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MANUAL TÉCNICO
DE
CÂMARA ESCURA
AUTOR
CARLOS ASSIS
1.
2.
MANUAL TÉCNICO
DE
CÂMARA ESCURA
AUTOR
CARLOS ASSIS
AGOSTO DE 2005
3.
© SÃO RESERVADOS TODOS OS DIREITOS DESTA PUBLICAÇÃO,
SENDO, DESTA FORMA, PROIBIDA A SUA REPRODUÇÃO, MESMO QUE PARCIAL,
POR QUAISQUER MEIOS, SEM UMA EXPRESSA AUTORIZAÇÃO DO AUTOR.
4.
Dedicatória
Dedico este meu trabalho a todos aqueles que dedicaram,
dedicam ou dedicarão suas vidas por um grande ideal, que criam obras e
praticam atos que tenham como objetivo a melhoria da Humanidade, em
todos os aspectos. Que a essência de suas atitudes atravesse as
barreiras do tempo e alcance as futuras gerações e, justifique, perante as
mesmas, que os longos anos aqui vividos, não foram em vão. Que
tenham como missão, nesta vida, ensinar e mostrar aos homens as
maravilhas da Natureza, deste nosso planeta Terra e do imenso Universo
que nos envolve. Muitas das vezes, essa missão é cumprida com
sacrifício e renúncia da própria vida, bem como da família e dos amigos.
Pode-se considerar um verdadeiro sacerdócio, que diante de um mundo
tão materialista e imediatista, quase sempre não é compreendida. Mas,
mesmo assim, deve-se prosseguir nessa caminhada, na esperança de
despertar nos jovens uma consciência livre, igualitária e fraterna.
Carlos Assis
5.
6.
Sumário
Dedicatória, 5
Referências Bibliográficas, 89
7.
8.
CAPÍTULO 1
AUXILIAR TÉCNICO EM RADIOLOGIA MÉDICA
9.
Podemos acrescentar que a Câmara Clara, em um Serviço Radiológico,
é também um local destinado à realização de trabalhos administrativos e de
análise de Imagens Radiográficas ou Radiografias, sendo usado pelo Médico
Radiologista, em algumas instituições, para fazer os diagnósticos e emitir os
laudos dos exames radiológicos realizados.
••
10.
CAPÍTULO 2
CÂMARA ESCURA
(01) janela passa-chassis; (02) suporte para colgaduras; (03) lanterna de segurança, com filtro de cor âmbar 6B; (04) suporte para
colgaduras; (05) armário balcão; (06) luminária comum, com luz branca; (07) negatoscópio, com filtro de cor âmbar 6B; (08)
lanterna de segurança, com filtro de cor âmbar 6B; (09) relógio de laboratório, com alarme sonoro; (10) tanque de revelação
manual; (11) suporte para colgaduras, com diversas colgaduras; (12) secador radiográfico; (13) armário gaveteiro vertical, para
filmes radiográficos (burra); e (14) mesa balcão para serviços, com estante.
São quatro os sistemas de entrada ideais para uma Câmara Escura: (1)
sistema de porta única; (2) sistema de portas paralelas, do tipo vai-e-vem; (3)
sistema de porta labirinto; e (4) sistema de porta giratória. Conforme
apresentados na ilustração abaixo:
11.
A Câmara Escura não precisa ser pintada com uma cor escura, a fim de
torná-la segura para os filmes radiográficos. Recomenda-se um local com
paredes e teto pintados com cores cinza, verde ou creme.
••
12.
CAPÍTULO 3
EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS DA CÂMARA ESCURA
SINALEIRO DE PORTA.
PASSA-CHASSIS OU JANELA-PASSADORA.
13.
(3) ARMÁRIO BALCÃO Armário Balcão é um armário horizontal, fabricado
em madeira ou metal, que tem como finalidade principal servir de apoio para a
realização de serviços manuais sobre o seu tampo e, para a guarda de
materiais radiográficos, tais como: filmes, chassis, écrans, soluções químicas,
lâmpadas de reserva, entre outros.
ARMÁRIO BALCÃO.
LANTERNAS DE SEGURANÇA.
14.
