trazer a seu tempo.

TELA MENTAL : O que você faria diferente da próxima vez

Passo 1. Visualize o que você quer mudar ou melhorar ( como é hoje)


Imagine que você é um diretor de cinema e vai revisar uma cena para melhorá-la: Se veja
numa grande tela mental fazendo o que você quer mudar ou melhorar, lembrando a última
vez que você teve o comportamento a ser melhorado.
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Passo 2. Decida o que você quer mudar ou melhorar


Após a visualização de si, identifique e decida o que você quer mudar e melhorar, se
necessário busque modelos externos (o que alguém que você admira muito faria em seu
lugar?)
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Passo 3. Edite o filme alterando tudo o que você decidiu


Se veja novamente no filme fazendo diferente desta vez. Crie as suas falas mentalmente, se
vendo na tela o tempo todo.
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Passo 4. Entre no filme e se transforme nesta pessoa
Entre no filme mental como se o fato estivesse acontecendo agora, e veja tudo o que você
veria através dos seus olhos, ouça tudo o que você tiver de ouvir, e principalmente sinta dentro
de você todas as sensações que você quer sentir quando estiver fazendo de forma diferente o
que você deseja.
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Passo 5. Crie uma conexão com o futuro


Pense no seu futuro próximo quando você quer ter este novo comportamento ou atitude e
imagine este momento
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METODOLOGIA PARA GERAR ESTADOS DE FELICIDADE, ALEGRIA E GRATIDÃO

ALTO ASTRAL - Porque vale a pena viver?

1. Quais são as coisas que deixam você feliz em sua vida? Como você se sente com relação a
estas coisas? Ou o que te deixa grato? Ou o que te deixa abundante?
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2. O que faz você se sentir motivado (a)? Como você se sente com relação a estas
coisas?________________________________________________________________________
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3. O que deixa orgulhoso (a) como você se sente com relação a estas
coisas?________________________________________________________________________
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4. Quais os acontecimentos pelos quais você é grato (a) em sua vida? Como você se sente com
relação a estas coisas?
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5. Quais as coisas que pertencem a você? Como você se sente com relação a estas
coisas?_______________________________________________________________________
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6. Quais foram suas conquistas? Como você se sente com relação a estas coisas?
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7. Quem você ama? Quem ama você? Como você se sente com relação a estas coisas?
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8. Como você se sente com relação a isto ?
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9. Como você se sente por saber que pelo menos você tentou ?
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O SISTEMA FAMILIAR

Desde o útero até a puberdade, nossos pais e pais substitutos (mesmo que não tivessem culpa)
nos influenciaram, programaram e controlaram. Agora, vamos examinar a interação de sua
família inteira e ver como lhe ensinaram a ser perante o mundo.
Como era, ou ainda é, o sistema de comportamentos, crenças e padrões de Amor Negativo de
sua família. A forma como mamãe e papai se relacionava um com o outro e com você e seus
irmãos, se tomou a sua forma de se relacionar com você e com os outros. A maneira de amar e
de viver deles se tornou sua através da adoção. Os conflitos de mamãe e de papai se tornaram
os seus conflitos. Os defeitos deles se tornaram os seus defeitos. A cegueira deles se tornou a sua
cegueira.

CENÁRIOS FAMILIARES

Se você nunca aprendeu a confiar nos seus pais ou se eles não tinham confiança em você,
então, nunca aprendeu a confiar em você mesmo ou nos outros. Quando éramos crianças, nos
ensinaram a depender de mamãe e papai para todas as nossas necessidades. Se eles nos
traíram por não terem suprido as nossas necessidades amorosas emocionais, quando nos
tornamos adultos ficamos presos entre querer – necessitar deles e nos ressentir deles. A maioria
de nós passa pela vida procurando pela mamãe e pelo papai amorosos e dignos de confiança
que precisávamos e queríamos, mas que não tivemos. Este conflito destrói os nossos
relacionamentos, mesmo que uma parte nossa deseje amor e queira se abrir, quem vence no
final são as programações automáticas da nossa infância, não conhecendo nada melhor, nós
adotamos o sistema familiar e internalizamos a programação e a negatividade de nossos pais,
por causa do Amor Negativo.
Quando remontamos velhos cenários familiares na nossa vida atual, o resultado final é que os
deparamos com rejeição, infelicidade, solidão e insegurança. Do ponto de vista intelectual é
obvio que nossos pais, assim como nós, tem culpa, mas não são culpados. Mas desde quando o
intelecto pode modificar o comportamento emocional negativo? Se o intelecto fosse tão sabido
e tivesse todas as respostas certas, certamente nós estaríamos muito bem.

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O cenário familiar da sua infância criou camadas de mentira, fingimento, padrões e programas
de Dependência Afetiva Negativa – Amor Negativo, estas camadas podem ser descamadas,
você pode ser livre, você pode redescobrir sua própria beleza, sua perfeição e sua
amorosidade.
Os filhos dos mesmos pais, não se transformam no mesmo tipo de pessoa, até mesmo os
gêmeos, há várias razões para isso, o sistema familiar muda a medida que o tempo passa. Pais
novatos com apenas um filho são diferentes dos pais que eles se tornam após um segundo ou
terceiro filho.

TRANSFERÊNCIA

Que traços de mamãe e papai você manifesta em suas relações amorosas? Você atrai tipos
parecidos com papai e mamãe, ou projeta o comportamento materno e paterno ao seu
parceiro? Isto recria o sistema familiar e o horror da Dependência Afetiva Negativa. A projeção
dos nossos pais em nosso parceiro, nas autoridades, no patrão, nos amigos ou no terapeuta é
conhecida como transferência, isto é uma resistência, e cria situações de conflito e rejeição, e é
um dos maiores entraves ao crescimento.

LEMBRANÇAS DA INFÂNCIA

Você agora sabe a natureza e a fonte de seus problemas. A seguir você precisará olhar mais
atentamente para algumas das consequências do Amor Negativo, da Dependência Afetiva
Negativa em sua vida. As perguntas a seguir irão despertar a infância adormecida e
desencadear lembranças antigas que você pensa que esqueceu.

Auto resistência e medo de saber podem dificultar relembrar sua infância. Você pode até
mesmo acreditar que é impossível fazê-lo. Novamente, nada poderia estar mais longe de
verdade.

Qualquer coisa que nos influenciou deve ter permanecido em algum nível e pode ser trazida de
volta à consciência com as ferramentas adequadas. Não somos prisioneiros de nosso
inconsciente. Tudo que precisamos saber para compreendermos como e porque nos tornamos
o que somos, está disponível e podemos acessá-lo, felizmente, uma vez conscientes, os padrões
de Amor Negativo podem ser trabalhados e eliminados, não importando o quão profundo eles
estão enraizados e escondidos
Dos textos a seguir você poderá tirar o máximo de benefícios. Tendo lido cada pergunta,
dedique alguns momentos para pensar em sua resposta, anote suas observações e as cenas
recordadas, pois isto será uma grande ajuda para não perder a clareza de seus primeiros
pensamentos e ver como tudo isso reflete em sua vida. Para fazer isso poderá usar um caderno,
que será o seu “livro de bordo do processo”, às vezes será difícil, doloroso e desencorajador ver
como você está vivendo realmente, no entanto, o auto exame é a única maneira de confrontar
os problemas e aprender o que fazer com eles.
Quando estiver fazendo esta autoanálise, você será tanto participante quanto observador, ou
seja, você estará se observando e sendo observado enquanto rememora suas lembranças e
sentimentos. Você vai entrar em contato com a realidade das experiências de sua infância – os
padrões de comportamento serão identificados, bem como a sua origem no sistema familiar,
para então serem desenraizados e superados.

Permaneça neste espaço e permita-se continuar lembrando das cenas, situações e


experiências de sua infância em seu sistema familiar. Conecte-se com a emoção desses
momentos e permita-se sentir de novo a infelicidade e a dor do passado.

Respire profundamente algumas vezes e relaxe . Quando você relaxa, o corpo se solta, a
respiração se aprofunda, sentimentos, sensações e emoções se acalmam, a mente se aquieta e
a alma fica em paz. Neste espaço de paz você se sente forte, expansivo, à vontade consigo,
você sabe que está sendo acolhido e apoiado. Agora permita que sua mente volte às
lembranças de sua infância e do sistema familiar.

