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Apostila Filme e Processamento Radiografico PDF
Apostila Filme e Processamento Radiografico PDF
FILME RADIOGRAFICO
Placa Fotográfica
contra mais de uma hora com os filmes fotográficos típicos. Passados alguns
meses, inovações técnicas nos equipamentos radiográficos, juntamente com a
melhoria das placas radiográficas, fez com que este tempo se reduzisse para
alguns poucos segundos.
Com um tempo entre 30 e 60 segundos, algumas anatomias
espessas do corpo podiam ser radiografadas. Porém, as emulsões e as placas
ainda eram consideradas muito ―lentas‖ (pouca sensibilidade).
Segundo o fabricante John Carbutt, as características que uma placa
radiográfica deveria ter eram ―uma sensibilidade média, um bom corpo de
emulsão, a capacidade de absorver os raios X, contudo, dando maior
detalhamento e perspectiva para os ossos‖. Uma grande quantidade de
experimentos foi realizada em cima de métodos concebíveis para o incremento
da velocidade das emulsões. As placas secas eram imersas, antes da
exposição, em soluções de cloreto de ferro ou nitrato de urânio, porém sem
resultados efetivos nas imagens. O aquecimento das placas ou sua imersão
em soluções de sais fluorescentes apenas resultaram na perda de
sensibilidade e produção de um véu (borramento), desqualificando as placas.
Na Inglaterra, Alan Archibald Campbell Swinton misturou tungstato de
cálcio (CaWO e fluorspar em pó na emulsão de prata, porém, só obteve uma
imagem muito mais granulada e sem melhoria na velocidade da placa
radiográfica. Já em 1896, aqueles que se aventuravam em trabalhar com os
raios X possuiam uma série de placas radiográficas, pois cada fabricante
reivindicava para si a emulsão com melhor sensibilidade. Alguns chegavam a
afirmar que se uma placa era pouco sensível à luz, então seria muito sensível à
radiação, e vice-versa, mesmo quando a convicção na época era a de que
emulsões rápidas (sensíveis) para luz, também seriam rápidas para os raios X.
Os tipos predominantes de emulsões recomendadas e utilizadas nos
primórdios da radiografia eram as ortocromáticas, úteis por causa da sua
sensibilidade a fluorescência verde-amarelada da tela de platino-cianureto de
bário; o colódio, uma emulsão úmida, que era pouco afetado pelos raios X;
misturas de emulsões gelatinosas de brometo de prata com pequenas
quantidades de cloreto ou iodeto de prata; e emulsões puras de cloreto de
prata, sem utilidade. O único consenso que havia na época era que a
espessura da emulsão, independente da cor que era sensível, deveria ser mais
grossa que a utilizada em fotografia e conter mais prata.
O maior problema no processamento do filme exposto era obter uma
adequada densidade ótica. As radiografias naquele tempo eram finas e com
pouco contraste. Para superar esta dificuldade e diminuir o tempo de
exposição, para tornar esta ―nova fotografia‖ de valor prático, placas e gelatinas
ou imescelulóides eram cobertos com várias emulsões. Esta técnica permitia
aumentar o nível de detalhamento e contraste da imagem em relação ao filme
placa de emulsão simples. Algumas placas e filmes eram manufaturados com
emulsão nos dois lados da base. Os raios passavam através da base e, no
verso dos filmes, afetavam a emulsão em ambos dos lados com a mesma
Filme radiográfico
Estrutura do Filme
Base
Substrato
Gelatina
Capa protetora
Corante anti-halo
Processamento de Sensibilização
Imagem Latente
Tamanhos de Filme
13 cm x 18 cm 25 cm x 30 cm
15 cm x 30 cm 30 cm x 40 cm
15 cm x 40 cm 35 cm x 35 cm
18 cm x 24 cm 35 cm x 43 cm
20 cm x 25 cm
24 cm x 30 cm
A RESPOSTA DO FILME
Sensitometria
Curva característica
Véu de base
Introdução
de até 10-8 segundos; se esse fenômeno se der num tempo maior, tem o nome
de Fosforescência.
Algumas substâncias, como o tungstato de cálcio (CaWO4) e oxisulfato de
gadolíneo (Gd2O2S), tornam-se fluorescentes à ação dos RX. A quantidade de
luz emitida é proporcional à quantidade de RX absorvida e, portanto,
proporcional à dose recebida.
Na radiologia convencional o receptor radiográfico consiste de um filme
em contato com uma ou duas telas intensificadoras, já na mamografia o filme
esta em contato com apenas uma tela intensificadora. As telas intensificadoras,
os chamados écrans reforçadores, são acessórios usados em conjunto com os
filmes radiográficos como um artifício para a melhoria do nível de sensibilização
do filme, já que as películas usadas para registro de imagens radiográficas são
muito pouco sensíveis aos raios X.
A vantagem do uso dos écrans é evidente pela grande redução da dose
no paciente, a diminuição da desfocagem por movimento, quando em
exposições muito longas e o aumento da vida útil do tubo, por causa da
aplicação de cargas menores a ampola.
