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Systemic Coaching
O Coaching Integrativo sistêmico, surgiu da união das experiências de Bernd Isert, alemão e um
dos maiores Master Coaches do mundo, e de Luis Lindner, reconhecidamente um dos mais
atuantes profissionais desta área em nosso país e idealizador da metodologia de Auto
liderança e Autogestão, Neurociência e Terapia neurocientífica aplicada ao coaching.
Neurociência - PNL Richard Bandler – PNL sistêmica - Robert Dilts - Terapia Sistêmica -
Trabalho focado na solução - Steve de Shazer - Hipnoterapia - Milton Erickson, Dr Stephen
Gilligan - Constelação Sistêmica - Bert Hellinger, Matthias - Von Kibéd, Insa Sparrer - Diálogo
Sistêmico – Bernd Isert - Cinesiologia – Construtivismo.
Por isso todas as nossas formações são baseadas na multidisciplinaridade, que reunindo o que
há de melhor nas escolas Europeia, Norte-Americana e Sul-Americana, constituiu-se em uma
forma de abordagem do Coaching comprovadamente muito mais poderosa do que as que
normalmente são utilizadas.
Ao fazer nossos cursos você estará entrando para uma nova e promissora carreira – a profissão
de Coach - e descortinando um mundo de possibilidades profissionais que permitirão que você
atue como profissional autônomo ou ligado a empresas, exercendo a Ciência e a Arte da
Excelência Humana.
Porém, há que se considerar que o Coaching é uma ciência, e é também uma arte, e para
poder exercer esta profissão com excelência, manipulando com destreza suas inúmeras e
poderosas ferramentas, tendo a capacidade de transitar com leveza e liberdade entre a arte
e a ciência, é necessário uma formação completa, sólida, abrangente e sistêmica.
Entendemos que caberá aos futuros profissionais não apenas “conduzir” seus clientes aos
lugares onde eles desejam chegar, mas também cuidar para que haja harmonia em seu
entorno neste processo.
Esta é a filosofia que permeia e fundamenta a presente formação, e também que a diferencia
de tantas outras, pois o presente curso foi pensado e estruturado para que nossos alunos
atinjam este nível de excelência, de completude, e que possam, verdadeiramente, diferenciar-
se no mercado. Temos certeza que esta experiência de alguns dias será determinante em sua
vida
Nossos Parceiros:
EUROPEAN
COACHING
ASSOCIATION
“No futuro todos os líderes serão coaches, quem não desenvolver essa habilidade será
automaticamente descartado pelo mercado”
Jack Welch – O executivo do século – revista Fortune 2005,
Maior Líder Mundial da atualidade em uma pesquisa
realizada pela revista Fast Company.
A palavra “coach” tem sua origem no inglês e pode significar treinador ou instrutor. O
coaching é portanto o processo produzido pelo coach com o objetivo de facilitar e apoiar o
coachee na conquista e realização de seus objetivos e metas.
Toda a empresa quer uma equipe motivada, que atinja as metas planejadas e agregue valor
para sua marca, geralmente, o rendimento desses profissionais está associado a sua autoestima e
ao momento pessoal que essas pessoas estão passando, mas uma palavra desmotivadora no
trabalho, um problema na família, podem acabar sendo motivos para a pessoa desviar seu foco,
desde a secretária até o mais alto executivo de uma organização, qualquer profissional está
sujeito a passar por altos e baixos. Nessa perspectiva, cada vez mais empresas estão procurando
os serviços de um coach (palavra em inglês que significa treinador), eles auxiliam funcionários e
equipes para reflexão de suas habilidades, postura profissional, além da criação de planos para
manter o foco em seus objetivos.
O Trabalho de Tim Gallwey viria a fundar o movimento atual em coaching de negócios, coaching
de vida e coaching executivo.
Ideia central de Tim Gallwey
Em cada atividade humana existem duas arenas de combate: o exterior e o interior. O jogo
exterior é jogado em uma arena externa para superar obstáculos externos para alcançar um
objetivo externo. O jogo interior tem lugar dentro da mente do jogador, e é jogado contra
obstáculos como o medo, insegurança, lapsos de foco, e conceitos de limitação ou suposições.
O jogo interior é jogado para superar os obstáculos auto impostos, que impedem uma pessoa ou
equipe de acessar todo o seu potencial.
1. Ser humano
Um bom Coach entende e especializa-se continuamente sobre tudo que se refere ao ser
humano, ao processo de mudanças e aumento de performance, busca conhecer sobre a
psique, interação, corpo e mente (neurologia, biologia e fisiologia das pessoas), sobre estilos
psicológicos, tipos de personalidade, estilos pessoais, sobre comportamento, atitude, motivação
e tudo sobre mudança e performance, e principalmente faz parte do grupo de seres humanos
quem busca constantemente por melhoria, evolução, aprendizagem, automotivação e
autotransformação, tornando-se um exemplo e modelo de excelência.
2. Metodologia
O Coaching está baseado em metodologias, processos e pensamento sistêmico. O Coaching é
muito mais que efetivo se embasado em modelagem de pessoas de sucesso, de excelência.
No treinamento será usada a metodologia FARM= Foco, Ação, Resultado e Melhoria Contínua.
3. Técnicas
O Coaching é suportado por técnicas e ferramentas que potencializam os resultados dos
clientes de forma efetiva e profissional, um bom Coach procura sempre atualizar-se através de
treinamentos, leitura, troca de experiências, para poder atingir os melhores resultados, da
maneira mais rápida possível, com as tecnologias disponíveis no mercado, desenvolvidas
modeladas e testadas devidamente.
4. Competências
Para que o sucesso de Coaching funcione, o profissional Coach deve desenvolver um perfil,
com certas habilidades e competências (planejamento, comunicação, motivação,
transformação, visão sistêmica, transformação ética e caráter), certas CARACTERÍSTICAS
(comprometimento, confiança, congruência, treináveis, generosidade, compaixão, entusiasmo)
e certos PRINCÍPIOS ( não julgamento, futuro X passado, ação) e seguir um código de ética.
O PROFISSIONAL COACH
O que é um Coach?
É um profissional que utiliza os procedimentos específicos para ajudar seus clientes a produzirem
mais realizações e resultados em sua vida pessoal e profissional.
O Coach concentra-se onde seus clientes estão hoje, e no que estão fazendo para conquistar
seus objetivos. Em cada reunião o Coach busca, através de perguntas precisas e observações
pontuais, fazer com que seu cliente descubra e implemente as soluções necessárias para
conquistar seus objetivos.
O PERFIL DO COACH
1. Competências e habilidades
Comunicação: Saber ouvir muito, perguntar, estabelecer empatia, gerar novas opções e
entendimentos.
Motivação: Ser auto motivado, autotransformador e flexível, saber motivar, apoiar,
entusiasmar, suportar, aumentar o nível de autoconfiança e autoestima.
Planejamento: Gerar foco, saber planejar, segmentar sonhos e objetivos, saber lidar com
propósitos, crenças e valores.
Transformação: Entender do processo de mudança e transformação das pessoas, promover
melhorias contínuas para si e para os outros.
Visão sistêmica: Entender de processo e metodologias, ter estrutura e seguir passos, etapas
para gerar resultados continuamente.
Ética e caráter: Ter valores, crenças, ética e caráter.
2. Princípios fundamentais
2.1 Suspenda todo julgamento:
Como ser humano, você terá julgamento sobre seus clientes e sobre o que eles devem fazer.
Para dar sessões de Coaching corretamente, você deve abordá-los de acordo com o lugar
onde eles se encontram agora, e não do lugar onde você se encontra. Tire os seus julgamentos
durante as sessões e esteja mentalmente presente com o seu cliente.
2.2 Futuro X Passado: As pessoas amam suas histórias passadas. Nós amamos nosso passado,
2.3 Ação: É verdade que as pessoas herdam valores ao crescer conscientemente e tiram
conclusões sobre a vida. Há provavelmente Coaches que ajudam seus clientes a ganharem
clareza durante as sessões, e então deixam os clientes decidirem o que querem para fazer na
próxima sessão. No entanto, há um princípio generalizadamente aceito do Coaching que é
sobre entrar em AÇÃO. Sem AÇÃO, os resultados não ocorrem e, muitos dos seus clientes
estarão buscando por resultados. AÇÃO fornece a oportunidade de novas experiências. Sem
ação não há novos insights, conscientização ou mudança, nem ocorrências.
3.1 Comprometimento
O Coach ideal é alguém que está comprometido a viver uma vida extraordinária, uma que ele
realmente ame.
Ele também está comprometido em fazer com que os seus clientes tenham o mesmo,
geralmente ele está mais comprometido com isso do que os clientes de fato. Eis aqui suas
habilidades de empurrá-lo para agir com maestria.
3.2 Confiança
O Coach ideal é alguém com quem você pode contar absolutamente, não importa o resto, faz
o que fala e você pode confiar nele para falar a verdade.
3.3 Congruência
O Coach ideal vive verdadeiramente com seus valores. Suas ações estão alinhadas com aquilo
que diz ser importante para ele.
3.4 Treináveis
O Coach ideal dispõe de um nível incomum de generosidade, tanto com os outros quanto com
ele mesmo.
3.5 Compaixão
O Coach ideal é cheio de compaixão com ele mesmo e com os outros.
3.6 Entusiasmo
O Coach ideal entusiasma as pessoas ao seu redor participando completamente das
oportunidades da vida.
TIPOS DE COACHING
O PROCESSO DE COACHING
Forma de trabalho
Conversa
Ancoragem e estados emocionais
Colocação de figuras
Metáforas
Rapport – Aceitando o modelo de mundo do seu cliente sem entrar nele. Tenha empatia, não
se envolva
Estado atual e estado desejado – um estado desejado bem sucedido parte de 3 estados de
recurso:
COACHING SISTÊMICO
Nossa metodologia de coaching sistêmico considera as conexões, o relacionamento e os
processos de intercâmbio entre indivíduos, sua vivência interna, seus comportamentos e sua
vivência externa de metas, operações e efeitos como foco de ação para melhoria de
desempenho e qualidade de vida.
A ação é configurada através de definição dos estados e objetivos desejados e da integração
de diversos conteúdos provenientes da PNL, Auto liderança e Gestão, Constelações Sistêmicas,
Terapia Sistêmica, Psicologia Positiva, Ciência Neura associativa, Neurociência aplicada ao
coaching, além de diversos assessments provenientes de diversas áreas como administração,
marketing, estratégia e Hipnose Ericksoniana, e cinesiologia, que proporcionam uma mudança
do foco de atenção, transformação, aprendizagem e mudança de comportamento e de
padrões nas relações estáveis com acompanhamento e uso de feedback fomentativo.
Um coach trabalha com um cliente(coachee), seja ele uma empresa, um executivo, um líder,
uma pessoa ou um grupo, no sentido de gerar novas opções através de perguntas poderosas,
técnicas e ferramentas específicas, conduzidas por um profissional habilitado. O Coach fornece
suporte e feedback contínuo, para o coachee desenhar um plano de ação eficiente em
direção a uma meta específica ou um novo comportamento desejado. O objetivo de qualquer
processo de coaching é identificar um estado atual - ponto “A” - e chegar até o estado
desejado – ponto “B”, para isso o coachee precisa despertar o melhor de si mesmo, esse
processo pode envolver: desenvolvimento de novas habilidades e competências,
autoconhecimento, alinhamento de valores, estruturação de metas ou objetivos inteligentes,
desafio e feedback constante, além de total comprometimento entre coach e coachee.
FUNDAMENTOS E ABORDAGEM
OBJETIVOS
PREMISSAS CIENTÍFICAS
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ETAPAS DO COACHING
É preciso compreender que todo o ser humano que acredita ser incapaz, incompetente,
inadequado, inferior, sem perspectiva, rejeitado, fora ou a margem da sociedade ou das
possibilidades entre outros, permanece paralisado, ou na melhor das hipóteses aceita
qualquer oferta, que na maioria das vezes são as piores possíveis.
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Instruções: Leia atentamente as palavras agrupadas em grupos de quatro, e selecione apenas
uma marcando com um X a que melhor identifica você. Após marcá-lo, agrupe os totais de As,
Bs, Cs, Ds que você marcou. Em seguida multiplique o numero por 4 e terás uma porcentagem
que demonstra sua predominância comportamental.
Total A: _____
Total B: _____
Total C: _____
Total D: _____
A metáfora comparativa tem por base quatro animais, o gato, a águia, o tubarão ou o lobo.
Observações_______________________________________________________________
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Mas o que é Missão, e qual a diferença de propósito? Neste contexto podemos definir missão
como o sentido de sua vida, ou a razão existir de que norteia o planejamento de suas ações, e
propósito é o sentido daquilo que se pretende alcançar ou realizar por meio da missão.
Para que serve Missão? Uma missão define o que você pretende fazer da sua vida, como você
pretende utilizar seus talentos, de que maneira suas características podem ser melhor utilizadas, e
como sua missão interage e contribui para a construção de um mundo melhor.
Se desejar, você poderá conceituar mais de uma missão, como exemplo: minha missão de vida,
minha missão profissional, minha missão como pai ou mãe, minha missão como filho, ou como líder
em determinada área...
8. Elabore sua missão: Utilize seus talentos e comportamento em busca dos seus objetivos.
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Valores: A importância de conhecê-los e prezá-los:
O que são valores? Valor é tudo aquilo que é importante para você, pois são eles norteiam suas
decisões. Todos os sonhos e todas as metas são geradas por valores, e devem ser prezados em
seus planos.
Funções dos valores: Os valores são as forças motivacionais do comportamento humano, e são
eles que estabelecem os critérios que irão funcionar como padrões que mensurarão o quanto
uma ação ou meta alcançada foi satisfatória ou não.
Tudo começa com uma visão: Uma visão deve motivar você a ver o invisível para realizar o
impossível, e a ter fé no futuro, pois sem fé no futuro não há poder no presente. O
empoderamento é em primeiro lugar ter um objetivo claro e que preze sua identidade, e
depois traduzir isso em um mapa claro, uma ponte ao futuro que faz com que você se torne
resiliente e focado em seu objetivo. Essa é uma frase de quem possui um mapa:
“Se eu tivesse ouvido 10% dos não que recebi ao longo da minha vida, este império não
existiria” Victor Civita, Fundador do Grupo Abril.
Lembre-se: Sem obstáculos não há evolução, veja a Historia de alguns de nossos heróis.
Daiane, Senna, Popó, Oscar, e isso citando apenas 4 heróis de nosso país
Uma das coisas que nos mantem afastados do sucesso, das possibilidades e o conceito
equivocado de fracasso. Dentro do Coaching com PNL o fracasso não existe, e sim apenas
feedback. O que seria da historia da humanidade se os homens e mulheres que fizeram a
nossa historia tivessem desistido depois da primeira ou segunda tentativa? Persistência em um
foco definido e resiliência é simplesmente a chave para o sucesso.
Muitos de nos fazemos isso, tentamos poucas vezes e ainda atribuímos nossa falta de
persistência a fatores externos, ambientais, concorrência e outro, e pior, nos desempoderamos
cometendo um erro gravo e comum, que e usar o porque como justificativa, e isso é
conhecido como determinismo. Entenda que você tem o poder para mudar a realidade, para
transformar o mundo, e sempre que você usa o porque como justificativa você se
desempodera, se põe fora da possibilidade de realizar seus sonhos. Você poderá ate
encontrar justificativas que pareçam fazer sentido, que convençam as pessoas a sua volta,
familiares e inclusive seus sócios ou chefes, mas não mudara seus resultados. Ou seja, somente
quem quer viver uma vida derrotada usa o porque como justificativa.
Pessoas de sucesso não precisam ou não dependem de que outros os permitam, deem
significado as suas ações, os patrocinem ou validem suas iniciativas. Elas desenvolvem critérios
internos e padrões de análise e mensuração de resultados fiados em seus valores e objetivos...
AUTOEMPODERAMENTO: as principais maneiras de nos empoderarmos são:
Não usar o porque como justificativa, abrindo mão da sua responsabilidade;
Estabelecer um objetivo claro e estar 100% no controle, isto e, sem deixar qualquer parte do
mesmo nas mãos de outras pessoas, situações ou circunstancias.
Como você se sente ao declarar: “Eu sou inteiramente responsável pelo meu estado atual,
pelos meus resultados, e posso mudá-los agindo imediatamente para conquistar meu sucesso,
meus sonhos e o estado desejado!”.
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia, mas para sua proteção, a
maior parte destes pensamentos e automatizado e não aparece no índice de eventos do dia.
Isso acontece porque nosso cérebro e extremamente otimizado, evitando fazer duas vezes o
mesmo trabalho.
Quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para
compreender o que esta acontecendo, mas conforme a mesma experiência vai se repetindo,
ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e “apagando” as
experiências duplicadas. O único fator inconveniente que muitas vezes passamos a vida no
automático, fazendo as mesmas coisas todos os dias e ainda esperamos resultados diferentes.
A Neurociência ensina que sempre quando usamos a imaginação na primeira pessoa do
singular, isso abre um caminho neurológico de possibilidades, torna-se real, desta maneira o
cérebro não consegue distinguir entre a realidade e a imaginação. Essa possibilidade pode
criar um estimulo sensorial de um estado emocional fortalecedor, fornecendo mais recursos
para auxilia-lo no comprometimento com novos comportamentos.
Usar a imaginação na 1a pessoa do singular, e uma excelente chave para levantar recursos
que comprometam o coachee com os objetivos.
Uma pergunta muito comum por pessoas que estão carentes de sentido e que podem
trazer péssimas respostas:
O que há de errado comigo?
Essa pergunta não possui lógica, pois ela foca em procurar problemas e não soluções, e
acessa memórias que muitas vezes podem levá-lo a um estado sem recursos.
Metodologia ESPERTA
1. Específica
2. Sistêmica
3. Prazo
4. Evidência
5. Recursos
6. Tamanho
7. Alternativas
1° - Específica:
É preciso especificar detalhadamente o que você quer conquistar: Está ao seu alcance? Está
sob seu controle? Sua meta precisa ser elaborada em termos positivos, pois uma meta
negativa, tipo “Eu não vou comer demais”, cria um ensaio mental desse comportamento. É o
mesmo que dizer “Não pense num fusca vermelho”. Você já pensou. O correto é “Eu vou
comer pouco”. A minha meta gera imagens daquilo que eu quero ao invés daquilo que eu
não quero?
2° - Sistêmica:
É preciso considerar o efeito da realização de sua meta em nível sistêmico, isto é, como vai
combinar com suas outras metas; como vai afetar outras áreas de sua vida, do trabalho, da
família, etc. O que eu vou ganhar e perder? Ela é congruente com meus valores? Ela cabe
dentro da minha missão?
3° - Prazo:
Toda meta precisa ter um prazo para ser realizada. É muito importante que estabeleça uma
data específica para a sua conquista, bem como os passos específicos em sua rota.
4° - Evidência:
É preciso ter evidências ou parâmetros que confirmem a realização da meta, assim como é
importante ter feedback durante o processo, para se auto corrigir. Como vou saber que estou
conseguindo me aproximar da minha meta? Como vou saber se avancei em relação a minha
meta? Se você já tivesse alcançado, como seria? Que evidências vou usar?
5° - Recursos:
É preciso identificar os recursos já existentes, e que recursos ainda são necessários para a
realização da meta. Vamos supor que um Gerente de Marketing quer concorrer à vaga de
Diretor de Marketing. Ele deverá saber o que a empresa/mercado exige que um Diretor de
Marketing tenha. Depois disso, deverá verificar quais capacidades ele tem e quais deverá
desenvolver. Nunca esqueça que network também é um útil recurso.
6° - Tamanho:
Não se subestime, pois sua meta precisa ser trabalhada com um enfoque de tamanho
adequado. Se ela for inatingível, ela desmotivará o coachee, e se for pequena demais não
promoverá crescimento. A meta grande precisa ser dividida em etapas ou áreas a serem
trabalhadas separadamente. Por exemplo: Uma pessoa que acabou de virar gerente e
coloca como meta se tornar diretor em 10 anos. Será que ele não está se subestimando?
7° - Alternativas:
Qual é o seu plano A, plano B, Plano C... Sua meta precisa ter opções no plano de ações, uma
opção é limitada, duas criam um dilema e três permitem a escolha. Como você vai lidar com
as dificuldades ou desafios? O seu plano C poderá virar o plano A...
A tarefa é Identificar o ponto de alavancagem e trabalhe no gap: (A sigla GAP é muito usada na
área de gestão e produção, e significa a diferença entre o que se tem de resultados e o que se
deseja.)
Os 4 passos para levantar os subsídios para a composição do plano de ação para o estado
desejado são:
1° - Perguntas que identifiquem o gap entre o que se tem e o que se deseja;
2° - Modelagem de performances de sucesso;
3° - Ponte ao futuro através imaginação na primeira pessoa do singular do estado e objetivo
desejado;
4° - Loop: Perguntas.
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FORMULAÇÃO DE OBJETIVO
Grau de
comprometimento:
Data de término:
Ecologia: Está coerente com sua missão, identidade e valores, não prejudica você ou as pessoas
a sua volta?
Sustentabilidade: Ao ir em direção do seu objetivo, ele não requer exigências que farão com que
outras áreas de sua vida sejam negligenciadas?
Autonomia: Cada passo rumo ao seu objetivo está 100% sobre seu controle?
Normalmente muitas pessoas desistem frente aos obstáculos, mas a verdade é que os obstáculos
escondem muitas oportunidades extraordinárias de sucesso.
Por isso, procure problemas para resolver, pois este material é fruto deste raciocínio...
AUTOGESTÃO
Descreva em algumas linhas: Que metáfora você usaria para descrever sua vida?
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Sempre pensamos em crenças no sentido de credos ou doutrinas, e muitas crenças o são, mas
no sentido básico, uma crença é qualquer princípio orientador, máxima, fé ou paixão que
pode proporcionar significado e direção na vida.
Estímulos ilimitados estão disponíveis para nós quando usamos as crenças certas e que nos
fortalecem e nos ajudam a conduzir-nos aos nossos objetivos.
As crenças são os filtros pré-arranjados e organizados para nossas percepções do mundo. São
como comandos do cérebro que nos ajudam a ver o que queremos ver e energizam-no para
obtê-lo. Para mudar nossos próprios comportamentos temos de começar a alterar nossas
próprias crenças.
Crenças Fortalecedoras são alguns dos seus recursos, juntamente com seus pontos fortes que
lhe fornecem as habilidades de comportamento e práticas pessoais e de negócios, capazes de
serem colocadas em ação, a fim de lidar com a complexidade, incerteza e resistência.
Perguntas:
Por que você acredita nisso?
E o que mais te faz pensar assim?
- até que o coachee diga:
- É por essas razões...
Alicerce a crença fortalecedora com evidências e com cases de sucesso, biografias, pesquisas
e dados. Contextualize, fale das implicações...
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MODELO ABCDEF
Um modelo clássico para lidar com crenças limitantes irracionais.
Reframing:
Reframing é uma técnica muito usada na PNL Sistêmica, e significa literalmente reenquadrar ou
reestruturar uma experiência, de modo diferente, fornecendo-lhe um novo significado, uma
nova interpretação, com o objetivo de trabalhar a sua permissão e levantar recursos para
seguir e frente...
Trata-se de uma ferramenta usada na resolução de problemas, por meio da análise do campo
de força que os afeta, a fim de que você possa tomar decisões eficazes. Quais são as forças
que impulsionam, e as forças contrárias desta situação, cenário ou objetivo?
Passo II: Liste as forcas facilitadoras e as dificultadoras. Comece listando todos os fatores da
situação que facilitam sua evolução de "agora" para "ideal", seja bastante específico,
considere fatores como equipamentos, instalações, sistemas, procedimentos e barreiras
pessoais, comportamentos e qualquer coisa que possa significar um obstáculo a ser removido.
Passo III: Focalize o planejamento apenas nos fatores dificultadores, começando pelo alto da
lista, faça um planejamento específico para remover cada um dos dificultadores. Ignore os
facilitadores, pois estes já estão trabalhando a seu favor, por isso concentre-se na tarefa de tirar
os dificultadores do caminho.
Facilitadores Dificultadores
1.
2
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
Peça ao cliente para pensar sobre uma meta importante. Em cada caso solicite para que ele
mencione sua real meta quando a sentença expressar “minha meta”. Assim, se a meta for ter
melhores relacionamentos, a primeira afirmativa que ele deverá fazer será “Eu mereço ter
melhores relacionamentos”.
Quando ele fizer isso, tanto você como o cliente devem conferir uma pontuação de 1 a 10. Um
(1) indica que ele não acredita na declaração, e dez (10) representa que ele acredita
totalmente na declaração:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não acredito Acredito totalmente
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não acredito Acredito totalmente
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não acredito Acredito totalmente
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não acredito Acredito totalmente
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não acredito Acredito totalmente
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não acredito Acredito totalmente
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não acredito Acredito totalmente
Este exercício pode ser muito revelador. Pontuações baixas (menores do que sete {7}) mostram
uma crença limitante ou que a pessoa não pensou suficientemente na meta. O coach precisa
sondar: “Por que você tem dúvidas? O que poderia fazê-lo duvidar disso?”
A manipulação das suas memória através do PNL é feita através da alteração do conteúdo das
imagens, os sons, e das suas próprias respostas cenestésicas gravadas em suas memórias,
fazendo uso das modalidades e submodalidades da PNL.
