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26 de abril de 2024
Solução. Sabemos que f (x) = |λ(x)|2 = ⟨λ(x), λ(x)⟩ é diferenciável em [a, b], pois λ o é,
e sua derivada é dada por f ′ (x) = 2⟨λ(x), λ′ (x)⟩.. Além do mais, f (a) = f (b). Portanto,
pelo Teorema de Rolle, existe t ∈ (a, b) tal que f ′ (t) = 0, o que implica ⟨λ(t), λ′ (t)⟩ = 0,
como desejávamos demonstrar.
Exercı́cio 2. Mostre que uma parábola f : R → R2 , f (t) = (t, at2 + bt + c), não possui
assı́ntota.
√ Por outro lado, determine a assı́ntota da hipérbole f : [a, +∞) → R2 , f (t) =
2
(t, t − a).
1
Por outro lado,
2
Exercı́cio 3. Sejam A, B ∈ Rn , A antissimétrica e B com traço nulo. Mostre que para
todo t ∈ R, etA é ortogonal e etB tem determinante 1.
2
Exercı́cio 4. Seja × o produto interno em R3 . Dados umR vetor v ∈ R3 e um caminho
R b b
integrável f : [a, b] → R3 , mostre que a (v × f (t))dt = v × a f (t)dt.
Solução. Faremos a conta. Se v = (v1 , v2 , v3 ) e f = (f1 , f2 , f3 ), então
v × f (t) = (v2 f3 (t) − v3 f2 (t), v3 f1 (t) − v1 f3 (t), v1 f2 (t) − v2 f1 (t)),
Rb Rb
e portanto (escrevendo a g para denotar a g(x)dx), temos que
Z b
(v × f (t))dt =
a
Z b Z b Z b
= (v2 f3 − v3 f2 ), (v3 f1 − v1 f3 ), (v1 f2 − v2 f1 )
a a a
Z b Z b Z b Z b Z b Z b
= v2 f3 − v3 f2 , v3 f1 − v1 f3 , v1 f2 − v2 f1
a a a a a a
Z b Z b Z b
= (v1 , v2 , v3 ) × f1 (t)dt, f2 (t)dt, f3 (t)dt
a a a
Z b
=v× f (t)dt,
a
como desejávamos.
Exercı́cio 5. Defina f : [0, 1] → R pondo f (0) = 0 e f (t) = t2 sen(1/t2 ). Mostre que f é
um caminho diferenciável porém não retificável.
Solução. O caminho f é contı́nuo. De fato, para todo t ̸= 0, f é composição de funções
contı́nuas, e portanto contı́nuo. para mostrar que f é contı́nuo no 0, observe que
lim f (t) = lim t2 sen(1/t2 ) = 0 = f (0),
t→0 t→0
uma vez que para todo t > 0, temos que sen(1/t2 ) é limitado, e t2 → 0.
O caminho f é diferenciável. Basta mostrar a diferenciabilidade para t = 0. Note que
f (t + 0) − f (0) t2 sen(1/t2 )
lim = lim = lim t sen(1/t2 ) = 0,
t→0 t t→0 t t→0