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198/0001-48
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Bem–vindo
O Instituto Teológico Azevedo (ITA) nasceu de um desejo de atender uma
das maiores necessidades sempre presente na igreja. A Falta de oportunidade de aprender.
Muito mais que a falta de interesse em conhecer a palavra de Deus, pensamos que o maior
problema está na falta de oportunidade, na qual exista não só um conteúdo a ser transmitido,
mas a demonstração de um comprometimento com a forma, com o modelo de ensino,
atrelado a não vulgarização do ensino Biblico-teológico, coisa tão comum em nossos dias. O
ITA de forma bem sistematizada existe para proporcionar a possibilidade de você estudar
Teologia. Oferecemos os Cursos: Básico, Médio, Bacharel, Pós-Graduação, Mestrado,
Doutorado em Teologia, nas modalidades a distância, semi-presencia e regular.
Independente da modalidade nossa característica é a seriedade com que tratamos a
educação teológica Bíblica
Nossa Missão: Preparar e equipar o cristão comum, pregadores, líderes e mestres para o
exercício do ministério e da vida cristã.
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Índice
Capítulo I: Família: Um Projeto de Deus.
5. Orientação orçamentária.
6. Advertência.
7. Disciplina.
O apóstolo Paulo, afirmou que nos últimos dias o inimigo promoveria uma destruição
em massa na família. Os sentimentos de ternura, amor e respeito, desapareceriam do lar e
com a ausência de tudo aquilo que faz parte da estrutura familiar, surgiria pais desumanos,
egoístas e filhos desobedientes, II Tm 3.1-3.
Como a família é o núcleo de toda a sociedade, ela se torna alvo fácil da destruição
em função da exploração, em outras palavras, cada vez que alguém quer transformar a
opinião do povo passa a introduzir conceitos distorcidos dentro dos lares. São várias as
maneiras de se distorcer a base de uma família, o que gera este caos em a atual sociedade
está inserido e que em tempos passados ocasionou o julgamento implacável de Deus como
nos dias de Noé e posteriormente em Sodoma, Gomorra e cidades circunvizinhas.
Porém, quando uma família está bem estabelecida e alicerçada na Palavra de Deus,
a contaminação exterior não a atinge. É com profundo pesar que constamos que muitas
famílias cristãs tem adotado o mesmo discurso e conceitos mundanos que tem causado
danos irreversíveis. Por exemplo, com relação a cultura do divórcio: a sociedade parece
tomada por uma epidemia de separações conjugais, doença que deixa marcadas as almas
de muitos casais maduros, como as de inúmeros jovens que experimentam desde cedo a
inconstância do amor e a experiência perversa das rupturas do lar.
Todos os anos, milhares de cristãos decidem, por diversos motivos, terminar seu
casamento. Um estudo realizado pelo Barna Research Group revela que o índice de divórcio
entre os cristãos americanos está realmente um pouco mais elevado do que entre os que
não são cristãos. Entre os adultos que não são cristãos, 24 por cento estão atualmente ou já
estiveram divorciados.
Em comparação, 27 por cento dos crentes que acham que nasceram de novo estão
nessa mesma situação. Essa tendência prejudica o testemunho dos cristãos na sociedade.
Há a informação de que até os ateus estão, com alegria, utilizando o mesmo estudo para
anunciar que quem não crê em Deus tem o índice mais baixo de divórcio.
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Capítulo I
Família: Um Projeto de Deus
A sociedade conhece uma caricatura de família, onde não há compromisso de
palavra, de votos, de respeito, de solidariedade, de companheirismo; a família tem se
tornado um grupo de poucas pessoas que moram no mesmo lugar, sem diálogo, sem
misericórdia, sem tempo em comum, onde predomina o individualismo - cada qual tem seus
interesses pessoais, seus prazeres, seus amigos. Enfim, são famílias sem amor e sem
Deus! Esse não é o modelo divino. O Projeto de Deus está descrito na Bíblia Sagrada da
Família segundo o coração de Deus.
Certa feita, num grande simpósio de arquitetura nos EUA, dentre muitos profissionais
reuniam-se ali as maiores autoridades e estudiosos da engenharia e arquitetura mundial
discutindo os projetos arquitetônicos da humanidade... Num certo momento pede a palavra
um renomado historiador, que convida todo auditório a lembrar e elencar os maiores projetos
da humanidade construídos até hoje. E assim foram sendo destacados: As pirâmides do
Egito, O Templo de Jerusalém, as Muralhas da China, Coliseu, Estátua da Liberdade e até
as grandes obras brasileiras foram lembradas, como o Cristo Redentor e a nossa Usina de
Itaipu.
Muito bem! Disse o bom historiador a toda a platéia, essas são as grandes maravilhas
da humanidade. Mas, vocês sabem qual é o maior projeto de Deus? Alguns minutos se
passaram num total silêncio e infelizmente aqueles doutores não souberam responder.
No projeto original de Deus, sua percepção de que não era bom o homem estar só
levou-o a formar a mulher, com o propósito de que esta viesse a ser sua companheira, sua
ajudadora. Gn 2.18-25. Daí se originou os primeiros filhos. Estava formado o primeiro núcleo
familiar no mundo, dentro dos padrões de Deus.
A família que nasce em Deus é uma família voltada à satisfação do ser: "Não é bom
que o homem esteja só". Gn 2.18. Essa constatação, por si só, evidencia que Deus estava
interessado no bem-estar da sua criatura. Família surgiu para trazer satisfação,
complementação, ajuste, prazer, alegria, plenitude e todos os outros sentimentos inerentes à
própria condição de ser família. Ou seja, família é para ser bênção segundo a intenção
original de Deus.
O Novo Testamento se inicia com a história de uma família que aguarda um filho que,
pelas indicações dos acontecimentos, seria muito importante. Mt 1.18-25. O filho nasce
quando a família está em viagem e o único lugar que encontram para acolher a criança é
uma manjedoura. O Novo Testamento termina com a figura da esposa e do esposo que se
comunicam com a palavra de convite ―Vem‖. Apoc 22.17.
O termo grego oikos ocorre cerca de 110 vezes no Novo Testamento e significa
―casa‖, ―família‖, ―pertences‖, ―bens‖, etc. Lendo e analisando alguns textos dos Evangelhos,
pode-se perceber que Jesus, de uma maneira ou outra, resgatou o sentido de família. Jesus
não falou de uma maneira clara e direta sobre ela, mas fica claro que a família teve um
papel importante na sua formação e para o seu ministério. Jesus viveu cerca de 30 anos
junto com sua família, enfrentando diversos tipos de situações e experimentando o cotidiano
da vida e das relações judaicas.
Nas cartas de Paulo há alusão às relações familiares. Ele destaca a família como
modelo de comportamento ideal para toda a igreja e exorta as comunidades cristãs como
uma família. Rm 12 e 14; I Co 12; Ef 5.21-26; Cl 3.18-21.
Portanto, a família faz parte do plano divino da criação. Deus tem um projeto para a
vida da família. Ao criar a família, Deus providenciou as condições para que o homem e a
mulher não estivessem sozinhos. Ao vínculo entre o homem e a mulher Deus estabeleceu a
comunhão. A garantia de felicidade no lar está em o casal ―buscar constantemente sintonia
entre seu projeto fundamental de vida e o projeto de Deus‖. Qualquer constituição familiar
que fuja a esse padrão divino é pecado, pois contraria frontalmente a intenção de Deus,
caracterizando-se como desobediência aos seus ensinamentos. Todo servo de Deus deve
primar por uma família dentro dos padrões divinos.
Sob o prisma científico, resta, também, comprovado hoje que é no seio da "Família"
que atingimos a plenitude da nossa formação física, moral, cultural e intelectual. É
exatamente por isso que as chamadas Ciências Humanas - assim como também, as
Ciências Sociais e Aplicadas - olham, objectual e cognitivamente, a instituição "Família"
como uma forma de organização elementar dos indivíduos, cujas funções-proteção
psicossocial; socialização; geradora de afeição; proporcionadora de segurança, aceitação
pessoal, satisfação e de sentimento de utilidade; asseguradora da continuidade das relações
sociais; impositora de disciplina, autoridade e do sentimento do que é correto - são
essenciais para o desenvolvimento do ser humano, do ser social e da sociedade.
Capítulo III
A Televisão e a Família
Pesquisa, um tanto antiga, concluía que só em uma semana foram disparados 1.940
tiros nas telas de TVs; houve 886 explosões; 651 brigas; 1.145 cenas de nudez; 233
trombadas de carro e 188 referências a trejeitos homossexuais. Pesquisa semelhante, nos
Estados Unidos, mostrou que um telespectador de 18 anos terá visto 3.200 cenas de
homicídios e 250.000 atos violentos na TV.
Um dia, no entanto, conseguiram coagi-lo a ir. Como Alípio estava determinado a não
assistir ao espetáculo sangrento, fechou bem os olhos e nada quis ver. Mas um grito
cortante o fez dar uma olhadinha na hora em que um dos lutadores estava sendo ferido
mortalmente. O que ocorreu com ele a partir daquele momento foi emblemático. Com a sua
sensibilidade embotada, Alípio juntou a sua voz aos gritos e exclamações da multidão
barulhenta que o cercava.
Daquele momento em diante, ele passou a ser um homem mudado – mas mudado
para pior; não apenas se tornou assíduo frequentador desse esporte, mas passou também a
instar com outros a fazerem o mesmo. A lição que Norton destaca é que, apesar de Alípio
ter entrado na arena contra a sua vontade, a exposição ao mal mostra o que pode acontecer
com as melhores pessoas ao sentirem o gostinho pelo prazer destrutivo. Antes de o
perceberem, já estão escravizados a ele.
Se você geralmente passa algumas horas por dia diante da televisão, então isso
provavelmente já aconteceu com você. Embora não seja nenhuma novidade, o conteúdo
moral da televisão tem decaído constante e rapidamente nos últimos anos. A boa notícia é
que nós não temos que cair junto.
No século XVII, teve início a Era Industrial; no século XX, tivemos a Era Pós-
industrial, e o início da era da informação, que avança pelo século XXI. Os meios de
comunicação têm uma influência poderosa sobre a mente das pessoas, queiramos ou não,
aceitemos ou não. A Igreja de Cristo, em seu aspecto humano, sofre diariamente essa
tremenda influência. As famílias e as pessoas, individualmente, são afetadas pelos veículos
de comunicação. E o Diabo tem sabido fazer o mais eficiente uso desses meios para a
destruição de vidas. Como diz a Palavra de Deus, ele tem usado a mídia para roubar, matar
e destruir. Jo 10.10a.
O uso da televisão é sem dúvida alguma um tema que durante anos tem sido motivo
de bastante controvérsia no seio da igreja. Os benefícios e malefícios do seu uso têm
gerado calorosos debates, chegando ao extremo inclusive de ser motivo de disciplina em
algumas igrejas, onde seu uso é proibido e verazmente combatido.
"Uma pesquisa feita por uma equipe, aqui no Brasil durante 200 horas de
programação, revelou os seguintes dados: 30 mortes cruéis, 1.018 lutas, 3.592 acidentes, 32
roubos, 616 cenas de uso indevido de armas, 57 sequestros, 819 desafios, 410 trapaças, 86
casos de chantagem e 321 aparições de monstros e animais ferozes". (Cadernos de
Comunicação, 93, 1978, Proal, p. 8).
Teremos que dar conta, diante de Deus, do tempo que nossos filhos tem gasto
inutilmente diante da TV.
Na Antiguidade, o povo judeu tinha cuidado especial com suas crianças. Os meninos
eram cuidados normalmente pela mãe até aos cinco anos, cabendo ao pai a
responsabilidade principal de ensinar ao filho as Escrituras Sagradas desde a infância.
Assim, os pais eram responsáveis pela educação e treinamento de seus filhos, sendo
eles mesmos os instrutores e orientadores, tanto por palavra como por exemplo, seguindo o
conselho bíblico: " Tu inculcarás a Palavra de Deus aos teus filhos assentados em tua casa,
andando na rua, deitando e levantando-se...". Dt 6.7.
Satanás conhece também estes dados. Ele nunca vai tocar nas crianças na igreja, na
escola dominical, ou enquanto os pais estão orando com eles. Satanás vai tocá-los na sala
de sua própria casa, quando os pais ligam a televisão para eles. Mas por que? Se ele
destruir as crianças hoje, no futuro não haverá ministros, pastores, cristãos e nem igreja. A
especialidade do inimigo é esta - matar, roubar e destruir. Jo 10.10. Se os pais não criarem
seus filhos, podemos ter certeza de uma coisa: alguém os criará A criança ainda é o alvo
principal de Satanás, pois nela estão contidas todas as possibilidades do futuro.
1) Os filhos devem ser ensinados pelos pais tanto a ver programas televisivos
gratificantes e enriquecedores, como a não ver aqueles que os possam degradar na
sua dignidade humana. Se os pais não ensinarem os filhos a ver televisão, quem o
fará?
2) Ensinar aos filhos que não se deve ''ver televisão'', mas sim ver programas de
televisão. Assim podemos revelar a capacidade de seleção e discriminação, que nos
habilitará a ver aquilo que nos convém e a não ver aquilo que não nos convém ver.
Os pais devem perguntar aos seus filhos: ''Que querem ver? '', mas não: ''Querem ver
televisão?''.
3) Para criar um critério de seleção, devemos evitar estar presos à televisão quando não
estamos a ver um determinado programa.