(5) CHASSI RADIOGRÁFICO Chassi Radiográfico, também chamado de
porta-filme, é um estojo fabricado em alumínio ou plástico, no qual é colocado
um filme radiográfico, entre duas folhas de écran, para a realização de exames
radiológicos.
CHASSIS RADIOGRÁFICOS.
ÉCRANS RADIOGRÁFICOS.
FILMES RADIOGRÁFICOS.
15.
(8) NUMERADOR OU IDENTIFICADOR RADIOGRÁFICO Numerador ou
Identificador Radiográfico é um conjunto de letras, números e dísticos
(símbolos) ou um aparelho, os quais têm a finalidade de numerar ou identificar
os filmes radiográficos, de acordo com os dados de registro dos pacientes.
Existem três tipos de Numeradores ou Identificadores Radiográficos, são eles:
(1) Identificador Radiográfico Manual, para identificação de radiografias através
de letras, números e dísticos (símbolos) metálicos; (2) Identificador
Radiográfico Eletro-Mecânico, para identificação de radiografias através de
etiquetas auto-adesivas; e (3) Identificador Radiográfico Eletrônico, para
identificação de radiografias através de impressão direta nas mesmas.
16.
NUMERADOR OU IDENTIFICADOR RADIOGRÁFICO ELETRÔNICO.
DENSÍMETRO OU DENSITÔMETRO.
17.
(11) SENSITÔMETRO Sensitômetro é um instrumento eletrônico que tem
como finalidade, dentro de uma Câmara Escura, medir e registrar variações
nas condições de processamento da Processadora Automática, através da
exposição de um filme radiográfico de teste à uma quantidade de luz pré-
determinada, colocando-se o mesmo em seu interior, sendo realizado, tal
procedimento, periodicamente, de acordo com a quantidade de revelações
realizadas desde a última verificação.
SENSITÔMETRO.
18.
TERMO-HIGRÔMETRO ANALÓGICO.
TERMO-HIGRÔMETRO ELETRÔNICO.
PROCESSADORA AUTOMÁTICA.
SECADORES RADIOGRÁFICOS.
21.
(4) LANTERNA DE SEGURANÇA Lanterna de Segurança é um dispositivo
luminoso no qual há uma lâmpada incandescente de baixa potência, tendo na
sua frente um filtro colorido apropriado que tem como finalidade iluminar o
ambiente da Câmara Escura, sem o risco de sensibilizar os filmes radiográficos
expostos, fora de uma proteção.
LANTERNAS DE SEGURANÇA.
22.
(6) RELÓGIO DE LABORATÓRIO Relógio de Laboratório, também
chamado de Relógio Timer, é um dispositivo que tem como finalidade, dentro
de uma Câmara Escura, controlar o tempo de imersão dos filmes radiográficos
em cada solução química, usada no processo de revelação dos mesmos,
sendo normalmente fabricado para controlar um tempo máximo de 60 minutos
(1 hora), e com um mecanismo de alarme sonoro que avisa o término do tempo
pré-programado pelo profissional. Existem, basicamente, dois tipos de Relógio
de Laboratório ou Relógio Timer, são eles: (1) Relógio de Laboratório ou
Relógio Timer Mecânico; e (2) Relógio de Laboratório ou Relógio Timer
Eletrônico.
23.
TERMÔMETRO DE LABORATÓRIO ELETRÔNICO DO TIPO IMERSÃO.
COLGADURA.
24.
(10) SOLUÇÕES QUÍMICAS DO PROCESSO DE REVELAÇÃO São
misturas de duas ou mais substâncias químicas, orgânicas ou inorgânicas,
puras ou impuras, homogêneas ou heterogêneas, com propriedades físico-
químicas específicas. No processo de revelação de filmes radiográficos são
usados dois tipos de Solução Química, são elas: (1) Solução Química
Reveladora e (2) Solução Química Fixadora.
25.
MEDIDOR DE pH ELETRÔNICO.
26.
