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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIAS


CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
PROF. FRANCISCO DAS CHAGAS DE SOUZA

NOMES DOS INTEGRANTES:


ALEXANDRE THOMAS ANDRADE CIRQUEIRA
NICHOLAS DINO FARIAS LARANJA
ADRIEL JOSÉ SILVA CARVALHO

RESENHA - LIQUID CRYSTAL DISPLAY (LCD)


ONDAS ELETROMAGNÉTICAS E LINHAS

São Luís - Ma
2023

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ALEXANDRE THOMAS ANDRADE CIRQUEIRA
NICHOLAS DINO FARIAS LARANJA
ADRIEL JOSÉ SILVA CARVALHO

RESENHA - LIQUID CRYSTAL DISPLAY (LCD)


ONDAS ELETROMAGNÉTICAS E LINHAS

Resenha referente ao seminário em


grupo que irá compor a terceira nota
da disciplina de Ondas
Eletromagnéticas e Linhas, do curso
de Engenharia Elétrica da
Universidade Federal do Maranhão,
ministrada pelo professor Francisco
das Chagas de Souza.

São Luís - Ma
2023

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1 O QUE É O DISPLAY DE CRISTAL LÍQUIDO (LSD)
A tecnologia do Display de Cristal Líquido depende de propriedades elétricas e
ópticas especiais de uma classe de materiais conhecidos como cristais líquidos, que são
uma mistura de sólido e líquido, e a variedade mais comum é o cristal líquido nemático
torcido, cujas moléculas em forma de haste tendem a formar uma estrutura em espiral, os
quais foram descobertos pela primeira vez na década de 1880 pelo botânico Friedrich
Reinitzer. A partir disso, o LCD como é mais comumente conhecido, funciona
aproveitando as propriedades ópticas e elétricas de cristais líquidos torcidos, que quando
submetidos a uma corrente elétrica, desenrolam e bloqueiam a passagem de luz, criando
áreas escuras na tela. Um LCD típico é composto por uma camada de cristal líquido entre
duas placas polarizadoras, com eletrodos transparentes na superfície interna de cada
placa. Ao aplicar uma carga elétrica aos eletrodos, a orientação dos cristais líquidos é
alterada, permitindo ou bloqueando a passagem de luz através da tela e criando uma
imagem. Cada pixel do display é controlado individualmente através de um circuito
eletrônico, permitindo a exibição de imagens de alta qualidade em dispositivos
eletrônicos, como celulares, televisores e computadores. Logo a seguir estar uma
representação da polarização de um display de cristal líquido quando aplicada uma
corrente elétrica, em que é possível visualizar a passagem de luz ou não do LCD:

Figura 1: Representação de Display de Cristal Líquido e Polarização.

Fonte: (adaptado de Rabaey et al., 2003).

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Figura 2: Aplicação de Corrente Elétrica no LCD.

Fonte: (adaptado de Rabaey et al., 2003).

2 TECNOLOGIAS ANTERIORES AO DISPLAY DE CRISTAL LÍQUIDO


Primeiramente, antes dos LCDs, as tecnologias utilizadas em displays eram
principalmente tubos de raios catódicos (CRTs) e displays de plasma. Os CRTs foram
amplamente utilizados em televisores, monitores de computador e outras aplicações, e
funcionam por meio de um feixe de elétrons que é disparado em um tubo de vidro
revestido por uma substância fosforescente, criando pontos de luz que formam a imagem
na tela. Já os displays de plasma utilizam uma matriz de células contendo gás ionizado
que emitem luz quando carregadas eletricamente, formando a imagem na tela. Embora
essas tecnologias tenham sido amplamente utilizadas e eficazes em suas aplicações, elas
tinham algumas desvantagens em relação aos LCDs. Os CRTs, por exemplo, eram
volumosos e pesados, e consumiam uma grande quantidade de energia. Já os displays de
plasma, por sua vez, tinham a desvantagem de serem suscetíveis a "queimar" pixels e
tinham um alto custo de produção. Em comparação, os LCDs são mais leves, mais finos
e consomem menos energia, o que os torna a escolha preferida em muitas aplicações.
Todavia, eles também possuem algumas desvantagens em relação aos outros, apesar de
todos os benefícios que possui, como por exemplo: os LCDs têm um ângulo de visão mais
limitado do que os CRTs e displays de plasma, o que significa que a qualidade da imagem
pode ser afetada quando vista de certos ângulos. Além disso, os LCDs podem ter um

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contraste mais baixo do que os displays de plasma, especialmente em ambientes com
pouca luz. Outra desvantagem dos LCDs é o tempo de resposta, que é mais lento do que
os CRTs e displays de plasma. Isso pode levar a um efeito de arrasto na imagem em cenas
com muito movimento, o que pode ser incômodo para os usuários. Além disso, os LCDs
podem apresentar problemas de uniformidade na tela, com áreas que parecem mais
escuras ou mais claras do que outras. Ademais, os LCDs podem apresentar um efeito de
"imagem fantasma" ou "burn-in", onde uma imagem persistente pode ser vista mesmo
depois que a imagem original mudou. No entanto, é importante notar que as tecnologias
de exibição avançaram muito desde que os CRTs foram a principal opção de uso.

3 SISTEMA DE CORES DO LCD COMPARADO COM OUTROS


As diferenças entre os sistemas de cores dos diferentes tipos de tecnologia de display,
tais como LCD, DLP, CRT e Plasma, são significativas. O sistema de cores do LCD é
baseado no uso de subpixels de cores primárias (vermelho, verde e azul) que são
controlados individualmente para produzir a cor desejada. Para criar outras cores, a
intensidade de cada subpixel pode ser ajustada. Já o DLP usa uma roda de cores rotativa
que passa pela fonte de luz e pelo DMD, permitindo a passagem de uma única cor de cada
vez. Os CRTs usam feixes de elétrons para criar pontos de luz em um revestimento de
fósforo na tela, e as cores são criadas pelo uso de três canhões de elétrons separados, cada
um dos quais é responsável por um subconjunto de pixels da imagem. No caso do Plasma,
minúsculas células preenchidas com gás xenônio e neônio emitem luz ultravioleta quando
eletrificadas, e esta luz é convertida em luz visível pelas camadas de fósforo que revestem
cada célula. As cores são criadas por células de cores primárias que se iluminam em
diferentes níveis de intensidade.

4 CONCLUSÃO
A resenha apresenta de forma resumida o que é o LCD, seus principios de
funcionamento, assim como suas características, vantagens e desvantagens em relação à
outras tecnologias usadas para a formação de imagens. Outrossim, também fala um pouco
do sistema de formação de cores das imagens de alguns desses tipos e suas diferenças.

5 REFERÊNCIAS
[1] Rabaey, J.M., Chandrakasan, A. and Nikolic, B., 2003. Digital integrated circuits: a
design perspective. Prentice Hall. Capítulo 14.

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