4) Uma boa maneira de pôr em prática as idéias anteriores é não ter à mão o controle
remoto, o ''zapping'', ou o costume de mudar constantemente de canal, dado que isto
é contrário ao critério de seleção que devem criar os filhos para verem televisão.
7) Não use a televisão como uma ''babá eletrônica'', dado que ela não cuida
verdadeiramente dos seus filhos, especialmente se os deixar ver ''o que está
passando''. Quando os pais trabalham, o critério é especialmente importante.
9) Culpar à televisão é uma saída fácil. Os pais não devem abdicar da luta para que em
casa se veja boa televisão, tendo sempre presente que pertence a eles a grande
responsabilidade de formar os seus filhos.
10) Se for possível, é muito conveniente que os pais vejam televisão com os filhos. De
maneira a poderem conhecer diretamente os efeitos que os programas que vêem
produzem neles.
11) Nem todos os programas são igualmente vantajosos. Os pais devem preferir que os
seus filhos vejam aqueles que têm a ver com o revelar de valores familiares, amor
pela natureza, ocupação positiva dos tempos livres, estudo e desenvolvimento da
cultura do espírito, etc., e não aqueles programas superficiais e sem fundamento.
12) Não é conveniente que a criança veja um programa que a iluda, tanto com a
cumplicidade dos pais como às escondidas deles. Não convém dar por assente que
todos os programas chamados infantis têm um conteúdo adequado. Os pais devem
orientar os seus filhos nesse sentido, o que nos obriga a informarmos
adequadamente a este respeito.
15) Os pais de família devem fazer esforços para procurar alternativas à televisão:
desporto, visitas a museus e parques naturais, sessões de teatro, projeções de
vídeos, fomentar conversas familiares, praticar ações solidárias a favor dos outros...
16) A ―cultura da imagem‘‘ deve chegar às crianças por outros meios que não seja
exclusivamente a televisão, quer dizer por fotografias, exposições, mapas, leitura,
etc.‖.
17) Inevitavelmente, e apesar dos esforços, haverá conteúdos televisivos contrários aos
valores familiares. É por esse motivo que os pais, devem fazer o necessário para que
os programas sejam analisados e discutidos em reuniões de família, por exemplo, às
refeições. Isto não só enriquece a comunicação familiar, mas também é uma boa
maneira de dar um apoio à educação dos seus filhos, evitando que se enraízem neles
maus conteúdos televisivos.
18) As famílias, a pouco e pouco, podem criar uma coleção de vídeos com filmes e
documentários de interesse para as crianças.
19) Os anúncios comerciais podem ser tão perigosos como os maus programas de
televisão. Os pais devem estar muito atentos para que a televisão não torne os seus
filhos pessoas superficiais ou consumidores de tudo o que se anuncia. Nunca se deve
fazer caso da publicidade de jogos que incitem à violência, erotismo, à discriminação
ou ao racismo.
20) Ver ou não ver televisão não deve constituir para as crianças uma questão de prêmio
ou castigo.
21) Os pais de família devem iniciar os seus filhos, segundo a sua idade e
desenvolvimento, numa prudente e positiva educação sexual, na qual se evite que
uma imagem distorcida da mulher e do sexo lhes seja transmitida, pouco a pouco, por
meio da televisão.
22) Os pais de família devem lutar para que qualquer programa de televisão infantil,
realizado sem ética, sem respeito pelos valores e pelos direitos das crianças, seja
qualificado como um delito pela legislação nacional. A má televisão infantil, ou
"programação-lixo" tem como origem o desprezo pelas crianças como pessoas.
24) Os pais de família devem organizar-se para exigir uma boa televisão, em horários
infantis. As atitudes grosseiras, os hábitos e comportamentos anti-sociais, as
linguagens obscenas, a perda do sentido da autoridade, a vulgaridade e a frivolidade,
o direito a condutas menos corretas, qualquer desrespeito à vida humana, etc.,
devem ser eliminados, especialmente dos programas que tenham as crianças como
destinatários.
25) Perante uma programação infantil com baixa, discutível e reprovada qualidade, os
pais têm o legítimo direito de pôr em marcha uma crítica construtiva. Assim, devem
incentivar uma boa televisão, destacando os bons programas.
26) Os pais de família e educadores devem fazer compreender aos seus filhos que a
televisão não é imprescindível nem é o único meio para ocuparem seu tempo livre.
27) O exemplo é uma terapia eficaz. Se os pais vêem muita televisão, e televisão de má
qualidade, com que critério vão evitar que os seus filhos vejam os programas que são
negativos para eles?
Portanto, muita coisa poderia mudar na vida da família se alguém, com um leve toque de
mão, desligassem a televisão. A televisão tem domínio sobre os lares, impondo as suas leis
e exigindo o cumprimento das mesmas. Muitas famílias estão sendo destruídas e estão cada
vez mais desunida, os valores estão sendo trocados e invertidos e a maioria tem se
acovardado diante desta situação.
Assim sendo, as crianças recebem pouca ou nenhuma atenção dos pais e os casais
vivem como estranhos dentro de sua própria casa. Em geral, a atenção é reservada para os
programas de televisão, que têm total primazia em todos os horários e em todos os dias.
Alguns dizem que o dinheiro é a raiz de todos os males. Outros dizem que a falta de
dinheiro é a raiz de todos os males. Porém, a bíblia diz que o ―amor‖ ao dinheiro é a raiz de
todos os males. I Timóteo 6.10.
Preocupações com o dinheiro? Quem não as tem? Em realidade, muitos cristãos não
se preocupam com ele. Eles aprenderam a colocar em prática os princípios bíblicos de
administração das finanças, e com isso eliminaram virtualmente o estresse financeiro. Eles
crêem na providência de Deus, O qual estabeleceu princípios administrativos que devem ser
seguidos.
A primeira razão é a ―Ignorância‖. Muitas pessoas, mesmo com curso superior, são
financeiramente iletradas. Nunca estudaram os princípios bíblicos — e nem mesmo os
seculares — quanto à administração do dinheiro.
A despeito de seu caminho ser mais difícil, a pobreza pode ser superada. A mudança
pode ocorrer a partir do auxílio de amigos cristãos; o conselho e/ou assistência de pessoas
íntegras; um esforço dedicado somado a uma boa educação e a bênção e providência de
Deus, que podem reverter o quadro. Mas chega de problemas! Falemos agora sobre as
soluções para uma experiência financeira bem-sucedida.
1. Deus é o dono de todas as coisas. Salmo 24.1; 50.12; I Crônicas 29.13,14. Como
cristãos, precisamos compreender que nada trouxemos a este mundo e nada levaremos
dele. Enquanto vivermos na Terra, somos apenas mordomos daquilo que Deus nos confiou.
Fidelidade é o mais importante.
2. Deus e Sua suprema sabedoria devem ter o primeiro lugar em nossa vida. Pv 3:5-9;
Mt 6.33. Deus pode ver nossa vida desde o princípio até o fim. Ele sabe o que é melhor para
nós e deseja que prosperemos. Essa não é uma questão simplista do tipo: ―O que Jesus
faria?‖, mas antes devemos perguntar: ―Qual é o Seu conselho para essa esfera de minha
vida?‖.
3. Nosso propósito na vida é glorificar a Deus. Mateus 5.16; I Coríntios 10.31. Pessoas
secularizadas buscam a prosperidade para que possam acumular e gastar. Cristãos buscam
prosperar para que possam satisfazer suas necessidades, as necessidades de outros e
ajudar no avanço da causa de Deus. São embaixadores de Deus.
4. Prosperidade é ter aquilo que precisamos quando necessário. Fl 4.19; Is 26.3. Deus
não nos prometeu que, se nos tornássemos cristãos, seríamos ricos segundo os padrões da
sociedade. Mas Ele nos garantiu que se nós O servíssemos, Ele supriria nossas
necessidades, estaria conosco onde estivéssemos e nos daria paz interior.
4. Evite despesas como você evita uma doença (juros são gastos que podemos evitar).
6. Seja fiel a Deus. (e Aquele que prometeu e fiel para cumprir cada promessa)
7. Não se esqueça: Este mundo não é nossa pátria real. Aqui somos peregrinos.
A beleza dessa diretriz orçamentária é que ela pode ser adaptada às situações
pessoais. Por exemplo, se você precisa de 35% para despesas com a casa, pode ajustar
seu orçamento desde que deduza o percentual de outras categorias. Você tem apenas
100% para gastar ou se tornará um devedor. Se você adicionar mais uma categoria para as
despesas educacionais, deverá subtrair o percentual necessário de outras categorias. Essa
é a razão pela qual estudantes e pais com crianças na escola devem ter um estilo de vida
bem econômico.
Para a maioria das pessoas há um tempo na vida que, em função de uma limitação
física ou qualquer outro tipo de restrição, serão forçados a abandonar seus empregos. Um
planejamento e uma provisão financeira devem ser efetuados para enfrentar esse período.
Se nos aposentarmos sem dívidas e com casa própria, essa quadra da vida será muito mais
fácil e prazerosa. Finalmente, todos sabem que algum dia, quer seja na morte ou na volta de
Jesus, todos deveremos livrar-nos das posses terrenas. Não poderemos levá-las conosco. I
Tm 6.7. Mas Jesus encorajou Seus seguidores a ajuntar tesouros no Céu. Mt 6.20. Onde
está ajuntando o seu tesouro maior?
Capítulo V
O Perfil da Mulher segundo o Coração de Deus
Elizabete Elliot, uma escritora contemporânea, escreve o seguinte: ―Nós fomos
criadas para sermos mulheres‖. O fato de ser mulher, não me faz um tipo de cristã diferente,
mas o fato de ser cristã me faz uma mulher diferente.
Não encontramos, aqui, uma mulher frustrada por causa de suas obrigações e
deveres na família, mas alguém que alegremente se empenha em suas atividades diárias.
1. Valiosa. V.10
2. Confiável. V.11
3. Benevolente. V.12
6. Madrugadora. V.15
6. Precavida. V.21
7. Elegante. V.22
5. Diligente. V.27
8. Autêntica. V.30
9. E, finalmente, uma mulher que é... Reconhecida e respeitada pelos de fora. V.31
1. Respeitáveis. I Tm 3.11
3. Temperantes. I Tm 3.11
8. Sensatas. Tt 2.3-5
9. Honestas. Tt 2.3-5
1. Deus
2. Esposo
3. Filhos
4. Trabalho
Nos termos da Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996, que regula o § 7º do art. 226 da
Constituição Federal, o planejamento familiar é direito de todos, e o Sistema Único de Saúde
deve garantir, em sua rede de serviços, a assistência à concepção e contracepção; o
atendimento pré-natal; a assistência ao parto, ao puerpério e ao neonato; o controle das
doenças sexualmente transmissíveis além do controle e da prevenção do câncer cérvico-
uterino e do câncer de mama. Essa lei ainda proíbe, no seu art. 13, a exigência de atestado
de esterilização ou de teste de gravidez para quaisquer fins, impondo a pena de um a dois
anos de reclusão e multa para quem o fizer.
Mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, como ao Senhor, pois o marido é o
cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele
é o Salvador. Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam ―em
tudo sujeitas‖ a seus maridos. Efésios 5.22-24.
Alguns exemplos podem nos ajudar a compreender melhor este aparente paradoxo.
Primeiramente, podemos ver Davi que, embora tenha sido totalmente submisso a Saul, não
o obedeceu em tudo, pois muitas vezes as ordens de Saul eram contrárias à palavra de
Deus, mas Davi nunca se aproveitou dos erros de Saul para destroná-lo, ele compreendia
que Deus era maior que Saul e que quando Deus quisesse o eliminaria e lhe daria o trono.
Davi sempre dizia: "eu não ponho as mãos no ungido do Senhor". Outro exemplo são
os cristãos primitivos que, embora fossem submissos ao governo de Roma, não o obedecia
quando suas leis eram contrárias as leis de Deus. Eles sempre diziam: "mais importa
obedecer a Deus do que aos homens", mas nunca aproveitaram das falhas do governo para
se rebelarem contra as autoridades.
Por que submissão é tão importante? Porque toda autoridade é constituída por Deus.
Como cristãos cremos na soberania de Deus, que Ele é quem põe Rei e tira Rei, e que toda
autoridade é constituída por Ele. Portanto, a rebelião contra autoridades, em última
instância, é a rebelião contra Deus. A Bíblia sempre diz que a rebelião é como pecado de
feitiçaria, procede do inferno. Por isso sempre que o Novo Testamento fala de submissão,
quer seja na esfera da família, da igreja ou da nação, sempre nos lembra que devemos
submeter-nos a essas autoridades constituídas "como ao Senhor".
1. Civil: Rm 13.1-3.
Maria que, sendo a bem aventurada e teve a experiência singular de trazer dentro de
si, gerado em suas entranhas, o Senhor Jesus Cristo, também observamos este princípio
aplicado. É interessante perceber que, enquanto Maria estava solteira, o Senhor falava
diretamente a ela, dando-lhe a direção. Entretanto, depois que se casou, o Espírito Santo
revelava a José o caminho a seguir e Maria lhe era submissa.
A submissão feminina, biblicamente entendida, quer dizer que uma família precisa de
uma liderança: Nenhum organismo social vive sem uma liderança. Nem mesmo uma família,
que precisa de uma liderança para o planejamento do futuro e para a tomada de decisões.
Marido e mulher podem inclusive se especializar na liderança. O casal pode combinar, por
exemplo, que a gestão financeira poderá ficar sob a responsabilidade daquele que for mais
capaz (aquele que sabe gastar menos...).