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EXERCÍCIOS DE REFLEXÃO I

Sua família e você:


Agora, leia com atenção as perguntas a seguir. Não se apresse . Não é preciso fazer tudo de
uma só vez. Se você tiver problemas em lembrar de situações vividas em sua infância e no
sistema familiar, não se detenha, pule para outra pergunta. Você poderá se lembrar de
alguma situação que irá “puxar” outra, e as lembranças reprimidas irão então fluir até a sua
consciência. Logo você compreenderá isto, e terá uma experiência surpreendente ao se
conhecer mais e melhor. Isto será importante em seu trabalho.
1) Visualize e sinta-se na barriga de sua mãe. Você realmente estava sendo desejado pela
sua mãe e pelo seu pai? Ou foi concebido porque ter um bebê era “ uma coisa que tem que
fazer”, ou você foi um acidente?
2) Quando nasceu, você era do sexo errado? Você foi adotado?
3) Você se sentiu consistentemente amado e aceito pela mamãe e pelo papai, ou eles
estavam ali, mas não estavam realmente disponíveis? Ou você foi literalmente ou
psicologicamente abandonado? Você foi abandonado através do divórcio ou da morte?
4) Quem era? O obediente, o submisso, o tristonho, o doentinho, o zangado, o rebelde, a
vítima, o mártir, o dedo duro, o salvador, o mau menino, a garota problema, o palhaço, o
delinquente, aquele que pedia atenção negativa, aquele que aprontava, aquele que
ajudava, a mãe ou pai substituto para você ou para seus irmãos.
5) Qual era a maior preocupação na sua família? Dinheiro, trabalho, sucesso, status, havia
interesse em posses materiais, fama ou poder? O que era mais importante? Educação,
aparência, saúde, sexualidade ou a anti sexualidade, alimentação, limpeza.
6) Como eram as mensagens não verbais e o comportamento? Por exemplo “ sorria sempre”!
“não fique de cara fechada”, “esconda seus verdadeiros sentimentos” “você recebia olhares
atravessados?” Como é que você se sentia?
7) A sua família era aberta? Eles realmente se comunicavam e escutavam uns aos outros? O
que transmitia a linguagem corporal deles ? Eles eram tensos, controlados? Depois que você
deixou de ser um bebê, você se lembra quando sua mãe e seu pai te abraçaram e disseram
que o amavam muito? E se eles disseram que amavam, você realmente sentiu que era
amado?
8) Qual era o clima e os subentendidos na sua casa ? Qual era a atmosfera que seus pais
criavam em casa? Mamãe e papai fizeram uma aliança com você e os outros filhos para que
ficassem do lado de um ou de outro? Sua mãe colocava você e seus irmãos contra seu pai?
Seu pai colocava você e seus irmãos contra sua mãe? Havia uma divisão entre os filhos, um
da mãe outro do pai, causando um conflito interminável? E hoje, em sua vida, fazer alianças
e tomar partido representa um problema para você?
9) Como seus pais agiam quando estavam zangados? Qual era o clima de negatividade em
sua casa? O que você fazia quando sentia raiva do seu pai e da sua mãe?
Permita-se lembrar uma cena específica, onde a raiva era o traço que estava sendo exibido
pelos seus pais. A raiva dos seus pais era explícita? A sua família gritava e berrava? O que eles
faziam com a raiva deles e como você reagia? Eles encobriam, suprimiam e abafavam a
raiva com um sorriso? Eles eram autênticos ou falsos? Mamãe e papai demonstravam a raiva
da mesma maneira ou de maneiras opostas? Procure lembrar de uma cena onde você
estava com raiva da mamãe ou do papai, qual era o motivo? Experimente de novo o que
você sentiu.
10) Como sua família se comportava quando estava infeliz ou deprimida? Eles falavam sobre
isso? ? Eles expressavam e colocavam os seus sentimentos diretamente? Ou era tudo
escondido, secreto e ignorado?
11) Quem era a figura de autoridade, o patrão em sua família? Quem tinha o poder, a
autoridade e o controle? O que acontecia quando a autoridade dos pais era desafiada, se é
que era desafiada?
12) Os seus pais eram centrados e estáveis ou eles corriam de um lado para outro igual barata
tonta? Como eles reagiam quando surgiam problemas inesperados, com ansiedade e medo?
Com equilíbrio, ou eles entravam em pânico? Eles ficavam paralisados? Eles se distraíam com
tarefas sem importância?

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13) Como sua família se comportava quando você ficava doente ou quando eles ficavam
doentes? Você aprendeu que se fingir de doente era a única maneira de conseguir atenção
negativa? (se foi assim, então você deve ter passado a sua vida inteira se fingindo de doente,
para conseguir atenção e apoio).
14) Quem era a vítima ou o mártir no sistema familiar de sua infância? Como é que você joga
com estes traços hoje em dia? Você gosta do resultado quando você usa o traço de
“coitadinho de mim”?
15) Como era a casa que você viveu até a puberdade? Ela era limpa, confortável, segura e
aconchegante? Ou era uma bagunça, um pardieiro? Ou talvez fosse esterilizada igual a uma
enfermaria onde não se permitia ter nada sujo?
16) Como sua família se relacionava com o dinheiro? O dinheiro era a causa de muitas
preocupações na sua infância? Seus pais falavam constantemente sobre dinheiro? Era o
assunto principal na vida deles? Eles lidavam com dinheiro de uma forma realista? Eram
esbanjadores ou mesquinhos? Eles brigavam, reclamavam ou resmungavam por dinheiro? Ou
nunca falavam sobre isso? Como eles lidavam com dinheiro? Eles tinham problemas
financeiros? Ao observar cuidadosamente como seus pais lidavam com dinheiro, você terá
dicas sobre os seus próprios conflitos e frustrações com dinheiro atualmente em sua vida.
17) Como eram as interações e a comunicação na sua família? Como eram as
demonstrações de afeto em sua família? Como as pessoas em sua família reagiam diante do
contato físico, se é que existia algum? Sua mãe e seu pai manifestavam fisicamente carinho
um com o outro, se tocando, se abraçando, se dando carinho realmente? O que você
aprendeu com eles sobre demonstrações físicas de amor e carinho? Como era a
comunicação em sua casa? Você tem ideia sobre que assunto eles falavam, se é que
conversavam? Quem dominava a conversa? Quem nunca falava? Sua mãe e/ ou seu pai
eram calados, fechados e mortos?
18) O que seus pais faziam quando você ou seus irmãos se comportavam mal? Como você e
seus irmãos eram castigados? Você tinha que ouvir um sermão, ou você levava um tapa,
uma palmada, um soco, um pontapé ou uma surra? Você recebia um castigo com mão de
ferro fazendo com que você se sentisse rejeitado? Ou nunca foi castigado e assim aprendeu
que o comportamento negativo vale a pena? Sua mãe e seu pai usavam a disciplina da mão
de aço coberta pela luva do amor, ensinando-o a distinguir o que é certo o que é errado, de
tal forma que você podia aceitar um castigo justo sem se sentir rejeitado, magoado ou
abandonado?
19) Quando nascia mais um filho, um neném, seus pais o faziam se sentir que era o nosso
neném, ou era o neném da mamãe e do papai? Você se sentiu deixado de lado, rejeitado e
inseguro com a chegada de um novo irmão ou irmã? Até ontem, era você que ficava no
colo da mamãe e do papai, e agora, outra pessoa tomou o seu lugar, o resultado disso é a
rivalidade entre os irmãos.
20) Como foi que a ordem do nascimento dos irmãos o afetou? Como foi ser o filho mais
velho, o filho do meio ou o filho mais moço? Os seus pais davam força à rivalidade entre
irmãos? Você foi filho único? Como era ser filho único? A rivalidade entre os irmãos é um
crime, pois, biológica e fisiologicamente, as pessoas mais próximas de você na sua vida são
seus irmãos e suas irmãs, pois eles são, por assim dizer frutos da mesma árvore? Eles também
vieram da mesma fonte? Você é mais igual aos seus irmãos, biológica e fisiologicamente, do
que de papai e de mamãe, pois você e seus irmãos são uma mistura de ambos? No entanto,
a maioria das pessoas foi tirada de uma relação amorosa, positiva e consistente com os seus
irmãos?
21) Como eram os dias especiais na sua família? O natal e os aniversários eram
comemorados? Estes dias eram considerados uma dor de cabeça necessária ou eram
experiências de amor? Como você se sente hoje, nestes dias especiais?
22) Quando você trazia o boletim para casa, como era recebido? Era uma experiência feliz?
Era a maneira pela qual você comprava a aprovação dos pais? Ou era uma ocasião cheia
de apreensão e medo da crítica e julgamento? Você correspondia às expectativas dos seus
pais ou você, por vingança, se rebelava e ganhava notas baixas para aborrecê-los, e assim,
prejudicava o seu próprio desenvolvimento nos estudos?

