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Ora, a defesa da Reclamada não pode se limitar, como agora, infelizmente, será
feito, em impugnar o pedido, tomando por base uma presunção e uma ilação da parte ré. A
defesa não deve ser feita tendo por base suposições, ou conjecturas, mas deve ser baseada
em informações claras e precisas apresentadas na peça vestibular.
Destarte, sob os fundamentos supra indicados, requer que seja declarada inépcia da
petição inicial, com espeque no artigo 330, §1º, III, dó Código de Processo Civil, eis que
dos fatos narrados não é possível decorrer a conclusão lógica vindicada e, por
consequência, seja, no tocante a este capítulo, extinta a reclamação o artigo 485, I, do
Código Processo Civil.
caracterizada violação direta ao ato jurídico perfeito, objeto de proteção constitucional, vide,
nesse ponto, a previsão
Constatado inexistir questões de ordem público cognoscíveis de plano por este Douto
Magistrado, assim como não há provas do que é alegado pelo Excipiente, embargante, e
tampouco se encontra caracterizada razões jurídicas e legais para infirmar a liquidez, certeza e
exigibilidade do crédito executado, fundado em título absolutamente legal e juridicamente
perfeito e exigível, não há como se admitir o processamento e procedência do incidente de pré-
executividade, impondo-se que seja rejeitado em todos os seus termos, prosseguindo-se com a
execução em suas ulteriores fases até a plena satisfação do crédito executado.
executado, não obteve êxito em desconstituir o direito em que o Excepto, executado, funda
sua pretensão, sequer, o incidente processual fez prova capaz de impedir, modificar ou
extinguir o direito reivindicado nesta ação executiva.
De outro modo, o artigo 3º, da Lei de Execuções Fiscais – 6.830/80, dispõe que a
dívida ativa regularmente inscrita, como ocorre no caso desta execução, goza da presunção de
certeza e liquidez, enquanto o parágrafo único do referido dispositivo legal ressalva a
possibilidade de ilidir tal presunção tão somente mediante prova inequívoca, atribuindo o
encargo ao devedor/executado ou terceiro, a quem aproveite, o que não ocorreu no caso sub
examine.
Em sendo assim, sob todos os ângulos que se analise o caso sub examine, enquanto os
argumentos declinados nesta impugnação se apresentam revestidos de suporte fático, jurídico e
legal, a pretensão do Excipiente, executado, não só subverte princípios jurídicos, como afronta
a atual legislação de regência, consequentemente, impondo a improcedência dos pedidos
reivindicados na Exceção de Pré-Executividade.
Indiscutível, por conseguinte, que inexiste suporte fático, jurídico e legal capaz de
macular a presente execução, que se encontra precisamente atendendo as regras da legislação
de regência, instruída por Certidão de Dívida Ativa jurídica e formalmente perfeita,
incontroversamente revestida dos pressupostos de exequibilidade, razão pela qual o crédito
exequendo também se apresenta líquido, certo e exigível, enquanto os cálculos judiciais de
atualização da dívida executada se revelam plenamente observando o ordenamento jurídico e
as normas legais de regência, ressalvando, tão somente, que devem incidir sobre o débito
exequendo os honorários advocatícios, circunstâncias, portanto, que impõe a rejeição da
Exceção de Pré-Executividade apresentada.
Termos em que,
pede deferimento.
Recife, 27 de dezembro de 2019.
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BERGSON JOSÉ NOGUEIRA DO NASCIMENTO FILIPE SPENSER DOWSLEY
Procurador Autárquico. OAB-PE 20.645 Advogado do CRF-PE. OAB/PE 34555