As modalidades estão ligadas aos cinco sentidos, o auditivo, visual, cinestésico (sentimento),
olfativo (cheiro) e paladar (gosto). A PNL concentra-se, principalmente nas três primeiras
modalidades, e a maioria das suas submodalidades de PNL trabalham especificamente com
estas três.
Quando alguém diz que precisa para ter a distância de alguma coisa, existe uma forte
probabilidade de que a sua representação interna do problema seja uma imagem muito
próxima da pessoa. Neste sentido, um exercício simples e prático para aplicar nas sessões de
coaching ou no seu quotidiano, quando pensar sobre alguma coisa que faz sentir
desconfortável, e se apercebe que essa memória se baseia numa imagem próxima de si,
empurre-a longe. Esse gesto a fará sentir menos intensa? Então, é uma memória visual de
foco/distância.
Quando estamos tentando ensinar e influenciar uma pessoa, o que mais atrapalha é estar
pensando (processando a informação) de modo diferente dela.
Modificando nosso próprio estilo de pensamento, podemos aumentar nossa habilidade de criar
relacionamentos de confiança e influência.
Muito tem sido escrito sobre os vários estilos de pensamento que usamos, que são também
conhecidos como “metaprogramas”. Eles funcionam como filtros de percepção da realidade
para criar nosso próprio mapa do mundo. Os metaprogramas funcionam como padrões que
usamos para determinar que informações perceber.
Resumo
Metaprogramas
Proativo-reativo: A pessoa proativa toma a iniciativa. A pessoa reativa espera que os outros
tomem a iniciativa e que as coisas aconteçam. Precisa de um certo tempo para analisar e
compreender antes de agir.
Geral-específico: As pessoas gerais se sentem mais à vontade quando lidam com grandes
segmentos de informação e não prestam atenção aos detalhes. As pessoas específicas prestam
atenção aos detalhes e precisam de pequenos segmentos para entender uma imagem maior.
Modo
Número de exemplos: necessita ter a informação algumas vezes antes de se
convencer.
Automático: precisa apenas de informação parcial.
Consistente: precisa receber informação o tempo todo para se convencer e
ainda assim só se convence com um exemplo específico.
Período de tempo: necessita que a informação continue consistente por um
determinado período de tempo.
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Com a PNL aprendemos que você pode sentir-se bem no momento que desejar, basta usar
seus recursos para resgatar o “Eu” nos focos de tensão através de suas Âncoras. Mas o que é O
que é Programação Neolinguística - PNL? É o estudo da estrutura da experiência subjetiva. Ela
estuda os Padrões (“programação”) criados pela interação entre o cérebro (“neuro”), a
linguagem (“linguística”) e o corpo (“fisiologia”).
A PNL estuda como o cérebro e a mente funcionam, como criamos nossos pensamentos,
sentimentos, estados emocionais e comportamentos, e como podemos direcionar e otimizar
esse processo. Em outras palavras, ela estuda como o ser humano funciona e como ele pode
escolher a maneira que quer funcionar.
Na PNL também aprendemos que cada um de nós é responsável pelo seu estado
emocional. Se estamos alegres ou tristes, desanimados ou entusiasmados, isso não caiu de
paraquedas, somos nós que estamos criando isso através da tétrade que é a fonte dos estados.
Eu Presente Você
Passado
1. As âncoras não precisam ser condicionadas durante longos períodos de tempo a fim de
serem estabelecidas, embora os estímulos repetidos possam reforçar a âncora. As âncoras
tendem a promover o uso da aprendizagem imediata.
2. As âncoras serão estabelecidas sem recompensas ou reforço direto para serem associadas.
A repetição e o condicionamento podem conduzir ao estabelecimento de uma âncora,
embora isso não seja necessário.
3. A experiência interna (comportamento cognitivo) é considerada tão significativa,
comporta mentalmente, quanto as respostas mensuráveis evidentes. Ou seja, a PNL afirma
que um diálogo individual, imagens, ou sentimentos são apenas uma resposta da mesma
forma que a salivação dos cães de Pavlov.
4. Quanto mais intensa a experiência que o indivíduo está tendo no momento em que a
âncora é ajustada (o disparador do estímulo é aplicado), mais forte a resposta será
quando a âncora for reacessada (reintroduzida) em um outro momento. As fobias são um
exemplo de âncoras poderosas, que são estabelecidas, na maioria dos casos, em uma
única experiência de aprendizagem muito breve e intensa.
5. Ao criar uma âncora, é critico o momento da aplicação do estímulo, pois este deve ser
feito precisamente para associá-lo com o estado que você quer. O seguinte diagrama
ilustra o sincronismo ideal que corresponde ao aumento final, e o pico da intensidade do
estado que você está capturando com a âncora. Assim como outras técnicas da PNL,
ancorar um estado enquanto sua intensidade aumenta ajusta uma direção para que a
mente siga.
6. Quanto mais original o estímulo, mais preciso será o re-acesso do estado desejado.
Essencialmente, a âncora terá menos chances de trazer com ela outras representações
não desejadas que tenham associações similares.
7. Quanto maior a precisão com que o estímulo é replicado, mais rápido e mais preciso será o
ré-acesso do que foi associado com o estímulo original.
8. As âncoras podem ser estabelecidas em todos os sistemas representacionais, assim como
seus elementos: externos, internos, visuais, sonoros, referentes a sentimentos, cheiros e
gostos.
âncora
TEMPO
Futuro
Eu Presente Você
Passado
Uma das principais habilidades do líder de alta performance na conquista dos seus objetivos é a
habilidade de gerir bem seus recursos, entre eles destaca-se o mais escasso de todos: O TEMPO.
Líderes e Coaches precisam conhecer as teorias de gestão de tempo e produtividade, e dominar
suas ferramentas.
Tempo é uma sensação.
A – Alto impacto
Atividades de grande importância com consequência altamente positiva.
Quais das suas atividades diárias trazem melhore resultado para sua vida como um todo?
B – Médio impacto
Atividades importantes, mas caso não sejam realizadas, não trazem grandes consequências.
Quais de suas atividades são importantes, mas trazem poucos benefícios para sua vida como
um todo?
C – Baixo impacto
Atividades que são boas, mas não possuem nenhuma consequência.
Quais de minhas atividades não são importantes, não são urgentes, e não possuem nenhuma
relação com meu objetivo?
D – Delegáveis
Quais de minhas atividades podem ser transferidas para outras pessoas?
E – Elimináveis
Quais atividades você vê na sua agenda, onde você esta desperdiçando seu tempo?
Provavelmente você planejou fazer algo e descobriu tempos depois que pouco ou nada foi
concretamente realizado, embora existam muitas explicações para o fracasso de seu plano, a
análise desse fracasso deverá ter início no plano propriamente dito, mesmo que você não queira
fazer o trabalho, para ser bem sucedido é necessário permanecer motivado e fazer o que
precisa ser feito. Muitas pessoas com frequência dizem que irão “tentar” fazer o trabalho, mas
infelizmente o que eles querem dizer é: “esqueça” - Eu realmente não quero fazer isso e não vou
fazer. Mais tarde, quando me perguntarem sobre meu progresso, utilizarei desculpas, isso é muito
comum em todas as atividades humanas, seja no lar, na escola ou no trabalho. O escritor Thomas
Huxley disse que “talvez o resultado mais valioso de todo o processo educativo seja a habilidade
de você executar aquilo que tem que ser executado, no devido tempo, quer você goste ou
não”.
Na verdade, todos nós podemos empregar eficientes estratégias de administração de tempo
para superar obstáculos e ter sucesso em nossos afazeres, essas estratégias incluem o
planejamento, a implementação e avaliação do plano.
A vida corrida que todos enfrentamos nos oferece obstáculos múltiplos que podem nos impedir
de realizarmos certas tarefas. Existem pessoas que tem a tendência de adiar tudo e não
administrar o tempo de maneira inteligente, em resumo, acabam soterradas de atividades que
precisam ser resolvidas de última hora, perdem os prazos, ou se estressam para produzir em
pouco tempo o que poderia ser planejado e executado num tempo satisfatório. Tais pessoas
precisam entender que existem três objetivos principais aos quais ela deve respeitar – ou seu
planejamento irá falhar. O primeiro é escrever, listar as principais atividades que desejamos ou
precisamos executar, ou seja, devemos hierarquizar as tarefas.
O que é mais importante e essencial deve ser realizado primeiro. Em segundo lugar, devemos
planejar como e quando certas etapas devem estra incluídas, Por último, precisamos verificar se
algo pode ser melhorado para que alcancemos as metas desejadas, ou seja, avaliarmos os
resultados.
Este é um processo em que podemos nos monitorar perguntando-nos no fim de cada dia:
“Estou orgulhoso(a) pelo meu desempenho de hoje”? “Quais as coisas importantes que realizei
hoje dentro do que havia programado”?
Estratégias eficientes de administração de tempo levam ao sucesso; estratégias ineficazes levam
ao fracasso, é simples assim. Estratégias de administração de tempo ajudam-nos a
permanecermos motivados e em dia com prazos para a execução das nossas atividades;
ajudam-nos a eliminarmos o adiamento de tarefas; a equilibrarmos as várias atividades – lazer,
estudos, trabalho, vida social, etc., e a mantermos um estilo de vida com excelente qualidade.
Finalmente, lance mão de todas as formas de reavivamento e reforçamento da tarefas e prazos
que precisam ser cumpridos. Eis algumas ideias bem sucedidas:
1. Envie e-mails pré-programados para os dias em que você necessite executar alguma tarefa
ou cumprir um prazo no futuro;
2. Faça cartazes com as tarefas a executar e cole na porta do quarto, no banheiro ou em outro
lugar visível;
3. Programe seu celular para avisá-lo(a) de atividades desejadas;
4. Mande telegramas pré-datados para si mesmo;
5. Escreva na sua agenda pessoal;
6. Programe uma agenda eletrônica;
7. Peça para que alguém da família ou amigo fazer cobranças regulares a respeito do
cumprimento das suas metas pré-estabelecidas;
8. Recompense a si mesmo(a) quando atingir uma meta;
9. Reserve todos os dias 30 minutos para inspecionar sua lista de compromissos e aja
imediatamente naquilo que for mais urgente.
O tempo uma vez gasto, nunca é recuperado, e ele proporciona oportunidades iguais para todos.
Delegação – atribuição de tarefas para outras pessoas a fim de liberar o tempo para tarefas mais
importantes. É a chave da administração eficaz;
Tomada de decisões – a análise de decisão tem que ser precisa e baseada em informações
seguras, para que possa ser atacado o problema imediatamente;
Concentração – tempo mínimo (anterior a ação) em que se julgar necessário para conseguir
progresso em menos tempo. Economizadores de tempo:
utilização de uma agenda ou um calendário de reuniões;
Criação de lista de afazeres;
Definição de metas;
Manutenção de suas metas em vista;
Definição de prioridades;
Acompanhamento de prioridades;
Organização das tarefas;
Organização e acesso com rapidez de informações usadas com frequência.
A importância do Brainstorming: promover novas ideias, explorando o fato de que boas ideias
são uma fração do número de ideias geradas. A importância de gerar ideias.
Administração do tempo é um assunto que há anos vem sendo tratado pela ciência do
desenvolvimento humano, dentro de diversas atividades, seminários, cursos e publicações em
livros, jornais e revistas. Peter Drucker, em seu livro “O gerente eficaz”, publicado em 1966, já dizia
que um gerente eficaz tem que conhecer bem o seu tempo. Nessa publicação, Drucker reserva
um capítulo sobre administração do tempo, mas mesmo assim, muitos gerentes e executivos hoje
consideram o tempo como um inimigo que tem que ser enfrentado no campo de batalha, dessa
forma, grande parte dos executivos tentam dominar racionalmente o tempo e este escapa pelos
dedos, ou melhor, pela vida, com a facilidade de um pulo de gato.
Qual é o “pulo de gato” na administração do tempo?
A resposta é simplesmente considerá-lo como parceiro, não em um campo de guerra, mas um
parceiro na vida, com o objetivo primeiro de uma melhor qualidade de vida e,
consequentemente uma melhor qualidade no trabalho.
O avanço tecnológico tende a transformar tudo para o instantâneo, a comida, as viagens
aéreas, a comunicação e outras coisa mais, mas e nós, seres humanos? Corremos atrás tentando
sermos mais rápidos do que o fax.
Nenhum destes avanços serve se não for para facilitar a nossa vida e, em muitos casos, não é isto
que estou vendo e sentindo. Executivos correndo cada vez mais e produzindo menos ou com
esforço inútil em trabalhos sem resultados, aí sim a vida no trabalho vira uma luta a ser enfrentada
como heróis enfartados a guerrear.
Como poderemos ter o tempo como parceiros? A seguir uma lista de pontos que possam ajudá-
los neste desafio. Pare e faça uma revisão de como você está agindo com o seu tempo. Volte a
instrumentos que você leu ou aprendeu em seminário que participou, eles são sempre úteis.
Faça um diagnóstico através da seguinte análise do tempo:
Efeito: qual o efeito que o atual uso do meu tempo provoca em mim?
Causa: o que provoca ansiedade? Quais os sentimentos desagradáveis que sinto na minha
vida cotidiana?
Exemplo: o trânsito? A mesa cheia de papéis? O entrar e sair de pessoas na minha sala? O
relacionamento com o colaborador? O telefone? Dificuldades financeiras?
1ª medida: Avaliar os pontos prioritários que lhe provocam insatisfação.
2ª medida: Buscar as causas destas situações.
Causas de caráter
Individual (depende de você)
Cultural (comportamentos e hábitos da sociedade)
Gerencial (sua postura como gestor de equipe)
Organizacional (imposição da empresa)
Ambiental (ambiente físico: escritório, casa...)
Reflita sobre seus objetivos na vida, para facilitá-los trace pequenas metas para atingir cada um
deles e coloque prazos.
Focalize todas as oportunidades (pontos fortes) e as oportunidades surgirão, tornando você muito
mais auto suficiente para rebater as influências negativas que aparecerão como
“contribuiçãozinha”.
Lembre-se que “workaholic” (pessoa obcecada por trabalho) não tem capacidade de fazer um
trabalho com qualidade como aquele executivo que sabe dividir o seu tempo com o trabalho,
família e lazer.
Na administração do tempo como parceiro, a delegação é uma função básica. Delegação é a
transferência de responsabilidade (tarefas) e autoridade (poder do subordinado de tomar
decisões na tarefa delegada).
Como estão suas reuniões ? Quais os resultados? São esbanjadoras de tempo imensos, porém, já
que são inevitáveis, é vantajoso nós a conduzirmos ou participarmos de forma mais eficaz e
lucrativa possível.
Evite a procrastinação, comece um trabalho quando você tiver condições de terminá-lo. Saber
tomar decisões pode ser aprendido e desenvolvido. Submeta toda a solicitação de seu tempo
ao teste de prioridade. Diga não a uma solicitação inadequada de ajuda, de maneira cordial,
mas com firmeza.
O TEMPO NA ADMINISTRAÇÃO
De quem é o problema?
Esta é a primeira parte da “estória dos macaquinhos”, ou seja, da delegação “para cima”,
“para o lado” ou “para baixo”, para sua reflexão. Este artigo foi cedido há muitos anos atrás
pelo consultor Renato Bernhoeft.
Observe, em seu dia a dia nas próximas quatro semanas, quantos e quais simpáticos
macaquinhos você está carregando e reflita porque nunca parece haver tempo suficiente para
realizar tudo o que necessita ser feito.
Porque razão os administradores não tem tempo para nada, enquanto seus subordinados nada
tem a fazer. Neste artigo vamos analisar a fundo o significado do tempo na administração, no
que tange ao inter-relacionamento do administrador com seu “big boss” (como chamaremos o
“chefe maior”) e com seus subordinados. Mais especificamente , vamos tratar aqui de três tipos
diversos de tempo do administrador, a saber:
O tempo imposto pelo superior – para execução das atividades exigidas pelo superior e que
o administrador não pode menosprezar sem sofrer uma admoestação direta e imediata.
O tempo imposto pela organização – para atender aos pedidos formulados ao administrador,
para um apoio efetivo aos seus colegas. Essa ajuda também deve ser proporcionada, sob
pena de ocorrerem admoestações, embora nem sempre diretas e imediatas.
O tempo imposto por ele mesmo – para realizar aquilo que o administrador criar ou resolver
por conta própria. Uma parte deste tipo de tempo, porém, será tomada por seus
subordinados e é chamada de “tempo imposto pelos subordinados”. O tempo restante será
todo seu e é chamado “tempo discricionário”, imposto por seu livre arbítrio. O tempo auto
imposto não está sujeito a nenhuma imposição externa, pois nem o “big boss” nem a
organização podem repreender o administrador por não fazer o que eles nem sabiam que
ele tencionava realizar.
A perfeita administração do tempo exige que o administrador tenha total controle da
programação ou cronograma de suas funções. Uma vez que aquilo que o “big boss” e a
organização lhe impõe a si próprio se torna seu principal motivo de preocupação.
A estratégia do administrador será, por conseguinte, a de aumentar o componente
“discricionário” do tempo auto imposto, minimizando ou eliminando o componente
“subordinado”, ele se valerá, então, do incremento adicional a fim de manter um controle mais
efetivo das atividades que lhe são impostas pelo “big boss” e pela organização. A maioria dos
gerentes dependem muito mais do tempo imposto pelo subordinado do que pode imaginar.
Assim sendo, utilizaremos aqui a analogia do “macaquinho” (isto é, o problema) para analisar
de que forma surge o tempo imposto pelos subordinados e o que o administrador pode fazer no
sentido de evitá-lo. Onde está o macaquinho?
Vamos imaginar que o administrador esteja atravessando o corredor e nota que um de seus
subordinados, o Sr. Fulano, vem vindo em sentido contrário. Quando os dois se cruzam, o Sr.
Fulano cumprimenta amavelmente o gerente, dizendo bom dia... a propósito, temos um
pequeno problema. Sabe como é... À medida que o Sr. Fulano vai falando, o gerente descobre
nesse problema os mesmos dois aspectos fundamentais que caracterizam todas as questões
que seus subordinado graciosamente lhe trazem a atenção, isto é, ele já sabe de sobra o que
acontece para compreender a situação mas... não sabe o suficiente para tomar uma decisão
ali mesmo, o que seria a atitude esperada dele. Após algum tempo o gerente diz: “foi bom você
ter trazido isso ao meu conhecimento, só que estou com muita pressa no momento, deixe-me
pensar um pouco no assunto e eu aviso em seguida”. Cada qual segue o seu rumo.
Para tornar o que se segue mais verossímil, admitamos que esses quatro subordinados sejam tão
ociosos com o tempo do gerente que se esforcem a fim de que não mais de três “macaquinhos”
pulem das costas de cada um para as do chefe num mesmo dia de trabalho. Em uma semana
de cinco dias, então, o gerente terá ficado com sessenta “macaquinhos” esganiçados – o que é
demais para que o coitado possa tratar de todos eles, um de cada vez, portanto, o gerente
gasta o “tempo imposto por seus subordinados” jogando pra lá e pra cá com suas “prioridades”.
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Na sexta-feira à tardinha, o gerente encontra-se em sua sala, com a porta fechada para poder
ter o necessário sossego e poder pensar na situação, enquanto seus subordinados aguardam,
do outro lado, por uma última chance de lembrar-lhe, antes do final de semana, que ele deverá
“assobiar e chupar cana”.
Imagine só o que estão dizendo, um ao outro, enquanto esperam para dar aquela palavrinha
com o gerente: que chateação... O homem não é capaz de tomar uma decisão... Como é que
alguém consegue chegar àquela posição na empresa sem capacidade de decidir coisa
alguma, é o que ninguém entende...?
O pior de tudo é que a razão pela qual o gerente não pode tomar nenhuma das “providências
seguintes” é que o seu tempo está quase inteiramente tomado com o atendimento das
exigências do “big boss” ou da própria organização. Para poder controlar tais exigências, ele
precisa de tempo discricionário que, por sua vez, lhe é negado quando está às voltas com todos
esses “macaquinhos”. Enfim, o gerente fica preso a um verdadeiro círculo vicioso.
Mas o tempo está sendo perdido (o que não é bem verdade).
O gerente administrativo chama a secretária pelo interfone e a instrui a dizer a seus
subordinados que não poderá vê-los na segunda-feira pela manhã, às oito horas da noite ele
vai para casa, com o firme propósito de voltar ao escritório no dia seguinte e passar o fim de
semana trabalhando. Retorna ao escritório bem disposto na manhã de sábado apenas para
ver, no campinho de futebol que fica do outro lado da rua e que pode ser visto da janela de
seu escritório, adivinhe quem batendo uma bolinha e tomando umas cervejas?
Era só o que faltava! Agora ele ficou sabendo quem realmente trabalha para quem, além do
mais, agora entende que, se conseguir realizar neste fim de semana tudo aquilo que veio
decidir a fazer, a moral de seus subordinados se elevará tanto que eles aumentarão
tranquilamente o número de “macaquinhos” que no futuro deixarão saltar as costas do gerente.
Em suma, ele compreende agora, com a nitidez de uma revelação num monte sagrado, que
quando mais se aprofundar no trabalho mais e mais ficará atrasado no atendimento dos
problemas. Ele então deixa o escritório com a pressa de quem vai tirar o pai da forca.
O que pretende? Envolver-se de corpo e alma em algo que há muitos anos não tem tido tempo
de fazer: passar um final de semana inteirinho com a família (esta é uma das muitas alternativas
de utilização do tempo discricionário).
Na noite de domingo ele assiste a uma programação na TV sem culpa e permite-se aproveitar
oito horas de sono tranquilo e imperturbável, porque já tem planos bem definidos para segunda-
feira, resolve livrar-se do tempo imposto por seus subordinados, em troca, vai conseguir o
equivalente em tempo discricionário, parte do qual passará com seus subordinados para que
estes aprendam a difícil, porém compensadora, arte de como cuidar de macacos.
O gerente também terá bastante tempo discricionário à sua disposição para controlar o
cronograma e a espécie não só do tempo que lhe é exigido do “big boss”, mas também do
tempo que lhe é exigido pela empresa. Tudo isso poderá levar vários meses; porém, quando
comparado com a maneira como as coisas iam antes, as compensações são enormes. O seu
objetivo final é o de gerir seu próprio tempo administrativo.
Enquanto isto, passe a observar e listar em uma folha a parte o seu zoológico pessoal, a partir de
agora mesmo (no tempo que lhe sobrar...):
Macaquinhos que a organização me impõe:
Macaquinhos legitimamente impostos pelo meu chefe
Macaquinhos gentilmente cedidos por meus subordinados
Meus próprios e legítimos macaquinhos
Cuidado para que os macaquinhos que “mandamos para cima” e que “recebemos de baixo”
não se transformem em gorilões!
O gerente volta ao escritório segunda de manhã, em tempo de permitir que seus quatro
subordinados se reúnam na ante sala para vê-los as voltas com os 'macaquinhos” que lhe
colocaram nas costas. Ele os chama à sua sala, um por vez. A finalidade de cada entrevista é a
de pegar um “macaquinho”, colocá-lo jeitosamente sobre a mesa entre eles e, em conjunto,
imaginar de que modo a providência seguinte poderá ficar por conta do subordinado, em
certos casos, isso pode ser uma tremenda dureza.
TRANSFERINDO A INICIATIVA
O que estivermos tentando fazer com esta analogia do “ macaquinho nas costas”, é transferir a
iniciativa do gerente para seus subordinados e mantê-la aí. Procuramos ressaltar um truísmo tão
evidente quanto sutil, ou seja, antes que um gerente possa criar o senso de iniciativa em seus
subordinados, deverá assegurar-se de que eles tem iniciativa. Se ele a tirar deles, não mais a
terão e então ele pode perfeitamente dar adeus ao seu tempo discricionário, voltará, todo ele,
a ser tempo imposto pelos subordinados.
Também não é possível que ambos, gerente e subordinado. Tomem a mesma iniciativa ao
mesmo tempo, o clássico início de conversa, chefe, temos um pequeno problema, dá a
entender essa dualidade e apresenta, conforme já ressaltado anteriormente, que há um
macaquinho empoleirado nas costas de cada um, o que é uma forma muito ruim de abordar
qualquer assunto, por isso, tomemos alguns minutos para examinar o que preferimos chamar de
“anatomia de iniciativa administrativa”.
Existem quatro graus de iniciativa que um administrador pode exercer em relação ao superior e
à organização:
Evidente, o administrador deve ser suficientemente profissional para não tomar as iniciativas 1 e
2, quer seja em relação aos supervisores ou à organização. Um administrador que se vale da
iniciativa 1, não pode controlar os prazos nem o tipo de aproveitamento do tempo imposto pelo
supervisor ou pela organização.
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Por conseguinte, ele abre mão de todo e qualquer direito de reclamar daquilo que lhe é
mandado fazer ou da hora em que deve fazê-lo. O gerente que toma a iniciativa 2 pode
controlar os prazos, porém não o aproveitamento do tempo. As iniciativas 3 e 4 deixam o
administrador com condições de controlar ambas as coisas, sendo que o maior controle é o
nível 4.
A função do gerente, em relação às iniciativas tomadas por seus subordinados é dupla:
primeiro, a descartar o uso das iniciativas 1 e 2, forçando seus subordinados a aprenderem a
dominar o “trabalho em equipe”, ou então para certificar-se de que para cada problema ou
macaco que sai de sua sala existe um nível estipulado de iniciativa que lhe é atribuído, além do
prazo e local pré-estabelecidos para a reunião posterior entre o gerente e o subordinado. Isso
deve ser devidamente anotado na agenda do gerente.
