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Grupo 19: Carlos Eduarto Marron (059579), Rafael Suguro (063910), Rafael Marin (063771)
Resumo: Este trabalho tem como objetivo descrever desde a história dos
monitores até as perspectivas atuais e futuras para os mesmos. Passando uma
breve história para descrever sua importância, chegaremos a um cronograma
explicando como já foram os monitores, CRT, os atuais competidores do mercado,
LCD e Plasma, e descreveremos os já presentes, mas ainda entrando no mercado,
monitores de OLED. Não deixaremos de abordar as tendências e perspectivas
atuais e futuras da área.
- Baixa Resolução.
- Pouca fidelidade na Imagem.
- Cansaço da Vista.
- Causava Reflexo.
Afim de corrigir essa “falhas” criaram o monitor de Fósforo verde, utilizando apenas a cor verde,
fazendo resolver os problemas relacionados acima e ainda dando um caráter profissional ao equipamento.
Sua resolução máxima alcançou altíssimos 720×350 pixéis em 1982, com a Hercules Graphic Card2.
[Site: Wikipédia]
Após anos de uso extensivo dessa tecnologia, que o consagrou com o símbolo da computação
moderna, o mesmo tornar-se-ia obsoleto, pois a necessidade de avanço das GUIs era inevitável, bem
como um dispositivo que pudesse responder a altura e sem muitas barreiras.
Mesmo com os velhos problemas resolvidos, o monitor de Fósforo apresentava novos
paradigmas, que precisavam sofrer evolução pela próxima geração, tais como:
Com uma tecnologia mais avançada, mas que na integra não diferia muito aos de fósforo verde,
os monitores CRT coloridos invadiram o mercado, trazendo inicialmente 4 cores a resoluções de 320 x
640, em 1981, e atigindo 1024 x 768 em 19904. [Site: HowStuufWorks].
Sua utilização foi massiva, chegando a produzir-se unidades de até 22”. Sua performance
atendeu a todos os requisitos pedidos anteriormente, porem como o advento de novas tecnologias e
barateamento de componentes, o CRT foi sendo questionado pelo seu custo/beneficio e também por suas
dimensões e peso. A nova era de monitores deveria ser leve, com baixíssimo consumo de energia e ainda
manter as mesmas qualidades dos CRT.
Nessa nova etapa, surgem duas grandes opções e uma terceira que promete mudar a forma como
entendemos o mundo dos aparelhos de imagem. Os primeiros LCD e Plasma, já se estabeleceram no
mercado oferecendo qualidade de imagem como nunca visto, resoluções exorbitantes, e tamanhos acima
de 22” para monitores e ultrapassando as 52” para televisores. Ambos possuem diferenças tanto na
tecnologia quando nos pontos fortes e fracos. A promessa que o mundo está a aguardar denomina-se
OLED – Diodos Orgânicos Emissores de Luz, prometendo telas super finas, com definições acima do
atual, e nem por isso velho, padrão HDTV(1280x720, 0.92 Mpixel ), candidatando-se ao mais novo
padrão SHV(7.680 pixels por 4.320, 33.3Mpixel). [Site: Idnow]
O presente trabalho tem como objetivo conceituar o leitor sobre as diferentes tecnologias de
monitores de vídeo, explicitando de forma simples e suficiente o esquema de funcionamento bem como
os termos técnicos necessários para o entendimento de suas característica. Por fim apresentaremos
algumas futuras tecnologias e tendência nesse ramo de imagem.
CRT significa "tubo de raios catódicos" (cathode ray tube), também conhecido como cinescópio.
Os monitores CRT's operam com tensões muito altas, da ordem dos 10.000 a 40.000 Volts, dependendo
do tamanho do monitor. Isto ocorre devido as paredes de vidro do CRT formarem um capacitor. Os
principais elementos de um monitor CRT são um painel de vidro (tela), uma máscara de sombra, um cone
de vidro, um canhão eletrônico, um cone metálico interno e uma bobina de deflexão.
Grade de abertura
A grade de abertura é formada por pequenos fios
verticais. Os feixes de elétrons passam pela grade de abertura e
iluminam o fósforo na placa frontal. A maioria dos monitores
que utilizam esta grade tem uma placa frontal plana. Isso ajuda a
exibir uma imagem menos distorcida em toda a superfície do Fig 3: Esquema do CRT
monitor, em relação aos monitores CRT que utilizam máscara de
sombra. Porém os monitores que utilizam grade de abertura são um pouco mais caros.
Máscara de fenda
Descrição:
Funcionamento:
Uma “luz de fundo” (backlight) incide no primeiro painel polarizado, onde a luz será polarizada
e irá para o cristal líquido, que está sendo alimentado por uma corrente elétrica. Neste estágio, com a
corrente elétrica atuando no cristal líquido, as moléculas serão alinhadas para formar as variações de luz
que vão para o segundo painel polarizado. Após essa passagem, a luz passará por filtros de luz que
definirão as cores a serem exibidas na tela, no caso a matriz.