Uma eventual especialização não altera o papel do homem na vida familiar. Muito do
que há de pior nas famílias advém da omissão masculina. Portanto, numa situação ideal, em
que o casal busca a plenitude do Espírito Santo, a liderança é masculina. No entanto,
vivemos num mundo decaído, presentes o abandono, a infidelidade, a insanidade, a
violência doméstica e a dependência química. Nessas condições de exceção, a esposa
deverá tomar a liderança do casal e da família, para que a tragédia não seja maior.
Uma esposa abandonada não pode esperar que o marido ausente lidere a família;
esta tarefa tem que ser assumida por ela, se não quiser que a fome campeie e a
desagregação se estabeleça de modo definitivo. Uma esposa sabidamente traída precisa
assumir sua dignidade, não esperando que um marido adúltero diga a ela e a seus filhos
como devem agir. Um marido infiel está moralmente incapacitado para liderar a família.
Uma esposa física ou emocionalmente agredida por seu marido está desobrigada de
aceitar a violência como decorrência da liderança masculina. A violência de um homem
contra sua esposa é uma demonstração de insanidade, que o desqualifica como líder. A
mulher tem o dever de preservar sua saúde física e emocional, buscando uma delegacia, se
for o caso, para denunciar seu cônjuge.
Uma família em que o marido/pai ficou enfermo mentalmente não deve esperar que
ele assuma seu papel de líder enquanto precisa de recuperação. Ele deve ser respeitado,
amado, querido, mas não pode ter sobre si mais este peso, que o debilite ainda mais. A
esposa precisa assumir a liderança da casa e até do tratamento do esposo.
Mais uma vez, estamos falando num plano espiritual, não natural. No plano natural, a
legislação brasileira não estabelece mais o marido como chefe da família. Ao fazê-lo, a lei
apenas reconheceu o que acontece em muitas comunidades: há famílias sem maridos e
pais, com as mulheres acumulando as duas funções; há famílias com maridos presentes,
mas ausentes nos seus compromissos e deveres. Num documentário recente, na televisão,
ouvi uma mulher dizer: "eu chegava, punha a conta na mesa; se eu não pegasse, o papel
ficaria velho; ele só queria beber".
Numa família que procura viver sob o Espírito de Deus, o padrão é outro. Nela, o
marido assume o seu papel, amando a sua esposa, amando os seus filhos, sem se impor
com frases do tipo "aqui quem manda sou eu", próprias dos fracos. Maridos, lamento dizer
que a liderança tem um peso e não é sobre a mulher; é sobre o marido, que deve se
comportar com sua esposa como Cristo se comportou em relação à Igreja. Jesus Cristo,
"embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-
se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E,
sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e
morte de cruz!". Filipenses 2.6-8. Preciso ler mais algum texto?.
A maternidade completa a mulher enquanto fêmea e enquanto ser, já que ter filhos é
ver perpetuado o ser em um outro indivíduo, é ver no outro nossos traços, algumas
semelhanças e alguns opostos do que somos. Gerar filhos é, pois, um grande privilégio da
mulher. Os filhos são bênçãos de Deus para os casais a fim de preenchê-los e
complementá-los.
Mãe, só tem uma, como se costuma dizer. E nem precisa mais. Sua figura é tão
marcante na família que o próprio Senhor se fez carne através de uma. Em qualquer cultura
(e a cristã não é exceção), a maternidade é encarada quase como um ministério, um
sacerdócio. Por isso mesmo, também é uma missão complexa, e mesmo a mais consagrada
das mulheres precisa do auxílio da Palavra de Deus para cumpri-la bem. A figura da mãe
pode ser sintetizada pelo exemplo de Ana em I Samuel: uma mulher estéril que se torna fértil
a partir de um encontro terapêutico com Deus e, por isto, entrega este filho para servir ao
Senhor. É o exemplo de uma mulher que experimenta a superação de suas limitações por
ter "derramado a sua alma perante o Senhor".
Uma mulher que ama este filho, mas não de forma possessiva e egoísta. Ela se
dispõe a doá-lo para Deus para que ele possa cumprir a vocação para a qual Deus o
chamou. Ela continua expressando o seu amor, manifesto através da túnica que tecia para
ele ano após ano, e continua se doando sem cobrança nem controle. Assim, as mães, são
chamadas a abrir mão de suas expectativas pessoais para que os filhos se sintam livres
para desenvolver o potencial que Deus lhes deu, em vez de atender os seus desejos.
Neste aspecto específico, que trata no papel da mulher como profissional de respeito,
vale lembrar que, à luz da Palavra de Deus e ainda Constituição Federal e demais
ordenamentos jurídicos vigentes no país, em nenhum momento o Senhor Deus proibiu o
trabalho digno da mulher e sua ajuda financeira inclusive, no sustento da família e filhos a
serem educados conjuntamente pelo casal cristão.
Aliás, vale lembrar que, desde o início, pela leitura e interpretação das Sagradas
Escrituras, Deus aprova o trabalho da mulher, desde que digno e não provindo da
prostituição ou venda de seu corpo, a colocando como "adjutora" idônea a estar agregando
com o homem conhecimentos e técnicas de gestão do lar, filhos, família, podendo pois
querendo, exercer profissão remunerada.
A cura dos Traumas Emocionais: As mulheres por serem mais sensíveis, desde mais
tenra infância tem recebido ataques do inimigo para serem usadas como figuras de
sensualidade ficando escravizadas suas mentes e sentimentos, por amarras que são difíceis
de serem rompidas. Pelo poder de Cristo não existe enfermidade que não tenha remédio,
Ele é o remédio para toda a humanidade.
2. A ansiosa?
3. A exagerada?
4. A compulsiva?
5. A perfeccionista?
6. A romântica?
7. A ciumenta?
8. A parceira
9. A independente
10. A econômica
11. A autoritária?
Não importa se você está começando a vida conjugal agora ou se você já está
casado há mais tempo, o importante é saber que para um casamento dar certo, o casal,
marido e mulher, precisa aprender a tornar-se consciente das necessidades um do outro e
procurar satisfazê-las.
Suprir necessidades não significa que você deva sofrer e ranger os dentes para fazer
o melhor de algo que detesta. Significa preparar-se para atender as necessidades que você
pessoalmente não tem. Aprendendo a compreender que seu cônjuge é uma pessoa
totalmente diferente, você começa a se especializar em atender a todas as necessidades
emocionais dele (a), se você assim desejar. Deus criou a mulher para completar o que
faltava no homem, e vice-versa. O outro termo, "idônea", literalmente significa "conforme o
seu oposto". Em outras palavras, a mulher corresponde ao homem, mas também completa o
homem. Ela é o que ele não é, faz o que ele não faz, supre o que ele não tem, e vice-versa.
Assim como os dedos de duas mãos se entrelaçam, homem e mulher juntos "fecham" as
respectivas falhas na vida de cada um.
1. Companheirismo: Mais do que qualquer outra coisa, seu marido precisa de uma parceira
e companheira por toda vida. É o que ele mais deseja para ter a oportunidade de partilhar
com você seus sonhos, frustrações, tristezas e alegrias.
2. Apoio: Casamento é uma fusão interessante, espiritual, de duas vidas distintas em uma
só carne. Como era o homem antes que a mulher fosse tirada de seu corpo? Sozinho e
necessitado de ajuda. Por isso, não deveria ser nenhuma surpresa para você o fato de que a
outra grande necessidade de seu marido no casamento seja o apoio. Os homens expressam
esta necessidade com palavras como: "mais compreensão, apoio, estímulo, confiança,
apreciação, respeito, afirmação, aceitação, sentir-se importante". O que os maridos estão
querendo dizer é : "Ajude-me aqui". E "Eu preciso de incentivo".
4. Ter suas necessidades supridas: Ele não é precisamente igual a você e nem igual a
qualquer outra pessoa. Ele é um ser único, com necessidades e preferências, com falhas e
fraquezas, virtudes e poderes, ele é o somatório de características que o fazem diferente e
exatamente por isso, pode ser que a maneira como você tenta agradá-lo, não esteja
satisfazendo suas necessidades. Descubra as necessidades pessoais e singulares de seu
marido e tente satisfazê-las.
5. Evite criticá-lo e transmita-lhe afeto e carinho: Ninguém gosta de ser criticado, pois a
crítica nem sempre é construtiva, no memento certo, da forma correta, onde todas as
consequências são devidamente medidas. Você não pode deixar de considerar o fatos de
que os homens respondem melhor a abordagem persuasiva. Lembre-se que ele também
necessita de afeto e carinho. Todo marido procura a mesma coisa fundamental:
Experimentar satisfação e alegria em sua vida. Ele pode expressar isto de muitas formas -
felicidade, sucesso, satisfação, realização, alegria, prazer, gozo, deleite, significado,
propósito e sentido.
Para a maioria das mulheres, afeto significa segurança, proteção, conforto e aprovação.
Coisas de vital importância aos seus olhos. Quando o marido demonstra afeto por sua
esposa, está enviando mensagens como: "Eu cuidarei de você e a protegerei.
Diálogo
A mulher deseja estar com alguém que, no seu entender, preocupa-se imensamente
com ela. Quando percebe esse tipo de atenção, ela se sente bem próxima da pessoa com
quem está falando. Na psique feminina a conversa mistura-se com afeto, o que a leva a se
sentir unida à outra pessoa. Marido, lembre-se que parceiros atenciosos conversam de
forma atenciosa. Não esqueça que pequenos gestos, pequenos elogios, cavalheirismo, etc,
fazem diferença. Quando um homem escolhe uma mulher para ser sua esposa promete
permanecer fiel a ela por toda a sua vida. Isto significa pensar que sua esposa será sua
única parceira sexual "até que a morte os separe". Ele assume este compromisso porque
acredita que sua esposa está sexualmente tão interessada nele quanto ele nela. É
importante que a mulher compreenda o quanto o sexo é especial para o homem.
Pode parecer imaturo ou superficial, mais os homens apreciam uma esposa atraente.
Eles não apreciam uma mulher apenas por suas qualidades interiores. Para eles é muito
importante a maneira como ela é fisicamente, e como se apresenta. Lembre- se que a
atração física de uma esposa é frequentemente um ingrediente vital para o sucesso de um
casamento, e qualquer esposa que ignore esta verdade por qualquer razão que seja,
certamente arrisca-se a enfrentar um desastre.
Portanto para que ela se torne "aquele tipo de esposa que todo marido gostaria de
ter" a mulher não tem que ser simplesmente uma boa dona de casa, mas tenho que ser a
rainha do lar e aceitar o seu esposo como rei; não tem que ser simplesmente uma
companheira sexual que se submete aos desejos do esposo, mas tem que ser uma esposa
romântica e apaixonada; não tem que ser simplesmente babá dos filhos, mas tem que ser
um exemplo que os influencie a destacar-se e a progredir.
1. Deus
2. Esposa
3. Filhos
4. Trabalho
Como Sacerdote da Casa: A Bíblia ensina que Jesus Cristo nos comprou com seu
sangue para fazer de nós reis e sacerdotes (Apoc 5.9,10), o que nos faz compreender a
visão do sacerdócio universal do crente. Diferente da idéia pintada pela igreja em séculos
anteriores, não temos duas categorias distintas na igreja: o clero e os leigos.
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Todos são sacerdotes e deveriam funcionar como tal. A Bíblia
distingue posições de governo dentro da Igreja Local, mas não limita o sacerdócio a uns
poucos cristãos. Todo crente deve funcionar em seu lugar no Corpo de Cristo, e todos têm a
responsabilidade de ministrar ao Senhor, bem como aos homens, em nome d´Ele.
Esta visão tem sido resgatada em nossos dias, e somos gratos a Deus por isso.
Contudo, mesmo para aqueles cujo coração já se encontra aberto a esta verdade,
ainda vemos muitos com uma dificuldade: a de não enxergarem o sacerdócio do lar como
algo fundamental.
O Sacerdócio Começa em Casa: Antes de ser sacerdote na igreja, o homem tem que
ser sacerdote na sua própria casa: "É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível,
esposo de uma só mulher... e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob
disciplina, com todo o respeito, pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como
governará a Igreja de Deus?", I Tm 3.2,4,5.
Não é porque vai governar a igreja que o bispo tem que ter um bom lar, mas
justamente o contrário. O homem tem que ser o pastor do seu lar; isto é requisito não só
para quem ingressa no ministério de tempo integral, mas é um exemplo de vida cristã. E se
a pessoa não cumpre um requisito básico da vida cristã, então não tem autoridade para ser
um ministro à frente da Igreja.
Portanto, o mandamento de ser sacerdote no lar é para todo cristão. E isto envolve
uma excelente conduta familiar, que depois será cobrada do líder como exemplo para o
restante do rebanho: "Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesse em ordem as
coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísse presbíteros, conforme te
prescrevi: alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos
crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados", Tt 1.5,6.
O homem, além de ser fiel à sua esposa, deve conduzir seus filhos no caminho do
Senhor e numa vida de santidade, o que exigirá dele não só conselhos casuais, mas todo
um acompanhamento, investimento e ministração na vida espiritual de seus familiares. O
posicionamento de um homem de Deus sempre deve envolver sua casa. Este foi o exemplo
dado por Josué: "Mas se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais, se
aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do Rio, ou aos deuses dos
amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor", Js 24.15.
O plano de Deus não é apenas para o homem sozinho, mas para toda a sua família.