A fim de melhor estabelecer nossa analogia entre a estória do “macaquinho nas costas” e os
conhecidos processos de atribuir e controlar tarefas, voltemos rapidamente à programação ou
agenda de compromissos do administrador, que estipula cinco regras restritas e objetivas
regulamentando os cuidados e alimentação de macacos. Qualquer violação dessas regras
custará tempo discricionário.
Regra 1: Os macaquinhos devem ser tratados ou mortos a tiros. Se não, eles morrem de fome e o
administrador perderá tempo valioso com as cerimônias fúnebres ou tentativas de ressuscitá-los.
Regra 2: A população de macacos deve ser mantida abaixo do limite que o administrador tem
condições de cuidar. Seus subordinados criarão tantos macaquinhos quantos ele tiver tempo de
tratar, mas não mais. Não deve levar mais de cinco a quinze minutos para cuidar de um
macaquinho já devidamente preparado.
Regra 3: Os macaquinhos só devem ser atendidos com hora marcada. O administrador não
deve, de jeito nenhum, ter de cuidar de macacos que estejam morrendo a míngua e alimentá-
los a base do “Deus nos acuda”.
Regra 4: Os macaquinhos devem ser tratados pessoalmente ou pelo telefone, mas nunca por
escrito (se for, a providência seguinte caberá ao superior – lembra-se?). A troca de
correspondência, CC, e-mails...podem ajudar no processo de alimentação, mas não substituem
a comida.
Regra 5: Todo macaco deve ter uma hora marcada para a “próxima refeição” bem como um
grau de iniciativa pré-estabelecido. Ambos devem ser revisados a qualquer momento, de
comum acordo, mas não devem ser vagos ou indefinidos, caso contrário, o macaco ou morre
de inanição ou acaba outra vez nas costas do administrador.
CONCLUINDO
O conselho - mantenha controle dos prazos e do tipo de ação que tomar, constitui um elemento
válido para gerir o tempo administrativo.
A primeira recomendação administrativa é para que o administrador aumente seu tempo
discricionário, eliminando o tempo imposto por seus subordinados.
A segunda é para que utilize parte do tempo discricionário recém-criado para assegurar-se
de que cada um de seus subordinados possui realmente a suficiente iniciativa, sem a qual
não pode exercer uma atividade administrativa e então, certificar-se de que tal iniciativa seja
realmente tomada.
A terceira é para que use outra parte de seu tempo discricionário, agora mais amplo, no
sentido de controlar os prazos e as atribuições dentro das exigências feitas pelo seu supervisor
ou pela organização.
O resultado de tudo isso é que o administrador aumentará sua influência pessoal, o que por sua
vez, permitirá que aumente sem limites teóricos, a importância de cada minuto do tempo que
despender organizando seu tempo de administração.
*Extraído da Biblioteca Harward de Administração de Empresas.
Com relação aos principais ladrões de tempo nos seu dia a dia, faça o teste abaixo, e veja
como está a sua relação com esses problemas diários de tempo:
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1. Como você utiliza o seu software de e-mail?
a. ( ) Ele fica ligado durante todo o dia e constantemente vejo as novas mensagens e sou
avisado pelo programa quando chegam novos e-mails.
b. ( ) Apesar de ficar ativo durante o dia a dia, tenho disciplina para verificar meus e-mails
ocasionalmente e não tenho avisos de chegada de novos e-mails.
c. ( ) O meu software de e-mail fica desligado, e vejo minhas mensagens apenas em alguns
horários durante o dia.
a. ( ) Tenho pastas, mas sem nenhum tipo formal de organização. Em geral levo muito tempo
para localizar o que preciso dentro delas.
b. ( ) Tenho pastas organizadas, mas ainda demoro para localizar o que preciso nelas.
c. ( ) Tenho um método eficiente para organizar minhas pastas e sempre consigo localizar
rapidamente o que preciso.
a. ( )Leio tudo primeiro que considero interessante e importante, depois piadas, propagandas,
após apago o que não serve
b. ( ) Apago todos os spans primeiro, respondo algumas mensagens e deixo o restante para
responder e ler depois.
c. ( ) Após apagar mensagens falsas e spans, leio as mensagens importantes e respondo-as
imediatamente ou crio ações para elas. Deixo minha caixa de entrada o mais vazia possível.
a. ( ) Atendo todas as pessoas que pedem ajuda, pois gosto de ser solidário e ajudar a todos
que posso.
b. ( ) Procuro ser amigável, evito não atender, mas se estiver ocupado peço para agendarmos
um horário para conversar.
c. ( ) Sou bem assertivo quando estou trabalhando, não me deixo interromper facilmente
quando estou ocupado.
6. Qual a sua forma de lidar com chamadas em seu celular durante o dia?
7. Como você utiliza os programas de mensagens instantâneas, como nas redes sociais?
a. ( ) Deixo meu software ligado, mas aviso quando não posso falar com as pessoas.
b. ( ) Utilizo apenas para falar com as pessoas do escritório e deixo sempre no ocupado ou no
invisível quando estou concentrado.
c. ( ) Não utilizo este tipo de software durante meu expediente
a. ( )Sou uma pessoa desorganizada e preciso de algum tempo para localizar as informações
de que preciso.
b. ( ) Não sou muito organizado, mas consigo me achar quando preciso.
c. ( )Tenho um alto nível de organização e sempre encontro rapidamente tudo que preciso.
a. ( )Acesso sites pessoais e meu e-mail constantemente. Sei que fico tempo demais
conectado.
b. ( ) Uso a internet profissionalmente, mas de vez em quando acesso um site para uso
particular.
c. ( ) utilizo a internet estritamente para fins profissionais e evito ficar conectada durante muito
tempo no trabalho.
Para analisar seu resultado, some os pontos das perguntas de acordo com a escala abaixo:
Resposta A – 1 ponto
Resposta B – 2 pontos
Resposta C – 3 pontos
Até 14 pontos – Os ladrões de tempo na sua vida já viraram sequestradores! Você precisa tomar
ações imediatas para reduzir o tempo que gasta com coisas sem importância e focar seu dia
naquilo que realmente trará resultados à sua vida. Aprenda a ser mais assertivo, diga mais
“não”. Converse com a sua equipe sobre os ladrões de tempo e siga à risca as sugestões
apresentadas neste capítulo.
Acima de 14 pontos – Cuidado, você já pode ter boa parte do seu dia sendo roubado por
alguns ladrões de tempo. Identifique os principais ladrões de tempo que atrapalham seu dia e
crie estratégias para reduzi-los antes que o problema se agrave.
Acima de 21 pontos – Parabéns ! Você é uma pessoa muito focada e poucas vezes perde
tempo com coisas sem importância. Foco é vital para manter seu dia a dia na linha da
produtividade e afastar as circunstâncias que aparecem na forma de ladrão de tempo como o
telefone, e-mail, redes sociais, etc.
Para gerir bem o tempo, o primeiro fator importante deve ser a definição dos papeis, e em
seguida seus objetivos.
PAPEIS
Tipos de papéis: marido, pai, filho, mãe, irmão, coach, líder, avô, estudante, gerente, amigo,
namorado, empreendedor, voluntário, pastor, padre, facilitador, professor, comunicador,
presidente...
A RELEVÂNCIA DO FOCO: para ter claro seus papeis na sociedade, e suas responsabilidades,
você precisa de sua missão e seus objetivos bem definidos.
TRÍADE DO TEMPO
A vida é curta, por isso não faça dela um rascunho, pois pode não dar tempo de passá-la a
limpo. Christian Barbosa – www.triadedotempo.com.br
Repare que as coisas importantes tem prazos de execução nunca são urgentes, a consulta ao
cardiologista para um check-up, por exemplo, é uma tarefa importante que deve ser feita em
determinado período e marcada com antecedência, afinal de contas você conhece algum
cardiologista que marca consultas para o mesmo dia? Se você, porém, sofrer um infarto a
consulta ao cardiologista já não será mais importante, pois passou a ser urgente se não for
cumprida no tempo previsto.
A esfera da urgência abrange todas as atividades para as quais o tempo está curto ou se
esgotou, são as exigências que chegam em cima da hora, não podem ser previstas e
geralmente causam pressão e estresse (relatórios inesperados, esquecimentos, problemas de
saúde, reuniões emergenciais ou clientes que apresentam problemas são alguns exemplos).
Como estamos muito acostumados com as urgências da vida acabamos por adiar o que é
importante e só o realizamos quando se torna urgente e extremamente necessário. Quando você
vai ao dentista? Quando leva o carro para consertar? Quando faz aquele planejamento
importante? Infelizmente a negligência diante das coisas importantes, conduz nossa rotina a um
frequente regime de urgência.
A esfera circunstancial por sua vez, cobre as atividades desnecessárias ou excessivas. São os
gastos inúteis de tempo e as tarefas feitas por comodidade ou por serem “socialmente”
apropriadas. É a esfera da estrada que não leva a lugar nenhum, que não traz nenhum
resultado, mas apenas frustrações (uso exagerado da internet, certas festas, reuniões sem
propósito, e-mails que veiculam brincadeiras, horas incontáveis perdidas diante da TV e
conversas fúteis são bons exemplos).
Talvez essa afirmação cause espanto às pessoas habituadas a outros modelos de administração
do tempo. A maioria deles fala da existência de atividades simultaneamente importantes e
urgentes, muitas pessoas gastam tempo demais em certas tarefas por acreditar que, por serem
importantes e também urgentes, proporcionam bons resultados, na verdade, trata-se de estresse
disfarçado de importância, de um engano, pois não há meios de uma tarefa ser importante e
urgente ao mesmo tempo! Além disso, a própria definição de urgente e importante mostra-se
incompatível, por isso algo nunca poderia ser importante e urgente ao mesmo tempo. Quando
você separa o importante do urgente em sua vida, em seu tempo e em sua equipe, fica muito
mais fácil entender (e resolver) os problemas e a forma como você utiliza seu tempo.
Após há um questionário resumido no qual você poderá verificar a esfera da Tríade que tem sido
predominante em sua vida.
Esse questionário está dividido em três grupos de três questões (A, B e C), os quais devem ser
atribuídos certos valores conforme a seguinte escala:
1. Nunca
2. Raramente
3. Às vezes
4. Quase sempre
5. Sempre
Total A: _____________
+
Total B: _____________
+
Total C: _____________
= Total
Geral: _____________
Muito bem! Agora que você chegou ao total geral vamos ao último passo que é descobrir a
percentagem do seu tempo em cada esfera da Tríade. Para descobrir isso, sigas as instruções a
seguir, faça as contas com sua calculadora e escreva a percentagem de cada esfera no
campo correspondente da Tríade:
A TRÍADE IDEAL
De acordo com o especialista Christian Barbosa a tríade ideal é:
70%
20 %
URGENTE
IMPORTANTE
CIRCUNSTANCIAL 10 %
A METODOLOGIA TRÍADE
Economista ítalo-francês que definiu o princípio das proporções inversas, onde 80% de sua
atividade reflete em apenas 20% para a sua produtividade, ou seja, muito do que se faz no dia a
dia reverte-se em quase nada na sua eficácia. Procure os 20% que realmente correspondem a
80% do seu rendimento e concentre-se neles.
Vilfredo Pareto, 1848-1923
1. Quais são seus objetivos atuais de vida que gostaria de realizar com o auxílio do coaching?
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2. Como você vai saber que atingiu os resultados esperados? Que indicadores ou evidências
você vai ter para saber que chegou lá?
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4. Depende de quem para que seu objetivo seja realizado? Se sua resposta inicial envolver uma
terceira pessoa, responda a próxima pergunta: O que você pode fazer para que este objetivo
dependa de você para ser iniciado hoje e mantido?
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6. De 0 a 10, qual o seu nível de comprometimento para entrar em ação e alcançar estes
resultados?
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7. O que você pode fazer para melhorar este grau de comprometimento? Qual a ação específica
que você pode fazer AQUI e AGORA para ir na direção mais rápida de sua meta?
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Assertividade vem de “ASSERO” que significa afirmar. Afirmar não é acertar! Portanto, não se
trata de acertar, mas de saber se firmar e afirmar.
“ O meu espaço vital é o espaço mínimo necessário para que eu me sinta feliz”.
A Assertividade é a arte de defender o meu espaço vital sem recuar e sem agredir. Espaço
vital aqui significa qualquer um dos seus espaços: físico, mental, emocional, etc.
Uma característica da pessoa assertiva: Sabe que nada é definitivo e sabe que não precisa
acertar sempre, nem dar satisfação a todos, por tudo.
Autoestima
“Ou você amplia suas habilidades ou muda seus sonhos!” Jim Rhon, empresário escritor e
motivador.
De acordo com o Dr. Lair Ribeiro a estrutura determina a função: Qual programação, conceitos,
crenças e valores você tem armazenado em sua mente e que resultados tem determinado?
Desenvolva-se diariamente, conheça seus pontos fortes e potencialize-os, trabalhe em seus
pontos de melhoria, e você estará evoluindo diariamente. Pois lembre-se de que a marca de um
campeão é a consistência, e a verdadeira consistência é estabelecida por hábitos diários.
Ponto de alavancagem:
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Lembre-se: Foque no que é realmente importante para seu objetivo e estado desejado. Em seu
workbook encontrará opções de ferramentas para elaborar seu planejamento pessoal de
autodesenvolvimento.
“Produzir sentido para você e para as pessoas a sua volta, agregar valor a sua vida e a do
seu semelhante e liberar o seu potencial são algumas das melhores maneiras de se obter
realização.” Luis Lindner - Trainer
“Não se pode alcançar um novo objetivo pela aplicação do mesmo nível de pensamento
que o levou ao ponto em que se encontra hoje.” Albert Einstein
De acordo Bateson e Dilts é que há múltiplos níveis de mudança, e que cada nível
possui uma neurologia, e os níveis mais altos influenciam os níveis mais baixos. Portanto
para implementar uma mudança em um nível neurológico você precisa trabalhar no nível
acima.
O alinhamento e congruência nos níveis neurológicos produz muito mais sentido para
você e para os a sua volta, e é muito importante para auto liderança e liderança.
Identidade: O que é importante, o que realmente faz sentido para minha vida;
Autonomia: Assumir total responsabilidade sobre seus objetivos, nenhuma parte de sua
meta pode estar na dependência de outras pessoas, situações ou circunstâncias;
Foco: A ação de definir um objetivo, focar e agir constantemente até vê-lo realizado.
Lembre-se: A melhor tecnologia você já tem, Você só precisa fazer as conexões certas!
Bibliografia
Avalie o grau com que você concorda, ou discorda, das afirmações abaixo, a
respeito das suas atitudes e comportamentos, da seguinte forma:
De 0 – 100: Você não possui auto liderança, e por conseguinte sua qualidade de vida é ruim, pois
em diversas circunstâncias você se sente refém e sem perspectivas de melhora, mas aplicando os
princípios que ensinamos, você terá êxito.
De 101 – 160: Você possui uma auto liderança, mas pode ficar ainda melhor, pois ainda existem
muitas coisas que lhe incomodam e lhe mantém com resultados indesejados.
De 161 – 210: Parabéns, você é um privilegiado, pois você tem uma auto liderança excelente, e
por essa razão você possui autoestima, conquistas e qualidade de vida pois sabe lidar com as
intempéries da vida. Desejo muito mais sucesso e realizações a você…
RAPPORT
Rapport é uma palavra de origem francesa que significa literalmente “relação” . É a
capacidade de entrar no mundo de alguém, fazê-lo sentir que você o entende. É a
capacidade de ir totalmente do seu mapa do mundo para o mapa do mundo dele. É a
essência da comunicação bem sucedida. (Antony Robbins, Escritor, motivador conferencista).
DESENVOLVENDO RAPPORT
Desenvolva um ambiente acolhedor e confortável
Use empatia para equiparar o tom de voz ao do coachee, com a intenção honesta de
entendê-lo
Respeite crenças e valores
Repita as frases mais importantes com o objetivo de conferir concordância e reduzir mal
entendidos
Use o espelhamento de maneira natural
Explique o processo de coaching para seu coachee caso ele não conheça, e deixe claro o
que ele deve esperar da sessão de coaching
Analise seu comprometimento com o processo (0-10)
Estilos de comunicação:
Dominação
Destrói a comunicação
Uns sobre os outros Intimidação
aberta e franca
Isolamento
Destrói a esperança de
Distancia uns dos outros Frustração
comunicação
Cooperação
Desenvolve a comunicação
Uns com os outros Encorajamento e união
positiva e aberta
*fonte: “A Jornada do sucesso”- John c. Maxwell – pg.197 – Ed. Mundo Cristão (adaptado pelo autor).
Pela complexidade e relevância deste assunto, vá atrás, pesquise, especialize-se, pois até uma
simples venda você pode perder por não demonstrar segurança na maneira de expressar-se
para com seu cliente. De quanto mais cuidado e preparação necessita a sua liderança?.
FEEDBACK
Feedback significa, conscientemente, dar informações a alguém sobre como ele está se saindo
em uma dada atividade. Você, frequentemente, dará feedback às pessoas quando está
ensinando. Por isso, é importante saber como fazê-lo eficazmente.
Se você quer que a pessoa melhore, considere o seguinte: Ele vai ouvir mais sobre o que você diz e
estará mais aberto a aceitar melhor a comunicação se você estiver em rapport com ele. Estar em
rapport significa que ele estará se sentindo seguro e confortável com você. Ao dar um feedback
positivo, ele terá mais chances de aceitar e de mudar o que está pensando sobre si mesmo e o
que é capaz de fazer.
Se você está acostumado a receber feedback como: “Você fez isso errado” ou “Você não fez um
bom trabalho”, isto é totalmente o oposto. Pode parecer estranho ou mesmo inocente no
começo, mas funciona. Se você estiver habituado a dar feedback de outra maneira, sugerimos
que não julgue essa nova maneira, apenas ponha-a em prática e observe a diferença nos
resultados que obtém.
ANÁLISE TRANSACIONAL
Uma ferramenta para otimizar seus relacionamentos
Nunca se falou e buscou tantos recursos para o “autoconhecimento”. O homem vem procurando,
cada vez mais, conhecer a si mesmo para alcançar o equilíbrio, a realização e o melhor
desempenho em suas relações interpessoais.
Nós somos os protagonistas de nossas histórias e isto é fato, porém, também é real que somos
influenciados pelo nosso meio e influenciadores do mesmo, cada qual em seu grau, é um possível
formador de opinião em seu pequeno ou grande círculo de relacionamento.
1. Sempre que utilizarmos o estado de ego Pai, controlador ou protetor, fazemos um convite ao
outro que se manifeste através de seu estado de ego Criança, submisso ou rebelde. Esta situação
pode ser favorável no estabelecimento de limites necessários numa relação pai e filho, mas
extremamente ruim para um ambiente de trabalho, onde aquele que estiver atuando como
Criança poderá ficar reprimido e desmotivado a crescer e manifestar ideias inovadoras, por
exemplo.
2. Quando o estado de ego Criança se manifeste, trazendo o outro para o estado de ego Pai, a
busca pode ser voltada para uma relação de proteção totalmente permissível e favorável, ou
pode-se buscar uma cumplicidade, ou seja, não assumir seus próprios atos, uma fuga de
responsabilidades.
3. Quando utilizamos o estado de ego Adulto, fazemos um convite ao outro para trazer o seu
Adulto também ao diálogo elevando-se, assim, o nível dessa relação, seja ela no ambiente
profissional familiar ou mesmo afetivo, são aqueles momentos onde uma conversa racional
buscará soluções discutidas e compartilhadas para uma decisão otimizada.
Se nós conseguirmos detectar o estado de ego do outro, teremos mais facilidade em alterar o nível
da conversa, pois poderemos aceitar o convite ou buscar uma inversão do estado de ego,
buscando aquele que consideramos mais adequado para cada situação/relação.
É importante ressaltar que não estado de ego melhor ou pior, certo ou errado, todos são saudáveis
e plenamente aceitáveis, o que difere é o nível e a utilização dos mesmos.
Estados do Ego
PC – Pai Crítico
Palavras Pare, não, está errado, ridículo, você não presta, você não é capaz
Tom de voz Ríspido,cortante, imperioso
Postura Rígida, ereta, tensa
Expressão Cenho franzido, bravo
Gestos Dedo em riste, pé batendo, mão na cintura
PP – Pai Protetor
Palavras Você é capaz, gostei, muito bom, você pode, vá em frente
Tom de voz Protetor, caloroso, suave
Postura Protetora, envolvente
Expressão Sorridente, olhar de aprovação
Gestos Carinhosos
CL – Criança Livre
Palavras Uau! Oba! Ai! Ui! Hi! Quero! Não quero! Gosto! Não gosto!
Tom de voz Alto, espontâneo
Postura Souta, espontânea, desinibida
Expressão Sorridente, raivoso, choroso
Gestos Movimentos amplos
CS – Criança Submissa
Palavras Gostaria... deveria... posso? Desculpe, por favor
Tom de voz Sedutor, manipulador, submisso
Postura Cabeça baixa, ombros encolhidos, tensa
Expressão Olhos baixos
Gestos Contidos, mãos nas pernas
CR – Criança Rebelde
Palavras De jeito nenhum! Não! Não quero! Não vou! Dane-se!
Tom de voz Alto, arrogante
Postura Desafiadora, peito estufado
Expressão Olhar arrogante, nariz empinado
Gestos Largos, virando as costas, chacoalhando os ombros
LINGUAGEM CLARA
O trabalho com metáforas
O modelo geral
Direção
Origem
Influência
Estado: espaço interno de percepção e experiência
Coaching – relação
O PRINCÍPIO DO CONTRASTE
Integrar recursos (presente, passado, futuro)
De/ para o “eu”
De/ para outros
Mensuração de comportamento
Estratégias, meta programas
Modelar
RESSIGNIFICAR E INTEGRAR
Intenção positiva e novas possibilidades de escolha
Contexto adequado para o comportamento usual
A negociação entre partes internas
O coaching provocador
CRIAR CONSTELAÇÕES
Estruturações sistêmicas
O panorama social
O trabalho com figuras e símbolos
Formatos de PNL como constelações
A criação artística e expressão
PARTES DA PERSONALIDADE
Níveis neurológicos
O trabalho com partes internas
Ex: sonhador, pensador, aquele que age
Os cinco pilares da identidade
ESTABELECER RELAÇÕES
Relação entre o coach e o cliente
Princípios de rapport (níveis lógicos)
A técnica do lenço de seda
Meta espelhamento
Formato homem- mulher
Formato de negociação
“Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe um mundo de
imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a
oportunidade, o impulso e a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é
tudo”. (Hermann Hesse)
E o que mais?
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Como os valores são abstratos , para entendê-los você irá eliciar suas evidências. Busque
respostas com descrições sensoriais, com coisas “concretas” que aconteçam. Pergunte também
sobre os opostos.
Perguntas alternativas:
1. Explique ao cliente
b) Aproximação intrínseca: verifique o valor em si, para ser de aproximação intrínseca, o valor
deve ser afirmativo, isento de afastamento intrínseco e orientado para o lado “causa”,
implicando em autonomia e internalidade do sujeito.
3. Limpe os afastamentos
1° Faça duas relações: uma com os valores com afastamentos intrínsecos e outra com as
respostas que contenham afastamentos.
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3° Limpe as respostas com afastamentos: tome agora todas as respostas que se relacionem com
o que o cliente não quer e pergunte quais respostas são as mais importantes. Limpe-as. Repita os
dois conjuntos de perguntas abaixo, três, quatro ou mais vezes em cada relação, a cada
resposta até vir um estado de aceitação, tranquilidade ou paz, ou mudar a relação do cliente
com cada uma delas.
Isso que você quer, existe aí um desejo de aprovação, controle, segurança ou separação?
Você pode permitir que esse desejo esteja aí?
Quando você pode deixar esse desejo ir embora? Mais uma vez, quando?
1 Pessoal Prazo
2 Familiar Prazo
3 Profissional Prazo
6 Finanças Prazo
E s cala d e T e m p o
ÁREAS DA VIDA 1 Mês 6 Meses 2 Anos
Carreira
Família e Relacionamentos
Saúde
Interesses
Finanças
Desenvolvimento pessoal
Falar sobre crenças é desafiador e requer uma habilidade muito importante e cada vez mais
exigida nos dias de hoje: não julgamento.
Trabalhar crenças é uma das sessões de coaching mais delicada, pois aborta o que acreditamos
sobre a vida. Nossas crenças são fruto da nossa educação e aprendizado desde a infância. É o
processo que conduz a formação do nosso caráter, conduta e o que almejamos na vida pessoal
e profissional. Nossas crenças determinam, muitas vezes, nossos medos, receios, preconceitos,
atitudes, emoções, enfim, nossas crenças são um retrato ou como muitos chamam, um mapa do
que acreditamos sobre a vida e sobre nós mesmos.
