Você está na página 1de 4

Resolução da Segunda lista de Fisica

Matematica II
Sergio Levy Nobre dos Santos
Matricula: 404978
October 18, 2019

1-)
a-)

Tendo que o erro médio quadratico é dado por:



Dn = −π
[f (x) − gn (x)]2 dx
A0 Pn
Onde gn = 2 + k=1 Ak cos(kx) + Bk sin(kx), substituindo temos:

|f (x) − gn (x)|2 = (f (x) − gn (x))(f (x) − gn (x)) = f 2 − 2gn f + gn2


Pn Pn
gn2 = ( A20 + k=1 Ak cos(kx) + Bk sin(kx))( A20 + k=1 Ak cos(kx) + Bk sin(kx))
A2 Pn
gn2 = 40 + A0 k=1 [Ak cos(kx) + Bk sin(kx)] + k,m [Ak Am cos(kx) cos(mx) +
P
Ak Bm cos(kx) sin(mx) + Bk Am cos(mx) sin(kx) + Bk Bm sin(kx) sin(mx)]

Logo:
Pn
|f (x) − gn (x)|2 = f (x)2 − A0 f (x) − k=1 [2f (x)Ak cos(kx) + 2f (x)Bk sin(kx)] +
2
A0 P n P
4 +A0 k=1 [Ak cos(kx)+Bk sin(kx)]+ k,m [Ak Am cos(kx) cos(mx)+Ak Bm cos(kx) sin(mx)+
Bk Am cos(mx) sin(kx) + Bk Bm sin(kx) sin(mx)]

Integrando de −π a π, temos que, com a ortogonalidade de senos e cossenos,


o ultimo somatorio é valido apenas para k = m e tambem temos a integral de
senos e cossenos que claramente é nulo no intervalo. Logo, simplificando:
Rπ A2 π Rπ Pn Rπ
Dn = [f (x)]2 dx+ 20 −A0 −π f (x) dx+ k=1 (πA2k −2Ak −π f (x) cos(kx) dx)+
−π
Pn 2

k=1 (πBk − 2Bk −π f (x) sin(kx) dx)

Minimizando Dn em relação a A0 , Ak e Bk , encontramos que:

1

A0 = π −π
f (x) dx

1
1

Ak = π −π
f (x) cos(kx) dx

1

Bk = π −π
f (x) sin(kx) dx

Logo:
Rπ Rπ Rπ Pn Rπ
Dn = −π [f (x)]2 dx+A0 [ 12 −π f (x) dx− −π f (x) dx]+ k=1 Ak [ −π f (x) cos(kx) dx−
Rπ Pn Rπ Rπ
2 −π f (x) cos(kx) dx] + k=1 Bk [ −π f (x) sin(kx) dx − 2 −π f (x) sin(kx) dx]
Rπ Rπ Pn Rπ Rπ
Dn = −π
[f (x)]2 dx− A20 −π
f (x) dx− k=1 [Ak −π
f (x) cos(kx) dx+Bk −π
f (x) sin(kx) dx]
Rπ A20 Pn
Dn = −π
[f (x)]2 dx − 2 π −π k=1 A2k + Bk2

Como Dn ≥ 0 temos a desigualdade de bessel:


Rπ A20 Pn
−π
[f (x)]2 dx ≥ 2 π +π k=1 A2k + Bk2

1
Rπ A20 Pn
π −π
[f (x)]2 dx ≥ 2 + k=1 A2k + Bk2 Desigualdade de bessel

b-)
Quando n tende ao ∞ temos queno que gn vira g∞ e consegue representar por
completo a função f . Logo pegando a equação do item a, temos

limn−→∞ Dn = 0
Rπ A20 P∞
0= −π
[f (x)]2 dx − 2 π −π k=1 A2k + Bk2

isso implica na equação de Parseval


Rπ A20 P∞
−π
[f (x)]2 dx = 2 π +π k=1 A2k + Bk2

1
Rπ A20 P∞
π −π
[f (x)]2 dx = 2 + k=1 A2k + Bk2 equação de Parseval

2-)
R∞
Tendo que a transformada de laplace é dado por F (s) = L[f (t)] = 0
e−st f (t) dt

Usando a desigualdade de Cauchy-Schwarz na integral temos:


RR RR
| 0
e−st f (t) dt| ≤ 0
e−st |f (t)| dt

Supondo que f é limitada e tem ordem exponencial s0 e tendo que |f (t)| ≤ M es0 t
onde M é o maximo da função, temos:

2
RR RR RR
| 0
e−st f (t) dt| ≤ 0
e−st |f (t)| dt = M 0
e−(s−s0 )t dt
RR
| 0
e−st f (t) dt| ≤ M
s−s0 (1 − e−(s−s0 )R )

Para R −→ ∞, temos:
R∞
| 0
e−st f (t) dt| ≤ M
s−s0

Temos que se f (x) é limitada, temos que aR integral irá convergir e para s = s0

tambem irá convergir pois resultará em | 0 e−st f (t) dt| ≤ ∞, oque ja indica
que a função é limitada.