Quando o Senhor decidiu julgar e destruir a humanidade nos dias de Noé, não proveu
salvação para ele sozinho, mas para toda a sua família. Gn 6.18.
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Vemos também que Deus prometeu a Abraão que nele seriam
abençoadas todas as famílias da Terra. Gn 12.3. Ao tirar Ló de Sodoma, o anjo do Senhor
fez com que ele saísse com toda a família. Gn 19.12. No Novo Testamento encontramos um
anjo visitando Cornélio e dizendo que deveria chamar a Pedro, "o qual te dirá palavras
mediante as quais será salvo, tu e toda a tua casa". At 11.14. E além de todas estas porções
bíblicas, encontramos a clássica declaração do apóstolo Paulo ao carcereiro de Filipos: "Crê
no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e toda a tua casa", At 16.31.
Deus tem um plano para toda a família. Não quer dizer que porque um se converteu,
todos irão converter-se por causa deste texto. Não creio que ele seja uma promessa a todo
crente, mas sim que revele uma intenção de Deus quanto às famílias de uma forma geral.
Vale lembrar que Paulo declarou isto ao carcereiro num momento em que este
homem ia se matar. Paulo não podia vê-lo, pois além de estar dentro de sua cela, a Bíblia
diz que eles estavam no escuro. O apóstolo Paulo teve uma revelação do Espírito Santo
para uma pessoa específica, num momento específico. Não posso dizer: - "Ei, Deus! Você
prometeu que se eu cresse iria salvar todo mundo lá em casa!". Mas posso muito bem orar
pelos meus familiares crendo que há um plano divino para a família.
Cada familiar meu tem o direito de escolha, se dirão sim ou não a Jesus Cristo, é
responsabilidade pessoal de cada um deles. Mas farei de tudo para convencê-los, ensina-
los, cobri-los de oração intercessória e tudo o mais que for possível. No caso deste
carcereiro filipense, o Senhor mostrou de antemão toda a família salva. Mas para cada um
de nós, mesmo se não diga de antemão o que irá acontecer, Deus já revelou seu plano em
sua Palavra para toda a família. E o sacerdote do lar tem uma grande responsabilidade de
afetar o destino dos seus entes queridos.
No caso da mulher cujo marido não é convertido, entendemos que ela deve assumir a
posição de sacerdotisa sobre os filhos, porém não sobre seu marido. Parece-nos ter sido
exatamente o que aconteceu na casa de Timóteo, discípulo do apóstolo Paulo. A Bíblia
menciona apenas a mãe dele como sendo convertida: "Chegou também a Derbe e a Listra.
Havia ali um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia crente, mas de pai grego; dele
davam bom testemunho os irmãos em Listra e Icônio", At 16.1,2.
E além da Bíblia nada falar sobre o pai de Timóteo sendo convertido, ainda mostra
que a cadeia de ensino e discipulado foi sendo transmitida por meio da avó e depois da mãe
dele: "Lembrado das tuas lágrimas, estou ansioso por ver-te, para que eu transborde de
alegria pela recordação de tua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou em
tua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também, em ti", I Tm 1.4,5.
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Portanto, na falta do homem como sacerdote, ou na incapacidade
dele de exercê-lo por não ser convertido, por exemplo – a mãe assume este papel, porém
sempre em relação aos filhos, nunca em relação ao marido: "E não permito que a mulher
ensine, nem exerça autoridade sobre o marido", I Tm 2.12.
No versículo anterior a este, Deus já havia dito: ―... e as farás saber aos teus filhos e
aos filhos de teus filhos". Dt 4.9. Precisamos ministrar a Palavra de Deus aos nossos filhos!
Nosso ensino – ou a falta dele – tem o poder de afetar o resto da vida de nossos filhos; foi
Deus mesmo quem declarou isto: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, a ainda
quando for velho, não se desviará dele", Pv 22.6.
Não se trata apenas de dar uma boa educação, mas sim a verdadeira educação.
Ensinar-lhes a andar nas veredas da justiça, nos caminhos bíblicos. Isto também é um
mandamento claro e expresso da Nova Aliança: "E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à
ira, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor", Efésios 6.4.
Cobertura de Oração: Também vemos na Bíblia que o sacerdote do lar deve cobrir os
seus com oração. A Palavra de Deus nos mostra que Isaque orava a Deus para que abrisse
a madre de Rebeca, sua mulher. E Deus ouviu suas orações. Gn 25.21.
As Escrituras ainda nos falam acerca de Jó, que periodicamente chamava seus filhos
para um culto e sacrificava ao Senhor em favor deles, com medo de terem pecado contra
Deus. Jó 1.5.
O homem e mulher de Deus precisam ter um coração e uma vida de oração voltados
para cobrir e proteger a sua família. Vemos este exemplo na vida de Esdras: "Então,
apregoei ali um jejum junto ao Rio Aava, para nos humilharmos perante o nosso Deus, para
lhe pedirmos jornada feliz para nós, para nossos filhos, e para tudo o que era nosso", Esdras
8.21.
Aprendemos duas lições aqui. Primeiro que precisamos proteger os nossos familiares,
cobrindo-os em oração e não permanecendo distantes deles. Segundo, que algumas vezes
nos tornamos descuidados, e o inimigo pode se aproveitar de nosso descuido. Mas também
aprendemos junto que Deus é fiel, e mesmo quando falhamos, sua misericórdia ainda pode
nos ajudar a consertar aquilo em que erramos.
O Sacerdócio envolve proteção. Deus nos mostrou isto em sua Palavra desde o
início, com o que ordenou a Adão, no Jardim do Éden: "Tomou, pois, o Senhor Deus ao
homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e guardar", Gn 2.15.
Note que além de cultivar o jardim, o homem deveria também guarda-lo, protege- lo.
Mas guardar de quem, se nem mesmo Eva ainda havia sido criada? Penso que Deus já
estava indicando a Adão que Satanás, o inimigo de nossas almas, tentaria destruir o que o
Senhor estava colocando nas mãos do homem. Se Adão tivesse protegido a Eva, em
vigilância, bem como ministrando-lhe sobre a importância da obediência ao Senhor,
provavelmente aquilo não teria acontecido. Também nós precisamos guardar e proteger
nossas famílias, e isto envolve oração e vigilância, bem como a ministração da Palavra de
Deus em nossos lares.
Muita gente fala da forma maravilhosa como Deus visitou a casa de Cornélio (Atos
10) com salvação e enchimento do Espírito Santo. Mas isto não aconteceu de graça. Este
homem orava continuamente a Deus. E onde há uma semeadura de oração, sempre haverá
uma colheita da manifestação do poder de Deus! Se cobrirmos nossa casa de oração,
veremos feitos grandiosos acontecendo em nosso favor, pois o Senhor sempre age num
ambiente de muitas orações.
Orando Juntos: Penso que além de cobrir os familiares com oração, o sacerdote do
lar deve proporcionar um ambiente de oração onde os seus não só recebam oração em seu
favor, mas também aprendam a orar. Orar juntos, em família, como muitas vezes acontecia
também com os irmãos da igreja em seu início: "Passados aqueles dias, tendo-nos retirado,
prosseguimos viagem, acompanhados por todos, cada um com sua mulher e filhos, até fora
da cidade; ajoelhados na praia, oramos", Atos 21.5. Exercer o sacerdócio não é só declarar
a Palavra de Deus dentro de casa, mas primeiramente vive-la.
Ao orar junto, o casal aumenta seu "poder de fogo" contra o inimigo, pois no reino de
Deus, quando dois se unem, o efeito não é de soma, mas de multiplicação. É sinérgico!
Moisés cantou acerca deste princípio ao mencionar o que Deus fizera acerca do exército de
Israel: "Como poderia um só perseguir mil, e dois fazer fugir dez mil, se a sua Rocha lhos
não vendera, e o Senhor não lhos entregara"?, Dt 32.30.
A Bíblia mostra que deve haver sintonia natural e espiritual entre o casal.
Desentendimentos vão roubar deles o poder de unidade nas orações, que por sua vez serão
impedidas: "Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à
mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida,
para que não sejam impedidas as vossas orações", I Pedro 3.7.
A "correria" é um dos maiores inimigos deste tempo de oração que o casal deve ter
junto. E cada um deve aprender a "driblar" suas dificuldades e conseguir praticar este
princípio de alguma forma. Não deve haver vergonha ou críticas quanto à forma de cada um
orar. A intimidade no que diz respeito à vida espiritual precisa ser desenvolvida da mesma
forma que a física e emocional.
Elcana subia com toda a sua família para adorar ao Senhor. I Sm 1.1-5. Acredito que
pais cristãos devem levar seus filhos à igreja. Mesmo que ela não seja perfeita (e não é,
porque não existe igreja perfeita!), é melhor que eles cresçam num ambiente que exalta ao
Senhor e sua Palavra do que num ambiente mundano que exalta o pecado e os prazeres da
carne.
Cultuar ao Senhor em família não envolve somente o ir à igreja, mas também pode
abranger um culto familiar na própria casa. Foi exatamente isto que aconteceu na casa de
Cornélio. Atos 10.33. A reunião familiar também não precisa acontecer apenas dentro de
casa. Além dos cultos na igreja, podemos nos reunir em algum outro lugar (e até mesmo
com outras famílias) para buscar ao Senhor. Atos 21.5.
"Naquele dia, suscitarei contra Eli tudo quanto tenho falado com respeito à sua casa;
começarei e o cumprirei. Porque já lhe disse que julgarei sua casa para sempre, pela
iniquidade que ele bem conhecia, porque seus filhos se fizeram execráveis, e ele não os
repreendeu", I Samuel 3.13.
O Senhor trouxe advertências anteriores, mas Eli não deu ouvidos. Deus está falando
de negligência, aqui. Diz que embora conhecesse bem o pecado dos filhos, Eli não os
repreendeu. Toda omissão no sacerdócio do lar sempre trará consequências sérias. Davi
teve problemas com vários de seus filhos, e se você estudar com calma a história dele,
perceberá o quanto ele era negligente em relação a seus filhos. Adonias, assim como
Absalão, se exaltou, querendo usurpar o trono. Mas por trás desta atitude de rebelião, a
Bíblia mostra a negligência de Davi como sacerdote em sua casa: Jamais seu pai o
contrariou, dizendo: Por que procedes assim?, I Rs 1.6.
Se não queremos sérios problemas futuros com nossos filhos, muito menos a
qualidade do relacionamento deles com Deus comprometidos, então precisamos ser
sacerdotes dedicados em ministrar e cobrir suas vidas.
10. Despedir-se sempre com um gesto de ternura. Pode ser a última despedida.
Quando um parente tentava tirá-lo deste tormento, pedia: 'O único desejo que eu
tenho é ser enterrado ao lado do meu filho'. A depressão e a fraqueza geral foram seguidas
por uma quebra na resistência e a chegada de uma infecção. Na Páscoa, Amador teve um
derrame cerebral e entrou em coma. Morreu na quinta-feira. Foi sepultado à direita do
túmulo de Rodrigo. O inimigo é o maior interessado em destruir o relacionamento entre pais
e filhos.
O primeiro entendimento que os pais devem ter é o de que a missão de ser Pai e Mãe
é para toda vida. Ela não termina quando os filhos saem de casa ou tornam-se adultos. Em I
Timóteo 5, 8 o autor chega a dizer que: ―quem se descuida dos seus, e principalmente dos
de sua própria família, é um renegado, pior que um infiel‖.
1. Pai herói
2. Pai coruja
4. Pai bravo
5. Pai amigo
8. Tem pai que não sabe que é Pai. Tem filho que não sabe do Pai.
12. Tem pai que Ensina. Tem pai que não tem Tempo.
13. Tem pai que Afaga. Tem pai que só pensa em Negócios.
14. Tem pai que Acaricia. Tem pai que não percebe que o filho precisa de Carinho.
15. Tem pai de todo jeito. E você? Que tipo de pai você é?
O pai, como primeira imagem de autoridade que a criança tem na vida, para educar
bem o filho para vir a ser cidadão consciente e responsável, precisa ter atitudes educativas
firmes, mas com um coração amoroso. Agindo assim para com seu filho, o pai poderá formar
um ser humano mais equilibrado e que, certamente, saberá, quando adulto, agir com
harmonia no contato com os outros, contribuindo com seu comportamento para que a
sociedade venha a ser melhor. O pai é, para a criança, a primeira imagem de autoridade em
sua vida e a interiorização dessa imagem (e das imposições sociais, culturais, morais,
religiosas). O tipo de relacionamento que a criança tiver com seu pai, certamente irá
influenciar como ela enfrentará as regras e os limites normais que encontrará no convívio
com as outras pessoas. Os tipos de relacionamento utilizado por pais são variados, mas há
três mais marcantes, apresentados a seguir.
Primeiro Tipo: Há pai que utiliza no relacionamento com seu filho, o "estilo autoritário" que
era muito utilizado algumas gerações passadas: ele educa de modo rígido, severo,
dogmático, inflexível, rigoroso, repressivo, ríspido, exigente, dá ordens e direções, valoriza
obediência cega às regras e valores estabelecidos, reprimindo quaisquer outros
comportamentos. Quando o filho comete alguma falta, lhe dá castigos físicos ou outros
corretivos disciplinares, como punição.