Uma crença pode, por exemplo, limitar o desempenho de um profissional, uma crença comum
geralmente despertada em pessoas submetidas a metas e competições nas empresas é: não
gosto de competição? E esta crença atinge um valor: Conforto, ou seja, nunca fui bem sucedido
em competições, jogos, desafios e não é desta vez que vou conseguir. Automaticamente a
pessoa sente-se desconfortável com a situação e coloca-se em posição de indiferença mais
para defender-se de uma derrota (não queria ganhar mesmo!?) do que falta de
comprometimento com a empresa, porém, dificilmente a empresa enxergará desta forma e o
não comprometimento passa a registrar a carreira deste profissional. Por outro lado, existem
crenças fortalecedoras, ou seja, conceitos que você adquiriu sobre a vida e sobre você mesmo
que impulsionam suas ações em direção aos objetivos, por exemplo, uma pessoa que acredita
que a vida é cheia de oportunidades e que para conquistar seu espaço é necessário correr atrás
de seus objetivos, nunca ficará na zona de conforto e buscará sempre mais, creio que seja esta
crença que impulsiona os grandes empreendedores, lembre-se, você é aquilo que você acredita
ser.
O grande segredo é identificar suas crenças, trabalhar para eliminar as crenças limitantes e
ampliar suas crenças fortalecedoras.
PRÁTICA:
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Essas seis perguntas que você deve responder com muita sinceridade e calma, trará a você
crenças fortalecedoras ou limitantes, por exemplo, se você responder o que está lhe impedindo de
realizar o seu sonho é a ajuda de terceiros, isso é uma crença limitante. Lembre-se, você é o único
responsável pelos seus sonhos!
Como neutralizar a voz interna crítica e substituí-la por uma voz fortalecedora.
“O problema do seu cliente as vezes é igual ao seu”.
Solicite ao Coachee para nomear a voz interna crítica ou o diálogo interno negativo. (ex: qual
nome você daria para essa voz interna que te incomoda? Elefante que pensa como
formiguinha ou diabinho que está vindo na minha direção?
Como tarefa, solicite que o Coachee monitore a frequência da intensidade e as palavras
exatas de cada autocrítica, ( peça ao cliente para anotar em um caderno toda vez que a voz
se apresentar monitorando as repetições.
Junto com o Coachee, escolha um dos padrões negativos para focar, por exemplo: “Eu
nunca vou alcançar minhas metas”, ou “ Eu não consigo ser organizado”, ou “ Eu nunca serei
uma pessoas bem sucedida”. Verifique qual crença mais limita o coachee e crie uma crença
fortalecedora.
Junto com o coachee, identifique e crie algumas sentenças contrárias que irão neutralizar o
diálogo interno negativo. Ex: “Mentira...!!!”, “Eu já obtive sucesso no passado”, Eu consigo
qualquer coisa para minha vida desde que eu queira”.
Solicite ao coachee que pratique as sentenças neutralizadoras e monitore a frequência,
intensidade e palavras exatas de cada neutralização. Toda vez que vier a crença antiga
substitua pela nova crença fortalecedora que vocês criaram juntos.
Solicite ao coachee a continuar o exercício até a voz crítica desaparecer completamente.
Regularmente verifique o progresso do seu cliente. Ex: coloque um elástico no pulso, estique e
solte toda vez que o crítico interno aparecer.
A segunda pergunta pode ser difícil responder, mas vamos imaginar um exemplo: sua meta é sair
do sedentarismo e melhorar sua condição cardiovascular: o que eu ganho se conquistar este
objetivo? ganho saúde, disposição, peso ideal, elogios, autoestima, recupero roupas, etc. O que
eu perco se conquistar este objetivo? perco conforto, pois vou ter que malhar, perco tempo livre,
pois terei que malhar, perco prazer, pois não vou poder comer tudo o que eu quero, etc.
Veja que quando analisamos o que podemos perder, começamos a nos perguntar se vamos
aguentar, deixar de lado algumas coisas que praticamos para alimentar nossos valores, por
exemplo: não poder comer tudo o que quero, provavelmente comer tudo o que você quer lhe
proporciona prazer, prazer é um valor. Outro exemplo: ter que malhar, para malhar
obrigatoriamente você terá que sair da zona de conforto, e conforto é um valor.
Ao traçar um objetivo, avalie com cuidado os valores que podem ser atingidos para alcançar sua
meta.
O ser humano é motivado pelo prazer e pela dor, ou seja, quando você descobrir estes quatro
pontos, você verá realmente se a meta vale a pena, mas lembre-se sempre: o que eu ganho se
conquistar minha meta e o que eu perco se não conquistar minha meta? Faça isso sempre que
precisar de motivação para ir na busca dos seus objetivos. Você é o único responsável pelas suas
conquistas!
O que eu ganho se não obtiver isso? O que eu perco se não obtiver isso?
(sabotadores – prazer) (motivadores – dor)
Comportamento O que você fará mais, ou menos, em vez do que fez anteriormente?
Capacidades Que novas capacidades você possui agora pela primeira vez?
Valores e convicções O que é que para você mais ou menos importante? De que é que você agora está
convencido – mais, menos, em vez de?
Afiliação A quem ou onde você sente pertencer...mais, pela primeira vez, menos, em vez
de?
Espiritualidade Qual o sentido que você reconhece que motiva você profundamente?
Qual é a sua missão? Como contribui para o sistema?
Outstanding (5 pontos): Uma pessoa que motiva positivamente outras pessoas. É exemplo a ser
seguido. Sabe e faz mais do que o esperado.
Excelente (4 pontos): Às vezes consegue ser exemplo a ser seguido. Sabe tudo o que necessita
saber para desempenhar seu papel e suas atitudes, trazem resultados que de uma forma geral,
são sempre benéficos e dentro do esperado, para o presente, com bastante repercussão positiva
para o futuro.
Bom (3 pontos): Precisa de motivação por parte dos outros funcionários boa parte do tempo,
partindo então para um bom desempenho. Ainda não é considerado um exemplo a ser seguido
pelos demais, e para atingir as metas estabelecidas ou ficar dentro dos padrões esperados,
depende de orientação e atenção dos outros a maior parte do tempo.
Regular ( 2 pontos): Necessita de motivação a maior parte do tempo. Ainda não consegue
movimentar-se ou agir por conta própria, demonstrando insegurança ou falta de interesse. Não é
ainda um exemplo a ser seguido pelos demais. Depende de muita orientação e atenção dos
outros a maior parte do tempo.
Aquém da expectativa (1 ponto) Necessita todo o tempo de motivação dos demais. Precisa de
acompanhamento constante e ainda não consegue agir por conta própria. Demonstra
insegurança, falta de interesse ou encontra-se em período de aprendizagem. Depende
totalmente de orientação e atenção dos demais todo o tempo.
MODELO DE AVALIAÇÃO
Competências Descrição
1 Liderança Sabe liderar seus subordinados e as pessoas em sua volta
2 Paixão/ Vontade Busca o melhor para a empresa e não poupa esforços para isso
3 Flexibilidade É flexível em tarefas e sabe adaptar-se a mudanças
4 Disponibilidade/ Disposição Está sempre disponível e disposto
5 Integração Está perfeitamente integrado aos outros funcionários e a empresa e sua missão
6 Colaboração É muito importante para a empresa e tem colaborado para seu crescimento
7 Organização É organizado e procura organizar os ambientes a sua volta
8 Ética É ético em todos os pontos
9 Produtividade Trabalha com alta produtividade e procura sempre melhorá-la
10 Proatividade É proativo, gerando retorno de informação construtiva e provendo novas ideias
11 Aptidão técnica É capacitado para exercer a função para qual foi contratado
Paixão/ Vontade
Flexibilidade
Disponibilidade/ Disposição
Integração
Colaboração
Organização
Ética
Produtividade
Proatividade
Aptidão Técnica
Inovação
Observação: Os comentários não são assinados, ou seja, o participante não saberá quem foi que
deixou o comentário.
MODELO IDEAL
Como identificar um problema, explorá-lo, e definir um plano de ação para desenvolver novas
habilidades:
I- DENTIFYING
D- EFINING
E- XPLORING
A- CTING
L- OOKING BACK
ÂNCORAS DE EXCELÊNCIA
CONGELAMENTO DE IMAGEM
A escala vai da menor para maior. Para efetuar o cálculo some o valor referente ao indicador
escolhido, por exemplo: se você marcou 3 afirmações com 4, na soma são 12.
Steve de Shazer introduz as escalas para dispor de uma medida para o progresso, permitindo
também ao cliente ver o seu progresso.
1. A introdução da pergunta sobre a escala deve ser acompanhada por um gesto (de baixo
para cima) sinalizando acentuação.
2. A escala será introduzida com sendo relativa ( e não absoluta!!!)
Digamos que o 0 (zero) é o momento em que você tomou a decisão de combinar esta
conversa, e 10 (dez) significará “tudo resolvido” ou “o milagre”.
3. O coach deverá perguntar sempre pelos graus da escala tendo em vista o progresso, isto é,
objetivando o rendimento e a solução do cliente.
Onde está você agora?
O que fez para subir de 2,5 a 3?
O que tem de fazer para subir de 3 a 4?
4. Em caso de pioras:
O que fez para manter o valor de 2, evitando descer para 1?
Sim, vejo que o valor diminuiu, mas como é que conseguiu não descer para 2?
Como conseguiu manter o estado estável?
5. Progresso suficiente
Digamos que 0 (zero) é o momento em que você decidiu vir aqui e agora está em 4, o que
seria um progresso suficientemente bom para você poder dizer que este é um resultado
aceitável? ( na maioria dos casos o cliente responderá 7 ou 8, quase nunca 10).
Na maioria dos casos o cliente apresenta uma situação problemática de forma generalizada. A
pergunta sobre a exceção aponta diretamente para situações em que ele já tinha os recursos e
as competências de solução, lembrando-lhes as competências de solução do passado.
1. Quando na sua vida houveram situações em que isso foi diferente?
O que foi diferente?
E o que mais?
E o que você fez de maneira diferentes?
E quanto mais?
E o que fez naquela situação? E como ?
2. Se o próprio cliente não encontrar as competências de solução, vale a pena procurar outro
caminho através daquilo que o melhor amigo diria.
Há alguém que conheça você muito bem e de perto?
O que X responderia à pergunta sobre quando você já lidou de maneira diferente (mais
neutra) com um tema deste gênero?
O que você presume ser a resposta de X à pergunta sobre as coisas que você sabe fazer
particularmente bem ?
Na sessão seguinte, Steve de Shazer não repete a pergunta do milagre (ele faz esta pergunta a
cada cliente apenas uma vez),
1. Mas ele pergunta pelas melhoras:
o que melhorou desde a última vez que nos encontramos?
e o que mais...?
como é que você conseguiu fazer isso?
2. Se o cliente não for capaz de descrever claramente as melhoras: Ele faz a pergunta da Escala
– e depois:
e como é que você conseguiu subir de X para Y?
3. Contextos de coisas úteis para melhoras:
o que foi útil nesta situação?
2.Questões na consulta
como perceberia...?
escala
3. Pergunta do milagre
o que está diferente...?
contexto do milagre
escala
4. Possibilidades de influência
soluções do passado, exceções
soluções no presente: o que já é possível hoje?
o que você pode fazer?
Cumprimentos e apreciação
Desejos de mudança, metas e milagres Elaborar as diferenças
Extras Humor
Grupo de reflexão
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ROTA DE ACESSO:
Planejando a rota do final para o começo
1. Este trabalho deve ser feito preferencialmente em sessões presenciais em um lugar amplo.
2. Defina com seu cliente um grande sonho, meta ou objetivo
3. Construa uma linha do tempo imaginária no chão definindo fisicamente o presente e o futuro.
4. Se posicione com seu cliente na data futura de realização da grande meta.
5. Venha do final para o início fazendo a seguinte pergunta:
O que aconteceu um passo antes da sua meta virar realidade? O que você fez? Quais foram
suas ações?
Anote todos os passos importantes durante o exercício, construindo uma rota de ações.
Faça uma rota de ação final para seu cliente.
Valide sua rota de ação.
Após verifique a boa formulação de cada objetivo/ passo intermediário (ESPERTA, CRIEP).
ROTA DE ACESSO
(Exercício)
Data de hoje____/____/____
Imagine ter em suas mãos um retrato de todo seu sistema, ter acesso aos seus objetivos e metas, as
suas crenças, valores, missão e propósito de vida, poder administrar melhor o seu tempo e
reconhecer o que motiva e sabota as suas conquistas, ter acesso as suas múltiplas inteligências,
pontos fortes e pontos que podem ser melhorados.
Missão: Valores
O que te motiva? O que é importante para
você?
Princípios Superiores
Unilateralidade → Equilíbrio (complementação) Contraste: comparar estratégias + transmitir o que
ajuda
Ressignificações
Ressignificação da intenção (em 6 passos) Novos caminhos para a boa intenção Ressignificação
contextual generalizada
Colocar as experiências em contextos adequados
MODELO SCORE
(Robert Dilts)
Etapas do processo de mudanças Cada uma das etapas pode ser descrita por:
(= partes internas do sistema)
Tempo
S= Sintoma, estado atual Níveis lógicos
C= Causa Posições perceptuais
O= Objetivo, meta Meta programas
R= Recurso Representação sensorial
E= Efeito
Sentidos
O cliente escolhe a ordem em que vai ganhar Sub modalidades
acesso às posições
Solução:
•relacionamento ótimo e intercâmbio entre etapas
Curando o passado
1. Presente: Ativar a experiência, VACOG, Crenças, Corpo, Metáforas, Palavras.
2. Regressão de idade, Espaço temporal, Transe desperto, Âncoras, Sinais, Experiências antigas.
3. Explorar: Quem está envolvido? Intenções e Necessidades? Ressignificar! Passado dos
outros?
4. Recursos: De si ou de outros, para o eu mais jovem ou para outros. Curar relacionamentos,
Novas experiências, Aprendizagem.
5. Novo caminho para o presente e o futuro.
PRO- IMPRINTING
Criando o Futuro
1. Explorar o futuro e encontrar as suas dificuldades e necessidades dos outros
2. identificar os recursos necessários: De onde? Quando? Para quem?
3. Se houver limitações internas: Re-imprinting ou obter permissão sistêmica
4. Explorar o futuro com recursos para si e para os outros
Steve de Shazer, Insoo Kim e o Brief Family Therapy Center (BFTC de Milwaukee) partem do
princípio de que uma solução não requer explorar o problema no seu todo. Com o seu método
rigorosamente orientado para soluções, eles abandonam por completo o princípio de formar
hipóteses, próprio da psicanálise clássica, dedicando-se de forma consequente a meta
apresentada pelo cliente, enquanto isso, eles não mostram nenhuma 'fobia do problema”, isto
é, eles fazem o pacing da linguagem do cliente e levam a sério o problema e a realidade dele,
focalizando desde o começo, na solução e evitando aprofundar quaisquer descrições do
problema.
2ª Lei da Doação
Tudo flui de maneira contínua no universo, por isso acredite: dar e receber são atitudes
exemplares para quem quer garantir o retorno das trocas em uma vida abundante. O que você
pode fazer para entrar em contato com a segunda lei: Diariamente, procure dar presentes a
quem encontrar e veja surgir algo de bom leve e solto entre os dois pontos, não importa o quê,
mas a intenção é o que conta, pode ser uma palavra, uma oração, uma flor, um sorriso, com isso
incentivará a circulação de coisas boas, trazendo prosperidade em todas as áreas para si e para
o outro. Esteja sempre aberto para receber algo que lhe deixe feliz: presentes, dinheiro,
cumprimentos, orações.
Agradeça as belezas que a natureza proporciona, como a luz solar, as flores, o barulho do mar, o
canto dos pássaros. Ao dar e receber, faça circular as riquezas materiais e imateriais em sua vida.
Em silêncio, sempre deseje felicidades e alegria a quem encontrar.
Quer alegria? Dê alegria. Quer amor? Dê amor. Procura atenção? Dê atenção.
A mera ideia de dar, de abençoar, de oferecer uma simples oração tem o poder de afetar a
vida dos outros.
6ª Lei do Distanciamento
Longe de velhos condicionamentos, vale a pena abrir a alma para a sabedoria do
desconhecido e da incerteza, essa é a fórmula mágica para acessar a mente criativa do
universo, aplique o distanciamento em sua vida com os seguintes passos:
Dê-se a liberdade de ser o que é, evite impor-se e forçar soluções para problemas – o que pode
criar novos, exercite o distanciamento, transforme a incerteza em ingrediente da existência, as
soluções tenderão a surgir de maneira espontânea, parece paradoxal mas, quanto mais incerto
for o caminho, mais seguro você deverá se sentir.
Lembre-se de que essa é a trilha da liberdade, perceba a infinidade de escolhas da vida que a
transforma numa aventura divertida, mágica e misteriosa, para conseguir qualquer coisa na
natureza, é preciso desistir do apego. “ Não descartar o desejo, mas apenas desistir do apego ao
resultado”. No dia a dia esse “apenas” pode dar trabalho porque vira e mexe, nos flagramos
querendo mostrar nosso poder ou buscar a aprovação dos outros, pois saiba que se distanciar é
uma atitude muito poderosa, mesclar este ensinamento com o anterior (a lei da intenção e do
desejo) forma o caminho para obter tudo que se deseja.
Sonhos: Qual é o seu maior sonho? Quais são seus maiores sonhos de vida?
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Motivação pela dor: O que está custando para você hoje não ter isto?
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Motivação pela dor no futuro: O que irá custar no futuro você não ter isto?
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Decisão e ação: O que você pode fazer agora para ir a direção do seu sonho?
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Comprometimento: qual o seu nível de comprometimento?
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1. Quais são as coisas que deixam você feliz em sua vida? Como você se sente com relação a
estas coisas?
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2. O que faz você sentir-se motivado(a)? Como você se sente com relação a estas coisas?
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3. O que deixa você orgulhoso(a)? Como você se sente com relação a estas coisas?
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4. Quais os acontecimentos pelos quais você é grato(a) em sua vida? Como você se sente com
relação a estas coisas?
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5. Quais as coisas que pertencem a você? Como você se sente com relação a estas coisas?
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6. Quais foram suas conquistas? Como você se sente com relação a estas coisas?
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9. Como você se sente por saber que pelo menos você tentou?
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“Tudo que você é capaz de imaginar, você pode conquistar” (Walt Disney)
Prazos: CPP= Curtíssimo prazo (até 1 ano) CP= Curto prazo (1 a 3 anos) MP=Médio Prazo (3 a 5
anos) LP=Longo prazo (5 a 20 anos)
Objetivo
O QUE
Evidência (qual a evidência de que você
conseguiu?)
Motivadores
ganhos (o que você ganha com esse objetivo?)
Sabotadores
perdas (oque você/outros perdem com isto? O que
você pode fazer para minimizar possíveis perdas?)
POR QUE
COMO
Primeiro passo:
Grau de comprometimento:
2ª Lei da Busca
Seus antepassados diziam: “As coisas não caem do céu”. Existem pessoas que acreditam no
sucesso noturno e usam a frase deste tipo: “Que pessoa de sorte”. O que pode apresentar
sucesso na vida de uma pessoa é a continuidade em conhecimento e treinamentos, 92% de todo
conhecimento adquirido em um treinamento é esquecido em 7 dias, o que proporciona a
aprendizagem é o processo contínuo de aprendizagem.
3ª Lei do Controle
Você é capaz de dominar e ser responsável pelas áreas que deseja em sua vida? Quando outras
pessoas estão no controle da sua vida você perde o controle sobre ela. Pessoas de sucesso são
as que fazem com que as coisas boas aconteçam com elas.
4ª Lei da Crença
Qualquer coisa que você pensar ou acreditar com sentimento irá se tornar uma crença somos
educados para acreditar com sentimentos em coisas negativas. Crença é um sentimento de
certeza, aquilo que você acredita de verdade que vai acontecer em sua vida também se torna
uma crença limitante ou fortalecedora. As crenças regulam nosso termostato interior.
Ex: O que é possível o ser humano se, ter e fazer? O que regula a nossa decisão de ser, ter e fazer
são as nossas crenças. “o que eu vou fazer”, “o que vai acontecer”, “onde eu vou chegar”.
Medo nada mais é que um conjunto de crenças.
5ª Lei da Expectativa
É qualquer coisa que você deseja intensamente, que irá sem dúvida se tornar uma profecia auto
realizável, somos profeta de nossa própria vida, temos que ter a expectativa para usar nossas
habilidades adquiridas. Qual sua expectativa de ( ser, ter ou fazer nos próximos anos), desejo não
é uma expectativa, é algo que você gostaria de ter sem confiança.
6ª Lei Atração
Qualquer coisa que você pensar consistentemente você irá atrair para sua vida. Se você pensar
positivo se tornará uma pessoa positiva. Se você pensar negativo se tornará uma pessoa
negativa. Nós somos um imã, temos que estar alinhados com oque queremos, temos que alinhar
nossos objetivos e fomentar os nossos propósitos.
7ª Lei da Reversividade
Nós não vivemos numa realidade igual a todas as pessoas. Você quer mudar o seu mundo
externo, cheque o seu mundo interior. Olhe para dentro de você. Nós só percebemos aquilo que
nós projetamos, é como se você estivesse dentro de uma sala redonda cheia de espelhos
refletindo-se nas decisões, temos que estar 100% no controle de tudo.
OBSERVAÇÃO: O uso do Por quê?, Deve ser feito com muita cautela o coach só faz essa
pergunta se souber todos os processos mentais e crenças limitantes, pode fazer com que o
cliente estabeleça justificativa, fique num estado passivo diante das situações difíceis e entrar em
um ciclo de loop sem saída.
Questões para gerar opções (opções mais inteligentes para obter resultados)
Quais opções você tem?
O que mais você poderia fazer?
E se... (tempo, poder, dinheiro..) não fossem limitadores?
Se alguém lhe sugerisse uma nova opção, qual seria?
Existe alguém que você conhece que resolveu este problema de outra forma?
Se houvesse uma opção mais poderosa, qual seria?
Quais são os benefícios e custos de cada uma das opções?
O que você tem que não está utilizando?
Como você pode melhorar suas ações?
Quais ferramentas você conhece sobre isto que você ainda não utilizou? Qual você irá
utilizar?
De quais ferramentas você precisa para te ajudar?
Como podemos virar o jogo?
De qual forma você gostaria de mudar a maneira que você atua?
O que você poderia mudar na maneira que você atua?
O que você pode fazer para que seu objetivo seja alcançado?
Observação: Estas perguntas foram elaboradas como sugestões para a prática do coaching, e
servem apenas como referências. Você tem total liberdade de implementar novas perguntas de
acordo com suas necessidades ou adaptar as que se encontram nesta apostila.
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RESULTADOS ESPERADOS
Quais os resultados que você espera do coaching?
Evidências: Prazo:
Valores:
Comprometimento:
Técnica baseada na terapia da linha do tempo de Tad James. É uma visualização guiada que
demanda do coach o estabelecimento prévio de empatia e confiança e uma percepção
acurada de velocidade necessária para cada cliente.
1. Formulação do objetivo: Assegure-se que o objetivo está formulado corretamente e que ele
é alcançável e ecológico.
2. Visualize o último passo: Crie uma representação mental do último passo, uma visualização
da evidência de que você conseguiu atingir o seu objetivo, se veja realizando este último
passo.
3. Ajuste a visualização/ mentalização: Ajuste esta visualização mental, deixando-a mais
atrativa, colocando mais brilho, cor e deixando-a maior. Ajuste os sons deixando-os mais
sonoros e altos.
4. Entre na visualização: Imagine-se entrando dentro desta visualização, como se você
estivesse vivenciando de fato este passo agora, veja tudo como você veria neste momento,
ouça tudo que você tenha para ouvir neste momento e principalmente sinta a sensação
positiva de alcançar o seu objetivo, aumente esta sensação interna.
5. Posicione o objetivo no futuro: Saia da visualização e se veja nela como o ator/ atriz
principal, posicione esta visualização no seu futuro, na data que você deseja que o objetivo
se realize. Insira a representação na data desejada.
6. Reorganização dos eventos: Posicione-se após o evento ter ocorrido no futuro e olhe em
direção ao presente, percebendo como os eventos se reorganizam naturalmente para
permitir que o objetivo se realize no tempo previsto.
7. Reposicionamento no presente: Retorne agora ao momento presente, trazendo com você a
certeza de realização do seu objetivo.
As emoções são suas respostas orgânicas a fisiológicas a um evento – a uma experiência externa
ou uma experiência imaginária. Podem ser:
Agradáveis: alegria, prazer, felicidade, paz, admiração, etc.
Desagradáveis: temor, ansiedade, tristeza, ira, angústia, etc.
Emoções autênticas ou naturais:
Agradáveis: alegria, desfrute e amor
Desagradáveis: Raiva, tristeza, medo e aversão
Estados emocionais substitutos:
Exemplos: nostalgia, ansiedade, rancor, ódio, saudade, falsa alegria, angústia, depressão,
agressividade, teimosia, inibição, mágoa, culpa, etc.
Como você vivencia as emoções
Expressão
Supressão
Substituição
Dissipação
POSITIVOS:
NEGATIVOS:
Raiva: Induz movimentos violentos de ataque ou defesa, aumentando a força corporal, gera força
e energia para superar obstáculos, todas as vezes que houver ameaça a sua vida ou condição de
vida, a raiva se apresenta como defesa natural, uma espécie de força vital. Como não existe uma
emoção chamada coragem, a raiva funciona como antídoto natural contra o medo. Facetas da
raiva: Agressivo, crítico, irado, histérico, invejoso, rabugento, decepcionado, chocado,
exasperado, frustrado, arrogante, ciumento, agoniado, hostil, vingativo, colérico, sentido,
indignado, chateado, revoltado.