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23) Você gosta de estar com sua família? Era divertido, cheio de amor, alegre, real? Ou era
deprimente e todos se sentiam solitários, anestesiados, mortos? Ou não era nada? Como foi
crescer na sua família? O que você aprendeu sobre a vida em família? Mamãe é a modelo
para as mulheres e papai o modelo para os homens? A maneira como você se relacionou com
eles, quando criança, é como se relaciona hoje em dia com as mulheres, os homens, os
cônjuges, e com seus filhos?
24) Mamãe e papai faziam companhia a você com amor e interesse? Ou pensavam neles
primeiro? Seu pai e/ ou sua mãe trabalhavam fora? Como é que você se sentia ao chegar em
casa, numa casa vazia? Papai era um tirano? Ou ele deixou que mamãe castrasse você?
(veja que modelo de pai você teve!). Sua mãe e seu pai o deixavam sempre com uma babá?
A televisão estava sempre ligada? Alguns programas eram mais importantes que você? Você
foi humilhado por eles na frente de amigos ou de estranhos? Quem tinha medo de quem na
sua família? Papai tinha medo de mamãe ou mamãe tinha medo de papai? Você tinha medo
de um deles ou dos dois? Você tinha medo dos seus irmãos? Ou você aterrorizava seus pais e
seus irmãos? Como você era aterrorizado?
25) Você era a criança perfeita com a qual mamãe e papai ficavam abobados? Se era, você
está sempre tentando provar o seu valor e viver à altura da expectativa deles? Se eles não
foram abobados por você e você não se rebelou, você ainda está tentando ser alguém
excepcional para conseguir aceitação, aprovação e amor dos outros? Seu pai e/ ou sua mãe
eram alcoólatras, fumantes ou viciados em drogas? Ou eles eram hipocondríacos e sempre
tomavam remédios por qualquer motivo? Como você é hoje?

EXERCÍCIOS DE REFLEXÃO II

Sexo e sexualidade
1) Como eram as atitudes sexuais na sua família? Como sua mãe se sentia sobre sexo? Como
seu pai se sentia sobre sexo? Você podia sequer imaginar que eles tinham sexo? Existia
fidelidade sexual? Eles tinham casos secretos? Havia incesto? Você foi molestado
sexualmente?
2) Qual era o conflito sobre sexo? Os seus pais falavam com você sobre sexo? Eles mostravam o
sexo como uma coisa sadia, limpa e bonita? O sexo era uma parte amorosa e alegre na vida
deles, adequada para se falar, ou era uma coisa escondida, suja e que provocava
ansiedade? Eles faziam com que o sexo fosse algo para se ter medo? A mensagem era “faça o
que quiser, mas não se deixe apanhar”?
3) Sexo era um dever? Algo para se ter ressentimento do marido ou da mulher? Alguma coisa
que dava dor de cabeça? Algo que moça direita não faz? Algo que era pecado, a não ser
depois de casado?
4) Se você é homossexual, como é que as atitudes de seus pais afetam seu estilo de vida?
Você tem vergonha de ser homossexual? Você vive ou viveu uma vida dupla, escondendo o
que era? Você pode até estar lutando para suprir a sua homossexualidade só para agradar a
eles, se isto for assim, o resultado final é tensão, ansiedade, depressão.
Quaisquer que fossem as mensagens sexuais na sua infância, você, provavelmente, as trouxe
até sua vida adulta (ou se rebelou e continua a se sentir em conflito). Veja como você recriou
o sistema familiar nos seus relacionamentos sexuais.
5) Seus pais tinham a vida sexual que queriam? Eram capazes de dar prazer um ao outro, com
uma mistura de paixão, ternura e amor? O sexo era uma parte regular e alegre de suas vidas,
ou uma obrigação que cumpriam relutantemente por dever?
6) Como seus pais se sentiam quanto à própria sexualidade? Seu pai era seguro de sua
masculinidade, ou constantemente tinha que provar a si mesmo através de conquistas e casos
amorosos? A sua mãe estava segura de sua feminilidade, ou necessitava constante afirmação,
quanto ao fato de ser uma mulher sensual e atraente?
7) Como foi a sua educação sexual? Seus pais conversavam sobre sexo com você? Eles foram
capazes de dar-lhe informações claras e confiáveis sobre as mudanças no seu corpo quando
você se tornou adulto fisicamente? Eles trataram as suas perguntas e medos de forma
compassiva e segura? Eles dividiram com você a alegria de tornar-se adulto com eles? Eles lhe
proporcionaram a maturidade emocional necessária para prepará-lo para a sexualidade
adulta?

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Você podia discutir francamente os problemas sexuais com sua mãe e seu pai? Filhos de pais
sexualmente confusos, assustados, ignorantes, defensivos ou puritanos, tem duas opções
insatisfatórias, podem adotar as atitudes imaturas e pouco saudáveis dos pais, juntamente com
a sua inabilidade ou ignorância quanto ao sexo e sexualidade, ou podem se rebelar contra o
exemplo da mãe e do pai, tentando se libertar de sua influência, enquanto escondem o conflito
que inevitavelmente se segue a tal rebelião, de qualquer maneira, o resultado é uma vida
sexual incompleta, não realizadora e falsa.

FEEDBACK DO APRENDIZADO

1. O que você conclui ou aprende com isto?


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2.Perguntas para gerar aprendizado, análise e avaliação.


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3. O que você aprendeu com esta experiência?


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4. O que você pode fazer de diferente da próxima vez ?
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5. O que você conclui sobre o que aconteceu?


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6. Quais foram os aprendizados deste evento?


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7. Que resultados você deseja ter na próxima vez?
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AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
como fechar um ciclo de coaching?

Resultados esperados/evidências

Avalie abaixo o percentual de


realização dos resultados
% Realização % Contribuição % Comprometimento
esperados definidos por você na
do coaching
primeira sessão, o percentual de
contribuição do processo de
coaching e o seu grau de
comprometimento com cada um
dos resultados/objetivos desejados
1

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AVALIAÇÃO DE BENEFÍCIOS DO COACHING
Como avaliar o processo do coaching geral

Assinale (V) os itens abaixo que você percebeu aumento de V %


performance e o percentual percebido de melhoria
FOCO
•Melhoria na direção, planejamento e projeção de objetivos

•Melhoria/ entendimento de missão e propósito

•Melhoria geral no foco do que realmente é importante

AÇÃO
•Melhoria na motivação e continuidade de ação na direção dos
objetivos desejados

•Melhoria no autoconhecimento, utilização das forças, virtudes e


talentos

•Melhoria na autoestima, auto-confiança e auto-motivação

•Melhoria nos comportamentos e desenvolvimento de habilidades/


capacidades desejadas

•Melhoria na congruência e motivação interna através do


entendimento de valores e crenças pessoais

RESULTADOS
•Melhoria nos resultados da minha vida pessoal

•Melhoria nos resultados da minha vida profissional

•Melhoria nos relacionamentos

•Melhoria na qualidade de vida

MELHORIA CONTÍNUA
•Percepção de continuidade e melhoria contínua

•Aumento do poder de aprendizado e conclusões construtivas

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FEEDBACK DE ATUAÇÃO & COMPETÊNCIAS DOS COACHES
Como mensurar o coaching?

Quantifique de 0 a 10 qual a utilização das competências, Avaliação do cliente


habilidades, princípios e fundamentos do coaching pelo seu coach
durante as sessões realizadas
Comunicação
O coach demonstrou habilidades em saber ouvir, perguntar, estabelecer
empatia e gerar novas opções e entendimentos
Motivação
O coach soube motivar, apoiar, entusiasmar, suportar, e aumentar o nível
de autoconfiança e autoestima
Planejamento
O coach soube gerar foco, planeja, segmentar, sonhos e objetivos,
esclarecer propósito e missão, identificar crenças e valores
Transformação
O coach soube promover melhoria contínua, mudanças e transformações
pessoais
Visão sistêmica
O coach soube entender os processos e conseguiu contribuir para a
estruturação de planos, passos e etapas para gerar resultados
continuamente
Ética e Caráter
O coach demonstrou ética e caráter durante as sessões

Não julgamento
O coach soube se manter neutro, livre de julgamentos e pré conceitos
durante todo o processo de coaching
Foco no futuro
O coach gerou sempre foco no futuro e nos resultados desejados e
definidos pelo cliente
Ação
O coach promoveu fortemente a ação do cliente

AVALIAÇÃO QUALITATIVA DO COACHING


Como avaliar qualitativamente o coaching

1. Porque valeu a pena o coaching?


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2. Quais os resultados específicos e mensuráveis obtidos durante o coaching? Pense em
conquistas profissionais, pessoais, nos relacionamentos, na qualidade de vida, no auto
conhecimento, superação, expansão de mapa...
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3. Porque você recomendaria um processo de coaching a um amigo (a)?


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4. Escreva aqui um depoimento que expresse sua satisfação e percepção em relação ao


processo de coaching e seus resultados:
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FOLLOW AP – Acompanhar, acompanhar, acompanhar

Pergunta para verificação da evolução das tarefas:


Qual o resultado da última tarefa?
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Pergunta para verificação de aprendizados e conclusões:


Você teve alguma conclusão ou aprendizado novo desde nossa última sessão?
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Pergunta para verificação da evolução de resultados:


Qual foi sua evolução nos objetivos definidos na primeira sessão?
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COISAS PARA FAZER/ TAREFAS

Pergunta para definição de tarefas:


Que ação você pode ter entre esta sessão e a próxima para ir em direção dos seus resultados
desejados?
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Pergunta para definição de gatilho:


O que você pode fazer para se lembrar do compromisso de fazer tarefas?
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Pergunta para geração de comprometimento:


O que você pode fazer para que eu saiba que você iniciou e terminou sua tarefa?
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PREENCHA AS PERGUNTAS ABAIXO:

1. Qual o ponto de alavancagem, o que eu preciso mudar imediatamente?


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Ações específicas no gap do ponto de alavancagem:


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Flow,
estado de fluxo motivação e alto desempenho

Fluxo (do inglês flow) é um estado mental de operação em que a pessoa está totalmente
imersa no que está fazendo, caracterizado por um sentimento de total envolvimento e
sucesso no processo da atividade.