Segundo Tipo: Já um outro tipo de pai adota um "estilo educativo permissivo" (conhecido
como laissez-faire), excessivamente liberal, inconsequente, com fraqueza de controle e sem
colocação de limites ao filho. Esse pai permite tudo, não proíbe nada, deixa o filho fazer o
que bem entender que seja feito, dá o menor número de orientações, abstendo-se de
avaliar, quer seja no sentido positivo ou no negativo.
Esse pai acredita na ideia, sem fundamento, que o filho ficará frustrado se lhe forem
estabelecidos limites e regras. Essa ideia é crendice popular, ideia distorcida e sem
fundamento bíblico e científico, já que nenhuma teoria recomenda aos pais que não ensinem
limites às crianças e não exerçam a natural autoridade, educando os seus filhos. Esse tipo
de pai, além de errar na interpretação das teorias psicológicas, e por ter, ele próprio, ficado
frustrado e desiludido com a educação repressora e punitiva que teve na infância, quer dar
ao seu filho uma educação diferente da que teve e também, porque não quer que seu filho o
veja como autoritário, repressor e inibidor, mas o veja como "bom" pai.
E assim, esse tipo de pai dá liberdade total para o filho ter quaisquer tipos de
comportamentos inadequados, para ter ataques emocionais de raiva, choro, birra,
agressividade verbal (xingamentos, palavrões, etc) ou física (bater em outras pessoas)
tolerando até as grosserias, a falta de respeito do filho e os abusos que ele comete. Agindo
desse modo com o filho, o pai sofrerá as consequências de ter criado filho que é um
verdadeiro "tirano" exigente que manda e desmanda sobre os membros da família, sem ter
aprendido regras de convívio, limites, bons comportamentos e disciplina.
Terceiro Tipo: O Pai equilibrado, que procura aplicar o procedimento estabelecido nas
Escrituras. Ele sabe utilizar sua autoridade de pai, sem haver rigidez. Uma mudança sutil,
mas muito importante para educar o filho com equilíbrio e assim, este tipo de pai procura ter
autoridade firme e clara sobre o filho, uma autoridade conquistada e construída no dia-a-dia,
com um estilo de convivência onde existe respeito recíproco aos direitos e deveres de cada
um, diálogo, companheirismo, sensibilidade, solidariedade, tudo isso sintetizado em
"relações afetivas mais profundas e positivas" entre o pai e o filho. Há atitudes firmes de
autoridade, mas com um coração enorme.
Com esse tipo de convivência e orientação positiva sobre os limites, regras e o que é
permitido ou não, certamente haverá melhores condições de desenvolvimento da cidadania
do filho com obtenção de melhores resultados, e se a maioria dos pais agirem assim poderá
existir uma melhor sociedade humana, com seres humanos com características mais
saudáveis e equilibradas. Pai lembre-se: "A criança assemelha-se a uma árvore nova que
está exposta ao vento e à tempestade. O jardineiro coloca uma estaca para evitar que ela
entorte ou quebre com a força do vento, e para que cresça na direção certa. Quando já
estiver bem crescida e o tronco bastante forte, a estaca não será mais necessária".
O espírito de independência dos pais e dos valores por eles estabelecidos é muito comum
nesta fase. A família passa para o segundo plano. Ela já não satisfaz seus anseios, não há
mais novidade. Por isso negam-se a acompanhar os pais em viagens, festas e passeios.
Querem ser e agir como adultos. Buscam explicações racionais para tudo.
Qual será meu estilo de vida? Os adolescentes estão cercados por diferentes padrões
de vida impostos pela sociedade. Conhecem os estilos de vida de seus pais, irmãos mais
velhos, parentes e líderes, mas questionam seus padrões por, muitas vezes, enxergarem
incoerências na vida de tais pessoas. Não quero esse estilo de vida para mim no futuro.
Diante de tantas mudanças e desafios enfrentados na adolescência, torna-se imprescindível
que pais e filhos mostrem paciência e disposição para ceder. Os filhos devem compreender
que os pais são colocados por Deus como porta-vozes de Sua vontade em suas vidas.
Os pais devem encarar os filhos como seres pensantes e também respeitar suas
opiniões, ponderando-as antes de tomarem decisões contrárias. Compreendendo tal
processo, poderão passar por esse período sem grandes conflitos, curtindo emoções e
momentos, pois cada um deles possui seu encanto.
Eles vivem em bandos pra cima e pra baixo. Punks, skinheads, mauricinhos,
skatistas, clubbers, góticos, surfistas, ou seja, lá como são chamadas, essas pessoas
formam o que muitos sociólogos denominam de tribos urbanas, que têm um modo de vestir,
falar, agir e pensar bastante peculiar, muitas vezes ininteligíveis para o restante da
população.
Por isso, segundo Maria Tereza Maldonado, é importante que os pais conheçam os
amigos dos filhos e tenham noção clara das características dos grupos que eles pertencem.
O maior risco, na opinião da terapeuta, é que muitos se submetem às regras do grupo a
ponto de fazerem coisas que não ousariam fazer sozinhos, tudo para serem merecedores
dessa inclusão.
Quem não se lembra do índio Galdino, o Pataxó covardemente queimado vivo por
quatro jovens de classe média, filhos de funcionários públicos em Brasília? A agressividade,
para a psicóloga Karina Brodski, geralmente tem a ver com o crescimento físico, que nem
sempre acompanha o emocional. Eles não têm noção da força física que possuem e não
entendem que devem usar a inteligência ao invés do corpo e da ação.
Como são mais imaturos, os adolescentes não têm muita idéia das conseqüências de
seus atos. São mais impulsivos e têm aquele sentimento de invencibilidade, do tipo ―nada
vai me acontecer‖, explica a psicóloga. Os pais precisam orientar e impor limites desde
cedo. É importante também não passar a mão na cabeça e fingir que nada aconteceu com o
filho. Léa Gonçalves, por exemplo, não pestanejou e castigou seu filho quando soube que
ele passou a tarde inteira aprontando com quatro colegas em sua casa. ―Sem mais nada o
que inventar, os cinco tiveram a brilhante idéia de passar trotes ameaçadores para alguns
colegas de turma. Deu a maior confusão porque duas das ‗vítimas‘ tinham bina. Fui até
chamada pela coordenação do colégio‖, lembra a mãe que proibiu, como punição, que seu
filho fosse a uma festa e cortou o acesso à Internet por uma semana. Para quem está de
fora, não é fácil ver alguns adolescentes querendo quebrar a cabeça pelas esquinas da vida.
Aos pais e educadores, resta impor limites, sanções e, sempre dialogar, com muito afeto.
O Adolescente e a Depressão
Durante muitos anos acreditou-se que os adolescentes, assim como as crianças, não
eram afetadas pela Depressão, já que, supostamente, esse grupo etário não tinha
problemas vivenciais. Como se acreditava que a Depressão era exclusivamente uma
resposta emocional à problemática existencial, então quem não tinha problemas não deveria
ter depressão.
De fato, observou-se nas duas últimas décadas um aumento muito grande do número
de casos de depressão com início na adolescência e na infância. Algumas pesquisas
também mostram que cerca de 20% dos estudantes do 2º grau sentem-se profundamente
infelizes ou têm algum tipo de problema emocional. Talvez seja porque o mundo moderno
esteja se tornando cada vez mais complexo, competitivo, exigente, e muitos adolescentes
têm dificuldades para lidar com as necessidades de adaptação que se deparam diariamente.
Adolescente e os Desafios dos Pais: Toda família enfrenta dificuldades para educar seus
filhos. A temida adolescência não tem necessariamente que ser uma experiência ruim para
pais e filhos. Há alguns passos que os pais podem dar para fazer desses anos uma aventura
boa para todos. Os pais necessitam de: Joelhos Calejados; Ouvidos de Elefante; Olhos
Perspicazes; Exercite Equilíbrio; Seja Modelo e Seja Acessível e Gaste tempo com seu filho.
Como Amar o seu Adolescente: Criar os seus filhos nos anos de adolescência pode
ser um desafio e geralmente uma aventura perigosa. O fundamento segura para um sólido
relacionamento com seus adolescentes é o amor incondicional. Só quando este fundamento
é construído você pode ficar seguro sobre a educação que foi dada. De outra forma educar
torna-se algo confuso e bastante frustrante.
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Esse amor atua como uma luz que guia, para saber onde você está com
seu filho.
Se você amar o seu adolescente só quando ele lhe agradar (amor condicional) e
comunicar o seu amor apenas nestes momentos, ele não se sentirá genuinamente amado.
Isso fará com que ele se sinta inseguro, com sua auto-imagem prejudicada, e de fato o
impossibilitará de desenvolver um comportamento mais maduro. Se você ama o seu
adolescente incondicionalmente, ele se sentirá bem com ele mesmo. Será capaz de
controlar sua ansiedade, e por sua vez seu comportamento ao tornar- se um adulto.
Thiago pegou as chaves do carro e virou-se para abrir a porta da casa. Deparou com uma
placa afixada com fita adesiva.
Não tenho maior alegria do que esta a de ouvir que meus filhos andam na verdade. III Jo 4.
– Foi. A gente ficou sabendo mais dos problemas de uns amigos antigos. Seu filho mais
velho é viciado em drogas. Agora, a filha de 22 avisou que está grávida e disse-lhes que
nem sabe de quem é. Seu pai ficou muito impressionado. Comentou como devemos dar
graças a Deus pelos filhos que temos. Sentou-se no computador e o resultado está aí.
– Que bom, mãe. Mas poderíamos entender isto um pouquinho como alerta também, não?
– Talvez.
Quando o pai retornou naquela noite, havia uma outra placa ao lado da primeira.
Quatro figuras estilizadas proclamavam Pai, nós te amamos também!—e debaixo estava a
assinatura dos quatro filhos do casal.
Em alguns países, é muito natural os pais cristãos incentivarem seus filhos a criar
asas e iniciar vida independente quando chegam ao término da adolescência. Consideram
cumprida a sua missão na criação e reassumem a vida a dois com liberdade para gastar seu
dinheiro e servir em outras áreas. No Brasil, entretanto, esta não é uma prática frequente.
Encontramos muitos lares em que pais e filhos adultos permanecem juntos por tempo
indefinido. Nem sempre o convívio é fácil ou pacífico. Em tantos lares, até dentro da igreja,
pais e jovens se sentem como verdadeiros reféns de situações que fugiram do seu controle
há muito tempo.
Quais as normas que devem ser seguidas quando jovens continuam no lar paterno
depois de se tornarem adultos? Afinal, não há na Bíblia qualquer orientação dirigida
especificamente a esta situação. Será possível alguém olhar para a nossa família e enxergar
nela pelo menos um vislumbre da felicidade, intimidade, fraternidade e união familiar que a
Bíblia tanto nos incentiva a imitar? (Sl 133.1; I Co 1.3,10; Hb 13.1) Sim, é possível
aproximar-se deste ideal. Há esperança! Existem sábios princípios, que são bíblicos, que se
aplicam e que, se forem seguidos, possibilitarão amenizar e evitar muitos dos problemas que
têm surgido entre filhos adultos e seus pais e irmãos quando convivem sob o mesmo teto.
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Quem é que Manda?
A primeira coisa que devemos estabelecer, antes de mais nada, é que a casa é dos
pais e que quem deve mandar nela são eles. Foram eles que investiram suas energias, seus
recursos e seu tempo no intuito de construir um abrigo confortável e sossegado para se
refugiar das agruras do mundo externo. Nenhum filho tem o direito de diminuir ou tirar o
bem-estar, tranquilidade ou alegria paterna ou materna neste local criado por eles.
O lar, portanto, não é uma democracia onde pais e seus filhos crescidos devem ter
voz igual, como alguns sugerem. Quando Paulo instrui Timóteo sobre quais os homens
aptos a liderar a igreja (a ―família de Deus‖), ele diz que eles têm que ser pessoas
conhecidas por governar bem a sua própria casa e pergunta: Se alguém não sabe governar
a própria casa, como cuidará da igreja de Deus? Ef 2.19; I Tm 3.4,5,12.
Pais, é bom reavaliar a situação nos nossos lares à luz de Efésios 6.4, Pais, não
provoqueis vossos filhos à ira. Como nosso filho (ou nossa filha) descreveria o seu
relacionamento conosco? Sente-se sufocado? Manipulado? Fiscalizado? Vigiado?
Controlado?
Dona Valdete hesitou e depois entrou, decidida, no quarto do neto. Alisou a cabeça dele. Era
tão bonito, parecia um anjo dormindo. Mas era um anjo muito descuidado e precisava de
uma bronca.
–Acorde, Thiago.
–Que é, Vó?
–Acorde e olhe para mim! Thiago se virou e dobrou o travesseiro debaixo da cabeça.
–Ainda não, mas vai acontecer se você não parar de ser preguiçoso.
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–Que história, Vó! Eu trabalho todo dia.
–É, e sua mãe não?! Ela acaba de me dizer a lista de coisas que tem que ser feitas hoje.
Olhe, sua mãe está com apenas dois meses de operada. Seu pai teve que ir ao trabalho.
–E você perguntou, por acaso? Eu mesma ouvi você avisando ontem que ia aproveitar o
sábado para colocar o sono em dia. Você acha que seus pais vão lhe pedir alguma coisa
depois de uma declaração daquelas? Onde já se viu? Um marmanjo deste tamanho na
cama enquanto a mãe coloca o lixo na rua. Se fosse apenas um volume, ainda vai lá, mas
são quinze sacos bem pesados porque ontem o jardineiro teve aí. Eu a proibi
terminantemente! Depois ela está querendo levar o carro para o mecânico e para o
borracheiro. Agora me diga, com quem foi que o pisca-pisca quebrou? E com quem o pneu
furou?