Medo: O medo é um impulso, geralmente desqualificado pelos seres humanos. É muito comum nos
referimos ao medo como um impulso negativo, ou até mesmo como uma falha grave ou defeito
nas pessoas. O medo nos ensina o respeito ao limite, precisa ser eliminado ou superado, quando
ele é ou se torna patológico. Facetas do medo: Tímido, apavorado, medroso, horrorizado,
desconfiado, incrédulo, envergonhado, embaraçado, afeito, surpreso, culpado, ansioso,
prudente, indeciso, constrangido, modesto.
Tristeza: Leva a sessão dos movimentos. O medo e a tristeza levam a baixa estima, a tristeza é a
negação da alegria. A alegria frustrada parece uma raiva impotente e logo dará lugar a uma
tristeza, por perda real ou condição de vida. O positivo é expressar a tristeza por palavras e gestos.
Entre em contato com os sentimentos e permita-se chorar e ou recolher-se. Você precisa de um
tempo para recuperar a energia e avaliar a extensão da perda e redirecionar-se para outras
emoções, passar a contatar como uma emoção autêntica subjacente e ir fundo nela. Longo
período de tristeza leva a depressão, baixa estima, baixa nos níveis de anticorpos, predispondo o
ser, a infecção com maior facilidade, é uma das mais perigosas para a saúde quando muito
prolongada. As modificações corporais provocadas pela tristeza são menos evidentes do que as
das demais emoções. Facetas da tristeza: Triste, desesperado, desgostoso, depressivo, entediado,
solitário, ferido desolado, meditativo, estafado, retraído, apiedado, concentrado, deprimido,
melancólico, nostálgico.
Alegria: É a emoção mais boicotada, ela expande o ego e contagia, é salutar, é desfrutar a vida
com prazer e compartilhar com os amigos, parentes, entes queridos. Ter alegrias por suas vitórias,
seus feitos e suas realizações é autoestima. Os efeitos da alegria são impulsos fortalecedores da
energia geral, sendo uma emoção contagiante. Há tendência à aproximação física, toques ,
abraços e afagos. Facetas da alegria: Alegre, contente, confiante, feliz, satisfeito, animado,
interessado, deslumbrado, otimista, aliviado, eufórico, embriagado, espirituoso, numa boa.
Afeto: Emoção presente nos estados do amor, em seus diversos rótulos, amor maternal, paternal,
filial, fraternal e romântico. O afeto expande a alma engrandecendo-a, correlaciona-se ao prazer,
sexo e amor, induzindo-nos a uma aproximação física tão grande que permite ou traz proteção e
reprodução. Facetas do afeto: Amoroso, apaixonado, solidário, malicioso, deslumbrado, vidrado,
saudoso, encabulado, indiferente, curioso, enternecido, comovido, esperançoso.
1° tempo: O sentir, É um processo intrapsíquico. Todo ser humano vem programado para sentir as
cinco emoções básicas. É natural e normal que tanto o homem quanto a mulher sintam: raiva,
medo, tristeza, alegria e afeto, embora alguns homens garantam que não sentem medo, isto é
balela, pode até ser que o processo educacional tenha sido repressor do medo, aliás, veremos
adiante que assim que começam as emoções de disfarce: proibição de uma emoção autêntica e
imposição para que você não sinta o que sente, e sinta o que o outro quer que você sinta.
2° tempo: O expressar verbal, É traduzir a emoção por palavras. É humano, e até onde sabemos
somente os humanos tem a possibilidade de exprimir o que estão sentindo através das palavras, é
o processo verbal, é o grande diferencial do homem para os demais animais, o poder da palavra.
Sendo as palavras símbolos mentais, a expressão verbal é algo extraordinário na vida humana, a
palavra tem o poder de curar se expressada de modo adequado, como também pode fazer
adoecer e até matar se expressada de modo inadequado. Há palavras que alegram e as que
entristecem, assim como induzir ao medo, a raiva, ou podem acalmar, algumas trazem dúvidas ou
esperança, outras negam e outras afirmam determinados sentimentos. Enfim, as palavras tem
substância e poder, representam o fio de ouro do pensamento, das crenças, dos sentimentos.
3° tempo: O atuar corporal, É a expressão corporal das emoções, ou seja, o modo como a
emoção sentida ou verbalizada se exprime através da linguagem do corpo. Sabemos que a
energia da emoção se espalha por todo o corpo, atingindo determinados setores, e que ao
alcançar nossos músculos, as emoções produzem movimentos diversos: finalista e não finalistas,
repentino ou calmamente, aproximativo ou separativo, espontâneo ou provocativo.
A tabela abaixo mostra a essência do que foi dito, correlacionando cada emoção aos fatores:
estímulos, efeitos e consequências
AS NECESSIDADES OU DESEJOS
Por baixo de cada emoção, sentimento ou pensamento existe um desejo ou necessidade que
você esta buscando atender. Este desejo ou necessidade e uma motivação básica para o que
você faz e sente. Os desejos e necessidades são geralmente os seguintes:
Aprovação ou amor
Controle
Segurança
Afastamento ou separação
Limpe o que seu cliente gosta e o que ele não gosta em relação as pessoas, coisas e tarefas.
Peça ao seu cliente para pensar no que ele deseja trabalhar: uma pessoa, uma situação no
trabalho, certa tarefa, etc. Pode ser algo que ele não aprecie ou algo que ele já aprecie e
deseja melhorar mais ainda sua relação com ele. Instrua-o para focalizar a primeira coisa que
lhe vier a mente, seja uma ideia ou sentimento, em resposta as perguntas.
4. O que você gosta em ______________________ (tema)? (Fique com a primeira resposta que lhe
vem a mente, seja uma ideia ou sentimento)
5. Entre em contato com o sentimento que você tem em relação a isso que você gosta (você
pode ir mais fundo, focalizando o desejo básico que esta por baixo do que ele gosta)
6. Dissipe o sentimento: aceite o sentimento, deixe-o estar aí. Esta bem para você deixar ir este
sentimento? Se você pudesse você deixaria? Quando?
Quando você faz uma escolha e ou toma uma decisão, você provavelmente tem ganhos e tem
perdas em relação a outras alternativas ou ao momento atual. Toda escolha envolve vantagens
estados atuais, objetivos, desejos, ações, decisões, opções, alternativas, hábito.
1. Relaxe... focalize sua atenção no tema ou escolha que você vai trabalhar.
2. Pergunte: O que você ganha com____________________________________(tema)? O que isso lhe
traz de bom? Deixe vir o primeiro pensamento ou sentimento que surgir.
3. Verifique que necessidade ou desejo esta aí: existe aí um senso de querer aprovação,
controle, segurança ou separação?
LIMPEZA E INDECISÕES
1. Sentimentos quando seu cliente pensa sobre o hábito ou comportamento, pense sobre o que
você faz. Note o que você sente quando pensa sobre isso.
Este sentimento vem de um desejo de aprovação, controle ou segurança?
Você pode permitir que este desejo esteja aí?
Quando você pode deixar este desejo ir embora?
3. Sentimentos que seu cliente tem quando está com o comportamento, vá para o momento
em que você está fazendo X. (associado)
O que você sente aí?
Este sentimento vem de um desejo de aprovação, controle ou segurança?
Você pode permitir que este desejo esteja aí?
Quando você pode deixar este desejo ir embora?
4. Sentimentos que seu cliente tem após fazer o que fez, vá para o momento em que você está
fazendo X. (associado).
O que você sente aí?
Este sentimento vem de um desejo de aprovação, controle ou segurança?
Você pode permitir que este desejo esteja aí?
Quando você pode deixar este desejo ir embora?
Controle:
Define comportamentos e resultados
Cobra comportamentos e resultados
Estabelece limites
Concede/ não concede autorização
Pune respostas desviantes
Premia respostas esperadas
Monitora e avalia
Corrige comportamentos e desempenhos
Ameaça e desafio
Convida ou entra em competição ou luta
Manifesta a intenção de fazer algo desagradável se o outro não seguir/obedecer
Argumenta ou questiona com intensidade
Defende-se com intensidade/ determinação
Afastamento e separação
Rejeita a pessoa
Afasta-se, mantém distância
Age para manter a identidade distinta
Enfatiza as diferenças
Faz coisas para sobressair-se
PROCESSO
Use este processo, criado por Lester Levenson, para limpar profundamente a relação de seu
cliente com qualquer pessoa, seja uma relação difícil, ou uma relação positiva que ele queira
melhorar ainda mais ou a relação com ele mesmo.
Pense numa pessoa que você deseje limpar ou purificar a relação. Focalize sua atenção nela.
Esta pessoa tentou controlar você? E você tentou controlá-la de volta?
3. Quando você pode dissipar o desejo de controlá-la?
4. Se isso aconteceu, quando você pode deixar ir o desejo de controlá-la?
5. Esta pessoa tentou controlar você?
6. E isso levantou alguma resistência ou oposição em você?
7. Se foi assim, quando você pode deixar ir essa resistência ou oposição?
• Recicle por estas perguntas algumas vezes. Quando o desejo de controle estiver ido embora,
faça as perguntas finais a seguir
Se você pudesse, você concederia a essa pessoa o direito dele de ser do jeito que ela é?
Você faria isso, você daria a essa pessoa o direito de ser quem ela é? (lembre-se isso é
apenas uma decisão)
Agora: você concede àquela pessoa o direito dela de ser do jeito que ela é?
(Se o cliente disse um “sim” a esta última pergunta vá para o passo seguinte. Caso contrário,
recicle mais uma ou mais vezes o passo 2).
Esta pessoa não gosta ou desaprova alguma coisa em você?
Se isso é o que parece, quando você pode deixar ir seu desejo de que ela o aprove, de que
ela goste de você ou cuide ou preste atenção em você? Quando?
Você não gosta ou desaprova alguma coisa nessa pessoa?
Se é o caso, quando você pode deixar ir sua resistência à atenção (ao amor) ou à
aprovação desta pessoa?
Esta pessoa não gostou ou desaprovou alguma coisa em você?
Se foi o caso, você em troca desaprovou alguma coisa nesta pessoa?
Apenas por agora, quando você pode deixar ir sua desaprovação a essa pessoa?
• Recicle estas perguntas mais algumas vezes. Quando o seu cliente estiver pronto, sentindo
que o desejo de aprovação se foi, faça as perguntas finais a seguir.
Você poderia apenas ter sentimentos de atenção por esta pessoa? Você poderia?
Você permite a você mesmo amar ou aceitar esta pessoa? (lembre-se isto é apenas uma
escolha).
Você tem agora sentimentos de amor ou aceitação por esta pessoa?
• Recicle estas perguntas até seu cliente se sentir pronto. Quando ele estiver sentindo que o
desejo de segurança se foi, faça as perguntas finais a seguir.
Você poderia permitir a si mesmo ter apenas um sentimento de bem estar e confiança com
esta pessoa?
Você se permitiria agora sentir-se desta maneira?
Você tem agora apenas um sentimento de bem estar e confiança com esta pessoa?
(Se você não conseguir verdadeiramente responder “sim”, recicle mais uma ou duas vezes o
passo 4).
Esta pessoa de alguma forma afastou-se ou separou-se de você ?
Se foi o caso, quando você pode deixar ir o desejo de ser diferente ou superior a ela ?
Em troca você desejou afastar-se ou mesmo afastou-se ou separou-se dela
Quando você pode deixar o desejo de afastar-se, separar-se dessa pessoa?
Esta pessoa de alguma forma quis ser superior a você?
Você por isso desejou ser superior ou diferente dela?
Se foi o caso, quando você pode deixar ir qualquer desejo de ser diferente ou superior a ela?
• Recicle estas perguntas até seu cliente se sentir pronto. Quando ele estiver sentindo que o
desejo de afastar-se se foi, faça as perguntas finais a seguir.
Se você pudesse, você poderia permitir a si mesmo ter apenas um sentimento de bem estar
com esta pessoa?
Quando você se permitiria se sentir dessa maneira?
Você tem agora apenas um sentimento de bem estar com esta pessoa?
Se seu cliente não conseguir verdadeiramente responder “sim”, recicle mais uma ou duas
vezes o passo 5.
Deseja que as coisas sejam diferentes?
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Trabalhando a aceitação
Focalize o que você deseja mudar
Está bem para você deixar ir a vontade de mudar isso?
Se você pudesse, você deixaria?
PROGRAMA DE LIMPEZA
“Hoje começo uma nova vida”
Saber abrir mão é algo que se aprende. Sua vida está com superlotação de coisas que não
servem mais. Tarefas que não foram completadas e atitudes que não foram tomadas podem
alavancar o seu caminho para o sucesso. O check list abaixo vai ajudá-lo a assumir o controle
sobre sua vida.
Limpe sua casa de cima a abaixo. Jogue fora tudo que não serve mais, mas que você teve
preguiça de limpar.
Faça o mesmo com a mesa de trabalho, arquivos e gavetas. Se você não respondeu aquele
memorando do mês passado, esqueça, ele não tem mais importância.
Conserte o carro, lâmpadas quebradas, arranhões, vidros trincados. Uma lavagem geral
também vem a calhar.
Dê ou jogue fora todas as roupas e sapatos que você não vai usar mais, mas que estão
ocupando espaço no armário.
Doe os livros que você não vai ler mais.
Coloque em dia sua correspondência, e-mail, telefonemas.
Conserte tudo o que não está funcionando bem em casa e no escritório – de equipamentos a
torneiras.
Devolva o que lhe foi emprestado.
Peça de volta o que emprestou, ou esqueça o assunto.
Mantenha seu saldo no banco e suas aplicações financeiras em dia.
Se for o caso, faça um plano para sair do cheque especial. O mesmo vale para dívidas no
cartão de crédito. Aprenda a viver com o que você tem.
Organize todos os seus documentos pessoais.
Atualize seus exames de saúde.
Vá ao dentista, nem que seja para um check-up. O mesmo vale para seu médico.
Mantenha o seu corpo em forma.
Mantenha sua saúde em dia.
Resolva questões pendentes com outras pessoas. Se não puder fazer isso pessoalmente, faça-o
dentro de você.
Peça ajuda quando precisar. Você não precisa ser um super-homem ou uma super mulher.
Esqueça-se das pessoas que um dia o magoaram ou lhe fizeram sofrer. Rancor drena energia.
Conecte-se ou reconecte-se com o seu lado espiritual. Isso lhe dará forças para enfrentar os
desafios do dia a dia.
Encontre um espaço para lazer, por mais atribulada que seja sua vida.
Durma a quantidade de horas necessárias para se sentir bem disposto.
Alimente-se bem e com equilíbrio
A nossa vida é a materialização dos nossos pensamento constantes. Somos o que pensamos, se
o corpo adoece é porque a mente adoeceu. O corpo é o resultado da mente. Tudo o que
pensamos, seja de forma positiva ou negativa vai materializar esses pensamentos, portanto,
pensar positivamente vai nos abrir uma realidade de sucesso, amor e paz.
Existem três leis da sugestão e foram elaboradas por Emile Coué, psicólogo francês:
Eu, (reafirme seu nome), a cada dia que passa me sinto cada vez melhor. Eu,....., sou um
sucesso.
Eu,......., me sinto totalmente saudável, feliz. Eu,......., sou um milagre da natureza. Eu,....., me
permito ir além mais e mais!!!
Uma outra forma muito efetiva é, após o relaxamento, escrever no papel as afirmações,
passando uma linha no meio da folha, verticalmente, e do lado direito escreva as afirmações
positivas com atenção e concentração, e no lado esquerdo, os pensamentos negativos
sabotadores que surgirem do seu subconsciente, passando-os em seguida para o positivo.
Mínimo de 10 vezes.
Boa prática. Permita-se ir além. Ouse fazer, a resposta está bem próxima de você. Paz e luz!
Aconteça o que acontecer CONTINUE RESPIRANDO!!!
A raça humana, sem sombra de dúvida, está atravessando um período desafiador. Problemas
como terrorismo e aquecimento global mostram que temos nos tornado cada vez mais
desconectados conosco, com os outros e com o mundo à nossa volta. Chegamos a tal grau
coletivo de desconexão que causou uma crise que está despertando muitas pessoas a nossa
volta, elas estão tornando-se mais maduras para a mudança e transformação. Um número
crescente de pessoas estão se perguntando o que realmente importa e reavaliando a direção
de suas vidas, esse despertar tem conduzido a uma necessidade crescente de coaching no
nível de identidade.
Todos os processos de coaching são organizados em volta do movimento de um estado atual
para um estado desejado. No caso do coaching no nível de identidade, o estado desejado
deve ser viver profundamente conectado consigo mesmo, em lugar de centramento, presença
e completude, essas são qualidades chave que temos e é a diferença que faz a diferença
quando modelamos pessoas bem sucedidas e criativas. Como disse a famosa dançarina
Martha Graham:
“Existe uma vitalidade, uma força vital aceleradora que se traduz através de você em ação, e
como só existe um você o tempo todo, essa expressão é única. Se você bloqueá-la, ela nunca
existirá em qualquer outro meio e se perderá. O mundo não a conhecerá. Não lhe compete
determinar se ela é boa; nem compará-la com outras expressões. O seu trabalho é manter o
canal aberto”,
IDENTIDADE
“Identidade” relaciona-se com nosso senso de quem somos nós. De acordo com o modelo dos
níveis neurológicos da PNL, identidade é um nível de mudança e experiência que se distingue de
nossas crenças, capacidades, comportamentos e influências do ambiente, quando dizemos
“estou experienciando x”, “falo x”, “entendo x”, “acredito x sobre mim mesmo”, etc, nos referimos
a um “eu” que é, inerente, diferente da experiência, comportamento, entendimento, crença,
encontra-se em um nível mais profundo, transcende e inclui nossos outros níveis de experiência. É
a identidade que está realizando a experiência, compreendendo, acreditando, etc, assim somos
capazes de ter comportamentos diferentes, pensar incoerentemente e até mesmo mantermos
crenças contraditórias e, ainda assim permanecermos a mesma pessoa.
Na verdade, o termo “identidade” vem do latim Idem que, literalmente significa o mesmo.
Identidade é “semelhança do caráter essencial ou genérico em diferentes exemplos ou
instâncias”. Nesse sentido, está relacionada com o que é imutável e atravessa contextos com
uma linha e se expressa em tudo o que fazemos, é a nossa identidade , organiza nossas crenças,
capacidades e comportamentos em um único sistema. As pessoas muitas vezes, experimentam o
sentido mais profundo de suas identidades como uma “fonte”, “centro” ou “essência” que está
sempre com elas. Nosso senso de identidade também se relaciona à percepção de nós mesmos
em relação aos sistemas maiores dos quais fazemos parte, estabelecendo a consciência do
nosso papel e missão, desse modo, as percepções da identidade relacionam-se com as respostas
para perguntas do tipo “Quem sou eu?”, “Quais são meus limites?” e “Qual é o meu propósito?”.
Enquanto a identidade distingue-se dos outros níveis de experiência, é possível as pessoas se
identificarem com esses outros níveis. Elas podem identificar-se com o próprio ambiente,
comportamento, capacidades ou crenças, por exemplo, podem referir-se a si mesmas como
“povo das montanhas”, “habitantes da cidade”, “amantes de gatos”, alcoólatras”, “jogadores
de basquete”, “pintores”, “professores”, “tomadores de decisão”, “conservadores”,
“fundamentalistas”, “ateus” ou “crentes”, etc.
Ainda que qualquer uma dessas maneiras de definir a identidade de uma pessoa ajude a trazer
certo nível de claridade ou estabilidade, são todas incompletas, refletem mais nossa autoimagem
ou auto conceito, do que a nossa verdadeira imagem. Nenhum constitui o mapa certo ou conta
toda história, cada uma é limitada e potencialmente limitante, estão mais relacionadas com a
estrutura superficial do “self” do que com a estrutura profunda.
Identificar a estrutura profunda de nossa identidade permite nos expressarmos de forma ainda
mais completa no nível de nossa estrutura superficial comportamental, isto envolve:
Descobrir e identificar a direção de nossa vida
Os clientes precisam desenvolver um senso de identidade que seja apropriado aos desafios que
estão enfrentando, mesmo pessoas bem sucedidas que otimizaram muitas da suas
competências, ainda podem estar lidando com questões de identidade e crença em si mesmos.
O papel central do coaching é patrocinar a evolução da identidade dos clientes e ajudá-los a
lidar com a complexidade de suas posições e seus relacionamentos.
Coaching no nível de identidade envolve ajudar pessoas a viverem mais e mais plenamente.
Da perspectiva do coaching é importante perguntar, “O que é diferente sobre o coaching no
nível de identidade mais do que em qualquer outro nível, e em que situações se fazem
necessário”? Ou seja, quais são as áreas ou contextos onde surgem questões de identidade?
Os desafios da identidade emergem, com frequência, em momentos de transição, mudanças
importantes na vida com doenças graves, perda de um ente querido, chegar a meia idade,
mudanças significativas no papel pessoal ou profissional, podem causar confusão sobre a
identidade de alguém e a necessidade de reavaliar e reconhecer a percepção e definição de
uma pessoa. Questões de identidade, frequentemente, aparecem como crises existenciais e
dificuldades de saber ou ser claro ou consistente sobre o que se quer, isso acontece porque as
transições da vida também podem trazer conflitos de identidade enquanto mudamos de uma
realidade par a próxima.
Outros tipos de questões sobre a identidade surgem quando sensações de estar encurralado ou
limitado, e o sentimento de frustração que a pessoa tem ao saber que ela pode ser mais do que
está se permitindo expressar.
Linguisticamente, questões de identidade são expressas como declarações “Eu”, mais
especificamente em afirmações “Eu sou”, considere por exemplo as seguintes declarações:
“Eu fumo cigarros”/ “Eu sou fumante”
“Eu adoeço muito” / “Eu sou uma pessoa doente”
“Eu não consegui o que queria”/ “ Eu sou um fracasso”.
Declarações “Eu sou” claramente indicam uma identificação muito mais forte com certos
comportamentos, pensamentos, emoções, crenças, etc.
Questões de identidade, frequentemente levam as pessoas a focarem em seu papel e missão
levantando perguntas como: Quem sou eu? Quais são meus limites? Qual é o meu propósito?
AUTOESTIMA E A ESTABILIDADE
A autoestima não tem nenhuma relação com o ambiente externo e sim, como o ser humano
reage a esse ambiente ou as informações fornecidas por esse ambiente, pois o indivíduo é o
que pensa, isto quer dizer, que na opinião do Dr. Nathaniel Branden, é possível termos pessoas
com uma boa aparência, status social razoável, gozar de boa saúde e com problemas sérios de
autoestima, enquanto de outro lado, uma pessoa com considerável autoestima pode ser um
portador de deficiência física.
Querem um exemplo interessante acerca da questão da autoestima?
Houve uma notícia nos telejornais deste país, era o caso de uma professora carioca que teve as
duas pernas amputadas depois de um trágico acidente de barco enquanto tirava suas férias.
O famoso iatista brasileiro, Lars Grael, que também sofreu um acidente que resultou na perda de
uma de suas pernas, se compadeceu e foi até o hospital onde estava a jovem professora,
internada para recuperação, e com o objetivo de fortalecê-la emocionalmente neste momento
difícil, ele teve uma experiência extremamente interessante, a qual depois, em entrevista
realizada e noticiada nos veículos de comunicação, nas suas palavras o iatista declarou:
“Eu fui dar uma força emocional, imaginei encontrar uma pessoa arrasada, e o que eu achei foi
uma pessoa muito forte, e no final quem saiu fortalecido fui eu...”
A autoestima pode ser determinante até na hora de fechar um bom negócio, pois o indivíduo
que se sente derrotado, se recente do que a vida lhe fez, e passa isso para a pessoa com quem
está negociando, seguramente fracassará na segmentação de terreno da negociação, e isso
pode fazer toda a diferença, pois o sentimento de derrota destrói o potencial de uma pessoa.
Quantas vezes já ouvimos falar do gestor, ou profissional, principalmente de área comercial ser
chamado de fogo de palha, ou seja, quando começa o trabalho, o faz com todo o gás, cheio
de vontade, certo e convicto de que vai vencer, alcançar o sucesso mas, vem as dificuldades,
os “nãos” e ele começa a murchar, no primeiro e no segundo mês o gráfico de resultados vai lá
em cima, “é a pessoa certa”, exclamam alguns, mas no terceiro e quarto começa a descer,
descer e descer, até que ele pede demissão ou é demitido quando é contratado, ou fecha as
portas quando tem seu próprio negócio.** Para esses vai uma frase do fundador da Editora Abril,
e do grupo Abril: “Se, eu tivesse ouvido 10% dos não que recebi ao longo da minha vida, este
império não existiria”... (Victor Civita)
Felizmente, temos dentro de nós o potencial para vencer todos os males, e readquirir energia
para vencer os obstáculos, ou ainda, nos adaptarmos as condições da estrada que cada um
tem para trilhar. O que difere um indivíduo comum de outro que conquistou o sucesso, é o fato
de que, o comum certamente ficou preso aos medos de enfrentar tudo de novo e novamente
cair e ter de levantar, já o que conquistou o sucesso teve tantos obstáculos e derrotas que
perdeu as contas, mas não perdeu o fôlego, não desanimou, acreditou que as derrotas foram
experiências, esse é o segredo do sucesso, pois quando algo está perdido, a primeira coisa é
transformar as derrotas em aprendizados.