As cores são definidas por três celas (cada cela passará por um filtro diferente, no caso, vermelho, azul e
verde), formando um pixel.
A matriz pode ser passiva ou ativa, sendo a ativa a mais comum do mercado. A matriz ativa
possui um transistor de película fina ou TFT (Thin Film Transistor) que distribui pequenos transistores e
capacitores em uma matriz no vidro do monitor. Para selecionar um pixel específico, a linha em questão é
acionada e uma carga é enviada para a coluna correta. Como todas as outras linhas que a coluna intercepta
estão desligadas, somente o capacitor no pixel designado recebe uma carga. O capacitor é capaz de reter a
carga até o próximo ciclo de atualização. Já a matriz passiva usa uma grade de metal condutor para
carregar eletricamente cada pixel. Eles são mais baratos de se produzir porém possuem um tempo de
resposta lento e controle de voltagem impreciso, se comparada com a da matriz ativa.
Descrição:
Os monitores de plasma são totalmente planos, possuem alta resolução, com excepcional
reprodução de cores e são normalmente fabricados em proporções de tela diferentes das encontradas em
CRTs, geralmente 16:9 (widescreen), proporção esta de imagem definida como padrão para HDTV. São
também painéis finos, assim como os do tipo LCD, ocupando pouco espaço.
Funcionamento:
Descrição:
Funcionamento:
3.1) Resoluções
Vamos descrever aqui alguns termos interessantes de se saber ao ir procurar e comparar seu
monitor com os demais. Dentre os termos abordados, temos pixel, dot pitch, resolução, freqüência
vertical, freqüência horizontal, tempo de resposta e contrastes dinâmico e estático.
3.2.1)Pixel: De uma forma geral, um pixel é o menor ponto para se formar uma imagem digital, cujo
conjunto de milhares destes formam a imagem digital. Para quem gosta de comparações, podemos
afirmar que, quanto maior o número de pixels, melhor a resolução da imagem. Uma resolução, por
exemplo de 1,3 megapixels, quer dizer que temos aproximadamente 1.300.000 pixels na imagem, o que
dará 1280 pixels de largura e 1024 pixels de altura.
3.2.2)Dot Pitch: É a menor distancia entre dois pontos de mesma cor, aplicável a cinescópios com
tecnologia “shadow mask” (pontos de fósforo). Nos cinescópios, temos 3 canhões, um para azul, um para
verde e um para vermelho. O dot pitch é a distancia entre a projeção destes 3 canhões, assim, quanto
menor, melhor a nitidez da imagem.
3.2.3)Resolução: É a quantidade máxima de pontos que um monitor consegue manter na tela mantendo
uma taxa de renovação de pelo menos 72 Hz. Por exemplo, uma resolução de 1600x1200 significa que o
monitor mantém 1600 pontos na horizontal e 1200 na vertical.
3.2.4)Freqüência horizontal e vertical: No geral, é o número de linhas que o canhão do monitor vare
por segundo, assim, freqüência horizontal é o número de linhas varidas por segundo. Não é visível pelo
olho. Já a freqüência vertical, é o número de vezes que o monitor consegue ir do canto superior esquerdo
da tela ao canto inferior direito. A freqüência vertical é então menor do que a horizontal sempre.
3.2.5)Tempo de resposta: É uma característica muito interessante para que quer usar o monitor para
exibição de vídeos ou jogos. No geral, é aplicável em casos que requerem uma mudança rápida no que
esta sendo exibido. Caso o tempo de resposta não seja baixo o suficiente, podem aparecer “sombras”
indesejadas e até “objetos fantasmas” na imagem. É aplicável aos monitores LCD.
4) Tendências Futuras
Por muito tempo a tecnologia CRT dominou a produção de monitores de vídeo, para
computadores e televisões. Esse domínio ocorreu devido aos custos de produção desta tecnologia terem se
tornado baixos vindo da grande escala de produção. Algumas tecnologias como o LCD e o Plasma
Display vieram para substituir completamente a tecnologia CRT na fabricação de TVs e monitores para
computadores pessoais no mercado de consumo dos países mais avançados.
Agora, um bom ponto para abordar, na concepção do trabalho, são as perspectivas futuras, pois
englobam conhecimentos e pesquisas que em alguns anos, senão em menos tempo ainda, mais do que
presentes em nossas vidas. Neste entendimento, separamos alguns dispositivos que vêm se destacando no
Mundo das pesquisas e que achamos que em pouco tempo estarão disponíveis em preço comerciais para
todos.
Dos destaques, falaremos sobre: TV 3D, TV a Laser, Papel Digital, OLED e Super Hi-Vision.
4.1) TV 3D
Esta tecnologia já faz parte do nosso presente, mas ainda não comercialmente. Diferente de
aparatos já vistos no mercado, este tem uma inovação um tanto boa no fato de não forçar o uso de 'óculos'
ou aparatos especiais para se ter a sensação do 3D. Para ter uma idéia, imagine uma TV aonde você tem a
sensação perfeita das 3 dimensões. Na idéia, a imagem fica dentro da tela que é totalmente plana, mas da
uma ilusão de 3D muito realista.