–Comigo, Vó.
–Então! E pode desmanchar essa cara de espantado! Estou achando que Deus me mandou
para cá para dar uma basta nessa exploração! Tem quatro de vocês e ninguém faz nada
para ajudar nesta casa nos sábados. Fica todo mundo na cama até meio-dia e depois cada
um tem seus programas. Se vocês dividissem as tarefas, seus pais poderiam dormir umas
horas a mais também. Bem que eles precisam. E aí, vai sair desta cama, ou não?!
Quando o pai (Neto) chegou algumas horas mais tarde, ficou espantado. Thiago havia
saído para cuidar do carro (com ordens para comprar ração e passar na farmácia e na
locadora). Seu caçula estava dando banho na cachorra enquanto a avó estava preparando o
material para ensinar-lhe como lavar três pares de tênis. O outro filho estava cortando a
grama do quintal. Na cozinha, a filha estava assando o bolo que ela havia prometido para a
reunião da mocidade daquela noite e já sabia que quem iria passar sua blusa a ferro seria
ela mesma.
Sr. Neto chamou a esposa de lado e perguntou a ela que ―milagre‖ era aquele.
–Olhe, sua mãe resolveu que nossos filhos são um bando de preguiçosos e acordou a
cambada toda. Mas eu também já recebi uma bronca bem grande. Duvido que você escape!
—Como vocês notaram hoje de manhã, apesar de achar vocês a família mais linda do
mundo, estou preocupada com algumas coisas que tenho observado nas três semanas que
passei aqui. Já conversei com seus pais e agora vou falar com vocês novamente. E aí ela
continuou falando, com a Bíblia na mão….
Uma das queixas mais frequentes dos pais é que os jovens vivem como se a casa
em que moram fosse uma espécie de hotel onde necessidades e caprichos de filhos-
hóspedes têm que ser satisfeitos exatamente por pais-empregados. Para eles, amor de pai e
mãe implica em sacrifício e canseira. Amor de filho, entretanto, tem pouco a ver com este
conceito. Basta dizer ―eu te amo‖ de vez em quando, comprar uns presentinhos no dia deles
e no Natal e pronto.
Vemos que a culpa pelos desentendimentos nesta área é de ambas as partes. É dos
pais que não exigem participação nos gastos e desgastes físicos que a manutenção e
conservação do lar requerem. É dos filhos que não percebem que, por serem adultos, já
podem e devem começar a aliviar os pais das suas tarefas e despesas com o andamento
domiciliar. Paulo ensinou a Timóteo que os filhos e netos devem aprender a exercer piedade
para com a sua própria casa, e a recompensar os seus progenitores; pois isto é aceitável
diante de Deus. I Tm 5.4. Em outra epístola, Paulo falou da importância de evitar comer pão,
de graça, à custa de outros, mas de trabalhar, em labor e fadiga, de noite e de dia, a fim de
não ser pesado a ninguém. Ele continua afirmando, Se alguém não quer trabalhar, também
não coma. II Ts 3.8,10.
No lar ideal, os pais criam os filhos e, em seguida, lutam ao lado deles por um tempo
enquanto se estabilizam na sua emancipação. Depois, tanto os filhos como os pais devem
ser livres. A mãe também tem direito a este estágio de liberdade, retomando ou
desenvolvendo novos talentos e atividades na sua comunidade. As suas obrigações e
tarefas com os cuidados dos seus filhos terminam quando esses se tornam adultos exceto,
quando de comum acordo, pais e filhos decidem continuar com a convivência ou
dependência financeira.
Pode ser no intuito de ajudar o filho ou a filha a se preparar melhor para uma próxima
fase nas suas vidas. Este apoio é voluntário e temporário e pode ser retirado ou diminuído
se os pais notarem que seus filhos estão lhes explorando ou tirando proveito indevido do
sacrifício paterno.
Chega o momento em que os pais vêem que seus mimos estão atrasando o
amadurecimento dos filhos. Agora, quem deve se sacrificar mais, fora e também dentro do
lar (o labor e fadiga, noite e dia acima) é o jovem. Um filho crente se esforça não apenas
para não ser um peso, mas também para aliviar a carga dos pais, começando a
recompensá-los, assumindo tarefas domésticas, compras, consertos… O seu amor se
concretiza—passa de meras palavras para ações visíveis.
1. Convivência: O marido deve procurar passar tempo com a esposa, para aprender a
conhecê-la como a pessoa especial que é. Conhecer profundamente todas as sutilezas e
nuances de temperamento, para poder fazer uso desse conhecimento em benefício da
própria esposa. Através da convivência, o esposo poderá descobrir quais são as
necessidades básicas de sua esposa e satisfazê-las dentro do possível.
2. Exemplo: Uma liderança eficaz requer que o líder dê o exemplo, não exigindo dos
seus nada que ele mesmo não esteja disposto a fazer. O marido que já tiver demonstrado
amar a esposa, sabe que poderá contar com ela para fazer por ele o que tenha feito por ela.
Se ele a servir, será servido; se ele a amar, será amado; se ele coloca os interesses dela
antes dos seus, verá que ela fará o mesmo por ele.
3. Comunicação: O marido deve separar tempo para comunicar-se com a esposa, para
expor a ela as coisas íntimas que vão em seu coração, seus sonhos, seus anseios para si
mesmo e para a família. Para tanto, é preciso que tenha metas, saiba o que quer para os
seus, compartilhe tudo isso com a esposa, para que esta possa ajudá-lo a definir e a levar a
cabo a sua parte neste ideal. Lembre-se de que a comunicação é uma via de mão dupla.
Procure demonstrar de maneira prática que ela é o ser humano que ocupa o primeiro
lugar em sua vida: Mostre-lhe que suas opiniões são respeitadas, mesmo quando não forem
aceitas. Nos conflitos, ela deverá poder contar com seu apoio, pois você deixou até pai e
mãe para unir-se a ela. Trate-a com cortesia e com ternura: Ela será o reflexo do modo
como a tratar. Se quiser ter uma rainha por esposa, terá que tratá-la como tal. Expresse
frequente e generosamente sua apreciação e admiração: São tantas as coisas que ela faz
por você e por sua família, que esta dedicação não pode ser passada em branco. Se
realmente ela representa algo em sua vida, então, expresse. Jamais use comparações para
tentar mudá-la: Especialmente no caso de compará-la a outras mulheres, isso pode produzir
uma terrível mágoa e sentimentos de falta de valor próprio. Lembre-se de que sua esposa é
uma pessoa especial e diferente das outras pessoas e mulheres. Ela será uma pessoa muito
melhor se, ao invés de criticar seus pontos fracos, você encorajá-la a desenvolver suas
qualidades.
Não a critique na frente de outras pessoas: Se houver algo que ela precisa corrigir,
espere pelo momento certo, quando vocês estiverem a sós, e então, diga-lhe o que tens
para dizer, mas com brandura e amor.
Capítulo VII
Direitos e Obrigações dos Filhos segundo a Bíblia
Formar filhos saudáveis e felizes é o maior empreendimento e a tarefa mais
trabalhosa a exercer como seres humanos. Filhos trazem alegria e realização, mas
necessitam de disciplina e dedicação, cobram atenção e carinho, e merecem respeito e
amor. Criar filhos é, portanto, uma arte que envolve o repensar sobre si mesmo, a projeção
de nossos desejos e perspectivas futuras, a utilização de ferramentas cognitivas acertadas,
e a parceria com Deus visando sabedoria e frutos.
3.5. Filho insensato, Oséias 13.13 3.6. Filho sábio, Pv 10.1, 13.1, 15.20
4.12. Diga que os amam: Eu amo você. São palavras que produzem efeito.
4.13. Evitar gritar com seus filhos. Isso pode ser um mau exemplo para eles.
4.14. Peça perdão aos seus filhos, quando verificaram que erraram com eles.
4.15. Aceitar seus filhos como eles são, com alegria, vendo-os como bênçãos.
4.16. Dar liberdade aos filhos com limites de acordo com a idade de cada um.
4.17. Demonstrar amor, sem mimá-los muito, para que não fiquem inseguros.
4.18. Cultivar o respeito aos filhos: falar a verdade; cumprir as promessas; etc.
4.19. Dedicar tempo para seus filhos. Tempo para conversar, ouvi-los, passear.
4.20. Procurar ser amigos íntimos de seus filhos, tornando-se seus confidentes.
4.21. Procurar entender seus filhos, entender as razões de suas ações e reações.
6. Advertência
6.5. Quando a criança chegar na encruzilhada da vida, é bom que o pai esteja ali dirigindo
o trânsito.
7. Disciplina
Disciplina segundo a Bíblia: Os pais têm o dever de passar aos filhos a noção das
fronteiras a serem respeitadas. Nas últimas décadas, proliferaram teorias de orientação para
pais. Tivemos um período da nossa história marcado por uma educação autoritária e rígida.
Na segunda metade do século passado, acompanhamos outro período extremamente
liberal, influenciado pelo movimento hippie. Atualmente, vivemos uma era onde muitos pais
encontram-se confusos e perdidos.
Este fato os torna vulneráveis e frágeis para a tarefa de educar, e eles não impõem as
regras necessárias para que os filhos desenvolvam-se com maturidade. Se a criança disser
―não gosto de você‖, eles levam tão a sério que se mostram totalmente ameaçados na
relação.
Outros problemas surgem porque muitos pais se sentem culpados por estar ausentes
a maior parte do dia e, assim, assumem posturas permissivas. Têm dificuldade de frustrá-los
com repreensões, imposições ou castigo físico. Temem ser considerados ―chatos‖, e não
repreendem suficientemente os filhos. O pior desta dinâmica é que a criança percebe tal
fragilidade e abusa, tornando-se cada vez mais exigente. Muitas vezes, exige novamente
uma exceção ou concessão que lhe foi dada em determinado dia, e enfrenta os pais com
arrogância: ―Mas você deixou naquele dia. Por que não vai deixar hoje? Eu quero!‖. A birra
das crianças é um exemplo clássico de disputa de poder em relação aos pais.
Fronteira: Adolescentes também testam os limites para sentir os quantos são importantes e
o quanto os pais se interessam por eles. Reclamam das regras impostas, mas gostam que
alguém se importe com eles. Garantido o afeto entre pais e filhos, é importante que os
limites sejam negociados e que ambos estabeleçam uma relação de mútua confiança.
Reconsiderar uma regra não é sinal de fraqueza dos pais, mas sinal de ponderação e
liberdade de comunicação.
Os pais precisam aprender a suportar a cara feia do filho sem temer que o amor da
relação fique abalado. Carrasco é o pai que não ajuda o filho a formar sua identidade; que
deixa a porteira aberta e o joga no mundo, sem repará-lo. Pais carrascos são aqueles que
não oferecem limites, cuidados e afetos aos filhos. Vamos imaginar potrinhos soltos dentro
de um espaço delimitado por uma cerca. Esta cerca é a fronteira ou limite entre o seu mundo
particular e o mundo externo. Esta fronteira é a garantia de que nenhum lobo virá comê-los,
ou que não se perderão por onde ainda não sabem caminhar.
É, ao mesmo tempo, o que lhe garante proteção e a confiança de que está sendo
cuidado por alguém que sabe o que é melhor para ele. Portanto, o limite tem duas funções:
a educativa, que dá a noção de respeito ao outro, e a função psicológica, de segurança,
proteção e a noção de quem eu sou. Quando a atmosfera de confiança é mantida e
reconhecida e há afeto na relação, a comunicação eficaz acontece. A educação que Deus
nos dá é assim! Temos liberdade para agir e ser aquilo que escolhemos, considerando o
outro ao nosso redor e ainda amadurecendo na plena vontade do nosso Pai. Qual é a
vontade do Pai? Filhos maduros, carinhosos, íntegros, responsáveis e, principalmente, que
reconheçam o investimento e o afeto que o Pai nos dedicou, Deuteronômio 6.7.
Filhos precisam de firmeza: A felicidade não está na anarquia, mas na liberdade com
responsabilidade, que se consegue mantendo o respeito próprio e ao outro. Carrasco é o pai
que não mostra como o filho tem que se comportar diante dos seus familiares, amigos e
estranhos. Carrasco é aquele que não ensina o filho a se manter dentro da sua fronteira.
Carrasco é o pai que não ajuda o filho a formar sua identidade; que deixa a porteira aberta,
sem orientá-lo, e o joga no mundo, sem prepará-lo. Carrasco é aquele que abandona o filho
aos lobos, sem instruí-lo.
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Conceitos com relação à disciplina:
b. Com Vara, (surra), Pv 22.15; 13.24 (mas não agredir ou não espancar)
1. Desde pequeno, dê tudo o que o filho pedir. Desta forma, ele crescerá pensando que
sempre terá tudo o que quiser. (O certo é não dá tudo o que o filho pedir).
2. Quando ele disser palavras imorais, ria com ele. Isto fará pensar que é engraçadinho
e o encorajará a aprender frases mais "engraçadinhas" ainda, que, mais tarde, vão lhe
deixar completamente sem jeito. (O certo é repreender o filho quando disser palavras torpes
e imorais, e não achar engraçado).
3. Nunca lhe dê treinamento espiritual algum. Espere até que ele complete 21 anos, e
deixe-o decidir por si mesmo; (O certo é dar o ensino espiritual desde cedo, como manda a
Bíblia).