Não deixe que os seus complexos psicológicos negativos duvidem do seu valor e de sua
capacidade. Não fique triste por não estar dentro do perfil desejado para uma oportunidade
que se apresentou, pois haverá sempre uma nova chance, e o mais interessante, é que tem
gosto, mercado, e jeito pra tudo. A ideia que hoje você encontra dificuldade de vender
amanhã, pode ter grande aceitação, e a história nos mostra isso, como o conhecido caso do
avião, do cinema e centenas de outros. O mundo muda, o mercado muda, e mais cedo ou
mais tarde, quem ainda não descobriu, vai descobrir que para uns, você pode parecer meio
louco e para outros, você pode ser exatamente o que eles estavam procurando, por isso não
desista, e tenha amor por você mesmo, pois aquele que ama a si mesmo não tem motivos para
invejar a felicidade alheia. Em primeiro lugar você se ama e depois ama os outros e só aí é que
os outros amarão você.
Um dos modelos de PNL mais úteis para coaches com “C” maiúsculo, são os níveis neurológicos,
tanto o coaching quanto a modelagem, com frequência, precisam trabalhar com múltiplos níveis
de aprendizagem e mudanças para ter sucesso. De acordo com o modelo dos níveis
neurológicos (Robert Dilts) a vida das pessoas em qualquer sistema e, de fato, a vida do sistema
em si, podem ser descritas e compreendidas em vários níveis diferentes: ambiente,
comportamento, capacidades, valores, identidade e espiritual.
No nível mais básico, coaching e modelagem devem dirigir-se ao ambiente no qual um sistema e
seus membros agem e interagem, quando e onde as operações e relacionamentos dentro de
um sistema ou organização acontecem. Fatores ambientais determinam o contexto e limitações
sob os quais as pessoas operam. O ambiente de uma organização, por exemplo, é feito de coisas
tais como as localizações geográficas de suas operações, os prédios e facilidades que definem o
“local de trabalho”, design do escritório e fábrica, além da influência que esses fatores
ambientais podem exercer sobre as pessoas dentro da organização, também se pode examinar
a influência e impacto que as pessoas dentro da organização exercem sobre o ambiente, e que
produtos ou criações eles trazem ao ambiente.
Em outro nível, podemos examinar os comportamentos e ações de um grupo ou indivíduo, o que
a pessoa ou organização faz no ambiente. Quais são os padrões específicos de trabalho,
interação ou comunicação? No nível organizacional, comportamentos podem ser definidos em
termos de procedimentos gerais, no nível individual, comportamentos assumem a forma de
rotinas de trabalho específicas, hábitos do trabalho ou atividades relacionadas ao trabalho.
Outro nível de processo envolve as estratégias, habilidades e capacidades pelas quais a
organização ou indivíduo seleciona e direciona ações dentro de seu ambiente, como eles geram
e guiam seus comportamentos dentro de um contexto particular.
Guiar e cuidar: Guiar e cuidar referem-se a dar suporte em relação ao ambiente no qual a
mudança acontece. Guiar é o processo de direcionar outra pessoa pelo caminho, guiando-a
do estado atual para o estado desejado. Pressupõe-se que o guia já esteve lá antes e conhece
o melhor caminho (ou pelo menos um caminho) para alcançar o estado desejado. Ser um
zelador ou guardião envolve prover um ambiente seguro e apoiador, tem a ver com o contexto
e certificar-se de que o que é necessário está disponível e que não há distrações desnecessárias
ou interferências externas.
Despertar: Despertar vai além do coaching , mentoring e patrocínio para incluir o nível da visão,
missão e espírito. O despertador apoia outra pessoa provendo contextos e experiências que
trazem à tona o melhor do entendimento daquela pessoa sobre amor, “self”, e espírito. O
“despertador” desperta os outros através de sua própria integridade e congruência, colocando
as pessoas em contato com suas próprias missões e visões, estando plenamente conectadas.
Encontre (ou, se necessário, imagine) um exemplo de uma atividade ou situação na qual você
se sinta natural e espontaneamente centrado ou conectado consigo mesmo. Perceba como
é o sentimento em seu corpo. Qual é o seu estado interno? Aonde você sente o seu centro?
Identifique as qualidades chave (cor, movimento, som, tom de voz, sensações no corpo)
associadas com esse estado de centramento.
Encontre dois outros exemplos de atividades ou situações nas quais você, natural e
espontaneamente se sinta centrado e repita esse processo de identificar os elementos chaves
que constituem seu estado de centramento e conexão consigo mesmo.
Encontre um exemplo de uma situação desafiadora na qual você foi capaz de manter-se
centrado e conectado consigo mesmo. Perceba qual é a sensação em seu corpo. Qual é o
seu estado interno. Aonde você sente o seu centro. Identifique as qualidades chave (cor,
movimento, som, tom de voz, sensações no corpo) associados com aquele estado de
centramento.
Encontre dois outros exemplos de situações desafiadoras nas quais você foi capaz de
permanecer centrado e conectado consigo mesmo e repita o processo.
Como sabe que está centrado e conectado com você mesmo? Identifique as qualidades
internas compartilhadas por todas essas experiências, especialmente com respeito aos
sentimentos.
Coloque as mãos sobre a parte do seu corpo onde você sente, de forma mais completa, o
sentido de centro.
Associe-se a uma situação desafiadora na qual seja difícil para você ficar centrado e cheio
de recursos.
Saia da experiência e entre em um estado interno no qual se sinta alinhado, relaxado e
centrado.
Quando estiver pronto, peça ao parceiro para gentilmente empurrá-lo e, puxá-lo
fisicamente em diferentes direções, de diferentes ângulos (pelos ombros, cintura, frente,
costas, de um lado para o outro), enquanto você pratica permanece centrado, enraizado,
equilibrado e alinhado, tanto física como mentalmente. Quando estiver mais confortável e
mais confiante com sua habilidade de permanecer no estado, você pode tornar a
experiência mais desafiadora pedindo ao parceiro para empurrá-lo e puxá-lo um pouco
mais forte.
Quando a prática estiver fluindo, mande seu parceiro puxá-lo e empurrá-lo até você não
estar mais posicionado no mesmo lugar, mas movendo-se através do espaço. Permaneça
enraizado ao ficar “aterrado” e conectado ao seu centro mesmo em movimento.
Quando sentir-se pronto, mantenha o estado centrado, retroceda até a situação
desafiadora e note com a experiência fica diferente. Você deve sentir-se muito mais capaz
de lidar coma situação em um estado de recursos.
Identificação implica em investir ou estender nosso senso de self a um papel, objeto, outra
pessoa, uma causa, atividade, ideia...
Nossa verdadeira identidade é a totalidade do nosso potencial (nossa superposição). Nosso
potencial torna-se mais limitado quando confundimos quem somos com alguma parte do que
fazemos, acreditamos, pensamos ou experimentamos, assim, existe uma relação inversa entre
identificação e a verdadeira identidade.
Para usar uma metáfora, podemos comparar nossa verdadeira identidade com o céu, nossas
experiências, emoções, papéis, são como as nuvens que passam no céu. Se nos identificamos
com uma das nuvens, vemos o mundo através do filtro daquela nuvem e reduzimos nosso
escopo de possibilidades para responder à vida. Quando percebemos que somos de fato o
céu, reconhecemos as nuvens como impermanentes e mesmo mudando de conteúdo dentro
de nosso “contêiner”, recuperamos o acesso ao nosso potencial pleno (superposição). Uma
forma chave de identificação aparece no desenvolvimento do “self” idealizado. Nosso self
idealizado é que aprendemos quem devemos nos tornar para sermos amáveis e aceitáveis, isto
significa que existem coisas as quais não podem ser ou fazer por temor de não sermos amados
ou aceitos no caso de sermos ou termos determinadas atitudes. Esses aspectos de nós mesmos
que não se adequam ao “self” idealizado são excluídos da nossa identidade aceitável e se
tornam “sombras”.
SUPERPOSIÇÃO E SOMBRAS
A estrutura profunda da identidade pode ser comparada com o que conhecemos como
superposição na física quântica. De acordo com a mecânica quântica, um objeto pode estar
em todos os estados possíveis simultaneamente – uma superposição – até que seja observado. O
processo de observação congela o estado do objeto a se limitar a uma única posição.
Para fazer uma analogia com a identidade, podemos dizer que aquele que somos no nível mais
profundo é uma “superposição” de todos nossos estado potenciais, simultaneamente, são
essencialmente, todas as possíveis expressões de alguém, de todas as coisas que já fez ou foi e
pode fazer e ser (semelhante a uma carteira de identidade, a superposição de uma pessoa
pode ser considerada uma coleção das características comuns aos outros, mas cuja
combinação particular a identifica como uma pessoa única).
Quando interagimos com os outros e somos “observados” ou mesmo quando nos observamos,
tendemos a ficar congelados ou “derrubados” em um estado particular ou conjunto de estados,
isso acontece como resultado da identificação ampliada com certos elementos dentro da
totalidade da nossa superposição (tais como quando formamos o “self idealizado”).
Evoluir nossa identidade não é nos tornarmos diferentes de nós mesmos, mas sim, reorganizar ou
re-proporcionalizar os elementos dentro de nossa superposição, ou descobrir novos elementos,
uma mudança de relacionamento dos elementos em nossa superposição.
Uma maneira de visualizar essa organização de elementos em nossa superposição é imaginar
anéis de círculos concêntricos, onde o centro do círculo é o que mais percebemos mais
fortemente como nosso “self”. Os elementos centrais são aqueles que percebemos que somos
agora, enquanto aqueles, na borda, são os que não experienciamos como sendo parte contínua
de quem somos. Elementos que começam a mover-se da borda para o centro emergem como
coisas que poderíamos nos tornar.
Nosso sistema de crenças também pode impor outra restrição no nosso próprio mapa, julgando
elementos particulares (emoções, comportamentos, papéis, pensamentos...) como positivos ou
negativos. Aqueles julgados como positivos tornar-se-ão elementos que queremos ser ou os tornar
para formar nosso “self idealizado”. Aqueles que forem percebidos como negativos serão as
coisas que não queremos ser e nos transformarmos em “ sombras”.
Nossa sombra é feita de nossas emoções, pensamentos, comportamentos... que acreditamos
serem inaceitáveis, o problema é que quando não aceitamos essas partes da nossa
superposição, elas nunca tem uma chance de se tornarem centradas, patrocinadas e integradas
com o resto do nosso ser. Isso as mantém fora do relacionamento com o resto de nós e cria um
conflito perceptual.
Limitações são obstáculos que impedem os elementos daquilo que queremos ser em nossa
superposição de se moverem da borda para o centro, do que Eu Não Sou para o que Eu Sou ou
Posso me tornar.
Fronteiras são barreiras que erigimos para impedir os elementos que Não queremos Ser, de
penetrarem na área do que Podemos nos Tornar ou Somos.
Embora nossas crenças estejam em um nível diferente de experiência que nossas identidades, as
crenças podem apoiar ou limitar vários aspectos da nossa identidade. Nosso “auto conceito” é
um mapa que fazemos da nossa identidade que é, primariamente, formado a partir das crenças
sobre nosso potencial e nossas limitações, inclui aquelas nossas características que percebemos
como desejáveis, bem como as que são indesejáveis.
o que você é
o que você poderia se tornar, e
o que você não é
Essas crenças são exploradas em relação ao que você quer ser e ao que não quer ser. O
resultado fornece algumas pistas poderosas sobre metas no nível de identidade, valores e
recursos e evidencia áreas nas quais você possa ter crenças limitantes.
2. Ache um símbolo para o que você quer ser e acredita que pode tornar-se (seu potencial).
Exemplo: uma linda flor ou botão.
3. O que você sente que não é, mas quer ser. Ache um símbolo para aquilo que impede você de
ser isso ( seu limite ou limitação)
Exemplo: um portão trancado.
4. O que é algo que você não é, mas quer ser. Ache um símbolo para evidenciar como terá
certeza que você não é, não será, nunca será mais (sua fronteira)
Exemplo: Uma espada e um escudo.
5. Ache um símbolo para o que você tem medo de que possa se tornar, mas não quer ser (seu
defeito, fraqueza)
Exemplo: um denso nevoeiro.
6. Ache um símbolo para o que você acredita que sempre será, mas não quer ser (sua sombra)
Exemplo: a morte
2. Retome para o local de seu centro. Fique completamente presente e centrado no seu corpo.
Quando estiver completamente centrado, faça um gesto a partir de seu centro e permita que o
símbolo e a sensação tornarem-se presentes em seu corpo. Certifique-se de fazer o gesto a partir
de seu centro. Fique com isso o tempo suficiente para manter essas três expressões e
permanecer completamente centrado. Ao fazer isso, permita que surja intenção positiva da
sensação, do movimento e do símbolo.
2.1 Como uma opção seu parceiro pode repetir a afirmação de patrocínio: “Eu vejo que você
é................(símbolo ou sensação) e muito mais”.
2.2 Repita esse processo em cada local da matriz.
3. Associe-se no espaço que representa sua essência e fique centrado. Fortaleça seu sentido de
conexão com sua essência e, internamente, ancore-o com o símbolo que você identificou para
ele.
4. Use seu símbolo e sintaxe somática para a sua essência no espaço que representa o seu
potencial. Integre os símbolos e a sintaxe somática de sua essência e potencial. Perceba como
isso aprofunda e enriquece o seu potencial.
5. Leve o símbolo integrado e a sintaxe somática para a sua essência e potencial, para dentro
do espaço que representa sua limitação percebida. Note como eles podem transformar o
símbolo e a sintaxe somática associados com a sua limitação, trazendo-lhe mais senso de
liberdade e permissão.
6. Traga o símbolo integrado e a sintaxe somática para sua essência e potencial para dentro do
espaço que está representando seu limite, junto com o seu senso transformado de liberdade e
permissão. Perceba como eles podem lhe ajudar a atualizar e clarificar seus limites. Também
preste atenção a qualquer mudança em seu símbolo e sintaxe somática para seus limites.
7. Fisicamente, traga o símbolo integrado e sintaxe somática para sua essência e potencial para
dentro do espaço que está representando sua fraqueza percebida ou defeito. Certifique-se de
incluir seu senso transformado de liberdade e permissão e atualizações para os seus limites.
Experiencie como isso pode ajudar a trazer a cura e transformação para o seu senso de defeitos
ou fraquezas. Perceba o que muda em seu símbolo ou sintaxe somática sobre sua fraqueza ou
defeito.
8. Finalmente, traga o símbolo integrado e sintaxe somática para sua essência, potencial e limite
para dentro do espaço que representa sua sombra percebida. Também inclua seu senso de
liberdade e permissão e qualquer experiência de cura ou transformação relacionada com seus
defeitos percebidos ou fraquezas. Experiencie como isso pode ajudar a trazer luz para a sua
sombra. Perceba o que muda em seu símbolo ou sintaxe somática sobre sua sombra.
1. Encontre um parceiro e comecem a se olhar de frente. Feche os olhos por um tempo e torne-
se plenamente centrado, aterrado e conectado consigo mesmo e no presente. Abra os olhos e
conecte-se com seu parceiro nesse estado. Certifique-se de que consegue ficar presente,
centrado e conectado com você mesmo enquanto mantém contato ocular com o parceiro. Se
precisar, pode pausar, fechar os olhos e centrar-se antes de continuar, a qualquer momento
durante o exercício.
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2. Levante os braços com as palmas das mãos voltadas para o parceiro e toque suas palmas
das mãos na dele. Aplique pressão suficiente de modo que possa sentir a presença física das
suas mãos e das mãos do seu parceiro.
3. Mantendo sólido contato entre as mãos de ambos, comece a mover seus braços e mãos em
diferentes direções, mantendo as palmas em contato. Pratique ficar centrado em si mesmo
enquanto move suas mãos e braços juntos. Amplie a variação de seus movimentos em tantas
direções quantas puder, para cima, para baixo, esquerda, direita, para frente e para trás.
4. Experimente, propositadamente, ampliar seu alcance de modo que perca o equilíbrio e seja
puxado para fora do centro, então, recupere sua posição de centramento, aterramento e
equilíbrio. Também por um instante, brevemente, puxe suas mãos das mãos do parceiro para
testar se ele consegue ficar centrado e aterrado e não dependente do contato com você.
5. Termine encontrando um lugar de tranquilidade e imobilidade. Fique de frente para seu
parceiro olhando um para o outro e ficando atendo até sentir uma conexão completamente
equilibrada. Então, tire suas mãos e assegure-se de estar completamente centrado, enraizado,
presente e conectado consigo mesmo. Escolha um jeito de demonstrar sua gratidão ao seu
parceiro com seu corpo (dando-lhe as mãos, abraçando-o).
1. Pense em uma situação desafiadora na qual seja importante para você tornar-se
completamente presente. Crie uma localização física para essa situação e entre nela. Viva a
situação como se estivesse acontecendo agora.
2. Saia da situação e escolha outra localização. Fique centrado e totalmente presente.
3. Nessa posição de presença, reflita sobre a situação e pergunte a si mesmo: “Que crenças me
impedem de ser totalmente eu nesta situação”? Quais crenças fortalecedoras permitiram que
eu me tornasse mais eu mesmo naquele contexto?
4. Quando tiver identificado as crenças limitantes, faça a seguinte pergunta: “Que crenças eu
precisaria para ser eu mesmo nessa situação, mais naturalmente?” Que crenças fortalecedoras
me permitiriam tornar-me mais eu mesmo naquele contexto?
5. Mantendo-se centrado e presente, fique associado às crenças fortalecedoras em sua mente,
coração e corpo. Entre, novamente, na situação desafiadora, mantendo a atenção nas
crenças fortalecedoras. Observe com sua experiência da situação se modifica.
A JORNADA DO HERÓI
O processo de mudanças nas vida de cada um pode ser comparado ao que se chamou de “A
jornada do herói”(Campbel 1988). É um exercício contendo conexões dos mitos e das estórias
de mudança, os quais cruzaram fronteiras culturais. Alguns temas são repetidos em outras
culturas e conectam toda a humanidade, refletindo o caminho que ela percorre desde o
momento do nascimento à morte e outros que não aparecem estão no inconsciente coletivo. O
caminho comum de toda nossa vida é descrito neste exercício como os passos da “Jornada do
herói”. A sequência de eventos que parece ser compartilhada nos mitos épicos de todas as
culturas e seus passos são:
Ouvir um chamado que esteja relacionado à sua identidade, a seu propósito de vida ou
missão. Nós podemos escolher aceitar ou ignorar este chamado.
A aceitação do chamado nos leva ao confronto de uma limitação ou ao limiar de uma
habilidade latente ou a um mapa do mundo.
Cruzar este limiar nos impulsiona a algum novo “território” de vida, fora da nossa zona de
conforto atual, a um território que nos força a crescer e a desenvolver, o que nos leva a
procurar apoio e orientação.
Encontrar um herói ou mentor é algo que as vezes vem naturalmente pelo fato de ter tido a
coragem de cruzar este limiar (como diz o ditado: quando um estudante está pronto, o
professor aparece).
Enfrentar o desafio (ou o fera) é também um resultado natural do fato de cruzar esse limiar.
“as feras”, não são necessariamente uma desgraça ou mal, eles são um tipo de obstáculo ou
poder que precisamos aprender a combater ou aceitar, às vezes, eles são simplesmente, um
reflexo dos nossos medos.
Para ajudá-lo a explorar e preparar-se para alguns dos aspectos chave da sua própria jornada
do herói, pense em um grande momento de transição ou situação de vida que você esteja
passando e responda às seguintes perguntas:
1) O chamado: O que a presente situação em minha vida está me chamando para fazer ou
ser? Se eu aceitasse esse chamado, quem eu me tornaria? (é útil responder essa pergunta na
forma de um símbolo ou metáfora – ex: estou sendo chamado para me tornar uma
águia/guerreiro)
2) O portal: Que portal eu devo atravessar e que risco devo assumir para atender o meu
chamado? Qual é o limite da minha zona de conforto que leva ao nosso território que preciso
entrar para me aproximar do meu chamado?
3) A fera: Qual é o maior obstáculo que enfrentarei? Do que estou com medo? Que
consequências de atravessar o portal eu temo? O que parece estar contra mim?
Esta é tipicamente uma situação na qual, você está enfrentando algum tipo de mensagem
de patrocínio negativo, seja de você mesmo em resposta a um desafio externo, ou de uma
pessoa importante em sua vida.
4) Os recursos: De que recursos eu preciso? O que preciso aprender? Que recursos eu tenho e
precisarei desenvolver completamente para enfrentar o desafio, cruzar o meu portal e atender
o meu chamado?
5) Os guardiões: Quais são meus guardiões, imagine onde estariam localizados fisicamente a sua
volta para melhor apoiá-lo. Um a um, coloque-se nos sapatos desses guardiões, e olhe para
você mesmo através dos olhos deles (segunda posição). Que mensagem cada um deles tem
para você?
Volte a sua própria perspectiva (primeira posição) e receba as mensagens. Sinta-os no lugar
onde elas melhor se encaixem.
Aprendemos a abraçar a nós mesmos e aos outros dependendo de como fomos abraçados. O
psicólogo Donald Winnicott desenvolveu a noção de ambientes que abraçam. Isso se refere à
maneira como uma criança é abraçada fisicamente, emocionalmente e psicologicamente
pelas primeiras pessoas que dela cuidaram. A criança, em resposta e reação a esse ambiente
que abraça, aprende a abraçar-se de maneiras que, inconscientemente, reproduzem o
ambiente abraçador profundamente familiar da infância e primeira infância.
Pesquisas indicam que a maneira que um bebê é abraçado no útero influencia a maneira que
ele aprende a relacionar-se consigo mesmo e com o mundo mais tarde na vida. Aqui estamos
abordando a questão de abraçar a partir da perspectiva do aprendizado de abraçar nós
mesmos e aos nossos próprios sentimentos, de um jeito que possa oferecer mais recursos do que
a maneira como aprendemos, isso a nosso próprio respeito ou como procuramos ser abraçados
por outras pessoas.
Abraçar implica uma relação entre duas coisas: a coisa que está abraçando e a coisa que está
sendo abraçada. Podemos aprender a ter uma relação positiva com nossos sentimentos difíceis
e, para isso, é útil estarmos conscientes de como nos abraçamos.
Uma rica área de descoberta é explorar a maneira como fazemos isso com nossos corpos,
contudo, aqui estamos focando, em como nos abraçamos emocionalmente e
psicologicamente. A imagem metafórica de uma mãe abraçando um bebê pode nos ajudar a
explorar esta questão.
Imagine que a mãe representa o “self” atento que não reage, mas que está completamente
presente e, o bebê representa qualquer sentimento, sensação ou pensamento que estamos
experimentando. Com seu “self” consciente “abraça” qualquer conteúdo apresentado pela
sua experiência.
Sugerimos que as seguintes qualidades sejam úteis ao lidarmos com sentimentos difíceis:
Nossos sentimentos difíceis, como um bebê estressado, precisam acima de tudo, serem
abraçados. Através desse abraço, o sentimento, como o bebê, mudam de um estado de
contração e sentido de separação para relaxamento e um sentido de conexão, assim, não se
trata de uma questão de livrar-se dos sentimentos difíceis, mas antes de relacionar-se com eles
de um jeito que permitam que eles se transformem.
A energia do sentimento difícil é então, conduzida ao fluxo de nossas vidas. Recuperamos a
energia que havia sido desperdiçada evitando lidar com o sentimento difícil, nos permitindo
estar mais plenamente presente com muito mais de nós mesmos, disponível para engajarmos no
momento presente.
A terapeuta Virgínia Satir costumava fazer duas perguntas aos seu clientes. A primeira era,
“Como você está se sentindo”? O cliente podia responder essa pergunta dizendo que estava se
sentindo zangado, triste, com medo, culpado, ou um outro sentimento difícil.
Então Virgínia fazia a seguinte pergunta:
- Como você se sente a respeito de sentir-se dessa maneira? A resposta para essa pergunta é
muito significativa e tem muita influência sobre o impacto e significado que a resposta à
primeira terá.
Há uma grande diferença entre alguém se sentir bem ou curioso acerca do sentimento de raiva
ou sentir-se culpado ou frustrado acerca de se sentir zangado.
São esses segundos sentimentos que determinam o grau de tranquilidade e qualidade com que
somos capazes de estarmos presentes e abraçarmos o primeiro grupo de sentimentos.
O propósito deste exercício é ajudá-lo a descobrir e aplicar os recursos de que precisa para se
manter presente e abraçar sentimentos difíceis que possam surgir e tirá-lo do presente.
1. Identifique uma situação na qual você viveu um sentimento difícil que não consegue
abraçar, e consequentemente, tira-o do seu centro. Viva esse sentimento e permita que seu
corpo o expresse.
2. Saia do lugar onde você estava experienciando esse sentimento difícil e quebre seu estado,
virando-se e sacudindo seus braços e pernas,...
3. De uma localização física diferente, reflita sobre o outro “você” que está experienciando os
sentimentos difíceis.
4. Como se sente sobre esses sentimentos difíceis? Como se sente a respeito de senti-los? Qual
é o seu relacionamento com esses sentimentos e com você mesmo quando os está
sentindo?
5. Agora, vá para uma terceira posição. Que recursos (ex. Confiança, aceitação, curiosidade,
força, amor...) podem ajudá-lo a abraçar esses sentimentos difíceis com mais amor, respeito
e recursos?