(14) AVENTAL IMPERMEÁVEL COM MANGAS COMPRIDAS Avental
Impermeável com Mangas Compridas tem como finalidade, dentro de uma
Câmara Escura, proteger o corpo, os braços, até a altura dos ante-braços, e as
pernas, até a altura dos joelhos, do profissional, contra possíveis cortes, e do
contato direto com substâncias químicas, por derramamento, que poderiam
ocasionar queimaduras ou irritações em sua pele, durante a limpeza do tanque
de revelação manual ou da processadora automática, bem como durante o
preparo das soluções químicas, usadas no processo de revelação dos filmes
radiográficos.
27.
(17) SISTEMA DE PURIFICAÇÃO DE AR DE AMBIENTE Sistema de
Purificação de Ar de Ambiente, constituído por um Exaustor de Ar e por uma
Veneziana, ambos a prova de luz, tem como finalidade, dentro de uma Câmara
Escura, proteger o sistema respiratório do profissional, contra vapores de
substâncias químicas, que poderiam ocasionar problemas patológicos por
intoxicação no mesmo, retirando para fora do ambiente ar poluído e trazendo
para dentro do ambiente ar puro, principalmente durante a limpeza do tanque
de revelação manual ou da processadora automática, bem como durante o
preparo das soluções químicas, usadas no processo de revelação dos filmes
radiográficos.
••
28.
CAPÍTULO 4
ÉCRANS RADIOGRÁFICOS
Um Écran Radiográfico foi usado, pela primeira vez, em 1896, pelo físico
norte-americano Thomas Alva Edison (1847-1931), inventor da lâmpada
incandescente.
29.
Na fabricação de Écrans Radiográficos, são usados, dentre outros
cristais de fósforo, elementos de terras raras: (1) Oxisulfeto de Gadolinium
Térbio Ativado; (2) Oxisulfeto de Lantanium Térbio Ativado; (3) Oxisulfeto de
Ytrium Térbio Ativado; (4) Oxibrometo de Lantanium; (5) Fluoreto de Bário; e
(6) Dióxido de Titânio.
30.
Na etapa de conversão, em um Écran Radiográfico, a energia que se
obtém destes elétrons livres, é, então, convertida em luz visível e radiação
ultravioleta, formando uma imagem fluorescente, através do Efeito de
Luminescência.
FILME RADIOGRÁFICO SENDO COLOCADO DENTRO DE UM CHASSI ENTRE DOIS ÉCRANS RADIOGRÁFICOS.
31.
Em um Écran Radiográfico, a camada refletora, muito fina, tem como
finalidade reforçar e refletir a luz visível e a radiação ultravioleta, produzidas
pela camada emissora ou fluorescente, aumentando a capacidade das
mesmas em sensibilizar o filme radiográfico, colocado dentro do chassi.
São três as cores usadas na base dos Écrans Radiográficos: (1) azul; (2)
verde; e (3) amarelo.
32.
Os Écrans Radiográficos de base azul, considerados écrans
reforçadores, são os menos usados, sendo fabricados com grãos finos,
apresentam alto detalhamento, baixa intensificação e velocidade baixa (lenta),
com o conseqüente aumento da dose de radiação, aplicada ao paciente, tendo-
se que trabalhar com uma tensão alta na ampola de raios X, o que diminui o
tempo de vida útil da mesma.
33.
São cuidados que devemos ter com os Écrans Radiográficos: (1)
manuseá-los delicadamente; (2) pegá-los sempre com as pontas dos dedos
indicador e polegar, usando luvas de tecido ante-estática; (3) armazená-los
sempre em ambientes com temperatura e umidade relativa do ar adequados;
entre outros.
••
34.
CAPÍTULO 5
FILMES RADIOGRÁFICOS
São fatores que sensibilizam um filme radiográfico: (1) luz; (2) calor; (3)
umidade; (4) raios X; (5) raios gama; (6) vapor; e (7) alguns gases.
Filme Virgem é aquele filme radiográfico que ainda não foi exposto à
nenhuma fonte de luz visível, que pudesse sensibilizá-lo.
36.
Um Filme Radiográfico Especial nunca pode ficar exposto à luz de
segurança, por menor que seja o período de tempo.