4. Evite o uso da palavra "errado". Pode desenvolver nele um complexo de culpa. Isto
condicionará seu filho a acreditar, mais tarde, quando for preso por roubar um carro, que a
sociedade está contra ele e que está sendo perseguido; (O certo: se precisar, deve-se
mostrar o erro ao filho).
5. Apanhe tudo o que seu filho deixar espalhado: livros, sapatos e roupas. Faça tudo por
ele e, assim, ele se acostumará a jogar todas as responsabilidades em cima dos outros. (O
certo: não fazer tudo pelo filho; ensiná-lo a ter responsabilidade, cuidando de suas coisas,
desde criança).
6. Deixe-o ler tudo que lhe caia nas mãos. Cuide sempre que as vasilhas, pratos,
talheres e copos sejam esterilizados, mas deixe que sua mente se alimente de lixo; (O certo:
examinar o que o filho ler, não permitindo literatura imoral no lar).
8. Dê-lhe todo o dinheiro quiser. Não permita que ele trabalhe para ganhar dinheiro.
Porque ele teria que adquirir as coisas com as mesmas dificuldades que você? (O certo: se
puder, dar a mesada aos filhos, orientando-lhes para o valor do dinheiro, sem gastar além do
que recebe).
9. Satisfaça qualquer desejo de comida, bebida e conforto que ele queira. Veja que
todos os seus desejos sensuais sejam gratificados. A inibição de desejo pode dar origem a
uma perniciosa frustração; (O certo: só satisfazer aquilo que é lícito e conveniente para os
filhos).
10. Tome partido dele contra vizinhos, professores e policiais. Todos eles estão de
prevenção contra seu filho. (O certo: se ele errar, nunca ficar de seu lado; ajudá-lo a corrigir
as falhas, com amor e compreensão).
12. Prepara-se para uma vida de tristezas e sofrimentos. Você está fazendo tudo para tê-
la. (O certo: usando a Palavra de Deus, preparar a família para uma vida de amor,
obediência e dedicação a Deus).
Pontos Positivos
■ Ensine e ajude seu filho a escolher entre o certo e o errado, entre o bem e o mal.
■ Quando seu filho deixar tudo espalhado pelo chão roupas, faça-o apanhá-los.
■ Com gritos nunca se educa uma criança. Educa-se com energia, amor e bondade.
Capítulo VIII
Violência Domestica
A violência doméstica atinge não apenas a mulher, mas toda a sociedade.
Temos hoje, na Presidência dos Estados Unidos, um filho que viu sua mãe ser
espancada e abusada em casa. Devido ao costume da época, essa mãe não pôde proteger-
se, nem denunciar. O espancamento só cessou quando Bill confrontou o padrasto." O
contido depoimento da então primeira-dama americana, Hillary Clinton, no salão nobre do
Banco Interamericano de
Segundo dados mundiais, o risco de uma mulher ser agredida em sua própria casa, pelo pai
de seus filhos, ex-marido ou atual companheiro, é nove vezes maior do que o de sofrer
alguma violência na rua, fora do âmbito familiar. Aquelas que deveriam ser as paredes
protetoras do lar atuam como muros do medo. A vítima não vê saída, mesmo que tenha a
chave da porta. Isso porque, em sua essência, a violência doméstica é a manifestação da
distribuição desigual de poder. Poder físico, econômico, psicológico, social e, sobretudo,
emocional do homem. Aí está o nó da questão.
Em todo o país, a procura mais intensa de ajuda ocorre às segundas- feiras, logo que
acaba o fim de semana de agressões em que a vítima tem poucas possibilidades de escape,
pois o agressor está dentro de casa. É nas manhãs de segunda-feira, depois de encaminhar
os filhos para a escola e certificar-se de que o marido saiu para o trabalho, que a mulher
agredida se põe em marcha. No caso da Delegacia da Mulher mais movimentada do Rio,
situada numa contramão da zona portuária da cidade, o caminho é hostil.
A delegacia está escondida numa área que causa estranhamento, entre armazéns
desativados e prédios surrados que abrigam órgãos policiais. É preciso determinação e
anestesia emocional para chegar até ali, subir os três lances de escada descascada e
alcançar o corredor que deságua na área de atendimento. Para fazer o relato de suas
cicatrizes, a vítima não tem a mínima privacidade, nem cadeira para sentar. A seu lado,
ombro a ombro, outra mulher estará relatando uma rotina de murros e abusos semelhantes.
Nessa primeira saleta não há janelas. Os depoimentos são dados por cima de um balcão de
vinil azul para plantonistas que ao mesmo tempo precisam atender às chamadas telefônicas,
igualmente urgentes.
"O meu ex-noivo, coronel reformado do Exército, está com uma calibre 12, uma
espingarda e uma pistola 45 em casa", inquieta-se uma voz feminina que conseguiu ligar
cedinho. "Ele bateu na minha filha, que teve afundamento no rosto, e a mantém presa em
casa", denuncia outro fiapo de voz. O plantonista ouve, orienta e dá o endereço da
delegacia. Enquanto isso, desconcertada com as interrupções, a vítima que está tentando
contar seus horrores ao vivo, de pé no balcão, se sente um nada.
"Quando informei meus colegas que eu vinha para cá", lembra Assis, "foi como se eu
dissesse que tinha caído na vida. 'Tá lá de castigo?', perguntam até hoje. Troquei o poder da
truculência por isso aqui, onde o marginal é um pai de família."
A escrivã Márcia Bezerra Mendonça, 35 anos e oito meses de Deam, ouve o casal. "O
que queremos, aqui, é que haja um entendimento, quando possível", explica a policial. "Num
primeiro momento, a mulher agredida se sente traída, aviltada. Vem e faz o registro. Numa
segunda fase, ela começa a mensurar as consequências da denúncia, como fica o sustento
dos filhos se o marido for preso, o tamanho da vergonha. Por isso ela volta e retira a queixa.
No fundo, a mulher nos procura não tanto para denunciar um crime, mas para ver se a
polícia consegue modificar o temperamento violento do parceiro." É aí que reside o perigo.
Para Déborah Menezes, delegada titular da Deam de Brasília, ameaças devem ser
levadas a sério. "A própria mulher não acredita que um dia a ameaça possa tornar- se
realidade. De tanto ouvir: 'Vou te matar, vou fazer picadinho de você', aquilo já virou feijão-
com-arroz. No fundo, nem a policial acredita. Mas um dia entorna." Segundo tese de
mestrado do pesquisador Renato Sérgio de Lima, do Seade, 40% dos homicídios de autoria
conhecida cometidos contra mulheres, no município de São Paulo, são intrafamiliares. A
média nacional é pior ainda: 66%, segundo dados divulgados na semana passada pelo
Movimento Nacional dos Direitos Humanos no livro Retratos dos Homicídios Femininos no
Brasil.
Aquelas que deveriam ser as paredes protetoras do lar atuam como muros do medo. A
vítima não vê saída, mesmo que tenha a chave da porta.
Quem não vive uma situação de violência em casa tem dificuldade em entender sua
lógica, a desproporção abissal entre a miudeza da causa e a devastação do efeito. Em
situações de relacionamento-limite, basta uma camisa mal passada, o sumiço de um objeto,
a recusa de um contato físico, o atraso na volta das compras, para desencadear o pior.
Uma jovem que já foi linda, com pontos cirúrgicos ainda frescos ziguezagueando o
seu rosto, pescoço e corpo. Uma pré-adolescente com as costas lanhadas.
Segundo uma teoria desenvolvida pela psiquiatra americana Lenore Walker, que
estuda a cumplicidade da mulher espancada com seu agressor, a violência doméstica segue
três ciclos distintos. A primeira fase é a escalada da tensão, uma tensão insuportável, que
costuma moer emocionalmente a mulher, e durante a qual ela se anulará ao extremo para
tentar apaziguar o parceiro. Como Julia Roberts, no filme Dormindo com o Inimigo. Jamais
dá certo. Segue-se a brutalidade anunciada, que dura, em média, de duas a 24 horas.
Durante a sessão de violência, a mulher não tem mais o que temer — o pior já está
ocorrendo. É a catarse, para os dois. Passada a explosão, começa a fase da tranquilidade
doentia, em que a vitimização da mulher se completa: o parceiro faz juras e promessas, e
ela, por não ter condições psicológicas de não acreditar, finge que acredita.
Não é raro que uma mulher submetida a anos de abuso acelere a fase da pancadaria
para chegar logo à fase da lua-de-mel. Somente quando a agredida se sente completamente
sem saída, pode ocorrer-lhe matar o companheiro agressor. Nesse momento, com medo de
si mesmas, muitas procuram ajuda.
"Senhora, pare de falar um pouquinho, senão não entendo nada", pede a policial Ana
Regina Soares, 42 anos, que dá plantão de 24 horas a cada três dias, enquanto tenta
transformar o relato fluvial de uma vítima numa ocorrência policial em cinco vias. "Você fica
sentada aqui dia e noite, escutando situações dramáticas que não pode resolver com um 38.
Só pode colocar no papel. Quando entra uma nova vítima por essa porta, mudam apenas o
nome e o endereço. A gente já sabe o enredo do samba: agressão, estupro ou ameaça
porque o arroz queimou.
Mas dessa vez me deu terror quando ele botou um lençol na minha garganta para eu
não gritar. Acho que levei muito soco, não lembro bem. Depois ele me atacou com unhadas
que destruíram minhas partes íntimas. Foi horrível..." O investigador Assis coloca o
formulário da ocorrência na caquética Olivetti e começa a batucar. "Zero sete, barra, zero
cinco, barra, 98..." "E o que mais?", pergunta Assis, protocolarmente. Sempre tem mais. "Ele
falou que se eu aparecer vai me matar... ele é policial militar reformado." A depoente está
com a vida à deriva. Existem, no Brasil, sete casas-abrigo para onde são encaminhados os
casos de maior risco. Mas é difícil avaliar onde mora o perigo, e mais difícil ainda, para a
mulher, romper com tudo e com todos e ir esconder-se da vida.
— Só três vezes.
— Por quê?
— Furou como?
Nos países mais desenvolvidos, faz-se todo tipo de cruzamento de dados para determinar o
berço em que nasce a violência doméstica. Desde características individuais do agressor
(biológicas, idade, abuso na infância, educação, profissão) até as familiares (densidade
habitacional, renda familiar) e da comunidade (violência do bairro, índice de criminalidade do
país). Disso resultam algumas conclusões genéricas:
1) quanto mais tempo de casado, maior a chance de haver violência; o direito ao abuso
parece consolidar-se;
2) quando a mulher tem um trabalho remunerado, a violência física mais bruta despenca
substancialmente; a violência psicológica, porém, permanece a mesma;
5) a teoria do agressor descontrolado, sob stress intenso, não se sustenta: quanto mais ele
brutaliza a mulher, mais diminui seu batimento cardíaco; ele focaliza com frieza a agressão.
Ademais, se as tensões no trabalho fossem a causa, por que não começar espancando o
patrão?;
O problema é que, fora dali, a licença social dada ao homem para agredir sua mulher
ainda é ampla. Mundo afora, todo um elenco de agentes sociais que poderiam atuar na
prevenção da violência doméstica — professores, profissionais de saúde, lideranças
religiosas, legisladores — continua omisso. Uma das aberrações mais gritantes desse
quadro vigorava no Peru, onde, pela legislação abolida somente no ano passado, todo
estuprador que aceitasse casar com a mulher que violentara estava liberado de qualquer
pena. No fundo, enquanto a mulher agredida continuar excluída das políticas de defesa dos
direitos humanos, como se fossem vasos não comunicantes, pouco se avançará.
Estatística
Estima-se que pelo menos uma vez ao ano, 50% das mulheres árabes casadas são
espancadas por seus maridos e 25%, uma vez a cada 6 meses. (Control Ciudadano,
Instituto Del Tercer Mundo, 1999).
No Brasil a cada 4 (quatro) minutos uma mulher é agredida em seu próprio lar, por uma
pessoa com quem mantém uma relação de afeto.
O Banco Mundial estima que uma em cinco mulheres no mundo já foram atacadas física ou
sexualmente.
23% das mulheres brasileiras estão sujeitas à violência doméstica, segundo levantamento
da Sociedade Mundial de Vitimologia, sediada na Holanda, entre
41% dos homens que espancam suas parceiras também são violentos com as crianças da
casa. Um terço dessas crianças tende a perpetuar a agressividade quando crescer.
Portanto, a violência contra a mulher é um dos fatos sociais mais absurdos e monstruosos
que existe. Trata-se de um meio que é usado para se obter poder e domínio sobre a mulher.
A violência física é uma das expressões extremas das contradições de gênero, que revela a
crueza e profundidade do problema.
Como vimos acima, é no espaço doméstico que ela é mais frequente e apresenta suas mais
variadas formas. Contrariando o senso comum, as pesquisas indicam que o lugar menos
seguro para a mulher é a sua própria casa. Segundo dados mundiais, o risco de uma
mulher ser agredida em casa, pelo marido, ex-marido ou atual companheiro, é nove vezes
maior do que o de sofrer alguma violência na rua.
A violência conjugal tem forte impacto sobre a saúde física e mental das mulheres. Os atos
ou ameaças de violência infundem medo e insegurança. As mulheres têm medo por causa
do poder dos homens, em particular dos maridos, e este próprio medo serve à justificativa do
poder.