6. Traga os recursos que identificou completamente para dentro de seu corpo e ser,(se
precisar, pode facilitar o processo encontrando experiências de referências e revivendo-as
tão completamente quanto puder).
7. Volte a segunda posição (do observador). Observe as mudanças em sua percepção e
atitude em relação aos sentimentos difíceis.
8. Agora volte ao local onde colocou a situação na qual você experiencia os sentimentos
difíceis e traga os recursos com os quais se identificou.
9. Como se sente agora sobre aqueles sentimentos difíceis? O que mudou na sua habilidade
de abraçar estes sentimentos difíceis?
PROCESSO DE IDENTIDADE
Desenvolvendo sua auto cura
AMOR INCONDICIONAL
Refletindo a sua situação como criança, totalmente dependente de seus pais ou seus
substitutos – os seus modelos – para alimentação, ajuda, direcionamento e amor, pode
perceber que, a criança tem uma vida difícil, seja rica ou pobre, esteja em família grande ou
pequena, toda criança vive num mundo que não criou, governado por regras que não fez. Do
seu ponto de vista, ela é controlada por pessoas grandes e poderosas, que são
frequentemente inconsistentes, ilógicas, assustadoras, frias, não amorosas e, em alguns casos,
até mesmo brutas e violentas.
A criança sob uma perspectiva limitada. Ela acredita que seus pais e outros adultos sempre
sabem o que estão fazendo. Os adultos são os donos do mundo e fazem as regras, não é
mesmo? Portanto, seja qual for a maneira que uma criança veja seus pais tratarem-na, ela
supõe que é intencional e correta, o que pode confundi-la, afinal, como podem estas pessoas
que dizem que a amam, tratá-la intencionalmente de forma brutal e sem amor, ela se sente
como se estivesse em liberdade condicional, sempre tendo que provar a si mesma e vivencia a
imprevisibilidade do amor de mamãe e de papai.
Essas verdades são difíceis de enfrentar, por mais claramente que vejamos os defeitos em
nossos pais, queremos, apesar disso, acreditar que eles nos amaram.
Nossos problemas começaram desde o momento em que fomos concebidos. Se nosso pais
tivessem realmente nos amado, nos desejado e nos criado até a puberdade com aprovação
incondicional e com consistente fluir de amor não possessivo e não sufocante, nos teria sido
poupado o sentimento devastador de nos sentirmos indignos de sermos amados.
Muitas vezes o que os pais dão aos seus filhos não é o que aparenta ser, muitas pessoas
aparentam ser pais amorosos, dando como prova os inúmeros sacrifícios que fizeram por seus
filhos, embora os sacrifícios em tempo e dinheiro sejam fáceis de ver, a expectativa de obter
um retorno em troca fica frequentemente escondida. A verdade só é percebida quando os
filhos se rebelam ou não satisfazem as expectativas dos pais, “como puderam fazer isso
conosco, depois de tudo que fizemos por eles”, Esses gritos angustiados indicam que os pais
estavam dando para receber, o que de fato é um pseudo amor.
Alguns de vocês perderam seus pais na infância, seja através da morte ou da separação.
Alguns de você foram abandonados por um ou por ambos os pais. Viveram com pais
substitutos em instituições ou colégios internos, se assim foi, a ausência dos pais biológicos e a
falta de seu sustento e amor, não importando o quanto de amor você possa ter recebido de
seus pais substitutos, foi a causa básica da sua inabilidade em se relacionar amorosamente,
com você mesmo e com os outros. Muitos de vocês tiveram pais fisicamente presentes, porém
emocionalmente ausentes, o resultado é o mesmo, abandonado fisicamente ou não, você
não sentiu ou recebeu o fluxo consistente de amor incondicional e aceitação de seus pais. Por
isso você sente que não merece amor, assim que surgiu a ausência de autoestima,
acompanhada de sentimentos de invalidação e de incapacidade de amar (o flagelo da
saúde mental), não importa o quanto as coisas estão indo bem, a ausência do amor deixa um
vazio em sua vida.
DIREITO DE AMAR
PADRÃO NEGATIVO
O padrão negativo é adoção dos comportamentos negativos, das atitudes, dos traços e das
admoestações (implícitas ou explícitas) de nossos pais. Enquanto criança nós tínhamos o direito
de receber um fluxo de amor incondicional de nossa mãe e de nosso pai. A maior parte de nós
não recebeu este amor. Como resultado disso, passamos a sentir que havia algo errado
conosco. Afinal quem realmente somos, se não somos dignos de sermos amados. Olhamos,
então para aqueles de quem dependíamos, nossos pais, com modelo de como deveríamos
agir e sentir, para recebermos deles o amor de que precisávamos.
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Nós adotamos os comportamentos negativos de nossos pais por causa do padrão negativo. Nós
os imitamos e adotamos seu comportamento, humor e atitude, na esperança de que eles nos
amassem, se fôssemos exatamente como eles, mas, como em algum nível, nós sabíamos que os
traços negativos deles não nos traziam felicidade, subconscientemente agíamos com estes
traços para machucá-los e puni-los. Essa foi a nossa vingança por não termos recebido
constantemente de nosso pais amor incondicional e aceitação plena, e ao buscarmos a
vingança, frequentemente, o fazemos até a morte, para cumprir e justificar nosso objetivo.
“O padrão da Síndrome da Dependência Afetiva Negativa é o mais mutuante impulso
emocional da humanidade. Quando você adota os comportamentos negativos, as atitudes, os
traços e as admoestações (explícitas ou implícitas) dos seus pais, você se relaciona com eles na
limitação do amor negativo”
Na primeira parte da reação, nós pedimos a nossos pais para que gostem de nós por sermos
iguais a eles, e depois, na segunda parte da reação, quando projetamos a negatividade
aprendida com eles de volta para eles, nós os preocupamos, eles ficam magoados, com raiva e
sentem-se culpados, é claro que, em última análise, nós também sofremos vergonha, culpa e
autopunição. O padrão da Síndrome da Dependência Afetiva Negativa é uma lógica ilógica,
um sentido sem sentido, uma sanidade insana e sadomasoquistamente verdadeira, senão que
outro motivo teríamos para agir assim?
Porque alguém adotaria este comportamento? O Padrão da Dependência Negativa é uma
situação na qual nós nunca poderemos ganhar, só perder. Nós sofremos, e o que é pior, nossos
filhos também sofrem, pois nós transmitimos o comportamento para eles, visto sob este ângulo,
faz sentido a passagem bíblica que diz que os pecados dos pais recairão sobre os filhos,
geração pós geração.
PROGRAMAÇÃO NEGATIVA
Quem lhe ensinou que você é incapaz de lidar com situações difíceis? Foram seus pais, mesmo
que não estivessem conscientes de que estavam fazendo isso, mesmo que eles estivessem
pensando fazer o oposto. Hoje, são os seus pais, dentro de você, que acreditam que você é
incapaz de lidar com a dor, com o sofrimento e com situações difíceis. Por Dependência
Afetiva Negativa você engoliu mais essa mentira, e então, passou a maior parte de sua vida
repetindo a programação negativa. Para anestesiar-se, para evitar o contato com a dor, você
desenvolveu métodos sofisticados: alcoolismo, drogas, violência familiar, criminalidade,
compulsividade sexual, comer demais, silêncio e outros comportamentos. Você tinha medo de
que, ao encarar a realidade de sua dor isso o machucasse demais. Você desenvolveu uma
forma de evitar, esperando que a sua dor fosse embora e você não precisasse olhar para ela.
INVALIDAÇÃO COMPULSIVA
Nos seus livros, a Dra. Alice Miller apoia a premissa de que a programação da infância é a
causa do comportamento negativo, em “o drama da criança bem dotada” ela relata um fato
bem interessante sobre Marie Hesse, a mãe do célebre poeta e escritor Hermann Hesse. Em seu
diário, ela descreve como seus pais impediram a realização de suas vontades quando ela
tinha quatro anos. Ela continua a contar como o seu próprio filho, Hermann, quando tinha
quatro anos, criou tanto sofrimento para ela por causa de seu comportamento desafiador, e
que ela “teve” que tomar sérias medidas em relação a ele. Até que Hermann completasse
quinze anos, Marie tentou impedir-lhe as vontades da mesma maneira como ela foi impedida
por sua mãe. Ela chegou a ponto de mandá-lo para um colégio interno “para o seu próprio
bem”, como se ela estivesse dizendo para a mãe: “mamãe, agora você vai me amar?” Esta é
mais uma ilustração bem clara de como a Dependência Afetiva Negativa é passado de
geração a geração, é um crime contra a humanidade.
MY MOTHER/ MY SELF
O livro de Nancy Friday “My mother/ My self” contém muitos exemplos de amor negativo, da
dependência afetiva negativa dos pais. Nancy conta a história do relacionamento de uma
mulher como sua mãe: “se eu tivesse sido capaz de dizer à minha mãe, enquanto ela ainda
era viva, o quanto eu a amava”.
OS PADRÕES DE COMPORTAMENTO
As crianças tornam-se como seus pais, adotando seus traços, atitudes e humores, que vem
expostos em sua vida diária. O comportamento não é genético, ele é adotado. As crianças
reagem positiva ou negativamente às ações e emoções daqueles que são responsáveis por sua
criação. São as reações negativas que causam os padrões de comportamento autodestrutivo. O
traço mais devastador possível que você pode adotar de seus pais é a incapacidade de amar a
si mesmo e aos outros.
Os atos de omissão dos pais durante a infância criam tantos problemas quanto os atos
cometidos. As coisas que os pais não fazem e não dizem, muitas vezes, são igualmente eficazes
na criação de programas infantis negativos, por exemplo, se uma criança não vê seu pai
demonstrar amor e afeto por sua mãe, e não vê sua mãe pedindo isto, ela aprenderá a não
demonstrar seus sentimentos, mais tarde na vida adulta, quando se espera que demonstre amor,
poderá descobrir que o melhor que consegue fazer é representar falsamente o papel.
O amor é uma emoção, um estado de ser, e vem da essência espiritual. Você aprende a
expressá-lo diretamente com seus pais durante a sua infância. Se você vivencia mais amor do
que o suficiente durante esses anos de formação, sua taça transbordará e você poderá
compartilhá-lo com outras pessoas, ao contrário, se a sua taça de amor não estiver plena, você
compartilhará para receber.
Se o seu pai e sua mãe não demonstraram amor um pelo outro, então você terá dificuldades em
manter relações amorosas. Embora você procure amor que seus pais não sabiam dar, você
sempre acaba por ficar desapontado. Se você quiser comprovar se isto é verdade na sua própria
vida, lembre-se da mãe de sua infância. Como era a sua vida amorosa? Ela estava rodeada de
pessoas afetivas, amorosas ? Ela era capaz de dar e receber amor livremente com pessoas de
ambos os sexos, com seus próprios pais, irmãos e irmãs? Ela demonstrava amor e afeição por seu
pai e por você? Ela se amava e era capaz de entregar-se a si e aos outros? Se ela ainda vive,
como é a sua vida amorosa exatamente agora?
LISTA DE TRAÇOS
Quando criança você imitou seus pais, e fazendo isso adotou seus traços e comportamentos
positivos e negativos em troca de atenção tanto positiva quanto negativa. Você os imitou e
adotou seus traços para “obter” amor e aprovação, dos quais necessitava desesperadamente
para se manter. Esse padrão é tão comum que tem muitos ditos populares que o reflete: “ Tal
pai, tal filho”, Filho de peixe, peixinho é”
Como parte de seu trabalho no Processo Equilibrium de Identidade você deverá identificar os
traços negativos de seus pais que você usa algumas vezes ou sempre. Uma lista com traços,
atitudes e admoestações o ajudará a clarificar seus pensamentos e as lembranças da
negatividade de seus pais. A lista inclui aproximadamente seiscentos diferentes traços, atitudes e
admoestações, tanto implícitas quanto explícitas, classificados sob uma variedade de títulos.
Não é raro encontrar várias centenas de traços, atitudes e admoestações que mamãe e papai
exibiram durante nossa infância. Se os traços deles são incompatíveis, isso causa um conflito de
vai e vem, e esse conflito por si mesmo é outra causa de confusão e instabilidade emocional.
Quando uma criança é castigada por fazer o que os pais fazem, o resultado é uma tremenda
insegurança, instabilidade e confusão. Cria-se um padrão duplo, uma mensagem dupla e um
duplo vínculo. Além das admoestações explícitas óbvias, os pais também dão aos filhos
poderosas admoestações implícitas. Geralmente as admoestações implícitas vem
acompanhando uma admoestação explícita mais inocente, por exemplo, a admoestação
explícita > olhe seus modos, carrega com ela a implicação não expressa > seus modos não são
bons! Ou >Se eu não ficar lembrando você o tempo todo, você esquecerá. A mensagem foi
que você tem uma memória ruim e é irresponsável. O encolher de ombros da mãe foi a
admoestação implícita: > De que adianta, você é inadequado e não tem jeito mesmo!
Como exemplo a lista a seguir contém cinquenta e um traços, atitudes e admoestações. Na
coluna da esquerda estão os traços de Amor Negativo e a direita estão os traços de Amor
positivo, antítese de Amor Negativo.
Nesta lista você poderá checar os seus traços de Amor Negativo e Amor Positivo. Em seguida
siga novamente toda a lista, marcando o M para os traços que encontrar para a sua mãe e P
para os traços que encontrar para seu pai.
REAÇÃO BÁSICA
ADOTANDO OS PADRÕES
CÍRCULO VICIOSO
Para ilustrar os estágios de adoção de Dependência Afetiva Negativa vamos usar o padrão de
desconsideração, desapoio, desamor e seguir a trilha da lógica ilógica, da sanidade insana e
do sentido sem sentido da programação negativa.
Imagine uma situação em que sua mãe não demonstrou afeto, apoio e amor por você. Você
aprende e adota este comportamento com o objetivo de comprar o seu amor, e
subconscientemente pensa:
Veja mamãe eu sou igual a você, incapaz de ser amado e de amar. Eu não sou melhor que
você. Eu não a superei. Você vai me amar agora?
Você não se interessa por mim, não me dá apoio e não me ama. Eu vou espelhar o seu
comportamento e mostrar para você os seus traços negativos. Você também não gosta
deles em você, não é mesmo?
Eu pouco me importo com o que aconteça comigo, desde que eu me iguale a você.
(vingança)
Agora eu o fiz! Agora você nunca vai me amar. Eu me sinto culpado e envergonhado por ter
sido tão mau.
Bem, para aliviar a minha culpa, eu posso agir de uma forma para ser sempre rejeitado pelos
outros, e assim, confirmar a programação de que eu não sou digno de ser amado. (auto
sabotagem e autopunição)
Para manter a condição de não ser digno de ser amado, vou usar e adotar todos seus traços
negativos mamãe (ou papai), para ir contra e rejeitar minha própria essência positiva, assim
como você faz.
Agora você me ama. Eu sou exatamente como você?
a) Para ser amoroso, você precisa amar a si mesmo incondicionalmente. Todos são dignos de
serem amados. Você pode aprender a aceitar, perdoar e amar a si mesmo. A mudança é
possível. Não importa o quão preso você possa se sentir, não importa o quão negativa tem sido
a sua vida, não importa que vícios você tenha vivenciado por causa da vergonha, culpa e auto
punição. Aquilo que você sempre almejou é possível. Você pode fazê-lo acontecer.
b) De qualquer maneira, você não pode encontrar racionalmente a solução para o seu
fracasso em amar a si e aos outros. A falta de amor por si mesmo é como uma gaiola fechada e
o intelecto não é a chave. Se o intelecto é tão esperto, porque você não está bem?
c) Você pode querer evitar de olhar para si mesmo e culpar o “inconsciente” por sua
negatividade, como se ele fosse um fio pântano cheio de maldades e demônios horríveis dentro
de você, são as fonte de seus problemas emocionais. E qual foi a fonte dos problemas
emocionais deles? Foram os pais deles e assim por diante todo o caminho para trás da história
dos tempos. Neste sentido, sim – uma maçã não cai longe da árvore. A Dependência Afetiva
Negativa tem sido transmitido de geração a geração.
d) Ao mesmos tempo que uma parte de você está 'tentando” se libertar, a outra parte está
lutando contra a mudança com toda astúcia, força e engenhosidade que pode reunir. Você já
a viu anteriormente com a criança emocional negativa , que é aquela parte de você que
nunca passou dos treze anos e ainda está em Dependência Afetiva Negativa com mamãe e
papai, apesar do seu corpo e intelecto terem continuado a crescer e a se desenvolver, o seu Eu
emocional ainda se comporta como criança, porquê? Por causa do medo da mudança. É a
criança emocional negativa que resiste à mudança e ao crescimento, de fato, o seu intelecto
sabe que você será mais feliz se resolvesse seu problema, mas a criança emocional interna está
programada para permanecer negativamente enamorada de seus pais.
INTEGRAÇÃO AMOROSA
AMOR E LIBERDADE
Depois de estar livre da programação do Padrão de Dependência Afetiva Negativa dos pais,
que o mantém fragmentado, não existem mais questões ou dúvidas sobre qual parte de você
está governando sua vida, existe apenas você agindo, sentindo e sendo amor.
O amor é o grande libertador, amando você ama a pessoa que você é e pode dar esse amor
aos outros – você conquista uma liberdade desconhecida. Você pode mudar. É possível
reaprender a amar a si mesmo e aos outros, não importa o quanto você tem sido não-amoroso
ou não amado. Nunca é tarde demais para alcançar um estado de amor, primeiro você
precisa ter bem claro o que é o amor e o que ele não é, e assim destruir os bloqueios e
resistências através de reeducação e aprendizado.
Sob a superfície da negatividade humana há um diamante perfeito, a essência, o que você é
realmente. Removendo a sujeira incrustada no diamante, o eu amoroso real pode ser liberado. É
a nossa essência, nosso verdadeiro ser espiritual perfeito.
ENCARANDO A VERDADE
Neste processo de identidade nós não lhe pediremos para acreditar neste eu amoroso, nós o
ajudaremos a vivenciá-lo no seu interior, cada um da sua própria maneira. Esta é uma
oportunidade que você terá ao fazer o seu trabalho.
Como adulto, você não precisa fugir nem fazer de conta que o medo e a dor não existem.
Encarando a verdade você pode se libertar da programação negativa. Ninguém pode tocar
com uma varinha mágica em sua cabeça e fazer tudo ir embora. É você quem deve fazer os
trabalhos do processo. Não existem fadas-madrinha. O único herói é você. Com orientação e
ajuda, você pode se ajudar, a questão é: quem está no controle do seu destino? Mamãe papai
e seus traços, atitudes e admoestações, ou o seu eu real? A questão não é tão complicada ou
invencível como pode parecer. Na verdade é simples, apesar de não ser fácil. Mas o resultado
final tem sido recompensado com uma vida de amor e harmonia.
A vítima também tem sua “tríade”, que sempre aparece com três constantes:
1. Quais são as coisas que deixam você feliz em sua vida? Como você se sente com relação a
estas coisas? Ou o que te deixa grato? Ou o que te deixa abundante?
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2. O que faz você se sentir motivado (a)? Como você se sente com relação a estas
coisas?________________________________________________________________________
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3. O que deixa orgulhoso (a) como você se sente com relação a estas
coisas?________________________________________________________________________
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4. Quais os acontecimentos pelos quais você é grato (a) em sua vida? Como você se sente com
relação a estas coisas?
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6. Quais foram suas conquistas? Como você se sente com relação a estas coisas?
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7. Quem você ama? Quem ama você? Como você se sente com relação a estas coisas?
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9. Como você se sente por saber que pelo menos você tentou ?
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O SISTEMA FAMILIAR
Desde o útero até a puberdade, nossos pais e pais substitutos (mesmo que não tivessem culpa)
nos influenciaram, programaram e controlaram. Agora, vamos examinar a interação de sua
família inteira e ver como lhe ensinaram a ser perante o mundo.
Como era, ou ainda é, o sistema de comportamentos, crenças e padrões de Amor Negativo de
sua família. A forma como mamãe e papai se relacionava um com o outro e com você e seus
irmãos, se tomou a sua forma de se relacionar com você e com os outros. A maneira de amar e
de viver deles se tornou sua através da adoção. Os conflitos de mamãe e de papai se tornaram
os seus conflitos. Os defeitos deles se tornaram os seus defeitos. A cegueira deles se tornou a sua
cegueira.
CENÁRIOS FAMILIARES
Se você nunca aprendeu a confiar nos seus pais ou se eles não tinham confiança em você,
então, nunca aprendeu a confiar em você mesmo ou nos outros. Quando éramos crianças, nos
ensinaram a depender de mamãe e papai para todas as nossas necessidades. Se eles nos
traíram por não terem suprido as nossas necessidades amorosas emocionais, quando nos
tornamos adultos ficamos presos entre querer – necessitar deles e nos ressentir deles. A maioria
de nós passa pela vida procurando pela mamãe e pelo papai amorosos e dignos de confiança
que precisávamos e queríamos, mas que não tivemos. Este conflito destrói os nossos
relacionamentos, mesmo que uma parte nossa deseje amor e queira se abrir, quem vence no
final são as programações automáticas da nossa infância, não conhecendo nada melhor, nós
adotamos o sistema familiar e internalizamos a programação e a negatividade de nossos pais,
por causa do Amor Negativo.
Quando remontamos velhos cenários familiares na nossa vida atual, o resultado final é que os
deparamos com rejeição, infelicidade, solidão e insegurança. Do ponto de vista intelectual é
obvio que nossos pais, assim como nós, tem culpa, mas não são culpados. Mas desde quando o
intelecto pode modificar o comportamento emocional negativo? Se o intelecto fosse tão sabido
e tivesse todas as respostas certas, certamente nós estaríamos muito bem.
TRANSFERÊNCIA
Que traços de mamãe e papai você manifesta em suas relações amorosas? Você atrai tipos
parecidos com papai e mamãe, ou projeta o comportamento materno e paterno ao seu
parceiro? Isto recria o sistema familiar e o horror da Dependência Afetiva Negativa. A projeção
dos nossos pais em nosso parceiro, nas autoridades, no patrão, nos amigos ou no terapeuta é
conhecida como transferência, isto é uma resistência, e cria situações de conflito e rejeição, e é
um dos maiores entraves ao crescimento.
LEMBRANÇAS DA INFÂNCIA
Você agora sabe a natureza e a fonte de seus problemas. A seguir você precisará olhar mais
atentamente para algumas das consequências do Amor Negativo, da Dependência Afetiva
Negativa em sua vida. As perguntas a seguir irão despertar a infância adormecida e
desencadear lembranças antigas que você pensa que esqueceu.
Auto resistência e medo de saber podem dificultar relembrar sua infância. Você pode até
mesmo acreditar que é impossível fazê-lo. Novamente, nada poderia estar mais longe de
verdade.
Qualquer coisa que nos influenciou deve ter permanecido em algum nível e pode ser trazida de
volta à consciência com as ferramentas adequadas. Não somos prisioneiros de nosso
inconsciente. Tudo que precisamos saber para compreendermos como e porque nos tornamos
o que somos, está disponível e podemos acessá-lo, felizmente, uma vez conscientes, os padrões
de Amor Negativo podem ser trabalhados e eliminados, não importando o quão profundo eles
estão enraizados e escondidos
Dos textos a seguir você poderá tirar o máximo de benefícios. Tendo lido cada pergunta,
dedique alguns momentos para pensar em sua resposta, anote suas observações e as cenas
recordadas, pois isto será uma grande ajuda para não perder a clareza de seus primeiros
pensamentos e ver como tudo isso reflete em sua vida. Para fazer isso poderá usar um caderno,
que será o seu “livro de bordo do processo”, às vezes será difícil, doloroso e desencorajador ver
como você está vivendo realmente, no entanto, o auto exame é a única maneira de confrontar
os problemas e aprender o que fazer com eles.
Quando estiver fazendo esta autoanálise, você será tanto participante quanto observador, ou
seja, você estará se observando e sendo observado enquanto rememora suas lembranças e
sentimentos. Você vai entrar em contato com a realidade das experiências de sua infância – os
padrões de comportamento serão identificados, bem como a sua origem no sistema familiar,
para então serem desenraizados e superados.
Respire profundamente algumas vezes e relaxe . Quando você relaxa, o corpo se solta, a
respiração se aprofunda, sentimentos, sensações e emoções se acalmam, a mente se aquieta e
a alma fica em paz. Neste espaço de paz você se sente forte, expansivo, à vontade consigo,
você sabe que está sendo acolhido e apoiado. Agora permita que sua mente volte às
lembranças de sua infância e do sistema familiar.
EXERCÍCIOS DE REFLEXÃO II
Sexo e sexualidade
1) Como eram as atitudes sexuais na sua família? Como sua mãe se sentia sobre sexo? Como
seu pai se sentia sobre sexo? Você podia sequer imaginar que eles tinham sexo? Existia
fidelidade sexual? Eles tinham casos secretos? Havia incesto? Você foi molestado
sexualmente?
2) Qual era o conflito sobre sexo? Os seus pais falavam com você sobre sexo? Eles mostravam o
sexo como uma coisa sadia, limpa e bonita? O sexo era uma parte amorosa e alegre na vida
deles, adequada para se falar, ou era uma coisa escondida, suja e que provocava
ansiedade? Eles faziam com que o sexo fosse algo para se ter medo? A mensagem era “faça o
que quiser, mas não se deixe apanhar”?