São cuidados que devemos ter com os filmes radiográficos: (1) manter
as suas caixas longe de locais que tenham calor, umidade, raios X, raios gama,
vapor e gases; (2) manter as suas caixas sempre fechadas, a fim de evitar
velamento, pela sua exposição à luz normal; (3) manter as suas caixas sempre
na posição vertical e sem empilhá-las, a fim de evitar que as películas colem
uma na outra; (4) manuseá-los delicadamente; (5) pegá-los sempre com as
pontas dos dedos indicador e polegar; (6) não atritá-los, a fim de evitar a
formação de artefatos, causados por eletricidade estática; (7) armazená-los
sempre em ambientes com temperatura e umidade relativa do ar adequados e
longe de fontes eletromagnéticas; entre outros.
••
37.
38.
CAPÍTULO 6
FENÔMENOS FÍSICOS, QUÍMICOS E VISUAIS
EM FILMES RADIOGRÁFICOS
39.
Contraste Útil, também chamado simplesmente de Contraste, é a
variação mínima entre densidades, que pode ser percebida pelo olho humano,
existindo variações de densidade que são registradas apenas com o emprego
de um instrumento eletrônico chamado Densímetro ou Densitômetro.
ESCALA DE GRAUS DE DENSIDADE ÓPTICA EM RELAÇÃO AO TEMPO DE EXPOSIÇÃO DO FILME AOS RAIOS X.
40.
Características Sensitométricas, também chamadas de Contraste de
Emulsão, é uma escala formada pelos tons de cinza, apresentados por uma
Imagem Radiográfica ou Radiografia, que vai do negro denso a uma
transparência quase que completa, isto supondo que as técnicas de exposição
e o processo de revelação tenham sido corretamente efetuados.
41.
Flow Cinético, também escrito como Flou Cinético, é uma Imagem
Radiográfica ou Radiografia sem nitidez ou sem definição, tendo como causa
um movimento acidental ou provocado, por parte da peça anatômica
radiografada.
42.
Em um filme radiográfico que sofreu a ação da Eletricidade Estática
ocorre o aparecimento de Artefatos ou de uma espécie de embassamento ou
névoa (velamento), em determinada área da imagem radiográfica.
••
43.
44.
CAPÍTULO 7
AGENTES E SOLUÇÕES QUÍMICAS DO PROCESSO DE REVELAÇÃO
DE FILMES RADIOGRÁFICOS
45.
Solução Química Reveladora de filmes radiográficos é uma mistura de
substâncias, com propriedades alcalinas, que tem como finalidade precipitar os
cristais de prata (Halogenetos de Prata), presentes nas moléculas de Brometo
de Prata, transformando-os em prata metálica.
46.
Solução Química Fixadora de filmes radiográficos é uma mistura de
substâncias, com propriedades ácidas, que tem como finalidade clarear a
imagem radiográfica, endurecendo a capa de gelatina e tornando transparente
as partes que não foram sensibilizadas pelos raios X e pela luz dos écrans,
removendo os cristais de prata (Halogenetos de Prata) que não foram
precipitados pela Solução Química Reveladora.
47.
É possível saber o momento ideal para a troca das soluções químicas,
usadas no processo de revelação de filmes radiográficos, através da medição
do nível de pH de cada uma das delas, sendo usado para tal fim uma fita de
papel especial, medidora de ph, ou um instrumento eletrônico, chamado
medidor de pH, desta forma, é comparado o nível de pH encontrado com o
nível de pH recomendado pelo fabricante da mesma.
MEDIDOR DE pH ELETRÔNICO.
ESCALA DE MEDIÇÃO DO NÍVEL DE pH PARA COMPARAÇÃO, USADA COM O MEDIDOR DE pH DE FITA DE PAPEL ESPECIAL.
48.
Os equipamentos de proteção individual que o profissional da Câmara
Escura deverá usar, quando do preparo das Soluções Químicas, usadas no
processo de revelação de filmes radiográficos são os seguintes: (1) luvas
compridas de borracha; (2) botas de borracha, com cano longo; (3) avental
impermeável, com mangas compridas, para proteção frontal; (4) máscara de
proteção contra gases tóxicos; e (5) óculos com proteção lateral e lentes
incolor.