Evidentemente, uma das violências praticadas contra a mulher e que vem com um alto
poder de destruição é a ―violência psicológica‖. Conceitualmente, a violência emocional é
toda ação ou omissão destinada a produzir dano psicológico ou sofrimento moral a outra
pessoa como sentimentos de ansiedade, insegurança, frustração, medo, humilhação e perda
da auto-estima e acontece quando:
d. A mulher é impedida de trabalhar, estudar, ter amizades ou sair; não recebe carinho;
é rejeitada pelo seu corpo; é ameaçada de espancamento.
Acontecimentos
Sem Fachadas
Alaíze chegou sozinha ao 2º andar do 99º DP de São Paulo, no bairro de Santo Amaro,
onde funciona a Delegacia da Mulher mais movimentada da capital. O marido com quem
está casada há vinte anos, fiscal da Secretaria da Fazenda, não suspeita que a mulher em
quem bate há pelo menos dez anos esteja ali, aguardando a vez, para denunciá-lo.
Naquela manhã de sexta feira, Alaíze trazia, na boca inchada, o carimbo da agressão mais
recente. Ela está com 43 anos, tem uma filha de 7, casa confortável e carro, frequenta clube
de classe média. Esta é a fachada de sua vida.
Só que naquela sala de espera não sobra lugar para fachadas. Quem chega até ali se
esgueira até os bancos de madeira em forma de L e fica quieto. Ninguém olha para os lados
nem puxa conversa. Não precisa. Num canto está a moreninha Cineide, com um imenso
curativo cobrindo o olho estourado por uma sequência de murros do ex-marido. É só o
pedaço mais visível do seu estado de decomposição interior.
A cabeça lateja, ela tenta disfarçar a tontura. Cineide acaba de ser informada de que para
registrar queixa ela precisa lembrar do nome completo dos pais do ex- marido agressor.
"Deus meu, me ajude. Como é que eu vou saber esses nomes numa hora dessas? Eu nem
os conheci, morreram cedo. Acho que era Ana e Albertino."
Depois vieram as bofetadas. Na hora, não dói, você não pensa em nada, só em ficar
quieta, em não reagir. Os hematomas, os zumbidos na cabeça, as feridas aparecem depois.
É ficar quieta e ganhar aquele murro, ou ele quebra a casa inteira. As agressões são sempre
à noite, e me convenci de que se eu não gritar minha filha não vai notar nada. Já não
vivemos maritalmente, mas o controle continua total.
É doentio. Fui aceitando porque não queria perder o que tenho, não queria piorar as
coisas ainda mais.
De uns tempos para cá, ando com mais medo. Avisei uma vizinha para pedir ajuda se algum
dia me ouvisse gritar. Também coloquei uma escada de pedreiro do lado de fora da janela
do meu quarto e tenho dormido com uma pochete na cintura. Mas isso é jeito de dormir? Na
pochete eu guardo os documentos da minha filha e os meus. Também escondo 50 reais
para poder pegar um táxi, numa emergência. Nem sei como vim até aqui — me sinto como
se eu estivesse engatinhando. Estou com medo de fazer a denúncia, mas não quero que
minha filha tenha medo de ser mulher quando crescer."
Alaíze sai da delegacia mais insegura do que entrou. Uma folha de papel que recebeu
da policial lhe queima as mãos: trata-se da intimação que deverá entregar ao marido, com
data marcada para seu comparecimento perante um juiz. Por que a intimação não é enviada
pelo Correio? Por que não é entregue por um policial? Por que tem de ser logo por ela, que
já gastou toda sua coragem indo até a delegacia? "Falta de meios", denuncia a própria
coordenadora das 124 Deams de São Paulo, Maria Inês Valente. Quem lida com violência
doméstica sabe que há agressores que obrigam as companheiras a literalmente engolir as
intimações. Alaíze também sabe. Por isso talvez não a entregue.
Última Parada
Em todo o Brasil existem apenas sete refúgios públicos e seguros para mulheres que
atingem o grau máximo do medo e correm perigo de vida em casa. Em São Paulo, Porto
Alegre, Campinas, Rio, Brasília, Fortaleza e Belo Horizonte. São espaços em que a
integridade física da mulher, e a de seus filhos menores, estará resguardada pelo poder
público por um máximo de noventa ou 120 dias, e onde ela tentará reestruturar-se
emocionalmente. Cavalo de batalha das organizações feministas, as Casas Abrigo
representam um grande avanço no envolvimento do Estado com as consequências da
violência doméstica. Apenas o Canadá tem instrumentos semelhantes.
Prolongamento da Avenida Três Corações nº 06 CEP: 67113-370 Coqueiro – Ananindeua – PA 83
Fones: (91) 98221-2793 - WhatsApp E-mail: institutoteologicoazevedo@gmail.com
A localização desses refúgios é mantida em sigilo absoluto, e as
mulheres para lá encaminhadas ficam proibidas de revelar onde estão até mesmo para seus
familiares mais chegados. O regimento é severo, pois as tentativas de rastreamento por
parte dos agressores mais violentos costumam ser doentias. Pouco tempo atrás, uma
refugiada em abrigo do Rio deixou vazar para a família em que bairro ela estava protegida.
Pouco depois, seu marido foi liberado do presídio de Campos e, com o auxílio da rede de
marginais da região, localizou o esconderijo.
Externamente, as Casas Abrigo não têm nada de singular, nenhuma placa, nenhuma
movimentação que possa chamar a atenção dos vizinhos. Um pouco como os "aparelhos"
que abrigavam os militantes de esquerda durante os anos da ditadura. Do lado de dentro a
história é outra.
A Casa Abrigo do Rio de Janeiro é uma das mais bem estruturadas. Tem psicóloga,
agente de saúde, educadoras sociais, professoras para as crianças de até 6 anos e
segurança. É provável que nenhuma das 71 mulheres e 133 crianças que ali aportaram
entre janeiro e abril deste ano tenha recebido tanta atenção em toda a sua vida. Ainda
assim, o rompimento da mulher agredida com seu mundo é duríssimo, e nem todas
aguentam.
Não sei mais quem sou. Mas sei que estou viva: Foi no dia 8 de março, Dia Internacional da
Mulher. Eu voltava com meu marido de um churrasquinho na Ilha do Governador. Dezoito
anos de casados, três filhos. Quieto e sem dizer palavra, ele trancou a porta e me
arrebentou toda. Quando meu filho mais velho conseguiu entrar, tinha sangue nas paredes e
pedaços dos meus dentes no chão. Não foi a primeira vez, foi a mais violenta. Nas 48 horas
seguintes, ele parecia um animal, me manteve presa em casa. Depois de alguns dias, fui à
Delegacia da Mulher e registrei a ocorrência. Também fui ao
Fórum para entrar na Defensoria com registro de agressão e lesão corporal, mas o
advogado me disse para aguentar 'só mais um pouquinho', para eu voltar em quinze dias.
Quinze dias? Esperar 'só um pouquinho'? Como é que alguém pode dizer um absurdo
desses? Entrei em pânico, peguei um ônibus e fui direto ao Conselho Estadual dos Direitos
da Mulher, Cedim, que me deu o endereço sigiloso dessa casa do subúrbio do Rio. Aceitei
me esconder porque meu marido poderia me matar se descobrisse que o denunciei, ou eu
poderia matá-lo, de medo. Foi como sair de uma vida inteira, não apenas de uma casa. Saí
fugida, apavorada de que ele chegasse enquanto eu pegava duas calcinhas, um jeans,
chinelo, escova e creme dental.
Prolongamento da Avenida Três Corações nº 06 CEP: 67113-370 Coqueiro – Ananindeua – PA 84
Fones: (91) 98221-2793 - WhatsApp E-mail: institutoteologicoazevedo@gmail.com
Consegui achar o Abrigo por milagre, no meio da noite. Vim sozinha. Não me senti no
direito de arrastar meus filhos menores, pois só eu sei por que estou aqui. Acho que fiz bem.
Aqui é duro. Quando acordo, percebo que não estou na minha cama, que este não é meu
travesseiro, que não sei onde estou. Sinto apenas que estou onde jamais deveria estar. É
uma dor muito grande. Eu tinha uma casa, uma família, e hoje divido o quarto com mulheres
feridas e desesperadas. Minha vizinha de beliche não está aguentando, todo dia ela diz que
vai sair daqui.
É fácil cair na depressão, ela vai te consumindo. Não gosto de ver novelas, como as
outras daqui — afinal, o clima da minha vida não está para novela, com gente se beijando e
eu nesta depressão. Dói mais ainda. Quero fazer coisas normais, coisas comuns, como ir a
um supermercado. Quero de volta essa vida que tem aí fora. Para mim, voltar à lucidez está
sendo difícil. Não sei mais quem sou. Mas sei que estou viva.
Capítulo IX
GRAÇA para um Relacionamento SEM GRAÇA
Durante muitos anos pairou em minha mente uma dúvida que me assombrava. Eu me
indagava se não faltava algum ponto vital no ensino bíblico a respeito do casamento. Já ouvi
muitas palestras, li muitos livros e artigos que falavam sobre os alicerces adequados para a
construção de um casamento sólido; ensinei em muitos seminários sobre liderança,
submissão, papel do marido e da esposa, como resolver conflitos, etc.
No entanto, para mim parecia que o elemento que seria a base para todos os outros
ainda estava faltando. Descobri que esse elemento é a graça. Casamento é a
união de dois indivíduos imperfeitos. Cada um traz para o relacionamento uma série de
hábitos, fracassos, preconceitos e idiossincrasias. Não importa a quantidade de boas
intenções, não importa a qualidade da paixão e do romantismo, o fato é que existem forças
que minam o casamento ameaçando enfraquecê-lo e até destruí-lo.
O compromisso diz: Eu ficarei com você até que a morte nos separe. A graça diz: Eu
o aceito e o tratarei com dignidade mesmo se você falhar comigo. Graça é a qualidade
espiritual que proporciona a base para todos os relacionamentos saudáveis.
A graça diz: Nunca te condenarei. Quando falamos através da graça, nos preocupamos em
edificar nosso cônjuge. Exaltamos seus pontos fortes. Nossas palavras são impregnadas de
paciência, perdão e compaixão. Comprometemo-nos a nunca rebaixar ou destruir nosso
marido ou esposa. Não usamos palavras duras de crítica ou que ridicularizam ou atacam.
A graça diz: No nosso casamento, você está livre de minhas regras, exigências e leis.
Existe certa manipulação entre cônjuges. Cada um tenta estabelecer o controle do
relacionamento aspirando egoisticamente seu próprio ganho. Às vezes a pessoa tenta
manipular a outra crendo realmente que sabe o que é melhor para ela. No entanto, pouco a
pouco isso torna a relação restrita e destrutiva.
A graça diz: Eu o aceito como alguém igual a mim. "Sois juntamente herdeiros da mesma
graça de vida". I Pe 3.7. Quando o Espírito da graça reina no casamento, estamos livres da
obsessão de "ser o senhor sobre o outro". Tornamo-nos cônjuges genuínos na nossa busca
de Deus pela vida. Não temos necessidade de hierarquias socialmente impostas. Ambos
seguros, vivendo sob a liderança do Senhor, não se sentindo ameaçado pelo outro.
A graça diz: Eu o convido a compartilhar comigo suas mais profundas feridas e medos,
tanto forem seus sonhos e desejos. Não tenha medo! Eu nunca ridicularizei o que está no
íntimo do seu coração".
- Graça diz: "Eu fico admirado como você consegue me amar, apesar de tudo".
- Graça é contar ao outro os seus pontos fortes e não superestimar seus pontos fracos
Capítulo X
O que não pode faltar numa Família
1. Amor
2. Perdão
3. Diálogo
4. Tolerância
5. Solidariedade
6. Cumplicidade
7. Respeito
8. Alegria
9. Bom Humor
12. Segurança
13. Carinho
14. harmonia
15. Equilíbrio
16. Justiça
17. Pureza
18. Sonhos
19. Projetos
20. Longaminidade
22. Luz
23. Verdade
28. Perseverança
30. Simplicidade
31. Paz
32. Oração
34. Ordem
35. Santidade
40. Jesus
QUESTIONARIO
Pr. José Antônio Corrêa Sanders, J.O. Liderança Luís Eduardo Machado Elizabeth Zekveld
Portela AD ―Autores Desconhecidos‖
Dusikek, N.G. Liderança cristã Enciclopédia Britannica, 1969, p. 298 Uziel Santana –
Advogado e Professor Psiquiatria. Barcelona: Toray, 1970, p.31 Lahaye, T. Temperamentos
transformados Revista Palavra Viva: O Lar Segundo Deus
Autor desconhecido. Extraído do livro Ela Precisa Ele Deseja - Willard F. Harley, Jr
Allport, Gordon W. Personalidade. São Paulo: Herder, 1969, p. 191. Horney, Karen. Novos
Rumos da Psicanálise. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1966, p. 169-189.
Spoerri, TH. Compendio de Livro do Ano Barsa. Anuário Ilustrado dos Principais
Acontecimentos de 1968. Rio de Janeiro/São Paulo:
O Decreto Lei 1051/69 art. 1º valoriza a validação dos estudos “aos portadores
de diplomas de cursos realizados em Seminários Maiores, Faculdades
Teológicas ou Instituições equivalentes de qualquer confissão religiosa. O
Decreto Lei nº 9394 de 20/12/96 art. 50 (LBD) diz: “As instituições de Educação
Superior, quando da ocorrência de vagas, abrirão matrículas nas disciplinas de
seus cursos a alunos não regulares que demonstrarem capacidade de cursá-las
com proveito, mediante processo prévio.