3) Sexo era um dever? Algo para se ter ressentimento do marido ou da mulher? Alguma coisa
que dava dor de cabeça? Algo que moça direita não faz? Algo que era pecado, a não ser
depois de casado?
4) Se você é homossexual, como é que as atitudes de seus pais afetam seu estilo de vida?
Você tem vergonha de ser homossexual? Você vive ou viveu uma vida dupla, escondendo o
que era? Você pode até estar lutando para suprir a sua homossexualidade só para agradar a
eles, se isto for assim, o resultado final é tensão, ansiedade, depressão.
Quaisquer que fossem as mensagens sexuais na sua infância, você, provavelmente, as trouxe
até sua vida adulta (ou se rebelou e continua a se sentir em conflito). Veja como você recriou
o sistema familiar nos seus relacionamentos sexuais.
5) Seus pais tinham a vida sexual que queriam? Eram capazes de dar prazer um ao outro, com
uma mistura de paixão, ternura e amor? O sexo era uma parte regular e alegre de suas vidas,
ou uma obrigação que cumpriam relutantemente por dever?
6) Como seus pais se sentiam quanto à própria sexualidade? Seu pai era seguro de sua
masculinidade, ou constantemente tinha que provar a si mesmo através de conquistas e casos
amorosos? A sua mãe estava segura de sua feminilidade, ou necessitava constante afirmação,
quanto ao fato de ser uma mulher sensual e atraente?
7) Como foi a sua educação sexual? Seus pais conversavam sobre sexo com você? Eles foram
capazes de dar-lhe informações claras e confiáveis sobre as mudanças no seu corpo quando
você se tornou adulto fisicamente? Eles trataram as suas perguntas e medos de forma
compassiva e segura? Eles dividiram com você a alegria de tornar-se adulto com eles? Eles lhe
proporcionaram a maturidade emocional necessária para prepará-lo para a sexualidade
adulta?
FEEDBACK DO APRENDIZADO
Resultados esperados/evidências
AÇÃO
•Melhoria na motivação e continuidade de ação na direção dos
objetivos desejados
RESULTADOS
•Melhoria nos resultados da minha vida pessoal
MELHORIA CONTÍNUA
•Percepção de continuidade e melhoria contínua
Não julgamento
O coach soube se manter neutro, livre de julgamentos e pré conceitos
durante todo o processo de coaching
Foco no futuro
O coach gerou sempre foco no futuro e nos resultados desejados e
definidos pelo cliente
Ação
O coach promoveu fortemente a ação do cliente
Fluxo (do inglês flow) é um estado mental de operação em que a pessoa está totalmente
imersa no que está fazendo, caracterizado por um sentimento de total envolvimento e
sucesso no processo da atividade.
Proposto pelo psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi , o conceito tem sido utilizado em uma
grande variedade de campos.
Componentes do Fluxo
Crescimento pessoal:
Crescimento do Self em direção a níveis maiores de complexidade em função de dois
processos psicológicos, a diferenciação e a integração. A integração é um movimento em
direção a uma maior individualidade que provoca distinção entre uma pessoa e outra e o
movimento de integração é oposto, leva a união com outras pessoas e com o mundo.
(Fonte: Mihaly Csikszentmihalyi (1988, 1992, 1993))
Fortalecimento da autoestima:
Uma das consequências mais interessantes do estado de flow são os relatos das pessoas
pesquisadas que experienciavam o estado de fluxo, relatando que após o estado de flow,
sua autoestima ficava mais alta do que quando não tinham tal experiência. As pessoas
pesquisadas relatavam que sentiam-se muito melhor e que tinham a impressão de estarem
vivendo acima de suas expectativas e das expectativas dos outros. (Fonte: Anne Wells – Tese
de doutorado da Universidade de Chicago (1988))
Peça ao cliente para pensar sobre seu trabalho ou a atividade em foco desta sessão. Em
cada ponto abordado abaixo solicite para ele conferir uma pontuação de 1 a 10. Um (1)
indica que a declaração possui uma pontuação baixa e dez (10) representa que ele está
totalmente alinhado com a declaração. Intervenha com uma ação efetiva no ou nos pontos
mais baixos com o objetivo de conferir motivação, fluxo e alto desempenho:
Atividade ou trabalho:__________________________________________________
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim
Pensamentos: Quando você realiza essa atividade, você não pensa em seus problemas ou
outras coisas que podem te enfraquecer, apenas desfruta o momento.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim
Feedback: durante a atividade, você tem seus próprios critérios para saber se seu desempenho
é ótimo.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim
Percepção do tempo: quando você está nesta atividade você perde a noção de tempo, tem a
impressão que o tempo passa muito rápido? (O oposto em atividades curtas também pode ser
verdadeiro, como uma apresentação por exemplo)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim
Concentração: quando você realiza essa atividade, fica absolutamente imerso e concentrado,
de tal forma que não se distrai facilmente.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim
Autoestima: quando você desempenha essa atividade encontra significado e sua autoestima
sobe.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não Sim
Este exercício pode ser muito revelador. Pontuações baixas (menores do que sete {7}) mostram
os pontos de trabalho para se atingir o flow. Como coach você deverá ajudar seu coachee a
elucidar os pontos de em que as ações não estão claras com um plano E.S.P.E.R.T.O. e
consistente. Lembre-se de que você está fazendo isso a serviço do interesse particular do
cliente. Às vezes ele pontua o que gostaria de acreditar em lugar do que realmente acredita.
Certifique-se de que você está convencido de que o cliente é congruente e honesto nas
avaliações.
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A B C D E
d e j e d
F G H I j
e j d d j
K L M N O
d e e j j
P Q R S T
d j j d d
U V X Y Z
e d e d j
Esteja em pé, num determinado espaço e concentre-se pensando no que quer ser
melhorado no que quer ter mais recurso. Concentre-se por um tempo.
Depois passo para outro espaço e faça os movimentos do jogo do alfabeto. Quando
perceber que está num estado de concentração, neste momento volte para o outro
espaço que estava antes, e pense no que queria que fosse melhorado e veja se consegue
estar num estado emocional melhor (sentindo a fisiologia e estado físico de outra forma,
mais confiante). Se ainda não, repita os movimentos, quantas vezes achar necessário.
1° - Uma visão é uma imagem clara do que o líder vê. A liderança começa com uma visão, pois
a visão é o fundamento da liderança. Descreva sua visão de liderança, onde pretende chegar
como líder juntamente com seus liderados:
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3° - Estabeleça as suas metas, ou seja, os passos específicos e mensuráveis para tornar essa visão
realidade: (quando, quem e como, use o modelo ESPERTA – Específica, Sistêmica, Positiva,
Evidência, Recurso, Tamanho, Alternativas)
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4° - Defina quais os valores você presa, e que irão compor a sua visão de liderança para sua
equipe?
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5° - (Pergunta pessoal): Quais os tipos de conhecimentos que você deve buscar para
implementar e aperfeiçoar sua visão de liderança? Descreva-os:
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6° - (Pergunta pessoal): Os seus motivos para lutar pela sua visão de liderança denominam-se
motivação pessoal. Defina-os de maneira simples e clara seus motivos pessoais para entusiasmá-
lo a atingir esses objetivo:
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8° - (Pergunta pessoal): Quem você é define o que você vê. Com o objetivo de ser um líder
bem sucedido e hábil em perceber as oportunidades, é necessário estabelecer e desenvolver
fontes de informações pessoais. Detalhe suas ações neste sentido:
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9° - (Pergunta pessoal): Líder deve estar consciente de que a evolução da liderança é uma
jornada que dura à vida inteira. Descreva em que sentido, ou quais as áreas você pretende
canalizar seus esforços rumo ao aperfeiçoamento da sua liderança:
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10° - (Pergunta pessoal): Muitas vezes medidas corretivas deverão ser tomadas. Em
consequência disso se fará necessário o estabelecimento de novas metas. Qual o método ou
ferramenta você pretende usar para que haja uma revisão periódica dos resultados de seus
esforços no alcance das suas metas, (feedback estruturado e mensuração de resultados):
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12° - (Pergunta pessoal): Detalhe as suas metas e atitudes desenvolvimento de seus liderados
como novos lideres:
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Lembre-se:
Outras anotações:
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Responda:
Em suas tarefas:
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Seus planos:
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4° - Seus liderados encontram uma cultura organizacional bem definida e sua disseminação
ocorre de forma eficaz? Sua liderança possui valores essenciais bem claros? Se não, quais os
passos coerentes para obtê-los?
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7° - Para construir uma filosofia de valorização das pessoas, e premiação do desempenho, ela
deve estar arraigada em todos os níveis. Quais ações você sugeriria para que isso ocorresse?
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Com base nas pesquisas das maiores instituições de coaching e desenvolvimento humano do
mundo, a ICF – International Coach Federation definiu as onze competências principais de um
Master Coach. Estas foram desenvolvidas para possibilitar a maior compreensão sobre as
habilidades e abordagens usadas atualmente na profissão de coach pelo padrão
internacional comumente aceito.
3. Estabelecimento de Rapport
4. Presença em Coaching
5. Escuta Ativa
1. Habilidade de focar completamente no que o cliente está dizendo e no que ele não
está dizendo, compreendendo a linguagem gestual.
2. Ouvir as preocupações, metas, valores e crenças do cliente sobre o que é e sobre o
que não é possível.
3. Resumir, parafrasear, repetir, espelhar o que o cliente falou para garantir clareza e
entendimento.
4. Encorajar, aceitar, explorar e reforçar a expressão de sentimentos, percepções,
preocupações, crenças e sugestões por parte do cliente.
5. Integrar e construir a partir das ideias e sugestões do cliente.
6. Compreender a essência da comunicação do cliente e seus anseios, e ajudá-lo a
chegar ao ponto B através do estabelecimento de um plano de ação.
7. Permitir que o cliente expresse ou "clareie" sua situação sem julgamento ou sem se
prender para poder seguir adiante.
6.Questionamento Instigante
7. Comunicação Direta
8. Criar Conscientização
9. Desenvolver Ações
1. Habilidade de manter a atenção no que é importante para o cliente e de fazer com ele
assuma responsabilidade de realizar as ações propostas.
O primeiro passo para que o processo de coaching ocorra com maestria é deixar claro seu
funcionamento para seu coachee, ou seja, suas regras, as responsabilidades de coach e
coachee, os fundamentos de sua prática e os fatores que podem impedir a efetividade do
processo. Sempre que estas regras não ficam bem claras, você pode ter problemas ou ainda
criar uma situação antagônica. É importante também definir claramente a remuneração do
coach com antecedência para evitar falhas na comunicação.
Em determinadas situações pode acontecer que seu trabalho pode ser contratado por uma
empresa e seu coachee é um funcionário da mesma, e que no decorrer do seu coaching você
descobre que os objetivos do seu coachee são completamente incompatíveis com os de quem
o está contratando. Neste momento você deve lembrar de quem está te pagando, ou seja,
desenvolva, patrocine e direcione seu coachee para os objetivos do contratante, caso contrário,
perderá sua credibilidade no mercado, e consequentemente seus clientes.
Quando você sabe que tem o parecer perfeito para o seu coachee e sente a necessidade de
interromper o que ele está falando, provavelmente seu conselho não vai ser ouvido
corretamente. Lembre-se, os clientes precisam compartilhar em primeiro lugar, (sendo ouvidos)
antes de estarem abertos a conselhos e soluções. Em vez de intervir muito cedo no diálogo, é
melhor esperar e ouvir mais até surgir um momento poderoso em que você falará e será ouvido.
Pergunte-se: Por que estou tão ansioso para dar conselhos, sugestões e soluções? Este é um
grande problema no Coaching hoje.
Os Coachs não são terapeutas, entretanto, o processo de coaching não funciona em clientes
com patologias clinicamente diagnosticadas, por exemplo: Dependência química sem ter
passado por intervenção médica, depressão, paranoia, esquizofrenia, bipolaridade, transtornos
de personalidade. Em tais casos, sem hesitar, o coach deve indicar a ajuda de um profissional
competente.
Você não vai ser bom com todos os tipos de clientes. Não trabalhamos com clientes que têm
necessidades que estão além da sua formação, habilidade, experiência ou interesses. Sempre
tenha em mãos outros coachs com habilidades que atendem as necessidades específicas que o
seu coachee precisa.
Nem todos os coachs são ou devem ser camaleões, ou seja, uma abordagem para cada tipo de
cliente, mas é importante personalizar a maneira de atender ao seu coachee, pois ela deve ser
adaptada de acordo com as suas necessidades. Com certeza, manter seu próprio estilo especial,
mas utilizar ferramentas, conceitos, distinções, estratégias e conselhos que gerem maior
benefícios para seu cliente. Alguns coachs caem na armadilha de "Eu sou assim, é pegar ou
largar." Mantenha a mente aberta.
O coach deve assumir total responsabilidade pela qualidade do seu Coaching, porém nunca
pelo sucesso do seu coachee. Isso depende dele. Alguns clientes querem / precisam de sua
orientação para resolver suas vidas ou problemas. Proteja-se. Mas faça-o assumir
responsabilidade pelas suas decisões e pelos seus resultados, pois a obrigação de tomar as
decisões são dele e não sua.
Alguns coachs costumam falar nas entrelinhas, não deixando claro a sua orientação para o
coachee. Uma coisa é ser dócil, paciente, e outra coisa é ser tímido Às vezes, é uma limitação ou
estilo pessoal. Outras vezes, o treinador tem confiança em si mesmo ou não foi devidamente
treinado. O truque é ter acesso a uma ampla gama de estilos de comunicação, pois a maioria
dos clientes querem um coach ousado, com fortes características de liderança.
Algumas dicas são tão ultrapassadas ou ineficazes que o coach deveria ter vergonha de dar aos
coachees. A solução está em trabalhar o seu auto desenvolvimento como coach, lendo livros e
revistas atuais para estar habilitado no presente, se não fizer isso, você está no contêiner para
reciclagem.
A maioria dos clientes não sabem ver claramente o seu papel de coach, é um treinador? Um
amigo? "Um pai? Um conselheiro? Um consultor? É nossa tarefa ensinar o cliente a trabalhar com
o coach como um parceiro de colaboração em sua vida. Você sabe que está sendo
condescendente quando: - O tom da sua voz é como um pai falando com uma criança, e seu
cliente age como uma criança indefesa.
A primeira coisa que precisamos entender como coach, é que a medida de desenvolvimento do
coachee é a do próprio coachee, ou seja do seu jeito no seu tempo, portanto empurrar
demasiadamente em direção a suas metas e objetivos ou confrontá-los, principalmente a superar
seus obstáculos e limitações, pode gerar uma pressão demasiadamente grande, e que pode
ocasionar uma ruptura. É necessário trabalhar as limitações e obstáculos um a um para só então
poder patrociná-lo e apoiá-lo na transposição.
Poucos clientes tem objetivos definidos no início, assim é necessário certificar-se que os objetivos
do seu cliente realmente fazem sentido sistemicamente, ou seja, a especificação dos objetivos
com base em valores, sempre que possível e o incentivo ao cliente a alicerçar seus objetivos em
sua missão.
A maioria dos coaches interrompe o coachee ou para de ouvir, porque acha que sabe o que o
mesmo vai dizer. O que acontece é que pode-se dar orientações sem sentido ou que façam
com que o cliente ache seu atendimento totalmente desinteressado. O truque é ouvir cada
cliente como se tudo é novo, embora eu tenha "ouvido isso antes, e além disso, fazer perguntas e
repetir o que ele está dizendo para ter certeza das suas colocações. Respeite seu cliente, preste
atenção.
Muitas vezes quando um cliente quer realizar algo, resolver um problema ou enfrentar uma
situação, criam distrações (consciente ou inconscientemente). As distrações típicas são: Uma
crise pessoal ou profissional, uma nova meta "muito mais interessante, súbito interesse em você e
sua vida, súbito interesse em discussões abstratas e conceituais, falar por si mesmo pelos
cotovelos sobre questões irrelevantes. Nestas situações, a única estratégia válida é voltar ao foco
da seção em questão e as tarefas que foram implementadas e seus respectivos feedbacks e as
tarefas que serão implementadas para o próximo encontro.
Você não precisa ficar limitado estritamente ao tema da conversa que o cliente começou
durante a sessão, pois muitas vezes o cliente quer apenas desabafar e compartilhar um pouco
de suas experiências para ter um feedback, mas obviamente é necessário transitar suavemente
do assunto para o foco da seção, para evitar dispersão. É possível que em determinada seção,
não se vá para o foco da mesma, mas não pode perdurar indeterminadamente para não se
perder o propósito de seu trabalho e do coaching. Um bom conselho é introduzir novos tópicos
no diálogo que são relevantes para o coachee e forçam a retomada da rota da seção. Esta é
outra maneira de agregar valor ao seu trabalho e de sinalizar um passo adiante.
É valioso para o coachee compartilhar coisas sobre você mesmo, como experiências, histórias
relevantes, anedotas ilustrativas, cases ou desafios pessoais sobre o assunto, mas
demasiadamente, pois é necessário lembrar de quem está te pagando.
O truque consiste em mantê-las curtas, pois qualquer história pessoal exceder 60 segundos é
suspeita, e pode atrapalhar o processo de coaching, fazendo de você inefetivo no que se
propõe.
Muitas vezes num esforço para proteger o cliente do medo de falhar, do stress ou da dor, o
coach omite ou retarda os riscos para o coachee dos seus objetivos. Isso é difícil, mas eu prefiro os
meus clientes plenamente informados sobre os riscos potenciais dos seus principais objetivos do
que ser omisso ou pai protetor. Nunca esqueça que o único fator de avaliação de um coach é
resultados.
Esta é uma luta pelo poder, mas alguns clientes gostam ou precisam, mas isso pode criar uma
dependência, sendo que o processo de coaching tem por objetivo desenvolver o coachee e
não ser o conselheiro dele. Coaching é uma parceria moderna na qual o cliente busca suporte e
ferramentas para o seu desenvolvimento pessoal e profissional, e isso inclui aparelhamento do
coachee com habilidades sempre que o coach tiver capacidade para fazê-lo.
O tom de alguns coachs muitas vezes não é centrado, maduro, limpo ou claro, pois traz consigo
um pesada carga paternalista que interfere na comunicação, Às vezes, um coach tem um tom
condescendente, tratando clientes como crianças ou idiotas. Você se reconhece neste erro?
Você não vai saber, a menos que você pergunte a 5 clientes e a 5 colegas se há alguma coisa de
paternalismo e condescendência no meu discurso.
E-mail é muito bom para dar atendimento ao cliente e até mesmo os de rotina, para ter conversas
criativas e fornecer subsídio para o desenvolvimento do coachee, mas quando o cliente está
lutando com alguma coisa, é melhor chamá-lo ao telefone e ter uma conversa em tempo real,
pois isso evita distorções eu demonstra o seu comprometimento com o seu coachee.
O coachee paga pela verdade, mas não pela crueldade, e muitas vezes a verdade pode doer,
por isso o coach deve ter empatia, e ser sensível ao comunicar questões mais delicadas.
Principalmente ao manter o tom de voz, deve ser neutro, nem condescendente e nem crítico. Em
matéria de sentimentos, a verdade sem compaixão é desnecessariamente dura e também anti-
profissional.
Alguns coachs agem como gerentes de seus clientes. É sua escolha como um coach dar grau de
directividade em seu coaching, mas a melhor escolha é baseada nas necessidades de cada
cliente. Você saberá que está sendo muito direto quando:
Você é o que mais fala do tempo durante a sessão
O cliente vai até você para cumprir ordens
Você sente que está gerindo a vida do cliente
Uma coisa é que você se importa e mostrar consideração para o seu cliente, o que é
completamente diferente de você aproximar-se demais. Você pode manter uma distância
profissional e, ainda assim importar-se com seu coachee, ser amável e compreensivo, mas quando
você perde a distância, coloca seu código de ética em cheque e consequentemente sua
carreira também. Além de perder o controle da situação, você perderá também a efetividade de
seu trabalho.
Duas ressalvas: em primeiro lugar a fofoca sobre outros coachs, e em segundo lugar o fato de
julgar ou dar sua opinião (positiva ou negativa) sobre seus colegas para o coachee. É melhor não
comentar sobre outros coachs, pois em primeiro lugar você não sabe a percepção do seu
coachee sobre o outro coach, e em segundo lugar, é muito ruim para a profissão e seguramente o
seu colega acabará descobrindo.
Os seres humanos tem limites máximos de muitas coisas: Amor, dinheiro, felicidade, sucesso,
realização…Você pode trabalhar para mover e expandir esses limites, mas não diretamente como
foco principal supondo que sabe o que é melhor para seu coachee, ou que isso fará muito bem
para um coachee. Lembre-se que o seu mapa, seu ritmo e seu tempo não é igual ao do seu
coachee, e se você supor que fazê-lo atingir o alvo muito rapidamente significa maior efetividade
do seu trabalho, as vezes sim, pode ser verdade, mas em outras vezes os valores do seu coachee
criam um mapa completamente diferente e você pode perder o seu rapport, e criar um ambiente
antagônico e antipático. Por isso, mais uma vez lembre-se: O seus sonhos não são o do seu
coachee e a medida de desenvolvimento do seu coachee é ele mesmo.
Outro frequente erro na prática do coaching é falar de coisas que não se tem domínio, ou dar
opiniões e informações sem propriedade. Isso pode direcionar o coachee para resultados
indesejados e também fazer com que sua credibilidade vá por “água abaixo”. É importante
salientar que o coach não tem obrigação de dominar tudo, mas de apoiar o coachee na
realização de seus sonhos. A dica é, após a primeira seção, planejar detalhadamente o plano de
trabalho para o cliente antevendo tudo que ele vai necessitar para atingir seus objetivos e buscar
os conhecimentos e habilidades que lhe faltam para auxiliar o coachee em sua jornada.
Se você estiver muito ocupado como coach, você não vai aprender muitas coisas interessantes
de seus clientes, por exemplo: Como eles pensam, seus modelos de sucesso, seus mapas para
atingir seus objetivos, que limites eles possuem, quais suas habilidades técnicas para seus sonhos,
que ideias de negócio são peculiares. O truque é aprender a ouvir atenciosamente.
Depois de uma sessão onde o cliente foi inevitavelmente oprimido ou confrontado em seus limites,
ou ainda está preso em um dilema, chamá-lo algumas horas mais tarde ou no dia seguinte para
ver como ele está é importante, mas não tente continuar o coaching, apenas demonstre seu real
interesse por seu estado, com empatia, escutando-o em silêncio. Sempre sugira um período de
uma semana para que o coachee possa digerir melhor suas mudanças.
Alguns coachs são muito barulhentos, não só por falar demais, mas com a altura de sua voz,
principalmente por serem emocionalmente carentes, entram em concorrência com o cliente pelo
espaço e atenção durante a sessão de coaching. O resultado disso é a perda frequente de
clientes. A solução é deixar o cliente ser como é e apreciá-la como tal e não usar o cliente para
validar suas próprias expectativas.
As vezes como coach encorremos no erro de não sermos nós mesmos, isto é, queremos parecer
que estamos muito acima das limitações e problemas que um coachee enfrenta no decorrer de
sua jornada, no decorrer de seus desafios, ora mudando a voz, ora mudando a postura. Seja você
mesmo e nada mais, pois mais cedo ou mais tarde seu coachee verá a diferença e isso,tornará
claro sua insegurança desagregando no seu trabalho.
O Master Coach e Trainer Internacional Luis Lindner desenvolveu uma definição e filosofia de
coaching, assim como um conjunto de padrões éticos e de qualidade em que todos os
coachs formados comprometem-se em manter. Tanto os coaches quanto o público, devem
estar informados sobre estes códigos e processos estabelecidos, e dos altos padrões que os
profissionais capacitados pelo s nossos institutos empregam em sua prática.
CÓDIGO DE ÉTICA
CÓDIGO DE COMPETÊNCIAS
O código de competências em coaching foi desenvolvido pelo IBAPE – Instituto Brasileiro de Alta
Performance, para possibilitar a maior compreensão sobre as habilidades e abordagens usadas
atualmente na profissão. Esse código também tem como finalidade, servir como apoio e diretriz
para os treinamentos de coaching para equilibrar o nível dos treinamentos ao redor do mundo.
Segue abaixo as competências fundamentais para um coach formado por nossos institutos
1. Seguir os padrões éticos definidos pelo Master Coach e Trainer Internacional Luis Lindner
2. Estabelecer o contrato de coaching
3. Criar segurança e confiança
4. Viver o aqui e agora
5. Não julgar
6. Escutar ativamente
7. Fazer perguntas poderosas
8. Realizar feedback construtivo e realista
9. Planejar e estabelecer metas
10. Gerar consciência, sensibilização e ação
11. Orientar e sugerir tarefas
12. Mensurar resultados
DEFINIÇÕES DE COACHING
Se eu violar este código de ética, ou qualquer parte dele, eu concordo que em seu único
julgamento poderá responsabilizar a mim pelas minhas ações. Eu concordo, ainda, que a minha
responsabilidade com o Master Coach e Trainer Internacional Luis Lindner juntamente com o
Metaforum Internacional e demais institutos, por qualquer violação pode incluir sanções tais
como a perda do meu status de aluno ou da minha validação como coach credenciado ao
Metaforum Internacional, ao Master Coach e Trainer Internacional Luis Lindner, ao Instituto
Neurocientífico, ao Supercoach Cursos e Treinamentos, ao IBAPE – Instituto Brasileiro de Alta
Performance e aos demais parceiros do Brasil e do Exterior.