3-)

Tendo que o teorema da convolução diz L[(f ∗ g)] = F (s)G(s) onde f ∗ g =


Rt
0
f (τ )g(t − τ ) dτ
RR Rt
L[(f ∗ g)] = limR−→∞ 0
e−st 0
f (τ )g(t − τ ) dτ dt

Fazendo u = t − τ , du = dt
R R−τ RR
L[(f ∗ g)] = limR−→∞ 0
e−su g(u) du 0
e−sτ f (τ ) dτ

Separamos a região de integração no plano u − τ em 3 regiões então temos


que:
RR RR RR R R−τ −su
L[(f ∗g)] = limR−→∞ [ 02 e−su g(u) du 02 e−sτ f (τ ) dτ + R e−sτ f (τ ) dτ 0 e g(u) du+
2
R R2 −sτ R R−τ −su
0
e f (τ ) dτ R e g(u) du]
2
RR R R−τ RR R R−τ
| R e−sτ f (τ ) dτ 0
e−su g(u) du| ≤ R e−sτ |f (τ )| dτ 0
e−su |g(u)| du
2 2
RR R R−τ RR R R−τ
| R e−sτ f (τ ) dτ 0
e−su g(u) du| ≤ Mf Mg R e−sτ dτ 0
e−su du
2 2
RR R R−τ Mf Mg RR
| R e−sτ f (τ ) dτ 0
e−su g(u) du| ≤ − s R e−sτ (e−s(R−τ ) − 1) dτ
2 2

Fazendo R para infinito, temos que:


RR R R−τ Mf Mg R∞
| R e−sτ f (τ ) dτ 0
e−su g(u) du| ≤ − s ∞
e−sτ (e−s(R−τ ) − 1) dτ = 0
2

Temos então que a integral é nula pelo de ter limites de integração iguais. Faze-
mos a mesma analise sobre a integral mais a direita e ela tambem é nula.

Logo:
R∞ R∞
L[(f ∗ g)] = 0
e−su g(u) du 0
e−sτ f (τ ) dτ

3
R∞ R∞
Naqual F (s) = 0 e−sτ f (τ ) dτ e G(s) = 0 e−su g(u) du que são a transfor-
mada de laplace de f e g, logo:

L[(f ∗ g)] = F (s)G(s)

4-)

1
R γ+i∞
Temos que a integral de mellin é dada por f (t) = 2πi γ−i∞
eξt F (ξ) dξ

Tomando a transformada de laplace de f (t).


R∞ R γ+i∞
L[f (t)] = 0
e−st 2πi
1
γ−i∞
eξt F (ξ) dξ dt
R∞ R γ+i∞
L[f (t)] = 1
2πi 0
e−st γ−i∞
eξt F (ξ) dξ dt

Organizando a integral, temos que:


R γ+i∞ R∞
L[f (t)] = 1
2πi γ−i∞
F (ξ) 0
e−(s−ξ)t dt dξ
R γ+i∞
L[f (t)] = 1
2πi γ−i∞
1
−F (ξ) s−ξ [e−(s−ξ)t ]|∞
0 dξ

1
R γ+i∞F (ξ)
L[f (t)] = 2πi γ−i∞ s−ξ

Tomando o plano complexo, usamos o resíduos para resolver a integral.Temos


que no interior do contorno temos s. Então, supondo que no interior do con-
torno tenha n polos si , temos que a integral em um contorno fechado é:
H Pn
Γ
G(z) dz = 2πi i Res(si )

Res(si ) = (si − z)G(si )

Temos:
R γ+i∞ F (ξ)
γ−i∞ s−ξ
dξ = 2πiRes(s) = 2πi(s − ξ) Fs−ξ
(s)
= 2πiF (s)

Logo

1
L[f (t)] = 2πi 2πiF (s) = F (s)

Então provamos que a integral de mellin satisfaz a transformada de laplace.

Você também pode gostar