A TV 3D usa a tecnologia WOWvx, da Philips, que nada mais é do que o famoso truque de
enviar imagens diferentes para os olhos esquerdo e direito do telespectador, criando uma ilusão de 3D. A
imagem fica duplicada em escala de cinza, assim, partes mais escuras ficam em segundo plano e as mais
claras dão a impressão de saírem da tela. Esta tecnologia ainda não tem como visar o público de filmes e
TV, mas é muito promissora nos meios de propaganda, dando vida aos anúncios.
Com um processador dedicado, a TV 3D consegue gerar 9 diferentes imagens que correspondem
a 9 diferentes ângulos, garantindo que quem esteja vendo consiga pontos distintos em cada olho
independente da posição em que esteja. Esta tecnologia usa em base pequenas lentes que cobrem cada um
dos milhões de subpixels vermelhos, verdes e azuis que compõem uma tela LCD ou de plasma. As lentes
fazem cada um dos subpixels projetarem luz em um dos nove ângulos diferentes que saem da frente da
tela. Vale lembrar que a TV 3D também consegue transmitir imagens em 2D no formato Quad Full HD
(3840 x 2160), o que significa uma imagem de qualidade 'perfeita'.
Para todos aqueles que ainda pretendem comprar uma TV de Plasma, ou ao menos uma LCD de
muitas polegadas, agora terão mais uma opção. Contudo, caso haja a entrada desta tecnologia no
mercado, possivelmente estas duas outras sejam abandonadas. Isso apesar de ainda existem muitas
opiniões prós e contras a sua implementação. Dentre as muitas vantagens que ela tem, estão o baixo custo
de produção, a maior gama de cores que podem ser vistas pelos olhos humanos, chegando a 90% do total
de cores, sendo que as demais tecnologias chegam somente a 30-40% sem contar que tem um consumo
menor de energia. A resolução prometida é de que será igual à resolução de um FullHD.
A TV a
Laser é uma daquelas
TVs de projeção em
que a lâmpada foi
trocada por 3 feixes
de raio laser, um
vermelho, um verde e
um azul. Ai vêm os
contras,
comercialmente só
existem laseres
vermelhos, os azuis e
verdes são
conseguidos por uma
técnica chamada de
geração de segunda
harmônica, o que não
é tão simples de ser
conseguido. Sem
contar que esta
tecnologia também Fig 11: TV a Laser da Mitsubishi
vem enfrentando
alguns problemas quanto à segurança, sendo um deles, o fato de laseres serem prejudiciais aos olhos por
danificarem a retina, o que causa um certo receio em seu uso, sem contar problemas físicos, como o fato
de aparecerem manchas ao redor de cada pixel gerado por um laser, como podemos observar naqueles
marcadores de texto comerciais.
4.4) OLED
Chamada OLED, essa tecnologia deve suprir os grandes problemas atuais dos dispositivos de
vídeo e à um custo aceitável para o mercado de produtos de consumo. O OLED diferencia-se do LED por
usar em sua construção substâncias eletroluminescentes compostas de Carbono. Ao excitar estas
substancias com uma corrente elétrica, elas emitem luz em uma freqüência determinada por sua
composição química. Painéis de vídeo compostos por OLEDs pode ser extremamente finos, tanto quanto
uma folha de papel, e flexíveis. Essa possibilidade surge do fato de que as substâncias químicas que
compõe o OLED podem ser impressas em um filme plástico, como uma impressão, para marcar os pixels.
Colando-se outro filme plástico sobre a impressão, criam-se pequenas cápsulas que aprisionam cada
pixel. “A aplicação de eletrodos minúsculos à cada célula permite que se leve à ela a corrente elétrica
necessária para excitar cada uma das cores primárias que irão compor as imagens”. Essa técnica permite
que construamos monitores muito pequenos ou até grandes, resistentes à água devido à sua natureza
plástica, e flexíveis ou até mesmo dobráveis.
Uma emissora de TV do Japão conseguiu uma TV com resolução até 16 vezes maior do que a
atual HDTV. São 33 megapixels em cores, 7680x4320. Com um novo modo de processamento e uma
lente de alta resolução, esta TV foi apresentada este ano em Tóquio.
Até 2007, os pesquisadores usavam 4 sensores de imagens de 8,3 megapixels, mas só tinham
imagens em preto e branco. Com a chegada à cores, usando somente um sensor de 33 megapixels, esta
tecnologia pode chegar a ser comercialmente viável
O problema enfrentado até agora é a não existência de um hardware que para “mostrar” a
inovação e o fato de não ter as tendências atuais de portabilidade. Para alcançar isso, os produtores
esperam que entre 5 e 10 anos eles já tenham melhores resultados neste sentido.
5) Referências: