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o homem que age por si, dotado de livre arbítrio, pode então fazer algo que é
contra si?
o homem não age sempre conforme a sua racionalidade, mas, por vezes, age
segundo seu instinto natural, este que pode, ou não, ser concorde o juízo de sua
razão,
a razão responsável pelo juízo do bem, o instinto natural pode servi-la ou negá-
la.
O livre arbítrio é causa do seu movimento, porque o homem, pelo livre arbítrio, é levado a
agir.
o Mas, contudo, não é necessário, para a liberdade, que o livre seja a causa primeira
de si mesmo; assim como não é necessário, para uma causa ser causa de outra, que
seja sua causa primeira. Ora, Deus, pois, é a causa primeira motora, tanto das
causas naturais como das voluntárias. E assim como, movendo-as, não faz com que
os atos delas deixem de ser naturais; assim também, movendo as voluntárias, não
faz com que os seus atos deixem de ser voluntários, mas antes, causa-lhes essa
qualidade, porque obra, em cada ser, conforme a propriedade deles”. (AQUINO,
Tomás de. Summa Theologiae, Ia, q.83, a.1, ad. 3.)
livre arbítrio é a causa de seu próprio movimento, pois por ele o homem é
levado a agir. Sustenta-se ainda, portanto, que o homem é dotado de livre
arbítrio, e que o problema da causalidade primeira ser externa não afeta a
potencialidade deste.
eleger é desejar aquilo que está em nós, sendo o desejo um ato da virtude
apetitiva, e o livre arbítrio a virtude pela qual o homem elege, então este deve
ser uma virtude apetitiva.