Proposto pelo psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi , o conceito tem sido utilizado em uma
grande variedade de campos.

Componentes do Fluxo

De acordo com Csikszentmihalyi, os componentes de uma experiência de fluxo podem ser


especificamente enumerados. Apesar de todos os componentes abaixo caracterizarem o
estado de fluxo, não é necessária a presença de todas estas sensações para experienciar o
estado de fluxo. São eles:

 Objetivos claros (expectativas e regras são discerníveis).


 Concentração e foco (um alto grau de concentração em um limitado campo de
atenção).
 Perda do sentimento de autoconsciência.
 Sensação de tempo distorcida (o tempo parece passar devagar ou rápido demais).
 Feedback direto e imediato (acertos e falhas no decurso da atividade são aparentes,
podendo ser corrigidos se preciso).
 Equilíbrio entre o nível de habilidade e de desafio (a atividade nunca é
demasiadamente simples ou complicada).
 A sensação de controle pessoal sobre a situação ou a atividade.
 A atividade é em si recompensadora, não exigindo esforço algum.
 Quando se encontram em estado de fluxo, as pessoas praticamente "se tornam parte da
atividade" que estão praticando e a consciência é focada totalmente na atividade em
si.

Benefícios do estado de fluxo

 Crescimento pessoal:
Crescimento do Self em direção a níveis maiores de complexidade em função de dois
processos psicológicos, a diferenciação e a integração. A integração é um movimento em
direção a uma maior individualidade que provoca distinção entre uma pessoa e outra e o
movimento de integração é oposto, leva a união com outras pessoas e com o mundo.
(Fonte: Mihaly Csikszentmihalyi (1988, 1992, 1993))

 Fortalecimento da autoestima:
Uma das consequências mais interessantes do estado de flow são os relatos das pessoas
pesquisadas que experienciavam o estado de fluxo, relatando que após o estado de flow,
sua autoestima ficava mais alta do que quando não tinham tal experiência. As pessoas
pesquisadas relatavam que sentiam-se muito melhor e que tinham a impressão de estarem
vivendo acima de suas expectativas e das expectativas dos outros. (Fonte: Anne Wells – Tese
de doutorado da Universidade de Chicago (1988))

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Componentes do fluxo

Quando uma pessoa encontra um ambiente em que as suas habilidades, conhecimentos e


competências são compatíveis com os desafios ela entra em Flow.

Componentes do fluxo com 8 canais

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Planilha de Trabalho para mensuração e desenvolvimento do Flow

Peça ao cliente para pensar sobre seu trabalho ou a atividade em foco desta sessão. Em
cada ponto abordado abaixo solicite para ele conferir uma pontuação de 1 a 10. Um (1)
indica que a declaração possui uma pontuação baixa e dez (10) representa que ele está
totalmente alinhado com a declaração. Intervenha com uma ação efetiva no ou nos pontos
mais baixos com o objetivo de conferir motivação, fluxo e alto desempenho:

Atividade ou trabalho:__________________________________________________

Motivação: O que te faz exercer essa atividade te deixa realizado?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim

Emoções e sentimentos: Eu me sinto ótimo ao realizar essa atividade.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim

Pensamentos: Quando você realiza essa atividade, você não pensa em seus problemas ou
outras coisas que podem te enfraquecer, apenas desfruta o momento.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim

Ansiedade: A atividade não causa ansiedade, eu me sinto tranquilo.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim

Tédio: Não me sinto entediado quando me desempenho nesta atividade.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim

Desafios: os desafios desta atividade são coerentes com minhas habilidades.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim

Habilidades: sinto que possuo todas as habilidades para um ótimo desempenho.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim

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Atenção: quando você realiza a atividade, sente que o mundo a sua volta perde relevância,
pois você fica imerso nela.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim

Feedback: durante a atividade, você tem seus próprios critérios para saber se seu desempenho
é ótimo.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim

Controle: nesta atividade você sente que está totalmente no controle?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim

Percepção do tempo: quando você está nesta atividade você perde a noção de tempo, tem a
impressão que o tempo passa muito rápido? (O oposto em atividades curtas também pode ser
verdadeiro, como uma apresentação por exemplo)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim

Concentração: quando você realiza essa atividade, fica absolutamente imerso e concentrado,
de tal forma que não se distrai facilmente.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim

Autoestima: quando você desempenha essa atividade encontra significado e sua autoestima
sobe.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim

Crescimento pessoal: essa atividade muda você para melhor.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim

Este exercício pode ser muito revelador. Pontuações baixas (menores do que sete {7}) mostram
os pontos de trabalho para se atingir o flow. Como coach você deverá ajudar seu coachee a
elucidar os pontos de em que as ações não estão claras com um plano E.S.P.E.R.T.O. e
consistente. Lembre-se de que você está fazendo isso a serviço do interesse particular do
cliente. Às vezes ele pontua o que gostaria de acreditar em lugar do que realmente acredita.
Certifique-se de que você está convencido de que o cliente é congruente e honesto nas
avaliações.

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Ações para atingir o Flow – estado de fluxo,
motivação a alto desempenho

Abaixo você terá um assessment para estabelecer as


ações necessárias para o estado de fluxo e alto
desempenho.

Se o problema está em você possuir desafios abaixo de suas habilidades, estabeleça as


ações para que os desafios se equiparem as suas habilidades:

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Se o problema está em você possuir habilidades abaixo de seus desafios, estabeleça as


ações para que as habilidades se equilibrem com seus desafios:

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Exercício de Concentração

1. Chart (Jogo do alfabeto)

1. a) Os braços fazem os movimentos das letras (em minúsculo)


b) A boca fala as letras maiores junto com o levantar dos braços

A B C D E
d e j e d

F G H I j
e j d d j

K L M N O
d e e j j

P Q R S T
d j j d d

U V X Y Z
e d e d j

Esteja em pé, num determinado espaço e concentre-se pensando no que quer ser
melhorado no que quer ter mais recurso. Concentre-se por um tempo.
Depois passo para outro espaço e faça os movimentos do jogo do alfabeto. Quando
perceber que está num estado de concentração, neste momento volte para o outro
espaço que estava antes, e pense no que queria que fosse melhorado e veja se consegue
estar num estado emocional melhor (sentindo a fisiologia e estado físico de outra forma,
mais confiante). Se ainda não, repita os movimentos, quantas vezes achar necessário.

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BRIEFING DO LÍDER

Para facilitar a implementação dos princípios de liderança apresentados, organizamos os passos


para o desenvolvimento do seu projeto pessoal de maneira sequencial, simples e definida. As
primeiras quatro perguntas são para conhecimento de seus liderados, ou seja a parte pública
de sua liderança, e as restantes que compõem o briefing do líder são para seu projeto pessoal.

1° - Uma visão é uma imagem clara do que o líder vê. A liderança começa com uma visão, pois
a visão é o fundamento da liderança. Descreva sua visão de liderança, onde pretende chegar
como líder juntamente com seus liderados:
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2° - A atuação do líder em agir em conformidade com essa visão de liderança chama-se


missão. Defina a razão e motivação para você e seus liderados o seguirem nesta jornada:
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3° - Estabeleça as suas metas, ou seja, os passos específicos e mensuráveis para tornar essa visão
realidade: (quando, quem e como, use o modelo ESPERTA – Específica, Sistêmica, Positiva,
Evidência, Recurso, Tamanho, Alternativas)
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4° - Defina quais os valores você presa, e que irão compor a sua visão de liderança para sua
equipe?
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5° - (Pergunta pessoal): Quais os tipos de conhecimentos que você deve buscar para
implementar e aperfeiçoar sua visão de liderança? Descreva-os:
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6° - (Pergunta pessoal): Os seus motivos para lutar pela sua visão de liderança denominam-se
motivação pessoal. Defina-os de maneira simples e clara seus motivos pessoais para entusiasmá-
lo a atingir esses objetivo:
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7° - (Pergunta pessoal): Estabeleça pelo menos a curto e médio prazo as principais ações que
você pretende tomar para melhorar sua comunicação oral, escrita, ou ampliar seus canais de
comunicação tanto para com seus liderados como para os demais:
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8° - (Pergunta pessoal): Quem você é define o que você vê. Com o objetivo de ser um líder
bem sucedido e hábil em perceber as oportunidades, é necessário estabelecer e desenvolver
fontes de informações pessoais. Detalhe suas ações neste sentido:
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9° - (Pergunta pessoal): Líder deve estar consciente de que a evolução da liderança é uma
jornada que dura à vida inteira. Descreva em que sentido, ou quais as áreas você pretende
canalizar seus esforços rumo ao aperfeiçoamento da sua liderança:
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10° - (Pergunta pessoal): Muitas vezes medidas corretivas deverão ser tomadas. Em
consequência disso se fará necessário o estabelecimento de novas metas. Qual o método ou
ferramenta você pretende usar para que haja uma revisão periódica dos resultados de seus
esforços no alcance das suas metas, (feedback estruturado e mensuração de resultados):
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11° - (Pergunta pessoal): A fim de liderar com eficácia, é necessário aprofundar o


relacionamento com seus liderados, não apenas para compartilhar sua visão, como também
para entender as suas aspirações individuais e identificar o potencial de cada liderado.
Estabeleça as ações que você pretende tomar neste sentido:
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12° - (Pergunta pessoal): Detalhe as suas metas e atitudes desenvolvimento de seus liderados
como novos lideres:
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Lembre-se:

A liderança é dinâmica, cabe ao líder monitorar os acontecimentos diários da liderança e


apresentar argumentos convincentes sobre todos esses passos que foram definidos neste esboço
aos seus liderados, e fazer as correções no decorrer da jornada. Pois mais importante do que ter
uma visão estratégica de sucesso é a clareza e simplicidade em repassá-las para que as
pessoas possam segui-lo nessa visão. E isso é influência, isso é Liderança.

Outras anotações:

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BRIEFING DA ALTA PERFORMANCE

Responda:

1° - Em sua organização os líderes encontram-se bem preparados? Se não, quais as ações a


implementar para obter esses resultados?
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2° - As estratégias da organização para aumento de performance de cada setor estão bem


definidas? Se não, quais as ações são necessárias para incluir os liderados da organização
nestas visões estratégicas e nas respectivas ações?
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3° - A confiança da equipe em sua liderança e seus planos é suficiente? Eles encontram sentido
nas tarefas que desempenham? Se não, quais ações para aumentar o nível de confiança e
sentido de seus liderados em:
Sua liderança:
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Em suas tarefas:
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Seus planos:
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4° - Seus liderados encontram uma cultura organizacional bem definida e sua disseminação
ocorre de forma eficaz? Sua liderança possui valores essenciais bem claros? Se não, quais os
passos coerentes para obtê-los?
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5° - GAP significa a diferença entre o que se deseja e o que se tem em resultados, pode ser um
indicador financeiro, comercial, administrativo, de produção entre outros. Quais os GAPs que
você reconhece em sua organização que precisam de ações corretivas imediatas e quais as
ações coerentes?
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6° - Em sua liderança as pessoas são competitivas e inovadoras ou dóceis e acomodadas? Se


dóceis e acomodadas, quais são as possíveis ações de serem implementadas para aumentar o
desempenho e o nível de evolução de seus liderados?

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7° - Para construir uma filosofia de valorização das pessoas, e premiação do desempenho, ela
deve estar arraigada em todos os níveis. Quais ações você sugeriria para que isso ocorresse?
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As 11 competências da ICF

Com base nas pesquisas das maiores instituições de coaching e desenvolvimento humano do
mundo, a ICF – International Coach Federation definiu as onze competências principais de um
Master Coach. Estas foram desenvolvidas para possibilitar a maior compreensão sobre as
habilidades e abordagens usadas atualmente na profissão de coach pelo padrão
internacional comumente aceito.

1°. Estabelecendo os Fundamentos

1. Dar a compreensão da ética e dos padrões em coaching e a habilidade de aplicá-los


apropriadamente em todas as situações de coaching.

2. Saber comunicar claramente as distinções entre coaching, consultoria, psicoterapia,


conseling e mentoring e outras profissões de apoio.

3. Orientar o cliente sobre a necessidade de buscar outro profissional de apoio,


discernindo quando isto se fizer necessário e quais os recursos disponíveis.

2. Estabelecimento do Acordo de Coaching

1. Habilidade de compreender o que é necessário na interação específica de coaching


chegando a um acordo com o novo cliente sobre o processo e relacionamento de
coaching.
2. Compreender e discutir de maneira eficaz com o cliente as diretrizes e os parâmetros
específicos do relacionamento de coaching (isto é logística, preço, programação,
inclusão de outros profissionais caso seja adequado).
3. Chegar a um acordo sobre o que é e o que não é apropriado no relacionamento, o
que está e o que não está sendo oferecido, e sobre as responsabilidades do cliente e
do coach para a efetividade do processo.
4. Determinar se existe compatibilidade entre o seu método de coaching e as
necessidades do cliente em potencial.

3. Estabelecimento de Rapport

1. Habilidade de estabelecer confiança e Intimidade com o cliente, e de criar um


ambiente seguro, de apoio, que produza respeito mútuos continuamente.
2. Mostrar preocupação genuína pelo bem estar e futuro do cliente.
3. Demonstrar continuamente integridade, honestidade e sinceridade, e estabelecer
acordos claros e mantê-los.
4. Demonstrar respeito pelas percepções do coachee, pelo estilo de aprendizagem e
pela maneira de ser do mesmo.
5. Fornecer apoio contínuo e encorajamento a novos comportamentos e ações,
incluindo aqueles que envolvam riscos e medo do fracasso.
6. Pedir permissão ao cliente para trabalhar as áreas novas ou sensíveis, sempre
lembrando que a medida de desenvolvimento do coachee é ele mesmo.

4. Presença em Coaching

1. Capacidade de estar totalmente consciente e criar uma relação espontânea com o


cliente, empregando um estilo aberto, flexível e confiável conforme o momento.
2. Usar a sua própria intuição e confiar no conhecimento interior da pessoa permitindo que as
coisas aconteçam de maneira natural.
3. Estar aberto para o desconhecido e para lidar com riscos.

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4. Ver muitas formas de trabalhar com o cliente, e escolher no momento o que é mais
eficaz usando o humor quando apropriado para criar leveza e energia.
5. Ter confiança para mudar a perspectiva e experimentar novas possibilidades e não
apenas fórmulas prontas.
6. Demonstrar segurança ao trabalhar com emoções fortes, tendo autodomínio e
controle, não sendo dominado ou se deixar envolver pelas emoções do cliente.

5. Escuta Ativa

1. Habilidade de focar completamente no que o cliente está dizendo e no que ele não
está dizendo, compreendendo a linguagem gestual.
2. Ouvir as preocupações, metas, valores e crenças do cliente sobre o que é e sobre o
que não é possível.
3. Resumir, parafrasear, repetir, espelhar o que o cliente falou para garantir clareza e
entendimento.
4. Encorajar, aceitar, explorar e reforçar a expressão de sentimentos, percepções,
preocupações, crenças e sugestões por parte do cliente.
5. Integrar e construir a partir das ideias e sugestões do cliente.
6. Compreender a essência da comunicação do cliente e seus anseios, e ajudá-lo a
chegar ao ponto B através do estabelecimento de um plano de ação.
7. Permitir que o cliente expresse ou "clareie" sua situação sem julgamento ou sem se
prender para poder seguir adiante.

6.Questionamento Instigante

1. Habilidade de fazer perguntas poderosas que revelem as informações necessárias para


o benefício máximo do relacionamento de coaching e para o cliente.
2. Fazer perguntas que reflitam a escuta e compreensão ativa da perspectiva do cliente.
3. Fazer perguntas abertas que evoquem a descoberta, o insight, compromisso ou ação, e
que desafiem os pressupostos ou crenças do cliente.
4. Fazer perguntas que façam o cliente se mover em direção ao que ele deseja, que o
empoderem e façam o cliente sair da zona e comportamento limitante.

7. Comunicação Direta

1. Habilidade de comunicar-se com eficácia durante as sessões de coaching, usando a


linguagem que tenha o maior impacto positivo possível no cliente.
2. Ser claro, articulado com o feedbackburguer, e direto ao compartilhar e fornecer
feedback.
3. Afirmar claramente os objetivos, as responsabilidades de cada um no processo, a
agenda de encontros, o propósito e as técnicas ou tarefas de coaching.
4. Utilizar linguagem apropriada e respeitosa com o cliente, não preconceituosa,
machista, racista, excessivamente técnica, ou jargões.
5. Usar metáforas ou analogias para ajudar a ilustrar um ponto ou criar imagens verbais.

8. Criar Conscientização

1. Habilidade de integrar e avaliar com precisão as múltiplas fontes de informação, e fazer


interpretações que ajudam o cliente a se conscientizar e a se responsabilizar para a
partir disto atingir os resultados desejados.
2. Ajudar o cliente a descobrir novos pensamentos, crenças, percepções, emoções, e
estados de espírito, para perceber a si mesmo e o mundo a sua volta, diferenciando
entre os fatos e suas interpretações, e indicando a disparidade entre pensamentos,
sentimentos e ações.

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3. Comunicar perspectivas mais amplas ao cliente, elucidando questões sistêmicas, que
interligam-se, e inspirar o compromisso de mudar o seu ponto de vista para que
encontrem novas possibilidades para ação.
4. Expressar insights para os clientes de maneira que eles sejam úteis e significativos
5. Identificar pontos fortes e grandes áreas para aprendizado e crescimento, e o que é
mais importante para tratar durante o coaching.
6. Pedir para que o cliente faça a distinção entre assuntos triviais e significativos,
comportamentos situacionais e recorrentes, quando for detectada uma incoerência
entre o que está sendo dito e o que está sendo feito.

9. Desenvolver Ações

1. Habilidade de criar, com o cliente, oportunidades para o aprendizado contínuo durante


o coaching e em situações do trabalho/da vida, e praticar novas ações que irão levar
de maneira mais eficaz aos resultados estabelecidos no coaching.
2. Procurar ideias ( "Brainstorming") e ajudar o cliente a definir ações que irão permitir que
ele se manifeste, pratique e aprofunde novos aprendizados.
3. Ajudar o cliente a focar-se e explorar sistematicamente preocupações e oportunidades
específicas que sejam centrais às metas estabelecidas de coaching.
4. Envolver o cliente para que ele explore ideias e soluções alternativas, para avaliar
opções e tomar decisões relacionadas, encorajando esforços e desafios, mas também
um ritmo confortável de aprendizado.
5. Promover experiências ativas e autodescoberta, quando o cliente aplicar o que foi
discutido e aprendido.

10.Planejamento e Definição de Metas

1. Habilidade de desenvolver e manter um plano de coaching eficaz com o cliente, que


tenha consistência e sustentabilidade e garanta o alcance dos objetivos propostos no
menor tempo possível.
2. Criar um plano norteado com passos que sejam possíveis de medir, sejam específicos e
tenham prazos de cumprimento.
3. Fazer ajustes nos planos, conforme permitido pelo processo de coaching e pelas
mudanças na situação.
4. Ajudar o cliente a identificar e ter acesso a diferentes recursos dentro do mandato.
5. Identificar e estabelecer o que é prioridade para o coachee.

11. Gestão de Progresso

1. Habilidade de manter a atenção no que é importante para o cliente e de fazer com ele
assuma responsabilidade de realizar as ações propostas.

2. Demonstrar acompanhamento ao cliente sobre estas ações com as quais ele se


comprometeu durante a sessão anterior.

3. Reconhecer o cliente pelo que aprendeu ou conscientizou-se desde as sessões anteriores


de coaching.
4. Focar no plano de coaching, mas também estar aberto a comportamentos e ações de
ajuste baseados no processo de mudanças.
5. Promover a autodisciplina do cliente e mantê-lo comprometido com os resultados.
6. Confrontar de maneira positiva o cliente com o fato de que ele/ela não realizou as
ações estabelecidas.

Para Afiliação no IOC:


http://www.instituteofcoaching.org/
https://givemclean.partners.org/SSLPage.aspx?pid=349

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LISTA DOS ERROS MAIS COMUNS NA PRÁTICA DO COACHING E COMO EVITÁ-LOS

Erro Nº 1: Não deixar claro o processo de coaching

O primeiro passo para que o processo de coaching ocorra com maestria é deixar claro seu
funcionamento para seu coachee, ou seja, suas regras, as responsabilidades de coach e
coachee, os fundamentos de sua prática e os fatores que podem impedir a efetividade do
processo. Sempre que estas regras não ficam bem claras, você pode ter problemas ou ainda
criar uma situação antagônica. É importante também definir claramente a remuneração do
coach com antecedência para evitar falhas na comunicação.

Erro Nº 2: Não lembrar de quem está te pagando

Em determinadas situações pode acontecer que seu trabalho pode ser contratado por uma
empresa e seu coachee é um funcionário da mesma, e que no decorrer do seu coaching você
descobre que os objetivos do seu coachee são completamente incompatíveis com os de quem
o está contratando. Neste momento você deve lembrar de quem está te pagando, ou seja,
desenvolva, patrocine e direcione seu coachee para os objetivos do contratante, caso contrário,
perderá sua credibilidade no mercado, e consequentemente seus clientes.

Erro Nº 3: Dar conselhos demasiadamente prontos

Quando você sabe que tem o parecer perfeito para o seu coachee e sente a necessidade de
interromper o que ele está falando, provavelmente seu conselho não vai ser ouvido
corretamente. Lembre-se, os clientes precisam compartilhar em primeiro lugar, (sendo ouvidos)
antes de estarem abertos a conselhos e soluções. Em vez de intervir muito cedo no diálogo, é
melhor esperar e ouvir mais até surgir um momento poderoso em que você falará e será ouvido.
Pergunte-se: Por que estou tão ansioso para dar conselhos, sugestões e soluções? Este é um
grande problema no Coaching hoje.

Erro Nº 4: Confundir sua posição de coach com a de terapeuta

Os Coachs não são terapeutas, entretanto, o processo de coaching não funciona em clientes
com patologias clinicamente diagnosticadas, por exemplo: Dependência química sem ter
passado por intervenção médica, depressão, paranoia, esquizofrenia, bipolaridade, transtornos
de personalidade. Em tais casos, sem hesitar, o coach deve indicar a ajuda de um profissional
competente.

Erro Nº 5: Trabalhar com o cliente errado

Você não vai ser bom com todos os tipos de clientes. Não trabalhamos com clientes que têm
necessidades que estão além da sua formação, habilidade, experiência ou interesses. Sempre
tenha em mãos outros coachs com habilidades que atendem as necessidades específicas que o
seu coachee precisa.

Erro Nº 6: Trabalhar com um coachee descomprometido

O processo de coaching requer comprometimento com o processo e com o desenvolvimento e


evolução do Self. Muitas vezes são pessoas valiosas, mas nesse momento não estão prontos para
serem treinados. Como bom coach você deve educá-lo para que se comprometa com o
processo ou retorne em outra ocasião disposto a tal, caso contrário, perderá seu tempo e ainda
poderá ser percebido como pouco competente em função dos resultados gerados.

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Erro Nº 7: Bitolar a maneira de agir com os seus clientes

Nem todos os coachs são ou devem ser camaleões, ou seja, uma abordagem para cada tipo de
cliente, mas é importante personalizar a maneira de atender ao seu coachee, pois ela deve ser
adaptada de acordo com as suas necessidades. Com certeza, manter seu próprio estilo especial,
mas utilizar ferramentas, conceitos, distinções, estratégias e conselhos que gerem maior
benefícios para seu cliente. Alguns coachs caem na armadilha de "Eu sou assim, é pegar ou
largar." Mantenha a mente aberta.

Erro Nº 8: Ser responsável pelo cliente

O coach deve assumir total responsabilidade pela qualidade do seu Coaching, porém nunca
pelo sucesso do seu coachee. Isso depende dele. Alguns clientes querem / precisam de sua
orientação para resolver suas vidas ou problemas. Proteja-se. Mas faça-o assumir
responsabilidade pelas suas decisões e pelos seus resultados, pois a obrigação de tomar as
decisões são dele e não sua.

Erro Nº 9: Falar nas entrelinhas

Alguns coachs costumam falar nas entrelinhas, não deixando claro a sua orientação para o
coachee. Uma coisa é ser dócil, paciente, e outra coisa é ser tímido Às vezes, é uma limitação ou
estilo pessoal. Outras vezes, o treinador tem confiança em si mesmo ou não foi devidamente
treinado. O truque é ter acesso a uma ampla gama de estilos de comunicação, pois a maioria
dos clientes querem um coach ousado, com fortes características de liderança.

Erro Nº 10: Como coach, você não deve deixar de atualizar-se

Algumas dicas são tão ultrapassadas ou ineficazes que o coach deveria ter vergonha de dar aos
coachees. A solução está em trabalhar o seu auto desenvolvimento como coach, lendo livros e
revistas atuais para estar habilitado no presente, se não fizer isso, você está no contêiner para
reciclagem.

Erro Nº 11: Cair em um papel de parente e não de coach

A maioria dos clientes não sabem ver claramente o seu papel de coach, é um treinador? Um
amigo? "Um pai? Um conselheiro? Um consultor? É nossa tarefa ensinar o cliente a trabalhar com
o coach como um parceiro de colaboração em sua vida. Você sabe que está sendo
condescendente quando: - O tom da sua voz é como um pai falando com uma criança, e seu
cliente age como uma criança indefesa.

Erro Nº 12: Pressionar demasiadamente o cliente

A primeira coisa que precisamos entender como coach, é que a medida de desenvolvimento do
coachee é a do próprio coachee, ou seja do seu jeito no seu tempo, portanto empurrar
demasiadamente em direção a suas metas e objetivos ou confrontá-los, principalmente a superar
seus obstáculos e limitações, pode gerar uma pressão demasiadamente grande, e que pode
ocasionar uma ruptura. É necessário trabalhar as limitações e obstáculos um a um para só então
poder patrociná-lo e apoiá-lo na transposição.

Erro Nº 13: Aceitar cegamente os objetivos do cliente

Poucos clientes tem objetivos definidos no início, assim é necessário certificar-se que os objetivos
do seu cliente realmente fazem sentido sistemicamente, ou seja, a especificação dos objetivos
com base em valores, sempre que possível e o incentivo ao cliente a alicerçar seus objetivos em
sua missão.

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Erro Nº 14: Não ouvir o que o coachee está dizendo durante a conversa

A maioria dos coaches interrompe o coachee ou para de ouvir, porque acha que sabe o que o
mesmo vai dizer. O que acontece é que pode-se dar orientações sem sentido ou que façam
com que o cliente ache seu atendimento totalmente desinteressado. O truque é ouvir cada
cliente como se tudo é novo, embora eu tenha "ouvido isso antes, e além disso, fazer perguntas e
repetir o que ele está dizendo para ter certeza das suas colocações. Respeite seu cliente, preste
atenção.

Erro Nº 15: Desviar o foco

Muitas vezes quando um cliente quer realizar algo, resolver um problema ou enfrentar uma
situação, criam distrações (consciente ou inconscientemente). As distrações típicas são: Uma
crise pessoal ou profissional, uma nova meta "muito mais interessante, súbito interesse em você e
sua vida, súbito interesse em discussões abstratas e conceituais, falar por si mesmo pelos
cotovelos sobre questões irrelevantes. Nestas situações, a única estratégia válida é voltar ao foco
da seção em questão e as tarefas que foram implementadas e seus respectivos feedbacks e as
tarefas que serão implementadas para o próximo encontro.

Erro Nº 16: Restringir os tópicos de conversa

Você não precisa ficar limitado estritamente ao tema da conversa que o cliente começou
durante a sessão, pois muitas vezes o cliente quer apenas desabafar e compartilhar um pouco
de suas experiências para ter um feedback, mas obviamente é necessário transitar suavemente
do assunto para o foco da seção, para evitar dispersão. É possível que em determinada seção,
não se vá para o foco da mesma, mas não pode perdurar indeterminadamente para não se
perder o propósito de seu trabalho e do coaching. Um bom conselho é introduzir novos tópicos
no diálogo que são relevantes para o coachee e forçam a retomada da rota da seção. Esta é
outra maneira de agregar valor ao seu trabalho e de sinalizar um passo adiante.

Erro Nº 17: Falar demais de si mesmo

É valioso para o coachee compartilhar coisas sobre você mesmo, como experiências, histórias
relevantes, anedotas ilustrativas, cases ou desafios pessoais sobre o assunto, mas
demasiadamente, pois é necessário lembrar de quem está te pagando.
O truque consiste em mantê-las curtas, pois qualquer história pessoal exceder 60 segundos é
suspeita, e pode atrapalhar o processo de coaching, fazendo de você inefetivo no que se
propõe.

Erro Nº 18: Não informar o cliente dos riscos de alguns objetivos

Muitas vezes num esforço para proteger o cliente do medo de falhar, do stress ou da dor, o
coach omite ou retarda os riscos para o coachee dos seus objetivos. Isso é difícil, mas eu prefiro os
meus clientes plenamente informados sobre os riscos potenciais dos seus principais objetivos do
que ser omisso ou pai protetor. Nunca esqueça que o único fator de avaliação de um coach é
resultados.

Erro Nº 19: Cair na armadilha: "Eu sou o treinador, cliente, escute-me"

Esta é uma luta pelo poder, mas alguns clientes gostam ou precisam, mas isso pode criar uma
dependência, sendo que o processo de coaching tem por objetivo desenvolver o coachee e
não ser o conselheiro dele. Coaching é uma parceria moderna na qual o cliente busca suporte e
ferramentas para o seu desenvolvimento pessoal e profissional, e isso inclui aparelhamento do
coachee com habilidades sempre que o coach tiver capacidade para fazê-lo.

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Erro Nº 20: Usar um tom paternal / Condescendente

O tom de alguns coachs muitas vezes não é centrado, maduro, limpo ou claro, pois traz consigo
um pesada carga paternalista que interfere na comunicação, Às vezes, um coach tem um tom
condescendente, tratando clientes como crianças ou idiotas. Você se reconhece neste erro?
Você não vai saber, a menos que você pergunte a 5 clientes e a 5 colegas se há alguma coisa de
paternalismo e condescendência no meu discurso.

Erro Nº 21: Usar o e-mail para discutir assuntos complexos ou polêmicos

E-mail é muito bom para dar atendimento ao cliente e até mesmo os de rotina, para ter conversas
criativas e fornecer subsídio para o desenvolvimento do coachee, mas quando o cliente está
lutando com alguma coisa, é melhor chamá-lo ao telefone e ter uma conversa em tempo real,
pois isso evita distorções eu demonstra o seu comprometimento com o seu coachee.

Erro Nº 22: Não ter empatia e calor humano

O coachee paga pela verdade, mas não pela crueldade, e muitas vezes a verdade pode doer,
por isso o coach deve ter empatia, e ser sensível ao comunicar questões mais delicadas.
Principalmente ao manter o tom de voz, deve ser neutro, nem condescendente e nem crítico. Em
matéria de sentimentos, a verdade sem compaixão é desnecessariamente dura e também anti-
profissional.

Erro Nº 23: Ser muito direto para com os seus clientes

Alguns coachs agem como gerentes de seus clientes. É sua escolha como um coach dar grau de
directividade em seu coaching, mas a melhor escolha é baseada nas necessidades de cada
cliente. Você saberá que está sendo muito direto quando:
Você é o que mais fala do tempo durante a sessão
O cliente vai até você para cumprir ordens
Você sente que está gerindo a vida do cliente

Erro Nº 24: Se envolver emocionalmente com o coachee

Uma coisa é que você se importa e mostrar consideração para o seu cliente, o que é
completamente diferente de você aproximar-se demais. Você pode manter uma distância
profissional e, ainda assim importar-se com seu coachee, ser amável e compreensivo, mas quando
você perde a distância, coloca seu código de ética em cheque e consequentemente sua
carreira também. Além de perder o controle da situação, você perderá também a efetividade de
seu trabalho.

Erro Nº 25: Quebrar o sigilo

O coaching tem códigos de ética de confidencialidade semelhantemente a outros profissionais. A


regra é não dizer a ninguém o nome do seu cliente, (e nem um pista). Se você quebrar a
confiança, você pode perder completamente a sua credibilidade e confiança e colocar sua
carreira em risco. Tenha muito cuidado.

Erro Nº 26: Discutir o desempenho de outro coach com seu coachee

Duas ressalvas: em primeiro lugar a fofoca sobre outros coachs, e em segundo lugar o fato de
julgar ou dar sua opinião (positiva ou negativa) sobre seus colegas para o coachee. É melhor não
comentar sobre outros coachs, pois em primeiro lugar você não sabe a percepção do seu
coachee sobre o outro coach, e em segundo lugar, é muito ruim para a profissão e seguramente o
seu colega acabará descobrindo.

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Erro Nº 27: Esquecer que o seu mapa não é o mapa do coachee

Os seres humanos tem limites máximos de muitas coisas: Amor, dinheiro, felicidade, sucesso,
realização…Você pode trabalhar para mover e expandir esses limites, mas não diretamente como
foco principal supondo que sabe o que é melhor para seu coachee, ou que isso fará muito bem
para um coachee. Lembre-se que o seu mapa, seu ritmo e seu tempo não é igual ao do seu
coachee, e se você supor que fazê-lo atingir o alvo muito rapidamente significa maior efetividade
do seu trabalho, as vezes sim, pode ser verdade, mas em outras vezes os valores do seu coachee
criam um mapa completamente diferente e você pode perder o seu rapport, e criar um ambiente
antagônico e antipático. Por isso, mais uma vez lembre-se: O seus sonhos não são o do seu
coachee e a medida de desenvolvimento do seu coachee é ele mesmo.

Erro Nº 28: Falar de coisas que você não tem domínio

Outro frequente erro na prática do coaching é falar de coisas que não se tem domínio, ou dar
opiniões e informações sem propriedade. Isso pode direcionar o coachee para resultados
indesejados e também fazer com que sua credibilidade vá por “água abaixo”. É importante
salientar que o coach não tem obrigação de dominar tudo, mas de apoiar o coachee na
realização de seus sonhos. A dica é, após a primeira seção, planejar detalhadamente o plano de
trabalho para o cliente antevendo tudo que ele vai necessitar para atingir seus objetivos e buscar
os conhecimentos e habilidades que lhe faltam para auxiliar o coachee em sua jornada.

Erro Nº 29: Deixar de aprender com o seu cliente

Se você estiver muito ocupado como coach, você não vai aprender muitas coisas interessantes
de seus clientes, por exemplo: Como eles pensam, seus modelos de sucesso, seus mapas para
atingir seus objetivos, que limites eles possuem, quais suas habilidades técnicas para seus sonhos,
que ideias de negócio são peculiares. O truque é aprender a ouvir atenciosamente.

Erro Nº 30: Não respeitar o tempo de amadurecimento de seu cliente

Depois de uma sessão onde o cliente foi inevitavelmente oprimido ou confrontado em seus limites,
ou ainda está preso em um dilema, chamá-lo algumas horas mais tarde ou no dia seguinte para
ver como ele está é importante, mas não tente continuar o coaching, apenas demonstre seu real
interesse por seu estado, com empatia, escutando-o em silêncio. Sempre sugira um período de
uma semana para que o coachee possa digerir melhor suas mudanças.