Ecrans de Reforço
2→ Camada refletora
Constituída em dióxido de titânio
Branca ou amarelada
Reflete a luz da camada ativa quando o ecran é irradiado
3→ Camada Ativa
Constituída por pequenos cristais de fósforo, suspensos numa
substancia gelatinosa
4→ Camada protetora
Classes de Fósforo
Sulfureto de Zinco
o Utilizado em radioscopia, emite uma luz amarela-esverdeada.
o Atualmente é proibida a sua utilização
Tungstato de Cálcio
o Emite fotons nas zonas violetas e azul do espectro, as
películas são bastante sensíveis a este comprimento de onda.
Sulfato de Bário
Flurocloreto de bário
Terras raras
o Oxibrometo de lantânio
o Oxisulforeto de Terras raras ( gandolinio e lantânio, itrio)
Tipos de fósforos
Quantidade de fósforo
O tamanho dos cristais de fósforo tende a aumentar o brilho da luz emitida pelo
ecran.
Espessura do ecran
Número atómico dos elementos que constituem o fósforo
Densidade do aglomerado
Chassis
Para execução de um exame
radiográfico, é necessário que o filme
radiográfico esteja dentro de um
recipiente completamente vedado à
entrada de luz. Esse recipiente pode
ser um invólucro plástico flexível,
como o utilizado nos exames
radiográficos odontológicos, ou um
chassi, também denominado cassete,
comumente utilizado nos exames
radiográficos médicos.
Tipos de Chassis:
Face interna – Geralmente encontra-se aderida a esta face uma fina folha de
chumbo, responsável pela absorção da radiação secundária originada na parte
posterior do chassi. Aderida a esta fina folha de chumbo, encontra-se uma
camada de um material flexível (espuma), que tem por função permitir um
contato perfeitamente homogêneo entre a emulsão fotográfica e o écran.
CAMARA ESCURA
Tanques de Processamento
Controle de qualidade
CAMARA CLARA
REVELAÇÃO MANUAL
REVELAÇÃO AUTOMÁTICA
Processo de Revelação
1. Revelação
2. Lavagem intermédia ( banho de parada) – Rev. manual
3. Fixação
4. Lavagem
5. Secagem
Revelação
Solventes
Agentes Redutores ou Reveladores
Agentes Protetores
Agentes Ativadores
Agentes Retardadores
Solventes
-Agentes:
-Hidroquinona
-Feridom (Fenidona)
Agentes retardadores
-Agentes:
-Iodeto de K
-Brometo de K
Agentes Protetores
-Função antioxidante;
-Têm grande afinidade com o O2, competindo com os agentes redutores;
-Ajudam a manter a atividade do revelador;
-Agente:
-Sulfato de Na ou K
Fixação
Solvente
Agente fixador
Agente preservador
Agente endurecedor
Agente ativador
Solvente
Agente Fixador
- Agentes:
Agente Preservador
-Agentes:
-Sulfato de Na
Agente Endurecedor
-Sais de alumínio;
-Evita que a emulsão retenha demasiada água;
-Protege a emulsão das agressões;
-Encurta o tempo de secagem;
Agente Ativador
-Agente:
-Ácido acético
Tempo
Temperatura
Agitação
Interrupção do processo de revelação
Tempo
Temperatura
Agitação
REVELAÇÃO MANUAL
Revelação
Banho interruptor
Fixação
Lavagem
Secagem
VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA
Temperatura Tempo
18°C 4 min.
20°C 3 min.
21°C 2 min.
AJUSTAR O CRONOMETRO
• Acione o cronômetro;
AGITAR O FILME
• Caso necessário ou recomendado;
ENXAGUAR BEM
FIXAR ADEQUADAMENTE
• Mergulhe e agite a colgadura vigorosamente no
começo;
LAVAR BEM
ENXAGUE FINAL
SECAGEM
REVELAÇÃO AUTOMATICA
Processadoras automáticas
Sistema mecânico
Sistema de transporte
Sistema de água
Sistema de recirculação
Sistema de renovação
Sistema de secagem
Sistema de Transporte:
Funções:
- Transportar a película;
- Agitar os banhos;
- Ação espremedora;
Sistema de água:
Funções:
Deve possuir:
- Filtros;
- Regulador de fluxo;
- Termóstato;
Sistema de recirculação:
Funções:
Funções:
Velocidade
Contraste
Veú
Ciclo de processamento
- 45-210 segundos
- 90 seg. (standard)
Químicos
- Temperatura do revelador
- Índice de velocidade
- Índice de contraste
- Velado base
Radiografia super-revelada
Radiografia arranhada
RUIDO RADIOGRAFICO
Mosqueado radiográfico
Artefatos
IMPORTANTE:
Ao termino do expediente
1 – Desligar a processadora;
2 – Fechar o registro de água que abastece a processadora;
3 – Deslocar o dreno de água;
4 – Retirar os rolos e lava-los cuidadosamente;
5 – Colocar os rolos em local seguro e cobri-los (evitar pó);
6 – Deslocar a tampa da processadora e mantê-la parcialmente aberta após o
termino do expediente;
7 – Fechar qualquer janela próxima à processadora.
Ao iniciar o expediente
REVELAÇÃO DIGITAL
Lazer
Lazer Dryview
Processo de Imagem
1 – Sensibilizamos o filme;
2 – Documentação;
3 – Verificação.
1 – Sensibilizamos o filme
2 – Verificamos; Analisamos
3 – Documentamos, se houver necessidade.