••
49.
50.
CAPÍTULO 8
PROCESSO DE REVELAÇÃO MANUAL DE FILMES RADIOGRÁFICOS
51.
No interior de um Tanque de Revelação Manual, usado no processo de
revelação de filmes radiográficos, existem três divisões ou compartimentos,
tendo cada uma delas uma função específica.
52.
Para a limpeza de um Tanque de Revelação Manual de filmes
radiográficos existem os seguintes procedimentos: (1) medir o nível de pH de
cada uma das Soluções Químicas e verificar se é necessário realizar a sua
troca, caso contrário, anotar a quantidade líquida existente de cada uma delas;
(2) colocar os equipamentos de proteção individual; (3) retirar, abrindo o
respectivo dreno, cada uma das soluções químicas, esvaziando
completamente a divisão ou compartimento; (4) lavar todas as paredes e o
fundo de cada divisão ou compartimento, com água pura e sabão neutro,
usando uma escova com cerdas macias; e (5) verificar se não permanece
ainda algum resíduo, inclusive de sabão neutro, fechando, em seguida, todos
os drenos.
••
53.
54.
CAPÍTULO 9
PROCESSO DE REVELAÇÃO AUTOMÁTICO DE FILMES RADIOGRÁFICOS
PROCESSADORA AUTOMÁTICA.
55.
No processo de revelação automático de filmes radiográficos existe uma
seqüência constituída por quatro fases ou etapas, são elas: (1) imersão em
uma solução química reveladora; (2) imersão em uma solução química
fixadora; (3) imersão em água pura para uma lavagem final; e (4) secagem.
Conforme apresentado na ilustração abaixo:
56.
A melhor forma para se saber quem é quem, quando por acidente,
durante a limpeza da Processadora Automática de filmes radiográficos, ocorre
a troca do cassete do revelador pelo cassete do fixador, sem a prévia
marcação dos mesmos, é observar a coloração dos cassetes, após a sua
devida limpeza, pois o cassete do revelador sempre apresenta uma coloração
castanho-escura, por ser esta a coloração natural da Solução Química
Reveladora.
••
58.
CAPÍTULO 10
PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE CÂMARA ESCURA
13) Quais são às cores usadas nos filtros das Lanternas de Segurança?
Resposta As cores usadas nos filtros das Lanternas de Segurança, deve-se
sempre seguir a recomendação do fabricante do filme radiográfico, com o qual
se está trabalhando. As cores usadas nos filtros das Lanternas de Segurança
são: vermelho, âmbar 6B, verde e verde-amarelado. A cor de filtro que mais
atende à maioria dos filmes radiográficos é o âmbar 6B.
61.
18) Como funciona um Numerador ou Identificador Radiográfico Manual?
Resposta Um Numerador ou Identificador Radiográfico Manual é um
conjunto de letras, números e dísticos (símbolos), os quais têm a finalidade de
numerar ou identificar os filmes radiográficos, de acordo com os dados de
registro dos pacientes, sendo fabricados de ligas metálicas, normalmente de
chumbo, a fim de que os raios X não possam atravessá-los e atinjam o filme
radiográfico, desta forma, possibilitam que em seu lugar tenhamos na
radiografia o registro de suas formas em transparência.
62.
23) O que é Sensitômetro?
63.
28) Qual é a finalidade de um Aparelho Desumidificador de Ar de
Ambiente, dentro de uma Câmara Escura?
Resposta Aparelho Desumidificador de Ar de Ambiente tem como
finalidade, dentro de uma Câmara Escura, manter a umidade relativa do ar do
ambiente dentro dos níveis recomendados pelos fabricantes dos filmes
radiográficos, bem como das soluções químicas, usadas no processo de
revelação. Em uma Câmara Escura o nível de umidade relativa do ar ideal no
ambiente deve estar entre 40% e 60%.
65.
38) Qual é a finalidade de Luvas Compridas de Borracha, dentro de uma
Câmara Escura?
Resposta Luvas Compridas de Borracha têm como finalidade, dentro de
uma Câmara Escura, proteger as mãos e os ante-braços do profissional, contra
possíveis cortes, e do contato direto com substâncias químicas, que poderiam
ocasionar queimaduras e irritações em sua pele, durante a limpeza do tanque
de revelação manual ou da processadora automática, bem como durante o
preparo das soluções químicas, usadas no processo de revelação dos filmes
radiográficos.
46) Quando e por quem foi usado, pela primeira vez, um Écran
Radiográfico?
Resposta Um Écran Radiográfico foi usado, pela primeira vez, em 1896,
pelo físico norte-americano Thomas Alva Edison (1847-1931), inventor da
lâmpada incandescente.
69.
60) Em um Écran Radiográfico, qual é a finalidade da camada protetora?
Resposta Em um Écran Radiográfico, a camada protetora tem como
finalidade evitar que a camada emissora ou fluorescente seja danificada por
partículas de sujeira, que possam estar presentes no filme radiográfico ou, que
penetrem no interior do chassi, durante a sua abertura; evitar o acúmulo de
cargas eletroestáticas em sua superfície; protegê-la contra possíveis
arranhões; e servir de superfície resistente, que permita a limpeza periódica do
écran, pois a mesma é constituída por uma película de plástico
radiotransparente. A camada protetora pode se desgastar com o tempo, tanto
por excesso de atrito durante a colocação e retirada dos filmes radiográficos do
chassi, quanto por um inadequado processo de limpeza do écran.
70.
Resposta São principais características dos Écrans Radiográficos de grão
fino: alto detalhamento, baixa intensificação e velocidade baixa (lenta).
74.
90) Quais são os fatores que sensibilizam um filme radiográfico?
Resposta São fatores que sensibilizam um filme radiográfico: (1) luz; (2)
calor; (3) umidade; (4) raios X; (5) raios gama; (6) vapor; e (7) alguns gases.
97) Quais são os cuidados que devemos ter com os filmes radiográficos?
Resposta São cuidados que devemos ter com os filmes radiográficos: (1)
manter as suas caixas longe de locais que tenham calor, umidade, raios X,
raios gama, vapor e gases; (2) manter as suas caixas sempre fechadas, a fim
de evitar velamento, pela sua exposição à luz normal; (3) manter as suas
caixas sempre na posição vertical e sem empilhá-las, a fim de evitar que as
películas colem uma na outra; (4) manuseá-los delicadamente; (5) pegá-los
X
75.
sempre com as pontas dos dedos indicador e polegar; (6) não atritá-los, a fim
de evitar a formação de artefatos, causados por eletricidade estática; (7)
armazená-los sempre em ambientes com temperatura e umidade relativa do ar
adequados e longe de fontes eletromagnéticas; entre outros.
76.
104) O que é Densidade Óptica?
Resposta Densidade Óptica, também chamada de Densidade Radiográfica,
é o grau de enegrecimento apresentado por uma Imagem Radiográfica, ou,
simplesmente, Radiografia.
77.
110) O que é Flow?
Resposta Flow, também escrito como Flou, é uma Imagem Radiográfica ou
Radiografia sem nitidez ou sem definição.
79.
123) O que é Solução Química Reveladora de filmes radiográficos?
Resposta Solução Química Reveladora de filmes radiográficos é uma
mistura de substâncias, com propriedades alcalinas, que tem como finalidade
precipitar os cristais de prata (Halogenetos de Prata), presentes nas moléculas
de Brometo de Prata, transformando-os em prata metálica.
80.
129) Quais são os Agentes Químicos Orgânicos e seus derivados,
pertencentes ao Grupo dos Endurecedores, presentes em uma Solução
Química Reveladora de filmes radiográficos?
Resposta Em uma Solução Química Reveladora de filmes radiográficos
existem três Agentes Químicos Orgânicos e seus derivados, pertencentes ao
Grupo dos Endurecedores, são eles: (1) Benzotriazol; (2) 1-Phenyl; e (3) 5-
Mercaptotetrazol.
131) Qual é a quantidade líquida de cada uma das partes de uma Solução
Química Reveladora para filmes radiográficos, fornecida pelos
fabricantes?
Resposta A quantidade líquida de cada uma das partes de uma Solução
Química Reveladora para filmes radiográficos, fornecida pelos fabricantes, é a
seguinte: (1) Parte “A” com 20 litros; (2) Parte “B” com 2 a 4 litros; e (3) Parte
“C” com 2 a 7 litros.
139) Quais são os nomes dos Agentes Químicos que estão presentes,
tanto em uma Solução Química Reveladora, quanto em uma Solução
Química Fixadora de filmes radiográficos?
Resposta Existem dois Agentes Químicos, que estão presentes, tanto em
uma Solução Química Reveladora, quanto em uma Solução Química Fixadora
de filmes radiográficos, ambos pertencentes ao Grupo dos Coservadores, são
eles: (1) Sulfito de Sódio e (2) Sulfito de Potássio.
82.
140) Em quantas partes é fornecida, pelos fabricantes, uma Solução
Química Fixadora para filmes radiográficos?
Resposta Uma Solução Química Fixadora para filmes radiográficos é
fornecida pelos fabricantes em duas partes, são elas: (1) Parte “A” e (2) Parte
“B”.
141) Qual é a quantidade líquida de cada uma das partes de uma Solução
Química Fixadora para filmes radiográficos, fornecida pelos fabricantes?
Resposta A quantidade líquida de cada uma das partes de uma Solução
Química Fixadora para filmes radiográficos, fornecida pelos fabricantes, é a
seguinte: (1) Parte “A” com 20 litros e (2) Parte “B” com 5 a 7 litros.
143) Como é possível saber o momento ideal para a troca das soluções
químicas, usadas no processo de revelação de filmes radiográficos?
Resposta É possível saber o momento ideal para a troca das soluções
químicas, usadas no processo de revelação de filmes radiográficos, através da
medição do nível de pH de cada uma das delas, sendo usado para tal fim uma
fita de papel especial, medidora de pH, ou um instrumento eletrônico, chamado
medidor de pH, desta forma, é comparado o nível de pH encontrado com o
nível de pH recomendado pelo fabricante da mesma.
84.
151) Quais são as fases existentes no processo de revelação manual de
filmes radiográficos?
Resposta No processo de revelação manual de filmes radiográficos existe
uma seqüência constituída por cinco fases ou etapas, são elas: (1) imersão em
uma solução química reveladora; (2) imersão em água pura para uma lavagem
de paragem, enxagüe ou banho interruptor (intermediária); (3) imersão em uma
solução química fixadora; (4) imersão em água pura para uma lavagem final; e
(5) secagem.
160) Qual é a melhor forma para se saber quem é quem, quando por
acidente, durante a limpeza da Processadora Automática de filmes
radiográficos, ocorre a troca do cassete do revelador pelo cassete do
fixador, sem a prévia marcação dos mesmos?
Resposta A melhor forma para se saber quem é quem, quando por
acidente, durante a limpeza da Processadora Automática de filmes
radiográficos, ocorre a troca do cassete do revelador pelo cassete do fixador,
sem a prévia marcação dos mesmos, é observar a coloração dos cassetes,
após a sua devida limpeza, pois o cassete do revelador sempre apresenta uma
coloração castanho-escura, por ser esta a coloração natural da Solução
Química Reveladora.
••
88.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BONTRAGER, Kenneth L.. Tratado de técnica radiológica e base anatômica. 5 ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Curso Completo de Fotografia. Vol. 2. 1. ed. Rio de Janeiro: Rio Gráfica e Editora S.A.,
1981.
MEDEIROS, João Bôsco, HERNANDES, Sônia. Manual da secretária. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 1995.
Preparações Químicas e Fórmulas. 1. ed. Rio de Janeiro: Gevaert do Brasil S.A., 1952.
RIBEIRO, Nilza Reis. Cartas comerciais: com direito comercial aplicado. 2. ed. Rio de
Janeiro: Aurora, 1975.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 1988.
••
89.
90.
ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA
CARLOS ASSIS
RUA CONSELHEIRO ZACARIAS, 67
SAUDE – RIO DE JANEIRO – RJ – BRASIL
CEP 20220-470 TEL.: (21) 2263-2303
E-mail: carloscenipec@yahoo.com.br
91.
92.