Erro Nº 31: Fazer muito barulho

Alguns coachs são muito barulhentos, não só por falar demais, mas com a altura de sua voz,
principalmente por serem emocionalmente carentes, entram em concorrência com o cliente pelo
espaço e atenção durante a sessão de coaching. O resultado disso é a perda frequente de
clientes. A solução é deixar o cliente ser como é e apreciá-la como tal e não usar o cliente para
validar suas próprias expectativas.

Erro Nº 32: Não ser você mesmo

As vezes como coach encorremos no erro de não sermos nós mesmos, isto é, queremos parecer
que estamos muito acima das limitações e problemas que um coachee enfrenta no decorrer de
sua jornada, no decorrer de seus desafios, ora mudando a voz, ora mudando a postura. Seja você
mesmo e nada mais, pois mais cedo ou mais tarde seu coachee verá a diferença e isso,tornará
claro sua insegurança desagregando no seu trabalho.

Material Exclusivo do IBAPE – Instituto Brasileiro de Alta Performance


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CÓDIGO DE ÉTICA E COMPETÊNCIA NA PRÁTICA DO COACHING

O Master Coach e Trainer Internacional Luis Lindner desenvolveu uma definição e filosofia de
coaching, assim como um conjunto de padrões éticos e de qualidade em que todos os
coachs formados comprometem-se em manter. Tanto os coaches quanto o público, devem
estar informados sobre estes códigos e processos estabelecidos, e dos altos padrões que os
profissionais capacitados pelo s nossos institutos empregam em sua prática.

CÓDIGO DE ÉTICA

O código de ética e competências, é um instrumento regulador do exercício da profissão de


coach, e tem por finalidade estabelecer os parâmetros da dimensão ética e técnica, de forma
a garantir o desempenho profissional de profissionais coaches, havendo comprometimento
com os resultados e necessidades do cliente.
O profissional coach age na promoção de mudanças, portanto, deve assumir compromisso
ético e aspirar conduzir a si mesmo de tal maneira que sua conduta se reflita positivamente na
profissão de coaching, respeitando as diferentes abordagens de coaching e reconhecendo
que também estão vinculados às leis e regulamentações aplicáveis.

Segue abaixo as diretrizes do código de ética dos nossos institutos:

1. Buscar o bem comum e contribuir para o fortalecimento e desenvolvimento saudável das


pessoas e da sociedade, com serviços de qualidade.
2. Vivenciar a profissão de maneira ecológica e saudável, promovendo qualidade de vida e
resultados positivos.
3. Respeitar as Afirmações Universais de Direitos Humanos, que conceituam a proteção do ser
humano no contexto das relações entre indivíduo e a sociedade.
4. Utilizar procedimentos que despertem realizações nas pessoas e resultados positivos,
promovendo a qualidade de vida humana e a felicidade.
5. Utilizar somente procedimentos competentes a classe de coach profissional.
6. Respeitar a individualidade, valores e crenças.
7. Suspender todo e qualquer julgamento moral, religioso ou de valores para com os clientes.
8. Sugerir outras abordagens profissionais para solução de problemas específicos não
competentes ao profissional coach.
9. Manter o sigilo e a confidencialidade. Toda informação obtida em processos de coaching
são de posse do cliente, e que para ser utilizada, se faz indispensável o consentimento do
mesmo, exceto que estas sejam requeridas por lei.
10. Buscar o desenvolvimento contínuo, a constante atualização profissional e evolução
pessoal.
11. Não fazer conscientemente qualquer afirmação pública que seja falsa ou enganosa sobre
o é oferecido como coach, nem fazer declarações falsas em quaisquer documentos
escritos relacionadas à profissão de coach.
12. Como coach devo identificar-me precisamente com as minhas qualificações,
especializações e experiências junto ao meu coachee e ao IBAPE – Instituto Brasileiro de
Alta Performance.
13. Não haverá, conscientemente, obtenção de qualquer vantagem ou proveito pessoal,
profissional ou monetário do relacionamento de coaching, exceto pela forma de
remuneração presente no acordo ou contrato.
14. Serei responsável por definir elos claros, apropriados e adequados à cultura no que diz
respeito a qualquer contato físico que possa vir a ter com os clientes e responsáveis.
15. Não haverá relações sexuais íntimas com qualquer um dos clientes ou responsáveis.
16. Respeitarei o direito do cliente de terminar o relacionamento de coaching em qualquer
momento durante o processo, sujeito ao que foi estabelecido no acordo ou contrato, e
estarei alerta às indicações de que o cliente não mais está sendo beneficiado pelo nosso
relacionamento de coaching.

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17. Farei justiça, reconhecendo e honrando os esforços e as contribuições dos outros e não os
atribuirei a mim, e se usar qualquer fonte ou ferramenta estarei pronto a honrar o seu criador,
pois compreendo que a violação deste padrão pode acarretar que serei punido
judicialmente.
18. Irei sempre lutar para, reconhecer problemas pessoais que possam dificultar, entrar em
conflito ou interferir no desempenho do coach, ou nos relacionamentos profissionais de
coaching. Sempre que os fatos e circunstâncias demandarem, irei procurar prontamente
assistência profissional e determinar a ação a ser realizada, incluindo se é ou não apropriado
que haja a suspensão ou termine o(s) relacionamento(s) de coaching.
19. Irei sugerir ao cliente que busque os serviços de outros profissionais ou de outro coach quando
necessário ou apropriado ou caso eu acredite que eles seriam mais beneficiados por outro
coach ou por outro recurso.
20. Serão realizadas e relatadas pesquisas com competência, honestidade e dentro de padrões
científicos reconhecidos e sujeitos às diretrizes aplicáveis. As pesquisas serão realizadas com o
consentimento e a aprovação necessária das pessoas envolvidas e com uma abordagem tal
que proteja os participantes de qualquer risco em potencial. Todos os esforços de pesquisa
serão realizados de maneira conforme a todas as leis aplicáveis do país na qual a pesquisa
estiver sendo realizada.

CÓDIGO DE COMPETÊNCIAS

O código de competências em coaching foi desenvolvido pelo IBAPE – Instituto Brasileiro de Alta
Performance, para possibilitar a maior compreensão sobre as habilidades e abordagens usadas
atualmente na profissão. Esse código também tem como finalidade, servir como apoio e diretriz
para os treinamentos de coaching para equilibrar o nível dos treinamentos ao redor do mundo.

Segue abaixo as competências fundamentais para um coach formado por nossos institutos

1. Seguir os padrões éticos definidos pelo Master Coach e Trainer Internacional Luis Lindner
2. Estabelecer o contrato de coaching
3. Criar segurança e confiança
4. Viver o aqui e agora
5. Não julgar
6. Escutar ativamente
7. Fazer perguntas poderosas
8. Realizar feedback construtivo e realista
9. Planejar e estabelecer metas
10. Gerar consciência, sensibilização e ação
11. Orientar e sugerir tarefas
12. Mensurar resultados

DEFINIÇÕES DE COACHING

“Coaching é a parceria entre coach (profissional) e cliente (coachee) onde acontece um


processo estimulante e criativo que inspira e maximiza o potencial pessoal e profissional do
cliente.”

“Coaching é um processo sistematizado onde um coach acompanha e estimula seu cliente no


desenvolvimento de sua performance e alcance de suas metas.”

“Coaching é uma metodologia de desenvolvimento humano onde se cria um contexto


transformacional para o alcance de um estado desejado.”

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JURAMENTO PARA O EXERCÍCIO DA PRÁTICA DO COACHING

Como coach profissional, eu (seu nome) reconheço e concordo em cumprir as minhas


obrigações éticas e jurídicas com os meus clientes, responsáveis e colegas, e com o público em
geral. Eu juro cumprir o Código de Ética desenvolvido pelo Master Coach e Trainer Internacional
Luis Lindner juntamente com o Metaforum Internacional, e praticar estes padrões com todos
aqueles com os quais eu trabalho como coach.

Se eu violar este código de ética, ou qualquer parte dele, eu concordo que em seu único
julgamento poderá responsabilizar a mim pelas minhas ações. Eu concordo, ainda, que a minha
responsabilidade com o Master Coach e Trainer Internacional Luis Lindner juntamente com o
Metaforum Internacional e demais institutos, por qualquer violação pode incluir sanções tais
como a perda do meu status de aluno ou da minha validação como coach credenciado ao
Metaforum Internacional, ao Master Coach e Trainer Internacional Luis Lindner, ao Instituto
Neurocientífico, ao Supercoach Cursos e Treinamentos, ao IBAPE – Instituto Brasileiro de Alta
Performance e aos demais parceiros do Brasil e do Exterior.

Código Exclusivo do Master Coach e Trainer Internacional Luis Lindner


Todos os direitos reservados

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Anexos

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