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INTRODUÇÃO
Atos de João faziam parte das obras usadas pelos maniqueus no fim do século IV. Há indícios de
terem sido compostos em Edessa, no final do século II d.C., em conjunto com Atos de Pedro, Paulo,
André e Tomé, por um autor de nome Leucius Charinus, que viveu na Síria e teria sido discípulo de
João. O Texto obedece às linhas mestras do Gnosticismo, nele encontramos uma passagem de rara
beleza, trata-se do Hino anterior à Paixão.
É interessante antes de ler esse texto que você pegue um exemplar da Bíblia cristã, em Mateus 26,
comece a lendo os versículos 26, 27,28,29, ao iniciar a leitura do versículo 30, você notará a falta de
referencias aos salmos cantados pelos apóstolos. Pois bem, Atos de João nos revela esta fabulosa
canção.
Este escrito, que você verá a seguir, foi duplamente condenado, tanto pelo papa Leão I(440-461 d.C.)
quanto pelo Concílio de Bispo de Nicéia (787 d.C.). Foi proibida sua reprodução e determinada sua
destruição pelo fogo.
A tradução do evangelho de João foi baseada na Evangiles Apocryphes, páginas 157 à 179 de
F.Amiort. E da obra de Mario Erbetta, in Gli Apocrifi del Nouvo Testamento.
EVANGELHO DE JOÃO
EVANGELHO CRISTÃO
(ver Bíblia; MATEUS, 26: versículos 26 a 29)
26 Enquanto comiam, tomou Jesus o pão e depois de pronunciar a benção, partiu-o e deu a Seus
discípulos, dizendo: 27 "Tomai e comei: Isto é o Meu corpo". Tomou em seguida um cálice em Suas
mãos, deu graças e o entregou dizendo: "Bebei dele todos. 28 Porque este é Meu sangue, sangue da
aliança, que vai ser derramado por muitos para a remissão dos pecados. 29 Eu vos digo: Não beberei
mais deste produto da videira até ao dia em que o hei-de beber de novo convosco no reino de Meu
pai.